Movimento - março 2009

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Ano 11 Março 20 0 9

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Textos: Cláudia Giacomini Darlan Corrêa José Orlando Andrade Zenólia Almeida Paula Greco

Dra. Adriana Bicalho REPORTAGEM:

SOS Saúde Pública

ENTREVISTA: Prefeita Elisa Costa 1


Clínica Implantare: o melhor pelo seu sorriso O maior e mais moderno centro de implantes dentais, cirurgia oral e traumatologia buco-maxilo-facial da região Leste de Minas é fruto da determinação e parceria de 18 anos entre Dr. Celso Rios e Dr. Renato Cabral. Respaldados pela grande experiência profissional e constante evolução científica de ambos, eles montaram uma estrutura física com o mais alto nível de conforto e inovação tecnológica existente, além de uma equipe multiprofissional que prima pela excelência em todos os serviços.

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s instalações foram projetadas e executadas rigorosamente dentro das normas exigidas pelos órgãos competentes e equipadas com aparelhos de última geração da área de Cirurgia Oral e Implantes. Cada detalhe foi lembrado, como o estacionamento exclusivo e o elevador privativo com capacidade para maca. A área interna tem 390 m2, é totalmente climatizada, e inclui uma ampla sala de recepção, auditório, 03 consultórios, sala de repouso, bloco cirúrgico - com vestiário e 03 salas de cirurgia – RPA (recuperação pós-anestésica) e central de esterilização. Uma estrutura que possibilita aos clientes mais rapidez e melhor planejamento dentro do conceito Day Clinic, que reduz custo e tempo dos tratamentos. O corpo clínico conta com médicos anestesistas, para pacientes que necessitem acompanhamento especial, além de técnicos e enfermeiros qualificados, o que garante mais segurança, conforto e bom atendimento.

Rua Barão do Rio Branco, 559 | 2º Andar | (33) 3271-2217 2


Novas instalações agregam conforto à qualidade clínica

Dr. Cícero Moraes

Dr. Tadeu Corrêa

Dr. Adenir Bicalho

Dr. Leonardo Vieira

Dr. Eduardo Siqueira

Dr. Daniel Ferreira

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á mais de 10 anos, a Ortoclinic oferece a pacientes de Governador Valadares e toda a região medicina de alto nível em ortopedia e traumatologia, com consultas, exames e tratamentos. O corpo clínico, formado pelos Drs. Tadeu Corrêa, Cícero Moraes, Eduardo Siqueira, Leonardo Vieira, Adenir Bicalho e Daniel Costa Ferreira, reúne competência e experiência, com atuações dentro das diferentes áreas da especialidade. E a este diferencial clínico junta-se agora o conforto das novas instalações, que contam com estacionamento próprio, elevador com capacidade para maca, ambiente totalmente climatizado, além de exames radiológicos e densintometria óssea. Tudo isso em um espaço projetado especialmente para oferecer aos pacientes uma estrutura que reúne qualidade de atendimento, equipe multidisciplinar treinada e espaço físico amplo e moderno.

Rua Barão do Rio Branco, 559 | 1º Andar | (33) 3271-8989 3


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Entrevista:

Prefeita Elisa Costa Início de governo, montagem de equipes, enfrentamento de problemas, tudo isso interfere na agenda apertada de uma Prefeita. A boa vontade da Assessora de Imprensa e Comunicação Social Áurea Nardelli contribuiu para que a Revista Movimento conseguisse agendar a entrevista para o dia 16, uma segunda-feira, à noite (19h). Observe-se que os bate-papos dos entrevistadores da revista com os (as) entrevistados (as) são longos. Mas enfim, lá estávamos José Altino Machado, Lincoln Byrro, Marcio Aguiar, Lena e Adolpho no gabinete da prefeita Elisa Costa que nos recebeu ao lado da Áurea Nardelli, com extrema gentileza. Gentileza acompanhada de sucos, água, cafezinho e guloseimas. O bate-papo transcorreu num clima de cordialidade e bom humor, o que contribuiu decisivamente para que a entrevista fosse excelente. Saímos do gabinete já tarde da noite, levando o gravador cheio de novidades que os leitores da Movimento poderão conferir da página 20 à 26.

José Altino Machado

Lincolm Byrro Neto

Márcio Aguiar

EDITORIAL

EXPEDIENTE Revista MOVIMENTO Cnpj: 03379370/0001-70 Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6 Diretora: Lena Trindade Conselho Editorial: Márcio Aguiar, Lena Trindade e Adolpho Campos Jornalista Responsável: Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MG Colaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, José Orlando de Andrade, Zenólia de Almeida, Cláudia Giacomini, Paulo Greco. Revisão: Tarciso Alves Diagramação: Alderson Cunha (Kila) Foto Capa: Marquinho Silveira Fotos: Ramalho Dias, Lena Trindade, KK Gontijo Impressão: Lastro Editora As opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.

EU LEIO MOVIMENTO

Esta edição da Movimento vem cheia de novidades, principalmente na área da educação e saúde. A Educação, em Valadares, tem avançado muito, com destaque para o ensino de 3º grau. A Saúde também. Especialmente a saúde privada, como o leitor constatará ao ver o salto de qualidade que está dando o Hospital Samaritano, ou ao identificar diversos profissionais e clínicas, evidenciando a excelência dos serviços que prestam. Temos novidades nessa área, também, com a eleição do Dr. Carlos Eduardo para presidir a Unimed. Para completar o quadro, uma reportagem sobre Saúde Pública em nossa cidade. Educação e Saúde são, também, prioridades da prefeita Elisa Costa, como os leitores podem conferir numa ótima entrevista, onde os valadarenses terão oportunidade de conhecer melhor nossa Prefeita, seus projetos e propostas. Ficamos felizes de ouvir dela que recebeu a Secretaria de Educação do governo anterior em ordem, pois a secretária de Educação era a nossa fiel colaboradora e amiga Zenólia Almeida. Temos, nessa edição, muito mais coisas interessantes: nossas seções permanentes, cobertura fotográfica de festas e eventos, e os textos sempre elogiados de nossos colaboradores . Divirta-se, e até a próxima.

CONTATO Comercial: rmovimento@gmail.com (33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434 www.revmovimento.com.br 10

Fotógrafo Ramalho Dias

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Matéria da Capa Advogada Adriana Bicalho

Qualquer Coisa Adolpho Campos

Odontologia Dra. Cláudia Giacomini

Suruba Entrevista Prefeita Elisa Costa

José Orlando Poemas

Champanhe Zenólia Olhares de intolerância

Empresas e Negócios Darlan Corrêa Turismo O Chile no verão

Reportagem SOS Saúde Pública

Receita


Adriana Bicalho:

uma guerreira da justiça

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advogada Adriana Bicalho vive um momento de especial afirmação em sua trajetória profissional, com a consolidação de seu escritório especializado em Direito de Família e Sucessão. Iniciou sua atividade desde a formatura, no final de 2005, mas, com o crescimento do seu trabalho, ela deixou todas as outras atividades, para dedicar-se ao escritório com exclusividade. Adriana começou a dedicar-se à área de atuação que escolheu ainda durante a faculdade, voltando para o Direito de Família seus estágios e seu foco profissional. Logo depois de formada, pós-graduou-se em Direito Civil e Processual Civil, especializando-se, com destaque, em Direito de Família e Sucessão. Adriana é membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM, e faz questão de se manter atualizada, participando freqüentemente de congressos e seminários. Sua experiência profissional também se estendeu à área de administração pública. Foram quatro anos de atuação na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais neste município (onde começou a trabalhar antes mesmo de concluir o curso de Direito), e na Assessoria Jurídica da Prefeitura Municipal de Governador Valadares, chegando a exercer interinamente o cargo de Secretária Municipal de Desenvolvimento. Adriana pratica sua cidadania, através do trabalho voluntário como conciliadora no Juizado de Conciliação, atividade que desenvolve há cinco anos e, quando o tempo permite, faz questão de manter. De personalidade guerreira, que não se deixa abater pelos obstáculos, Adriana vai fundo no que acredita. É dessas pessoas raras, que abraça com convicção as causas em que se empenha. Suas conquistas, merecidamente, rimam competência profissional com coragem, persistência, fé e muito senso de Justiça.

[33] 3225-6573 [33] 9989-1301 Rua Marechal Floriano, 654 | Sala 902 | Edifício Maria Júlia | Centro | Gov. Valadares | MG advocacia_consultoria_juridica@hotmail.com | adrianabicalho@adv.oabmg.org.br

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QUALQUER QUALQUER COISA

Pedro Tassis e o swap cambial

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uando vejo, no cenário da “marolinha” do Lula, empresas e conglomerados como o Grupo Votorantin, Sadia e Aracruz em dificuldades por causa do câmbio, me lembro de um episódio que vivi. Éramos um grupo de amigos, rebeldes e contestadores, que fazia lembrar os amigos do filme da fase neorealista do cinema italiano “I Viteloni”, ou “Os Boas-Vidas”. Éramos isso, os boas-vidas. O líder do grupo era Pedro Tassis. Líder da turma e meu líder, um dos poucos “melhores amigos” entre os que tive e tenho. Pedrinho construiu muita coisa - além de uma história magnífica - baseado em notas promissórias e jogo de cheques, que naquela época pré-informatização dos bancos se fazia à vontade. Antes de ficar rico e se tornar deputado, tinha montado um departamento específico, com tecnologia própria, para fazer jogo de cheque. Precisava para isso, contar com a confiança dos gerentes de bancos, o que, aliás, ele tinha de sobra, até pela forma como conduzia seus negócios. Ele, digamos, só trabalhava “alavancado”. Como empresário construiu, com Luiz Couto, o Hotel Real Minas, reformou e viabilizou a Rodoviária, e com os irmãos Ivaldo, primeiro, e depois Ivanor, solidificou o Diário do Rio Doce como o jornal diário da cidade. Ah! E ainda tinha a Vidraçaria Tassis, com a qual iniciou sua carreira empresarial. Inquieto e realizador, um líder nato, Pedro era, antes de tudo, um ser político. Foi deputado federal, e seu sonho, 12

nunca alcançado, era ser prefeito de Governador Valadares. Como deputado sua grande obra foi ter, com o apoio do então colega da Câmara Genésio Bernardino, viabilizado a construção do nosso Anel Rodoviário, que recebeu seu nome, e a pavimentação da rodovia que nos liga ao Espírito Santo, passando por Galiléia, Conselheiro Pena, Mantena e outras cidades. Como cidadão foi o maior exemplo de generosidade que conheci. Voltando ao nosso grupo, I Viteloni, vivíamos “duros”, contudo gastávamos muito. Noite custa caro. Éramos seres notivagos. Naquela época não existia “hedge”, derivativos ou outro qualquer instrumento da metafísica financeira de hoje. Mas já existiam arapucas semelhantes, com outros nomes. Como vivíamos “pendurados” (porém felizes) qualquer possibilidade de levantar uma grana era uma perspectiva que abraçávamos sofregamente. Toda manhã montávamos estratégias de como cobrir os “borrachudos” do dia (ou noite) anterior. Foi então que surgiu um gerente de banco oferecendo dinheiro em dólar, uma tal Instrução 63 ou coisa parecida. Dinheiro fácil, sem burocracia. A turma de amigos ficou alvoroçada, todos querendo voar naquela grana. Reuniões etílicas se sucederam, em torno das discussões sobre a conveniência ou não de procurar logo aquele gerente “generoso”. Todos aguardando uma decisão do líder Pedro Tassis. Aguardando ansiosos, mesmo sabendo que o gerente generoso só queria, mesmo, era sua comissão pela operação, o que hoje chamam de bônus. Certa noite, a turma já reunida em torno de uma mesa, a mesa da memória, cheia de copos e garrafas, chega o “Italiano”. Senta-se, toma um gole de Old Eight, e, com expressão grave, que definitivamente não combinava com seu permanente bom humor, declara peremptório: “Ouvi, hoje, uma frase do economista Mario Henrique Simousen: ‘A inflação aleija, o câmbio mata’. Nos meus negócios ganho moeda brasileira. Então, amigos, se vocês quiserem podem pegar as “doletas”, eu até avalizo, mas eu não pego”. Ninguém pegou. Um sábio esse Pedro Tassis! Me traz um Old, garçom!

Dia desses encontrei-me com Pedro Jr, e ele me disse que, no último dia 19 de janeiro, completaram-se 14 anos da morte prematura do pai. Este texto é uma homenagem ao “Italiano”.


