www.jornalcit.wordpress.com | (41) 3367-5874
CURITIBA, 3 DE OUTUBRO DE 2013 | ANO 1 - Nº 8 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA
Construção de novo terminal depende do Governo Federal
Bazar de importados atrai multidão
O tradicional Bazar da Afece, com produtos apreendidos pela Receita Federal, reuniu quase 2 mil pessoas na sede da instituição, no Tarumã. Pág. 2
Saúde: Drenagem Linfática no tratamento da sinusite Pág. 4
Artesanato sustentável Artesã produz suas peças sem esquecer do meio ambiente. Ela se utiliza residuos sólidos, que seriam descartados, transformando o lixo no luxo. Pág. 5
A Prefeitura de Curitiba apresentou diversos projetos de mobilidade urbana ao Ministério do Planejamento em julho deste ano. Dentre eles consta o do novo terminal do Capão da Imbuia. Com um custo previsto de 25 milhões, o novo terminal promete diminuir o sofrimento dos quase 40 mil usuários que passam por ali diariamente. Se aprovado, a obra deve começar no ano que vem e será entregue à população até 2018. Leia mais na página 3
Obra da nova Rua da Cidadania do Cajuru deve ser concluída até julho de 2014
Depois de oito meses parada, a obra volta ao ritmo normal. Atualmente 50 funcionários trabalham no local e a obra está 35% concluída. Pág. 3
www.cassiaodontologia.com.br
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CURITIBA, OUTUBRO DE 2013
Social
Espaço do Leitor
ANGELO NETO
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Jornal ou folhetim?
No mês de outubro pai e �ilho comemoram aniversário na família Mossato. O �ilho, Norberto, completa 61 primaveras no dia 19 e seu pai, João, chega aos 87 anos no dia 18 de outubro. Na foto (da esq. para dir.) Dona Ilda, Norberto, Sr. Erasmo, Izilda e Vô João, num almoço de Domingo em família. Muito vinho e muita saúde aos aniversariantes!
Sou morador do Tarumã e recebo vosso jornal todos os meses. Fico feliz em ver uma publicação destinada a tratar assuntos do nosso bairro e parabenizo a equipe que o produz. A qualidade do contúdo está muito boa, acima inclusive, da maioria dos jornais de bairro que conheço. Porém, gostaria de observar que o jornal está muito fino, está mais para um folhetim. Por favor, aumentem as páginas nas próximas edições, garanto que assunto não faltará nesta região. Um forte abraço, Joel Jr. N.R.: Caro amigo, obrigado pelo contato. Estamos nos esforçando para colocar nas ruas um jornal de qualidade que vá de encontro com os interesses dos moradores. Quanto ao número de páginas, também estamos ansiosos para aumentar. No entanto, nosso setor comercial ainda não nos permite.
O nosso repórter, Everton, batendo um papo com o músico e ex-ministro Gilberto Gil. Os dois se encontraram, em setembro, no aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro) a caminho de um evento cultural em Recife/PE.
Quem deve estar na social da próxima edição? Envie a foto com descrição para o e-mail jornalcit@gmail.com.
Bazar de importados da Afece atrai multidão
EXPEDIENTE
Praça Ivo Rodrigues, 43 Loja 1
Bairro Alto Curitiba/PR CEP: 82.820-300
Fone: (41) 3367-5874 Horário de atendimento:
Seg a Sex: 14h às 18h Sáb: 9h às 11h30
jornalcit@gmail.com www.jornalcit.wordpress.com Diretor Angelo Garbossa Neto Jornalistas Responsáveis Ramon Ribeiro e Roberto Monteiro Repórter / Diagramador Everton Mossato Impressão: RBS Esta Edição: 8 páginas / 11.000 exemplares Distribuição: Residências e Comércios do Capão da Imbuia e Tarumã + Órgãos Públicos Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal.
Brinquedos e eletrônicos foram vendidos, em média, por 40% do valor de mercado
O tradicional Bazar de produtos importados promovido pela Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial (AFECE) ocorreu nos dias 14 e 15 de setembro. A edição deste ano repetiu o sucesso dos anos anteriores. Além da oportunidade de ajudar a manter o trabalho da instituição, os visitantes do Bazar foram atraídos pelos baixos preços dos produtos. Brinquedos, eletrônicos e roupas apreendidos pela Receita Federal, e doados à AFECE, foram comercializados com valores muito abaixo do mercado. O Bazar começou às 9h da manhã de sábado (14/9). No en-
tanto desde quinta-feira já havia gente na fila. “Eles organizaram um fila própria e ficaram aí desde quinta. Fizeram churrasquinho, pediram pizza, tocaram música. Foi uma verdadeira festa”, conta Nilda Mott Loyola Gonçalves, uma das fundadoras da instituição. Neste ano 1.700 pessoas compareceram ao Bazar de Importados. Péricles Pereira e sua esposa não estavam no grupo dos acampados, mas madrugaram para beber água limpa. O casal entrou na fila do Bazar às 4h da madrugada e saiu da AFECE por volta de 10h30 com as mãos cheias de sacolas. “Comprei um GPS
completo, com câmera de ré, por R$100,00. Tinha pesquisado em outros lugares e vi que esse mesmo modelo custa uns R$ 250,00”, conta Péricles. Para comprar no Bazar de importados é necessário fazer um cadastro. As vendas são feitas apenas a pessoas físicas, a instituição segue os critérios da Receita Federal, no qual cada pessoa pode comprar até R$ 700,00 em produtos. Os valores dos produtos são definidos pela própria instituição. “Fazemos uma pesquisa na internet, em sites como o Mercado Livre e, tendo estes valores como base, reduzimos de 10 a 20% o preço dos produtos”, conta Nilda. O dinheiro arrecadado com
Nilda Mott Loyola Gonçalves foi uma das que fundou a Afece 46 anos atrás. Atualmente ela é coordenadora da instituição
o Bazar é utilizado parte na manutenção da instituição e parte para ampliação da estrutura física da AFECE. “Para Receita fazer esta doação nós apresentamos um projeto que prevê onde o dinheiro será investido. É tudo muito criterioso e sério”, explica Nilda, que atualmente é Diretora de Relações Institucionais da AFECE. A Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial é uma instituição filantrópica (sem finalidade econômica) que existe há 46 anos. A entidade mantém a Escola de Educação Especial São Francisco de Assis que, atualmente, atende 192 alunos (entre 2 e 50 anos) com algum tipo de deficiência intelectual de alta especificidade. Para custear seus gastos, a AFECE mantém um Bazar Beneficente permanente em sua sede, que fica na Rua Paulo Turkiewicz, 668, no Tarumã (próxima a Unibrasil e o Cemitério Vertical). Ali são comercializados roupas, calçados, acessórios e utensílios domésticos, novos e semi-novos, assim como peças de artesanato. O Bazar Beneficente funciona de teça a sexta das 8h às 17h. Mais informações no 3366-5212.
