Entrevista: Clรกudia Starling Reportagem: Noite Feliz
Textos:
Ano 11 Dezembro 20 0 9
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Foto: Ramalho Dias
EXPEDIENTE Revista MOVIMENTO Cnpj: 03379370/0001-70 Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6 Diretora: Lena Trindade Conselho Editorial: Lena Trindade e Adolpho Campos Jornalista Responsável: Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MG Colaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, José Orlando de Andrade, Zenólia de Almeida, Paulo Greco e Marcos Mendes. Revisão: Tarciso Alves Diagramação: Alderson Cunha (Kila) Foto Capa: Kk Gontijo Fotos: Ramalho Dias, Kk Gontijo, Lena Trindade Impressão: Lastro Editora As opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.
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En t r e v ista: Lincoln Byrro Neto
José Orlando
EDITORIAL Cláudia Starling Às vezes, ouvimos comentários: “A Movimento é machista, só entrevista homens”. Mesmo sabendo que a afirmação não é verdadeira, já que entrevistamos diversas mulheres, resolvemos atender às reclamações, e convidamos Cláudia Starling, feminista de carteirinha, para ser a entrevistada da edição de dezembro. Cláudia chegou bem “fashion”, no apartamento do casal Lena e Adolpho, acompanhada do gentleman Marcos Sampaio. Os entrevistadores, Paula Greco, José Orlando, Lincoln Byrro e o casal anfitrião já a aguardavam. O bate-papo durou horas, regado a “cubinhas”, cervejotas, whisky 12 anos, e muito, muito bom humor. Cláudia, bem descontraída, revelou episódios importantes na sua vida, falou muito de sua profissão, e um pouco de política, além de amenidades em geral. Os leitores terão a oportunidade de conhecer facetas desconhecidas dessa mulher produtiva, guerreira, “fashion” e polêmica. Boa leitura!
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a última edição do ano, no mês em que se comemora o nascimento de Jesus, em que o espírito de Natal contagia a todos, a revista Movimento expressa seu otimismo e agradece a Deus pelo que nos tem concedido. Agradece, também, a seus anunciantes, colaboradores, leitores, enfim a todos que nos têm prestigiado. Esta edição de fim de ano está bem feminina: na capa e na matéria da capa temos Vanessa Gimenez, que é, hoje, em Valadares, o símbolo da “socialite” produtiva. Aliás, a capa está especialmente bonita. Na entrevista temos a polêmica, espontânea, espiritual, guerreira Cláudia Starling. Temos, ainda, o charme e a inteligência dos nossos fiéis colaboradores, Darlan Correia, Marcos Mendes, Paula Greco, Zenólia Almeida, e ainda nossas seções permanentes. Enfim, a revista está cheia de conteúdo diversificado e atraente. Bom proveito. Desejamos a todos um ótimo Natal, festas interessantes e divertidas, e um ano de 2010 pleno de saúde e prosperidade. Até a próxima!
Paula Greco
6 Matéria da Capa 8 Qualquer Coisa 12 Marcos Mendes 14 Zenólia de Almeida 18 Darlan Correa 20 Suruba 22 Entrevista 42 Champanhe Vanessa Gimenez
Descascando abacaxis
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Consumo de bons vinhos
Jurerê
Carta aberta ao Papai Noel O Bosque
Cláudia Starling
Turismo
52 Empresas e Negócios 56 Reportagem 58 Receita Noite Feliz
Peru com farofa doce
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Toda a energia de
FOTO: Kk GONTIJO
Vanessa
Prado Gimenez e fosse necessário defini-la em apenas uma palavra, seria intensidade. Na personalidade de Vanessa Gimenez não há espaço para o superficial. Sua delicadeza não esconde a força de quem sabe conjugar maternidade, casamento, trabalho, amizades sólidas, e tudo isso sem perder o bom humor e a elegância. Ao lado do marido, ela comanda a Verona Veículos, e, por isso mesmo, seu dia começa cedo. Às 7h30, depois de deixar o filho caçula na escola, ela já está em sua mesa de trabalho, impecavelmente vestida e pronta para começar uma longa jornada diária, cheia de compromissos e responsabilidades, mas cumprida com muito prazer. Durante algum tempo, logo depois do casamento, Vanessa optou por dedicar-se integralmente à educação dos filhos, vivendo em plenitude o que ela considera o amor maior que existe, que é o amor de mãe. Com os meninos suficientemente crescidos, pôde voltar sua atenção para a empresa e exercer seu lado empreendedor. Inicialmente, a idéia era trabalhar apenas meio período, mas a dedicação ao trabalho acabou se tornando integral, e hoje é impossível visualizar a Verona sem sua presença. Versátil, ela não tem problemas em equilibrar a vida profissional com a rotina de uma mãe vigilante, que, mesmo com os filhos adolescentes, faz questão de acompanhar de perto o cotidiano e cada novidade que permeia a vida deles. A família é, por sinal, a grande paixão de Vanessa. Se o trabalho a
realiza por um lado, é como esposa e mãe que ela se completa. Vivendo um casamento pautado pela cumplicidade e sintonia, ela é toda elogios ao marido, que com sua personalidade ponderada, faz o contraponto perfeito ao gênio forte de Vanessa. Não por acaso, é dele a única opinião com a qual ela se importa. Vaidosa na medida exata, Vanessa gostar de estar sempre bonita, mas sem excessos. Sabe que bom gosto rima com alguma simplicidade e que a beleza natural ganha mais brilho quando está cercada pelos que ama. A vida social, que já foi bem mais agitada, hoje é privilégio da família e dos amigos mais chegados. Quando recebe em casa, não abre mão de uma mesa impecável, de uma boa taça de Chandon, de conversas interessantes, e de um ambiente afetuoso, onde impere a alegria. Tanto no ambiente de trabalho quanto na sua vida pessoal, faz questão de se cercar de pessoas que lhe inspirem a mais absoluta confiança. Lealdade, para Vanessa, é característica essencial. Sensível, se comove diante do sofrimento das pessoas e tem em sua grande fé em Deus, uma fortaleza. Mesmo avessa aos holofotes, Vanessa brilha por sua personalidade ímpar. Segura, ela conhece a importância do perdão verdadeiro como o mais belo dos sentimentos, e se sabe uma pessoa alegre, bem-humorada, dinâmica. Uma mulher positiva, que não perde tempo reclamando da vida, e está sempre pronta para recomeçar.
QUALQUER QUALQUER COISA
Descascando Abacaxis
O
empresário Edison Gualberto, em 2006, como Secretário de Planejamento, teve a idéia (um sonho?) de construir uma grande obra, uma arena multiuso na Univale. Viabilizar uma construção de tal vulto, todos sabemos, não é tarefa fácil, mas há que se pensar grande. Venho acompanhando a trajetória do Edison que ao longo do tempo tem buscado apoios, procurando demonstrar que é possível dotar a Universidade e a cidade de um equipamento que seria importantíssimo para nosso desenvolvimento e a nossa auto-estima. O momento que o Brasil vive, tendo conquistado o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014, e as Olimpíadas de 2016, é extremamente favorável para a consecução do projeto, voltado para o esporte e a inclusão social. Houve, recentemente, em Belo Horizonte, dois eventos importantes relacionad os esp e cif ica mente à Copa de 2014, e então teria sido a hora de alavancar o projeto, lutar para sermos uma das subsedes da Copa, ainda que a arena (estádio) não esteja concluída até aquela data. Temos o apoio entusiasmado do vice - governador Antônio Anastasia, do deputado Leonardo Quintão, e de outros como o deputado Leonardo Monteiro e Paulo Abi Ackel. Todos sabemos que recursos existem desde que hajam bons projetos. Pois, acreditem, o sonho do Edison Gualberto tem encontrado tantos obstáculos que o momento favorável está passando, sem que possa haver ações concretas. O momento de se colocar emendas parlamentares para o orçamento da 2010 já passou. Agora, só para 2011. Tudo tem um “timing” e ele está sendo perdido. Há quem insinue que por trás desse “sonho” do Edison existam outros interesses. Não existem. Ele, simplesmente é um empreendedor e sua biografia mostra isso. Muitos, inclusive eu, ficamos indignados com o que está acontecendo, mas, pensando bem, esses obstáculos que o Edison tem encontrado não deveriam nos surpreender numa cidade como a nossa, com 260 mil habitantes, que não consegue ter pelo menos uma biblioteca 8
pública decente. Desde o governo Fassarella, transcorrido o mandato do Mourão, ou seja, há mais de 8 anos, o poder público vem tentando construir uma biblioteca, e não consegue. Governador Valadares não tem um único teatro (o Atiaia está fechado) e poderia ter, não fosse a posição radical de alguns representantes nossos que inviabilizaram uma parceria público-privada para restaurar o Atiaia, no ano passado. Tem mais: há cerca de 5 anos o deputado João Magalhães destinou, através de emenda orçamentária, recursos de R$ 2 milhões para construção de um Centro de Convenções na Univale. Com o dinheiro depositado na Caixa Econômica Federal tivemos a incompetência de não o aplicá-lo nas obras, até que uma nova LDO foi editada, inviabilizando definitivamente a construção no Unicentro. Os recursos estão sendo destinados agora para a Açucareira, que está caindo aos pedaços, apesar de já ter tido um projeto aprovado pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (por ser um bem tombado), pelo Ministério da Cultura, e que só dependia da captação de recursos, via Lei Rouanet. Corremos o risco de perder esse e outros recursos. Corremos o risco, também, de que os deputados desistam de colocar emendas no orçamento visando benefícios para Governador Valadares. No centro de todas essas frustrações estão disputas políticas mesquinhas, conflitos de interesses difusos e pouco transparentes, muita vaidade e muita, muita incompetência. Apesar de tudo, o Edison continua lutando bravamente por seu sonho, com o apoio de muitos. Vou estar com ele até o fim. Se não conseguirmos, paciência! Mas lutamos. Dª Natália, minha mãe, dizia: “Não desista diante das dificuldades. Tente sempre descascar o abacaxi”. Mas, fica uma questão no ar: o que está acontecendo com nossa cidade?
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Correndo atrás da sonhada barriga “tanquinho” Aquela barriga “sarada”, lisinha e reta como uma tábua, ou cheia de gominhos musculares é o sonho de consumo de homens e mulheres. Bonitas de ver, difíceis de obter, elas são conquistadas, em geral, a base de muito sacrifício e suor. E com o verão já dentro de nossas casas, a corrida atrás deste abdômen bem definido aumenta. Corrida, aliás, que é um excelente exercício para definir a musculatura abdominal. Mas antes de correr e suar os tops e camisetas nas academias, é preciso eliminar a gordura extra que tende a se acumular na região, ou seja, fechar a boca e encarar uma alimentação mais leve e saudável. Atividades aeróbicas, como caminhadas, ajudam a reduzir o peso corporal. Só então começa o trabalho de fortalecimento e definição dos músculos. Há cinco regiões do abdômen para serem exercitadas: reto superior, reto inferior, oblíquos, transversos e também a lombar (fica nas costas, mas compõe o cinturão abdominal ou core).Alguns exercícios e aulas são os mais indicados para desenhar e enrijecer a musculatura. O Pilates é um deles, já que trabalha a força muscular enrijecendo os músculos fracos, alongando os que estão encurtados e aumentando a mobilidade das articulações. Os exercícios abdominais, tão temidos (e às vezes doloridos) são, no entanto, os mais indicados, em todas as suas variações. Para os iniciantes, o abdominal simples , que é
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feito com a pessoa deitada de costas, e consiste em repetidas inclinações do tronco para frente e para os lados. Outra modalidade, que retoma às raízes do exercício, é o abdominal sit-up, que vem do inglês “sentar-levantar”. Considerado um dos mais eficientes, é indicado para quem já tem algum tempo de prática nesse tipo de exercício, pois quando a musculatura ainda não está fortalecida, há o risco de machucar a coluna. O exercício é feito levantando ao máximo tronco do chão, quase na posição de sentar. O abdominal com bola é mais divertido. Feito sobre bolas especiais para a prática de ginástica, ele promove tonicidade e força aos músculos enquanto o praticante busca o equilíbrio sobre o acessório. Uma vez deitado sobre ele, basta manter os pés no chão com as pernas em 90º, e levantar o tronco até sentir aquela velha conhecida “queimação” na musculatura. E um fator muito importante, mas que pouca gente presta atenção, é que uma barriga sarada não é apenas bonita, ela é mais saudável, uma vez que, para conquistá-la, é indispensável melhorar a postura corporal. Segundo especialistas, a pressão interna da região abdominal aumenta, quando se promove a tonificação dos músculos. Com isso, o stress da coluna é reduzido. O abdômen fortalecido faz com que o quadril retorne a sua posição normal, tirando o peso do corpo sobre a região lombar. Isso é que é saúde.
