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metodologia e experiências de formação–intervenção–avaliação
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Educação Profissional em Saúde:
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Kleyde Ventura de Souza Serafim Barbosa Santos Filho
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1a edição – 2020 Porto Alegre – RS
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Os autores e a editora se empenharam para dar os devidos créditos e citar adequadamente a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material u lizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores, caso, involuntária e inadver damente, a iden ficação de algum deles tenha sido omi da. Todas as fotos que ilustram o livro foram autorizadas para publicação e uso cien fico pelos pacientes e/ou familiares na forma de consen mento livre e informado, seguindo as normas preconizadas pela Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde.
Diagramação e capa: Formato Artes Gráficas
Revisão de Português: Annelise Silva da Rocha - annelisesr@gmail.com
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Imagem da capa : Raphaela Fernandes Corsi - karm4leao@gmail.com 1ª Edição – 2020 Todos os direitos de reprodução reservados para
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Endereço para correspondência: Av do Forte, 1573 Caixa Postal 21603 Vila Ipiranga – Porto Alegre /RS CEP: 91.360-970 – Tel: 51.98604.3597 moriaeditora@gmail.com www.moriaeditora.com.br
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É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (mecânico, eletrônico, fotocópia, gravação, distribuição pela internet ou outros), sem permissão, por escrito, da MORIÁ EDITORA LTDA.
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Dados Internacionais para Catalogação na Publicação CIP E24
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Educação profissional em saúde: metodologia e experiências de formação-intervenção-avaliação / organizadores: Kleyde Ventura de Souza, Serafim Barbosa Santos Filho. - Porto Alegre: Moriá, 2020. xiii, 375 p.: il Inclui bibliografia ISBN: 978-85-99238-49-3
Catalogação na fonte: Rubens da Costa Silva Filho – CRB10/1761
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NLM WY157
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1. Enfermagem obstétrica. 2. Capacitação profissional. 3. Modelos de assistência à saúde. 4. Parto humanizado. I. Souza, Kleyde Ventura de. III. Santos Filho, Serafim Barbosa.
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Sumário
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al Apresentação .................................................................................... 17
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Prefácio ............................................................................................. 21
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PARTE 1 Situando o referencial metodológico e os processos formativos em foco Metodologia para arƟcular processos de formação-intervenção-avaliação em saúde ............................... 33
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Serafim Barbosa Santos Filho
Cursos de qualificação profissional no desafio da formação-intervenção: foco na enfermagem obstétrica ........... 67
PARTE 2 Cartografando um curso em seu movimento
Serafim Barbosa Santos Filho, Kleyde Ventura de Souza, Stella Malta
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Acompanhamento avaliaƟvo de um movimento de formação-intervenção: método e efeitos transversais de um curso no desafio de mudança de modelo de atenção ao parto ........................................................................ 83
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Kleyde Ventura de Souza e Serafim Barbosa Santos Filho
xvi Sumário
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PARTE 3 Destacando dispositivos e instrumentos tranversais Tutoria como disposiƟvo de formaçãointervenção-avaliação ................................................................ 171
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Serafim Barbosa Santos Filho, Kleyde Ventura de Souza, Anézia Moreira Faria Madeira, Bruna Figueiredo Manzo, Clara de Jesus Marques Andrade, Elysângela DiƩz Duarte, Ieda Maria Andrade Paulo, Laise Conceição Caetano e Sibyllle EmilieVogt