CURITIBA, OUTUBRO DE 2013
Projeto de construção do novo terminal aguarda aprovação do Governo Federal
Obra do novo terminal de ônibus custará 25 milhões de reais, o valor será financiado pelo Governo Federal
| Por Everton Mossato O Terminal do Capão da Imbuia foi criado em novembro de 1982 e nunca foi ampliado. O local, que é alvo de constantes reclamações dos que passam por ali, agora dispõe de projeto para
construção de um novo terminal, substituindo o atual. A proposta da prefeitura, que foi apresentada ao Governo Federal em julho deste ano, está em análise em Brasília. Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curitiba, o custo previsto do Terminal
Capão da Imbuia é de R$ 25 milhões. Caso o projeto seja aprovado, e o Governo Federal disponibilizar os recursos, a previsão de início da obra é para novembro de 2014. Curitiba foi a segunda capital que apresentou mais projetos
ao Ministério do Planejamento, ficando atrás apenas de São Paulo. Os 11 projetos de Curitiba somam a quantia de 5,3 bilhões em investimentos na cidade. Dentre eles consta o projeto denominado Aumento daCapacidade e Velocidade do BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), cujo novo Terminal do Capão da Imbuia está incluído. Esse projeto faz parte do Plano de Mobilidade de Curitiba - Alta e Média Capacidade / 2013-2017 encaminhado ao Governo Federal no intuito de receber uma parcela do investimento destinado à mobilidade urbana. Os prazos de realização dos projetos deverão ser cumpridos entre novembro de 2013 e julho de 2018. “Como Curitiba já vinha trabalhando há quatro meses nesses projetos, temos condições de iniciar a execução nos próximos meses. E foi exatamente o conhecimento demonstrado sobre a cidade e o nível de detalhamento dos projetos que impressionou a ministra Miriam Belchior”, disse o prefeito Gustavo Fruet.
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6° Bazar Bene�icente é realizado Obra da nova Rua da Cidadania do Cajuru na Socorro aos Necessitados deve ser concluída até julho de 2014
No dia 26 de Outubro, das 9h às 16h, na sede da Socorro aos Necessitados será realizado o Bazar Beneficente que ocorre todo último sábado do mês, com produtos usados, por apenas R$2,00 a peça, e produtos doados pelas Lojas Coppel com preços imperdíveis. Sem limite de compra por
cliente, é recomendado que chegue cedo para conferir todos os produtos. As senhas serão distribuídas a partir das 6h da manhã e o bazar começa às 9h. Toda a verba arrecadada será revertida para benefícios e melhorias da instituição, que mantém o Lar de Idosos Recanto do Tarumã com 120 moradores e mais 20 idosos, de ambos os sexos, do Centro Dia. A Instituição Socorro aos Necessitados fica localizada na Rua Konrad Adenauer - 576, ao lado da UNIBRASIL, para mais informações entre em contato no 3266-3813 ou pelo site www. socorroaosnecessitados.org.br.
Depois de diversos impasses, a obra da nova Rua da Cidadania do Cajuru volta ao ritmo normal e tem previsão de entrega para o primeiro semestre do ano que vem.