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Marcos Mendes * Marcos Mendes é jornalista, professor da Univale e assessor de comunicação da Câmara Municipal
US$ em baixa favorece consumo de bons vinhos
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a mitologia à globalização contemporânea, o vinho sempre manteve uma relação próxima com o humano, seja nos rituais sagrados ou profanos.No Velho Mundo o consumo de vinho é uma tradição incorporada no cotidiano dos povos que, inclusive se beneficiam dos efeitos terapêuticos da bebida, além do prazer gustativo. Nas Américas e, principalmente no Brasil, a produção vinícola e o hábito do consumo de vinho ainda são pequenos, por uma questão cultural que está associada, provavelmente, mais à falta de informação do que às condições socioeconômicas da população. Mas esta realidade parece estar se alterando, em função da qualidade dos vinhos produzidos, principalmente, na Argentina e no Chile. Em períodos festivos, como o Natal e Reveillon, o consumo de vinhos aumenta no Brasil, em função das muitas confraternizações e reuniões de amigos e familiares. E aqui reside o perigo. Devido à falta de informação, verdadeiras catástrofes gastronômicas/etílicas são cometidas com efeitos catastróficos para o bolso, o estômago e o cérebro dos mal informados. Sob a alegação de harmonizar comida e bebida de acordo com determinada “tendência”, combinações duvidosas são produzidas, e o que é pior, consumidas avidamente pelos desatentos. Produto de qualidade, necessariamente não significa preço alto. Com o dólar cotado em torno dos R$2,00 a aquisição de bons vinhos, de procedência e produção reconhecidas é uma oportunidade que se apresenta nesse final de ano, para aqueles enófilos que apreciam um bom produto e são minimamente iniciados na arte do vinho. Vivemos num país tropical onde as temperaturas em dezembro ultrapassam os 30º graus, o que definitivamente, não combina com comida e bebida muito calórica, a exemplo dos europeus e asiáticos que as consomem por uma necessidade orgânica, e em função do clima. Frutas, saladas, pães, carnes brancas, champagnes, espumantes e vinh os rosados ou tintos jovens são ideais para o nosso Natal e Reveillon tropicais. O champagne é uma verdadeira lenda no universo dos vinhos. É um espumante produzido no norte da França, região que lhe dá o próprio nome, e são produzidos a partir de uvas pinot noir e pinot meunier (tintas) e chardonny (Blanc dês 12
blancs). O prosecco é mais leve e descompromissado que o champagne. É originário da região italiana de Vêneto. São espumantes refrescantes e aromáticos, a versão extra dry é a mais indicada para o nosso verão. Adriano Adami e Sacchetto são fabricantes italianos referenciais. Os vinhos rosados são saborosos e extremamente refrescantes. Devem ser servidos a temperaturas de 11 a 13 graus e acompanham muito bem peixes, grelhados, tortas, além de serem perfeitos vinhos de aperitivos, acompanhando petiscos. Se você ainda não definiu o cardápio e principalmente a carta de bebidas que pretende degustar neste final de ano, ainda há tempo. Consulte, via internet uma boa importadora, veja a indicação dos especialistas e não tenha receio quanto ao custo. Aproveite, faça boas compras e comemore com estilo e qualidade o Natal e o Reveillon 2009.
Um pouco de história A história do vinho se confunde com a da própria humanidade. Escavações arqueológicas nas regiões da Turquia, Síria, Líbano e Jordânia revelaram sementes de uvas da Idade da Pedra, cerca de 8 mil anos a.C.. Porém as mais antigas sementes de uvas cultivadas foram descobertas na Geórgia ( Rússia) e datam de 7 mil a 5 mil a.C. Há inúmeras lendas sobre onde teria começado a produção de vinhos e a primeira delas está no Velho Testamento. O capítulo nono do livro do Gênesis, que trata do dilúvio, diz que Noé, após ter desembarcado os animais, plantou um vinhedo do qual fez vinho, bebeu e se embriagou. A história do vinho também está relacionada à mitologia grega. A mais citada de todas sobre a descoberta do vinho é uma versão persa que fala sobre Jamshid, um rei persa que em sua corte mantinha as uvas em jarras, para serem consumidas fora da estação. Certa vez, uma das jarras estava cheia de suco e as uvas espumavam e exalavam um cheiro estranho, sendo deixadas de lado por serem impróprias para o consumo, e consideradas como possível veneno. Uma donzela do harém tentou se matar ingerindo o possível veneno. Ao invés da morte ela encontrou alegria e um repousante sono. O fato foi narrado ao rei, que ordenou que uma grande quantidade de vinho fosse feita e Jamshid e sua corte beberam da nova bebida. •Adaptado de A história do vinho de Hugh Johnson
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ZENÓLIA DE ALMEIDA Membro da Academia Valadarense de Letras. Diretora de Planejamento da Associação Comercial de G. Valadares
Carta aberta ao Papai Noel Querido Papai Noel, Como educadora, trabalhei durante toda a minha vida ensinando crianças, adolescentes e adultos. Com o tempo, descobri que a diferença básica entre eles não está na idade, mas na alma; as verdadeiras crianças estão dentro de cada um de nós. É por esta razão que volto a lhe escrever, pois tenho um pedido especial; não para mim, mas para as crianças que, no futuro, habitarão este planeta. Por morar no Pólo Norte, já deve ter constatado mudanças na paisagem que o cerca; ao visitar as crianças em diferentes continentes, também tem visto alterações drásticas no meio ambiente, que vêm se modificando ano após ano, confirmando um futuro incerto e pouco promissor. Vivemos o limiar de uma era: antes, a Terra nos concedia tudo o que precisávamos; hoje, ao retirar da natureza mais do que ela pode nos oferecer, estamos, ecologicamente, ampliando nossa dívida com o planeta. Lembro-me de que quando era criança era possível prever as mudanças do tempo, definidas com ‘certa precisão’ na famosa Folhinha Mariana. As férias de fim de ano aconteciam sempre ao final da primavera, quando as chuvas faziam brilhar o verde das matas e amoleciam a terra para o plantio. Nesses intermináveis dias vivíamos o momento mágico das brincadeiras de representar peças de ‘teatro’, vestindo fantasias que imitavam as personagens de nossos sonhos. Quando o Sol voltava a brilhar, era hora de jogar finquinho na terra macia, brincar de pique ou esconde-esconde. À noite, cantigas de roda dominavam as ruas dos lugarejos e das pequenas cidades. Lembro-me de que no mês de maio o clima frio manifestava-se na tênue fumacinha que saía das nossas bocas, quando trocávamos confidências com as amigas, disfarçando a excitação vivida naqueles nos poucos momentos de encontro com o Cupido. Papai Noel, o senhor sabe que o Protocolo de Kyoto fracassou. Os países que assinaram esse tratado não cumpriram as metas acordadas, agravando ainda mais os efeitos das mudanças climáticas. Até o ano de 2100 o planeta terá dias mais quentes em todas as regiões continentais, com a tem-
peratura média subindo entre 1,4 e 5,8 graus. Sabe-se que um aumento de 2ºC já é suficiente para as mudanças climáticas se tornarem perigosas. Temperaturas maiores implicariam em enchentes que desabrigariam milhões de pessoas e extinguiriam de 20% a 30% das espécies terrestres. Preocupada com o futuro, a Organização das Nações Unidas - ONU solicitou a 1.350 cientistas de 95 países a elaboração de estudos sobre a influência dos ecossistemas globais na sobrevivência da espécie humana. Concluíram que cerca de dois terços das ações que contribuem para o equilíbrio do ecossistema estão se extinguindo rapidamente (polinização das flores, semeação do solo pelas fezes de animais frugívoros; decomposição orgânica, etc.). Soma-se ainda o fato de que a degradação do solo e a ausência de água doce em diversas regiões estão multiplicando a fome e a pobreza. Até 2020, cerca de 250 milhões de africanos não terão acesso à água; mais de um bilhão de asiáticos também poderão ser afetados, até o ano de 2050. Nas regiões mais secas da América Latina, o aquecimento ampliará a desertificação das terras cultiváveis. Em consequência, os Objetivos do Milênio de reduzir à metade o número de famintos no mundo até o ano de 2015 não serão alcançados. Segundo a ONU, para evitar uma catástrofe maior, os países desenvolvidos deveriam cortar 30% das emissões de carbono o que corresponderia a 1,6% do PIB mundial. O custo é alto, mas ainda é menor do que não fazer nada; neste caso, as perdas podem chegar até a 20% do PIB mundial... Papai Noel, o que pode acontecer ao Planeta Terra vai muito além de nossa imaginação. Por isso, peço-lhe que neste Natal, leve a todos os corações, de modo especial aos líderes mundiais, o sentimento de urgência necessário para enfrentar o desafio de pensar o futuro, agindo no presente. Queremos um modelo de desenvolvimento que seja sustentável do ponto de vista ecológico, econômico e social, pois, o futuro da terra é também o futuro do homem. Com a certeza de que com sua intervenção poderemos esperar melhores dias, deposito nesta carta minhas melhores esperanças!
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Medicina Nuclear:
precisão e confiabilidade em diagnósticos
Dr. Einstein Arruda Médico Nuclear do Centro de Medicina Nuclear do Leste Mineiro (Nucleleste)
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tilizando-se de avançada tecnologia, a Medicina Nuclear é uma especialidade médica de alta precisão e muito importante para o estudo do funcionamento dos órgãos e diagnóstico precoce de doenças de rins, coração, cérebro, e diferentes tipos de tumores e lesões. Em Governador Valadares, esta especialidade é exercida no Centro de Medicina Nuclear do Leste Mineiro – Nucleleste, pioneiro em medicina nuclear no leste de Minas. À frente da clínica, há mais de cinco anos, está o Dr. Einstein Arruda, médico nuclear. Formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), ele fez Residência Médica em Medicina Nuclear pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e possui título de especialista em Medicina Nuclear pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Associação Médica Brasileira. Entre outros destaques em sua formação, inclui-se o estágio no departamento de Medicina Nuclear do Hospital Beth Israel - Universidade de Harvard - Estados Unidos e um conceituado trabalho científico apresentado no XVI Congresso da Associação Latino-Americana das Sociedades de Biologia e Medicina Nuclear de Buenos Aires, em outubro de 1999. É ele quem explica o que é e como se aplica a medicina nuclear.
Pergunta: Como pode ser definida, basicamente, a medicina nuclear? Dr. Einstein: A medicina nuclear é um método seguro, indolor e de baixo custo, que fornece informações que outros métodos não apresentam. Enquanto exames como tomografia, ressonância e ultrassom estudam a anatomia dos órgãos, a medicina nuclear se presta ao estudo da fisiologia, ou seja, do funcionamento dos órgãos. Dessa maneira, ela é capaz de identificar possíveis alterações no funcionamento desses órgãos e assim detectar doenças mais precocemente do que os exames chamados anatômicos ou radiológicos convencionais. Apesar de o principal uso da medicina nuclear ser para fins diagnósticos, ela também apresenta aplicações terapêuticas para certas doenças, como, por exemplo, hipertireoidismo, câncer de tireóide , doença de Plummer e dor óssea. Pergunta: Quais os exames realizados pela Medicina Nuclear? Dr. Einstein: O exame primordial chama-se cintilografia e ele pode ser feito em órgãos específicos, como coração, cérebro, rins, tireóide, estrutura óssea ou pesquisa de corpo inteiro, entre outros estudos cintilográficos. Pergunta: Como são feitos estes exames? Dr. Einstein: Em geral, a cintilografia segue três passos: a administração do traçador (que é um material radioativo de baixa atividade injetado no paciente), a realização das imagens e, por último, a interpretação e análise do exame. Os traçadores são inócuos e a dose de irradiação absorvida pelo paciente é muito pequena, sendo bem inferior à dos procedimentos radiológicos convencionais, não procando reações alérgicas ou quaisquer efeitos colaterais. Durante o exame, o paciente é colocado comodamente na maca da Gama câmara, que é colocada próxima à região do corpo a ser examinada. As imagens são transmitidas para um computador, e analisadas por mim, como médico nuclear. Pergunta: Que tipo de doenças podem ser diagnosticadas através da medicina nuclear? O Sr. Pode nos dar exemplos? Dr. Einstein: No cérebro, por exemplo, nós flagramos com mais precisão e com mais rapi-
dez a Doença de Alzhaimer. Porque se sabe que na Doença de Alzhaimer existe um déficit de funcionamento cerebral em algumas áreas específicas e através da cintilografia cerebral é possível percebê-lo ainda em seu estágio inicial. Já nos rins, é possível diagnosticar, por exemplo, as chamadas cicatrizes renais, causadas pela destruição de parte da estrutura do órgão, provenientes de infecções urinárias, e que levam ao comprometimento do funcionamento dos rins. Isso pode ser observado através da cintilografia renal. Pergunta: No diagnóstico de doenças cardíacas e de tumores cancerígenos, a cintilografia também é essencial? Dr. Einstein: Certamente. Exatamente. Para o diagnóstico de câncer nós dispomos da cintilografia óssea, que é o exame mais convencional. Nele, são observados todos os ossos do corpo humano, sendo possível flagrar suas alterações mais precocemente, uma vez que quando a célula cancerosa se instala no osso, ela começa a aumentar o metabolismo do osso, que é prontamente diagnosticado pela cintilografia, antes mesmo que haja uma destruição desse osso. Já com a cintilografia do miocárdio (coração) é possível detectar obstruções significativas nas artérias coronárias, bem como estimar a probabilidade de a pessoa ter um infarto do miocárdio. As imagens são feitas antes, durante e depois de um teste de esforço (esteira), para que se proceda o comparativo do funcionamento do órgão nas diferentes situações. Para pacientes que, por motivo de outras doenças, não podem se submeter ao teste é usada uma medicação que simula o esforço cardíaco. O exame é acompanhado também por um cardiologista. Pergunta: De onde deve partir a indicação para os exames da medicina nuclear? Onde posso saber mais sobre o assunto? Dr. Einstein: A indicação para realização da cintilografia deve partir do médico especialista que acompanha o paciente em suas enfermidades, ou suspeitas das mesmas. Para saber mais sobre o assunto, é possível acessar o endereço eletrônico do nosso instituto, que é o www.nucleleste.com.br.