Nefrologia de alto nível Diversidade de serviços e qualidade de atendimento fazem a diferença esde que foi inaugurado, em maio de 2002, o Instituto de Nefrologia Vale do Rio Doce tornou-se referência para pacientes com doenças renais de toda a região. Além da diversidade de serviços oferecidos aos pacientes – que podem realizar todo o seu tratamento em um só espaço, o que é muito importante para a sua melhor qualidade de vida – a clínica se destaca pelo caráter humanitário que imprime aos tratamentos e ao suporte social e psicológico que oferece aos seus pacientes. Funcionando dentro do Hospital Samaritano (HS), em Governador Valadares, o Instituto presta uma série de importantes serviços, como hemodiálise, diálise peritonial, consultas nefrológicas, acompanhamento pré e pós transplante renal, além do trabalho que ultrapassa o ambiente da clínica, como o acompanhamento nefrológico de pacientes em UTI’s e internações. Para atender da melhor forma a estes pacientes, o Instituto conta com a dedicação e a competência de uma bem treinada equipe multiprofissional, formada, além dos médicos nefrologistas, por cirurgião vascular, pediatra, assistente social, enfermeira, nutricionista, psicóloga, técnicos de enfermagem e pessoal técnico qualificado. O sistema de qualidade implementado no Instituto desde a sua fundação segue dois pilares essenciais: a questão tecnológica, com equipamentos modernos, seguindo o padrão internacional, inclusive no monitoramento da qualidade da água utilizada nas diálises; e a questão humanitária, com o constante apoio aos pacientes e familiares, através do suporte à casa do paciente renal, e também com a realização de palestras, intervenções e orientações

Dr. Márcio Soares Pena coletivas e individuais, com acompanhamento da evolução de cada tratamento. À frente desta equipe está o Dr. Márcio Soares Pena. Em Governador Valadares desde 2000, ele veio para a cidade especialmente para montar o serviço de nefrologia no HS. Com residência médica em Nefrologia.e clínica médica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ), ele é titulado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e com curso de atualização da Universidade de

Dr. Samuel Rodrigues de Faria Harvard (EUA), entre outros. Com seu trabalho consolidado, e diante da crescente demanda do Instituto, passou a integrar a equipe do Instituto de Nefrologia o competente e dedicado médico nefrologista Dr. Samuel Rodrigues de Faria. Com residência médica em nefrologia no Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte), ele compartilha a mesma metodologia de trabalho da equipe, que prioriza, antes de mais nada, o conforto e a qualidade de vida dos pacientes.

Rua Nízio Peçanha Barcelos, 1567 - Vila Isa - Tel.: (33) 3278-6600 (Hospital Samaritano)

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CLÁUDIA GIACOMINI Ortodontista

Ronco: como tratá-lo?

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uantas vezes deparamos com casos “engraçados” de ronco? Nas rodas de amigos é assunto comum; a piada da vez é o mais novo roncador, normalmente apontado pela esposa insone, que passou a noite toda entre cochilos e cotoveladas. A questão é esclarecer aqui que RONCAR NÃO É ENGRAÇADO. É triste. É chato e para as mulheres, então, é tão constrangedor dado a deselegância, mas, apesar de somente uma mulher roncar para cada nove homens (9:1), as mulheres são mais decididas a buscar um tratamento. Embora pareça um assunto pertinente à Terceira Idade, tornam-se cada vez mais comuns os casos de jovens que roncam. Os homens, a partir dos 40 e as mulheres, na menopausa. É impedidor de um convívio social e pessoal, afinal muitas vezes o indivíduo fica constrangido com a situação, sendo uma das mais comuns patologias associadas ao distúrbio do sono.

Fatores que predispõem Ao ronco Excesso de peso Estreitamento das vias aéreas superiores Maxila atrésica Mandíbula pequena Amigdalas e adenóides aumentadas Ingestão etílica

Para um diagnóstico mais preciso utilizamos um exame chamado polissonografia (durante o qual o sono é “observado”), tanto antes como durante o tratamento, para constatar a sua eficiência, observando modelos das arcadas e questionário onde mensuramos o estágio da patologia. O ronco caracteriza-se pela obstrução parcial da passagem

do ar na região posterior da língua, produzindo um ruído pela vibração do palato mole e/ou de outros tecidos bucofaríngeos, durante a passagem do ar na função respiratória.

Características do portador Lapsos de memória Hipersonolência diurna Forte irritação Dificuldades de concentração Riscos de acidentes automotivos e ocupacionais Alteração da pressão arterial Impotência sexual Depressão Problemas cardíacos

Observar o indivìduo que ronca é extenuante, sempre brigando com a cama, travesseiro e companheira(o). A mandíbula translada, ficando em absoluta Classe II, solta, a boca fica aberta. Reposicioná-la é fundamental para a diminuição da patologia. O tratamento é multidisciplinar, envolvendo diversas áreas. Dormir de lado e perder peso ajudam, porém o ideal é procurar auxílio profissional. Entre outras opções, pode-se indicar o uso do Aparelho Oral ampliando a passagem de ar pelas vias aéreas, eliminando o ronco, melhorando a qualidade do sono e a disposição matinal do paciente. O aparelho deve ser confortável e manter-se adaptado aos tecidos, sendo, portanto, um efetivo método de avanço da mandíbula e vedamento labial. Embora não se tenha cura para o ronco, tratá-lo é fundamental para restabelecer a qualidade de vida para o indivíduo.


Novas instalações da Pontual Imóveis Credibilidade e qualidade no setor de vendas e administração de imóveis

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oi com uma emocionante cerimônia e na presença de amigos, clientes, familiares, colabores e autoridades, que o casal de empresários Ernani Teixeira e Jane abriu ao público as novas instalações da Pontual Imóveis. O espaço físico ganhou caraterísticas mais modernas e confortáveis. Há 14 anos no mercado imobiliário de Governador Valadares e região, a Pontual Imóveis vem ao longo deste tempo atuando na área de vendas e administração de imóveis, sobressaindose pela seriedade de sua proposta de atuação, que é desenvolvida e aperfeiçoada desde o nascimento da empresa, e que se baseia na convergência de três linhas mestras: ética, profissionalismo e confiabilidade. Segundo palavras do próprio Ernani, o profissionalismo é resultado de uma busca diária de respeito ao cliente, aos funcionários e à própria empresa, onde se associam conhecimento, experiência, e aperfeiçoamento constante. A

Os empresários Ernani Teixeira Silva e Jane

Ernani e Gilberton

confiabilidade é um sentimento que transparece ao primero contato com a Pontual, onde a certeza se concretiza com a satisfação e com o reconhecimento de um trabalho prestado com qualidade. A reinauguração marcou o início de uma nova etapa, pautada pelo contínuo apromoramento dos serviços, na expectativa de, a cada dia, atender melhor aos seus clientes.

Gilmar Muratori, Ernani e David Persiano

Jane, Ernani, e equipe de trabalho da Pontual Imóveis

Beto Monte Alto e Bia

Geralda, Eduardo Almeida, José Geraldo Prata com os anfitriões

Avenida Minas Gerais, 700 - Loja 16 - Ed. Plaza Center Tel.: (33) 3271-2946 www.pontualimoveis.com.br Ernani com sua mãe Ercilia e a irmã Eliane

Nilton Porcaro 15


SURUBA Adjetivo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

Suzana Vieira, 66 anos... Nunca tive admiração pela atriz Suzana Vieira. Depois de ler sua entrevista, nas páginas amarelas da Veja, passei a admirá-la menos, e ainda fiquei sabendo de várias coisas, a partir de seu “strip-tease moral”: - que ela não está nem aí para preconceitos: “estou cheia dessa história de que mulher de 60 (?) anos tem de namorar homem de 70. Sou uma estrela” - que ela é desejada por jovens: “não fico procurando garotão em porta de universidade, mas não tenho culpa se sou desejada por jovens” - que ela gastou somente 4 sessões para se livrar do “trauma” “...no consultório do psiquiatra ...precisei de quatro sessões para me recuperar das revelações que a amante dele me fez ao telefone” - que ela perdeu seu Black Berry. “...a mulher ficou até com meu Black Berry...” - que ela toma banho de touca na cabeça. “ele se escondeu...para me filmar tomando banho de touca na cabeça...ainda por cima fazia closes das minhas partes intimas” - que ela não gosta mesmo de homens mais velhos, e não envelhece. (nisso ela está certa) “Homem velho tem ex-mulher que vai encher a paciência e o filho que vai chatear. Envelhecer deve ser horrível, mas como não envelheço estou ótima” - que com tudo isso, a paquera rola solta. “Acabei de sair de um redemoinho. Mesmo assim já rolou paquera” Podem internar!

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Tecnologia tem limite A tecnologia faz milagres. Uma mulher de 66 anos (como a Suzana Vieira) deu à luz uma criança, resultado de produção independente. Amigos e amigas foram visitá-la quando saiu da maternidade e foi para casa. “Queremos ver o bebê” diziam. Ela enrolou, serviu chá, café e os amigos insistiram. - Quando vamos ver o neném? - Quando ele chorar. - E por quê? - Porque ele não está no berço e eu esqueci onde o coloquei.

Cannabis Relatório de uma comissão criada pela britânica fundação Beckley sugere à ONU que os governos deveriam distribuir maconha para reduzir danos causados pela droga. Segundo Amanda Feilding “os danos causados pela proibição são piores que os decorrentes da própria substância”.

Mas, hein?!

adolpho campos

Sarney Sarney, comentando sobre o menu do almoço da posse de Obama, fala de um “Bush assado ao molho de ferrugem” (coisa estranha para um ex-presidente). Sugere que Obama precisa de uma cozinheira do Nordeste, especialista em buchada de bode, arroz Maria Izabel, calango assado na brasa e outras bobagens. Por quem sois, Sarney!?

Miau Cidade - Antônio João (MS) Habitantes - 8.000, Beneficiados pelo Bolsa Família - 915. Entre esses 915, Belly Flores, um bichano, dizem que gordo e simpático. O gato foi cadastrado pelo coordenador do Programa, Eurico Siqueira da Rosa.

Escola de Samba Nelson Rodrigues dizia, constrangido: “O brasileiro é um feriado.” Já Carlinhos Brown, durante o carnaval, foi entrevistado na passarela do samba no Rio e proclamou orgulhoso e sem constrangimento> “ O Brasil é a maior escola de samba do mundo.”

O povo brasileiro é um povo que pensa no futuro. Quer saber quando é a Semana Santa e seus feriados.


ADOLPHO CAMPOS

Banco Central Uma curiosidade, quando se observa o embate entre o presidente Lula, querendo abaixar os juros e o Banco Central, resistindo: o economista Gabriel Galipollo sugeriu que os critérios de autonomia do B.C sejam definidos por uma regra única: “O presidente do Banco Central é eleito por seus pares do mercado e indica o presidente da República de sua livre escolha.”

Deu no Jornal: GM perde para Toyota posto de maior montadora, após 77 anos. Bem, agora não é mais General Motor, é Coronel Motors.

O que está acontecendo com os arquitetos? O arquiteto italiano Massimiliano Freskas promete construir duas enormes lagartas de madeira em Higienópolis (São Paulo) para ser a nova sede do Instituto Italiano de Cultura. Ele esteve recentemente em São Paulo para apresentar seu projeto e acrescentou: “Vou construir com lâminas de madeira submersas na água esverdeada...São duas esferas de madeira que se parecem com dois animais ao mesmo tempo estranhos e domésticos. (seriam as lagartas?) É muito, muito matérico.” Já, o nosso ídolo, o centenário Oscar Niemeyer cometeu um artigo na folha (“Quando a verdade se impõe”) com uma defesa veemente de Stalin, onde só falta chamá-lo de Santo Stalin.

Lula e a Piauí Diretor da re da çã o da Piauí Mário Sérgio Conti e n t r ev is t o u Lula para a revista de janeiro. São oito colunas, e é uma (revistona). Lula tem tão pouca coisa a dizer que das oito colunas, 4 e meia Couti consumiu falando das salas do Planalto, de seus freqüentadores, de teatro clássico e de Clara Aut, assessora de Lula que se diz contimista. Para Lula restaram 3 colunas e meia, e foi quando ele disse que não lê jornais, revistas, blogs nem sites. Por quê? “Porque eu tenho problema de azia.”

“metamorfose ambulante” Roberto Rompeu de Toledo, comentando sobre o PMDB - liberal e conservador, de esquerda e de direita, democrata e republicano. Isso faz lembrar o quê ou quem? Nosso querido presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, a “metamorfose ambulante”, de esquerda ou de direita, liberal ou conservador de acordo com a ocasião. Talvez por isso um gênio político com 82% de aprovação, após 6 anos de governo. Mas apesar dos 82% de aprovação, estou com a impressão de que o Lula já tá enchendo o saco com tanto palanque. Vamos aguardar as próximas pesquisas...

beto sartori

Informação/ contra-informação Não tenho nada contra os judeus ou contra Israel, e não sou entendido em guerras. Mas quero dar meu palpite. São esses judeus notáveis: Karl Marx, Sartre, Einstein, Freud, Chonsky etc etc etc. Um destes, Ilan Pappe, nascido em Haifa, filho de judeus alemães, que seria do exército israelense na guerra do Yon Kippur em 1973, tem postura critica contra o sionismo, ou nacionalismo judaico. Ele e um grupo de “novos historiadores” têm argumentos contundentes que comprovam a culpa dos sionistas de destruírem todas as oportunidades de paz. Segundo ele David Ben Gurior, ex-primeiro ministro israelita, em conjunto com lideranças sionistas, elaborou preparativos para uma “limpeza étnica” conhecida como “Plano D”, que se completaria, agora, com o terror contra o povo palestino. Segundo ele, ainda, homens-bomba com sua tática idiota de martírio e seus foguetinhos conferem à propaganda oficial nos EEUU e em Israel justificativa para esse morticínio em massa, que desrespeita até as resoluções da ONU, segundo a própria ONU. Mídias dirigidas veêm no homem-bomba o terrorismo, mas não nas bombas de fragmentação que matam famílias inteiras. Pappe diz que “o movimento sionista é intrinsicamente racista e genocida sob a proteção da EEUU.” Meu palpite enfim: mesmo com uma mega estrutura de informação e contrainformação Israel passou a perder a guerra midiática, e já perdeu a guerra junto à opinião pública que se emociona em ver centenas de crianças mortas nos jornais, revistas e TVs.