As obras iniciaram em 2011, ainda na gestão do prefeito Luciano Ducci. O primeiro prazo de entrega era de dezembro de 2012, não aconteceu. Com a mudança de prefeito a obra foi paralisada em janeiro deste ano para analise e revisão do contrato. Após oito meses com o canteiro de obras praticamente vazio, os trabalhadores voltaram ao batente. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, a obra estava parada por problemas de falta de pagamento da gestão passada. O prefeito Gustavo Fruet solicitou crédito especial para regularização desta e outras empresas. Outro fator apontado pela prefeitura foi a necessidade de correções de projetos e
orçamento de obra. A retomada do empreendimento será realizada pela mesma empresa que o começou. Pois, de acordo com a assessoria, o contrato não foi rescindido, embora houvesse o pedido de rescisão por parte da empresa. Por isso não haverá multa por descumprimento de prazo, tendo em vista que os problemas ocasionados não eram de responsabilidade da empreiteira e sim da prefeitura. Atualmente obra está com cerca 35% executada e a nova previsão de entrega é para o primeiro semestre de 2014. Hoje aproximadamente 50 funcionários trabalham no local. A nova Rua da Cidadania está sendo erguida na Avenida Prefeito
Maurício Fruet, esquina com a Rua Professor Nivaldo Braga, no Cajuru (divisa com o Capão da Imbuia). Ali irá funcionar o núcleo da Guarda Municipal para atendimento da população e área de apoio (refeitório, almoxarifado, motorista, vestiários) à Guarda, além do atendimento ao público através do sistema "Tudo Aqui", com caixas eletrônicos, auditório, comércio (café, papelaria, correio) e núcleos das secretarias municipais (Saúde,Educação, Fundação Cultural e Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude). Assim como a Administração Regional, o Telecentro e o Juizado Especial, entre outros serviços para a população.
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Saúde & Bem estar
CURITIBA, OUTUBRO DE 2013
Pés de idosos e diabéticos exigem cuidados especiais de podólogo Cuidar dos pés há muito tempo deixou de ser mera questão estética. Atualmente a prática de cortar as unhas adequadamente ou livrar-se das calosidades, é uma indicação rotineira para quem deseja manter seus pés, e o corpo, saudáveis. O conhecimento a respeito dos pés, seu funcionamento e seus problemas, levou ao surgimento da Podologia. Apesar de parecer uma novidade para muita gente, a ciência que estuda e trata os pés é antiga. Numa das pirâmides do Egito há ilustrações que mostram um “calista” tratando o pé de um paciente. Os soldados romanos também costumavam entregar seus pés aos cuidados de um “quitacallos” depois das batalhas. Mas foi na França de Luis XIV e Luis XV (séculos XVII e XVIII) que a atividade começou a se profissionalizar.
Desde então o estudo dos pés deu passos largos e hoje está ao alcance de todos. A podologia também passou a auxiliar outras áreas da saúde e tornou-se parte necessária do tratamento de diabético e idosos. “Fazer o pé”, portanto, não é mais privilégio das mulheres. Os podólogos tratam todos os pés igualmente, com conhecimento de causa. No Bairro Alto Márcia Barbosa e Sátila Hachimoto são profissionais que prestam atendimento especializado desde março deste ano. Elas fazem tratamento de unhas encravadas, calosidades, fissuras e micoses. Depois de anos trabalhando como calistas, elas fizeram curso de podologia e passaram a atuar na área. Essa experiência elas colocam à disposição dos clientes. Márcia conta que o problema mais freqüente que aparece
Dra. Ketty Klagenberg*
na clínica é a unha encravada. “Muita gente faz o corte arredondado das unhas o que leva a uma inflamação”, observa. O tratamento quase sempre é simples e para garantir o sucesso, Márcia e Sátila ainda
FISIOTERAPIA
Drenagem Linfática no tratamento da sinusite
debilitante. Congestão e secreção nasal, dor de cabeça (com pressão, dor atrás dos olhos, dentes ou sensibilidade no rosto), perda do olfato, cansaço, dor de garganta, tosse, febre, etc. são alguns dos sintomas. Muitas vezes, ocorre a melhora espontaneamente em alguns dias, mas pode ser necessário tratamento médico, recorrendo a remédios descongestionantes, fluidificadores da secreção e antiinflamatórios/antibióticos. Porém, esta não é a única forma de tratamento. Diversos estudos indicam excelentes resultados no uso de técnicas de drenagem linfática no tratamento das sinusites. E a prática clínica
Dra. Márcia Tkacz
dentro do sapato que ele não sente inicialmente. E a pedra vai machucar o pé da pessoa”, afirma. Para quem não é diabético, Márcia também tem algumas recomendações: visita regular ao podólogo, de 30 a 45 dias; corte reto das unhas; uma boa secagem dos pés após o banho, sobretudo entre os dedos e, quando possível, não usar o mesmo sapato durante dias seguidos para evitar o aparecimento de micoses. Em casos especiais, em que o cliente não pode ir até a clínica, uma das podólogas pode atender em domicílio. Márcia ainda ressalta que o valor cobrado é o da tabela de serviços de podologia, R$50 para qualquer tipo de serviço. A clínica de Márcia e Sátila fica na rua José Veríssimo 1.233. Contato pelos telefones 3367-3117 e 9152-2646
VETERINÁRIA
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FISIOTERAPEUTA CREFITO 8/87319-F
