Ano 12 Maio 2010
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TEXTOS: Antônia Izanira Darlan Corrêa Marcos Mendes Paula Greco Zenólia de Almeida
Capa:
Letícia Assis Reportagem:
Entrevista:
Planejamento Urbano
O empresário
Paulo Cunha
Venha conhecer a sua nova c MCV CHEVROLET e MCV Chevrolet: este é o nome da novíssima concessionária que acaba de ser inaugurada como representante exclusiva da marca, em Governador Valadares. Um empreendimento que já chega com a chancela de 50 anos de serviços prestados com a mais alta qualidade, na região de Caratinga. Um padrão altíssimo que a coloca entre as quatro melhores do país, e lhe garante o título de concessionária Categoria A, renovado pela terceira vez ano passado. Para marcar a inauguração da MCV em Valadares, os empresários Gilmar Selani e Wadson Coelho Júnior presentearam o público com um sensacional show de performances e acrobacias com carros Chevrolet. A solenidade oficial – que teve as bênçãos do padre Francisco Vidal – contou com presenças de Ronaldo Weber, Gerente Regional da GM (grupo ao qual pertence a marca Chevrolet), da prefeita Elisa Costa, deputado federal Leonardo Monteiro, além de muitos clientes e amigos recebidos com toda elegância pelas famílias Selani e Coelho. Os sócios proprietários da MCV Chevrolet, Gilmar Selani e Wadson Coelho Júnior
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a concessionária T em Governador Valadares
Dep. Leonardo Monteiro e a elegante Magda Bonfim Coelho
Prefeita Elisa Costa e Magda Bonfim
Mário Guedes
Gilmar e Júnior, da MCV, com o grupo da General Motors: Washington, Rodrigo Perencin, Ronaldo Weber e Fernando
Wadson Coelho Neto e Nayara
Júnior e a esposa Viviane
Gilmar, padre Vidal, e Júnior
Felipe Coelho e Fabiana
Lucimara (Banco Itaú)
MCV Chevrolet
Ronaldo Weber, da GM, com o novo Classic 2011
Gilmar e Guilherme Olinto Gilmar Coelho, Luíz Otávio Pires e George Pomarolli
Gilmar e Carlos Cunha
Simone e João Sabino
Av. Brasil, 3.914 - Centro - Gov. Valadares Telefone: (33) 3279-1650 3
ENTREVISTA
O empresário Paulo Cunha
EDITORIAL
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á cerca de 1 ano e meio ou 2 anos atrás, José Altino sugeriu que a Movimento entrevistasse dois empresários, empreendedores de sucesso, que desenvolvem seus negócios de forma discreta e eficiente e que lhe causaram impressão muito positiva. São eles Francisco Silvestre e Paulinho Cunha. O Francisco já havíamos entrevistado e chegou a vez do Paulinho, num momento em que ele vai receber uma honraria especial: o Mérito Industrial. Paulinho relutou um pouco, mas acabou cedendo e numa noite de sexta-feira, lá estávamos nós, o entrevistado e os entrevistadores José Altino Machado, Lincoln Byrro, Paula Greco, Lena e Adolpho, para o animado bate-papo, do qual resultou a entrevista que os leitores poderão curtir da página 18 à 24. Paulinho Cunha é um empresário novo, bem-sucedido, e muito bem-humorado. Sua trajetória empresarial de sucesso reflete o roteiro de uma vida dedicada ao trabalho, à família, e às instituições das quais participa como voluntário sempre muito dedicado. Leiam a entrevista e conheçam um pouco mais o Paulinho da Temper.
EXPEDIENTE REVISTA MOVIMENTO CNPJ: 03379370/0001-70 Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6 Diretora: Lena Trindade Conselho Editorial: Lena Trindade, Adolpho Campos e Márcio Aguiar Jornalista Responsável: Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MG Colaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, Zenólia de Almeida, Antônia Izanira, Paulo Greco e Marcos Mendes. Revisão: Tarciso Alves Diagramação: Alderson Cunha (Kila) Foto Capa: Kk Gontijo Fotos: Ramalho Dias, Lena Trindade Impressão: Lastro Editora As opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.
