Resumos apresentados ao 2º Encontro Científico de Enfermagem do Hospital Geral da UCS

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Ano 12. Número 34.1.

Resumos apresentados ao

do Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul

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EXPEDIENTE

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Editora: Annelise Silva da Rocha Editora Científica: Regina Medeiros Coordenador Editorial: Gilberto Dias de Azevedo gilbertolivros@gmail.com Revisão de Português: Annelise Silva da Rocha annelisesr@gmail.com Arte/Produção: Laura Cardillo Silva laura.cardillo.s@gmail.com

Vendas:

moriaeditora@gmail.com (51) 98604.3597 Circulação: em todo território nacional. Data da Impressão: maio/2022.

Correspondência: Moriá Editora Ltda. Av do Forte, 1573 – Caixa Postal 21603 Vila Ipiranga – Porto Alegre/RS Contato: (51) 98604-3597 E-mail: revistasulbrasileira@gmail.com Revista Sul-Brasileira de Enfermagem reservase todos os direitos, inclusive os de tradução, em todos os países signatários da Convenção PanAmericana e da Convenção Internacional sobre Direitos Autorais. Os trabalhos publicados terão seus direitos autorais resguardados pela Moriá Editora que, em qualquer situação, agirá como detentora dos mesmos. Revista Sul – Brasileira de Enfermagem é um periódico científico, cultural e profissional bimestralmente lido por 5.000 profissionais de enfermagem. Publica trabalhos originais das diferentes áreas da Enfermagem, Saúde e áreas afins, como resultados de pesquisas, artigos de reflexão, relato de experiências e discussão de temas atuais, não aceita matéria paga em seu espaço editorial.

ISSN 2236-0417 Ficha catalográfica R 454 Revista Sul-Brasileira de Enfermagem. – Vol. 1, n 1 (março/abril, 2011). Porto Alegre: Moriá Editora Ltda., 2011. -V. Bimestral ISSN 2236-0417 1. Enfermagem-Periódicos NLM WY 1

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CONSELHO CIENTÍFICO

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Presidente do Conselho Científico: Profa Dra Regina Helena Medeiros UCS - Universidade de Caxias do Sul Profa Dra Adriana Aparecida Paz UFCSPA – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre/RS Profª Dra Adriana Romão FAG – Faculdade Assis Gurgacz Cascavel/PR Profa Dra Ana Elizabeth Figueiredo PUC/RS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/RS Profa Dra Cláudia Zamberlan Unifra – Centro Universitário Franciscano/RS Profa Dra Daniela Savi Geremia UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul/Chapecó Profa Dra Dulcinéia Ghizoni Schneider UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina/SC Profa Dra Edaiane Joana Lima Barros FURG – Fundação Universidade Federal de Rio Grande/RS Prof. Dr. Edison Luiz Devos Barlem FURG – Fundação Universidade Federal de Rio Grande/RS Profª Dra Eniva Miladi Fernandes Stumm Unijuí – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/RS Profa Dra Erica Rosalba Mallmann Duarte UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/RS

Profa Dra Hilda Maria Barbosa de Freitas HUSM – Hospital Universitário de Santa Maria /RS

Profa Dra Nara Marilene Oliveira Girardon Perlini UFSM – Universidade Federal de Santa Maria/RS

Profa Dra Iride Cristofoli Caberlon Ulbra – Universidade Luterana do Brasil – Gravataí/RS

Profa Dra Nilva Lúcia Rech Stedile UCS – Universidade de Caxias do Sul/ RS

Profa Dra Juliana Vieira De Araújo Sandri Univali – Universidade do Vale do Itajaí/SC

Profa Dra Regina Gema Santini Costenaro Unifra – Centro Universitário Franciscano/RS

Profa MS Lisnéia Fabiani Bock IPA – Rede Metodista de Educação do Sul/RS

Profa Dra Rita Catalina Aquino Caregnato UFCSPA – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre/ RS

Profa MS Lucila Corsino de Paiva Faculdade Maurício de Nassau Natal/RN Profa Dra Luzia Fernandes Millão UFCSPA – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre/ RS Dra Magada Tessmann Unesc – Universidade do Extremo Sul Catarinense/SC Profa Dra Maira Buss Thofehrn UFPel – Universidade Federal de Pelotas /RS Prof. Dr. Marcio Neres dos Santos Grupo Hospitalar Conceição. PUC/RS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/RS Profa Dra Maria Ribeiro Lacerda Universidade Federal do Paraná/PR

Prof Drª Fernanda Sant’ Ana Tristão UFPel – Universidade Federal de Pelotas /RS

Profa Dra Maria da Graça de Oliveira Crossetti UFRGS – Universidade Federal do RS

Dr. Fernando Riegel Hospital de ClÌnicas de Porto Alegre (HCPA)/RS.

Profa Dra Maria Ligia dos Reis Bellaguarda UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina/SC

Profa Dra Giovana Calcagno Gomes FURG – Fundação Universidade Federal de Rio Grande/RS Profa MS Graziella Gasparotto Baiocco Grupo Hospitalar Conceição, MS/RS

Profa Dra Maritê Inez Argenta Faculdade Estácio de Sá/SC

Profa Dra Roseana Maria Medeiros URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões-Campus Erechim/RS Profa Dra Sandra Maria Cezar Leal Unisinos – Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS Profa MS, Estomaterapeuta Silvana Janning Prazeres Unisinos – Universidade do vale do Rio dos Sinos/RS Dra Solange Machado Profa Guimarães Ulbra – Universidade Luterana do Brasil/RS Profa Dra Sonara Lucia Estima Unilasalle – Centro Universitário La Salle/RS Profa Dra Suzane Beatriz Frantz Krug UNISC / Universidade de Santa Cruz do Sul/RS Profa MS Terezinha Valduga Cardoso IAHCS Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde/RS Prof. Dr. Wilian Wegner UFRGS – Universidade Federal do RS

Profa Dra Marlene Gomes Terra UFSM – Universidade Federal de Santa Maria/RS

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SUMÁRIO

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AUDITORIA HOSPITALAR: FATORES ASSOCIADOS À FALTA DE REGISTROS EM PRONTUÁRIOS Volnei Cousseau – Jociele da Silva – Regina Helena Medeiro – Gláucia Zuleide Stumm – Jonas Michel Wolf – Vagner Reinaldo Zingalli Bueno

ENFERMAGEM NA PREOCUPAÇÃO DO CONTROLE DE DANOS EM PRIMEIROS SOCORROS: PARTICIPAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO EM AÇÃO SOCIAL EM CRIÚVA (RS) – RELATO DE EXPERIÊNCIA Thais Fernanda Escher – Paola Bizotto Barp – Nanci da Silva Teixeira Junqueira – Jennifer Stecanella

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INDICADORES DE MORBIDADE COMO FERRAMENTA DO AUDITOR EM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE Jaqueline Wolkmer – Vagner Reinaldo Zingalli Bueno – Gláuci Zuleide Stumm – Fernando da Silva Oliveira – Jonas Michel Wolf – Regina Helena Medeiros

IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO SUPORTE DE PACIENTES CRÍTICOS COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA EM PRONTO-SOCORRO Thais Fernanda Escher – Angela Maria da Silva – Nanci da Silva Teixeira Junqueira – Stefani Pertuzatti Varela – Suzana Boeira

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PROPOSTA INOVADORA DE TERAPIA INTEGRATIVA APLICADA EM UM CASO DE FERIDA COMPLEXA PÓS-OPERATÓRIA DE LONGA EVOLUÇÃO

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QUEIMADURA EM UNIDADE BÁSICA DA SERRA GAÚCHA TRATADAS COM OXYFLOWER: ESTUDO DE CASO

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Mariza Rios – Rosangela Arnt

Regina Helena Medeira – Cristina de Cássia Moura

A TRAJETÓRIA DE IMPLANTAÇÃO DA TERAPIA REIKI PARA FUNCIONÁRIOS DE UM HOSPITAL ESCOLA

Aline Souza – Richard Aljeandro Borges – Daiane Stoffels – Adão Revair Sá de Brito – Raquel Piardi Sturmer – Luciana de Camargo – Paula Pagliarini – Regina H. Medeiros

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE: A SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO EM AMBIENTES ESCOLARES

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PAPEL EDUCATIVO DO ENFERMEIRO NO MANEJO CORRETO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E RISCOS ASSOCIADOS

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CARTILHA EDUCATIVA ILUSTRADA: ORIENTAÇÕES PARA ACOMPANHANTES DE CRIANÇAS SUBMETIDAS A INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS

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Adriano Fontoura Garcia – Graciele Torezan – Vânia Celina Dezotti Micheletti

Fernanda Meire Cioato – Djeniffer Regina Menti – Taís Furlanetto Bortolini – Nilva Lúcia Rech Stedile

Adriano Fontoura Garcia – Graciele Torezan – Vânia Celina Dezoti Michetti

SAÚDE AMBIENTAL, PAPEL DO ENFERMEIRO NO MANEJO DE RESÍDUOS PERIGOSOS Fernanda Meire Cioato – Taís Furlanetto Bortolini – Djeniffer Regina Menti – Nilva Lúcia Rech Stedile

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SUMÁRIO 20

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USO DE FATOR DE CRESCIMENTO EM LESÃO DE ROSTO E COURO CABELUDO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO NO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL: RELATO DE CASO Adão Revair Sá Brito – Aline Compagnollo – Gerusa Pilates – Regina H. Medeiros

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PROCESSO DE ENFERMAGEM À PACIENTE EM RISCO DE SANGRAMENTO RELACIONADO A DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL: ESTUDO DE CASO Roberta Figueiró Duarte – Thaís Regina Grandi – Nanci da Silva Teixeira Junqueira – Regina H. Medeiros

FATORES ASSOCIADOS AOS REGISTROS DE ENFERMAGEM NAS AUDITORIAS DE CONTAS HOSPITALARES Gregoletto Adriane – Josiele da Silva – Regina Helena Medeiros – Gláucia Zuleide Stumm – Jonas Michel Wolf – Vagner Reinaldo Zingalli

PORTAL EDUCATIVO DE APOIO AO CUIDADO A PESSOAS COM ESTOMIA Rudnei Prusch da Silva – Sandra Maria Cezar Leal – Karin Viegas

A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO E DA ESCUTA QUALIFICADA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA ADULTO E PEDIÁTRICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Caroline Silvestro

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM PRONTO-SOCORRO VERSUS RELAÇÃO DE CUSTOS Laci Fátima Pedrotti – Jonas Michel Wolf – Regina Helena Medeiros – Gláucia Zuleide Stumm – Fernando da Silva Oliveira – Vagner Reinaldo Zingalli Bueno

ATUAÇÃO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DE FASCEÍTE NECROTIZANTE Rejane Maria Balzan Pilatti – Cleusa Ramon

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO LONGE DOS CENTROS DE HEMODINÂMICA, PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA PÓS-TRATAMENTO COM FIBRINOLITICOS E FATORES RELACIONADOS Eduardo Moreira – María de Arteaga – Sandra Torres Negreira – Dr. Henry Albornoz – Dr. Gastón Burghi

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FATORES ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE ÚLCERAS POR PRESSÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE PREVENÇÃO E CUIDADO SISTEMÁTICO DA PELE Sandra Torres Negreira – Maria de Arteaga – Nury Pintos – Francisco Leites – Eduardo Moreira

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APLICAÇÃO DE REIKI EM USUÁRIOS DE UMA UBS, ENQUANTO AGUARDAM ATENDIMENTO PARA CONSULTA Ricardo Dal Pozzo

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DE MORTALIDADE RELACIONADO A DOR TORÁCICA EM UM HOSPITAL ESCOLA DA SERRA GAÚCHA Richard Alejandro Borges – Vagner Reinaldo Zingalli Bueno Pereira – Roberta Santos – Claudete Pereira Leite – Regina Helena Medeiros

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AUDITORIA HOSPITALAR: FATORES ASSOCIADOS À FALTA DE REGISTROS EM PRONTUÁRIOS Volnei Cousseau11 Jociele da Silva 2 Regina Helena Medeiro3 Gláucia Zuleide Stumm 4 Fernando da Silva Oliveira 5 Jonas Michel Wolf 6 Vagner Reinaldo Zingalli Bueno7