A primavera chegou, e junto com as flores as alergias respiratórias tornam-se também mais freqüentes. O aumento da quantidade de pólen no ar e as variações bruscas de temperatura contribuem para o aumento nos casos de rinites alérgicas neste período. Coriza, espirros, coceira no nariz, olhos, garganta e ouvidos são alguns dos sintomas mais comuns. Essas rinites (e também as gripes) “mal tratadas” comumente podem evoluir para casos de sinusite. Onde ocorre uma inflamação e acúmulo de secreção nos seios da face (cavidades na região das bochechas, nariz e testa) por bactérias, vírus ou fungos. A sinusite pode ser bem
garantem uma sessão de retorno, uma semana depois, para garantir que a recuperação ocorra como o esperado. Ultimamente os pés dos diabéticos e dos idosos também ganharam mais espaço
na Podologia. Márcia disse que ao tratar de uma pessoa com diabete o profissional não pode fazer nenhum corte e também não tira a cutícula, evitando ferimentos que demorem a cicatrizar. Já os idosos, pessoas a partir dos 70 anos, exigem que os pés sejam sempre hidratados com soro fisiológico para ajudar na recuperação da pele. Com um curso de especialização em pés de idosos no Hospital da Cruz Vermelha, Márcia orienta seus pacientes que tomem muito cuidado com os pés. Primeiramente ela sugere que o idoso vá a um podólogo especializado no assunto mensalmente ou a cada 45 dias. Outra dica é que o idoso não use sapato apertado e olhe bem antes de calçá-lo. “Normalmente o idoso perde a sensibilidade nos pés. Então pode ter uma pedrinha
comprova estes benefícios. A drenagem linfática na face consiste em uma técnica manual altamente especializada, utilizando movimentos suaves e muito relaxantes na região do rosto. Como vimos, na sinusite ocorre um acúmulo de líquido/muco e secreção nas “cavidades internas” do rosto. A técnica consiste em facilitar o deslocamento destes fluídos e manter os canais de drenagem abertos para que eles possam ser eliminados e renovados com mais facilidade. Pode ser utilizada não apenas no tratamento como também na prevenção da sinusite e de outras alterações respiratórias. A melhora pode ser percebida já no primeiro atendimento, promovendo alívio mais rápido dos sintomas, e evitando (em muitos casos) o uso desnecessário de medicamentos. Mais informações:
3045-4584 / 9933-2728 www.kettyfisio.com.br
Curta: Facebook.com/kettyfisio Consultório: R. Arthur Ferreira de Abreu,183 (piso superior) Capão da Imbuia
*Dra. Ketty Klagenberg É fisioterapeuta pós graduada em Dermato Funcional (estética), Formação Internacional em Drenagem Linfática Manual pelo Centro Vodder - Argentina, com acreditação pela Ecole Vodder - França, com especialização em drenagem linfática terapêutica de cabeça e pescoço. Constante atualização em novas técnicas e aparelhos . Desde 2007 destaca-se no bairro Capão da Imbuia como referência em qualidade de atendimento nas áreas de Estética, Saúde e Bem-estar.
Cuidados ao levar seu Pet ao serviço de estética Infelizmente é mais comum do que se acredita ocorrerem problemas com pets durante o serviço de banho e tosa. Animais que pegam parasitas, fogem, brigam, são machucados por lâminas, pentes, secador e até morrem tanto por maus tratos dos funcionários que manipulam o animal neste momento como pelo seu proprietário que não tomou os cuidados necessários. Analiso esse problema através de anos de experiência e coloco o bem estar dos animais em primeiro lugar. De um lado a empresa querendo lucrar com o serviço de banho e tosa, e para isso, muitas vezes possui funcionários pouco treinados, sem aptidão com animais ou sobrecarregados pelo excesso de trabalho. Do outro lado o proprietário que acima da saúde e do bem estar de seu animal prioriza sua beleza, mandando o pet muitas vezes doente, agressivo, agitado, embolado ou o leva diretamente a um banho e tosa sem agendamento. É importante entender que se está trabalhando com uma vida que exige cuidado e atenção. Levar o seu pet para banho é bem diferente de levar o seu carro para lavar. Cada animal é único e possui características intrínsecas próprias que o seu dono deverá ter o máximo de conhe-
cimento. Respeitar seu comportamento, saúde e peculiaridades são fundamentais para que ele viva bem e não passe por situações de risco. Gatos, animais idosos, agressivos, traumatizados, com problemas cardíacos e respiratórios devem receber atenção especial por todos os que forem manipulá-los. É fundamental que o proprietário passe todas as informações necessárias sobre as características de seu pet. É importante que o dono de um pet tenha os seguintes cuidados ao levar seu animal para o serviço de banho e tosa: informar as características peculiares de seu animal, observar se quem o atenderá passa confiança e tranqüilidade para realizar o serviço e como este será realizado e se há horário disponível para a realização deste. Jamais deixe seu pet para um serviço de estética caso ele não esteja bem de saúde; o local esteja cheio de animais ou você tenha que deixá-lo por muito tempo. O uso do bom
Você e seu pet podem usufruir de todos os nossos serviços com baixo custo mensal através do Plano de Saúde PETLUZ.
senso é fundamental tanto para o proprietário do animal como para o responsável por realizar o serviço. Ao deixar seu pet para o serviço de estética é importante observar os seguintes itens: • Profissionais apaixonados por cães e gatos, com anos de experiência com boa saúde física e mental e capazes de atendê-los com carinho, dedicação e muita paciência; • Sala e material utilizado limpo e desinfetado; • Acompanhamento veterinário; • Serviço filmado e gravado; • Presença permanente de um responsável; e • Serviço realizado com agendamento no menor período possível.
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CURITIBA, OUTUBRO DE 2013
Artesanato sustentável
Uma bióloga, moradora do Capão da Imbuia, produz artesanato com consciência ambiental.