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A população superou o tradicional conservadorismo e elegeu uma mulher.

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capixaba Elisa Costa é a primeira Prefeita de Valadares. Para assumir o executivo municipal Elisa teve que interromper seu mandato de Deputada, na Assembléia Legislativa mineira. Engenheira de formação, ela se iniciou na carreira política através dos movimentos estudantís, e tem construído uma carreira na vida pública sólida e consistente, sempre no Partido dos Trabalhadores ao qual se filiou pouco depois de sua fundação. Elisa se elegeu prefeita com margem surpreendentemente folgada numa eleição que ficou polarizada entre sua candidatura e a do ex prefeito Mourão. Sua eleição, se deu num momento em que o Brasil e o mundo viviam uma fase de euforia econômica financeira, com grande crescimento. Entretanto sua posse, há cerca de 90 dias se deu num momento totalmente diverso, com o mundo mergulhado numa profunda crise. Os desafios que ela tem pela frente são enormes. Percebemos na Prefeita uma sincera determinação de unir a cidade, independente de ideologias ou cores partidárias, num grande projeto. Esperamos que ela tenha sucesso. Conheça um pouco mais nossa Prefeita lendo a entrevista.

Lincoln – Elisa, sua história política sempre foi ligada aos movimentos sociais, a sindicatos, e agora você assume a Prefeitura, que na história política recente – os últimos 20 anos – se encontra dividida politicamente. Como você encara esse desafio? Elisa – Primeiro, quero registrar a alegria de estar recebendo todos vocês aqui, e à revista Movimento. É a primeira oportunidade que te20

nho de estar falando à revista, sobre a cidade, os projetos, a uma equipe preparada, que são vocês. Devo declarar meu compromisso e o amor que tenho por Valadares. Nossa história foi construída nos movimentos sociais, começando nos movimentos estudantis, passando pelas pastorais, chegando a uma filiação ao Partido dos Trabalhadores, partido a que me filiei há 28 anos, praticamente na sua fundação. Nossa eleição é fruto de uma construção coletiva: fruto das lutas sociais, fruto da presença do PT na história de Valadares. Então, considero que foi uma construção que fizemos ao longo dos anos, contribuindo com as organizações populares, com a consciência coletiva, compromissos históricos dos trabalhadores. É claro que essa eleição nos traz também um sentido de grandes desafios. Disputamos a eleição dentro de um cenário econômico muito positivo, e iniciamos nossa gestão num cenário preocupante, de uma incerteza econômica e financeira grande. Mas os desafios estão colocados: acho que a cidade queria, realmente, o novo, uma forma de fazer política, mais próxima e comprometida com os anseios populares. A população queria, também, estar presente nas decisões de uma gestão municipal. Então, essa foi a escolha que eu acho que a cidade fez. Para mim, demonstrou uma

consciência política elevada. A população superou o tradicional conservadorismo e elegeu uma mulher. Isso foi uma vitória simbólica muito grande, para além, até, do sentimento ou das análises que a gente pudesse elaborar. Eleger uma mulher é um símbolo de mudança da cultura política, que considero muito importante para a cidade. Então, vejo que nós temos desafios ainda maiores por isso. Tivemos uma coligação séria, um plano de governo para cidade, muito discutido, e conseguimos traduzir isso num plano de governo aprovado pela população. Então, esse é o momento de buscar alternativas para nosso desenvolvimento: qual caminho, qual modelo Valadares escolhe para seu futuro? Nossa responsabilidade é, então, unir Valadares em torno de um grande projeto para o presente e para o futuro. Todos estão convidados a participar, incluindo aí as esferas de poder, Estado e governo federal, e as forças da iniciativa privada: Fórum de Desenvolvimento, CDL, Associação Comercial, movimentos populares... Trilhar o caminho do desenvolvimento a partir do que nós temos.

Márcio – Elisa, você veio de onde? Elisa – Nasci no Espírito Santo, numa pequena cidade, João Neiva. Sou descendente de italianos.


Márcio – Nossa! A tradição do PT aqui... (risos) Elisa – Meu sobrenome Costa veio, também, da Itália. Da região de Treviso, de onde são meus avós.

Adolpho – O Lincoln fez uma pergunta bem clara, a respeito da divisão do eleitorado valadarense, onde o PSDB, nas últimas quatro eleições ganhou duas vezes, e o PT, primeiro com o Fassarella e agora com você, ganhou duas vezes, também. Sempre com percentual de votos não tão grande, nas vantagens de um ou de outro. Quando Fassarella foi prefeito, pelo temperamento cordial que ele tinha, fez um governo, diríamos universal, com pouco antagonismo. Então, como você não respondeu, exatamente, à pergunta do Lincoln, eu proporia uma “pista”, e pergunto: você acha que o Fassarella, tendo conseguido isso, teria sido uma forma interessante de fazer o governo? Elisa – Acho que a cidade, ao longo dos anos, ela se dividiu em torno de projetos. Projetos claros, de partidos, de ideologias. Acho importante se ter propostas, idéias diferentes numa competição de verdade. Isso numa disputa eleitoral. Quando a disputa é concluída, importa a cidade, o município e a construção de projetos comuns. Por isso é que digo que podemos unificar a cidade em torno de projetos comuns. O nosso princípio é o mesmo princípio que norteou o governo do Fassarella: governar para todos. Com a participação popular e, é claro, com inversão de prioridades claras, porque problemas maiores ainda se localizam nos bairros, nas periferias, onde está claro que a maioria da população é muito empobrecida em Governador Valadares. Precisamos reduzir a pobreza, e promover o desenvolvimento que aumen-

te a riqueza da cidade e região, para ser distribuída de forma mais igualitária para todos. Temos que melhorar a qualidade de vida das pessoas e colocar Valadares nos cenários estadual e nacional, em que haja melhor arrecadação, em que ela se coloque numa situação de ter menos violência, mais direitos e dignidade garantidos. Penso que devemos trilhar esse caminho, e para que tudo isso aconteça nós temos que unificar nossa cidade, unificar os projetos. Governar para todos e com todos, democraticamente, com a participação da sociedade, invertendo prioridades.

cional financeira e econômica, a Aracruz suspendeu os investimentos, não só aqui, como também no Rio Grande do Sul, e na Bahia. Nós já fizemos novos contatos, porque houve mudanças depois que o Banco do Brasil comprou o Banco Votorantim. Depois disso, o Grupo Votorantim comprou 28% das ações da Aracruz, e com isso houve mudanças no seu Conselho de Administração. Estamos aguardando uma nova agenda, para buscar uma chance. Vamos manter a discussão, o diálogo. Nossa intenção é criar oportunidades para geração de emprego e renda.

Disputamos a eleição dentro de um cenário econômico muito positivo, e iniciamos nossa gestão num cenário preocupante

Lincoln – Quero fazer uma provocação: você está falando em gestão, em políticas públicas, e eu tenho uma curiosidade de saber que modelo de gestão você vai seguir: o modelo que o PT sempre defendeu, ou o modelo que o Lula pratica hoje, do realismo pragmático?

Adolpho – Você acha que vai ter um momento para você fazer essa conclamação à população? Um momento mágico? Um tempo para isso acontecer? Elisa – Nós já o fizemos logo após as eleições, quando buscamos mais partidos, quando estivemos com o vice-governador e também com o governador e com todo o seu secretariado, buscando apoio estadual, mantendo os projetos em andamento, e ampliando-os. Da mesma forma, fomos a Brasília, falamos com ministros, deputados, e agora vamos lançar, no mês de abril, o plano de metas – isso com muita cautela, tendo em vista a queda de receita, já bastante visível. Isso, simultaneamente ao cumprimento de nosso programa de governo, que já foi aprovado pela população. Quero ressaltar que Fassarella representou um projeto, e nós somos a continuidade desse projeto, que tem que avançar. Agora, há ideologias, e os partidos apresentam essas ideologias. Isso fortalece os partidos e a democracia. Essa disputa ideológica vai permanecer na busca de espaço político maior, na busca de hegemonia.

Márcio – Elisa, quando você falou em criação de emprego e renda, me lembrei que durante a campanha política foi muito usado o mote da vinda da Aracruz para Valadares. Você vê, ainda, possibilidade disso acontecer? Elisa – Realmente, houve uma expectativa muito grande, em Valadares e região, de oportunidades de trabalho, de emprego. Logo após a eleição, com a crise interna-

Elisa – Acho que nós temos uma referência, sem dúvida, no projeto nacional. O presidente Lula, o governo Lula, é uma referência nesse modelo, com políticas sociais, investimento grande em educação, na infraestrutura e nas oportunidades para o povo brasileiro. E, com uma forma muito clara, a opção com relação aos mais pobres. Esse projeto se fortalece agora, quando fortalecemos o Estado brasileiro, com os concursos, com a valorização dos bancos públicos. Essa ideologia se apresenta mundialmente acertada. O que nós defendemos como projeto nacional, parece que começa a ser entendido como acertado. Temos uma identidade forte com esse projeto nacional, por isso queremos fazer uma modernização da gestão, valorizando o servidor; fazer políticas públicas com qualidade. Os concursos que vamos fazer até o final do ano darão aos servidores garantia de direitos, e promoverão a continuidade do serviço público. Quando assumimos, agora, percebemos a descontinuidade na maioria das políticas, à exceção da Educação, onde encontramos uma Secretaria mais organizada. Queremos fortalecer o Estado municipal. Educação é nossa grande prioridade, e vamos ter agora o Ifet, e o grande projeto estruturante para Valadares é o da Universidade Pública, pois é lá que vamos reunir a inteligência, a pesquisa, a formação de novos professores, nesse modelo regional de desenvolvimento.

Lena – Não costumo fazer perguntas, mas como você vê essa grande quantidade de faculdades e universidades em Governador Valadares? Temos Fadivale, FAGV, Univale, Unipac, agora

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o Pitágoras... Você acha que comporta essa quantidade? Elisa – Tenho respeito por todas elas, e acho que há espaço para todas. As pessoas têm condições de, pagando, escolher onde estudar. Ou através dos estímulos do governo federal, com o Fies ou o Prouni. Mas vamos trabalhar para ter a Universidade Pública. Essa deve ser a bandeira de Governador Valadares.

Márcio – A federalização da Univale é viável? Elisa – Esse tema já levamos a Brasília, ao MEC, e hoje há dificuldades, porque em momentos passados parece que foi traumática a experiência. Não temos muita experiência em federalizar fundações. O MEC está com dificuldade de apostar nessa proposta, e sentimos isso em Brasília.

Podemos unificar a cidade em torno de projetos comuns

te da prefeita para o Hospital Municipal foi, me parece, uma coisa inédita no Brasil. Politicamente... (Nesse momento a assessora Áurea Nardelli interfere e afirma que isso não foi uma ação de marketing.) Elisa – Numa quarta-feira, à meianoite, recebemos telefonema de profissionais da área de Saúde, preocupados com problemas sérios de falta de medicamentos e alguns insumos, e eles falavam em fechar o Hospital (HM). Disseram que estava marcada uma reunião para o dia seguinte, e queriam saber se eu iria a essa reunião. Fui para a reunião, e ela foi proveitosa, porque ouvi o relato de grande parte das lideranças do Hospital. Preocupações com relação a funcionamento, portaria, transtornos com as obras, entradas e saídas todas abertas, medicamentos vencidos – foram incinerados 2.400 kg de remédios vencidos – e diante daquela realidade decidi, naquele momento, instalar meu gabinete no Hos-

Márcio – Você, na sua posse, não foi nem recebida, porque não tinha ninguém para abrir a porta para você... Elisa – Fomos recebidas por alguém que estava cuidando, aqui, da Prefeitura, e nos trouxe até o gabinete. Mas foi uma pessoa digna. Acho que houve uma indelicadeza desnecessária. Agora, o que nos assustou foram os “Restos a Pagar”. O caixa, o diagnóstico financeiro, nos preocupou. Temos aqui escrito e assinado: considerando tudo, o resumo é de um valor de R$ 25 milhões, sendo quase R$ 8 milhões na Saúde, R$ 7 milhões de obras e fornecedores, e também o SAAE, com R$ 3,6 milhões. Com esse quadro, logo no início, fizemos um decreto suspendendo pagamentos, para avaliarmos e estabelecermos prioridades para irmos acertando. Na área de Saúde, por exemplo, tivemos que imediatamente cuidar, senão o fornecimento de medicamentos, insumos, poderia ter colapso. Havia uma dívida, também, de cerca de R$ 4 milhões, que tivemos de resolver muito rapidamente, que era com o Iprem, o instituto dos servidores, a quem a Prefeitura devia quatro parcelas – outubro, novembro, dezembro e o 13º (de 2008). Sem esse acerto, ficaríamos sem a certidão negativa da Previdência, o que bloqueia recursos, sejam estaduais ou federais.

Márcio – A idéia de levar o gabine-

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pital. Organizou-se uma sala para mim e, em seguida, me reuni com as equipes técnicas para colocar imediatamente em execução um plano de ação, que já existia. Determinamos Estado de Emergência, na Saúde, e penso que afinal foram 30 dias muito úteis e de muito aprendizado. Isolamos as obras, descobrimos que havia seis ou sete entradas ou saídas, sem nenhum controle de identificação das pessoas. Não havia planejamento no almoxarifado e na farmácia, e um total descontrole dos medicamentos...