RESUMO A auditoria é uma ferramenta importante para subsidiar o planejamento das ações de saúde, sua execução, gerenciamento e avaliação qualitativa dos resultados. Busca ativamente a qualidade da assistência e o teor dos registros informados nos prontuários, tendo em vista a redução de custos, agregando os valores financeiros aos valores qualitativos de indicadores administrativos e assistenciais. Objetivo: identificar os tipos de registros que faltam nos prontuários de internação clínica de um hospital da Região Nordeste do Rio Grande do Sul em novembro de 2018 e relacionar com a atuação da auditoria retrospectiva do mês anterior (outubro de 2018). Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, com base na análise de 110 prontuários, a partir de um questionário semiestruturado, contendo perguntas relacionadas a registros em prontuários realizados pela enfermagem. Foi assinado um Termo de Confidencialidade e aprovado na instituição o estudo. Os dados coletados foram

analisados no Software de análise estatística (SPSS) e coletados no serviço de auditória do hospital em dezembro de 2018. O referido setor possui 98% de ocupação mensal dos leitos, realiza auditoria de enfermagem mensal pelo serviço de auditória e o processo de enfermagem é institucionalizado. A falta de prescrição de enfermagem ocorreu em 26 pacientes (p=0,712). As prescrições com checagem incorretas e com falta de registros foram 24 versus 26 (p=0,171). Os fatores associados à falta de registros foram anotações ilegíveis. Em relação aos dias da semana que aconteceram os erros, foi a quarta-feira (p=<0,001, OR: 2,89), com exceção do domingo, que não foi associado à falta de registro de enfermagem. Nas quartas-feiras normalmente acentua-se um grande número de internações eletivas dos ambulatórios. A redução dos erros de checagem no prontuário deve ser diária e o enfermeiro deverá criar estratégias de controle dos mesmos junto a sua equipe. A checagem idealmente deverá ser realizada pelo técnico de enfermagem, secretária do posto e finalmente pela enfermeira antes de terminar o turno. A auditoria em enfermagem possui finalidades de identificar áreas de deficiência dos registros em prontuário, fornecer dados para melhoria dos programas e da qualidade do cuidado de enfermagem e obter dados para programação de educação continuada nas equipes. A qualidade dos registros dos procedimentos reflete na qualidade do atendimento, custos e produtividade, no qual o enfermeiro tem tido uma participação ativa em todo o processo. Palavras-chave: Auditoria de Enfermagem; Registros de Enfermagem; Registros Médicos, Avaliação

Enfermeiro. Esp. em auditoria. Hospital São Carlos. Farroupilha/RS. Escriturária de Recursos Humanos. Esp. em Psicologia Organizacional. Hospital Geral (UCS) 3 Enfermeira. Doutora em Ciência da Saúde. Docente do curso de Enfermagem (UCS). 4 Fisioterapeuta. Mestre em Biociências e Reabilitação. Hospital Geral (UCS 5 Enfermeiro. Especialista em Cardiologia e Hemodinâmica. Hospital Geral (UCS) 6 Biomédico. Mestre em Biologia Celular e Molecular aplicada à saúde. ULBRA ( Canoas) 7 Enfermeiro. Doutor em Biologia Celular e Molecular aplicada à saúde. Hospital Geral (UCS) 1

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ENFERMAGEM NA PREOCUPAÇÃO DO CONTROLE DE DANOS EM PRIMEIROS SOCORROS: PARTICIPAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO EM AÇÃO SOCIAL EM CRIÚVA (RS) – RELATO DE EXPERIÊNCIA Thais Fernanda Escher21 Paola Bizotto Barp2 Nanci da Silva Teixeira Junqueira3 Jennifer Stecanella4

RESUMO As técnicas de primeiros socorros são indispensáveis à vítima de agravos, fazendo diferença para evitar o óbito e a continuidade da vida, controlando danos. Isso só é possível quando há pessoas treinadas e capazes de conduzir a situação com serenidade e confiança até a chegada de um serviço médico especializado. Partindo desse pressuposto, busca-se que a comunidade esteja cada vez mais preparada e capacitada. Para isso, precisamos que as universidades estejam próximas da população para atender essa demanda nos esclarecimentos de dúvidas e capacitações desse tema, cujo há necessidade de aprimoramento contínuo. Objetivo: relatar a vivência dos acadêmicos de graduação em enfermagem na participação do evento comunitário no Distrito de Criúva, em Caxias do Sul/RS. A Universidade de Caxias do Sul (UCS) tem cadastrado, dentre suas atividades, o Projeto de Extensão denominado “Oficinas de Primeiros Socorros para Comunidade”. As atividades desse projeto se organizam em dois momentos, sendo o primeiro de preparação acadêmica e o segundo de atuação dos alunos diretamente na comunidade. Desta forma, no primeiro momento foram

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realizados encontros nos quais os acadêmicos receberam explicações teóricas e práticas sobre primeiros socorros. Em um segundo momento, houve a aproximação propriamente dita entre a comunidade e os acadêmicos, através de um evento realizado na localidade de Criúva, distrito do município de Caxias do Sul, onde há 2000 habitantes. O projeto de extensão é uma forma de integrar a Universidade à comunidade. Através dessas ações, busca-se levar os conhecimentos construídos na academia para atuar em prol da redução de danos nos atendimentos em primeiros socorros para a sociedade. Verificou-se que houve a participação de 250 pessoas e que o público de diferentes faixas etárias apresentou inúmeras dúvidas sobre os procedimentos nos primeiros atendimentos às vítimas envolvidas em um agravo. Foram momentos importantes no esclarecimento de dúvidas e sobre manejo de inúmeros possíveis atendimentos. As reflexões e esclarecimentos diante as situações de agravos em urgência e emergência se tornam importantes na ampliação das atualizações sobre essa temática. O desenvolvimento do projeto de extensão da UCS nos assuntos de primeiros socorros voltado a comunidade reforça a preocupação na formação de acadêmicos e de cidadãos mais conscientes e responsáveis e com a multiplicação de conhecimentos em todos os níveis educacionais. Quanto mais cidadãos souberem agir corretamente em situações de urgência e emergência, menos danos à saúde registraremos. Com isso, a enfermagem tem um importante papel perto da comunidade. Palavras-chave: Primeiros Socorros; Educação em Saúde; Saúde Coletiva; Enfermagem.

Acadêmicas de enfermagem da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Enfermeira. Mestre em Educação. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

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INDICADORES DE MORBIDADE COMO FERRAMENTA DO AUDITOR EM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE Jaqueline Wolkmer 31 Vagner Reinaldo Zingalli Bueno 2 Gláuci Zuleide Stumm 3 Fernando da Silva Oliveira 4 Jonas Michel Wolf 5 Regina Helena Medeiros6

RESUMO A auditoria no Sistema Único de Saúde (SUS), foi regulamentada com o decreto nº 1651 de 1995 e visa trazer por meio dela, subsídios para a melhoria dos serviços de saúde. Essas análises locais contribuem para ações do controle e avaliação da gestão pública municipal, bem como as constantes estratégias de melhorias do SUS. O objetivo foi identificar os indicadores de morbidade hospitalar da população residente no município de Nova Bassano/RS no período de 2013 a 2015. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo com coleta de dados no site do DATASUS/serviço/SIH, referente aos dados de Nova Bassono. A distribuição das internações quanto ao sexo não apresentou alterações significativas, 49% das internações foram do sexo masculino e 51% do sexo feminino. Quanto as faixas etárias no ano de 2013, 11% das internações ocorreram em menores de 20 anos, 39,53% entre 20 a 59 anos e 48,98% acima dos 60 anos. Para o ano de 2014, 11,54% das internações ocorreram em menores de 20 anos, 44,92% entre 20 a 59 anos e 43,53% acima dos 60 anos. No ano de 2015, 10,06% das internações

ocorreram em menores de 20 anos, 41,02% entre 20 a 59 anos e 48,92% acima dos 60 anos. Observa-se um aumento crescente na frequência de internações em indivíduos com idade superior a 60 anos. As doenças do aparelho respiratório representaram 20,36% das internações na população em geral. O custo médio por internação foi ascendente. No ano de 2013, foram 688 internações (R$ 683.805,70) a um valor médio de R$ 993,90. No ano de 2014, foram 719 internações (R$ 688.492,72) a um valor médio de R$ 957,57. E em 2015, ocorreram 646 internações (R$ 705.485,97), a um valor médio de R$ 1.092,09. O grupo de doenças que apresentou maior custo médio para o período foram doenças do ouvido e da apófise mastoide, com um custo médio de R$ 2.750,13. Esses dados mostram que, no período avaliado, a população produtiva com idade entre 20 a 60 anos, está com maiores índices de adoecimento, e que no aparelho respiratório houve predominância de internações, necessitando, portanto, de uma maior atenção na prevenção. Palavras-chave: Auditoria; Enfermagem; Sistema Único de Saúde; Avaliação.

Enfermeira. Especialista em Auditoria e Saúde. Caxias do Sul. ² Enfermeiro. Doutor em Biologia Celular e Molecular aplicada à saúde. Hospital Geral (UCS). ³ Fisioterapeuta. Mestre em Biociências e Reabilitação. Hospital Geral (UCS). ⁴ Enfermeiro. Especialista em Cardiologia e Hemodinâmica. Hospital Geral (UCS). ⁵ Biomédico. Mestre em Biologia Celular e Molecular aplicada à saúde. ULBRA (Canoas). ⁶ Enfermeira. Doutora em Ciência da Saúde. Docente de Enfermagem (UCS). 1

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IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO SUPORTE DE PACIENTES CRÍTICOS COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA EM PRONTO-SOCORRO Thais Fernanda Escher41 Angela Maria da Silva2 Nanci da Silva Teixeira Junqueira3 Stefani Pertuzatti Varela4 Suzana Boeira5

RESUMO O cuidado de enfermagem em pacientes com Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) depende da resolução da doença que a determinou. Entretanto, até que a resolução, ou pelo menos a compensação da doença causadora ocorra, algumas medidas são necessárias para a manutenção dos gases arteriais em níveis adequados. Agindo de forma qualificada, o enfermeiro pode utilizar o processo de enfermagem e os sistemas de classificação de diagnósticos da NANDA-I, resultados da Nursing Outcomes Classification (NOC) e intervenções de enfermagem da Nursing Intervention Classification (NIC). O objetivo foi aplicar o processo de enfermagem em paciente com IRA. Estudo de caso realizado em unidade de internação do prontosocorro de um hospital escola da Região Nordeste do Rio Grande do Sul. Paciente feminina, 68 anos, portadora de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), ex-tabagista e com sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorrido há 33 anos. Diagnosticada com IRA devido à pneumonia, teve um choque séptico no pronto-socorro e por isso ficou internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por 15 dias. Ventilando com auxílio de O2 por ON a 3L/min. Murmúrios vesiculares em ápice de pulmão esquerdo, base com leves

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crepitantes. Pulmão direito com crepitantes em base e roncos em ápice. Apresenta exames laboratoriais alterados. Com essas informações, foi elencado o seguinte diagnóstico de enfermagem como prioritário: desobstrução ineficaz de vias aéreas. Para o tratamento desse diagnóstico, foi elencado os resultados de enfermagem NOC: permeabilidade das vias aéreas. E foram implementadas as intervenções NIC: controle de vias aéreas com suas atividades a fim de tratar os diagnósticos selecionados. O atendimento ao paciente com insuficiência respiratória pode ser qualificado pela aplicação do processo de enfermagem e os sistemas de classificação. No pronto-socorro a enfermagem precisa estar preparada e qualificada para receber pacientes críticos que necessitam de cuidados intensivos, pois nem sempre os pacientes são transferidos para a unidade de terapia intensiva, pois no referido hospital existem apenas 10 leitos disponíveis. Palavras-chave: Processo de Enfermagem; Pacientes Críticos; Insuficiência Respiratória; Cuidado.

Acadêmica de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul . Enfermeiras. Mestrado em Educação. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul .