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Análise coleƟva do trabalho como disposiƟvo de formação para o trabalho em equipe ................................... 199 Serafim Barbosa Santos Filho
Construção coleƟva de instrumento avaliaƟvo como disposiƟvo de formação-intervenção .............................. 231
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Fernanda Penido Matozinhos, Bruna Figueiredo de Manzo, Elysângela DiƩz Duarte, Kleyde Ventura de Souza e Serafim Barbosa Santos Filho
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PARTE 4 Desafios nos horizontes formativos da residência em enfermagem obstétrica
Torcata Amorim, Eunice Francisca MarƟns e Mariana Santos Felisbino-Mendes
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Residência em enfermagem obstétrica na UFMG: histórico e desafios para ampliação na óƟca da formação-intervenção ................................................................ 253
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PARTE 5 Um hospital em seu desafio formativo-interventivo
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Ana Paula L. G. Vallerini, Carla Guanabens, Danúbia Mariane Barbosa Jardim, Edson Borges, Erika da Silva DiƩz, Joyce Maíra Bernardes Ângelo, Lélia Maria Madeira, Solange Clessêncio Ferreira Diniz, Vera CrisƟna Augusta Marques Bonazzi e Serafim Barbosa Santos Filho
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O Hospital Sofia Feldman como campo de atenção e ensino: experiências alinhadas à perspecƟva da formação-intervenção...... 273
Sumário xvii
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Desenho de avaliação-intervenção em um projeto de qualificação da formação, gestão e atenção ao parto e nascimento..................................................................... 295 Serafim Barbosa Santos Filho
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PARTE 6 Por uma rede de qualificação de serviços na ótica da avaliação-formação-intervenção
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PARTE 7 Projetos de intervenção nos cursos: dando visibilidade às mobilizações nos serviços
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Projetos de intervenção nos cursos de especialização: aprendizagens e potência de mobilizações nos serviços .......... 329 Serafim Barbosa Santos Filho, Kleyde Ventura de Souza, Luiz Paulo Souza e Souza, Juliana Barony
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ANEXO
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Estrutura dos instrumentos de diagnósƟcos situacionais e planos de ação-intervenção ...................................... 359 Serafim Barbosa Santos Filho e Kleyde Ventura de Souza
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Apresentação
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Este livro trata da formação-intervenção no campo obstetriconeonatal, transitando na esfera mais ampla do cuidado ao parto e nascimento. Assim, a Enfermagem está aí compreendida, não para se reproduzir na lógica de um saber profissional reduzido, mas para se produzir numa lógica ampliada de trabalho em equipe. Neste caso, põe-se em relevo o quão desafiadora é a perspecva de uma formação comprome da com a qualificação técnica e também ampliada para a atuação mul profissional no cuidado ao parto e nascimento. Para essa discussão ampliada parte-se dos referenciais com os quais os autores estão envolvidos. Por um lado, o campo da Saúde da Mulher, com foco no cuidado ao parto e nascimento; por outro, o da Saúde Cole va e Humanização em Saúde, servindo de fonte metodológica para tratar da formação, compreendida como indissociável dos modos de cuidado e de organização/gestão dos serviços. Assim se faz convergir o principal vetor de interesse: a formação para mudança de modelo de atenção ao parto e nascimento. Alinhando-se na Humanização, em nosso horizonte de estudos e de apoio aos serviços de saúde lidamos com o trabalho como categoria central, agregando conceitos que confluem para nele imprimir um olhar analíƟco-avaliaƟvo. Nesse contexto, aborda-se a formação profissional perspec vada para (trans)formar as realidades de trabalho.
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16 Kleyde Ventura de Souza e Serafim Barbosa Santos Filho (Orgs.)