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br Peças são confeccionadas reaproveitando materias que iriam para o lixo, como caixinhas de leite e garrafas pet seus produtos e nem desconfiam que, comprando, elas também estão ajudando o planeta. “Sempre busco, junto com a venda, explicar a história dos produtos, sua confecção e também esse aspecto sustentável. Mas tem gente que não quer saber de nada disso e compra porque achou bonito mesmo”, revela. A visão distorcida das pessoas sobre o reaproveitamento de resíduos é algo que preocupa a
bióloga. “Algumas meninas tem vergonha de dizer para as amigas que a bolsa que comprou foi feita com caixinha de leite (cerca de 1/3 da bolsa), elas acham que isso dá um aspecto negativo ao produto”, diz Luiza. Porém, é esta a essência de sua arte. Fazer produtos bem acabados, bonitos e na moda reutilizando materiais que seriam descartados e prejudicariam o meio ambiente. Luiza Scotti ministra palestra sobre o tema mulher sustentável e também expõe suas criações no Escritório Verde da UTFPR. Os produtos da artesã e mais informações do seu trabalho podem ser encontrados em sua página no Facebook (Alhos & Bugalhos Penduricalhos) e compradas no site www.elo7.com.br/alhosbugalhospenduricalhos. Além das carteiras, bolsas, máscara de dormir, porta colares/chaves, lixeiras de mesa, marcadores de página, vasos e diversos outros penduricalhos muito originais, Luiza também customiza peças de roupas e o que mais a imaginação de suas clientes permitir.
A N
Confuso; aturdido Função da lanterna Profissional de jornais (fem.)
O Edgar Allan (?), autor de "O Corvo"
Destinar (verba a um fim) "O Analista de (?)", obra de Veríssimo A medida da xícara pouco cheia
Particular; pessoal Ácido, em inglês
Nele deve começar a educação (dito)
Hormônio importante no trabalho de parto Para o
Embarcações de índios Equipe
Impor; determinar
Enfeite sonoro no pescoço de vacas
Metal usado em moedas (símbolo)
Que não é militar (pl.) Um, dentre vários
Dique para reparo de navios 401, em algarismos romanos
Meta dos cientistas que estudam a Aids
Os raios nocivos do Sol (sigla)
Serviço
50 Desafios para mudar sua maneira de pensar Nas bancas e livrarias
Caixas de leite longa vida se transformam em bolsas de mão no artesanato sustentável
www.coquetel.com.br
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Solução C A D O N A R O R A D L P O E R C I N A V I S A C D O C A U V A R E R A L
BANCO
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LEITE
Almirante (?), Patrono da Marinha Brasileira O formato da mola
A T I R B A R A O C A M D I S T A
Luiza Scotti, a bióloga/artesã com uma de suas três gatas, a Tigrinha
Alhos & Bugalhos Penduricalhos www.elo7.com.br/alhosbugalhospenduricalhos Facebook.com/AlhosBugalhosPenduricalhos Telefone: (41) 9151-3769
3/poe. 4/acid — bagé — mdma — time.
Luiza Scotti, de 26 anos, sempre gostou de artes e de costurar, oficio que aprendeu com sua mãe. Durante a faculdade customizava algumas peças de roupas e outros acessórios. O seu talento no artesanato chamava atenção e fazia sucesso entre os colegas de curso. “Fazia para galera da faculdade e amigos e sempre tive muita aceitação”, conta Luiza. Neste período, entre 2006 e 2007, é que ela percebeu que seu hobby poderia lhe render algo mais. Decidiu então criar uma marca para seus produtos: Alhos & Bugalhos Penduricalhos. Paralelo aos estudos de Biologia, que cursava na Unibrasil, Luiza Scott buscou ampliar seu conhecimento e integrou a turma do curso de Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Paulo Leminski . Foi ali que, durante uma disciplina sobre descarte de resíduos sólidos, a bióloga/artesã resolveu incorporar seu conhecimento acadêmico aos penduricalhos que produzia. O seu trabalho de conclusão do curso de biologia também seguiu esta linha de estudo. “Meu projeto foi sobre o absorvente ecológico, objeto que agora esta voltando a ser usado, principalmente por quem se preocupa com sustentabilidade”, conta a bióloga. Em cada bolsa, carteira, porta alfinetes ou vasos produzidos por Luiza, este espírito sustentável, e de não agressão ao meio ambiente, está presente. “Uso madeira de estrado de cama para fazer uma base para vasos de flor, lata de atum para porta alfinetes, caixinha de leite para bolsas... aproveito o máximo que consigo dos resíduos sólidos nas minhas peças”, explica Luiza. Segundo a artesã, muitas clientes adoram
© Revistas COQUETEL 2013
Droga conhecida coDuas mo ecstasy (Quím.) espécies Árvore do O maior é de cobras Seta Nordeste o bissexto
Forma de (?) Mariacomemoração pelo no: o Ásperos gol que é punida com Poeta das no tratar cartão amarelo (fut.) Cigarras
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Crônicas & Contos
Crônicas de ontem
Verso & Reverso
Marco Polo - Jornalista, editor do JBA
Rui Werneck de Capistrano - Publicitário, poeta, contista, escritor, autor de NEM BOBO NEM NADA, romancérele de 150 capitulos do capeta.