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PROPOSTA INOVADORA DE TERAPIA INTEGRATIVA APLICADA EM UM CASO DE FERIDA COMPLEXA PÓS-OPERATÓRIA DE LONGA EVOLUÇÃO Mariza Rios51 Rosangela Arnt2

RESUMO A ferida complexa é uma nova definição para identificar as feridas crônicas e algumas agudas, que desafiam as equipes médicas e de enfermagem por se apresentarem difíceis de serem resolvidas usando tratamentos convencionais e simples curativos. Têm grande impacto socioeconômico e causam sofrimento de longo prazo.1 Com a implantação gradativa das práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), tem havido uma abertura para os serviços de saúde aceitarem o uso de terapias que foram autorizadas pelo Ministério da Saúde (MS) desde 2006 através de portarias, sendo a Portaria N° 702, de 21 de março de 2018, a última que inclui novas práticas, como a terapia floral.2 O Sistema Floral de Ação Quântica engloba as fórmulas florais desenvolvidas no Paraná, que se utiliza de uma tecnologia denominada Quantum Health, que usa o princípio da ressonância para serem produzidas e também para chegarem com a informação da energia no organismo. O objetivo é modular e harmonizar a energia, para levar esse organismo a se reorganizar, regenerando e reparando as alterações.3 A escolha das essências vibracionais florais depende da necessidade do paciente em energizar seus sistemas, e da experiência dos profissionais de saúde com o uso das terapias de energia, como a terapia

integrativa quântica. Material e métodos: S.S., masculino, nascido em 24/04/1950, aposentado, tabagista, obeso (altura:1,90m e peso:123kg), em tratamento em uma Unidade de Saúde na cidade de Foz Iguaçu, estado do Paraná, por apresentar ferida complexa no membro inferior esquerdo, altamente infectada e com perda de substância, muito exsudato, com dificuldade para deambular (usando apoio) e histórico de atendimentos de longa data, sem melhoras. O início do quadro data de 2004, quando sofreu um acidente ao descer do ônibus em uma viagem intermunicipal. Na ocasião, fez fratura cominutiva do tornozelo esquerdo, com necessidade de correção cirúrgica, que complicou e precisou fazer 4 intervenções ao longo do primeiro ano de tratamento. A evolução do quadro foi problemática, com inúmeras infecções secundárias, que passaram a impedir que a ferida cirúrgica cicatrizasse; o que levou a ter aumento da área da ferida, que expandiu para toda a circunferência da perna esquerda, do pé até 2/3 da perna. Os registros da Unidade de Saúde iniciam em novembro de 2014, portanto com um histórico de 10 anos de ferida aberta, ele foi sendo tratado com antibióticos orais (amoxicilina, cefotaxima, ciprofloxacin, entre outros), desbridamentos e curativos, em média 1 vez por semana. Fez 10 sessões de tratamento em câmara hiperbárica, e durante mais de 1 ano recebeu curativos com as bandagens tipo Bota de Unna. Em abril de 2016, o caso foi apresentado para dois profissionais com experiência em terapia quântica e, em maio, foi iniciado a referida terapia. O protocolo instituído como terapia integrativa, mantendo os cuidados de enfermagem da Unidade de Saúde, foi utilizando essências vibracionais florais com tecnologia Quantum Health, complemento alimentar, dieta alcalinizante (retirando os produtos refinados, o glúten, açúcar e doces, frutas muito glicêmicas) e orientação para cessar o tabagismo.

Terapeuta Holística. Especialista em Saúde Quântica pela Centro Universitário Internacional (UNINTER). Consultora técnica em Essências Vibracionais, Foz do Iguaçu/PR. 2 Médica. Doutoranda em Medicina Integrativa Quântica pela International Quantum University for Integrative Medicine (IQUIM). Especialista em Nutrologia. Coordenadora de pós-graduação da Escola Técnica Irmã Dulce (EID). Curitiba/PR. 1

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As essências vibracionais florais utilizadas foram as do Sistema Floral de Ação Quântica, que são fórmulas com associação de florais ressonantes, que levam informação energética para as células, para induzir as respostas celulares fisiológicas, que desencadeiam processos de recuperação e regeneração naturais das alterações de saúde. Como o caso era crônico, de longa data, sem resposta aos tratamentos já instituídos, o uso das essências vibracionais foi de longo prazo também, até o fechamento completo da ferida, no qual utilizou-se: Mydrix (5 ml 3 vezes ao dia via oral) + Diatese lV gel (2 vezes ao dia, nos pulsos) + Traumavit gel (2 vezes ao dia, nos pulsos) + Nutreger (10 gts sublingual 2 vezes ao dia) + Conciencius gel (4 vezes dia, friccionando na pele do braço) + Hubilicum gotas (10 gts sublingual 3 vezes ao dia) + Cobre Ionquantic (10 gts sublingual 3 vezes ao dia). Como produto tópico, fez-se uso do Oxyflower gel no local das lesões, ao fazerem os curativos, foi aplicado também, Afinatum gel, Kuthanis gel, Calenflower gel e Analgesium gel logo em seguida; ainda, foi usado Dolomita, com o objetivo de ajudar na nutrição do paciente, para que tivesse matéria prima para a regeneração tecidual. Ele passou a tomar um complemento alimentar constituído de vitaminas do complexo B, vitamina C, minerais para nutrição humana (na maioria aminoácido quelatos, como cálcio, cobre, cromo, iodo, magnésio, manganês, molibdênio, potássio, selênio e zinco) e os seguintes aminoácidos: L-arginina, Lglutamina, L-isoleucina, L-leucina, L-metionina, L-tirosina, L-valina e taurina, cujo nome comercial é Multicatal. A apresentação é em pó, divididos em sachês de 6g. Ele tomou 1 sachê por dia, diluído em água ou suco, no intervalo das refeições. Em fevereiro de 2017, por terem aparecido edema na perna, acrescentou-se: Hantiver (10 gts 2 vezes ao dia); Fluxion gel (4 vezes ao dia, sendo friccionado no sentido da drenagem da linfa); Traumatox (10 gts sublingual 2 vezes ao dia); Cor-command (10 gts sublingual 2 vezes ao dia); e Capilare (10 gts sublingual 2 vezes ao dia). Nos primeiros 6 meses, houve a utilização de um tipo de fototerapia,

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com 634 nanômetros de comprimento de onda, ou seja, cor vermelha e infravermelho (aparelho chamado BIOSII) sendo aplicado 1 vez por semana. A melhora da ferida foi muito lenta e gradativa, mas em outubro de 2018 havia cicatrizado totalmente, e o paciente recebeu alta curada. Resultados e discussão: no caso apresentado, o grau de comprometimento dos tecidos era muito grande. As feridas complexas costumam ser de difícil manejo e cada vez mais surgem novos produtos para tentar otimizar o resultado. Com o uso das essências vibracionais florais do Sistema Floral de Ação Quântica como terapia integrativa, acrescida do aporte de nutrientes com o produto Multicatal, que é um complemento alimentar, por aproximadamente 2 anos e meio, conseguiu-se a cicatrização completa de uma ferida de evolução extremamente longa, causando sofrimento por 14 anos ao paciente. O caso aqui relatado é de uma ferida complexa com evolução de 14 anos, até sua cicatrização completa. A melhora gradativa só foi acontecer após a integração da terapia oferecida na Unidade de Saúde com a complementação nutricional (uso de Multicatal), orientação dietética e da terapia integrativa quântica, através do uso de diversas essências vibracionais do Sistema Floral de Ação Quântica, tanto a nível de ingesta quanto a nível tópico, visando harmonizar holisticamente a energia do paciente. A terapia utilizada como complementar aos demais tratamentos, levou o seu organismo a reagir favoravelmente, obtendo a cicatrização completa em dois (2) anos e meio de uso das mesmas. Palavras-chave: Feridas Complexas; Integrativa; Essências Vibracionais Cuidado.

Terapia Florais;

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QUEIMADURA EM UNIDADE BÁSICA DA SERRA GAÚCHA TRATADAS COM OXYFLOWER: ESTUDO DE CASO Regina Helena Medeira61 Cristina de Cássia Moura2

RESUMO Queimadura pode ser definida como uma ferida traumática, podendo ser ocasionada por agentes térmicos, elétricos, químicos e radioativos. Entende-se por queimadura o quadro resultante da ação direta ou indireta do calor sobre o organismo humano. Queimaduras constituem um problema de saúde pública no Brasil. Estima-se que no Brasil ocorram cerca de um milhão de acidentes com queimaduras por ano, mas somente 10% procuram atendimento hospitalar. Estima-se que 2.500 vão a óbito direta ou indiretamente em decorrência das lesões. O prognóstico da queimadura depende da instalação de cuidados e produtos adequados usados precocemente ao paciente. As queimaduras ainda configuram importante causa de mortalidade. As lesões causadas por queimaduras são a terceira causa de morte por acidente em todas as faixas etárias, sendo que 75% destas, resultam da ação da vítima em acidentes domésticos. A classificação da queimadura pode ser feita conforme a extensão e profundidade da lesão. O cuidado com queimadura na face muitas vezes é de difícil manejo e produtos de fácil aplicação como géis cicatrizantes são favoráveis. O modulador frequencial do peróxido de hidrogênio vem sendo usados em algumas experiências hospitalares, e ao entrar em contato com o organismo, estimula a ação vibracional oxidativa das moléculas de oxigênio do corpo, favorecendo a cicatrização em lesões superficiais. Objetivo: descrever os efeitos da terapia Oxyflower (fitoquântico) em queimaduras de 1º grau na face.

equipe multiprofissional em janeiro de 2019 na rede municipal de saúde, no interior da serra gaúcha, com autorização da instituição e do paciente, incluindo a liberação para fotos. Os dados foram registrados diariamente em prontuário eletrônico da unidade e houve registro fotográfico a cada três dias das lesões. Paciente, 51 anos, masculino, sem doença de base, vítima de queimadura de 1º e 2º grau por álcool em face, orelhas, região torácica e dedos das mãos, no momento que foi acender a churrasqueira. Os curativos foram realizados após consulta inicial na unidade básica, utilizando o curativo aberto com o gel de Oxyflower na face e mãos, onde era a lesão de 1º grau. A lesão apresentou crostas, sangramento superficial e pequena quantidade de necrose de liquefação. O gel de Oxyflower foi utilizado 4 vezes ao dia, após limpeza com soro fisiológico a 0,9%, e desbridamento diário no leito da lesão pelo enfermeiro. As demais aplicações do Oxyflower foram realizadas pelo paciente, com orientações de autocuidado. Com o uso do Oxyflower gel houve diminuição da dor e do edema. As lesões de rosto cicatrizaram em 25 dias e as do tórax cicatrizaram em 30. Salienta-se que nas lesões de 2º grau no tórax, foi utilizado placa de hidrofibra com prata, no qual não foi o foco deste estudo.O Oxyflower aciona as enzimas antioxidantes endógenas, desencadeia os processos fisiológicos benéficos da respiração celular, estimula a oxigenação no leito da lesão e promove a cicatrização. A assistência de enfermagem ao queimado é essencial para sua recuperação e reabilitação. A educação aos pacientes favorece o autocuidado e o conforto no agravo de saúde. Palavras-chave:

Curativos; Queimadura; Terapia

Vibracional; Cuidado.