Rua Ranulfo Álvares, 1620 - Vila Isa - Governador Valadares Telefone: (33) 3278-2290 17
Darlan corrêa
O Bosque Ali, atrás do Morro do Rato Podre, fica o único resquício do que foi um dia a exuberante Mata Atlântica. Floresta tropical que se estendia por todo litoral do Brasil. Habitat do índio Peri, musculoso e romântico personagem, que pegava a sinhazinha Ceci, lembram? Talvez por ser um lugar esquecido do mundo, o Morro do Rato Podre conseguiu salvar uma lasca da Mata Atlântica. Não chega a ser um deserto verde, daqueles de documentário do Geografic Magazine. É só um bosque! Não esperem encontrar veadinhos graciosos, esquilos espertos, tamanduás-bandeira ou mesmo modestos tatus. Esses personagens não existem mais há algumas décadas! Nosso planeta já não pode se dar a esse luxo... Também não tem nenhuma árvore majestosa, dessas que várias pessoas se juntavam para abraçar. Bem na entrada do bosque, há um Jequitibá queimado, que teima em ficar em pé. Olhar para aquele tronco carbonizado dá uma sensação de obser var um monumento construído pelo homem (de certa forma foi!), colocado ali na entrada do último bosque, como um lembrete: “Olha do que o homem é capaz...”. Entrando no bosque, estranha -se o silêncio. Não existem mais tantos pássaros, e a algazarra dos macacos há muito silenciou. Mas ainda há animal por ali: um urubu amarelo, mutação genética, que se tornou agressivo e não se conforma mais em devorar carcaças, virou ave de rapina! É feio, mas continua voando com graça (ás vezes ataca aviões e asas- delta). Tem também um pardal manco, igualzinho ao pardal dos nossos tempos de infância, só que manco! Alguns saudosistas insistem em dizer que ainda sobrevive o sabiá laranjeira, mas penso que isso é lenda... Restaram poucos mamíferos, as ratazanas espantaram a maioria... Sobrevive ainda o grande gato cinzento, por ser arisco e por seu compromisso genético de rivalizar com as ratazanas. Mas, o IBAMA (ele ainda existe!) diz que o gato cinzento vai se extinguir nos próximos dez anos. A vegetação ainda é classificada como Mata Atlântica, mas lembra pouco os passeios na Floresta da Tijuca, que eu fazia 18
quando era menino. Árvores baixas e retorcidas, com folhas cinzentas e marrons, muito capim e algumas árvores frutíferas, que teimam em produzir pitangas, limões e laranjas, todos azuis... Da fauna antiga ainda restaram alguns representantes. Sapos, também modificados geneticamente, ganharam uma coloração avermelhada e dentes, o que os fez mudar de atitude. Agora não são mais presas, e sim predadores! Até os urubus amarelos tomam cuidado... Os sapos vermelhos são encontrados sempre perto do rio que corta o bosque. Trata-se de um rio com águas lodosas, coberto por espuma roxa florescente, que ilumina tudo à noite, dando uma aparência fantasmagórica ao bosque. Essa luz roxa já deu margem a muitas lendas e espanta curiosos, indiretamente protegendo o bosque... Por muito tempo se acreditou que o rio estivesse morto, ou seja, que em suas águas não habitassem seres vivos. Engano! Nadando por baixo da espuma estão cardumes de peixes brancos sem olhos, que, de quando em quando, se arrastam até às margens. Este ciclo terrestre se justifica, já que as pobres criaturas têm que respirar! Parece que os peixes cegos são a principal refeição dos sapos vermelhos. Sim, encontram -se também baratas azuladas, com jeitão de besouros. Elas habitam os troncos retorcidos e, de noite, passeiam pelo chão. Tem ainda um vagalume de luz alaranjada que, estranhamente, desenvolveu uma peçonha que paralisa a sua presa, que é devorada em segundos. Lembra uma piranha atacando... A luzinha laranja envolve a vítima, que vira um esqueleto... Por lá passeiam cobras cinzentas, que se aproveitam da igenuidade dos filhotes, para conseguir refeições. Esse bosque, confuso e exótico, é o último reduto da Mata Atlântica. Nosso governo o considera um patrimônio a ser defendido, como última reserva de nossa outrora rica biodiversidade. Parece que, tarde demais, o governo virou protetor da natureza. Provavelmente, isso é sinal de arrependimento. Afinal esta é a geração de políticos responsável pelo desastre de Angra...
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SURUBA Adjetivo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.
Perdi essa... F er reir a G ulla r conta sobre um discurso do Lula (perdi essa) na posse do novo ministro de Assuntos Estratégicos (Ministério que já é piada) Samuel Guimarães, que entrava no lugar do Mangabeira Unger. Lula confundiu Mangabeira com o Gabeira: “O Gabeira não está aqui, está certamente naquela escola em Chicago (quis dizer Harvard). O dia em que o companheiro José Alencar ... entrou no meu gabinete para aprovar o nome do companheiro Gabeira para ministro...” Como se não bastasse, ao se dirigir ao novo ministro, Samuel Guimarães, chamou-o de Mangabeira, e ao tentar corrigir o erro, piorou, trocando-lhe o nome de Samuel por Salomão... Parece que bebe!”
Lula, o Filho do Brasil O filme do Lula é o assunto do momento, e o José Simão disse que um amigo dele só vai assistir o filme se ele morrer no final.
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Obama O presidente Obama vinha enfrentando dificuldades para aprovar seu projeto na área de saúde, nos EEUU, um problema crônico. Dizem que o Lula sugeriu que ele implantasse, lá, o SUS. E o Obama quase foi internado. De tanto rir.
Lula O homem é o garanhão de Garanhuns, criador da Petrobras, “o cara”, o messias, quer dizer Cristo do século 21. Agora, segundo os puxa-sacos é, também o criador da Bovespa.
Como diz o Luiz Felipe Pondé “gente grande sabe que a felicidade não faz parte dos planos da natureza.”
adolpho campos
Delfim Netto “Eliezer Batista - O Engenheiro do Brasil” é o nome do documentário sobre Eliezer, chamado de “pai da Vale.” Ali se revela um episódio, onde durante a ditadura militar o então ministro Delfim Netto teria se referido a Eliezer como comunista. A prova? - “Ele fala até russo.”
José Serra, o fumo e o fascismo O fascismo é uma religião civil e não um tipo especifico de política ou gover no. É como se o governo fosse um agente moral da sociedade. O fator saúde, pessoal, da so c i e d a d e o u d o Entre as décadas de 20 e 50 até Papai Noel... planeta, sempre foi uma fixação fascista. O estado moderno tem em seu DNA a vocação fascista, a idéia de uma sociedade saudável e fascista. O papel dos governos deveria de síndico da sociedade, e não de reformador.
ADOLPHO CAMPOS
Sinais
Edifício mais alto do mundo em Dubai
Piauí
Na ultima edição da Movimento, escrevi artigo sobre arquitetura, onde comentava os exageros da arquitetura de Dubai, entre outras metrópoles, e falava da decadência desse modelo. Agora, veio a noticia confirmada, da moratória de US$ 80 bilhões de Dubai.
Perguntaram para o cantora Stephany (que nome!): “Você é de Áries?”. Ela respondeu: “Não, eu sou do Piauí”.
De olho na TV Comenta-se nos círculos bem informados que a TV Univale tem dado prejuízo de centenas de milhares de reais. A pergunta: o retorno para a Instituição compensa?
Títulos Uma delícia quando o Ruy Castro fala de títulos inteligentes de matérias jornalísticas: 1- Carlos Heitor Cony queria entrevistar na Manchete um falsário preso em São Paulo, e o cara se negava a falar com ele. Cony, então, inventou a entrevista e intitulou-a: “Entrevista de mentira com um falsário de verdade.” 2- Na “Fatos & Fatos” em 1967: o ditador chinês Mao Tsé-Tung andou sumido e suspeitou-se que estivesse morto. Reapareceu e vendendo saúde mergulhou no rio Yang-Tsé. Titulo dúbio da matéria: “Nada bem o velho Mao.” 3- No “O Globo” de 1976, Guilherme Cunha, quando Mao estava, enfim, morto, e foi sucedido por Lin Piao: “China vai de Mao a Piao.”
beto sartori
Aécio As más línguas contam que o Aécio Neves parece o Sarkozy, da França: narigudo e só pega mulherão. E a relação dele com Serra lembra coisa de socialite: falsa, porém simpática.
Arrependida Dizem que a Fernanda Young se arrependeu de ter posado nua para a Playboy. Imagina o arrependimento de quem comprou a revista!
Animação
Esta do Jean é ótima!
Benhêêê! Você não vai trocar o pneu?
O “New York Times” disse que o Rio é a capital da cocaína e da carnificina. José Simão completa: “Capital da cocaína, carnificina, gente gostosa, caipirosca, pagode, calçadão, bimbada e bronha. Pelo menos é mais animada que Zurique.”
Olimpíadas Depois da derrubada daquele helicóptero da policia, em plena cidade do Rio de Janeiro, alguém tem ouvido falar em Olimpíadas 2016?
Essa é de um e-mail que o Ildeu (Prool) me mandou. Na savana africana o pneu fura...
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Cláudia Starling O que vence política no Brasil, hoje, é o assistencialismo, infelizmente.
A entrevista começa. Alguém havia perguntado sobre a nossa Prefeita.
Lincoln – Quem são suas amigas de infância, que estão agora em Valadares?
Lincoln - E sua história em Valadares, quando começou?
Cláudia – Acho interessante mesmo a Prefeita mudar, acho que ela é uma mulher guerreira, mas deveria mudar o visual dela, copiar um pouquinho a Dilma, que deu uma repaginada total. Dos modelitos da Elisa eu gosto, sabe, aqueles modelitos anos 50, anos 60, aquele saião vermelho fogo cai muito bem naquele “corpitcho mignon” dela.
Cláudia – Adriana Bicalho, Valéria Mol... quando fui estudar em Mantena foi numa escola em que a minha tia era diretora, e o Beto Mol estudava lá, também. Ele era o rapaz mais bonito da escola, assediadíssimo (risos).
Cláudia – Desde criança eu queria estudar odontologia. E minha mãe veio conosco para Valadares, para que eu realizasse esse sonho. Minha mãe trabalhava três turnos, como professora, diretora...Minha mãe trabalhava demais para mim e para a Rivane. Sozinha, muita dificuldade para criar duas filhas...
Adolpho – Cláudia, você nasceu onde? Cláudia – Nasci em Mantena, mas praticamente vivi em Itabirinha de Mantena, onde fui criada. Saí de Itabirinha onde não tinha hospital e fui nascer em Mantena. Até 10 anos de idade, morei em Itabirinha, uma cidade maravilhosa.
Adolpho – Por que maravilhosa? Cláudia – Ah, a cidade é linda, vocês têm que ir lá conhecer. E tem um Prefeito muito progressista, o Aurélio Cezar...
Adolpho – Você vai sempre lá? Cláudia – Vou muito. São minhas origens, minha família, minhas amigas de infância...
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Lincoln – E o Padre Paulo, era seu amigo também? Cláudia – O Padre Paulo é conterrâneo. Minha mãe foi professora dele.
José Orlando – Qual era a atividade de seu pai lá? Cláudia – Meu pai trabalhava no Cartório do meu tio. Quero falar que, apesar de eu ter tido uma infância maravilhosa, aconteceu um fato muito triste: um amigo do meu pai, muito amigo mesmo, assassinou meu pai, no dia do meu aniversário de 7 anos. Meu pai foi assassinado pelo melhor amigo, que ficava com ele nos barzinhos, que ia lá para a minha casa. Um crime à toa. A filha dele era minha grande amiga. Então, foi um baque, mas eu sempre fui muito forte, e isso me incentivou a continuar sendo guerreira, mesmo.
Adolpho – Vocês eram as duas únicas filhas? Cláudia – Sim, as únicas filhas. Depois de muito tempo fiquei sabendo que tinha um irmão, filho do meu pai com a minha babá. O nome dele é Adilson, e é uma bênção na minha vida, um irmão que eu gosto... companheiro. Ele mora em Belo Horizonte e a gente se vê frequentemente. Tem muita gente na paróquia do Pe. Paulo que tem vontade de procurar um irmão ou irmã que não conhece, mas não tem coragem... O Pe. Paulo sempre me fala que Deus me deu essa bênção de ter tido a capacidade de procurar o irmão que eu não conhecia..,
Adolpho – E a mãe dele? Cláudia – A mãe dele era minha babá.
Gosto demais dela, nós nos encontramos, ela me contou toda a história... Ela está em Ipatinga. Inclusive, ela fez para mim, recentemente, uma galinhada, uma sopa de mulher parida (risos) que era uma delícia (risos). O nome dela é Enedina.
Adolpho – Vamos voltar para sua fase valadarense? Cláudia – Então, voltando: meu sonho era ser dentista e viemos para Valadares, porque aqui tem universidade. Era a FOG, na época. Faculdade de Odontologia...
mos um código de ética que a agência, talvez, tenha rompido. Mas já corrigimos. Agora, eu sempre fui assediada pela mídia...
Adolpho – Inclusive aqui, hoje ... (risos) Cláudia – Estou sendo bombardeada... (risos) e segue o jogo... (risos)
Paula Greco – Então, hoje, você tem clínicas em Valadares, Ipatinga e Belo Horizonte. E você atende nas três, ou apenas administra, delega? Cláudia – Atendo todos os meus pacientes. Tenho minha equipe, que adian-
Lincoln – Você estudou onde, antes da faculdade? Cláudia – Toda vida estudei em escola pública. Exceto o segundo e o terceiro ano, que foram no Imaculada, onde fui colega da Paula Greco. Minha mãe também queria que o nosso sonho fosse realizado, de ser dentista. Eu amo minha profissão, amo odontologia. Se eu não fosse dentista, não sei o que seria.
Lincoln – Quem eram seus colegas de faculdade? Você ainda tem contatos com eles?
Lincoln – Você é uma das primeiras profissionais dentistas que investiram em marketing. Isso te causou algum problema com a classe? E por que você investiu nisso?
Lincoln – Digo com relação à publicidade, propaganda em jornal, mídia, essas coisas... Cláudia – Já reclamaram porque coloquei numa mídia – e não sou eu que coloco, é a agência – que falava do antes e do depois, e não poderia colocar. Te-
pesquisa, mas para isso eu precisava ter casuística. Eu não teria como bancar esses pacientes, então fui para Ipatinga, primeiro, com a idéia de que lá eu teria pacientes. E lá eu tive pacientes, mas não na quantidade que eu precisava. Resolvi, então, montar em Belo Horizonte, no Life Center, e lá, em menos de 60 dias, eu já tinha a quantidade de pacientes que eu precisava. Vou para Belo Horizonte toda semana. Lá eu tenho paciente que chega no heliporto. Agora, nessa correria, eu não sei o que faria sem o Marcos, que está cuidando da parte administrativa e financeira, e que deu um verdadeiro “choque de gestão”. Uma coisa espetacular!