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Lincoln Byrro Neto
José Altino Machado
Paula Greco
8 Qualquer Coisa 10Antônia Izanira 12 Darlan Corrêa 14 Suruba 16 Zenólia de Almeida 18 Entrevista 26 Capa
rmovimento@gmail.com
(33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434
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Solidão de Mulher
Turismo Campos do Jordão
A taça do mundo é nossa
Quanto vale a felicidade? Paulo Cunha
CONTATO COMERCIAL:
ão achamos adequado que o Dia das Mães aconteça no Outono. Vejam as mães que a Movimento está focando para reverenciá-las e nos darão razão. Todas lindas. O Dia das Mães, então, deveria ser na Primavera, a mais bela estação do ano. Mas, enfim, o Outono está aí e o Dia das Mães, também, e queremos, aqui, homenageá-las. Estamos em ano de eleições para presidente, governadores, senadores, deputados, e estamos em ano de Copa do Mundo de Futebol. Com esses acontecimentos se aproximando, temos um turbilhão de informações, de eventos, e de não-eventos midiáticos. Tudo isso longe daqui, porque aqui na província, em Governador Valadares, o que se sente, infelizmente, é um clima de estagnação, uma sensação de imobilismo, de que tudo está paralisado. Essa sensação está expressa no depoimento do arquitetourbanista Luiz Carlos Pinheiro, na reportagem que a Movimento produziu sobre planejamento urbano e trânsito, e também nas palavras de Paulo Cunha, o entrevistado desta edição. A Movimento traz, além da entrevista e da reportagem, muita coisa interessante: tem as seções permanentes, tem os textos sempre brilhantes dos habituais colaboradores, tem cobertura de eventos empresarias e de festas, e muito mais. Para abrilhantar a edição, na capa e nas páginas 26 e 27 trazemos a debutante Letícia Assis, com toda sua graça e juventude. Até a próxima edição.
Debut de Letícia Assis
34 38 48 50
Marcos Mendes
Mídia Indispensável
Gevê Folia Reportagem
Planejamento urbano
Receita
A Arquiplan apresenta 4 dos seus mais recentes projetos: 2A
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- No estudo para uma capela no Hospital Samaritano 1 buscou-se destacar o caráter religioso do Hospital. Uma estrutura conceitualmente simples e limpa, com um pilar único e um embasamento em concreto armado. Sobre essa estrutura uma “casca” leve como se fossem duas conchas marinhas, brancas. - Nas duas casas, 2 uma para um sítio em Santo Antônio do Porto 2A , e outra, urbana 2B , que é uma reforma de construção simples pré-existente na Ilha dos Araújos. Nessa última há uma varanda com duas colunas, dois tubos metálicos inclinados, formato muito usado nas décadas de 50, 60 e 70. Procurou-se valorizar essas colunas, repetindo-as em uma laje plana que abriga o gazebo. - No edifício de apartamentos 3 valorizou-se o grande porte de construção, com fachadas bem movimentadas. Duas empenas se destacam com forte impacto visual. 3
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Fones: (33) 8889-0282 | 3221-2780 email/msn: augustof@msn.com
Arquiplan Ltda Arquiteto Adolpho Campos Rua Barão do Rio Branco, 480 | Loja 12 Fone: 33 3271-7991 E-mail: arquiplanltda@uol.com.br
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QUALQUER QUALQUER COISA
Mourão se elege prefeito de Governador Valadares no final de 2005, e começa a montar sua equipe de governo. Quer que Luiz Alves Lopes, o conhecido Luizinho, seja seu Chefe de Gabinete. Imaginem a cena: Mourão - Luiz, quero que você assuma a chefia do meu gabinete. Confio em você e quero que faça parte da minha equipe. Luizinho - Fico honrado com a confiança e com o convite, mas não sei se seria ... Mourão - Não tem “se”. Faço questão. Luizinho - Tudo bem, vou aceitar, mas tem uma condição: não uso celular. Mourão: - Fico feliz de você ter aceitado, mas sobre o celular, e se... Luizinho: - Dr. Mourão, não tem “se”... Pois é. Luizinho faz parte de um grupo de pessoas, cada vez menor, no qual me incluo, que se recusa a usar esse aparelhinho infernal, que insiste em tocar em momentos e locais mais incovenientes. Segundo a jornalista Vanessa Bárbara, existe um Grêmio PanAmericano de Repúdio ao Celular, organização, com fins lucrativos, contra o celular. Até dezembro de 2009 contava com 37 afiliados, entre eles Elton John, mais um cara que mora em Tocantins, e outro que tem dedos muito grandes, que o impedem de apertar as teclas do aparelho, individualmente, entre outros poucos. Dizem que Chico Buarque e Matheus Nachtergale se preparam para a filiação. Vou convidar o Luizinho para, juntos, nos filiarmos, já que o número de membros do grêmio tem diminuído drasticamente, dado a idade avançada dos fundadores. Até dezembro do ano passado havia, no Brasil, escandalosos 169 milhões de celulares, ou 88,43 aparelhos para cada 100 habitantes. Acho insustentável essa situação: estou convencido que o pequeno aparelho emite radiações perigosíssimas, e, segundo um amigo, dá gota. Infelizmente não consigo ficar totalmente longe deles, 8