Métodos: estudo de caso, acompanhado por 1 2

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul . Enfermeira. Especialista em Estomaterapia. Enfermeira da rede básica. Canela/RS

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A TRAJETÓRIA DE IMPLANTAÇÃO DA TERAPIA REIKI PARA FUNCIONÁRIOS DE UM HOSPITAL ESCOLA Aline Souza71 Richard Aljeandro Borges² Daiane Stoffels³ José Camargo⁴ Adão Revair Sá de Brito⁵ Raquel Piardi Sturmer6 Luciana de Camargo⁷ Paula Pagliarini⁸ Regina H. Medeiros9

RESUMO Os trabalhadores que atuam a nível hospitalar estão em constante contato com situações que os expõe a riscos ocupacionais relacionados às suas atividades e situações estressantes, podendo expor-se ao risco para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout. Desta forma, o serviço de recurso humanos pode desenvolver atividades que contribuam para a saúde e bem-estar dos colaboradores. O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas de Cuidados complexos e recursos terapêuticos, os quais são, também, denominados pela Organização Mundial da Saúde de Complementares. O Reiki é uma terapia natural japonesa para redução do estresse e relaxamento que promove o reequilíbrio do

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indivíduo. É transmitido através da imposição de mãos, no qual transmite energia vital para o receptor. A Terapia Reiki poderia ser uma prática cotidiana, para o equilíbrio emocional e alívio da ansiedade aos funcionários. A visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humanizado aos funcionários a nível hospitalar pode contribuir para o bem-estar dos mesmos, diminuição do turnover e absenteísmo. O objetivo é descrever as estratégias utilizadas para a implantação da Terapia Reiki aos funcionários de um Hospital Escola. É um relato de experiência, realizado no período de abril a maio/2017. A coleta de dados aconteceu com três perguntas norteadoras: Quem aplicaria a terapia Reiki nos funcionários? Qual o instrumento utilizado para monitorizar os resultados da terapia nos funcionários? Qual a rotina de operacionalização dessa terapia dentro do hospital? Os pesquisadores assinaram um Termo de Confidencialidade encaminhado a Instituição. A Terapia Reik, foi implantada em 2015 no Hospital Geral e ainda continua ativa na rotina do hospital, sendo que já foram atendidos 127 funcionários no período de 2015-2018. Para a viabilidade desta prática foi realizado convênio, para atendimentos voluntários, com uma escola especializada na Administração de curso sobre Terapia Reiki, da região. Os professores que aplicavam o Reik possuem formação em nível superior e são mestres em Reiki. São oferecidos aos funcionários dois horários semanais e coordenadas pelo serviço de Recursos Humanos do Hospital. Os atendimentos aos funcionários são realizados no espaço físico de atendimento da medicina do trabalho. A escolha

Enfermeira. Mestre em Administração. Coordenadora de Recursos Humanos Hospital Geral (UCS) ² Enfermeiro. Esp. em Terapia Intensiva.Gerente de Enfermagem do Hospital Geral(UCS) ³ Enfermeira. Especialista em Saúde da Mulher. Coordenadora da área Materno-Infantil do Hospital geral da UCS. ⁴ Mestre em Reiki. Diretor da Escola de Reiki.Garibaldi/RS ⁵ Estomaterapeuta. Emprendedor em Assistência Domiciliar.Garibaldi/RS 6 Psicóloga. Esp.Psicilogia Organizacional. Hospital Geral da UCS ⁷ Enfermeira. Medicina do Trabalho. Hospital Geral (UCS) ⁸ Psicóloga. Esp. Psicologia Organizacional. Hospital Geral (UCS) 9 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente da Universidade de Caxias do Sul . 1

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pela Terapia Reik é uma decisão individual do funcionário e os mesmos recebem quatro sessões, sendo o atendimento semanal, no qual pode ser prorrogado pelo funcionário. O funcionário responde a um instrumento avaliativo adaptado segundo a Escala de Maslach Burnout Inventory antes e depois das 4 sessões de atendimentos básicos. Tais sistemas e recursos terapêuticos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias que promovam o relaxamento, escuta de música suave e o recebimento de energia vital com os Reikianos. O Reiki como Prática Integrativa, poderá oferecer equilíbrio emocional ao funcionário e harmonia, permitindo que o indivíduo assistido obtenha benefícios no que diz respeito à saúde emocional e espiritual. Outros estudos são necessários para comparar os resultados da resposta obtida por meio da Escala de Maslach Burnout Inventory, rotinizada no serviço. Palavras-chave: Reiki; Humanização; Profissionais da Saúde; Enfermeiro.

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE: A SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO EM AMBIENTES ESCOLARES Adriano Fontoura Garcia81 Graciele Torezan2 Vânia Celina Dezotti Micheletti3

RESUMO O excesso de estímulos, atividades, brinquedos, propagandas, uso de smartphones, videogames, TV e informações escolares desatualizadas e não cativantes aos alunos, gera uma busca excessiva pela informação automática. Diante disto, este estudo buscou, então, contribuir para o esclarecimento referente à Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) que acomete inúmeras pessoas no mundo, e a formulação de conceitos norteadores que contemplem o uso das novas práticas diárias. A SPA pode diminuir a atenção e foco dos alunos nas atividades quotidianas escolares, fator esse que deve ser conhecido pelos pais ou responsáveis diretos, os docentes tem um papel muito importante neste processo de identificação como: aumento da ansiedade, hiperatividade, inquietude e isolamento social deste aluno.O objetivo foi elaborar uma cartilha educativa sobre o tema da SPA e as possíveis consequências do uso das tecnologias na vida das crianças e adolescentes em idade escolar com faixa etária entre 10 e 15 anos. Método: trata-se de um estudo transversal, que utiliza uma abordagem exploratória, descritiva e quantitativa, realizado na escola Caminho do Saber, localizada no município de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. Participaram desta pesquisa 437 pais e responsáveis e 22 docentes da escola em estudo. Para coleta de dados foi utilizado um

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questionário de perguntas fechadas de múltiplas escolhas, baseando na escala de Likert. Os dados foram coletados no período de março de 2017. A análise ocorreu por meio da estatística descritiva com auxílio de planilha eletrônica (Microsoft Excel®). Resultados: os resultados mostraram que os pais, responsáveis diretos e docentes utilizam a tecnologia no seu quotidiano, este por mais de 2 horas diárias, incentivado assim o uso do mesmo em crianças e adolescentes. Tendo em vista, que a maioria dos pais desconheciam a SPA, seus danos e suas consequências, e, que o uso acima de 2 horas diárias seria prejudicial ao aprendizado escolar. O presente estudo tem contribuído com o ensino, a pesquisa e a assistência à saúde, possibilitando a conversa sobre o assunto, abrindo uma discussão e reflexão acerca da saúde das crianças e adolescentes, orientando pais e docentes sobre os riscos da SPA em ambientes escolares, devido ao uso das tecnologias. Diante dos resultados e da importância que o tema propõe, o problema do SPA teve uma melhor visibilidade e foram realizados mais questionamentos sobre os danos do SPA na aprendizagem das crianças e adolescentes. Caso seja acometido por ela, quanto mais precoce identificar seus sinais e sintomas melhor será o diagnóstico e estratégias de reduzir o mesmo com os pais e a escola. Palavras-chave: Síndrome; Educação; Tecnologia; Ensino.

Enfermeiro. Mestrado Profissional em Enfermagem. Enfermeiro coach Hospital Geral (UCS). Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora curso de enfermagem da FSG. ³ Enfermeira. Doutora em Ciências Peumológicas. Docente Titular do Mestrado Profissional na Unisinos. 1

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PAPEL EDUCATIVO DO ENFERMEIRO NO MANEJO CORRETO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E RISCOS ASSOCIADOS Fernanda Meire Cioato91 Djeniffer Regina Menti2 Taís Furlanetto Bortolini3 Nilva Lúcia Rech Stedile4

RESUMO As condições ambientais em relação aos resíduos sólidos podem ser consideradas um problema de Saúde Pública e, devido a isso, ações educativas que minimizem os prejuízos ao meio ambiente e à saúde são necessárias. Nesse contexto, o enfermeiro desempenha um papel socioeducativo importante para a educação ambiental, por estar diretamente relacionado ao cuidado com a saúde e qualidade de vida. Assim, estratégias educativas fazem-se necessárias para mudanças dos fatores de risco à saúde presentes no meio ambiente. O objetivo foi analisar o papel do enfermeiro na promoção do autocuidado com catadores que manejam resíduos cotidianamente e com a comunidade escolar, por meio de oficinas de educação ambiental. Metodologia: trata-se de uma pesquisa documental, a partir da análise do banco de dados de duas pesquisas de campo desenvolvidas no Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas e Sociais (NEPPPS) e no Programa de Pósgraduação em Ciências Ambientais (PPGCAM), de 2014 a 2019, aprovadas no CEP sob números 31368313.0.0000.5341 e 69990817.9.0000.5341. Uma delas desenvolvida com os catadores nas associações de reciclagem e outra por meio de um programa de educação ambiental com a comunidade escolar e universitária. Os dados

foram analisados a partir da descrição da atuação educativa do enfermeiro e dos resultados obtidos em termos de aprendizagem. Resultados: as oficinas realizadas com catadores evidenciaram habilidades e competências do enfermeiro, que puderam ser consideradas favorecedoras do desenvolvimento de aprendizagem, uma vez que houve participação ativa e constante da maioria dos catadores, favorecida pela forma de organização das oficinas e pela postura pedagógica do enfermeiro, aberto constantemente ao diálogo e experimentação. No processo de Educação Ambiental com escolares e universitários, o enfermeiro participou, tanto como organizador das atividades, quanto como executor e avaliador. Além disso, o envolvimento e o número de acertos dos participantes nas atividades realizadas sobre segregação dos resíduos permitem afirmar que houve aprendizagem para o adequado manejo. A postura dos mediadores contribuiu para que a interação ocorresse constantemente. Dessa forma, a atuação do profissional enfermeiro se mostrou de acordo com o que institui a Política Nacional de Educação Popular em Saúde, que incentiva o protagonismo popular no enfrentamento dos determinantes e condicionantes sociais de saúde, bem como com os princípios da Política Nacional de Educação Ambiental.Os dados mostraram que o enfermeiro tem papel fundamental nos processos de ensino e aprendizagem em saúde, especificamente com pessoas em situação de vulnerabilidade, para desenvolver autonomia com a finalidade de lidar com sua própria saúde. Também tem papel educativo relevante na atuação preventiva, com o objetivo de assegurar a saúde pela redução do potencial de periculosidade dos resíduos em geral. Palavras-chave: Educação ambiental; Resíduos sólido; Enfermagem; Pesquisa.

Acadêmica de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Bolsista de Iniciação Científica. ⁴ Enfermeira. Docente pós-doutora titular da Área de Conhecimento da Vida e do Mestrado em Engenharia e Ciências Ambientais da Universidade de Caxias do Sul (UCS). 1 2,3

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CARTILHA EDUCATIVA ILUSTRADA: ORIENTAÇÕES PARA ACOMPANHANTES DE CRIANÇAS SUBMETIDAS A INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS Adriano Fontoura Garcia101 Graciele Torezan2 Vânia Celina Dezoti Michetti3

RESUMO A hospitalização é considerada um processo difícil na vida de qualquer ser humano. Ao abordarmos este acontecimento na vida de uma criança, inúmeros fatores estão envolvidos, dentre eles o sentimento provocado pelo desconhecido. Nesse contexto, a inserção da família no plano hospitalar, trouxe a toda equipe assistencial uma nova forma de prestar o cuidado, o que antes era focado no atendimento exclusivo à doença, passa a ser ressignificado. Aliado a isso surge o preparo de toda a equipe assistencial, que por vezes está focada no tratamento cirúrgico que irá prestar ao paciente, esquecendo de um olhar humanizado à criança e seu acompanhante. O objetivo do presente estudo teve como objetivo principal a elaboração de uma cartilha educativa ilustrada acerca do ambiente e procedimento cirúrgico para os acompanhantes que terão crianças submetidas a intervenções cirúrgicas. Método: trata-se de um estudo descritivo com enfoque qualitativo, realizado na unidade do centro cirúrgico (CC), de um hospital privado da cidade de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. Participaram desta pesquisa 18 acompanhantes de crianças que estavam sendo submetidas a cirurgias no CC. Para a coleta dos dados foi utilizada uma entrevista semiestruturada que contemplava tópicos voltados às aflições e conhecimento

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dos acompanhantes acerca do ambiente e procedimento cirúrgico que a criança estava sendo submetida. A análise do conteúdo encontrado foi do tipo temática. Resultados: dos 18 participantes da pesquisa um foi do sexo masculino (pai) e 17 do sexo feminino(mães). As idades dos pais variaram de 23 a 46 anos, com grau de instrução de ensino fundamental completo a ensino superior completo. Resultaram duas categorias: a primeira, sentimentos experimentados pelos acompanhantes, com duas subcategorias: o medo do desconhecido, nervosismo, apreensão e ansiedade. E a segunda categoria, contribuições dos acompanhantes na melhoria do atendimento, com duas subcategorias: esclarecimento do processo cirúrgico; e espaço adequado de acolhida. Os participantes do estudo destacam que o processo cirúrgico vem acompanhado de diversos sentimentos negativos e que estes poderiam ser amenizados se tivessem previamente o esclarecimento deste processo. Destacaram que o profissional médico é o principal informante sobre a cirurgia propriamente dita. Somente um participante citou outro profissional como informante,no qual a enfermagem não foi citada. Os participantes ainda sugeriram diversas formas de melhorar o atendimento durante sua passagem pelo CC, com destaque para a presença de material educativo para consulta, um local específico de espera dentro do CC para as crianças e os acompanhantes, bem como material lúdico para distração das crianças.Os resultados encontrados no presente estudo nos permitiram considerar que a falta de esclarecimento sobre o processo cirúrgico dos acompanhantes é uma realidade no referido hospital. Diante disso, pode-se rever os processos de acolhimento no CC, na tentativa de implantar protocolos específicos às crianças aos acompanhantes da referida unidade. Este estudo poderá oferecer diferentes subsídios para implantação de rotinas de acolhimento.Sugere-se inicialmente a construção de uma cartilha educativa

Enfermeiro.Mestrado Profissisonal em Enfermagem.Enfermeiro Coach do Hospital Geral (UCS). ² Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do curso de enfermagem da FSG. ³ Enfermeira.Doutora em Ciências Pneumológicas. Docente Titular do Mestrado Profissional de Enfermagem na Unisinos. 1

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ilustrada acerca do ambiente cirúrgico e sobre o procedimento cirúrgico, assim como rotinas de atividades lúdicas às crianças, enquanto esperam na recepção interna do CC, para entrarem na sala de cirurgia. Palavras-chave: Centro Cirúrgico; Sentimentos; Acompanhantes; Cartilha.