Adolpho – Quando o Marcos era secretário municipal, no governo Mourão, como você se arranjava sem ele?
Cláudia – Tenho. Tivemos inclusive algumas reuniões de confraternização. Mas quase todos eles estão longe daqui, em Belo Horizonte e outras cidades.
Cláudia – O marketing pessoal, no meu caso, é espontâneo. Sou uma pessoa muito transparente, espontânea, natural. Então, isso é o que sou. Me sinto bem comigo, sendo assim.
Se eu não fosse dentista, não sei o que seria
ta os procedimentos, mas supervisiono tudo e atendo pessoalmente todos, desde o que ganha o salário mínimo até o rico.
José Orlando – Como é em Belo Horizonte? Cláudia – Abri a clínica em Belo Horizonte porque queria fazer um trabalho de pesquisa em cima do “invisaline”, que é um aparelho que não usa peça colada no dente, e é o aparelho mais avançado que existe. Eu queria fazer o trabalho de
Cláudia – Antes do Marcos eu não fazia, faziam comigo, e a parte administrativa financeira era debilitada. Graças a Deus ele não é mais secretário municipal. O Marcos saneou os problemas, tanto de funcionários quanto de outras coisas, no geral. Agora eu posso ser somente dentista, e eu quero ser somente dentista. Na minha área, fiz especialização em ortodontia, fiz mestrado e doutorado nessa área. E quero fazer o pósdoutorado.
Adolpho – Você fez onde, suas especializações, mestrado, etc? Cláudia – Fiz em Campinas...
Paula – Bacana. Sair da FOG, hoje Univale, para um mestrado em Campinas... Adolpho – Paula, jogar confete, aqui, é proibido... (risos) A Cláudia tinha avisado: quero a Paula na entrevista.
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Adolpho – Você devia comprar um helicóptero... (risos) Cláudia – Adolpho, ainda não, mas quem sabe? Mas, então, pegamos um vôo para BH, onde atendo na quarta-feira. Pegamos um vôo para Ipatinga, de novo, e na sexta atendo aqui, de novo.
José Orlando – O sábado fica disponível? Cláudia – No sábado um “cubinha” (Cuba Libre) de vez em quando é bom... (risos) para dar uma relaxada. Hoje, aqui, eu queria mesmo um Cuba Libre, mas eu gosto sempre é de uma taça de vinho tinto. No almoço e no jantar, acompanhada de um dente de alho. O alho é mágico, um antibiótico natural... o alho cru...
Lincoln – E a Galeria Lafayette? Cláudia – A Paula e eu estudamos juntas durante dois anos.
Lincoln – Sabe-se que, em qualquer profissão, o sucesso causa ciúmes, e hoje você é uma profissional de reconhecido sucesso. E há inveja, ciúmes, etc., Como administra isso? Cláudia – Eu não sinto isso. Não sinto isso na minha classe, então não sei responder.
Adolpho – Posso fazer um reparo? Você me disse uma vez que já percebeu esse ciúme do Marcelo Marigo... (risos). Posso manter essa pergunta na entrevista? Cláudia – Pode. É claro. Gosto de polêmicas, como você (risos). O Marcelo é uma pessoa de quem eu gosto, admiro muito. Ele cresceu muito, e eu também cresci. Admiro o trabalho dele...
Paula – Você foi aluna dele? Cláudia – Fui aluna dele, na faculdade. Ele foi um bom professor...
Adolpho – O Marcelo é um ícone... Cláudia – É um ícone, mas eu também fui uma excelente aluna (risos). Ele ficou um pouco chateado comigo, porque falei com ele numa festa sobre uma gravata que ele estava usando. Ele disse que tinha sido o filho dele que pedira para ele usar.
José Orlando – Como é o seu cotidiano, tendo que fazer funcionar três clínicas em cidades diferentes? Cláudia – Atendo toda segunda-feira em Valadares, vou para Ipatinga na terça, atendo lá o dia todo, pego um vôo para BH...
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Cláudia – Sempre tive o sonho de conhecer Paris. Agora, que conheço, amo Paris. Mas amo mais Itabirinha de Mantena (risos). Quando conheci Paris eu fui a um Congresso de Ortodontia, e fui com a Vilma Trindade. Então, conheci a Galeria Lafayette.
Aí diziam: “Ah... a Cláudia virou crente”! Adolpho – De que tratou sua monografia no mestrado? Cláudia – Abordei estética facial. O que eu posso fazer com os dentes para obter uma estética de face. Agora, mais importante que a estética é a função. Na oclusão, por exemplo, a musculatura da face fica toda debilitada. A pessoa passa a respirar pela boca, somente. Tem um senador, o Heráclito Fortes, aquele homem se cair na minha frente fico o dia todo tratando dele. Não me chamo Cláudia se não arrumar a boca daquele homem. Ele é meu sonho de consumo (risos). Aquilo é o típico problema fonoterápico gravíssimo. Aquilo atinge meu âmago (risos), me arrasa. Tem que fazer um programa de fonoterapia, colocar um aparelho naquela boca, melhorar a vida dele. Na verdade, a musculatura facial dele está toda comprometida. Na verdade, a gente coloca aparelho nos dentes, não tem jeito de colocar aparelho na língua nem na musculatura oral. Por isso é que a
língua e a musculatura oral têm de trabalhar para entender que a nova postura que aconteceu com os dentes tem de ser respeitada. Senão volta tudo, e aí começa aquela recidiva de tratamento. Tem que haver simultaneamente a fonoterapia.
Adolpho – Cláudia, depois dessa sua aula aqui, se melhorar o movimento nas suas clínicas temos comissão? (risos) José Orlando – Qual o país mais avançado na área odontológica? Cláudia – É os Estados Unidos. Mas o americano não trabalha tão bem. Eles são bons em pesquisa, em engenharia genética. Eles lançaram há pouco tempo um aparelho, o Damon Sistem, desenvolvido pela engenharia genética da Nasa. Já tem algumas pessoas aqui na cidade que estão usando. Tem o doutor Jaques Berman, que é um psiquiatra inteligentíssimo, bom para vocês entrevistarem, que já está com esse aparelho. A tecnologia nos Estados Unidos é muito boa, mas a mão-de-obra deixa a desejar.
Lincoln – Teve alguma influência em você o seu ex-sogro, que foi um dos primeiros profissionais em ortodontia em Valadares? Cláudia – Eu tive total influência do Dr. Hélio Starling. Ele é uma pessoa que amo de paixão, uma pessoa superinteligente. Na minha concepção é o melhor ortodontista que conheci. Tudo que sei aprendi com ele. Nós trabalhamos juntos, e ele é um espetáculo, um verdadeiro pai da ortodontia, pra mim...
Adolpho – Pai, e depois sogro... Cláudia – É isso aí. Pai e depois sogro. Ele é sogro, porque não existe ex-sogro.
José Orlando – Como é a sua religiosidade, como é a sua relação com Deus? Cláudia – Deus...vive dentro de mim. Já O convidei para morar comigo. Valorizo muito o lado de ser, em detrimento de ter.
José Orlando – Você tem relação com igrejas? Cláudia – O Padre Paulo me influencia muito, porque a gente tem um diálogo muito aberto, nós não somos puritanos, eu jamais seria puritana, mas acredito muito em Deus, e acho que Ele mora em mim. Tudo que eu tenho necessidade eu agradeço e peço a Ele, e Ele me dá.
...a Elisa só está no poder por causa do apoio do Brito.
José Orlando – Você é ligada a alguma igre ja?
Cláudia – Fui evangélica até os 15 anos de idade, com o reverendo Adão, da Igreja Presbiteriana. O reverendo Adão é primo primeiro do Pe. Paulo.
Paula – Hoje você freqüenta alguma igreja? Cláudia – Freqüento. Vou à igreja do Padre Paulo, mas a Catedral é minha paróquia, e fica mais perto, por causa das crianças... as crianças fizeram a primeira comunhão na Catedral, com o Pe. Vidal...
Adolpho – Você teve uma fase evangélica recente, não? Cláudia – Voltei a freqüentar cultos evangélicos, por causa de uma paciente minha. A religião é uma coisa muito relativa. Então, tive essa fase evangélica com o pastor Flamarion, que tem o dom da palavra divina. Eu respeito todos. O importante para mim é meu contato com Deus.
Adolpho – Minha curiosidade se deve mais à postura que a pessoa toma em cada religião. Na religião evangélica você deve ter uma postura evangélica, não pode beber, não pode fumar, não pode fazer isso, não pode fazer aquilo... Cláudia – Respeito as religiões e hoje estou frequentando a Igreja Católica, e meus filhos foram e estão sendo criados dentro dessa religião.
Adolpho – E é bom porque pode beber, também ... (risos) Cláudia – É... esse Adolpho não vale nada. (risos)
Paula – A verdade é que nessa época você teve um período mais, digamos, introvertido... Cláudia – Eu quis me retrair. Nessa época eu quis buscar meu eu interior, refletir, ter um momento para mim. Então, me afastei da sociedade. Aí diziam: “Ah... a Cláudia virou crente!”. Eu freqüento igreja evangélica ainda. Há pouco tempo, o Sebastião Quintão, lá em Ipatinga, com aquele chapéu, orou pra mim e disse: “Cláudia, você tem que voltar...”. Mas é difícil, hoje meus filhos são católicos...
Adolpho – Seus filhos tem qual idade? Cláudia – Um com 11 anos e outro com 13 anos. Católicos, alunos aplicados...Valorizo muito a família. O nome deles: Henry Starling e Richard Starling. Segundo o Dr. Hélio Starling esse sobrenome não existe, foi inventado.
Paula – Você sempre foi polêmica, causa impacto. Sei que isso, em você, é uma coisa natural, mas você não acha que algumas vezes esse seu jeito pode ter passado uma imagem de menos séria, como cientista que você é, e com doutorado... Afinal você é uma doutora. Cláudia – Claro. Mas, para as pessoas que me conhe-
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cem, essa impressão vai embora. Sou assim. Mas eu sou uma pessoa amável, desejo a felicidade de todo mundo, torço para todos, faço orações para que todos sejam felizes.
Paula – Dentro desse universo de glamour onde você transita, você chegou a ter amigas, amigos verdadeiros? Cláudia – Uma das pessoas de quem me considerei amiga, mesmo, é a Tereza Perim, que muitas pessoas chamam de mito. E ela é um mito mesmo. A Tereza me lançou, praticamente, na sociedade, é uma pessoa que respeito, e ela é uma mulher de classe. O mais importante é que todo mundo tem um objetivo na vida, um sonho. O sonho dela era ser feliz com o Júlio, e hoje ela é.
Adolpho – Cláudia, queria entrar em outro assunto e te pergunto sobre o que você acha da nossa administração municipal, hoje. Cláudia – Acredito que a prefeita Elisa Costa, uma mulher como eu, guerreira, e eu sou feminista, defendo as mulheres, então eu acho que ela está dando oportunidade para pessoas inexperientes trabalharem no primeiro e segundo escalão. Isso tem conseqüências. Agora, eu, Cláudia, não estou gostando da administração, e acredito que a Elisa, também, não está gostando. Acredito que ela tem capacidade, mas a turma que está com ela... Já se passou um ano.
Adolpho – Cláudia, o Marcos Almada, que provavelmente será um dos nossos entrevistados, promoveu um evento na Câmara para que a administração municipal falasse do orçamento
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de 2010. Naquela ocasião – e eu não compareci – me disseram que o secretário de Planejamento teria dito que: 1º) As normas de boa gestão indicam que a Prefeitura de Governador Valadares deveria ter cerca de 5.500 funcionários; 2º) Que a Prefeitura de Valadares, hoje, tem mais de 9 mil funcionários, dos quais somente 3.500 concursados. Esse é um dado espantoso. A Prefeitura fez uma coisa certa contratando o INDG para assessorá-la na gestão, mas, de todo modo, esse dado é estarrecedor. Não sobra dinheiro para investimento. José Orlando – E como fica a Lei de Responsabilidade Fiscal? Adolpho – A Lei de Responsabilidade Fiscal não trata da quantidade de funcionários, e sim de limite de percentual de valores a serem gastos com pessoal. O que está havendo é uma quantidade enorme de funcionários com baixos salários. Lógico que não é somente desta administração a distorção, mas ela tem que ser corrigida. Cláudia – Olha, a política, em Valadares, está deixando a desejar. Tenho ouvido dizer que o pessoal do PT, na administração, não está prestigiando o Brito, e a
Eu amo estar bonita. Para mim.
Elisa só está no poder por causa do apoio do Brito. O que vence política no Brasil, hoje, é o assistencialismo, infelizmente. O Brito é uma liderança que está trabalhando... eu queria ver uma coisa: todos os prefeitos se ausentam do cargo num determinado momento, o Lula se ausenta e o vice-presidente assume... Quero ver a Elisa se ausentar e deixar o Brito assumir. Ela vai tirar férias? Governador Valadares está carente de lideranças, mas o Lincoln Byrro, que está aqui conosco, poderia ser uma delas.
José Orlando - Vou fazer uma pergunta triste e objetiva: o que ficou para você da morte de sua irmã? Adolpho – Primeiro vamos saber da Cláudia se ela quer falar desse assunto... Cláudia – Quero. Quero falar. A minha
fé na justiça é inabalável, então eu acredito na justiça divina, e ela vai acontecer. Não só com relação à Rivane, mas todos os crimes que aconteceram da mesma forma, como o da Izabela Nardoni, um escândalo nacional. Eu estava no Aeté Clube com a Creuza e o Edison Gualberto, Ângela Barroso, Vilma Trindade, Paula Greco e outras pessoas quando recebi, por telefone, a notícia de que tinha acontecido uma tragédia, e que minha irmã estava caída no térreo do prédio onde morava. Simplesmente não acreditei. Quando cheguei ao prédio ela estava lá. Se alguém entrou no apartamento e jogou minha irmã, se foi a pessoa que morava no apartamento que jogou minha Irmã, seja lá quem for que fez isso, uma coisa eu digo: a justiça divina tarda mas não falha. O psicológico da pessoa que fez isso vai ser simplesmente moído. Vai saber a vida toda que tirou a vida de uma pessoa. Quando minha mãe chegou no prédio – e minha irmã ficou quase sete horas, lá, caída – e viu minha irmã, que era magrinha, toda inchada, morta, estendida naquele chão...