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Essa é a base da produção registrada neste livro, trazendo experimentações entendidas como potentes para contribuir com a desejada mudança de modelo. Tais experiências compõem processos de avaliação-formação-intervenção, ar culando ins tuições de ensino, serviços de saúde e vários outros setores/instâncias afins ao tema, lembrando que se desdobraram em ampla parceria, tendo o Ministério da Saúde como seu promotor e a Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na coordenação execu va. O material abrange vários âmbitos de experiências, passando pela abordagem metodológica que se transversaliza em todo o livro e pela demarcação do seu objeto essencial (parte 1); processo avalia vo acompanhando o desenvolvimento de um curso mul cêntrico envolvendo 20 ins tuições federais de ensino superior em todo o país (parte 2); destaque de estratégias e instrumentos transversais funcionando como disposi vos de avaliação-formação-intervenção (parte 3); histórico de um programa de residência e seus desafios atuais (parte 4); experiências forma vas de um hospital de referência na atenção ao parto e nascimento (parte 5); desenho de avaliação-formação-intervenção para fortalecimento de uma rede estratégica de hospitais (parte 6); concluindo com a apresentação de projetos ilustra vos de intervenções conectando cursos e serviços de saúde (parte 7). A dimensão avalia va comparece em toda a produção, aqui reafirmando o trabalho (em saúde) como foco central, em torno do qual realizamos ou anunciamos avaliações situacionais potencializadas com elementos da análise ins tucional. Tomar o trabalho em foco significa valorizar o espaço dos serviços como terreno privilegiado para a produção de transformações nos modos de cuidar e de formar. Significa trazer o trabalho ao centro do processo forma vo e os serviços como espaços para discu r as relações de produção e vínculos subje vos que se estabelecem com o trabalho e os fatores que interferem nas prá cas, analisando-se o que faz diminuir/aumentar o poder de agir dos cole vos. Significa colocar o trabalho em análise, como estratégia forma va emancipatória e que não sirva à reprodução de prá cas tradicionais fragmen-
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Educação Profissional em Saúde 17
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tadas e ver calizadas de saber-poder. Em termos específicos, vamos es mulando interrogações: como contar com enfermeiros potentes como especialistas, mas também apropriados de referenciais e ferramentas ampliados que ajudem a tensionar o mundo da organização do trabalho? Que ajudem a produzir as transformações das prá cas e dos serviços nos seus modos de funcionar? Do que precisa um enfermeiro para ampliar sua capacidade de análise no trabalho e aumentar sua potência de nele intervir? Em toda a produção deixamos demarcada a contribuição para o SUS se ins tuir efe vamente como ordenador da formação profissional, desafio que passa por inovações metodológicas nas abordagens forma vas e estratégias de integração ensino-serviço. Do ponto de vista ins tucional, a Humanização foi proposta como uma polí ca transversal no SUS, com a perspec va de se espalhar nas demais polí cas do Sistema, indicando caminhos metodológicos para interferência nas prá cas de atenção, gestão e formação na saúde. A área de Saúde da Mulher foi uma das polí cas que incorporou com bastante ênfase seus princípios e diretrizes, tomando-os como eixos norteadores de seus programas, entre eles a Rede Cegonha, que incluiu a promoção de projetos de qualificação profissional em seu espectro de ações. Não obstante o produ vo histórico dessa aproximação, fazemos insistente referência à Humanização em todo este livro, primeiro porque ele se situa na tradição de desdobramentos das produções da Humanização. Mas, principalmente, para provocar a ampliação de seu uso é co-esté co-polí co no campo da Enfermagem e na atenção ao parto e nascimento. Nesse campo de cuidado, não se pode restringir a humanização ao foco de boas prá cas assistenciais, mas tomá-la na concepção de polí ca, chamando-a a operar transformações na organização e gestão dos serviços – transformar os modos de cuidar, de gerir e de formar. Por isso, formação-intervenção acompanhada de olhar avaliaƟvo que a ques one e a sustente nesses rumos.
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Os autores
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PARTE 1
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Situando o referencial metodolรณgico e os processos formativos em foco
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Metodologia para articular processos de formação-intervençãoavaliação em saúde
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1 Serafim Barbosa Santos Filho
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al CONTEXTO