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SAÚDE AMBIENTAL, PAPEL DO ENFERMEIRO NO MANEJO DE RESÍDUOS PERIGOSOS Fernanda Meire Cioato111 Taís Furlanetto Bortolini2 Djeniffer Regina Menti3 Nilva Lúcia Rech Stedile4

RESUMO A utilização indiscriminada de agrotóxicos constitui-se como um problema de Saúde Pública afetando concomitantemente o meio ambiente e seres vivos. A Associação Brasileira de Saúde coletiva (ABRASCO) alerta que desde 2000 o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos, aumentando, desta forma, os riscos de contaminação e intoxicações. Além disso, muitos agricultores desconhecem ou tem uma visão parcial sobre os riscos destes insumos, o que se configura um impeditivo na adoção de medidas protetoras. Destaca-se ainda a subnotificação de casos de intoxicações agudas e crônicas. O objetivo foi analisar a forma de manejo dos agrotóxicos por agricultores do município de Vacaria e o papel do enfermeiro como educador ambiental. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de campo, quantitativa, de avaliação das formas de manejo dos agrotóxicos por 92 agricultores, onde o principal cultivo é a maçã. Os dados foram coletados a partir de um questionário aplicado aos trabalhadores sobre a relação entre saúde, manuseio de agrotóxicos e possíveis intoxicações. Este estudo faz parte da pesquisa “O uso de agrotóxicos e a saúde de agricultores: uma análise a partir de indicadores epidemiológicos”, aprovado no CEP sob número 47161415.3.0000.5341. Resultados: os resultados mostram que os agricultores estão

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submetidos a diferentes riscos ao manejarem os resíduos de agrotóxicos. Com relação à água proveniente da tríplice lavagem, 63% a utilizavam na calda, 11% descartavam diretamente no solo e 3% na pia. Isso mostra que um percentual importante descartava a calda no solo ou na pia ocasionando contaminação do solo e da água. Acerca do destino, dado as embalagens, 69% dos agricultores referiram devolvê-la ao fabricante, sendo este o procedimento correto que previne que os agrotóxicos contaminem solo, água e ar, entretanto 9% ainda relataram queimá-las, sendo esta uma conduta incorreta. Com relação ao local de devolução dessas, 60% dos 92 trabalhadores rurais afirmaram conhecer o destino das embalagens, no entanto 19% não possuíam essa informação, representando risco adicional ao agricultor no manejo dos resíduos. Conclusão: o conjunto de dados mostra que os agricultores estão submetidos a riscos laborais pelo manejo inadequado, tanto das embalagens quanto no preparo da calda para aplicação do agrotóxico, o que representa riscos à saúde laboral, coletiva e ambiental, visto que se os resíduos não sofrerem uma gestão ambientalmente correta vão aumentar riscos de contaminação e intoxicação. Deste modo, é fundamental a conscientização dos agricultores e a educação desses e da população quanto aos possíveis efeitos do manejo inadequado dos resíduos de agrotóxicos. Palavras-chave: Agrotóxicos; Saúde Ambiental; Educação em Saúde; Enfermeiro.

Acadêmica de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Bolsista de Iniciação Científica. Enfermeira. Docente, pós-doutora titular da Área de Conhecimento da Vida e do Mestrado em Engenharia e Ciências Ambientais da Universidade de Caxias do Sul (UCS). 1,2,3 4

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USO DE FATOR DE CRESCIMENTO EM LESÃO DE ROSTO E COURO CABELUDO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO NO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL: RELATO DE CASO Adão Revair Sá Brito121 Aline Compagnollo2 Gerusa Pilates3 Regina H. Medeiros4

RESUMO Os acidentes de trânsito têm provocado lesões de pele em diferentes proporções e que se não conduzidas com cuidado e produtos adequados, o processo de cicatrização pode ser estendido, gerando gastos, sofrimento e complicações clínicas. O fator de crescimento (EPIfactor®), é uma substância ativa, de natureza peptídica (Epidermal Grow Factor–EGF). O EGF tem estimulado a resposta fisiológica, otimizando o processo de cicatrização e regeneração tecidual. Atua através da afinidade com seu receptor (EGFr) presente na superfície da membrana celular. A ligação de EGF com o EGFr (que contêm na membrana celular) induz a atividade da tirosina-quinase, dando início a uma série de alterações bioquímicas em toda a célula, favorecendo o aumento da proliferação do tecido de granulaçaão e o processo de cicatrização. O objetivo desse estudo de caso foi descrever os efeitos do fator de crescimento em lesão facial e couro cabeludo. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de caso, realizado no ambulatório de feridas, anexo a uma unidade básica de saúde, pelo Grupo de Pele e Feridas de um Município no interior do Estado do Rio Grande do Sul, na

Serra Gaúcha. Foi acompanhado uma paciente do sexo feminino, 20 anos, sem doença de base, solteira, que sofreu acidente automobilístico com lesão em região da testa e couro cabeludo, em 2018. O paciente assinou um termo de liberação de imagens.Apresentava uma lesão com tecido de granulação e pouca necrose de liquefação em região da testa e couro cabeludo medindo 10cmx5cmx0,5cm. Utilizou-se creme com fator de crescimento até a completa cicatrização, com curativo diário após limpeza com soro fisiológico à 0,9%. A paciente foi orientada em relação aos cuidados com higiene,banho,alimentação saudável e evitar a exposição solar. Os curativos eram realizados diariamente e após 20 dias houve a total cicatrização da lesão. Este estudo mostrou que o fator de crescimento epidermal pode ser mais um produto para uso tópico em lesões de pele, utilizado pelo enfermeiro especialista em estomaterapia. Palavras-chave: Curativo; Ferida; Cicatrização; Regeneração.

Enfermeiro. Estomaterapeuta. Garibaldi/RS. ² Enfermeira. Rede Básica de Garibaldi/RS. ³ Farmacêutica. Diretora da Farmácia de Manipulação Essência. Garibaldi/RS. 4 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul. 1

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PROCESSO DE ENFERMAGEM À PACIENTE EM RISCO DE SANGRAMENTO RELACIONADO A DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL: ESTUDO DE CASO Roberta Figueiró Duarte131 Thaís Regina Grandi² Nanci da Silva Teixeira Junqueira³ Regina H. Medeiros4

RESUMO A doença trofoblástica gestacional engloba um grupo heterogêneo de proliferação celular originada a partir do epitélio trofoblástico placentário com formas clínicas benignas ou malignas, cujo marcador biológico-hormonal é a gonadotrofina coriônica humana. Essa anomalia apresenta também diferentes graus de remissão, invasão e transformação maligna. Embora incomum, apresenta complicações clínicas importantes, com alta taxa de mortalidade materna. Descrever o Processo de Enfermagem em um paciente hospitalizado após 12 horas do procedimento de aspiração manual intrauterina.Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo estudo de caso de um paciente(1), realizado no mês de maio de 2018. Foram utilizados os sistemas de classificação de diagnósticos de enfermagem NANDA-I, NOC (Classificação dos Resultados de Enfermagem) e NIC (Classificação de Intervenções de Enfermagem). Os dados foram coletados por meio do exame clínico e prontuário eletrônico do paciente durante a prática disciplinar de Enfermagem no Cuidado à Saúde da Mulher, com sua autorização e adequação ética, conforme interface entre Ensino e Assistência do Hospital e Universidade. Paciente feminina, 19 anos, G2PN1, deu entrada no hospital com queixa de dor

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abdominal, afirmando estar grávida de 26 semanas, conforme teste de farmácia e exame BHCG. Foram realizados os exames que comprovaram a presença de doença trofoblástica gestacional, tendo como conduta a realização de aspiração manual intrauterina. Após o procedimento a paciente apresentou-se comunicativa e sem queixas, com sangramento vaginal moderado. Sinais vitais após a aspiração intrauterina: PA 110x70mmHg, FC 82bpm, FR 20rpm, SatO2 98%, Tax36,8ºC, extremidades aquecidas e perfundidas, diurese espontânea, com 1100ml/24horas.O Diagnóstico de Enfermagem segundo NANDA-I, foi de Risco de sangramento relacionado à complicação gestacional. Desse modo, as atividades de intervenção, segundo NIC, foram medidas de observação do sangramento, da palidez cutânea, dos sinais vitais, conforto, controle da dor e das eliminações e bolsa de gelo no abdômen. O resultado da recuperação pós-procedimento e seus indicadores na escala Likert, segundo NOC foi de: dor (3 para 5), tolerância a deambulação (3 para 5), pressão arterial sistólica (4 para 5) e eliminação urinária (2 para 5). Os cuidados individualizados à paciente e a avaliação dos resultados segundo NOC, permitiu mensurar os efeitos do tratamento e dos cuidados prestados à paciente, diminuindo assim, riscos e agravos clínicos. A enfermagem possui um papel de grande importância junto ao paciente, na área de atuação da saúde da mulher. A aplicação do processo de enfermagem proporciona resultados favoráveis, em especial neste caso, o que coloca o enfermeiro no papel fundamental para realização de orientações e esclarecimento de dúvidas. O cuidado de enfermagem individualizado e direcionado às necessidades da paciente favoreceu a recuperação da mesma, no qual teve alta hospitalar em condições de controle na saúde. Palavras-chave: Doença Trofoblástica Gestacional; Processo de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Paciente.

² Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul. ³ Enfermeira. Mestre em Educação. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul. 4 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul. 1,

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FATORES ASSOCIADOS AOS REGISTROS DE ENFERMAGEM NAS AUDITORIAS DE CONTAS HOSPITALARES Gregoletto Adriane141 Josiele da Silva2 Regina Helena Medeiros ³ Gláucia Zuleide Stumm ⁴ Volnei Cousseau ⁵ Jonas Michel Wolf ⁶ Vagner Reinaldo Zingalli Bueno7

RESUMO Na atualidade, para manterem-se no mercado competitivo, as instituições de saúde têm que associar baixos custos com excelência de qualidade para os seus clientes. Aqui iremos demonstrar a importância dos registros de enfermagem, através do processo de auditoria de contas hospitalares retrospectivas e suas principais causas de glossas, em uma operadora de saúde, do interior do rio grande do sul. Objetivo: trata-se de um estudo transversal retrospectivo de revisão de prontuários, no SSI SAÚDE (Caixa de Assistência Sistema Saúde Integral), no serviço de auditoria. O estudo foi realizado em janeiro de 2019 referente a dados de auditorias realizadas em 2018. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico para Ciências Sociais (SPPS) (SPPS, Chicago, IL), versão 17.0. A normalidade dos dados foi realizada através do teste de kolmogorov-smirnov. As associações entre as variáveis qualitativas e os desfechos foram avaliados usando o teste qui-quadrado de Pearson

ou exato Fisher conforme apropriado. Valores com um p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. As instituições liberaram os dados para estudo. Entre os dados auditados no hospital Nº1 versus o hospital Nº2, a maioria das internações foram clínica (83 versus 56, n=139, 50,7%, p=0,28) e do sexo masculino (84 versus 57, n= 141, 51, 5,2%, p=0,26). Não houve diferença estatística entre os seguintes dados analisados: gasoterapia (45 versus 20, n=65, p=0,06), taxas e diárias (19 versus 7, n=65, p=0,06), itens sem registro em Ficha de Anestesia (57 versus 25, n=82, p=06) e rasuras no registro (5 versus 3, n=8, p=0,05). Houve uma diferença estatística significativa entre a quantidade de materiais glosados com até um item (137 versus 49), sendo que o hospital Nº1 possui maior quantidade de glossas que o hospital Nº2 (n=186, 73,2%, p=<0,01). As quantidades de medicamentos glossados também foram maiores no hospital Nº1 (128 versus 48, n=176, p=0,02). A quantidade dos itens sem registros nos prontuários também foi significativa ao comparar o hospital Nº1 versus o hospital Nº2 (120 versus 27, n=148, p=<0,01), e a cobrança dos itens em excesso, também foram maiores no hospital Nº1 (80 versus 42, n=122, p=0,001). As principais causas para o aumento do número de glossas e o prejuízo no faturamento das instituições de saúde estão relacionadas à falta de registro da enfermagem nos prontuários. Sugerese estratégias de melhoramento como educação continuada nos serviços e estratégias de supervisão dos enfermeiros nos processos de registros. Palavras-chave: Custos Hospitalares; Auditoria de Enfermagem; Registro de Enfermagem; Glossas.

Enfermeira. Especialista em Auditoria em Saúde. Caxias do Sul. ² Graduação em Recursos Humanos. Escriturária de Recurso de Recursos Humanos do Hospital Geral(UCS) ³ Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul ⁴ Fisioterapeuta. Mestre em Biociências e Reabilitação. Hospital Geral de Caxias do Sul. ⁵ Enfermeiro. Especialista e Auditoria em Saúde. Hospital São Carlos. Farroupilha/RS ⁶ Biomédico. Mestre em Biologia Celular e molecular aplicado à saúde. ULBRA. Canoas. 7 Enfermeiro. Doutor em Biologia Celular e molecular aplicado à saúde. Enfermeiro Hospital Geral. 1

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PORTAL EDUCATIVO DE APOIO AO CUIDADO A PESSOAS COM ESTOMIA Rudnei Prusch da Silva151 Sandra Maria Cezar Leal² Karin Viegas³

RESUMO Percebe-se a dificuldade dos enfermeiros em desenvolver suas habilidades e competências junto aos pacientes com estomias. Muitas dessas dificuldades estão relacionadas à falta de treinamentos específicos pertinentes ao tema. Outros fatos observados são a grande rotatividade desses profissionais, suas múltiplas atribuições e a falta da sistematização da assistência. A maioria das dúvidas do enfermeiro relaciona-se aos cuidados e ao tratamento de lesões de pele periestoma e às decisões sobre qual dispositivo coletor utilizar. Em virtude de minha prática, tive a oportunidade de conhecer a realidade dos serviços de saúde de várias regiões do Rio Grande do Sul que atendem pessoas com estomias. Atualmente, há poucos serviços que contam com enfermeiro estomaterapeuta (ET) na dispensação de dispositivos e no atendimento da pessoa com estomia na rede pública do Rio Grande do Sul. A maioria dos serviços públicos oferece atendimento e dispensação de materiais aos usuários. Contudo, esse trabalho é realizado por enfermeiros e técnicos de enfermagem com pouca ou nenhuma experiência na atenção ao paciente com estomia, e ambos manifestam dificuldades e dúvidas relacionadas ao cuidado. Alguns serviços sequer contam com um enfermeiro, de modo que a referida dispensação é feita apenas por um técnico ou outro servidor. Nesse contexto, questiona-se: como subsidiar com suporte teórico/

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prático os profissionais de saúde, em especial os de enfermagem que atuam no Programa de Atendimento às Pessoas com Estomias do RS. Elaborar um portal educativo para profissionais de enfermagem no atendimento a pessoas com estomia justifica-se pela consideração de que os resultados apresentados podem subsidiar ações de cuidado e atendimento às pessoas com estomias. Além disso, contribui com informações para a prática dos profissionais da área, estimulando a produção científica de enfermeiros envolvidos direta ou indiretamente na assistência a essa clientela. Tem-se também o desenvolvimento de recursos tecnológicos com objetivo de elaborar um portal educativo para profissionais de saúde, em especial aos de enfermagem que atuam no cuidado aos pacientes com estomia. A elaboração deste Portal Educativo foi realizada a partir da atuação do pesquisador, na qualidade de ET junto à empresa Modulus Equipamentos Médicos Ltda. A referida empresa atua no ramo médico-hospitalar, comercializando materiais de estomia, curativos e de incontinência urinária e anal para as instituições de saúde do Estado do RS. O pesquisador presta assistência técnica gratuita em estomaterapia a instituições públicas e privadas de saúde (clínicas médicas, hospitais e na Atenção Primária), em municípios do RS, por meio de capacitações e assessoria de enfermagem. Para a construção do design de navegação do portal educativo, seguiramse as seguintes etapas: análise das necessidades; identificação dos usuários; organização do conteúdo; construção; e manutenção. A necessidade de elaborar esse portal surgiu das constantes demandas ao pesquisador, por orientação durante as visitas técnicas, bem como dos pedidos de ajuda advindos de profissionais de enfermagem envolvidos com o cuidado de pessoas estomizadas. Foram listadas as demandas mais frequentes relacionadas às dúvidas desses profissionais, as quais são expressas ao pesquisador

Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Enfermeiro da Empresa Módulos. Porto Alegre. ² Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente Mestrado Profissional na Unisinos. ³ Enfermeira. Doutorado em Gerontologia Biomédica. Docente Mestrado Profissional na Unisinos. 1

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no cotidiano de sua prática como ET. Os usuários do Portal Educativo foram definidos após a análise da necessidade do público. Apesar de inicialmente ter sido pensada para o uso de profissionais de saúde, o Portal será disponibilizado para pacientes com estomias e qualquer pessoa interessada no tema. A arquitetura das estruturas e do conteúdo do Portal Educativo foi concebida a partir de informações relacionadas ao tema. O referencial teórico foi subsidiado pela busca por estudos publicados nos últimos cinco anos. A linguagem usada no Portal Educativo apresenta termos e abreviações técnicas, sendo disponibilizado um glossário com definições e sinônimos. Os ícones aparecem como um grupo no menu do site, distinguindo claramente o tema ao qual se referem. Isso aumentará a confiabilidade durante a navegação. Os trabalhos técnicos de web design e programação foram delegados a um especialista em informática. Foram utilizados recursos disponibilizados pela web, de forma que contribuam para o esclarecimento das dúvidas dos usuários que acessarem o portal educativo. A manutenção contínua do site, abrange resoluções de problemas técnicos por um especialista em informática. O conteúdo é atualizado regularmente, de acordo com as novas publicações e novidades, implementando-se possíveis mudanças a partir da avaliação do site. A atualização é realizada conforme a demanda dos usuários e o surgimento de novas tecnologias relacionadas ao tema. Desse modo, poderão ser incluídos outros recursos de multimídia, hiperlinks, entre outros, se necessário. Os produtos da pesquisa consistem no Portal Educativo de Apoio ao Cuidado a Pessoas com Estomia e está disponível no endereço eletrônico <http://peapee.com.br>. Também, na construção do portal foi criada a marca “PEAPEE” que está em processo de registro. Os conteúdos elaborados para o Portal Educativo de Apoio ao Cuidado a Pessoas com Estomia são: orientações para o cuidado com estomias de eliminação intestinal e urinária e orientações relativas à alimentação de pessoa com estomia. O Portal Educativo de Apoio ao Cuidado a Pessoas com Estomia tem a proposta de contribuir

para a busca rápida de informação pelo enfermeiro na área de estomias. Palavras-chave: Estomia; Educação em Saúde; Enfermeiro; Cuidado.

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A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO E DA ESCUTA QUALIFICADA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA ADULTO E PEDIÁTRICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Caroline Silvestro161

RESUMO Acolher significa, entre outras coisas, “dar crédito a; dar ouvidos; tomar em consideração.” Em análise, tomando-se o sistema de saúde como pano de fundo, o acolhimento pode significar a facilitação do acesso da população aos serviços de saúde e também o oferecimento de assistência adequada.” (PMSP/SMS/Acolhimento, o pensar, o fazer, o viver). No acolhimento de emergência, a porta de entrada no serviço, percebe-se a importância dessa ferramenta, sendo que ela pode ser terapêutica ou não terapêutica. Visando a importância da escuta qualificada como ferramenta benéfica, este estudo pretende demonstrar a sua importância através de relato de experiência. O objetivo foi avaliar a importância da escuta qualificada no acolhimento e triagem da emergência adulto e pediátrico entre o paciente e o enfermeiro. Este é um relato de experiência de caráter descritivo, sobre a experiência de participar do acolhimento da emergência de um hospital 100% sus de Caxias do Sul. A sistematização traz a importância da identificação dos problemas de saúde dos pacientes, auxiliando no diagnóstico de enfermagem, através de uma avaliação mais individualizada e planejada, assim percebe-se o quando é importante uma escuta qualificada em cada paciente, através dessa ferramenta é possível identificar outras problemáticas. O Enfermeiro na hora de realizar o acolhimento utiliza-se principalmente do ato de escuta, onde o paciente 1

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chega com sua queixa, precisando assim atenção para atentar às necessidades que o paciente busca e tentar ajudá-lo da melhor maneira possível, e também a fim de descartar o grau de emergência do atendimento, onde juntos constroem as respostas para as suas necessidades, mostrando que a habilidade em ouvir é imprescindível para o profissional que se encontra no acolhimento, assumindo assim uma postura capaz de acolher, de escutar e de dar as respostas necessárias, tendo como resultado o cuidado humanizado e integral ao indivíduo. Palavras-chave: Acolhimento; Paciente; Cuidado; Enfermagem.

Enfermeira no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul. Revista Sul-Brasileira de Enfermagem – Edição Digital. 2022; Ano 12. Número 34.1.


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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM PRONTO-SOCORRO VERSUS RELAÇÃO DE CUSTOS Laci Fátima Pedrotti171 Jonas Michel Wolf 2 Regina Helena Medeiros ³ Gláucia Zuleide Stumm ⁴ Fernando da Silva Oliveira ⁵ Vagner Reinaldo Zingalli Bueno6

RESUMO A auditoria consiste em examinar documentos, livros e registros, através de inspeções para assim obter informações referentes a demonstrações financeiras. O objetivo foi discriminar os custos, de usuários acolhidos e classificados como não urgentes na chegada ao pronto-socorro. Porém, atendidos com condutas que se utilizam de exames, serviços, materiais e medicamentos, não protocolados como usuais para este tipo de atendimento. Método: estudo transversal, realizado com usuários atendidos no serviço de pronto-socorro, de um hospital do interior do Estado do Rio Grande do Sul, no período de novembro de 2017 a janeiro de 2018, observando-se os Boletins de Atendimento Ambulatorial (BAAs) do Sistema único de Saúde (SUS), acolhidos e classificados como não urgentes. Foram inclusos todos os prontuários SUS, acolhidos e classificados como não urgentes, atendidos entre 01 de novembro de 2017 até 31 de janeiro de 2018, com 1 ano de idade ou mais. Os dados foram analisados através da estatística descritiva, a saber frequência e percentual, bem como da estatística inferencial com medidas de tendência central como

a média. Resultados: foram atendidos 5136 (100%) indivíduos e desses, 1009 (19,6%) do total obtiveram classificação azul. A maioria dos atendimentos foram classificados na cor verde com 3367 (61,9 %). Pouco mais da metade (522) dos pacientes eram do sexo feminino (51,7%). A faixa etária de maior prevalência ficou entre 13 e 40 anos, com 556 (55,1%), com média de idade de 26,5 anos. Enquanto que o estado civil de maior ocorrência dos atendimentos ficou com os solteiros, totalizando 604 (59,9%). A cidade de maior procedência dos pacientes foi Veranópolis-RS, com 815 (80,8%) atendimentos. A Dor foi o descritor de maior prevalência em 367 (36,4%). Na sequência o descritor Mal-estar aparece com 155 (15,4%). Na terceira posição encontram-se as Afecções de Pele com 118 (11,7%). Dos pacientes acolhidos e classificados pela enfermeira, 7,8% teriam convênio privado, mas preferiram utilizar o SUS. De todos os pacientes classificados como não urgentes, 7,7% deles não aguardou o chamado médico. Alguns pacientes tiveram gastos múltiplos e no total de BAAs, 43,8% delas tiveram gastos. Conclusão: há um elevado número de pacientes com agravos que poderiam ser atendidos na rede básica de saúde, mas que buscam o prontosocorro, e são classificas como azul, mas geram gastos desnecessários, gerando altos custos para as instituições de saúde. Palavras-chave: Auditoria; Avaliação; Emergência; Custos.