Adolpho – A possibilidade de suicídio, na sua cabeça, é zero? Cláudia – Se alguém suicidar do seu lado, o que você faz? Você vai ligar para a polícia? Você vai correr para saber se a pessoa está viva? Suicidam as pessoas, em Belo Horizonte isso virou moda. Camuflam um homicídio com um suicídio. Isso virou moda. O pai da Izabela Nardoni teve a capacidade de dizer que entrou uma pessoa no apartamento e jogou a filha dele pela janela, depois disse que ela poderia ter pulado. Uma menina de 10 anos...
Paula – Quero fazer uma pergunta poética agora: um dia estávamos no carro, rádio ligado, e tocou uma música do “Roupa Nova”, que num trecho diz assim: “Sou amante do sucesso, nele eu mando nunca peço. Eu compro o que a infância sonhou”. Você comprou o que sonhou? Cláudia – Tudo. Tudo que eu quis um dia, eu tive. Sou a pessoa mais feliz...
Adolpho – Você comprou o sonho do Marcos Sampaio? (risos) Cláudia – Eu sonhei com o Marcos Sampaio, também. Ele é uma pessoa que me completa. Essa coisa de amor, de pele, a gente não explica.
Lincoln – Cláudia, você é uma pessoa espiritualista e sabe que a gente tem uma missão. Você é uma pessoa especial, e onde você quer chegar, tendo chegado onde chegou? Cláudia – Quero a cada dia valorizar o ser, em detrimento do ter. Hoje, sou uma pessoa que medito todo dia. Das 7h às 8h da manhã, concentro-me na minha respiração, no meu Deus. Todo dia. E o Marcos faz as suas orações...
Cláudia – Claro. Um dos homens mais elegantes que conheci em Valadares, bem “fashion”, é o Luiz Claro Pitanga. Aquelas gravatas borboleta dele... Acho o Jorcelino elegante, também. Falta mais um, né? Homem é difícil... o outro é o Adolpho Campos (risos) Agora as mulheres: Cláudia Starling (risos), Tereza Perim, que dá show, espetacular. A outra é a Maria José Mansur, que tem uma elegância interior que reflete no exterior dela. Ela é uma mulher que infringe os tempos.
Adolpho – Bate um “pemba”... (risos) Cláudia – O Marcos é super-religioso. Aos domingos os meninos e nós vamos à missa. Todo domingo.
Adolpho – Você vai bem “fashion”? (risos) Cláudia – Claro.
Sou feminista, levanto a bandeira das mulheres. Sou mulher, mesmo! E ai de quem vier, aqui, falar mal das mulheres
Paula – Você dorme e acorda “fashion”? Cláudia – Sempre.
Paula – Como é a sua relação com o espelho? Cláudia – Eu olho pro espelho, fico lembrando daquele conto infantil: “Espelho, espelho meu, diga se existe alguém”... Eu jamais faria essa pergunta para o espelho, porque quando chego perto do espelho eu vejo que não tem opção (risos). Sou um ser pleno, perfeita. Não tenho nada de defeito (risos). Vocês podem até achar, mas eu não vejo defeito. Eu amo estar bonita. Para mim.
Adolpho – Cláudia, se você quiser responder: aqui em Valadares, se você tivesse que mencionar três pessoas elegantes, de cada sexo...
Adolpho – Você fica fora. Falta uma. Cláudia – Uma mulher elegante demais, que já viveu os tempos de chá da tarde em Valadares, é a Dona Maria Ilza Saraiva Starling, mãe do Flávio. Ela é elegante demais da conta. (Todos protestam com a inclusão do Adolpho na lista, mas a Cláudia não muda de opinião)
Lincoln – Cláudia, vamos para o lado social. Sei que você tem um sonho de montar uma ONG, visando isso. Mas você já fazia, ou faz, um trabalho social... Cláudia – É o Projeto Sorriso Saúde, evento que acontece todo ano, durante três dias. A gente das instituições filantrópicas, comunidades de bairro podem ligar para o Instituto, marcar, e durante 3 meses no ano a gente faz esse atendimento. A gente, nesse caso, foca muito o atendimento preventivo, a saúde bucal. Nós já fazemos isso há 11 anos. Temos trabalhado com o Somiheu, é uma entidade da Igreja Presbiteriana.
Lincoln – Cláudia, você se formou na Univale, e a Univale é uma referência na sua área. Por que você, até hoje, não contribuiu com a universidade, dando aula, participando? Cláudia – A minha área tem um lado de muita praticidade, e eu amo atender meus pacientes, e se for dar aulas eu não serei mais a Cláudia dedicada ao amor da
minha atividade profissional. É por isso. Ou eu sou clínica, ou sou teórica. Já tentei dar aula, mas não é meu forte. Assim como meu forte não é gerir a parte financeira da empresa. O Marcos, por exemplo, domina isso, nunca vi uma pessoa assim. É um dom que ele tem.
Lena – Ô, lindão! Cláudia – 0 Marcos é um dos melhores administradores financeiros que conheci na minha vida.
Adolpho – Mas você conheceu poucos também, né? (risos) Cláudia – (Olhando o relógio) Já estamos aqui conversando há quase três horas!!! Vou ao toilette. Não falem mal de mim.
Paula – É. Aqui o pau quebra, mesmo. (risos) Cláudia – Eu amo vocês! Teve gente que falou: “Cláudia, não vai lá, mande a entrevista por escrito”.
Marcos Sampaio – Outro falou assim: “Chama a Paula, a gente leva ela lá em casa, passa tudo por escrito”. (risos) José Orlando – Cláudia, o que você acha do governo Lula? Cláudia – Já votei no Lula e acho que o Lula tem condições de fazer muito pela nação. Mas o Lula está muito mal assessorado. Ele é um analfabeto inteligente, mas poucas pessoas aceitam essa opinião. A gente tem que tirar o chapéu para o Lula, com essa capacidade de ter chegado a presidente da República. Não vou dizer que o país está bem, mas ele não está tão mal como esteve. Talvez até dê para pagar direito os professores, como minha mãe.
Adolpho – Sua mãe mora aqui em Valadares? Cláudia – Mora aqui.
Paula – Dona Terezinha. Você não conhece Dona Terezinha, do PT? Cláudia – Minha mãe é comunista. De carteirinha. Ela é uma intelectual. Mora sozinha, ficou viúva, nunca mais casou.
Paula – Dona Terezinha é uma figura! Cláudia – Ela foi braço direito do Jó, na campanha. Minha mãe é uma lutadora. Devo tudo a ela.
Lincoln – Você está falando em mãe, mulher, e na sociedade de hoje.
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...ela (Dilma) é uma mulher, é guerreira, é brava, fala grosso e bota pra quebrar. Você é uma mulher moderna, produtiva, autêntica, independente, sendo que a maioria das mulheres, na sociedade, não é produtiva. Você tem noção de que hoje você pode ser um exemplo? Cláudia – Tenho, com certeza. Mas eu acho que ser dona de casa ou empresária não tem diferença. Ser dona de casa é tão difícil quanto... coordenar uma família, administrar um lar.... Às vezes, acho mais fácil administrar uma empresa. A dona do lar eu tiro o chapéu para ela, apesar de não ter nascido para ser dona do lar, ficar 24 horas para atender marido e filhos, ser cobrada e não sendo, infelizmente, reconhecida, valorizada.
Cláudia – Esta bolsa aqui é Carmen Stephens. Adoro a Marluce.
Adolpho – Ela é feminista? Cláudia – Feminista. Maravilhosa.
Lincoln – No início da entrevista falamos da Galeria Lafayette. E a Daslu, você freqüenta? Adolpho – Eu não sabia que o Lincoln tinha esse lado fashion... (risos) Cláudia – Estive na Daslu antes do escândalo da Eliane Tranchesi. Agora eu digo: tem que ir pra conhecer. É maravilhoso. Agora, eu quero convidar vocês para uma excursão que estou planejando com o Padre Paulo, para Itabirinha. Lena, José Orlando, Lincoln, Paula, Adolpho, estão todos convi-
Adolpho – Cláudia, você é tão feminista que vai acabar promovendo uma passeata do sutiã, como houve tempos atrás.
Paula – Você continua acessando o site “Transparência GV”?
José Orlando – Você, como feminista, acha que a Dilma ganha as eleições? Cláudia – Não. Mas, porém, contudo, todavia, ela é uma mulher, é guerreira, é brava, fala grosso e bota pra quebrar. E usa peruca (risos). Pensando bem, acho que pode ganhar, por causa do Bolsa Família.
Adolpho – Por falar nisso, que bolsa é esta que você está usando? Tem etiqueta?
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Paula – Você acha que é uma versão moderna da Hebe Camargo? Pela energia dela, vitalidade, vontade de viver, exuberância... Cláudia – Acho que sou um pouco Dercy Gonçalves (risos). Porque a Dercy era um pouquinho mais do que a Hebe. Admiro a Dercy, em todos os sentidos. Agora, estou dizendo isso desde o início: minha concepção de vida está mudando. Hoje, medito muito, valorizo mais o ser do que o ter. Eu estava lendo um livro esses dias, que tinha uma mensagem: não adianta você ter dinheiro, tem que ter amigos. Fizeram uma pesquisa com duas pessoas, uma tinha grandes amigos, o outro não tinha amizade nenhuma, era só dinheiro.
Adolpho – Pesquisa com duas pessoas não vale nada. (risos)
Cláudia – Sou feminista, levanto a bandeira das mulheres. Sou mulher, mesmo! E ai de quem vier, aqui, falar mal das mulheres. (risos)
Cláudia – Eu acho interessante. Só não gostava quando aparecia um tal de Magal Lagam. Mas “Transparência GV” é um site do PT. E o PT é muito bom na oposição. Aí ele é perfeito. Mas, hoje, ele é governo. E o PT é muito bom do outro lado: pra criticar, pra espezinhar, pra cobrar. Agora eles teriam que elogiar, e eles não sabem fazer isso. Tanto é que o Magal Lagam já não fala mais nada, sumiu. Ele falava até de mim, e de outros personagens, também. Falava mal. Mas com qualidade.
meus cafés da manhã eu tomo gengibre, couve, beterraba, cenoura... Mas, respondendo à pergunta da Paula, diminuí mesmo as festas, e sou hoje muito mais profissional do que pessoal. Afinal, tenho quatro clínicas para atender. A quarta é no Edifício Rio Branco, junto com o Dr. Hélio Starling. O Dr. Hélio é uma sumidade. O pai da ortodontia, em Valadares.
dados. Vocês vão conhecer Patrimônio Velho, Baixa da Égua, Baixa de Itabira. Uma volta às origens, já tem mais de 30 pessoas e eu falei que só podem ir 20. Pessoas selecionadas.
Adolpho – Deve ser interessantíssimo, para outras pessoas, não para mim. Me inclua fora dessa. (risos) A Itabirinha, me recuso ir. Paula – Você está mais retraída ultimamente. Você sente falta de muita festa? Ou continua fazendo as festinhas no Aeté? Cláudia – Não tenho ido ao Aeté, e inclusive o Chico Mourão tem, agora, um restaurante. No Bairro de Lourdes. Viram só o ecletismo? Falei da Daslu e em seguida do Chico Mourão no Bairro de Lourdes...
Adolpho – Lá no Chico Mourão tem torresmo? Cláudia – Nossa! Claro, e jiló, também... Adoro o jiló do Chico (risos). Vocês não podem morrer sem comer o jiló do Chico. Nos
Cláudia – Desculpe. Fizeram pesquisa com várias pessoas: as que tinham vários amigos eram muito mais felizes que outras, que tinham muita grana, mas não tinham amigos. O ter não necessariamente traz felicidade. A felicidade maior é você estar realizada consigo mesmo. Olha, sou uma pessoa que nunca tive dor de cabeça. Nunca. Nunca tive cólica menstrual. Sou uma pessoa feliz e privilegiada por Deus. Eu e uma série de amigas minhas que, se seguirem meu exemplo, não vão ter dor em canto nenhum. Porque, também, eu não esquento a “moringa” com nada (risos). EU NÃO ESQUENTO A MORINGA. E, por isso, não sinto dor. Não quero cultivar a semente do ódio dentro de mim, quero cultivar a semente da felicidade. Quem cultiva essa porcaria da semente do ódio vai colher o fruto que não vai agradar. Olha, estou muito feliz de estar aqui com vocês, a Lena, o Adolpho e a equipe de entrevistadores estão de parabéns, porque desse bate-papo descontraído resulta a entrevista que sai na revista, e que é o diferencial. Muitas pessoas falaram: “Você é louca, vão te massacrar”. Mas não é nada disso, e estou muito feliz de estar aqui.