Trocar gibi na matinê Vamos ao cinema. Está passando Maciste, O Gladiador de Esparta; Marcelino Pão e Vinho; Joselito; Tarzan e a Tribo Nagasu; Zorro e o Ouro do Cacique e os Sete Trabalhos de Hércules. Melhor é na matinê de domingo. No Cine Curitiba antes do filme passa o seriado Comando Cody e no América, Durango Kid. Os dois “pulgueiros” mais frequentados da cidade. Chão de tábua, “poltronas” de madeira, mas com selo da Móveis Cimo, som estereofônico de alta fidelidade e tela em Cinemascope, “o milagre moderno que você vê
sem óculos”, como anunciavam com o propósito de esclarecer o público que iria ver um espectáculo em tela grande sem os inconvenientes dos filmes em 3D, dependentes de óculos com “lentes”de papel celofane azul e vermelho. Um sistema nascido no funeral do Cinerama, que utilizava três câmaras para filmar e três projetores para passar o filme. Se não estivesse bem ajustado, e quase sempre não estava, acontecia de um helicóptero sair do chão primeiro com a parte de trás. Por isso, acho, o sistema não decolou, nem mesmo no Cine Vitória, talvez o último dos grandes cinemas de
Cotidiano
Como eles escrevem rua inaugurado em Curitiba. Filas e filas da primeira à última sessão para desfrutar do conforto de uma sala moderna, espaçosa, com bomboniere (o baleiro lá fora mentia: “... baleiro, balas, drops Dulcora, chocolate Diamante Negro cigarros Continental, Minister, Hollyood... lá dentro não tem bomboniere), tinha, como tinha cafezinho, banheiros limpos, lanterninhas educados e sem pulgas pra gente se coçar. Deixou longe Ópera, Avenida, Palácio, Plaza, Condor e mais distante ainda os populares Curitiba e América, onde o filme arrebentava de vez em quando, mas pelo menos deixavam a gente trocar gibi.
Roberto Monteiro - Jornalista/Editor do JBA
Cidades para pessoas, uma idéia a ser multiplicada Escrever uma coluna mensal é uma ginástica. Por vezes o cotidiano não nos dá o tema adequado e ficamos perdidos sem um assunto que mereça mais atenção. Para não virar um muro de lamentações, falando apenas de mazelas, tentamos a todo custo fugir do lugar-comum. Uma das saídas freqüentes é multiplicar informações que julgamos ser relevantes. Feita essa introdução, e justificativa, quero levar ao leitor parte do pensamento de um cidadão muito importante: Jan Gehl, um urbanista dinamarquês que tem a coragem de criticar a maneira como as cidades vêm sendo construídas. Ele não aprova a construção de grandes edifícios, tampouco a cultura do carro particular em detrimento dos transportes públicos. Uma das críticas mais pertinentes, na minha opinião, recai sobre a arquitetura modernista da qual Oscar Niemeyer e Brasília são exemplos supremos. Ele defende um planejamento urbano que pense em cidades orientadas
para as pessoas e não para os carros. Gehl pôs em prática alguns projetos que diminuíram as áreas para carros e conseguiu renovar os centros de algumas cidades na Dinamarca, Inglaterra e Austrália. Ele lembra que ao visitar Brasília ficou desapontado porque ninguém pensou nas pessoas que iriam viver ali, constatação de qualquer pedestre que circule pela capital federal. Brasília, e esse urbanismo modernista, pensa o mundo como uma máquina, onde não há lugar para humanidade. Com isso, os bons cérebros, já perceberam que a capital ficou perdida no tempo, datada. Mas as críticas também vão para outras metrópoles que apostam na construção de grandes edifícios que têm que conviver com o trânsito congestionado e onde só os ricos têm o transporte facilitado. Gehl afirma que todas as cidades do mundo têm departamentos de trânsito, mas quase nenhuma tem um departamento para pedestres ou ciclistas. E ele ainda completa: “acho que sabemos mais sobre
o habitat de leões e gorilas do que sobre o de humanos”. Concordo mais uma vez com Gehl e acho que os administradores municipais deveriam usar os ônibus, as praças, terminais e ciclovias para verificar se estão cumprindo sua função. Enquanto eles estiverem olhando esses logradouros pela janela do carro vamos continuar nesse calvário que é driblar as dificuldades que encontramos em cada calçada quebrada, terminal, ou ônibus lotado. Quem quiser saber mais sobre as idéias de Jan Gehl pode ler o livro “Cidades para Pessoas”, da Editora Perspectiva.
Mobilidade Urbana Vivemos em um momento ímpar na história da civilização ocidental, a qual encontra-se numa verdadeira crise ambiental e no limiar de um desastre ecológico irreversível. Não é de hoje e muito menos tarde para pensarmos em meios de reduzirmos nosso nível de poluição cotidiano (através do uso de combustíveis que agridam menos, da produção de menos resíduos, economia de energia, e etc.); o fato em questão quando aplicado ao problema do transporte urbano - à problemática mobilidade urbana (o desastre dos congestionamentos enfrentados no dia-a-dia, seja no carro ou no transporte coletivo) e o da saúde pública (o atual sedentarismo provocado pelos hábitos de vida modernos) gera um grande desafio a nós cidadãos - e o qual temos tudo para superar através de uma revolução silenciosa. Qual o nome da solução? A famosa bicicleta. Esse meio de transporte, utilizado nos dias de hoje pela maioria dos cidadãos apenas como meio de lazer, pode transformar o crescente caos automobilístico urbano, promovido pelo excesso trânsito e estresse nas vias das cidades, em um estado de harmonia ecológica e social. Como? Simplesmente através de seu uso. O uso da bicicleta além de reduzir a emissão de poluentes na atmosfera, tem como fatores positivos a redução do estresse mental e promoção da saúde física, contribuindo assim para o bem-estar e saúde de seu usuário pelo trabalho corporal que promove. Pessoas mais felizes tem como consequência uma sociedade mais feliz. Porque de nada vale vivermos em um ambiente repleto de conforto material, se o mais importante, nossa saúde emocional vive degradada pelos hábitos nocivos de nosso ser social. Sabemos que para a bicicleta virar uma realidade urbana, necessitamos de uma excelente infra-estrutura, que possibilite pedalar sem medo. E é nesse sentido que temos que depositar nossos esforços e expectativas, mobilizando os órgãos responsáveis - SETRAN, URBS e Prefeitura Municipal, a agir o quanto antes para a construção de uma vida e uma cidade mais saudável e feliz. A recente publicação do Plano Diretor Cicloviário, feito pela Prefeitura de Curitiba, é uma esperança de que a bicicleta seja o meio de transporte mais cobiçado por nós, Curitibanos.