Enfermeira. Especialista em Auditoria em Saúde. Docente Escola de Técnicos de Enfermagem Garibaldi/RS. ² Biomédico. Mestre em Biologia Celular e Molecular aplicado à saúde. ULBRA. Canoas ³ Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul. ⁴ Fisioterapeuta. Mestre em Biociências e Reabilitação. Hospital Geral(UCS) ⁵ Enfermeiro. Esp. em Cardiologia e Hemodinâmica. Hospital Geral (UCS) ⁶ Enfermeiro.Doutor em Biologia Celular e Molecular aplicado a saúde. Hospital Geral (UCS). 1

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ATUAÇÃO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DE FASCEÍTE NECROTIZANTE Rejane Maria Balzan Pilatti181 Cleusa Ramon²

RESUMO A Fasceíte Necrotizante (FN) é uma infecção rara e grave, caracterizada por necrose extensa e rapidamente progressiva. Ela acomete o tecido celular subcutâneo e a fáscia muscular . Em maior parte dos casos, a extensão da lesão ocorre a partir de pequenos traumas, picadas de insetos ou incisões cirúrgicas.Caracteriza-se por uma infecção invasiva com extensa necrose da fáscia superficial, com difusão dos tecidos circunjacentes, causada habitualmente por patógenos múltiplos (estreptococos, estafilococos, bactéria anaeróbias, etc.), provocando trombose dos vasos que transitam entre a pele e a circulação profunda, produzindo necrose cutânea com toxicidade sistêmica extensa. Descrever a busca do conhecimento da equipe de enfermagem no tratamento da Fasceíte Necrotizante. Trata-se de um estudo de caso , realizado na Unidade de Internação Clínica-Cirúrgica, pertencente a um Hospital da Serra Gaúcha, no período de dezembro 2018 a fevereiro 2019. Como instrumento de pesquisa adotamos a anamnese, exame físico, prontuário clínico e pesquisa bibliográfica. I.N.M 34 anos, admitida no Setor, encaminhada do Hospital da cidade vizinha, relatando dor e aumento do tamanho da lesão em coxa esquerda após picada de aranha há dois meses. Histórico prévio de depressão e asmática, em tratamento. Lesão com aproximadamente 7cm comprimento e 5cm de largura, cavitária, com bordas irregulares, esfacelo

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aderido, sinais flogísticos como calor, edema e hiperemia na extensão do membro. Diagnosticada com FN, realizou exames laboratoriais incluindo Velocidade de Hemossedimentação (VHS), EcoDoppler Venosa de Membros Inferiores e, após, foi iniciada antibióticoterpia e analgesia. Nos cuidados com a lesão empregou-se a limpeza com solução fisiológica 0,9 %, após utilizou-se um produto desbridante autolítico do tecido inviável, o hidrogel com cobertura final de gazes e apósitos. Foi necessário desbridamento mecânico no Bloco Cirúrgico, após aplicamos fibra de alginato. Paciente segue em acompanhamento ambulatorial para posterior enxerto. Este caso nos leva a conhecer sobre esta infecção rara, grave, que necessita de tratamento medicamentoso adequado e a atuação do profissional enfermeiro com conhecimento técnico-científico na abordagem da lesão, sem lesões ampliadas ou comprometimentos mais críticos e graves como amputação. Palavras-chave: Ferida; Cuidado; Enfermagem; Infecção.

Enfermeira Membro do Grupo Pele. Docente do Curso de Graduação Faculdade Fátima. Caxias do Sul. ² Enfermeira. Docente no Curso Extensão Instrumentação Cirúrgica da Escola do Hospital Pompéia. Docente do Curso Graduação Faculdade Fátima. Caxias do Sul. 1

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO LONGE DOS CENTROS DE HEMODINÂMICA, PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA PÓS-TRATAMENTO COM FIBRINOLITICOS E FATORES RELACIONADOS Eduardo Moreira191 María de Arteaga 2 Sandra Torres Negreira3 Dr. Henry Albornoz 4 Dr. Gastón Burghi 5

RESUMO A reperfusão de emergência é o avanço mais importante no tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) nos últimos 30 anos e constitui o principal objetivo terapêutico nessa patologia. Nesse sentido, a reperfusão coronariana pode ser realizada através de procedimentos de cardiologia intervencionista (ICP) com angioplastia primária ou por fibrinólise farmacológica intravenosa. A ICP inicial (= 90 minutos do primeiro contato médico) é a estratégia de escolha em centros com capacidade de realizá-la. No entanto, quando atrasado por mais de 120 minutos, a terapia fibrinolítica deve ser administrada, seguida de transferência nas próximas 2 a 24 horas para uma instituição com capacidade de ICP (estratégia invasiva precoce de medicamento). Esta última é a estratégia que deve ser abordada na maioria dos departamentos do Uruguai, longe dos centros de hemodinâmica de Montevidéu. A terapia de reperfusão para IAMCSST reduziu as taxas de mortalidade após 30 dias, passando de mais de 20% para menos de 5%. Apesar disso, há dados que

indicam uma deterioração da qualidade de vida (QV) nesses pacientes. A natureza de risco de vida da doença, a necessidade de mudanças de estilo de vida e regimes médicos a longo prazo após infarto agudo do miocárdio (IAM) muitas vezes resultam em uma diminuição na QV relacionada à saúde (QVRS). Quando a QVRS é comprometida após o IAM, os pacientes raramente se recuperam ao nível anterior ao evento coronariano ou ao padrão da população geral. Conhecer a autopercepção da saúde do paciente contribui para uma avaliação mais completa e abrangente para direcionar o cuidado de forma personalizada e possivelmente mais efetiva. Em nosso meio, não temos dados que avaliem aspectos relacionados a QV de longo prazo em pacientes submetidos a tratamento de reperfusão farmacológica. Considerando a importância da QV na avaliação dos resultados terapêuticos, propõe-se este trabalho para avaliála em pacientes com IAMCSST tratados com fibrinolíticos e conhecer os fatores associados à sua deterioração. Objetivo: avaliar a QV percebida em pacientes que tiveram IAMCSST e receberam tratamento de reperfusão com fibrinolíticos. Métodos: estudo observacional, retrospectivo com seguimento prospectivo de pacientes com IAMCSST admitidos entre junho de 2007 e junho de 2017, com a unidade de terapia intensiva (UTI) Sanatório Casmer-Cidade de Rivera. Oitenta e seis pacientes com IAMCSST vivos foram incluídos no momento do estudo, 30 pacientes foram selecionados para randomização simples entre aqueles que receberam tratamento fibrinolítico para a aplicação do questionário de QV. Uma ferramenta genérica e padronizada desenvolvida pelo EuroQol Grupo foi utilizado para a avaliação da QV, o questionário EQ5D, em sua versão adulta validado em nosso país, EQ-5D-5L em espanhol. Resultados: Características gerais da população: foram analisados 86 pacientes com IAMCSST, sendo 70% (60) do sexo masculino, com idade de 74 anos (60,75-85,5). Setenta e oito

Médico. Esp. em intensivismo. Hospital CASMER. Rivera. Uruguai Enfermeira. Hospital CASMER. Rivera. Uruguai 3 Enfermeira. Hospital CASMER. Rivera. Uruguai 1, 4, 5 2

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por cento (67 pacientes) eram da cidade de Rivera. As principais comorbidades da população foram: hipertensão arterial (HTA) 74%, tabagismo 52%, dislipidemia 41%, excesso de peso 33% e diabetes 7%. 7% tinham doença coronariana previamente conhecida. Evento agudo e seu tratamento: 93% (80) dos IAM analisados foram Killip e Kimball (KK) I ou II. Setenta e sete por cento (66) receberam fibrinolíticos e 74% (49) apresentaram critérios de reperfusão. A estreptoquinase (STK) foi o agente mais comumente usado (74%), os demais pacientes receberam tenecteplase (TNK). O tratamento foi realizado antes dos 120 minutos em 74% (49) dos episódios. Pacientes com IAM KKI ou II apresentaram critérios de reperfusão clínica com maior frequência que os mais graves (80% vs 0%, p = 0,013). Não houveram diferenças em termos de tempo de administração (74% naqueles com tempo menor que 120 minutos vs 75%, p = 0,95). A droga utilizada também não foi associada à reperfusão clínica (TNK 76% vs STK 73%, p = 0,63). Qualidade de vida na evolução: foram analisados 30 pacientes, sendo 70% (21) do sexo masculino, com idade de 74 anos (60,75-85,5). Dez por cento (3) desenvolveram insuficiência cardíaca após IAMCSST. A estratégia seguida após reperfusão farmacológica não foi considerada na análise dos resultados. Entre os aspectos de QV avaliados foram: dificuldades de mobilidade (26%), autocuidado (17%), na realização de atividades habituais (26%), presença de desconforto (17%). Isso gerou um QV global alterado em 27% dos pacientes. Em uma escala de 0 a 100, o nível de QV global percebido foi de 90% (7099). QV alterada geral associado com insuficiência cardíaca após IAM desenvolvido (67% vs 17%, p= 0,05) e uma vez a partir de IAM menos de cinco anos (38% vs 6%, p=0,02). Alterações na mobilidade são mais frequentes em mulheres (57% vs. 12% homens, p= 0,02). A idade avançada está associada a alterações no autocuidado (69 anos [58-78] vs 92 anos [86,75-92,75], p = 0,013). A presença de dor está associada ao sexo feminino (43% vs 6%, p= 0,03). O atraso na terapêutica fibrinolítica está associado a anomalias de movimento (80% vs 13%,

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p= 0,005), auto perturbações (60% vs 7%, p= 0,01) e limitado em atividades habituais (60% vs 13%, p= 0,03). Conclusões: a QV pode ser afetada em pacientes com IAM. A mobilidade e a incapacidade de realizar as tarefas habituais são os elementos mais encontrados. Idade, sexo feminino, presença de insuficiência cardíaca e repercussão tardia são os fatores encontrados que estariam associados a alterações na QV. Palavras-chave: Infarto do Miocárdio; Qualidade de Vida; Emergência; Terapêutica.