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Dayanne Cangussu
Érica Diniz
Beatriz Soalheiro
Cilene Pereira
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KĂŞnia Goulart
Silmara Faria
MĂrian Santiago
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Psicóloga por
Maria
Foto: Ramalho Dias
Na tese de Mestrado, um estudo sobre as “Relações Parentais” modificadas pelo fenômeno migratório da região
vocação
Auxiliadora Coelho L. Damázio escolha profissional definitiva foi como um divisor de águas na vida da psicóloga Maria Auxiliadora Coelho Lopes Damázio. Já graduada em Letras e atuando como professora, ela despertou para a psicologia a partir de um interesse pessoal. A idéia de mudar de profissão foi amadurecendo aos poucos e começou a tomar forma definitivamente em 1997, quando ela iniciou o curso de psicologia na Univale. Quando se decidiu pela psicologia e todas as mudanças que ela trouxe para sua vida, Dora mergulhou de cabeça nos estudos, já com o foco bem definido e estruturado na linha de trabalho que pretendia seguir, a Comportamental. Formada em 2002, logo recebeu do então professor e hoje companheiro de trabalho João Carlos Martinelli o convite para trabalhar em conjunto. Começava ali uma parceria que segue pelos dias de hoje na clínica Interage, e que se estende aos demais profissionais que com eles trabalham, Marco Antônio Che-
quer, Geórgia Menezes e Terezinha Carvalho. Um trabalho rico em experiências e parcerias, do qual Dora não abre mão. Mas os interesses de Dora vão além da clínica, e o gosto pelo magistério acabou levando-a novamente para as salas de aula. Em 2005, foi selecionada pela Univale, para lecionar no curso de Psicologia. O retorno ao meio acadêmico estimulou ainda mais a faceta estudiosa de Dora, que desde o ano passado faz um mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), abordando as “Relações Parentais” sob a ótica comportamental. Um tema que sempre mereceu sua atenção especial e que agora se transformou definitivamente em objeto de estudo na complexa pesquisa que desenvolve para sua dissertação. Dora estuda ainda as relações familiares de pais que viram os filhos emigrarem – especialmente para os Estados Unidos – e ficaram cuidando de netos, uma realidade latente em Valadares e toda a região leste de Minas: a imigração. As conseqüên-
cias deste diferente modelo familiar na vida das crianças e adolescentes e dos avós podem ser observadas através de muitos conflitos e alterações de comportamento. Uma pesquisa original, feita a partir de extensas entrevistas com pessoas afetadas por esta situação e que revela uma “ferida social” raramente abordada em estudo do fenômeno migratório da região. O mestrado alterou completamente a rotina de Dora, que, em seu primeiro ano, praticamente trocou Valadares por Vitória. Atualmente, ela fica entre idas e vindas, dividindo-se entre o atendimento clínico na Interage e as idas semanais à UFES, para aulas e orientações. Apesar das constantes viagens e do tempo sempre corrido, o mestrado tem sido uma fonte de grande satisfação para Dora. Tanto que ela já se prepara para, uma vez finalizada esta etapa, partir para o doutorado, o que deixa claro o quanto se realiza na profissão e o quanto essa dedicação se reflete em forma de competência e seriedade.
Rua Barão do Rio Branco, 480 salas 404-405 Ed. Work Center - Centro - Gov. Valadares | Tel (33) 3272-2480
Superintendente do GV Shopping Silvio Figueiredo, Roberto César e Sandra Mara Carneiro Costa Bax
Edmilson Soares, Dr. Augusto e Luiz Alberto Jardim
Sandra Carneiro Costa
A
Jander e Paulo Cunha
Betânia, Cristian e Hérica Sendas
Marcelo Lopes e Ivi
José Geraldo Prata e Ana Angélica
Uma década de GV Shopping
manhã do dia 2 de dezembro último foi de comemoração dos 10 anos da inauguração do GV Shopping. Na Praça de Alimentação do centro de compras, os anfitriões Sílvio Figueiredo, superintendente, e Sandra Mara Carneiro Costa Bax, gestora do empreendimento, receberam centenas de pessoas, entre autoridades, comerciantes, imprensa, amigos e funcionários, para celebrar a importante data. Os lojistas pioneiros, que estão no GV Shopping desde a sua inauguração, receberam justa homenagem. A manhã foi mais que somente de celebração, foi também de agradecimento, expresso no discurso do superintendente Sílvio Figueiredo. As fotos registram a manhã no GV Shopping. Na ocasião, foram distribuídos exemplares da Revista Movimento Especial 10 anos do GV Shopping. Andréia Cotta
Edjamerson e Tito Simões
Aniela Vargas
Heldo Armond e Salatiel Anuda
José Geraldo Prata e Andiara
Paulo Sendas e Ceci
Augusto Celso Carvalho – Diretor do Pitágoras Ipatinga Geovane e Rosemary Mafra
Haroldo Coelho e Mazinha 34
Sarah Missiaggia e Andrea Lacerda
Luiz Gustavo, Rogério Primo e Maurício
Vanessa Gimenez, Edson Gualberto e Dr. Augusto Barbosa
Dilene Dileu e Darly Alves
Adailson Cunha e Ilvece Cunha
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Formaturas
Tempo de
Thaís Trindade Mendes Enfermeira
Guilherme S. de Andrade Bacharel em Direito
Érika Bezerra Sírio 36
Odontóloga
“Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui”. Nos versos da canção do grupo Cidade Negra a mais perfeita tradução do sentimento de quem se permite celebrar uma grande conquista. A coroação de um tempo de muitas alegrias e descobertas, mas também de grandes batalhas, tropeços, dificuldades. A inestimável vitória que representa o diploma de um curso superior, dividida com os pais, amigos e todos os que estiveram firme em apoio e incentivo durante o longo caminho até a formatura. Um momento de emoção que só quem vive sabe como é.
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Parabéns pra você
Claudia Bessa e Lilian Persiano Bosco Costa e a aniversariante Jussara
S
Andréa Zambom
avoir fair de Bosco Costa recebeu os amigos no Bon Amicci em torno do aniversário da sua bela Jussara. Noite regada a bom champanhe, massas saborosas e papos agradabilíssimos.
Muito festejados os 15 anos da gatíssima Bruna, filha de Emerson do Valle e Helena, que ganhou festa das mais animadas.
Samuel Sabaggh e Luciane Claudia, Jussara e Dr. Augusto Barbosa
Ernani Teixeira e Jane
Fatinha Lopes
Gilson e Cidinha
Rosália Bessa e Pedro
Depois de três anos de relacionamento, casamento de almas entre o empresário Marcos Valério Fraga e a psicóloga Poliana Oliveira agora é oficial. A ocasião foi celebrada com cerimônia íntima, na residência do casal.
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Higino e Silvana
Alda, Jussara e João Salvador
Jorge Zambom
Natal é tempo de Renovação. De deixar brotar novos sonhos. E de lutar para que estes sonhos se tornem realidade! Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações! Que a esperança de uma vida nova, de um mundo melhor seja ampliada no coração de cada pessoa.
Boas festas!
Leonardo Monteiro e prefeita Elisa Costa
Lincoln Byrro e Marieta
Leonardo Monteiro, Paulo Cunha e Francisco Silvestre
Sindicatos promovem confraternização Francisco Silvestre, Adair Pereira e Paulo Cunha
im de ano é tempo de confraternização. Os três sindicatos patronais, Sindal-Sindicato das Indústrias de Alimentação, Simeval – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico e Sinduscon- Sindicato das Indústrias de Construção Civil, comandados por Francisco Silvestre, Paulo Cunha e Adair Pereira Barbosa, reuniram autoridades, imprensa, filiados e amigos no salão de festas Champanhe, para celebrar as conquistas de 2009 e brindar ao Ano Novo que está chegando. Noite muito agradável, num clima de alegria e descontração. A Movimento registrou.
João Carlos Oliveira e Domiciana
Paulo Cunha e Lorena Lorival Oliveira e Ruth
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Associados Sinduscon com Adair Pereira Barbosa
Paulo Cunha, Marcos Lopes e Paulo Guimarães Marcos Lopes e Fabiana
Francisco Silvestre, Paulo Guimarães, Gilmar e Ricardo
Aldenir (CEF) e Filha
Francisco Silvestre e Gilmar
Adair Barbosa, Francisco Silvestre, Luiz Alberto Jardim e Paulo Cunha Adolpho Campos e Paulo Cunha
Mônia Alves e Laura Andrade
Tânia Silvestre e Miriléia Scherrer
João Marques e Silvana
Paulinho Costa e Alessandra
Edimilson
Romildo Borborema
Rubinho Zambon e Viviane
Marcos Almada, Jackson, Guilherme Olinto
Jupiacy e Rosamélia
Confraternização dos Sindicatos Gabriel Milbratz e Drª. Eusana
Sônia Miranda e amigo Edimilson Soares e Telma Adair Barbosa
Luiz Alberto Jardim, Cel. Albino e Aldenir
Roberto Vencioneck
Ivanilson Coelho e Flávia
Lorena
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Cláusio Reis e Déborah
Vanessa e Salete
Lauro e Lélio Gimenez
Lílian Persiano
Champanhe em festa As animadíssimas Vanessa Gimenez, Adriana Gonçalves e Débora Di Spirito receberam, com a típica efervescência do Grupo do Champanhe, um estrelado grupo de amigos que se esbaldaram na pista de dança ao som da banda Eletro Acústico. Noite das mais perfeitas e descontraídas registrada pela Movimento.
O brinde das anfitriãs Déborah Di Spirito, Vanessa Gimenez e Adriana Gonçalves
Evandro Abrantes e Raquel
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Sayonara Calhau
Banda Eletro Acústico e Vanessa
Rosália Amilton Coelho
Elton Costa e filha Ana
Lena Trindade e Vanessa
George Limões e Fátinha
Carlos Magno e Adriana
Salete Neves
Célio Paolielo e Kátia
Sonia Miranda
Carla Barroso
Cláusio Reis e Geraldo Almeida Sebastião Santiago e Mirian
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Dr. Márcio Brandão e Edilma
ACQUA FITNESS
Dayane Cangussu e Siomara Faria
LUXURIUS
Kênia Goularte
Joceli Santos
Glan Celebrity Acqua Fitness e Luxurius
U
ma noite de moda, entretenimento e informação. Foi o que proporcionaram as empresárias Dayanne Cangussu e Siomara Faria, em parceria com a promoter Edilma Passos, que abriu as portas de sua bela casa na Ilha para um evento essencialmente feminino, que começou com uma interessante palestra do Dr. Márcio Brandão sobre saúde da Mulher, e prosseguiu com o desfile de lingerie (Luxurius) e moda praia (Acqua Fitness), para o deleite das poderosas mulheres presentes. Agradecimentos: Dr. Marcio Brandão, Petiscaria da Ilha. Dani Biscuit, Helio Nazzaro, Big Mais Supermercado, Bio Natural, Clores Lage, Kaká Design ( Kaká Contijo), Oficina de Dança e Simone Cabelereira.
Gabriela, Regina e Rafaela Queiroz
Promoteur Edilma Passos
Neinha e Gê
Clores Lage
Renata Altino
Ana Cláudia Pontes
Joana e Tarcilena LUXURIUS
ACQUA FITNESS 44
Sibele Coelho e Mônica Machado
Patrícia e Dáustria Furbino
Dorinha
Robertinha Machado
Silvana Moreira
GALERIA da Ilha
LUXURIU S LINGERIE Av. Rio Doce, 1730 - Lj. 27 - Ilha Tel.: (33) 3275- 1911 www.keniafashionwear.com
Av. Rio Doce, 1730 - Lj. 01 - Ilha Tel.: (33) 3277- 1752 www.luxurius.net
Av. Rio Doce, 1730 - Lj. 24 - Ilha Tel.: (33) 3271- 5225 45
Inauguração Coelho Diniz loja Sete de Setembro
Os irmãos Diniz
Hercilinho Diniz
As bênçãos do Pe. Geraldo
Momento da inauguração
Dr. Mourão, Hercílio Diniz e Luzia
Júlia e Gabriela Diniz
Empreendedorismo do Grupo Coelho Diniz Geraldinho e Jose (Pro som)
Luciane Tostes
Lincoln, Silas, João Marques e Edison Gualberto Juliana Pereira e Simone Teixeira
O Sr. Moisés Diniz e Teresa, Hercilinho
Fábio Diniz e Roberta
Dr. Mourão, Léo e Paulinho Cunha
Hercilinho, Décio,Karina e a filha Natália
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Hélio, Marcos Lopes e Fabiana
Carolina e Vinicius Diniz
Almyr Vargas
Dr. Deodoro Gonçalves
Dr. Augusto Barbosa
André Exata e André Diniz
Márcio e Francisco Silvestre
Hercilinho, Elisa Costa e André Diniz
Aline Mourão
Glêdston, Sanches, Anderson de Paula e Cristiano
Betânia, Marcela, Dr. Marcelo e Hely Diniz
Davi Persiano e Helton Diniz
Rodrigo e o pai Celso Genoma
O
desenvolvimento de uma cidade se constrói com geração de emprego e renda. O Grupo Coelho Diniz é ator importante do nosso desenvolvimento, nesse contexto.
Moisés Diniz e Cristiane
Lorena e Hercílio Neto
Beatriz Soalheiro Diniz
Luisa e Hercilinho Diniz Filho
Maurício, Marlon e Gedie
André Diniz e Érika
Poucos dias depois de inaugurar uma loja no Bairro Vila Isa, promove a inauguração da megaloja na Rua Sete de Setembro, brindando com seus pa r c eiros, clientes,
Nicole, Ignês Cabral e Athiê
amigos, imprensa e comunidade em geral. O clã dos Diniz, essa família com vocação para o empreendedorismo, pautada na seriedade, credibilidade
e compromisso com o desenvolvimento da cidade, vai se tornando, a cada dia, um dos pilares do nosso progresso. Nossas homenagens ao Grupo Coelho Diniz.