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Gente humilde, cada vez fico mais abilolado. Não leio mais os jornais do dia. Passo longe da tevê da hora. Mas, às vezes é preciso ler alguma coisa num jornalão. Tal como os classificados pra arranjar um quarto pra morar. Abri o jornal de um dia qualquer e fui folheando. Lá pelas tantas dei com um texto cercado, desses de colaboradores. Um professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná escreve ‘O ícone e o que ele representa’. Fui lendo e, como sempre acontece com textos de professores universitários, não entendi nada. Poderia pôr o texto inteiro aqui, mas destaco um parágrafo. O segundo: “A substancialidade icônica ou meio de representação artística do símbolo possui um significado filosófico digno de uma apreciação mais acurada, pois tem o sentido profundo de uma
ontologia evanescente, virtual, que carrega em si, como num processo quântico, a própria alma da natureza.” E depois dizem que eu é que sou complicado! Quer mais? Vá ler na Gazeta do Povo de qualquer dia. Eu, pessoalmente, me babo quando leio essas coisas. Começo a divagar com frases como ontologia evanescente, virtual, que carrega em si, como num processo quântico, a própria alma da natureza e vou até Marte. Pode me chamar de burro, de preconceituoso, mas não entendi patavina do que ele quis dizer. Mas adoro textos assim e até imito sempre. Me lembram fumaça de fogueira de pneus: preta, fuliginosa, fedida. Que sobe em rolos densos e entra no nariz deixando tudo preto. Fico pensando na alma da própria natureza e não imagino nada. Nada. Nem um processo quântico num sentido profundo de uma ontologia.
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João Triska * Email: joãotriska@gmail.com www. myspace.com/joaotrikska
Para ler, ouvir e sentir
CURITIBA, OUTUBRO DE 2013
João Triska é Bacharelado em Filosofia pela UFPR, Músico e Compositor.
MINISTÉRIO DIVINA GRAÇA
José Luiz Batista (*)
Bom Apetite! “O que o gafanhoto cortador deixou, o gafanhoto migrador comeu; o que o gafanhoto migrador deixou, o gafanhoto devorador comeu; o que o gafanhoto devorador deixou, o gafanhoto destruidor comeu”. (Joel 1.4) Relatório da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação informa que 1/3 dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados. É como se uma de cada três laranjas, ou bananas, ou maçãs saíssem da plantação direto para o lixo. O problema começa no campo com o uso de métodos seletivos e precários de colheita, no estilo gafanhoto cortador, sem que a Rute (Rute 2.1-7) seja permitido recolher as sobras da colheita para se alimentar. Depois, parte da produção se perde no transporte entre o campo e os centros de distribuição, é a fase do gafanhoto migrador. Como se ainda não bastasse, o gafanhoto devastador visita os lugares onde os alimentos são armazenados, muitas vezes expostos a toda sorte de contaminação, a mesma que atingiu os silos domésticos do Egito tornando imprestável a comida que foi servida prioritariamente aos primogênitos que acabaram morrendo. (Êxodo 11). O que resta é consumido pelo gafanhoto destruidor. Nos países ricos parte dos alimentos subutilizados, mal aproveitados, bons para consumo, vai para o lixo. As leis econômicas que só favorecem os ricos e o péssimo ge-
renciamento da produção agrícola não é apenas uma questão social, é, com certeza, uma questão moral que clama por misericórdia. Na sua justiça, Deus destinou os frutos da terra para todos. Deveríamos ficar envergonhados sempre que tivéssemos notícia dos banquetes dos poderosos, onde quase sempre a cabeça de João Batista é oferecida em sacrifício, e até das nossas eventuais idas a restaurantes e churrascarias, sabendo que naquele mesmo instante 870 milhões de pessoas passam fome no mundo, sendo 39 milhões no Brasil. Para elas o nosso lixo doméstico seria um jantar divino. Enquanto nossa consciência não despertar para a partilha e a prática da justiça, o mundo continuará a perder milhões de toneladas de alimentos que não farão falta na mesa dos insensíveis. “E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios. E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças”. (Mateus 14.19-21). Mandemos o povo se assentar e BOM APETITE!