já que a Lena tem três, cada um de uma operadora diferente. Às vezes ela me fala alguma coisa como: “A operadora tal está oferecendo 22,5 % de desconto na franquia para quem fala 250 minutos em ligações locais e envia 100 torpedos. Não é uma maravilha?”. Respondo: “Deve ser...” Ela me falava dessa maravilha enquanto discava para alguém, certamente para atingir os 250 minutos. Perguntei: “Ligando para sua mãe?” E ela: “Não. Estou discando para outro celular meu, para tentar localizá-lo. Acho que o perdi”. A propósito, já notaram a desorientação das mulheres, quando, reunidas, toca o celular dentro da bolsa de uma delas? “É pra mim”, dizem em coro e remexem, todas ao mesmo tempo, as bolsas, ansiosas. Diferentes do baiano que conheci recentemente. O celular dele, que não estava à mão, mas próximo, sobre uma mesa tocou, trepidando e pulando. O “ringtone” reproduzia o Rebolation, e ele, com cara de paisagem, nem se mexia. Um conterrâneo dele, já inquieto : “Não vai atender, meu rei?”. E ele: “Vou não. Me deu uma leseira! Quem sabe mais tarde eu vejo quem chamou e retorno”. O diabólico aparelhinho está por toda parte: no elevador, no cinema, na rua, na livraria. Você é obrigado a assistir os caras, ridículos, equilibrando aquilo entre o ombro e o ouvido, falando mal do governo e do Democrata, comentando a cirurgia da tia torta e a unha encravada do Obina, do Atlético. Como botafoguense que sou, desisti definitivamente do celular quando, andando pelo shopping, avistei um cara parado próximo à Praça de Alimentação, olhando atentamente para seu celular, que emitia uma luz azulada. Passa um rapaz por ele, dá uma pescoçada, e pergunta: “Tá de quanto o jogo?”. Sim, Luizinho. Ele estava vendo televisão. Isso mesmo, vendo TV no seu Blackberry de última geração, e respondeu: “O Santa Cruz está ganhando do Botafogo de 3x2. O Botafogo está fora da Copa do Brasil”.
FOTO: RAMALHO DIAS
Grêmio Pan-Americano de Repúdio ao Celular
FOTO: RAMALHO DIAS
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ANTÔNIA IZANIRA Membro da Academia Valadarense de Letras
Solidão de mulher
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la é vista em barzinhos no fim de semana, ou em lugares paraíso dos viúvos e de senhoras avançadas na maturidade. Tem nos olhos a esperança do encontro, marcado há séculos pelo destino. Com ansiedade mal disfarçada, cataloga todos que entram e saem desses lugares, tentando adivinhar o estado civil de alguns homens. Torce para que aquela noite seja diferente. Cada vez é assim. Fecha os olhos e ouve romanticamente a música que preenche sua alma solitária. Seu desejo é deslizar com o companheiro sonhado por um salão imaginário, aquecendo seu corpo com o calor do homem idealizado. Ao voltar a si, vê o contumaz bêbado que, inconveniente, a tira para dançar. Recusa gentilmente, sentindo cansaço pelo desperdício dessa noite, de mais uma noite perdida com o olhar no vazio. Mira a amiga que a acompanha e sente que seus pensamentos, tais como os seus, zanzam no ar, ao se levantarem para sair. Discutem o insucesso da noite. Ainda não foi daquela vez o imaginado encontro com a alma gêmea. Discutem e traçam mentalmente um plano para a próxima vez em que saírem. Aonde ir para não se sentirem tão solitárias, tão desamparadas afetivamente? Culpam o tempo que passa rápido, que as faz se sentirem já marcadas pela idade. Independentes, não procuram segurança finan-
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ceira. Trabalham, sentem-se realizadas no serviço escolhido. Têm o conforto de suas casas, o carro para sair, o afeto de suas famílias, mas se sentem incompletas. Invejam as amigas casadas, mesmo as que têm problemas. Sentem ternura pelos filhos dos outros, pelos sobrinhos, porém gostariam de ter os seus. A carência é grande e se cansam de ver televisão, das conversas ao telefone ou na internet com amigos virtuais e namoricos de mentirinha. Como têm muito amor de reserva, adotam animaizinhos a quem asseguram um caudal de carícias, ou guardam o salário para viagens, quando invariavelmente a esperança se prende ao desejo de descobrir alguém tão especial quanto elas. Sentem-se belas, inteligentes, bem sucedidas e sentem o passar dos anos como a flor que murcha à medida que o tempo se esvai. Algumas se dedicam nas horas vagas às casas que são bem cuidadas; outras aos bordados ou aos livros. Seriam, com certeza, excelentes esposas, mães adoráveis. O destino assim não o quis. As mais impacientes envolvem-se com parceiros inadequados, geralmente casados, sendo comum um rosário de pequenas enfermidades que atacam esses corpos adormecidos para o amor nupcial, e a mágoa refletida nos olhos entristecidos dessas mulheres bonitas, escolhidas injustamente para conviverem com a solidão.