Lena – A secretária de Saúde estava incorporada? Elisa – Acompanhou tudo. De perto. E de lá pra cá tudo melhorou muito. E conseguimos estabelecer um cronograma das obras que se realizam ali, o que não


foi fácil, porque os projetos não estavam claros. Aliás, as obras da maternidade se iniciaram com apenas o projeto arquitetônico, sem nenhum outro projeto de instalações, etc. Só pra se ter uma idéia, o Bloco Cirúrgico, já em obras, não tem ainda o projeto de ar-condicionado, que é uma instalação muito específica. No bloco da Maternidade, o elevador não estava ainda licitado, e com isso vai atrasar a entrega, o que está nos obrigando a construir uma rampa, para funcionar até a entrega do elevador. Quero dizer que senti uma motivação grande dos servidores do Hospital. Estão empenhados em ajudar a fazer mudanças lá dentro, e já recebi sinalização de pessoas que já sentiram mudanças para melhor.

Queremos fortalecer o Estado municipal. Agora, temos que ter um projeto para a Saúde, de médio e longo prazos. Temos que ter uma rede de Postos de Saúde melhor estruturada, para desafogar o Hospital Municipal. Investir na atenção básica, na prevenção a saúde através do PSF, na promoção da saúde através das especialidades, e centros de referência... Temos uma novidade que é o investimento que vamos fazer em duas Unidades de Pronto Atendimento: uma no Santa Rita, obra iniciada por Fassarella, e outra U.P.A. na Vila Isa, e já há recursos do Ministério, de emendas parlamentares, para essas duas unidades. Tomamos uma iniciativa de abrir o Ruy Pimenta para funcionar 24 horas (por dia), para desafogar o Hospital Municipal. Saúde é uma das prioridades de nosso governo.

Lincoln – Quero voltar à gestão, e me veio aqui uma reflexão: o governo passado errou muito nisso, esteve mal assessorado e a máquina não funcionava, além de outros problemas. A gente sabe que a pessoa pode ter boa intenção, ter sensibilidade social, querer distribuir renda, para uma sociedade mais justa, mas isso pode não ser sinônimo de competência administrativa, de boa articulação política, e de ética. Você colocou na sua equipe pessoas muito próximas de você... Como essa máquina vai funcionar? Há algum de seus secretários indemitível? (risos) Você tem algum modelo de gestão, uma consultoria,

uma fórmula para a máquina funcionar? Elisa – Você tem razão na sua fala. De fato, a gestão pública, hoje, é muito exigente e demanda realmente competência, conhecimento, informação, e por isso é que eu sempre digo que uma de nossas prioridades é modernizar a gestão. Trabalhar pela unidade. O governo tem que ter uma unidade de objetivos, de propostas, de programa. Cada Secretaria não pode ser isolada, tem que estar inserida num projeto. As pessoas que foram convidadas para os cargos, foram convidadas sabendo dessa exigência de dedicação para a gestão pública. O grande desafio, também, é tornar essa unidade eficaz, que promova resultados.

Adolpho – Não sei se deveria dizer, mas a Áurea me contou, dias atrás, sobre uma assessoria... Se não puder, fica em off... Áurea – Não sei se a Elisa quer falar disso... Elisa – Não tem problema. Existe, hoje, um movimento nacional que se chama Movimento Brasil Competitivo. É uma entidade que algumas empresas patrocinam com apoios, consultorias, que ajudam modernizar as gestões municipais.

Áurea - Eles acreditam que isso é possível... Elisa - Por isso fizemos um contato com essa entidade, INDG. Já fizeram o projeto para nós...

Lincoln - Parabéns! Elisa - Antes de tomarmos posse já havíamos feito contato com a INDG. Eles ainda não tinham trabalhado para cidades de porte médio. Capitais, estados e também ministérios eram as prioridades deles. Nunca tinham aceitado o desafio das cidades médias, mas aceitaram o desafio conosco, aqui: melhorar Valadares, e sua gestão. Fizeram uma proposta, vieram aqui, se reuniram com toda nossa equipe, levantamos os dados, que são muitos, e a primeira proposta deles é aumentar receita sem aumentar tributos, reduzir despesas para termos mais recursos para políticas públicas. Isso vai demandar acompanhamento, com valorização dos servidores, qualificação, treinamento. Eles ficarão conosco durante um ano.

Adolpho - A partir de quando? Elisa - O projeto já está nas minhas mãos. Pediram que montássemos uma equipe do município para dar-lhes susten-

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tação. Não há uma data precisa, mas é para breve.

Lincoln - Com eles virão problemas políticos... Adolpho - Você está afirmando isso? Lincoln - Não. Mas todas as experiências que eles tiveram, eles mexem na máquina inteira, sugerem, mexem em fundamentos...mas enfim, todas as experiências deles são vitoriosas. Áurea - Eles têm muita convicção do que podem fazer. Eles afirmam quem têm os instrumentos, e que nós temos de ter as lideranças capazes de trabalhar os instrumentos. Elisa - Isso vai ser um processo, uma construção, e vamos investir muito na adesão dos servidores.

Marcio - Elisa, e a parceria com a Vale, as obras, os investimentos, continua? Elisa - Acho que a Vale ainda tem um passivo conosco, ela pode nos ajudar muito mais. E ainda no ano passado tínhamos feito uma proposta para que ela nos ajudasse na implantação da Universidade Pública. Ela ajudou a implantar um campus em Itabira, e ajudou em outros estados. Eles têm uma preocupação com a educação e investem em educação. Agora, nós temos uma segunda agenda com a Vale, já marcada para breve, onde vamos pleitear que ela continue com o projeto das travessias, que não foi concluído, e também com a revitalização da praça da estação ferroviária. E vamos apresentar outros projetos. É claro que o momento agora é delicado, mas queremos a contribuição da Vale. Um dos projetos que vamos apresentar é o Parque Municipal. Temos cinco “marcas” planejadas para nosso governo, e uma delas é

o Parque Municipal. As outras são: Universidade Pública, Escola de Tempo Integral, Novo Aterro Sanitário e a conclusão das estações de tratamento de esgoto (ETES).

Marcio - E como estão as ETEs? Elisa - Encontramos parte dos interceptores, que são as redes, que vão receber o esgoto, feitos. Nós temos que concluir os interceptores e fazer as outras licitações. Há, hoje, recurso para duas ETES, uma no Bairro Santa Rita, e outra no Elvamar. Novos projetos incluirão uma terceira Estação que está prevista no Bairro Santos Dumont, mas que não tem, ainda, recurso garantido. Essa última é a maior Estação, e a mais cara.

Adolpho - Quem sabe incluir essa obra na agenda da Vale? Elisa - Pode ser uma proposta.

José Altino - Sabemos que num momento de inteligência do Lula, ele descobriu que ser presidente é ser líder. Ele descobriu para onde queria levar o País e teve muita aceitação. No caso da prefeitura, o prefeito, também é um líder. Existe uma liderança no prefeito que pode ser exercida, e que pode conduzir a comunidade, a cidade dele no rumo que ele(ela) achar que deve. Para onde você quer levar Governador Valadares?

Vejo que os partidos, as forças sociais, buscam a construção de novas lideranças Elisa - Primeiro quero agradecer ao Zé Altino, que foi um ator político nessa eleição da maior importância (risos). O Marcinho (Marcio Aguiar) também. Acho que sim. O momento de Valadares era de gestar novas lideranças. Isso ficou evidente. Vejo que os partidos, as forças sociais, buscam a construção de novas lideranças.

Adolpho - Elisa, você falou de cinco marcas no seu governo, todas elas muito importantes, e estamos falando de políticas, marcas, de política macro. Mas o cidadão valadarense, que vai ler a entrevista quer saber do cotidiano. Dentro dessa visão da coisa mais imediata, queria saber como você vê esse “gargalo” do aeroporto, sobre a Açucareira que é um marco da cidade e que está se deteriorando, e o Teatro Atiaia que é, também, um símbolo

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da nossa cultura e que também está acabando. Zé Altino - Esse pessoal elitista é complicado. Fala de aeroporto e esquece da Rodoviária, onde o povão pega “buzum”...(risos) Elisa - Adolpho lembrou de temas importantes. O aeroporto merece, realmente, ter um terminal de passageiros mais amplo, mais de acordo com a ampliação que fizemos na sua estrutura. Já conversamos com o vice-governador sobre essa proposta, já nos foi apresentado um projeto de expansão do terminal, e é uma proposta nossa fazermos melhorias ali. Vamos conseguir os recursos e vamos fazer, pois isso faz parte do nosso projeto de desenvolvimento. Em relação à Açucareira, fico com a mesma sensibilidade que você colocou no tema. É nossa história, é um bem tombado, e aquela queda que houve lá do telhado, um pouquinho de cada um de nós foi ali junto. Temos um projeto que transforma a Açucareira num grande espaço cultural. Estamos fazendo uma revisão nesse projeto, que foi enviado em outro momento ao Iepha, e vamos retomar esse processo no Ministério da Cultura, para tentar ampliá-lo. Com relação ao Atiaia, estamos pensando em fazer de duas formas: imediatamente, agora, vamos fazer uma reforma para abri-lo. Não é tudo que ele merece, mas não dispomos de muitos recursos. E vamos negociar ou renegociar com as empresas da cidade, usando as Leis de Incentivo à Cultura, inclusive podemos retomar as negociações com a Unimed, para ao final fazermos uma reforma que o Teatro Atiaia merece.

Lincoln - Com relação à Unimed, acho que faltou diálogo. Acho que a coisa foi mal encaminhada, e virou uma questão política... Elisa - Com relação à Rodoviária que o Zé Altino mencionou, já tem muito tempo que o tema vem sendo discutido. O debate vem sendo travado, e de fato é um projeto amplo, grande, demanda recursos. E ainda tem uma questão judicial irresolvida. Temos um projeto que faz parte do tema de transporte coletivo que é a bilhetagem única para toda a cidade, com um terminal urbano, e ali na Rodoviária é um local muito apropriado, como é apropriado para fazermos ali um segundo restaurante popular. Aquele espaço teria múltiplas finalidades.

Marcio - Vi uma coisa interessante em Campo Grande: aproveitaram o espaço de uma Rodoviária para fazer


Zé Altino - Eu estava vendo umas pesquisa, e até fui checar, por curiosidade: vocês sabem que 75% dos usuários de ônibus, no transporte urbano é constituído de mulheres? De 75% a 78% de usuários de ônibus em Valadares são mulheres... Adolpho - Por isso é que eu não dei muita atenção para o tema da Rodoviária...(gargalhadas). Zé Altino - Dª Aurita dizia que a mulher administra melhor porque ela sabe escutar. E aí eu te pergunto, Elisa, você escuta?

um terminal urbano, e também um camelódromo... Lincoln - Esse é outro assunto importante. Elisa - Essa construção tem que ser feita, também, com eles, com a Associação de Camelôs... porque muitos gostariam de permanecer onde estão, outros aceitariam ir para outro lugar mais adequado. Então, hoje como está, devemos ter um diálogo com os ambulantes, os camelôs, com a sua representação, para ver onde seria o melhor espaço. E trabalhar com o convencimento, para essa proposta ser assimilada por eles.

Adolpho - Elisa, uma pergunta mais direta: você acha que se, por exemplo, 95% dos camelôs preferirem ficar onde estão, significa que estará decretado que eles vão ficar onde estão? Elisa - No governo Fassarela houve um cadastramento, houve uma disciplina maior em relação aos camelôs, e eles reconheceram, e gostaram muito da forma que foram respeitados, mas também a gente conseguiu organizar melhor a cidade.

Zé Altino - Agora estão fazendo restaurante no meio da rua, colocam mesas e cadeiras no meio das ruas. Elisa - Nós temos claro, a necessidade de organizar melhor o espaço urbano. E o correto é disciplinar, especialmente o centro da cidade para onde converge tudo. O centro da cidade merece uma atenção especial, merece que se cuide melhor do trânsito, por isso vamos fazer o Plano Diretor do Trânsito, do trânsito e transporte. Temos que ter um projeto maior, onde a gente possa estimular o uso do transporte coletivo. Esse plano diretor nós vamos fazer. E temos que fazer, também, campanhas educativas, educação para o trânsito.

Elisa - Só quero concluir a resposta ao Adolpho, como arquiteto que é, e eu sei da sensibilidade que ele tem com relação ao espaço urbano. Temos que planejar melhor espaços, porque o espaço urbano é o espaço público, de todos. Essa noção de que ele é público precisamos resgatar, assim como o sentimento de pertencimento de uma cidade, sentimento de que devemos cuidar, de que todos possam viver harmoniosamente ocupando seu espaço urbano. Isso é a conquista da consciência da cidadania. E isso é um trabalho que temos que fazer com nossa população. Aqui em Valadares, como diz sempre a Áurea, é um circo onde todos chegam no centro e voltam para o seu bairro. Cuidar do planejamento urbano para o presente e o futuro é o grande desafio que nós temos, e espero que os urbanistas nos ajudem a pensar como cuidar do nosso centro da cidade. (Nesse momento a prefeita faz uma dissertação sobre o problema grave da ausência de drenagem em diversos pontos

Enquanto o PSDB escolhe seu candidato, nós já temos a nossa definida, que é a Dilma Roussef da cidade, e revela que obras de drenagem já podem ser incluídas no PAC). Sobre a pergunta do Zé Altino quero dizer que o saber escutar tem uma dimensão muito profunda, porque ela requer da gente mudar muitas vezes de opinião, e mudar, também, o jeito de fazer política. Então, ouvir, sabe escutar tem essa profundidade.