Valéria e José Luiz Oliveira Luiza Diniz e o filho José Lucas
Eládio Esteves, Hercilinho, Dr. Mourão e José Lucas
Elba Diniz, Tânia Mara e Silvania
A promoter do evento Sandra Jardim
Betinha e Ana Luiza
Charles e Daniele
José Anastácio e André Diniz
Sanches e Gil
Mário Júnior
Cláudia e Marcelo Lima
Deputado João Magalhães quer incluir Governador Valadares na área da Sudene
O
deputado federal João Magalhães (PMDB) foi o relator do Projeto de Lei 491/07, que propõe a inclusão de Governador Valadares na área da Sudene. Ele já foi aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em Brasília. Agora só falta ter a sua constitucionalidade confirmada pelo Senado, antes de ser encaminhado à sanção presidencial. A tramitação será rápida, e ele poderá ser aprovado até abril de 2010. Entre os beneficios que virão está o Banco do Nordeste, que libera recursos a juros mais baixos. Recentemente, o deputado João Magalhães esteve nesta cidade, acompanhando o ministro das Comunicações Hélio Costa, além de outros deputados e autoridades do PMDB. Eles participaram de uma reunião na Câmara Municipal, discutindo sobre nomes, como o do Deputado Antônio Andrade, para presidir o Diretório Estadual do PMDB em Minas Gerais.
João Magalhães DEPUTADO FEDERAL
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Colégio Modelo:
Quem conhece aprova
N
mica, ao inspirar-se no trabalho educacional e clínico realizado desde 1998 pelo Sistema Crer & Ser de Ensino, idealizado pelos profissionais Rozana Lacerda e André Lacerda, mãe e filho que trabalham em parceria pela Educação de Qualidade. O Colégio MODELO elaborou processos de ensino cuja principal característica é estimular a criatividade do aluno, por meio de programação orientada. Para isso, trabalham permanentemente Psicólogos,
Foto: Ramalho Dias
o jogo de dominó cada movimento leva a outro e completar a seqüência sobre a mesa ou derrubar as peças depende dessa reação em cadeia para funcionar. Na Qualidade da Educação também é assim: para garantir a aprendizagem de todos os alunos é preciso começar com um “MODELO” que define todo o processo ensino aprendizado que a escola oferece. Fundado em 30 de janeiro do ano de 1999, o Colégio MODELO segue esta dinâ-
Psicopedagogos, Psicanalistas, Pós-Graduados em Neuropsicologia, Professores e funcionários especializados. A meta é a formação integral do educando, por meio do desenvolvimento harmônico de todas as suas potencialidades. No planejamento e na execução de cada atividade, são levados em consideração o nível de conhecimento dos alunos, o seu ritmo de aprendizagem e os tipos de motivação que os inspiram. O Colégio MODELO oferece uma programação que visa promover o desenvolvimento físico, intelectual e emocional dos educandos. Educar para o futuro, do ensino Fundamental ao vestibular, pautando-se por uma proposta sócio-crítica e enfatizando valores como respeito, afetividade, estímulo à cooperação e às atitudes empreendedoras. Um dos diferenciais do colégio é o aprofundamento do vínculo família-escola como forma de alcançar melhores resultados no acompanhamento acadêmico e emocional dos alunos. O Colégio MODELO oferece:
André Lacerda
Administrador de Empresas (em curso)
Rozana Lacerda
Psicanalista, Psicopedagoga, Pós Graduada em Neuropsicologia, Mestranda em Gerontologia Clínica,
Ensino médio: programação avançada, tecnologia educacional de ponta, monitoria nas dificuldades pedagógicas, orientação profissional e preparação para o vestibular. Supletivo: uma forma de retornar ao sistema educacional em seu próprio ritmo de aprendizagem. Seis meses em cada série. Cursos Técnicos: Técnico em Serviços Imobiliários, Técnico em Marketing, Técnico em Nutrição e Dietética, Técnico em Secretariado e Curso Normal (magistério). Ensino Fundamental: Da primeira à oitava séries.
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Feijão solidário
hector andrade tavares
Ética e sociedade Ética e Sociedade – dois fatores que estão interligados, para que juntos possam construir uma sociedade igualitária, com valores éticos e morais. Estive esses dias pensando sobre o porquê de tanta violência. Será que as pessoas roubam por opção, porque querem? Ou será que falta ética na sociedade que não lhes dá empregos? A culpa de tanta violência não é apenas dos ladrões e, sim, de todos, pois sem opção eles foram obrigados a entrar no mundo da violência e das drogas. Isso porque em casa não tinham uma estrutura familiar adequada, não tinham pais presentes, para mostrar o certo e o errado... Com isso, essas pessoas passam desde cedo a conviver na rua com modelos negativos, passam a adquirir uma autonomia precoce, que muitas vezes gera a violência, o consumo e tráfico de drogas, e a morte ... No mundo em que vivemos é raro você encontrar um caso em que a ética prevalece, e triste é saber que muitos pensam que ladrão é somente aquele da periferia, que não teve uma educação, que mora em favelas e que mexe com drogas. O engano é dessas pessoas que pensam que ladrão é só essa denominação de falta de caráter, pois políticos corruptos são ladrões, sim! Roubam, passam a perna em tudo e em todos, e enganam. Esses, sim, são os verdadeiros ladrões, que, em vez de roubar para sobreviver, roubam para ter uma melhor condição ou usufruir de uma “boa vida”. É claro que todos têm o direito de ganhar dinheiro, mas que seja com honestidade, com ética, sem “passar o pé” em ninguém, porque este, sim, irá subir no conceito real de vida! Mostre que você é diferente e que, ao contrário dos outros, você é capaz de construir uma sociedade em que todos, assim como você, tenham cidadania, que saibam respeitar sem olhar a classe social em que a pessoa se encontra e que, acima de tudo, possam ter ética, para que assim, tanto eu como você, possamos viver em uma sociedade igualitária e verdadeira!
O
s irmãos Tim e Marquinho, do Jornal Olho Mágico, comandaram com sucesso absoluto mais uma Super Feijoada Solidária. Rimando gastronomia com responsabilidade social, o evento, que aconteceu na área de festas do Aeté Clube, reuniu quase 200 pessoas em torno do tradicional tempero brasileiro regado a bebida gelada, pagode e muita disposição para ajudar o próximo. Um dia de sucesso.
Bia Coelho
Com a chegada de 2010, desejamos que você: * Renove as energias * Viva com leveza * Faça sempre o bem * Cultive novas amizades. São os sinceros votos da família Artifício & Grinta.
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Afrânio Terra e Rita com a filha Larissa
Marieta e Lincoln Byrro
Tim, Bonifácio Mourão e Paulo Cunha
ARTIFÍCIO
Equipe Artifício Grinta
Denise e Valéria Mol
Tim, Marquinho e Tessa Damasceno
CORTAR O TEMPO “Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.” Carlos Drummond de Andrade
A Oncoleste deseja aos amigos, parceiros, colaboradores e em especial aos nossos queridos pacientes que celebremos a vida com alegria e com o espírito de Natal todos os dias do ano!
Dra. Eusana Lemes Milbratz
Dr. Célio Cardoso
Feliz Natal e Feliz 2010!
Dra. Ana Beatriz Coppoli
Tel: (33) 3271.1237 - Rua 20, nº155, Santos Dumont - Valadares - MG - oncoleste@oncoleste.com.br
Rua Peçanha, 409 | Tel.: 33 3271-5448 Rua Barão do Rio Branco, 587 | Tel.: 33 3272-3231
Inauguração da nova loja Foi inaugurada recentemente, com com café da manhã para clientes e amigos, uma loja da Óticas Visão, dos empresários Antônio Henrique Januário e Luiza.
Maria Luiza e Antonio Henrique
Betinha e Ludugero
Cristiano Costa e Maria Luiza
Márcia e Magno Rosseto Maria Luiza e equipe da Oticas Visão
Graça, Lúcia, Maria Luiza e Marina
Ana Lúcia e Rinaldo
João Márcio
Silvania e Lu Coelho
Lilian Cabral e Sr. Tuca
Maria Luiza, Iolanda e Lúcia
Genessi, anfitriã e Brás
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empresas e negócios
Biscuit
Corpo e Cia Dá gosto conferir de perto as coleções de verão da Corpo e Companhia. O bom gosto da proprietária, Terezinha, que é a simpatia em pessoa e está sempre antenada com as principais tendências da moda, garante peças lindas em roupas e acessórios.
Terezinha Reis
Cantora e artista plástica, a bela Ana Márcia Denadai esbanja talento. Além de embelezar a vida com peças em biscuit Ana Márcia Denadai para decoração e lembrancinhas de aniversário, nascimentos e afins, ela dá o tom da emoção em cerimônias de casamento, com sua voz afinadíssima e supermelodiosa.
Água de Cheiro
Stravaganza
Comemorando 10 anos à frente da loja Água de Cheiro no Centro Comercial Wilson Vaz, os empresários Emerson Rodrigues de Freitas e Cristiane Satlher de Freitas têm muitos motivos para se orgulharem. Além de uma equipe bem treinada, que presta um excelente atendimento aos clientes, este mês de dezem- Emerson R. de Freitas e Cristiane Satlher bro ganha ares de festa com os Kits de Natal, lançamentos de encher os olhos e promoções diferenciadas, algumas delas exclusivas para a loja do Centro Comercial Wilson Vaz.
Os empresários Etevani e Sheila Gonçalves e Gilberto Junior têm todos os motivos para comemorar o sucesso da rede Pizza em Pedaços. Com três lojas espalhadas pela cidade, que se caracterizam pelo sabor, diversidade e rapidez no atendimento, as pizzarias são o grande It da cidade tanto para os encontros de família, quanto para confraternizações de empresas.
Nalteci Buffet Tânia Murattori
Um espaço da moda reservado para o cliente de bom gosto, que gosta de conforto e de um atendimento diferenciado, com roupas e acessórios de alta qualidade. Assim é a Stravaganza, um dos points do fashionistas da cidade, e que tem como marca o glamour da chique Tânia Murattori.
Luxurius A Luxurius brilhou no Glam Celebrity. Situada nobremente na Ilha, trouxe para a passarela o que há de mais atual e glamuroso em se tratando de lingeries. E, antenada como é, a jovem empresária Dayanne Cangussu aproveitou o evento para lançar o site de sua loja. Seguindo as tendências das vendas on-line, a Luxurius agora também oferece essa comodidade às clientes no www.luxurius.net. 52
As mãos habilidosas de Luciene Sathler, do Ateliê do Chocolate, juntam todo o sabor do doce mais apreciado em festas e eventos com um toque de arte e sofisticação. O resultado são bom- Luciene Sathler bons artesanais ricamente modelados e arranjados que conferem mais requinte a qualquer mesa. Suas criações são um deleite para os olhos e o paladar.
Sucesso em pedaços
Citroën Grupo Cheverny, representante da Citroën em Valadares, foi um dos patrocinadores da segunda etapa da 20ª Olimed, evento esportivo promovido pela Associação Médica. Visão emp reend ed ora d o competente Alberto e toda a sua equipe promoveu ação promocional da Citroën durante os dias de competições, sorteando um moderno aparelho de som automotivo entre as pessoas que fizeram Test Drive dos carros expostos no belo estande montado no Aeté Clube.
Chocolate com Arte
Moreno, Dayanne e Neto
Tatiana, Daniela e Sabrina Miranda
Há vinte anos no mercado de promoções e eventos, o Nalteci Buffet mantém sua tradição com profissionalismo e requinte. Sob a administração das irmãs, Tatiana, Daniela e Sabrina Miranda, um novo conceito e uma nova maneira de comemorar. O buffet oferece dois amplos salões climatizados e estrutura completa para sua festa. Com equipe de profissionais treinados, o Nalteci Buffet possui infraestrutura capaz de atender a eventos de todos os níveis, em nossos salões ou em local de sua preferência.
Nuages
Magda Peres
Estar bem vestida em qualquer ocasião requer elegância não apenas em roupas, mas também em acessó rios. E na recentemente inaugurada Nuages é possível encontrar toda esta diversidade de opções, e ainda contar com a simpatia da proprietária Magda, que comanda o bom gosto da equipe da loja.
Classe A Quem pensa em um presente especial e muito elegante para este final de ano, não pode deixar de conferir as novidades da Joalheria Classe, no GV Shopping. Sob a direção do simpaticíssimo Antônio, a loja oferece opções também em relógios de grandes griffes internacionais, além de óculos de sol e perfumes importados, com opções que vão do clássico ao mais Up To Date da moda em acessórios de luxo e fragâncias.
A equipe médica e o serviço de psicologia da ONCOLESTE promoveram um “Chá Terapêutico”, primeiro encontro do programa de acolhimento aos Dra. Eusana Milbratz, Dr. Célio Cardoso pacientes e seus familiares e Dra. Ana Beatriz Coppoli implementado pela clínica, que, através de relatos dos sentimentos e vivências com o tratamento e a doença, promove a interação entre os pacientes, restabelecendo a auto confiança tão importante no processo de cura. Mais uma bela iniciativa dos Drs. Célio Cardoso, Eusana Milbratz e Ana Beatriz Coppoli
Ford é Brasauto
Bete em dose tripla Administrar três lojas de diferentes segmentos e fazer sucesso em todos os empreendimentos é tarefa para poucas. Que o diga a competente Bete Ramalho, que pilota, no shopping, as lojas de L’áqua de Fiori (perfumaria), Luxo & Sedução (lingeries) e Caos (moda feminina). As mulheres que fazem questão de se manter perfumadas, sexies e bem vestidas agradecem.
Chá Terapêutico
Maria Bete Dias Ramalho
Quem tem carro Ford em Governador Valadares e região não poderia estar mais satisfeito com o que a Brasauto oferece aos seus clientes. Além dos novos modelos 2010, com preços e condições de pagamento muito especiais, o atendimento, impecável em profissionalismo e qualidade, também merece elogios. O gerente Adriano é quem cuida da Brasauto em GV, tendo ao seu lado o igualmente competente Hélio.