d e c o r aç ão d e f e s ta s d e 15 a n o s , c a s a m e n to s , f o r m at u r a s e e v e n to s
Patrícia Campos Coelho Rodrigues Decoradora
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DARLAN CORRÊA
A taça do mundo é nossa
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ão tem eleição, terremoto, fenômeno El Ninho, queda do dólar, segurança, saúde, educação... Nos próximos dois meses, o assunto que vai invadir corações e mentes do brasileiro é a Copa do Mundo! O intelectuais podem torcer o nariz, mas não tem jeito! O brasileiro quer mesmo é saber se o time canarinho vai trazer o caneco! A intelectualidade criou um preconceito contra a seleção brasileira, desde a época da ditadura militar, quando o general Médici, realmente, usou a conquista do tri para fazer propaganda pró-regime militar. Isso é histórico e incontestável, mas, hoje, não passa de preconceito. Depois do tri, vieram mais dois títulos, em plena democracia! Um com FHC outro com Lula... Quem não se lembra do Vampeta rolando na rampa do Planalto?! Sim, a Copa distrai e adia o debate das eleições, mas vamos combinar que o assunto política não está fazendo por merecer tanta atenção. As pessoas já se cansaram desse poder, campeonato de esconder dinheiro em meias e cuecas... E a eleição polarizada entre dois nomes ajuda muito pouco na emoção do processo, adiando a discussão para a reta final mesmo. Por outro lado, a seleção brasileira se distanciou do povo, por pura estratégia de marketing! Hoje qualquer amistoso é na Europa (o Brasil jogou mais em Londres do que no Rio de Janeiro!). Os grandes jogadores não esquentam lugar nos clubes brasileiros. Nossos maiores talentos estão pelo mundo afora: Itália; Espanha; Inglaterra; Rússia... Não temos mais aquela gostosa rivalidade de torcer para o “craque do nosso time barrar o pereba do Flamengo”. Eles estão todos lá fora!
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Temos técnico mal-humorado, que não devia se chamar Dunga (um anãozinho tão doce...) e sim Zangado! Uma CBF cheias de cartolas suspeitos. Sim, tudo isso deveria esvaziar o estusiasmo do torcedor brasileiro... Qual o quê! A cada semana que passa, o país vai pintar as ruas de amarelo e nós vamos nos contagiar de novo com a febre amarela! Eu, confesso, não preciso de muito esforço. Sofro de febre amarela crônica. Já estou me organizando, arranjei uma tabela, estou especulando um lugar para assistir os jogos, já comprei minha camisa da seleção, vou comprar uma vuvuzela... Já separei minha cueca da sorte – não que eu acredite nessas bobagens... Pero, que las hay, las hay! Pelo menos eu tenho juízo. Sei de muita gente que vai se endividar para comprar TVs de plasma a prazo. Já está circulando pela internet um útil manual de boas maneiras para as esposas acompanharem a Copa. Esta importante publicação aborda questões fundamentais como: “Não passe na frente da TV na hora do jogo”; “Não faça perguntas sobre a regra do impedimento”; “Não pergunte qual dos times é o Brasil”... Bem, o tempo vai passando e o dia 15 de junho vai ficando mais perto... Será que o Kaká vai se recuperar da pubalgia? Será que o Messi vai gastar o futebol dele com o Barcelona? E o tal do Drogma, vai querer aparecer logo contra o Brasil? E o Cristiano Ronaldo, heim? É muita pergunta sem resposta! Haja coração! Mas fique tranqüilo, caro leitor. Eu, como torcedor veterano, sinto vibrações positivas... Dessa vez o Caneco é nosso!
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A Fonte da Juventude Pele renovada sem cortes ou cicatrizes? Sim, é possível!
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Dr. Luís Gustavo Rodrigues da Costa
As imagens contidas nesta página não receberam qualquer tratamento, e representam a realidade dos resultados alcançados com a Exoplastia.
CRM: 38059
ais que uma possibilidade, esse tratamento de rejuvenescimento de alta performance é uma realidade em Governador Valadares, através do trabalho do médico pós-graduado em dermatologia Dr. Luís Gustavo Rodrigues da Costa, primeiro médico da região a realizar a Exoplastia, técnica que proporciona ao paciente uma pele – literalmente – nova, sem a necessidade de cortes (e conseqüentemente, sem pontos ou cicatrizes), preenchimentos ou qualquer outro procedimento invasivo. O tratamento é moderno, faz sucesso em todo o país e tem padrão internacional. É simples, rápido e sua eficiência se reflete da extrema satisfação de quem já passou por ele. Depois da aplicação de medicação externa, uma semana de
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descanso e pequenas restrições e pronto: rugas, manchas e sinais de tempo desaparecem, dando lugar a uma pele lisa e saudável. E com uma aparência natural que fica ainda melhor com o decorrer dos meses. A Exoplastia pode ser feita em qualquer época do ano, mas o Dr. Luís Gustavo explica que este é o período ideal. Segundo ele, com as temperaturas começando a ficar mais amenas, é a hora perfeita para preparar a pele para o procedimento, que, realizado em tempo de menor calor, diminui ainda mais o desconforto inicial, que já é pequeno e fica ainda menor diante da qualidade do resultado, que fala por si, como se pode ver nas fotos abaixo, publicadas sem nenhum tipo de retoque ou tratamento gráfico.