Lincoln - A Elisa é, hoje, a maior liderança do PT em Valadares, uma liderança nova a partir da ausência de Fassarella. Então aumentou sua dimen-

são, é líder de toda cidade, então o que você fala e o que você pensa é importante. Nesse contexto tem uma pessoa que admiro e que acho que é uma grande surpresa na política nacional que é o Fernando Pimentel. Ele falou uma coisa sobre a qual eu queria sua opinião: “...mas reconheço que há uma divisão no PT. O que está em jogo no partido, não só em Minas mas em todo país é mais complicado. De um lado estão aqueles, que como eu, querem que o PT incorpore a nova classe média que veio à tona no governo de Lula. Do outro lado estão aqueles que querem que o PT continue a ser um partido de inspiração bolchevique . Essa gente ainda acredita que o sujeito tem de ler “ O Capital” e rezar pela cartilha marxista-leninista para militar no PT. Um setorzinho xiita de Minas pensa assim e levou de roldão lideres como Patrus Ananias, Luiz Dulci. A maioria do partido e o Presidente Lula não têm essa concepção estreita.” Como você se identifica nesta fala, sendo a maior liderança do PT na cidade? Elisa - Primeiro: o PT é tudo isso. Abriga tudo isso. A nossa constituição foi feita por três ou quatro correntes: uma, a corrente ligada à igreja com suas comunidades de base; o movimento estudantil; a corrente de antigos comunistas, trotskistas e marxistas que vieram compor o partido, e também a corrente Sindical do ABC Paulista, de onde veio o Lula. Então, até hoje essas concepções têm grupos, tendências, correntes de pensamento dentro do PT. O que é muito bom, porque prezamos de uma forma muito forte a democracia interna. Quando há nossos congressos, nossos encontros, quando alguém ganha uma tese, aí há uma unidade em torno daquelas propostas aprovadas. Quando se trata de candidatura, mesmo que em algum momento haja vários nomes colocados, mas, definido um candidato, o partido se unifica em torno daquela candidatura. Nas bancadas, seja de vereadores, seja na Assembléia, seja na Câmara e Senado, há debates importantes, às vezes tensos, mas quando definimos pelo voto, passa a ser o voto da bancada. Acho o Fernando Pimentel uma grande liderança do PT, da mesma forma que o Patrus. Hoje, nós temos dois nomes muito bons para disputar o governo de Minas. O partido vai discutir internamente a melhor composição.

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verno da Elisa vai dar certo ou não, mas a minha grande preocupação é com a mudança que ela ia trazer para a cidade, de novos tempos políticos, de credibilidade, da limpeza para a coisa pública. Essa vitória ela já conseguiu. A causa dela está vencida, agora é torcer para que tudo corra bem, dentro do possível...

Minha grande vontade é de unir realmente

Marcio - Você falou em PMDB, e o PSDB deve lançar o Serra como candidato, e o Aécio, a gente sabe que ele quer ser candidato, mas não vai ter espaço no PSDB. Você acha possível uma composição do Aécio com o PMDB para se lançar candidato? Elisa - O PSDB, me parece, precisa se democratizar. Quando ele apresenta a proposta das prévias, isso é uma experiência petista - fazer prévias - e no momento, Aécio governador se coloca na condição de percorrer o País apresentando seu projeto, o que é legitimo. Agora, sabemos que o PSDB é muito paulista, mais até do que o PT que hoje tem uma dimensão de Brasil. O PSDB ainda tem uma força localizada muito grande. Enquanto o PSDB escolhe seu candidato, nós já temos a nossa definida (risos) que é a Dilma Roussef, uma candidatura apresentada pelo Lula. Acho que o momento é fértil para o debate político.

Adolpho - Eu vejo é a tranqüilidade do PT e dos petistas em reforçar aquela coisa de colar o rótulo de PSDB paulista...(risos) já vai virar uma marca. Gosto é de ver a Dilma ao lado do Serra, lá em São Paulo conversando amistosamente. Eles têm uma confluência muito grande... Zé Altino - Os dois são esquerdistas até a alma. Lena - Zé Altino, faça uma pergunta bacana à Prefeita para que a entrevista saia ótima...que o público vai ler. Lincoln - Acho, até, que a Prefeita falou bastante... Zé Altino - Quero ressaltar que as entrevista da Movimento são bastante honestas, refletem o que a gente fala, mas não tenho preocupação se o go-

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Elisa - Acho que nós temos que fazer nosso projeto acontecer. Temos que trabalhar...a população nos delegou uma responsabilidade enorme, com uma expectativa muito grande. Nós temos que fazer todo o possível, trabalhar com toda dedicação com toda a equipe, com competência para fazer os projetos se concretizarem. E temos que confirmar essa idéia de que o governo tem de ter essa marca de honestidade, o que deveria ser até o normal de quem se dedica à vida pública. Estamos instituindo vários canais de participação popular, e um deles, que vamos anunciar em abril é o Comitê de Transparência, onde participarão várias lideranças e entidades da comunidade, Conselho de Pastores, representação da Igreja Católica, que, juntos com a Controladoria do Município, troquem informações permanentes sobre os recursos orçamentários. Então, um canal, realmente, de transparência. Temos uma Ouvidoria que está sendo implementada para funcionar como Ouvidoria mesmo. Ela vai receber os reclamos da população e dar respostas. Anunciaremos em breve, também, um Conselho Político, com composição dos partidos, das personalidades, lideranças públicas, para acompanhar, também, de perto o governo, ajudar a pensar a cidade. Um Conselho para aconselhar mesmo. Criaremos fóruns de debates e implementaremos o Orçamento Participativo que sempre foi uma marca muito profunda do envolvimento da cidade nas decisões. Para fazermos isso vamos precisar da adesão da sociedade.

Adolpho - Isso, essa adesão, é com a Áurea. Comunicação. Elisa - Essa adesão estamos sentindo agora quando duas questões de saúde pública estão nos preocupando: a Leish-

maniose de que há muitos anos não víamos casos e agora temos, desde o ano passado, muitas notificações, e a Dengue. Estamos com um índice de infestação muito alto. A Dengue está na casa das pessoas e por isso temos que envolver a sociedade. O mutirão tem tido uma adesão muito grande. O que é de responsabilidade nossa, do Poder Executivo, temos feito. São várias ações simultâneas...

Zé Altino - A dengue é uma doença moderna que está aí pela ausência do sapo. É ele que é o grande predador da larva. Se soltássemos sapos...(risos) Lincoln - Vamos começar a comprar sapo para espalhar por aí...(risos) Zé Altino - Aí, nesses bairros, comprar sapo, espalhar sapo...(risos) Lincoln - Vão começar a te chamar de sapo barbudo, você vai ver...(risos) Nesse momento (já era tarde), com essa descontração, a Áurea ficou um pouco inquieta...mas falou bastante entusiasmada sobre as adesões ao movimento contra a Dengue, promovido pela Prefeitura.

Lena - Vamos pedir à Elisa que termine a entrevista com sua fala, uma mensagem aos leitores da Movimento. Elisa - A primeira mensagem é de agradecimento pela oportunidade de conhecer vocês melhor, a Revista e a equipe. Devemos externar nosso compromisso com a cidade, com seu crescimento, seu desenvolvimento. Minha grande vontade é de unir realmente. Unir experiências, as forças políticas, a cooperação das pessoas, solidariedade para o bem de Valadares. Unir os empresários, os trabalhadores, os setores populares para que a gente possa ter um futuro digno para todos nós. Quero fazer uma construção coletiva, com o esforço de muita gente. Agora temos a responsabilidade dessa construção, não só para a cidade, mas para o Município, com seus Distritos. Unir o campo e a cidade. Valadares já foi referência internacional no que se refere à Agricultura Urbana. Temos que melhorar as estradas para os Distritos, garantir a comunicação deles, produção, transporte escolar etc. O desafio é grande, mas vamos vencêlo.


ZERO GRAU Delícias Geladas E

m uma cidade com altas temperaturas o ano inteiro, nada é mais saboroso e refrescante que um bom sorvete ou um picolé. Melhor ainda quando é possível combinar essas delícias geladas com alta qualidade de matériasprimas e um ambiente agradável. Assim é a nova loja da Zero Grau. Começando pela entrada, com simpáticos pinguins que caracterizam a marca, dando “boas-vindas” aos clientes. Lá dentro, o ambiente refrescante dominado pelo azul oferece todo conforto para se deliciar com os mais de 30 sabores e diferentes produtos. No jardim, um playground faz a festa da garotada, que pode exercer a combinação preferida das crianças: sorvete com brincadeira. Um espaço que também é perfeito para comemoração de aniversários. À frente deste caso de sucesso estão pai e filho: Valtair Maforte e Marcos Vinícius sabem que a beleza e o conforto são um diferencial, mas que a qualidade é essencial para a obtenção de um produto superior. Por isso, a Zero Grau trabalha com a própria fruta (nada de essências artificiais), água mineral e leite de boa procedência, produtos in natura e a supervisão de um nutricionista. A preocupação com a qualidade se estende aos carrinhos que circulam pelas ruas. Higienizados diariamente, estão sempre novos, com guarda-sol, lixeirinha, vendedores uniformizados e simpáticos. Não é por acaso que em Governador Valadares (e região), a Zero Grau já virou sinônimo de delícia em forma de picolé e sorvete.

Os empresários Marcos Vinícius e Maforte

Rua Peçanha, 963 - Centro - Gov. Valadares | Tel.: (33) 3273-0066 -

3271-3031 27


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evereiro foi o mês escolhido pelos noivos Patrícia Coelho e Thiago Garcia, que, para a alegria de ambas as famílias, receberam as bênçãos do pastor Horácio Perim, em uma emocionante cerimônia na Comunidade da Graça. Os pais da noiva, James Coelho e Dáustria, receberam os convidados no Clube Ilusão, lindamente decorado por Maristela Chisté, com a chancela da competente promoter Érika Coelho e o delicioso buffet de Célia Bittencourt. A recepção encantou aos especiais convidados. Uma noite perfeita.

Dr. Caiser Aréia e Ester, e Dáustria Marcelo e Janaina José Geraldo e Selma

Leonardo Bonfim e Fernanda

Dr. Marcelo Guedes e Késia, Adalgisa e os noivos

Os noivos e as damas

Deivison Coelho e Denise

Adriana Furbino, Franciene, Paula e Tyago Sandro Coelho e Valéria Eduardo e Ana Cláudia

Flaviana, Júnior, José Carlos, Graça, Janurce, Jaert Coelho e Sandra Charline e Joaquim Damaceno 28

Jaert Júnior Coelho

Os pais da noiva: James Coelho e Dáustria

James Coelho, Thiago e Antônio Garcia


Bodas de Thiago Garcia e Patrícia Furbino Coelho

A avó da noiva, Maria de Lourdes e Ester Nunes

Antônio Garcia , Angelo Garcia, os noivos , James A. Coelho e Dáustria

Eliziário Dias e Marly Dias Patrícia e o pai James

Os noivos e Pr. Horácio Rodrigues Perim

Filipe Valente e Renata Furbino Coelho

James Coelho, Jaciane e Jonerce

O brinde dos noivos Waldete Furbino e Dáustria Furbino

Dr. Marinho José S. Neto e Samanta

Dr. Rômulo Leite, Adriana e os noivos

Milena Garcia, Thiago G, Vinicius Garcia

Gedeão Bento e Lilian Coelho

Dáustria, os noivos Thiago e Patrícia, James Coelho e Renata

Socorro e Celeste

Pr. Esdras Braga e Karina Braga Suely Chagas

A noiva com sua irmã Renata Furbino Coelho 29


JOSÉ ORLANDO de andrade

O protagonista, o réu e o inocente Cubas Serenatas de amor Cubas de dor Um amigo de flor na lapela Dois amigos no aguaceiro Procurando a terra rosa O vinho Rosé O outro amigo Espadachim. De quê? A violência tem um porquê. Se nada pode ser impune,então vomitarei no seu cadáver Depois o asco tomará meu lugar e o fedor será sua celebração E, aí, você tentará explicar o que aconteceu e ninguém acreditará. Acreditar é uma nuance de valores desexplicáveis São vicissitudes Vou sucumbir aos valores Todos gostarão de mim Um dia será um dia e uma noite será uma noite E eu serei a voz da lua Resta o delírio que nunca finda Nós, seres delirantes, sabemos do fim e do afim Eu não posso amar nem um inseto sem identificá-lo, mas posso ser qualquer coisa que não possa amar. É tão difícil ser como não ser É preciso ser francês para entender.

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Se você nasceu numa relva em Milho Verde, você provavelmente matará a sua seiva. É inerente do homem destruir para se realizar. Ultimamente tenho dormido muito para não ser o protagonista. Adiar. Mas, o réu sempre chega, cobrando, destruindo, mentindo, comendo todas. Dizendo que é o poder dos grandes lábios, o jegue astral, o mundano. Então o inocente diz: Vamos todos nos casar! Casar e depois purificar. Depois de purificados, vamos cheirar os esgotos, em busca de novos estrumes para adubar nossa nova relva, em Guanhães.