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FATORES ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE ÚLCERAS POR PRESSÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE PREVENÇÃO E CUIDADO SISTEMÁTICO DA PELE Sandra Torres Negreira201 Maria de Arteaga2 Nury Pintos3 Rita Da Roza4 Francisco Leites5 Eduardo Moreira6

RESUMO As úlceras por pressão (UPP) são consideradas eventos adversos evitáveis de internação, porém, a incidência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) continua elevada, associada à alta morbimortalidade, aumento da carga de trabalho de enfermagem, aumento do tempo de internação, piora da qualidade de vida e altos custos de saúde. A importância dos diferentes aspectos envolvidos no aparecimento da UPP no paciente crítico é objeto de controvérsias permanentes. Portanto, a necessidade de verificar a relação direta entre os fatores de risco e o surgimento de UPP nesses pacientes é particularmente relevante, a fim de poder determinar intervenções específicas. O objetivo foi identificar as características demográficas da população de pacientes com UPP e os fatores associados à incidência de UPP em nossa UTI. Avaliar o impacto da implementação de um protocolo para a prevenção e tratamento sistemático de cuidados com a pele. Métodos: foi realizado um estudo quase-experimental prospectivo do tipo antes-depois (ou pré-pós) com um grupo controle

histórico equivalente. Pacientes adultos internados consecutivamente em uma UTI do Uruguai durante o período de 1 de junho de 2018 a 30 de setembro de 2018 (grupo controle) e 01 de outubro de 2018 a 28 de fevereiro de 2019 (grupo de intervenção) foram incluídos. Os pacientes internados durante o mês de outubro de 2018, mês em que o protocolo de atendimento foi implementado, foram excluídos. Uma medida foi estabelecida antes da intervenção e uma subsequente. Dados demográficos e clínicos foram analisados, a gravidade foi avaliada pelo uso da Pontuação de Fisiologia Aguda Simplificada III (SAPS III). A análise foi realizada utilizando o pacote estatístico IBM SPSS, versão 21. Os dados são expressos em porcentagem ou como mediana (quartis 25% - 75%) no caso de variáveis contínuas. As comparações das variáveis categóricas foram feitas com o teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher (com a correção de Yates quando indicado). As variáveis contínuas foram comparadas com o teste t de Student ou com o teste U-Rank de Mann-Whitney, dependendo da distribuição da variável. Significância estatística foi considerada p <0,05. As variáveis associadas à incidência de UPP com p <0,10 foram incluídas em um modelo de análise multivariada por regressão logística. Resultados: Características gerais da população: foram analisados 110 pacientes, com idade mediana de 64 anos (51-77), sendo a maioria do sexo masculino (54%). O motivo da internação na UTI foi uma condição médica em 58% (64/110) das vezes, enquanto a patologia neurocirúrgica foi responsável por 16% (17/110) das internações. Quarenta e um por cento (45/110) dos pacientes apresentavam hospitalização antes da admissão na UTI. Vinte e três por cento eram diabéticos, 66% hipertensos, 15% tabagistas, 5% tinham doença renal crônica, 11% tinham doença oncológica e 7% apresentavam previamente um AVC. Vinte por cento tinham diagnóstico de obesidade e 23% eram desnutridos ou com risco nutricional. Trinta e sete por cento dos pacientes necessitaram de

Enfermeiras. Especialistas em Intensivismo. Hospital CASMER. Rivera. Uruguai Médicos. Esp. em Intensivismo. Hospital CASMER. Rivera. Uruguai.

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ARM invasiva, com mediana de 7,5 (1-13,25) dias de ARM. 36% necessitaram de sedação e analgesia contínuas (SAC), 5% necessitaram de bloqueadores neuromusculares, enquanto 24% necessitaram de vasopressores. A mediana de permanência na unidade foi de 4 (2-11,25) dias. A mediana da escala de Norton foi de 15 (12 - 15). A incidência de UPP foi de 14% (15/110), 7% de grau 1, 53% de grau 2, 13% de grau 3 e 27% de grau 4. Fatores associados à incidência de UPP: Na análise univariada, os fatores associados a incidência de UPP foram desnutrição prévia 60% (9/15) com UPP vs 17% (16/95) sem UPP, p= 0,001; SAC 87% (13/15) com UPP vs. 28% (27/95) sem UPP, p= 0,001; Vasopressores 73% (11/15) com UPP vs 16% (15/95) sem UPP, p= 0,001; bloqueadores neuromusculares 27% (4/15) com UPP vs 1% (1/94) sem UPP, p= 0,001; ARM invasiva 87% (13/15) com UPP vs. 29% (28/95) sem UPP, p= 0,001; dias de MRA 20 (11,5 - 32,5) com UPP vs 2 (1- 8,5) sem UPP, p: 0,001 e dias de internação em UTI 31 (12 - 56) com UPP vs 3 (2-7) ) com UPP, p= 0,001. Os dias de ARM foram o único fator independentemente associado à incidência de UPP por análise bivariada [OR 1,2 (IC95% 1,01-1,6), p = 0,04]. Impacto da implementação do protocolo: ambos os grupos são semelhantes no sexo: [61% (34/56) sexo masculino no grupo antes da intervenção versus 48% (26/54) no grupo pós-intervenção, p= ns]; na mediana de idade [64,5 (54-76,75) grupo antes da intervenção vs 64 (47,75-78) pós-intervenção, p= ns]; dias de internação na UTI [3 (2-12) grupo antes da intervenção vs 4,5 (2,75-11) grupo pós-intervenção, p= ns], dias de ARM [9,5 (1-13) grupo antes da intervenção vs 6 (1-15) grupo pós-intervenção, p= ns] e pontuação na escala de Norton [15 (10,2515) grupo antes da intervenção vs 15 (13-16) grupo pós-intervenção, p= ns]. Ambos os grupos são semelhantes na utilização de vasopressores [29% (16/56) grupo antes da intervenção vs 19% (10/54) grupo pós-intervenção, p= ns]; Necessidades de SAC [41% (23/56) antes da intervenção vs 31% (17/54) pós-intervenção, p= ns]. A necessidade de Atracúrio foi maior no grupo antes da intervenção [9% (5/56) vs 0% (0/54) grupo pós-intervenção, p=

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0,03]. A incidência de UPP de acordo com o grupo foi de [18% (10/56) no grupo antes da intervenção vs 9% (5/54) grupo pós-intervenção, p= ns]; As medianas do grau de UPP são as mesmas entre as categorias [2 (2-3,25) no grupo pré-intervenção vs 3 (3-4) grupo pós-intervenção, p: ns]; a mediana de início da UPP foram [8,5 (5,25-13,75) dias no grupo pré-intervenção vs 8 (5,5-17) no grupo pósintervenção, p= ns]. Os pacientes que desenvolvem UPP estão frequentemente desnutridos ou em risco de desnutrição. No entanto, o único fator de risco independentemente associado à incidência de UPP em nosso estudo foi o tempo de ARM. Embora no grupo de intervenção a incidência de UPP tenha sido 50% menor, nossos resultados não permitem demonstrar o impacto da implementação do protocolo sistematizado de prevenção e cuidados com a pele na população estudada. Palavras-chave: Úlcera por Pressão; Fatores de risco; Protocolo; Avaliação.

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APLICAÇÃO DE REIKI EM USUÁRIOS DE UMA UBS, ENQUANTO AGUARDAM ATENDIMENTO PARA CONSULTA Ricardo Dal Pozzo211

RESUMO A terapia Reiki é uma prática complementar de harmonização que, através das mãos, faz emissão de energia, agindo de forma integral e equilibrando física, emocional, mental e espiritualmente os seres. Em 2017, na portaria n° 849/ GM/MS, de 27 de maio de 2017, ela foi introduzida na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS), com o propósito de complementar os tratamentos convencionais de saúde (alopáticos), pois estimula os mecanismos naturais de cura do corpo, restabelecendo o fluxo vital de energia e atuando na promoção, prevenção e redução dos agravos em saúde, auxiliando na restauração do equilíbrio e bem-estar dos indivíduos. É um método não invasivo, natural, simples, que não necessita de equipamentos e não tem ligação religiosa ou filosófica. No livro Diagnósticos de enfermagem da NANDA 2018-2020, relaciona, no item “campo de energia perturbado”, fatores como ansiedade, desconforto, dor, estresse excessivo e intervenções que perturbam o padrão ou o fluxo energético. Desse modo, conforme há no livro Classificação das intervenções de enfermagem (NIC), o Reiki pode ser aplicado como intervenção para os fatores relacionados ao diagnóstico citado acima. Com isso, o Reiki torna-se uma ferramenta para os profissionais de enfermagem, a qual pode ser aplicada no processo de cuidar. Estudos descrevem que o Reiki diminui sintomas da Síndrome de Burnout, reduz o estresse, a ansiedade, diminui a pressão arterial, é positiva para a depressão, 1

tranquilizante e calmante. Para tal, o objetivo deste estudo é proporcionar à comunidade acesso às Práticas Integrativas e Complementares (PIC), neste caso, o Reiki como uma intervenção do profissional enfermeiro. O método foi o seguinte: todas as quartas e sextas-feiras, em certo período do ano de 2018, à noite, no período das 19h às 21h, havia uma agenda médica em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Caxias do Sul específica para a saúde do trabalhador. Enquanto aguardavam atendimento médico, os usuários eram convidados a conhecer e a receber uma aplicação de Reiki. A aplicação era no consultório de enfermagem, sendo a sala preparada devidamente conforme a necessidade da terapia. Era explicado, aos usuários, o que é essa terapia e quais seus benefícios. Em seguida, era colocada uma música no ambiente para, assim, iniciar a aplicação de Reiki, a qual durava cerca de 20 minutos. O receptor ficava deitado na maca do consultório, coberto por lençol. Nos resultados, constatou-se que a maioria não a conhecia ou nunca haviam escutado sobre ela, e obteve-se uma melhor aceitação em participar quando se abordava pessoalmente os usuários do que quando estavam em grupos. A maioria relatou sentir-se bem, relaxando, tranquilo e em paz. Com isso, pode se dizer que foram obtidos feedbacks positivos dos usuários, mesmo por aqueles que desconheciam a terapia. É preciso que os gestores da saúde tenham maior interesse em inserir essas práticas para benefício populacional. Palavras-chave: Reiki; Enfermagem; Sistema Único de Saúde; Acolhimento.

Acadêmico de Enfermagem da Faculdade Fátima. Caxias do Sul.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DE MORTALIDADE RELACIONADO A DOR TORÁCICA EM UM HOSPITAL ESCOLA DA SERRA GAÚCHA Richard Alejandro Borges221 Vagner Reinaldo Zingalli Bueno Pereira² Roberta Santos³ Claudete Pereira Leite4 Regina Helena Medeiros5

RESUMO Cada dia aumenta a procura nas emergências por queixa de dor torácica. Sendo que as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no mundo. Ressalta-se então a importância de conhecer o perfil epidemiológico e de mortalidade do local onde se está inserido, para que sejam elaboradas metas especificas, melhorando significativamente a qualidade no atendimento, diminuindo gradativamente os índices de mortalidade por demora no diagnóstico, nos quais estes são dados que compõem, na maioria dos serviços, os indicadores. Identificar o perfil epidemiológico e de mortalidade relacionado à dor torácica dos pacientes que deram entrada no pronto-socorro de um hospital escola da serra gaúcha. Estudo transversal. A coleta de dados ocorreu de maio de 2016 a abril de 2017, totalizando 12 meses de análise, a partir de dados coletados em planilha do LibreOffice Calc®, onde é registrado mensalmente pela enfermeira gestora o número de pacientes com dor torácica e as causas da mesma, no qual desta planilha é originado os indicadores de dor torácica do pronto-socorro. Dos

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pacientes atendidos verificou-se que as idades de maior frequência foram entre 51- 60 anos com 149 (25%). Houve um predomínio do sexo masculino, representando 54,2% do total, um percentual 8,4% maior que o feminino, no entanto quando avaliada no teste qui-quadrado não houve significância estatística (p=0,457). O maior número de homens deu-se pela falta de prevenção como o uso de tabagismo, estresse, obesidade e hipertensão. Dos 596 pacientes atendidos com queixa de dor torácica 28 (4,7%) foram a óbito, sendo que predominou entre as causas a Síndrome Coronariana Aguda com 10 (35,7%) e 7 (25%) por Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, no período avaliado. O resultado do estudo nos mostra a importância de conhecer o perfil epidemiológico e de mortalidade do referido setor, para que sejam traçadas metas de melhoria dos processos de atendimento e cuidado, bem como a realização de capacitação nas equipes e no reconhecimento dos fatores de risco, relacionado as doenças cardiovasculares, para que se possa trabalhar na promoção e prevenção à saúde, tanto a nível hospitalar quanto na comunidade. Palavras-chave: Dor Torácica; Perfil Epidemiológico; Mortalidade; Emergência.

Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Gerente Assistencial do Hospital Geral de Caxias do Sul. ² Enfermeiro. Doutor em Genética. Hospital Geral de Caxias do Sul. ³ Acadêmica de Enfermagem do curso de Enfermagem da UCS. ⁴ Enfermeira. Esp. Em Urgência e Emergência. Coordenadora dos Setores Críticos do Hospital Geral (UCS). ⁵ Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem na Universidade de Caxias do Sul (UCS). 1

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