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SURUBA ADJETIVO: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.
Fascismo Agora, aqui em Valadares, é proibido fumar até em bares. Se tiver uma coberturazinha, mesmo na calçada, não pode fumar. Essa coisa fascista do antifumo chegou ao extremo de tirarem o cachimbo da boca do saci, aquela figura estranha do nosso folclore. Vi uma ilustração do Saci sem cachimbo. Com cachimbo, seria um mau exemplo para as crianças.
Virtude é isso Já essa garota aí da ilustração, de 19 anos, cortou a língua para bifurcá-la e fez um ensaio erótico em um site. Declarou que não fuma. Mocinha virtuosa!
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ADOLPHO CAMPOS
É Rubinho... do Brasil! No último feriadão da Páscoa, as TVs e jornais voltaram a falar o de sempre nessas ocasiões: “Rodovia Ayrton Sena parada”, “Trânsito na Ayrton Sena continua lento”. Já que nunca conseguem resolver esse problema, José Simão sugere mudar o nome da rodovia para Rubinho Barrichello. Mais justo.
Xadrez Dizem que o jogo de xadrez para crianças vem, agora, com alerta na embalagem: “Cuidado com o Bispo”.
Feriadão Perguntaram para um menino na escola: – Sabe quem é Tiradentes? – Sei, é um feriado.
Fogo Amigo Na edição de 23 de abril, do Diário do Rio Doce, o vereador Heldo Armond publicou um artigo - “O planejador do caos” - forte e até virulento. Pena que não tenha mencionado o nome da cidade e do personagem. Teria sido mais esclarecedor e didático.
Fogão !!!!! O meu Botafogo é campeão carioca 2010
BETO SARTORI
ADOLPHO CAMPOS
Tia
Sarney
A Gisele Bündchen declarou que vai se aposentar. Dizem que é porque as modelos atuais são “fraquinhas”, pré-adolescentes, ela já é considerada coroa. Está cansada de ouvir, nos camarins: “Tia, me passa o cabide”.
Quando o Serra, no lançamento de sua pré-candidatura à presidência, disse: “O Brasil não tem dono”, o Sarney resmungou: “É, mas o Maranhão tem”.
Maradona I O Maradona foi mordido por um cão. Farejador!
Banco Central
Maradona II O Cláudio Humberto acertou. Noticiou a mordida que o cão aplicou no rosto do Maradona e completou: “Ambos passam bem”.
Lula está no fim de seu segundo mandato, quase sete anos e meio de governo. O único de sua equipe com cargo equivalente ao de ministro, o que permanece desde o início do governo, é o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que era do PSDB até assumir o posto.
DICAS
Visão dupla
Para quem gosta de ler
Lula parou de fumar depois da sua crise de hipertensão. Dizem que parou, também, de beber. O José Simão diz que é para não ver duas Dilmas.
A Cia de Letras, nova editora do autor de famosos contos, como “Feliz Ano Novo”, “O Cobrador”, etc, lançou o livro “64 Contos de Rubem Fonseca”, com introdução de Tomás Eloy Martinez. São 799 páginas (para quem gosta, mesmo, de ler) de letrinhas, nas quais se pode ter uma visão da trajetória de Rubem Fonseca com seus contos em ordem cronológica, desde a década de 60. Vale a pena.
José Simão O colunista anuncia novidade em Pernambuco: O Lula proibiu o Forró Pé de Serra. Agora só Forró Pé de Dilma.