Navegantes A preguiça exarceba a criatividade Navegar é casar Não casar é estar no porto Escrever é um ato dificultoso porque a idéia original esvai-se. Encerra-se a si. Será que filho de marinheiro terá seu porto? Crianças sabem que tudo morre e acham que vão viver 50 nos. Viverão 80 e não saberão mais o que fazer de suas vidas. Nem das mortes. Um corpo saudável, é apenas isso e mais nada. Se você almeja algo melhor para sua vida, espalhe um monte de mentiras e seja a melhor delas. A opção entre ser e estar é a morte.


Cooperativa: 50 anos de conquistas e muitas histórias para contar

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ma manhã gloriosa, possível apenas àqueles que constroem sua trajetória sob o signo do trabalho e da dedicação. Assim foi a comemoração dos 50 anos da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce. A festa, que contou com a presença de centenas de cooperados, refletiu o momento pelo qual passa a Cooperativa, reverenciando com homenagens seus pioneiros, mas com o olhar voltado para o futuro de cada cooperado, ao lançar o projeto Crescer. Sob a chancela do presidente Guilherme Olinto Resende e do vice-presidente João Marques, a festa teve ainda o lançamento do selo comemorativo dos 50 anos, sorteio de vários prêmios – inclusive uma moto zero km – e um maravilhoso almoço de confraternização.

Guilherme, Aguimar e Edberto Resende

Silvana, João Marques, Matheus e Joãozinho

Roberto Coelho e Dr.Mário P.Dias João Marques, Emília Machado, Edson Ramos e Guilherme Resende

Pedro Nardely - gerente dos Correios, e Guilherme Resende

Edésio Ferreira e Luiz Côrtes

Guilherme sua madrinha Cirene Resende e Marisa Resende Edvaldo Soares

Amparo, Guilherme, Lelena e Márcio Resende

Sérgio Roberto-gerente do Banco do Brasil, João Marques e Fernando Ferreira

Guilherme Resende e Dr. José Luca

Guilherme Resende, Vidal Achar e a prefeita Elisa Costa

Pastor Sebastião Arsênio, Silvana, João Marques e padre Francisco Vidal

Renato Pedrosa e Cantidio Ferreira

Marcos Melo e José Geraldo Pedra Sá

Alberto Ferreira, Dilene Dileu e João Marques Simone, Marli de Paula Dias e Aymar França Socorro e Wellington Braga

Aguimar, Edberto e Lelena Resende

Waldemar Marques, Vidal Achar, Guilherme Resende e Pedro Resende

Carlos Eduardo - presidente Coop.Itambacuri, Celso Costa-Silemg, João Marques e Luiz Fernando, da Barbosa & Marques

Maurício Morais, Geremias Brito, Salvador Lima, Fernando Ferreira e Orlando Pereira

Roberto César e Marcos Lopes - Simpac

Geraldo Pedra, prefeita Elisa Costa, Amparo e vice-prefeito Geremias Brito 31


Noite no Liban

Bosco Costa festeja aniversário de Marco Aurélio Bessa

S

e tem uma coisa que a família Costa sabe fazer, como poucos, é festejar! Por isso, não foi nenhum espanto a noite superespecial pilotada pelo polivalente Bosco Costa para comemorar o aniversário de seu irmão, o internacionalíssimo chef das estrelas, Marco Aurélio Bessa. O restaurante Liban, no Aldeia Mix, viveu noite das mais animadas e agradáveis, com culinária especial, danças de tirar véus (e o folêgo de muita gente), muita descontração e o carinho levado pelos amigos para abraçar Marco Aurélio, que, ao lado dos irmãos, recebeu com o charme e a irreverência de sempre. Bosco Costa Terezinha, Salia e Geralda Bessa

Bessinha Aniversariante, Marco Aurélio e Bosco

Jussara, Almyr Vargas e Tamara

Salia, Bosco e Jussara Claudia e Lena

Imaculada

Hipólito 32

Rosália e Pedro

Também aniversariante Andreia Martins com Adolpho Campos


Os 15 anos de

Eduarda Almeida Wakabayashi m abril, a linda Eduarda Almeida Wakabayashi completará 15 anos. Os pais, Carlos Wakabayashi e Mírian, com o irmão João Vitor, recebem no Buffet Champagne. Em cada detalhe da festa coordenada pelas promoters Analee e Anaeliza, os convidados sentirão o esmero da comemoração. Uma noite que ela faz por merecer, e que certamente trará um brilho especial aos seus

expressivos olhos puxados, herdados do pai. Filha e irmã amorosa, aluna aplicada e inteligente, de personalidade forte, sem contudo perder a doçura, Eduarda traz em si a boa vontade para ajudar os que dela necessitam e no coração o compromisso em servir ao Pai Celestial. Um jeito de ser e de viver que a torna uma pessoa muito especial.

Os 90 anos de Otávio Magalhães e os 87 anos de Dª. Zezé

Galeno Coelho e Thiago

Iza Magalhães O filho Osni Magalhães

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Déa Coelho

távio Magalhães (Tio Otávio) e a esposa Dª. Zezé, receberam no último sábado, 21, familiares e amigos para comemorar os 90 anos dele, os 87 anos dela e os 65 anos de matrimônio do casal. Foi um almoço festivo no Índios, precedido de uma cerimônia que teve a participação do padre Vidal e de um coral. Nossos parabéns ao casal! Délio Perim e Clermen

Toninho Coelho e Mírian

Os aniversariantes Tio Otávio e Zezé

Padre Francisco Vidal

Rogério, Penha e Natália Coelho

Dª. Salva e Selma

Léa Coelho 33


Ivan e Giselle Barbalho

Lindice e Cristina

Nilton Porcaro e Michele

Renato e Talita

5.0 de José Carlos Araújo A prestigiada noite de José Carlos Araújo foi comemorada na boate Monalisa. Festíssima regada a scotch e muito champanhe. Tudo no comando da promoter Érica Coelho. Arrasou!

Geraldo Araújo e Ana Cristina

O aniversariante José Carlos Araújo e Cristina

Sâmara Nick, Bia Miranda e Thiago Pantaleão

Francisco e Rosa José Geraldo Frade e Celso Resende

Lincoln Alvarenga e Tânia

Marco Aurélio e Hélio Gomes

Valéria

Denise Bel Miranda 34

Bia Coelho

Erika, Rita e Toninho Coelho

Haten Homaidan e Fátima


Marcelo Marigo e Celso Gama

Cilene Pereira e Bel Oliveira

Suely Marigo

Beto e Valéria Mol

Paulo e Massoca

Thiago e José Carlos

Raissa e Vanessa Resende

Isaura De Marco

Marum Godinho e Marli

Eusana e Gabriel Milbratz

Andréia Martins

Wesley, Cristina, Maria Júlia e Byrro 35


Associação Comercial – 70 Anos

Edmilson Sores e Telma

Os 70 anos da Associação Comercial foram comemorados com uma grande festa, à altura da importância da instituição. O presidente Edmilson Soares caprichou em cada detalhe. Cerimonial enxuto, que soube envolver sem cansar, homenagens merecidas, parcerias celebradas, o prestígio do selo comemorativo e a animação garantida pela banda que segurou o público até altas horas, em pleno meio de semana. Enfim, uma noite absolutamente inesquecível.

Ricardo Miranda e Edmilson Soares

Edvaldo Soares, Edmilson e Ana Angélica

Sandra Mara Carneiro

Inêz Soares Fátima e Carlos Simões

Almyr Vargas e Rodrigo

Maurício Morais, Mírian e Dr. Célio Cardoso

Carlos Eduardo e Ana Paula

Jeane e Tânia Silvestre

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João Marques e Silvana

Ivanor Tassis e Giuliana Toledo

Lena Trindade, Adílson, e Wilma Trindade

Marcos Sampaio, Claudia, Celso Gama e Aline

Sílvio Figueiredo e Márcia

Beto Monte Alto, Faissal e Anita


Refluxo Gastroesofágico (RGE) é o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago. Freqüente em Pediatria e, na maioria das vezes, de evolução benigna, é caracterizado pela presença de regurgitações e vômitos. Normalmente, o RGE é fisiológico e não compromete o crescimento e o desenvolvimento da criança, com resolução espontânea até 1 a 2 anos de idade, porém com melhora significativa após os 6 meses, coincidindo com a introdução de dieta sólida, adoção de postura mais ereta pela criança e mesmo amadurecimento dos mecanismos anti-refluxo. O RGE, contudo, pode às vezes apresentar repercussões clínicas importantes como: déficit de crescimento, dor abdominal, irritabilidade, hemorragias digestivas, broncoespasmo, pneumonia de repetição ou complicações otorrinolaringológicas (otite média de

repetição, estridor), além de não melhorar por volta dos 6 meses, o que seria habitual, requerendo tratamento específico. Pode ocorrer também o chamado refluxo oculto, quando manifestações respiratórias, otorrinolaringológicas ou indicativas de esofagite ocorrem na ausência de vômitos e regurgitações. O diagnóstico é definido pela história clínica (regurgitações, vômitos, dificuldade de ganho de peso, irritabilidade, sangramento digestivo, broncoespasmo persistente com chiados, pneumonia de repetição, otites), exame físico (baixo peso, anemia, chiado) e exames complementares, como a Cintilografia.

Vantagens da Cintilografia na Pesquisa do RGE A Cintilografia para detecção de RGE permite a detecção de refluxo, além da informação adicional sobre o esvaziamento gástrico e sobre a aspiração pulmonar do material refluído. É um método não invasivo, fisiológico e de fácil execução para a pesquisa de RGE. Apresenta uma baixíssima dose de radiação e não causa qualquer reação alérgica durante o exame, porque não são administrados os contrastes, e sim uma gota de material diluído na comida da criança. A avaliação cintilográfica do refluxo em crianças é realizada a partir da administração por via oral de enxofre-coloidal marcado com tecnécio-99m, diluído na alimentação habitual (ex: mamadeira com leite). O preparo para o estudo consiste em jejum de 4 a 6 horas (ou a suspensão da mamadeira anterior ao exame em lactentes), podendo ser orientada a realização do estudo com medicação no caso de controle terapêutico O refluxo caracteriza-se pela atividade do traçador radioativo acima da junção esôfagogástrica, podendo-se estimar o número de episódios, a altura alcançada e o volume refluído.

Dr. Einstein Arruda, Médico Nuclear do Centro de Medicina Nuclear do Leste Mineiro (Nucleleste)

A Cintilografia para pesquisa de RGE pode ser associada à pesquisa de aspiração pulmonar e à avaliação do esvaziamento gástrico. A cintilografia para pesquisa de aspiração pulmonar pode ser realizada após a investigação de refluxo, através de imagens dos campos pulmonares após um intervalo variável (de 2 a 24 horas), principalmente quando existem sintomas respiratórios (chiados, pneumonia de repetição, etc) associados ao RGE. É também importante o estudo do esvaziamento gástrico através da cintilografia, porque, em lactentes, a presença de esvaziamento gástrico retardado pode contribuir para a ocorrência de RGE.

RUA RANULFO ÁLVARES, 1620 - VILA ISA - GOVERNADOR VALADARES | TEL.: (33) 3278-2290 37


Entre a razão e a sensibilidade, elas têm as duas. Agüentam o “rojão” de administrar trabalho, família, casa e mais um tanto de compromissos particulares, mas se desmancham em lágrimas diante de um desastre natural, ou de um beijo de novela. Suspiram por amor e rugem como leoas, para defender os seus. Estão em casa, nas fábricas, na política, nas empresas, nos salões da sociedade, em todos os lugares, sempre fazendo a diferença, e mesmo quando vestem calcas e tênis, não perdem a capacidade de fazer tudo isso de vestido e salto alto...

Sônia Leão

KK Gontijo

Maria Lopes 38

Raquel Farias

Jânua Andrade

Euzana Milbratz


O NOVO ESTILO DA LOJA uem gosta de moda, sabe: é sempre bom conhecer as novidades, descobrir novas tendências, se reinventar. É exatamente o que aconteceu com a Vintage, que ganhou uma roupagem mais descolada, jovial, com possibilidades de “looks” que vão do dia a dia até as baladas mais chiques. A loja está apostando em marcas que dão show de estilo e bom gosto. Nas araras, diversidade total que vai do jeans e malha até aos vestidos para noite em tecidos nobres, passando por muitas opções de camisaria e casual chic. Os acessórios são um capítulo à parte, e vão do “funny” ao clássico, perfeitos para completar e dar um toque especial a qualquer produção. Enfim, um mix de tendências que agrada desde os mais básicos até os fashionistas de plantão; e o que é melhor: cabe em diferentes estilos e orçamentos. Impossível não se apaixonar.