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TURISMO por Paula Greco
Jurerê
a “cereja do bolo” de Floripa N
ão é por acaso que a Ilha de Santa Catarina é conhecida como Ilha da Magia. É ela que abriga a maior parte (mais de 97%) do município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina. Dividida entre a ilha e o continente, a cidade tem suas duas porções ligadas por pontes, como a Hercílio Luz, um dos mais lindos cartões-postais locais. Mas o grande charme da principal cidade catarinense vai muito além de suas privilegiadas condições geográficas que lhe
valem também o nome de Cidade das 100 Praias (e são uma centena mesmo, entre Ilha e Continente) ou simplesmente Floripa, apelido carinhoso dado pelos moradores e que já virou senso comum. Sinônimo de qualidade de vida, onde a ocupação urbana convive em perfeita harmonia com a natureza, Floripa é considerado um dos melhores lugares para se viver na América do Sul, e, por isso mesmo, especialmente no verão, a cidade é “invadida” por turistas de todo o Brasil e de
muitas outras partes do mundo. E por lá não há espaço para decepções. Com excelente infraestrutura turística (com muitas pousadas, hotéis e restaurantes), Floripa tem opções que vão do radical ao super chique. Para os aventureiros, trilhas, cachoeiras, escaladas e vôo livre, e ainda paisagens deslumbrantes de mangues, lagoas, morros, dunas e pequenas ilhas. Os amantes de paisagens históricas certamente vão se deslumbrar com as vilas e lugarejos cheios
de tradição, onde sobrevivem as principais manifestações do folclore e do artesanato. Simplicidade e modernidade, onde se fala o português com sotaque açoriano e muito castelhano, convivem muito bem na encantadora Florianópolis.
Versão brasileira dos Hamptons São pouco mais de três quilômetros de extensão de areia fina e clara, banhada por um mar esverdeado, de temperatura amena e águas calmas. Assim é a praia de Jurerê, a mais “bombante” do momento em Floripa. Situada no bairro de mesmo nome, e distante 23 km do centro da cidade, ela está ao norte da ilha, no distrito de Canasvieira, perto da Praia do Forte. A praia é de todos, mas em terra o bairro é dividido. O lado direito é conhecido como Jurerê Tradicional, onde vivem os moradores mais antigos, e impera o sotaque “manezinho” na conversa e na culinária típica. Do lado esquerdo está o loteamento que transformou o local em uma espécie de versão brasileira dos
Hamptons, a famosa praia dos endinheirados de New York (EUA). Chamado de Jurerê Internacional, o bairro é totalmente urbanizado, e conta com parques, supermercados, shopping a céu aberto, bares e restaurantes requintados. Com seus terrenos entre os metros quadrados mais valorizados do país, o lugar é uma espécie de parque de mansões. Sua infraestrutura impecável tornou-se atração para os milhares de turistas que visitam
Florianópolis, durante o ano inteiro. Só para dar uma idéia, as ruas de Jurerê Internacional são monitoradas por câmeras, as redes elétricas e telefônicas são subterrâneas, evitando qualquer tipo de poluição visual, além do abastecimento de água, que é particular. Obviamente, todo esse deslumbramento tem um preço e o custo de vida por lá é tão alto quanto a qualidade que o lugar proporciona: dias de sol, noites de balada, luxo e beleza, com padrão internacional.
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REPORTAGEM por Paula Greco
Está aberta a temporada de festas. Todo final de ano é assim: confraternizações entre amigos, na família, no trabalho. Seja qual for a quantidade e o tamanho destes encontros, são os detalhes que fazem de cada evento uma
Noite Feliz!
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Um belo dia você entra em uma loja de departamentos e dá de cara com uma profusão de artigos, a grande maioria ostentando as cores verde, vermelho e dourado, muitas microlâmpadas, as gôndolas de brinquedo em destaque, então cai a ficha: o ano está acabando. E vêm aí as festas natalinas! Nesse momento, impossível não pensar, com um certo desânimo, nos muitos presentes a comprar, nas lojas cheias, na dieta que terá que ser revista com rigor, para suportar as farras gastronômicas que o mês de dezembro invariavelmente traz, nas escolhas de roupas, no tumulto que sempre é o fim de ano. Mas um outro sentimento vem sempre junto, muito mais agradável. É quando a gente pensa nos reencontros dos que vêm para as festas, nos abraços, no carinho de cada mensagem que recebemos e escrevemos, no prazer de montar a Árvore de Natal, na beleza que fica a cidade cheia de luzes, nos brindes. Nesse momento, esteja certo: você acaba de ser arrebatado pelo espírito natalino. Então, não há mais nada a fazer que se render, o que na prática significa decorar, cozinhar e presentear. E a MOVIMENTO, que não poderia jamais ficar de fora desse clima, começa aqui sua pequena colaboração para inspirar suas escolhas.
Começando pela porta de entrada: uma bonita guirlanda faz toda a diferença. Nas lojas é possível encontrá-las em todos os tamanhos e diferentes materiais. Em mãos habilidosas, gravetos caídos das árvores, folhas secas, um pouco de arame e fitas douradas ganham vida e significado. Luzes na janela, toalhas e centro de mesas temáticos, e bibelôs vintage são belos complementos para a decoração, mas a grande “protagonista” neste quesito é a Árvore de Natal. Além das tradicionais, artificiais, vasos de arbustos e folhagens grandes também são excelentes opções de Àrvore de Natal, acrescidas não apenas das tradicionais bolas e luzes, mas também de laçarotes, estrelinhas e anjinhos. O verde e o vermelho tradicionais podem e devem ter a companhia de dourados, prateados e perolados, e dos tons terrosos e azuis da natureza. É tudo uma questão de saber combinar. A presença de um presépio ou simplesmente da imagem do Menino Jesus tem uma função mais que decorativa. É uma forma respeitosa de ilustrar o motivo essencial pelo qual são feitas tantas festas. Manter viva a lembrança de que é tempo de celebrar a vinda de Cristo ao mundo dimensiona o real significado da data dentro do repertório visual das festas natalinas.
“A CARA” DO NATAL
BELEZA E SABOR À MESA
Tanto em casa quanto no trabalho, não há quem resista a um incremento natalino na decoração, seja ele discreto ou uma completa transformação no ambiente. Em ambos os casos, nunca é demais lembrar que qualidade importa mais que quantidade, e que um detalhe bem feito vale mais que um monte de luzes mal espalhadas. Seja como for, o mais importante é colocar em cada objeto a intenção de paz e de harmonia.
Seja qual for o cardápio, a quantidade de pessoas ou a natureza da festa (para famílias, amigos, ou confraternização de empresa), o primeiro impacto de uma mesa de Natal é visual, o que significa usar o que tem de melhor em louças, talheres e taças, que ganham a companhia de detalhes como velas aromáticas, arranjos florais e outras opções que a mãe natureza nos oferece graciosamente, como folhas secas, pi-
AMIGO OCULTO Fim de ano também é sinônimo de muitos “amigos ocultos”, uma brincadeira superbacana, mas que sempre gera dúvidas na hora de comprar o presente. Acertar o gosto do filho ou da melhor amiga é fácil. A cunhada que vem dos EUA ou o colega que nem é tão íntimo, mas um excelente companheiro de trabalho, já são mais complicados. Variar sobre o tema, com a realização de amigos-ocultos temáticos, como chocolate, livro e CD, facilita bastante. Passar uma lista onde cada participante coloca sua sugestão de presente também costuma salvar muita gente de presentear “errado”. Sugestões são sempre úteis, e variam de açodo com o valor acordado para os presentes. Em torno dos R$50, um Pen Drive, para quem usa computador, é uma boa opção, assim como tshirts personalizadas (que estão super na moda e podem ser feitas sob encomendas) e boas necessaires, tanto masculinas quanto femininas. Na faixa dos R$20, é possível encontrar excelentes opções de hidratantes e desodorantes corporais, porta-retratos (especialmente se você tiver uma foto linda do presenteado para colocar nele) e artigos de papelaria, como canetas especiais e kits para mesa. Se o amigo-oculto for de “lembrancinhas” até R$5, o melhor é “chutar o balde” e partir para a brincadeira, pois sempre há itens divertidos nessa faixa de preço. Só deixe de lado o famoso trio “meia, cueca (ou calcinha) e lenço”. A não ser que você não se importe em ver seu presente ser “passado para frente” no amigo-oculto do próximo ano. nhas, azevinho, bagos vermelhos, paus de canela, castanhas, nozes. Outros detalhes como guardanapos enfeitados com fitas em cetim ou feltro, adicionando uma pequena estrela ou cristal decorativo, dão um toque pessoal absolutamente encantador. Na hora de escolher o que servir, itens tradicionais, como o panetone, as nozes, o peru, o chester, a farofa doce e o arroz com passas encontram substituições à altura em um cardápio mais tropical, que se adapta a diferentes hábitos alimentares e orçamentos: massas (desde o talharim básico até os mais complicados recheios de lasanha, capeleti ou nhoc), muitas variações de salada com folhas, frutas, legumes (deixe para se acabar em calorias na sobremesa) uma carne vermelha assada e peixe – para quem gosta – ou frango, que costuma agradar mais às crianças e dá para sofisticar, dependendo do complemento. Dependendo da “vibe” da festa, o jantar pode ser substituído por um buffet de frios,
musses salgadas, pães e torradas bastante variados, além de carnes frias para acompanhar bebidas, desde a tradicional cervejinha até coquetéis e espumante (para o brinde). Se o ambiente for bastante informal e a festiva for durante o dia, um churrasco também vai bem, desde que complementos como salada, molhos e arroz não fiquem de fora. Para sobremesa, tentações como pudim de leite condensado com nozes, sobremesas brasileiras, como abóbora, goiabada com queijo, cocada e quindim, musses de chocolate, limão e maracujá (as preferidas, sempre) e sorvetes variados são sempre aplaudidas. O que não pode ter na ceia de Natal é mau humor, estresse e conversas desagradáveis. Ir para mesa com espírito leve e desarmado é fundamental. Rusgas e divergências têm melhores momentos e locais para serem resolvidos. E deixe a culpa em casa. Aperte a dieta uns dias antes e/ ou depois, mas na hora de festejar, não pense em calorias. O negócio é comer e ser feliz.
DETALHES NÃO TÃO PEQUENOS Resumindo: festejar é muito bom. Todo mundo gosta de uma boa festa, de um ambiente bonito, de mesa farta e de ganhar presente. Mas não é só isso. Junto com o presente, não se esqueça de colocar um cartãozinho, por mais simples que seja, escrito de próprio punho. Para os que estão longe, esqueça os e-mails, os cartões eletrônicos, a internet. Deixe de lado a frieza da tecnologia para mandar uma carta, um desenho colorido. Ou pegue o telefone, nem que seja por um minutinho, para dizer um alô e desejar (de coração) boas festas. Palavras carinhosas – ditas ou escritas – têm o mesmo calor de um abraço. Afinal, mais que o mês das festas, o fim de ano é um momento de paz, de harmonia, reflexão e expectativa quanto ao ano novo que se aproxima. Não importa sua religião, crença ou cultura. O que importa é transmitir às pessoas alegria e sinceridade. 57
Receita Peru com farofa doce Ingredientes 1 peito de peru 1 xícara (chá) de vinho branco 1 colher (sopa) de raspas de casca de laranja 1 xícara (chá) de suco de laranja 1 colher (sopa) de açúcar Sal a gosto 2 colheres (sopa) de manteiga Farofa 3 colheres (sopa) de manteiga 2 xícaras (chá) de farinha de milho 1 xícara (chá) de uvas passas 10 cerejas ao marasquino 1 lata de pêssegos em conserva Sal a gosto
Como fazer 1 – Em uma tigela grande, coloque o Peru, o vinho, as raspas, o suco de laranja, o açúcar e o sal. Tampe com filme plástico e deixe na geladeira por 8 horas. 2 – Retire da geladeira e coloque o peru e o tempero em uma assadeira. 3 – Divida a manteiga em pequenas porções e coloque-as sobre o peru. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno médio, pré-aquecido, por 1 hora. Retire o papel e deixe corar. Regue eventualmente para a pele ficar crocante. 4 – Farofa- Em uma panela grande, derreta a manteiga e frite a farinha de milho, mexendo. Acrescente as uvas passas, metade das cerejas e dos pêssegos picados, e o sal. 5 – Montagem – Em uma travessa grande, coloque a farofa e o peru e decore com o restante dos pêssegos e das cerejas.
Bom apetite!
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Neste Natal, o seu presente está na Graffite
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ense em um brinquedo bacana, capaz de agradar em cheio neste Natal. Seja para menino ou menina, de qualquer faixa etária, pode saber que este presente perfeito vai estar na Graffite, que tem a maior variedade em brinquedos da cidade. A nova loja – um amplo espaço na Av. Minas Gerais, quase em frente ao Mergulhão – reflete toda a qualidade e diversidade de produtos que a empresa oferece. Ambientes climatizados (nas três lojas) e a facilidade de estacionamento garantem mais comodidade e conforto aos clientes.
Com 45 anos de tradição em bons produtos e preços baixos, e três lojas muito bem localizadas na cidade, a empresa oferece aos seus clientes o que há de mais moderno em: *brinquedos *móveis e equipamentos para escritório *suprimentos de informática *malas e bolsas *papelaria. Em todos estes segmentos, a Graffite trabalha com as mais variadas marcas, praticando sempre o melhor preço da
região. Além do varejo, nos três endereços centrais, a empresa possui um centro de distribuição localizado no Distrito Industrial, voltado para o mercado atacadista. No segmento de móveis e equipamentos, a Graffite dispõe inclusive de profissionais que projetam a distribuição do mobiliário e montam todo o ambiente. Em uma iniciativa de grande responsabilidade social, na nova loja, uma parceria com artistas plásticos consagrados da cidade mantém exposição permanente de trabalhos desses artistas, como opções decorativas para ambientes de trabalho e domiciliares.
MÓVEIS E EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO
Av. Minas Gerais, 945 - Centro Tel.: (33) 3271-8827 Bárbara Heliodora, 486 - Centro Tel.: (33) 3212-5700 GV Shopping Tel.: (33) 3271-4042
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Loja Nova Niterรณi
Feliz Natal e um prรณspero 2010!
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Loja Sete de Setembro
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inaugura mais duas lojas e comprova: O consumidor prefere o menor preรงo.
Supermercado Coelho Diniz