CHARGE: ANGELI
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ZENÓLIA DE ALMEIDA Socióloga. Membro da Academia Valadarense de Letras. Diretora de Planejamento da Associação Comercial
Quanto vale a felicidade? “O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você!” (Mário Quintana)
A
preocupação com o bem-estar social remonta ao final da Segunda Grande Guerra quando países europeus estabeleceram principios básicos de proteção social a todo cidadão, do nascimento à morte, garantindo-lhe o acesso a bens e serviços oferecidos, direta ou indiretamente pelo Estado, nas áreas de educação, saúde, renda mínima (seguro-desemprego), além de recursos para a criação dos filhos. Para Gunnar Myrdal, sociólogo e economista socialista, as novas políticas sociais diferiam radicalmente das antigas práticas de auxílio à pobreza, pois representavam investimentos e não custos, o que garantiria ao país maior eficiência econômica (produtividade) no futuro. Aprendemos que o Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador de acumulação de capital/bens materiais, portanto, de maior bem-estar. Entretanto, estudos e pesquisas indicam que o PIB não é um bom parâmetro para medir a satisfação de um povo. A idéia corrente de que primeiro vem a riqueza, depois a felicidade, não existe mais em um pequeno país montanhoso com 47.000 km quadrados -- Butão, incrustado na cordilheira do Himalaia, assim descrito por Susan Andrews, psicóloga e monja iogue. “Visualize um reino de deslumbrantes cumes nevados, com leopardos e iaques vagando pelas montanhas, com vastas florestas intocadas, onde o contentamento é mais valorizado que o comércio, e um sábio rei que declara que a felicidade de seus súditos é mais importante que a produção econômica”. “Um conto de fadas? Um sonho da imaginação? Um reino virtual no Second Life? Nada disso. Estou falando de um lugar real, com pessoas verdadeiras – o reino do Butão, no Himalaia”. Foi nesse reino que no ano de 1972, aos 17 anos, Sua Majestade Jigme Singye Wangchck(*) decidiu inverter a lógica capitalista, colocando em prática a idéia de que “o Produto Interno Bruto não é mais importante que a Felicidade Interna Bruta”. A partir de então, nasceu a sigla “FIB” – Felicidade Interna Bruta, indicador baseado nos princípios de promoção do desenvolvimento socioe-
conômico sustentável e igualitário; preservação e promoção dos valores culturais; conservação do Meio Ambiente natural; estabelecimento da Boa Governança. Ao contabilizar a produção anual de bens e serviços de um país, o PIB não exclui os produtos que são prejudiciais ao bem-estar social, nem permite identificar as disparidades individuais e sociais existentes. Thakur S. Powdyel, diretor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Educacional da Universidade Real do Butão, afirma que a FIB considera que o objetivo da vida não pode ser limitado à produção e ao consumo, que levam a mais produção e mais consumo, pois as necessidades humanas extrapolam as necessidades materiais. Nessa concepção, a renda não é considerada o objetivo final, mas, sim, um instrumento para melhorar a vida das pessoas. A felicidade seria uma consequência de um estilo de vida baseado na ética, no cultivo das relações entre as pessoas e com a natureza, e na busca da espiritualidade. No Butão, a FIB é o alicerce de todas as políticas públicas. Sua prática faz do país o “último éden”, o verdadeiro “Shangri-lá da vida real”. Ao afirmar que a “França pretende incluir a felicidade e o bem-estar entre seus medidores de progresso econômico”, Nicola Sarkozy, presidente francês, demonstra grande interesse em relação a esse novo indicador. Em discurso feito no primeiro aniversário da quebra do banco americano Lehman Brothers, afirmou: “Uma grande revolução está esperando por nós. Por anos as pessoas disseram que as finanças eram um criador formidável de riqueza, só para descobrir um dia que isso acumulou tanto risco que o mundo quase caiu no caos. A crise não só nos deixa livres para imaginar outros modelos, outro futuro, outro mundo. Ela nos obriga a fazer isso”. É certo que, num mundo marcado por rupturas e incertezas, temos que buscar novos caminhos e novas referências. Para Susan Andrews, “Num mundo de aceleradas rupturas ecológicas, sociais e psicológicas, talvez os butaneses, com sua sabedoria dos Himalaias, tenham algo a nos ensinar. Que possamos alcançar a prosperidade em harmonia com o planeta, sem perder a verdadeira fonte da felicidade: nossas conexões uns com os outros, com a Terra e com o espírito dentro de nós”.
(*) Com 51 anos de vida e 33 de majestade, o rei Jigme Singye Wangchuck, leva uma vida simples: trabalha em uma cabana de madeira, enquanto seu palácio é usado por suas 4 mulheres – todas irmãs, o que lhe garantiu uma sogra só (!).
CLÁUDIA GIACOMINI Mestre em Ortodontia Especialista em Prótese e Oclusão Dentária Pós-graduada em Ortodontia Pós-graduada em Odontologia do Sono
O equilíbrio ortopédico e ortodôntico influenciando a qualidade de vida Ortopedia Funcional dos Maxilares A Ortopedia Funcional dos Maxilares não aplica forças diretamente aos dentes. Esse método envolve estímulos para o crescimento, diminuindo a possibilidade de extrações dentárias de dentes permanentes, para acomodá-los nas arcadas. Esse tratamento pode se iniciar tão logo seja diagnosticada a maloclusão, pois os aparelhos ortopédicos atuam sobre os ossos, músculos e outros elementos da face, para se obter a correção.