Rua Israel Pinheiro, 2426 | Centro | gov. valadares | Tel: (33) 3271-5751 39


... Inspiradoras de tantas histórias, protagonistas de tantas vidas, musas de muitas canções, se equilibram entre a necessidade de ser forte e a delicia de viver seus sonhos. São doces, suaves, dengosas, mas também muitas vezes são chatas, “de lua”, de fases. Em alguns momentos, incompreendidas, em outros tantos, incompreensíveis. Complexas, flexíveis, implacáveis. Com todas as letras maiúsculas, são MULHERES! Araceli Barbosa

Ana Angélica Gonçalves Leão Coelho

Maria Helena Homaidan

Mírian Cardoso 40

Júnia Ferrari

Zenólia Almeida

Tê Gontijo

Bernadete Pagani


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ZENÓLIA DE ALMEIDA Secretária Municipal de Educação de Governador Valadares Membro da Academia Valadarenses de Letras

Olhares de intolerância “O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha ser nosso futuro”. (Mario Quintana)

N

o ano de 1993, a Conferência de Viena da Organização das Nações Unidas - ONU versou sobre a universalidade, a promoção e a proteção dos Direitos Humanos, reafirmando a forte interdependência desses valores com a democracia. A diversidade física e cultural não pode nem deve ser motivo para que os direitos humanos garantidos pelo Direito Internacional sejam desrespeitados. No verão deste mesmo ano, uma criança marroquina, Naima Quaghmiri, de nove anos, morreu afogada em um lago em Roterdã. Lembro-me de que quando li esta história não consegui entender como duzentos holandeses puderam assistir, impassivelmente, à morte daquela criança. Naquela oportunidade, a polícia pediu aos veranistas que, em semicírculo, ajudassem a rastrear o lago para localizar o corpo. Todos se recusaram... Para homens e mulheres ali presentes, aquela não era uma simples criança, era uma criança marroquina. Ao negarem o direito de viver a uma filha de imigrantes, deixaram morrer também sentimentos de solidariedade, bondade, respeito, ética, valores que identificam povos civilizados. Outros exemplos de intolerância foram amplamente divulgados pela mídia: “na Rússia, dez pessoas foram mortas por causa da cor da pele” (2005). “O brasileiro Rodrigo Antenor de Souza, 26, é espancado por jovens australianos em Gold Coast, Austrália” (2006). “Jovem belga mata uma negra de 24 anos e sua filha no porto da Bélgica, no mar do Norte. Antes ele havia atirado e ferido uma turca” (2006). “Brasi-

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leiro de 12 anos, autista, sofre traumatismo craniano, leve, após ser agredido por rapaz de 17 anos, na Itália” (2007). Este ano, na Itália, projeto aprovado pelo Senado dá ao médico o direito de denunciar à polícia, quando procurados por imigrantes em situação irregular. Enquanto isso, na Índia, um sistema rígido de castas mantém e justifica a desigualdade de direitos e deveres entre os diferentes grupos nascidos no mesmo país. No Brasil, não é diferente. Basta lembrar-se do índio Galdino que foi queimado vivo por um grupo de jovens que se divertiam na noite de Brasília; dos homossexuais espancados e/ou mortos em São Paulo; dos nordestinos, bolivianos, peruanos, paraguaios e tantos outros imigrantes sul-americanos, explorados no trabalho clandestino em São Paulo. Em todos esses registros, sinais de intolerância, ódio, desequilíbrio emocional... As pessoas se esquecem de que “o outro é o eu possível”, que na roda da vida ninguém escolhe a família, a cor da pele ou dos olhos ou até mesmo o que gostaria de ser/ter. Somos passageiros de uma jornada coletiva. Somos, ao mesmo tempo, eu e o outro. Somos todos um. O olhar é que faz a diferença! Receio que a atual crise que se espraiou pelo mundo produzindo recessão e desemprego crescente venha fortalecer o sentimento de nacionalismo, estimulando a xenofobia, aprofundando as desigualdades existentes entre o nativo e imigrante — antes, mão-de-obra bemvinda para executar trabalhos desqualificados e de baixa remuneração, agora vistos como ameaça na competição por empregos e na demanda por serviços sociais. O aprofundamento da intolerância, tão fortemente presente em outras fases da história universal, indica que estamos no limiar de uma outra crise: uma crise de valores éticos e morais. Se não nos guiarmos pelo ideal da paz e pelo respeito às diferentes culturas, se não nos unirmos pelo bem comum, certamente estaremos decretando nossa falência enquanto humanidade. Para encerrar, recorro novamente ao poeta Mario Quintana que com sabedoria soube traduzir em versos nossos sonhos: “Quem sabe um dia/ Quem sabe um dia/ Quem sabe um seremos/ Quem sabe um viveremos/ Quem sabe um morreremos”.


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empresas e negócios

Dr. Luiz Gustavo Habib

Ortodontia

Imprescindível

Sempre se atualizando na busca da excelência, com critério e responsabilidade. Assim é que o Dr. Luiz Gustavo Habib conduz os tratamentos ortodônticos e ortopédicos realizados por ele, em pacientes a partir de cinco anos de idade, se estendendo a adultos. Sem limite de idade, qualquer pessoa pode usufruir do benefício estético e funcional que o tratamento ortodôntico pode oferecer. E para os clientes que não abrem mão da beleza e da discrição, ele disponibiliza bráquetes (aparelhos ortodônticos) em porcelana e saphira (totalmente incolores).

Assistente Social e administradora nata, Lagilda Pena trabalha incansavelmente ao lado do marido, Dr. Márcio Pena, no Instituto de Nefrologia Vale do Rio Doce. Sua atuação no apoio aos pacientes renais crônicos é um dos diferenciais da instituiLagilda Pena ção. Carismática e muito competente, ela coordena o serviço de orientações, palestras e humanização de atendimento, complementando à altura o trabalho médico de alta qualidade que é realizado na clínica.

Day Clinic O conceito de “Day Clinic”, implantado pelos Drs. Celso Rios e Renato Cabral, na Implantare, permite aos pacientes realizar seus tratamentos de forma mais rápida e planejada. Também chamado de SPA Odontológico, ele permite a realização de uma quantidade maior de procedimentos em um único dia, ou em poucos dias. Entre outras vantagens, o método reduz o custo e o tempo dos tratamentos, inclusive os mais complexos, como implantes, próteses e técnicas estéticas.

Buoni Amici Surge um novo local na cidade para encontros, reuniões de happy hour, festas de aniversários e eventos comemorativos, saboreando uma verda d eir a p iz za italiana. É a Buoni Amici, pizza e pasta. seu endereço é Av. Rio Doce, 575, Ilha dos Araújos, aberta de terça a domingo, a partir das 18h30. Imperdível.

Imaculada de cara nova Hipnose Transa Tom, Bwana e Spatium são algumas das marcas que podem ser encontradas nas araras – sempre recheadas de bom gosto e elegância – da Hipnose. Depois de completar seu primeiro aniversário, a loja segue repleta de novidades, do jeans aos mais lindos florais, que são o hit do verão, que, por aqui, sempre dura mais alguns meses. A Hipnose fica na rua Marechal Floriano, 645 – loja 09.

No último dia 10 de março, o Instituto Imaculada Conceição, comemorando os 68 anos de atividades e inicando os preparativos para a grande comemoração dos 70 anos, promoveu um Café da Manhã com jornalistas e demais representantes da mídia valadarense. Na oportunidade foi anunciada uma parceria com a Colorcril Indústria de Tintas, que vai pintar todo o Colégio Imaculada, deixando-o de cara nova.

Irmã Laura e os empresários Santana e Tarcísio da Colorcril

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Oncoleste

Vitaderm Para quem não entende do assunto, o café é apenas a bebida número 01 na preferência dos brasileiros. Mas Harlen Araken e Raquel Faria, da Vitaderm, sabem muito bem que as riquezas do café são a mais nova opção em benefícios para a beleza. Não é por acaso que a linha Cof fee System tem sido a novidade mais procurada em tratamentos de redução de medidas, firmeza da pele e modelagem corporal. Vale a pena conferir.

Periodontia Especialista em periodontia, a Dra. Andréia Gomes Acypreste explica que sintomas como sangramento gengival, halitose e mobilidade dental podem ser indícios de doença periodontal, que ocorre quando o quando osso e tecido que envolvem o dente sofrem um processo infeccioso que acarreta sua destruição. Mais ou menos agressivo, dependendo do caso, este processo é um dos principais fatores responsáveis pelo insucesso dos implantes. Daí a importância da periodontia para um melhor resultado de qualquer tratamento odontológico, desde uma simples restauração até a mais complexa reabilitação oral.

Dra. Euzana Milbratz, Marisa Perim, Dr. Célio Cardoso e enfermeira Carla

Dr. Carlos Eduardo de Miranda Pimentel

Unimed/GV No dia 11 de março, a Unimed/GV elegeu sua nova diretoria, para o triênio abril/2009 a março/2012. Seu novo diretor-presidente é o Dr. Carlos Eduardo de Miranda Pimentel, ex-diretor de Integração e Mercado da Unimed Governador Valadares. Da nova diretoria também fazem parte o ex-diretor de Controle, Dr. Ricardo Rezende Fernandes, e o Dr. Manoel Arcísio Rocha Araújo. Na mesma oportunidade, também foram eleitos os Conselheiros Administrativos, Fiscais e Ético-Técnicos. Parabéns à nova diretoria.

Sensibilidade de Dr. Célio Cardoso e das Drªs. Euzana Milbratz e Ana Beatriz Copoli resultou em uma emocionante comemoração do Dia Internacional da Mulher. A palestra da psicóloga Marisa Perim foi uma verdadeira celebração da vida, uma injeção de ânimo, força, e alto-astral. Um dia para ficar na memória e levar como exemplo.

Frisson

Angel

A roupa perfeita para brilhar com precisão nas festas mais chiques. Quem não sonha em encontrar os trajes certos para todas as idades e tamanhos, em um só lugar? Pois na Frisson é assim. Variedade e qualidade para atender a todos os gostos e propostas, do casual ao passeio completo, para quem não abre mão de estar sempre na moda.

D o b á si c o a o c h i quérrimo. Do dia-a- dia às ocasiões mais especiais. Seja qual for o momento, a roupa ideal para ela pode ser encontrada na Angel, que conta com o impecável tino fashion de Melissa Froeder para oferecer às suas clientes o que há de melhor em moda feminina e acessórios.

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DARLAN corrêa

O lançamento Cinco da tarde, encerro o consultório. Já não atendo o telefone, só quero ir para casa. Dirijo sem atenção (ainda bem que é perto!), meu pensamento está na Leitura, às sete da noite... Em casa encontro excitação total. As meninas com as amigas na copa: “E aí, tio? À noite estaremos lá!” Abro um sorriso e subo pensando “pelo menos elas vão...”. O medo atávico de todo escriba: “Será que alguém vai ao lançamento?”. Stela me manda provar a camiseta com a capa do livro – foi idéia dela, desde o primeiro livro: “Vê se a camisa tampa sua pança...” Faço pirraça e vou para o banho. Banho, provar roupas, checar as tarefas de cada um, atender telefonemas... O tempo voa! Resolvemos ir em dois carros, já que eu tenho que buscar minha mãe, que vai a um lançamento de livro meu, pela primeira vez. Chego lá e a simpática octogenária enverga um bonito vestido... Para ela, a noite é de gala! Chegamos ao shopping, meu coração dispara... Vinte para as sete! Quase na hora. O medo é infantil, mas quem manda no coração? No primeiro livro, o gerente, “sabiamente”, me alertou: “Doutor, não liga muito para essa coisa de lançamento, não! Às vezes não vai ninguém...” E foi o que se viu, um tsunâmi na livraria! Entro na Leitura, Stela e Jane já estão de prontidão. Está tudo pronto, é só sentar-me à mesa, magnificamente arrumada com uma pilha estilosa de livros e um belo arranjo de lírios. Sento-me à mesa e a comadre Jane me presenteia com uma caneta Chic “para autografar bonito”. A Comadre é sensacional, fraternidade sem limites. Não é à toa

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que virou personagem... Dezenove horas, começam a chegar os amigos. Logo a livraria se engarrafa... São médicos, amigos, pais e pacientes. Uma mistura heterogênea, que dá um ar de alegria ao lançamento. Lena Trindade, Jane e minha mãe se revezam nos flashes, me cegando momentaneamente. Toda hora paro de escrever as dedicatórias para posar para uma foto ou pegar uma criança no colo. O netinho do Aroldo, prestativo, “conserta” a pilha torta de livros, alguns caem e o vô fica sem graça, eu morro de rir! A mãe da Ana Luisa me dá a neném para segurar. Lógico, a pequena se lembra do consultório e... chora muito! A foto fica gozada. Chega minha outra personagem, Junea, fico feliz. Agora está todo mundo lá! Com a muvuca, é difícil me concentrar nas dedicatórias, o pessoal reclama da letra. Quem sabe, na outra encarnação, eu venho com a letra bonita... A coisa toda é muito emocionante. Alternam-se pessoas que eu amo e até desafetos. Três horas voam como se eu estivesse numa montanha-russa! Mas tudo que é bom dura pouco. Fechamos a loja, mais de 100 pessoas passaram por lá, na noite do lançamento! Tudo termina, a pedido das filhas, em comida indiana. “Soy loco por ti, GV”, está lançado. Como um filho que sai de casa, só me resta torcer para que tenha uma trajetória feliz. Dia seguinte, varrendo o consultório, D. Aparecida me diz: “Doutor, o seu primeiro livro nem dava vontade de ler, mas este é tão bom, que eu vou até mandar para o meu irmão na América!” Um elogio esquisito,mas um bom sinal, não acham?


Darlan Corrêa lança livro “Soy Loco Por Ti GV”

Dr. Jeferson Soares e Darlan

Augusto Barbosa, Ester e Dr. Janeo

Stela e Dr. Darlan

Dr. Sebastião Santiago e Mirian Dra. Poliana e Wagner Oliveira

Dr. Abinoel e Dr. Darlan

O

pediatra e escritor Darlan Corrêa recebeu o carinho da família, dos amigos, dos colegas da medicina e da literatura, durante o prestigiado lançamento de seu livro, “Soy Loco por Ti, GV”, na livraria Leitura.

