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Audi na F1

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Daniel Ricciardo

Daniel Ricciardo

Audi entra na F1 em 2026

Empresa alemã flertou com a categoria por décadas

Audi entra na F1 em 2026

Texto Leonardo Marson

Fotos Divulgação

Uma das novelas mais longas da história do esporte a motor mundial está encerrada. A Audi entrará na Fórmula 1 como fornecedora de motores a partir da temporada de 2026 na condição de fornecedora de unidades de força. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26) no circuito de Spa-Francorchamps e ocorre algumas semanas após a confirmação do novo regulamento de motores da categoria máxima do esporte a motor mundial.

Há décadas se fala da entrada de uma das marcas que integram o Grupo Volkswagen na F1, que era um desejo ainda de Bernie Ecclestone, antigo proprietário da categoria. Apenas agora, com o Liberty Media e com as mudanças de regras para as unidades de potência, que o conglomerado alemão optou por entrar no campeonato. Não foi anunciada qual será a equipe parceira do time, mas estima-se que será a Alfa Romeo.

As unidades de potência para a temporada de 2026 da F1 manterão a atual arquitetura do motor de combustão interna V6, mas apresentam maior potência elétrica e combustíveis 100% sustentáveis, dois fatores que, segundo a Audi, foram fundamentais para a sua adesão. A marca também revelou apoiar os planos da categoria se tornar mais sustentável, com limite de custos para as fabricantes.

“Tenho o prazer de receber a Audi na Fórmula 1, uma marca automotiva icônica, pioneira e inovadora em tecnologia. Este é um momento importante para nosso esporte que destaca a enorme força que temos como uma plataforma global que continua a crescer”, disse Stefano Domenicali, presidente e CEO da F1, que até 2014 trabalhou na Audi.

“É também um grande reconhecimento de que nossa mudança para motores híbridos alimen-

tados de forma sustentável em 2026 é uma solução futura para o setor automotivo”. Estamos todos ansiosos para ver o logotipo da Audi na grade e ouviremos mais detalhes deles sobre seus planos no devido tempo”, completa Domenicali.

De acordo com Markus Duesmann, presidente do Conselho de Administração da Audi AG, as mudanças nos rumos tomados pela categoria na questão dos motores fazem com que este seja o momento exato para que a fabricante das quatro argolas desembarque na F1, quebrando um jejum de mais de dez anos sem a construção de motores em território alemão.

“O Motorsport é parte integrante do DNA da Audi. A F1 é tanto um palco global para nossa marca quanto um laboratório de desenvolvimento altamente desafiador. A combinação de alto desempenho e competição é sempre um motor de inovação e transferência de tecnologia em nossa indústria. Com as novas regras, agora é o momento certo para nos envolvermos. Afinal de contas, tanto a F1 quanto a Audi perseguem metas claras de sustentabilidade”, disse Duesmann.

“Em vista dos grandes saltos tecnológicos que a série está dando em direção à sustentabilidade em 2026, podemos falar de uma nova F1. A categoria está se transformando, e a Audi quer apoiar ativamente esta jornada”. Uma estreita ligação entre nosso projeto de Fórmula 1 e o departamento de Desenvolvimento Técnico da Audi AG permitirá sinergias”, completou o dirigente da Audi.

O CEO da Audi na categoria será Adam Baker, e a futura fornecedora de unidades de força alega já promover testes para motores de F1, além de testes de motores elétricos e baterias em sua base localizada em Neuburg, na Alemanha.

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