Se em uma criança em fase de crescimento pudermos atuar sobre esses, estaremos também levando os germes dos dentes permanentes para uma boa posição. As respostas ao tratamento são potencializadas pelo crescimento, onde podemos contar com incrementos diários de aumento ósseo. O que pode ser ruim quando se tem a natureza a nosso favor? A ortopedia funcional trata do paciente
Tratamento de ronco e apnéia obstrutiva do sono Trata-se de uma patologia que traz riscos à saúde do paciente. Estudos afirmam que pessoas com apnéia têm 30% mais chances de sofrer de outras morbidades (doenças), como hipertensão, arritmias cardíacas, AVC. Daí a importância de tratamento precoce. Embora os homens sejam os mais atingidos, têm maior resistência em buscar o tratamento. Entretanto, quando o fazem, tornam-se disciplinados quanto ao uso rotineiro do aparelho intraoral. Resolução do problema: • Evitar o fumo, o álcool e sedativos • Controle de peso • Utilização de aparelhos intraorais A atuação do cirurgião dentista é muito importante. O aparelho confeccionado pelo profissional é de fácil adaptação e os efeitos colaterais mais comumente relatados são: • Dor em alguns dentes • Aumento da salivação O aparelho não traz nenhuma mudança permanente, pois o seu uso só é recomendado durante o sono. A mudança na qualidade do sono influencia também a família que convive o paciente, pois as noites passam a ser bem mais tranquilas.
na mais tenra idade, preocupando-se com a forma e a função (fala, deglutição, mastigação, respiração) que muitas vezes encontram-se em desiquilíbrio, gerando a maloclusão. Qual a idade ideal para tratar? O grande precurssor mundial da técnica, Dr. Pedro Planas, defendia que quando os dentes começassem entrar em contato seria a época ideal. Entretanto, a avaliação clínica vai indicar o melhor momento.
O tratamento ortodôntico e seus benefícios O correto alinhamento e nivelamento dentário proporcionam: 1. Função correta (fala, mastigação, respiração e deglutição) 2. Uma oclusão (forma como os dentes superiores se relacionam com os inferiores) equilibrada. 3. A estética como conseqüência torna-se harmônica.
Normalmente quando o paciente não passou por um tratamento ortopédico na infância as chances de necessitar um tratamento ortodôntico são maiores, visto que as arcadas estão ficando mais atrésicas e ainda, como exemplos: • •
Espaços entre os dentes (diastemas) Dentes que se comprimem uns aos outros (apinhamento
dental) • Dentes desalinhados • • •
Sobremordidas Mordidas abertas Mordidas cruzadas
É sem dúvida importante ressaltar que: • os dentes desalinhados proporcionam o acúmulo de placa bacteriana que pode, por consequência, ter formação de cárie ou ainda inflamação dos tecidos gengivais.
Dra. Cláudia Giacomini Especializada em cuidar de você
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ENTREVISTA - PAULO CUNHA
O Eike Batista, que nasceu aqui em Valadares, disse: “independe de governo. O Brasil terá um desenvolvimento sustentável por 20 anos.”
Paula – Paulinho, você é nascido e criado em Valadares? Paulo – Nascido e criado no Bairro de Lourdes. Nascido há 42 anos. Entrei na fase dos “enta”. Ontem, conversando com o Rômulo, meu contador, fiquei sabendo que o pai dele está com 107 anos. Como sou cuidadoso, espero atingir 120.
Paula – Você gostaria de viver tanto? Paulo – Uai! Com saúde, é bom demais. E com um dinheirinho também, né?...(risos)
José Altino – Paulinho, sempre digo para o Adolpho e para o Lincoln que você é uma das pessoas que admiro em Valadares, porque vocês são pessoas que fazem acontecer. Fazem o que falam e dizem. Te pergunto o seguinte: você foi levado pela vida ou pela vocação? Paulo – A gente vai aprendendo. A vida é um aprendizado. Mas acho que tive, também, vocação.
Adolpho – Vocação de empreendedor, é isso? De financista? (risos) Paulo – Acho que sim. Com 14 anos comecei na Temper, no chão da empresa. Não gostei. Comecei a lidar com banco e com 18, 19 anos já tinha assumido a empresa. Depois, meu pai teve um derrame, e eu tinha 20, 21 anos... Naquela época a Temper fazia mais chaparia, alambiques... e ela foi crescendo.
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Lincoln – Vocês são quantos irmãos? Paulo – Um time de futebol...somos 11 irmãos e uma irmã de criação. Somos 12. Na Temper ficamos eu e o Carlinhos. Dos irmãos, sete são mulheres.
Adolpho- O Paulinho entrou, agora, em outro segmento. De importação... Paulo – Há cinco anos entrei numa sociedade com um primo da Lorena, em atacado de peças de bicicletas, a Aroforte. De dois anos e meio para cá montamos uma importadora que está no Espírito Santo e atende atacadistas do Brasil todo. Temos parcerias com fabricantes chineses. Importamos peças de bicicletas.