Célio Cardoso e Aloísio Proba

mosteiro

Dr. Ricardo Lopes e Simone

Um para Governador Valadares

Dr. Darlan e Junea

Dra. Nilcéia

Dr. Aroldo e Darlan

D. Dina Loureiro

Claudia e Bebel

C

omo uma imensa colcha de retalhos, costurada com as mãos da caridade, pedaços de solidariedade e a linha da paciência, o que começou como um chamado das coisas divinas, um sonho inspirado por Deus, vai tomando forma e se transformando, aos poucos, em realidade. Assim pode ser descrita a história do mosteiro que está em vias de ser construído no Pico da Ibituruna. À frente deste trabalho de abnegação e luta está D. Leda Salomé, que faz questão de enumerar os colaboradores que, desde o começo da caminhada, em 2004, a têm ajudado, como Maurino Bertoldo, Toninho Coelho, Oswaldo e Tê Gontijo, Nina Saldanha, Paulo Petrucelli, Fernando Coelho, Rubinho e Valéria, Maria do Socorro Neves, Adirson e Dida; e mais recentemente Francisca Lessa, Marilene Teixeira, Diva Ferreira e Ilza Magalhães, entre outros. Com doações de colaboradores e renda obtida com a venda das colchas de retalho feitas pela D. Leda, o terreno foi comprado e, neste mês de abril (dia 04), acontece, já no terreno do futuro mosteiro, uma celebração, com plantio de árvores e o lançamento da pedra fundamental da obra, que tem arquitetura de Adolpho Campos e será realizada em três etapas: capela, alojamento dos monges e alojamento para retiros e visitantes. Até que se conclua esta longa caminhada, D. Leda segue firme e forte em seu propósito, amparada pelo apoio de seus incentivadores e a fé inabalável que a faz crer e trabalhar para a construção deste espaço de meditação e acolhimento, onde as pessoas possam encontrar sua paz interior, e encontrarem-se com Cristo. 47


Chile

TURISMO * Adolpho Campos e Lena Trindade

no Verão O

Rio Gabriel Serro Santa Lucia

Catedral de Santiago 48

La Moneda

Chile, no inverno, é deslumbrante com a Cordilheira dos Andes coberta de neve, suas estações de esqui em pleno funcionamento etc, etc. Se é assim no inverno, no verão o Chile tem, também, muitos encantos. Santiago, a capital com cerca de 5 milhões de habitantes, tem, no verão um clima agradável, e num city - tour o turista fica conhecendo os pontos, interessantes da capital de um país que está entre os menos corruptos do mundo, e descobre a tranquilidade da metrópole com pequeno índice de violência. À exceção da embaixada dos EEUU, que parece uma fortaleza, um “bumker”, não se vêem prédios residenciais ou mesmo residências cercadas de parafernálias, de grades, cabines, câmeras e outros equipamentos de segurança. Pode-se andar nas ruas e avenidas despreocupadamente e, quando se vê grades, elas são discretas, quase dissimuladas. O Chile é encantador. Um país que num curto espaço de tempo se tornou o que é hoje, assistiu desde 1973 um golpe militar que tirou do poder o presidente Salvador Allende, viveu 16 anos da ditadura de Pinochet, até 1989, resgatou a democracia, construiu uma coalisão política de centro esquerda - La Consertacion - que governa o país até hoje, tendo atualmente na presidência uma mulher, Michele Bachelet. Mas Santiago, além de ser o local ideal para estreitar contato com o povo chileno sempre amistoso e receptivo é o charmoso ponto de partida para você cair na estrada e descobrir encantos a cada quilômetro percorrido, a Norte, Sul, Leste e Oeste.


TURISMO

Águas termais

N

o verão você pode “entrar” na Cordilheira dos Andes, admirar o cristalino Rio Gabriel, afluente do Rio Maipo, ir até a base de um vulcão inativo - San José de Maipo - e curtir piscinas termais. A água nasce das entranhas da montanha a uma temperatura de 90º e forma pequenos lagos de água quente. O clima é desértico e o cenário é impactante. Uma experiência inesquecível, que você não pode viver no inverno, quando a neve toma conta de tudo.

Cordilheira dos Andes

N

o verão conheça, sob um sol forte, os vales perfeitos para o cultivo de uvas dos mais variados tipos, como o Valle del Maipo, e os vales Casablanca, Aconcague, Maule e Colchagua. A tradição dos vinhos no Chile ganhou impulso nos anos 90 quando produtores de países como França e Estados Unidos se uniram a vinicultores locais, investindo em tecnologia de ponta. O clima e o solo são propícios. Existem tours guiados para visita às vinícolas. A mais visitada é a Concha y Toro, a 27 km de Santiago.

Viña Del Mar

N

Cassino de Viña Del Mar

o verão você pode aproveitar de forma plena, com muito sol, a beleza e o charme da Vina del Mar, seus jardins, restaurantes e praias. Se você gosta de jogar, tem cassino. Se você gosta de futebol e é saudosista, pode conhecer o estádio Sausalito, onde o Brasil jogou a Copa de 62.

É no verão, também, que vale a pena conhecer duas pequenas praias - Montecillo e Zapallar, onde os chilenos ricos têm suas mansões.

Valparaíso

N

La Sebastiana

o verão, conhecer Valparaíso,o porto do Chile, considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, é descobrir, com mais ênfase, seu colorido exuberante, assim como o exuberante colorido do Oceano Pacifico. Visitar La Sebastiana, uma das residências de Pablo Neruda, que fica na Colina Bella Vista e proporciona uma bela vista para o porto e para o Oceano Pacifico.

P

otencial turístico é o que não falta no Chile, país delgado, espremido entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacifico, e que você dificilmente conhecerá com uma só viajem, tal a quantidade de atrações ao longo dos milhares de quilômetros do seu território. 49


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REPORTAGEM * Tarciso Alves com colaboração de Andréa Costa

O

SOS

Saúde Pública Secretaria Municipal de Saúde está sendo reorganizada para melhor atender o povo

início da atual administração municipal, agora sob o comando da prefeita Elisa Costa, foi marcado por desafios inesperados, especialmente nas áreas de finanças e de Saúde. Nesta, grande parte deles se encontrava no Hospital Municipal (HM), que exigia providências de adequações urgentes, sob risco até de ser fechado. Para se ter uma idéia do atendimento que o HM presta ao município e à região basta recorrer a seus registros. No ano passado, ele atendeu em média 15.600 por mês, sendo que o mínimo de atendimentos aconteceu em janeiro, com 14.086 registros, e o máximo em abril, quando houve 17.254 pacientes atendidos. Desse total de atendimentos, é importante destacar que cerca de 32% dos pacientes atendidos pelo HM vieram de outros municípios da região – e isso é uma realidade que persiste há muitos anos e não vai mudar tão cedo, se não houver uma atuação articulada entre as prefeituras da região atendida, visando prevenção de doenças e uma triagem seletiva, para atender grande parte dos pacientes em seus locais de origem, priorizando só o encaminhamento de pessoas que necessitem de atendimentos de urgência, emergência e complexidade. Não o foi. Elisa transferiu seu gabinete de prefeita para uma de suas dependências, onde permaneceu durante 30 dias. Nesse período, ela promoveu as alterações necessárias, restabelecendo o seu funcionamento de acordo com a demanda local e regional. Contudo, o setor da Saúde apresentava também outros desafios além dos encontrados no Hospital, tão graves e preocupantes quanto os lá encontrados. A ameaça de uma epidemia de dengue também exigia medidas imediatas, que de fato foram tomadas. 51


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Estrutura da SMS P

ara atender à população do município e da região onde ele se encontra, a Secretaria Municipal de Saúde conta com uma enorme estrutura, envolvendo prédios, policlínicas, centro de saúde, Programas de Agentes Comunitários (PACs), Unidades Básicas de Saúde, centros de referência, departamentos, além do Hospital Municipal, que atende aproximadamente a 80 municípios da região. O orçamento anual da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para este ano, 2009, é de aproximadamente R$ 90 milhões. O seu número de servidores, entre efetivos e contratados, varia de mês a mês, perfazendo um total aproximado de 2.500 pessoas, entre médicos, enfermeiros, agentes de saúde, auxiliares, etc. Há oito departamentos na SMS. São eles: DAS – Departamento de Atenção à Saúde; DAF – Departamento Administrativo e Financeiro; DCAA – Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria; DE – Diretoria Executiva; DC – Diretoria Clínica;

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DADT – Departamento de Atenção Hospitalar; e DVS – Departamento de Vigilância em Saúde. Há 35 unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) funcionando no município, 4 PACs – Programa Agente Comunitário de Saúde, mais 15 UBS- Unidades Básicas de Saúde, além do Centro de Saúde Ruy Pimenta (com uma média de 100 atendimentos clínicos e pediátricos por dia), agora funcionando 24h por dia, todos os dias da semana, uma Policlínica Central, e outras nos bairros.

Melhorias na SMS Segundo informações da secretária de Saúde, Yara Figueiredo, obtidas através da sua assessoria, a saúde pública em Valadares foi encontrada pelo atual governo em situação difícil, tanto em relação à estrutura física, como à humana. Nos diversos departamentos que compõem o sistema de saúde municipal, a falta de organização era generalizada, com estrutura e espaços físicos inadequados e insuficientes para atendimento, ausência de profissionais, falta de materiais e equipamentos, e frota de veículos sucateada. Grande parte das Unidades de Atenção Básica, como Cersam, Cadef, Crase, Credenpes, Ciaasa, Centi também foram encontradas com estrutura física em condições inadequadas, inviabilizando um bom atendimento, além de 50% dos profissionais terem recebido férias no mês de janeiro/09. No Hospital Municipal, as obras estavam sem isolamento e acompanhamento técnico pelo hospital; máquinas novas de lavar e secar, adquiridas em 2007, estavam depositadas na entrada do hospital; duas enfermarias estavam desativadas; havia falta de coordenação e normatização na farmácia; autoclaves com defeito; descontrole nos acessos ao hospital; medicamentos vencidos, entre outros. O município também apresentava um índice de 8% de infestação de dengue, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde é de 1%.


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Ações No HM foram realizadas as seguintes intervenções: controle do acesso ao hospital (entrada e saída de pessoas), isolamento das obras, com tapume e aceleração da construção do bloco cirúrgico e da maternidade, reativação das enfermarias 12 e 14, aquisição de medicamentos e materiais e planejamento de novas aquisições, revisão nos três almoxarifados (dois no HM e um no centro da cidade), conserto das máquinas da lavanderia e instalação das máquinas novas, compradas em 2007. Em fevereiro foi lançada a campanha de mobilização e combate à dengue, com mutirões de limpeza que já percorreram cerca de 25 bairros da cidade, coletaram mais de 552 toneladas de entulhos e 147 mil quilos de materiais recicláveis, além de aproximadamente 550 pneus. Estas ações diminuíram o índice de infestação em 62,5%, com o segundo LIRA (divulgado hoje, dia 19) apresentando um índice de 3%. Por determinação da secretária de Saúde, o Centro de Saúde Ruy Pimenta está funcionando 24 horas para atendimento à dengue, inclusive aos finais de semana, quando os postos e unidades de saúde encontram-se fechados. O combate à leishmaniose, que ano passado fez uma vítima em Valadares, também está sendo intensificado, com coleta de sangue de cães nos bairros considerados prioritários, e eutanásia nos animais onde há constatação da doença.

A secretária municipal de Saúde realizou diversas reuniões com funcionários de todos os PSFs, para discutir o funcionamento dos programas e melhorar o atendimento na rede básica. A capacitação e qualificação dos profissionais da saúde estão sendo intensificadas, com realização de seminários e fóruns de discussões. Está sendo elaborado um projeto de Terapia Comunitária, que consiste em reuniões conduzidas por um facilitador, uma prática alternativa para restaurar a auto-estima e confiança do indivíduo, promovendo o bem-estar da comunidade. Também está sendo discutida uma melhor integração entre as UBS / PSFs / HM, para fortalecer a atenção primária e desafogar o hospital municipal. A SMS está elaborando projetos para captação de recursos junto ao Ministério da Saúde, para construção de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), ou mini-hospitais, uma no bairro Santa Rita e outra na região do Vila Isa, ainda este ano.

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Receita Enrolados de Cordeiro com molho de mexerica INGREDIENTES 6 bifes de cordeiro 18 aspargos escaldados 18 camarões grandes descascados e limpos 2 colheres de sopa de azeite 1 ½ xícara de chá de suco de mexerica ou tangerina fresco 1 xícara de chá de caldo de galinha ½ xícara de chá de creme de leite sem soro 2 colheres sopa de manteiga ¼ colher de chá pimenta moída fresca 1 xícara de chá de gomos de laranja MODO DE PREPARO Bata os bifes de cordeiro com um batedor de carne até ficarem bem finos. Coloque 3 aspargos e 3 camarões grandes em cima de cada bife. Dobre e enrole o bife. Prenda com palitos. Coloque numa assadeira. Pincele com o azeite. Asse em forno pré- aquecido a 180ºC por 25 a 30 minutos. Enquanto o bife está assando, misture o suco de laranja com o caldo de galinha numa panela. Leve

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ao fogo e cozinhe até se reduzir à metade. Acrescente o creme de leite e cozinhe novamente até se reduzir à metade. Retire do fogo. Adicione a manteiga, batendo. Junte a pimenta e os gomos de laranja. Coloque os enrolados numa travessa, despeje o molho por cima e sirva.

Bom apetite


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