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No campo da educação a perspec va freireana sempre estará presente entre os referenciais que valorizam sua dimensão polí ca e concebendo a prá ca pedagógica associada à transformação da realidade. Nessa mesma direção a Polí ca Nacional de Humanização da Atenção e Gestão em Saúde (PNH) agregou uma concepção de formação-intervenção em seu marco teórico-polí co, pondo-a nos desafios de qualificação do SUS (Brasil, 2008, 2010). A principal finalidade é a de ampliação da rede de sujeitos com maior capacidade de intervir nos modos de gerir e de cuidar em saúde. Esse referencial traz o trabalho – a realidade dos serviços e vínculos que os profissionais estabelecem com ele – como elemento essencialmente cons tuinte do processo forma vo. Destaca-se, assim, que a ação de formação deve ser entendida como disposi vo de problema zação do trabalho, que o processo pedagógico deve ser atravessado pelo coƟdiano dos serviços, em seus modos de fazer a atenção e a gestão, valorizando o saber da experiência que se constrói com os processos e prá cas. O horizonte da (trans)formação comparece com força no entendimento de que a formação se dá como
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Cursos de qualificação profissional no desafio da formação-intervenção: foco na enfermagem obstétrica
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CONTEXTO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
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No Brasil a mudança de modelo de atenção obstétrica, no cenário das políƟcas públicas de saúde, tem se manƟdo no centro do debate entre pesquisadores, enƟdades de classe, associações profissionais, gestores de serviços, trabalhadores, movimentos sociais e mulheres em geral. As atuais taxas de mortalidade materna e perinatal, a elevada proporção de cirurgia cesariana e o uso acríƟco e abusivo de procedimentos reconhecidos como desnecessários e/ou prejudiciais na assistência ao parto e nascimento são indicadores que ilustram o atual modelo de atenção, posto em debate na perspecƟva de revisão das práƟcas que se mostram inadequadas e como um desafio alinhado ao fenômeno da desmedicalização do parto. Na abordagem dessa situação estudiosos apontam para a prevenção quaternária em obstetrícia, que envolve um conjunto de aƟvidades voltadas à idenƟficação de pessoas em risco de medicalização – como é o caso das mulheres na saúde reproduƟva – e à minimização de iatrogenias pela redução de procedimentos desnecessá-
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PARTE 3
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Destacando dispositivos e instrumentos transversais
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Tutoria como dispositivo de formação-intervenção-avaliação Serafim Barbosa Santos Filho, Kleyde Ventura de Souza, Anézia Moreira Faria Madeira, Bruna Figueiredo Manzo, Clara de Jesus Marques Andrade, Elysângela Dittz Duarte, Ieda Maria Andrade Paulo, Laise Conceição Caetano e Sibyllle Emilie Vogt
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A TUTORIA NO ARRANJO DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
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A previsão de uma equipe de tutoria no arranjo do curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica (CEEO) foi desde o início um recurso estratégico para viabilização dos cursos nos territórios e em caráter mulƟcêntrico. Isso foi um próprio pré-requisito para a garanƟa dos cursos e algo que acompanhou não somente o curso na edição aqui analisada, mas também a edição anterior. A tutoria esteve então na cobertura de um extenso programa formaƟvo envolvendo 20 insƟtuições federais de ensino superior (IES) espalhadas em todas as regiões do país. Em suas múlƟplas funções, esƟveram em diálogo direto com mais de 200 representantes dessas insƟtuições, em contatos com várias enƟdades e setores afins, como conselhos/associações de classe, sindicatos, organizações sociais, secretarias de saúde e cerca de 300 serviços/hospitais, além de momentos com os mais de 500 trabalhadores-alunos (contando-se as duas edições do curso).
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Construção coletiva de instrumento avaliativo como dispositivo de formação-intervenção
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3 Fernanda Penido Matozinhos, Bruna Figueiredo de Manzo, Elysângela Dittz Duarte, Kleyde Ventura de Souza e Serafim Barbosa Santos Filho
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al CONTEXTO
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Processos avalia vos de referenciais qualita vos, par cipa vos e desenvolvidos em caráter de pesquisa-intervenção contribuem para a transformação das realidades inves gadas, sendo este o principal obje vo a ser valorizado em avaliações no campo da saúde e da educação. Esses referenciais foram ar culados ao marco teórico-polí co da Humanização em Saúde, compondo-se desenhos avalia vos úteis à avaliação de processos de formação-intervenção (Santos-Filho, 2010, 2014). Tais processos são enfa zados na Polí ca Nacional de Humanização da atenção e Gestão no SUS/PNH (Brasil, 2010) como inicia vas forma vas com o desafio de superar os modelos tradicionais de cursos que distanciam a abordagem de conteúdos tecnoprá cos da esfera concreta do trabalho e dos espaços/ serviços onde se opera a produção do cuidado. Nesses horizontes, foi realizado o Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica (CEEO), que compõe o cenário original desta avaliação, fazendo-se convergir o desafio de (i) inovar na estruturação polí co-pedagógica de tal Curso, nos moldes de formação-in-
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