* joselbatista2004@ig.com.br - Cel. (41)99584921
CURITIBA, OUTUBRO DE 2013
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Cultura
A arte de fazer cerveja A chegada das cervejas artesanais ao mercado está mudando o jeito das pessoas apreciarem a bebida. Aos poucos os consumidores estão redescobrindo o prazer e as sutilezas da cerveja, o que era impensável enquanto apenas as grandes marcas dominaram as mesas de bar. O tatuador Billy Tattoo é um curioso que, em busca de uma cerveja de melhor qualidade, resolveu fabricar a bebida em casa. Tatuador de profissão, Billy, sempre gostou de beber cerveja, mas andava insatisfeito com o que encontrava no mercado. “Há uns dois anos comecei a reparar que a qualidade da cerveja não era boa. E algumas vezes a bebida até me fazia mal. Numa festa de tatuadores conheci uma cerveja artesanal e descobri que era feita aqui em Curitiba. Conheci o processo de fabricação e uma semana depois fiz um curso sobre cervejas artesanais”, conta Billy. Ele passou então a estudar o assunto com mais cuidado e em quatro meses montou a estrutura para fabricar sua própria cerveja em casa. Billy logo fez contato com a Associação dos Cervejeiros Artesanais do Paraná e participou de um concurso. Ele não ganhou o primeiro prêmio, mas conseguiu uma boa pontuação para sua One Strong, um incentivo para continuar na atividade. Desde então, Billy não parou de estudar a composição das cervejas e aperfeiçoou o seu trabalho. Atualmente ele se concentra na fabricação de três rótulos, ou tipos de cerveja: a Northern State, cerveja do tipo escocês; a One Strong, a primeira que aprendeu a fazer; e a IPA (India Pale Ale) Cacau, uma cerveja que tem um gosto amargo mais acentuado e com bom teor alcoólico. Ele até criou uma marca para identificar a bebida que sai da sua mini-cervejaria, a Wasch Bier Cerveja Artesanal. Atualmente Billy fabrica 180 litros de cerveja por mês. Seu público é formado por amigos, a família e seus clientes
Billy e o resultado de suas duas paixões: A cerveja Tattoo, produzida artesanalmente por ele
da tatuagem. Ele afirma que sua intenção é aumenta a cervejaria. Billy já investiu cerca de R$ 9.000 na pequena fábrica, mas pretende legalizar a produção para disputar a fatia do mercado que se interessa por uma bebida diferenciada. Personalizada - Além dos três tipos de cerveja em que se especializou, Billy também faz a bebida personalizada. E não estamos falando apenas do rótulo. Para alguns consumidores mais exigentesvBilly desenvolve uma fórmula especial que pode realçar ou dimininuir certas características da cerveja. “Pode ser uma bebida com mais ou menos teor alcoólico. Posso controlar o gosto do malte, o amargor. Pode ser uma cerveja mais maltada. Tudo de acordo com o que o consumidor quer”, explica Billy. Ele contou que nesse caso, são necessários dois meses, no mínimo, para fazer a cerveja desenvolvida. Billy só aceita encomenda acima de 30 litros de cerveja personalizada, para compensar o trabalho. Enquanto não regulariza sua cervejaria Billy se divide entre as
tatuagens e a cerveja. “Durante a semana atendo os clientes da tatoo e no sábado e domingo faço a cerveja”, conta. Como todo o processo deve ser controlado, Billy tem que acompanhar cada passo e faz todo o trabalho sozinho. “Conto com a ajuda do meu pai (Virgílio Wasch) para ajudar em algumas fases. Mas faço tudo, até os rótulos que eu mesmo desenho”, disse Billy. Para não errar a “receita”, o cervejeiro conta com um programa de computador que registra o processo de fabricação de cada tipo de cerveja. “Assim fica mais fácil, tenho um padrão estabelecido a seguir, o que mantém sempre o mesmo sabor de cada cerveja”, acrescenta. A mini-cervejaria de Billy recebe visitas freqüentes. São clientes que aproveitam para experimentar ou curiosos que souberam da cerveja e aparecem para conhecer o trabalho. Para tanto, ele mantém algumas garrafas no freezer. Aliás, Billy dá algumas dicas para quem está se iniciando na arte de beber cervejas artesanais. “A cerveja tem que ficar na temperatura da geladeira, mas nunca estupidamente gelada porque altera o gosto. Outra coisa, as garrafas devem ser deixadas em pé, nunca deitadas porque isso pode mudar o sabor”, fala. O melhor a fazer é seguir as orientações de quem entende do assunto e procurar uma cerveja artesanal para descobrir o que ela tem que tanto encanta os amantes dessa bebida.
GBH, a lenda do Punk Rock mundial retorna a Curitiba após 13 anos
Banda GBH, a lenda do punk rock mundial, desembarca em Curitiba no dia 25/10 para única apresentação no Sul do Brasil, no Espaço Cult. Formada em 1979, a GBH causou grande impacto na cena punk inglesa, se firmando como um dos principais nomes da segunda safra do punk rock inglês onde ficaram famosos graças a sucessos como: “Sick Boy”, “Give Me Fire”, “Big Women”, “No Survivors”, “Alcohol”, “Self Destruct” e “Crush ‘Em”. A banda se apresenta na capital paranaense com 3 membros da formação original: Colin (Col) Abrahall nos vocais, Colin (Jock) Blyth nas guitarras e o baixista Ross Lomas. Nas baquetas o grande baterista Scott Preece, que acompanha a banda desde 1992. A abertura desse show histórico fica por conta das bandas
Horda Punk ( União da Vitóra/PR) e da banda curitibana S.O.S Chaos, que já dividiram o palco com grandes nomes do cenário punk internacional e nacional como Olho Seco, Cólera e Rattus. Serviço: Show GBH Data: 25/10/2013 – Sexta-feira Local: Espaço Cult Rua Doutor Claudino dos Santos,72, São Francisco (Em frente ao Memorial de Curitiba) Abertura da casa: 21 h Bandas de Abertura: Horda Punk ( União da Vitória/PR) S.O.S Chaos ( CWB ) Ingressos: 1º Lote – R$ 55,00 2º Lote – R$ 65,00 3º Lote – R$ 75,00 Na hora outro preço. Mais informações: Acesse www.pendulocultural.com ou ligue 3013-6109
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