Lincoln – Você está saindo de um setor industrial para outro não industrial. Como você vê essa mudança? Paulo – Estive a vida toda ligado à indústria. Inclusive tenho a honra de estar presidindo o Simeval, que é o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas. Mas na indústria a gente é muito penalizado, no Brasil. Tenho que admitir
que estou mais satisfeito nesse novo segmento, apesar de que o caminho que a gente prega é o de fabricar, industrializar. Teve um momento na Temper em que estávamos investindo muito, com um bom planejamento. Estávamos até exportando instalações comerciais para padarias, lanchonetes. Já exportávamos para os EEUU, quando houve o problema da desvalorização abrupta do dólar. A valorização do real frente ao dólar inviabilizou o projeto. Naquele tempo, estávamos instalados no Distrito Industrial e, quando o negócio ficou ruim, vendi a área do Distrito, chamei meu gerente, recomendei que ele não aceitasse mais serviços na área de instalações comerciais, e tive que dispensar pessoal.
Adolpho – Pelo que você está falando, tendo mudado de ramo, vai entregar a presidência do Simeval? Paulo – No Simeval, no sindicato, só pode ser eleito uma vez, não tem reeleição...
Adolpho – Não pode renunciar? (risos) Paulo – Espere aí! Eu estou na Temper, meu escritório é lá... (risos)
Lincoln – Inclusive, você foi eleito e este ano é o Industrial do Ano, pelo seu trabalho na Temper... Paulo – A gente plantou e está colhendo.
Adolpho – O Paulinho é tão esperto que quando o negócio ficou ruim ele vendeu. Vendeu para quem? Para o Hélio Gomes... (risos)
Adolpho – Aliás, a gente queria entrevistar o Paulinho há muito tempo, o José Altino tinha sugerido isso, mas estávamos esperando o reconhecimento da Fiemg (risos).
Paulo – O Hélio é um grande empreendedor. Quem fez o negócio foi o meu gerente. Não participei (risos). O Hélio fez um investimento grande, criou a HG Inox, mas acho que ele não ficou satisfeito...
Paulo – Eu me sinto muito honrado de estar aqui, sendo entrevistado...
Adolpho – Ele não ficou satisfeito... fechou (risos). Lincoln – Você, como líder sindical, acha que seu caso específico pode ser um sintoma de desindustrialização no Brasil? Ou seja, a China, a Índia fechando indústrias no Brasil?
José Altino – Para vocês verem a minha capacidade jornalística... Adolpho – E a minha? Vamos esperar (risos). Esperamos com calma. Paulinho, quando vai receber essa honraria de Mérito Industrial?
Paulo – Esse fenômeno é um perigo real, mas o governo tem a caneta na mão...
Paulo – Em maio. Em Belo Horizonte.
Paula – Por que é mais barato trazer de fora do que fabricar aqui?
Adolpho – Mas você vai fazer uma comemoração aqui também, não?
Paulo – Impostos, carga tributária, legislação trabalhista...
Adolpho – Custo Brasil. Paulo – Lá tem facilidade para quem quer trabalhar. Fui numa empresa lá que tem 5 mil funcionários, e os donos são um cara com 30 anos e a esposa. Tem 1800 apartamentos dentro da empresa dele. Dinheiro do governo! Se precisar de dinheiro, lá tem e é superbarato. Nossa lei trabalhista é inviável: tem um funcionário que trabalhou comigo seis meses e me levou na Justiça, pedindo R$ 48 mil. No final, fez um acordo com o advogado, de R$ 2,5 mil.
chefe, lá...
Paulo – Vamos ver com o
José Altino – Você se considera um bom administrador? Paulo – Me considero, sim. Sou muito pé no chão, mas não tenho medo de fazer investimento. Quando chego a fazer, é porque fiz uma avaliação, porque a gente não pode errar...
Adolpho – E se errar vai ter um Hélio Gomes aí pela frente... (risos) Paula – E a maçonaria? Paulo – Este ano estou deixando a presidência da Loja 13 de Maio...
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A gente vai aprendendo. A vida é um aprendizado. Mas acho que tive, também, vocação.
Paula – Você está na Maçonaria, no Sindicato, no Ilusão... Você tem vocação para participar com a coletividade... Você vai assumir mais alguma coisa? Paulo – Nunca pedi para entrar em nada, mas o pessoal está sempre me convidando. Agora, o Albino me chamou para o Rotary...
José Altino – Você é venerável? Grau 33? Paulo – Fui grau 33 em 1998. Meus mestres foram bons: Nilton Alves, Marcos Morais, Moisés, etc.
Adolpho – Quem te introduziu? Paulo – Foi o cunhado do Geraldo Sena...peraí, esse negócio de introduzir, estou fora! (risos)
Paula – Esse Adolpho... Lena – Maçonaria tem bode preto? Paulo – Esse negócio de bode aí, é o seguinte: antigamente a Maçonaria passou um período em que era perseguida. Então, se ia haver uma reunião na casa do fulano, como não podia falar, a pessoa colocava um bode amarrado, na porta, no quintal. Onde estava o bode era a reunião.
Adolpho – Houve um tempo em que a Igreja Católica perseguia a Maçonaria... Paulo – Hoje não. A Maçonaria tem pastor, tem padre. O Nilton conhece padre que foi iniciado. Tem padre que gosta...
Paula – A Maçonaria se envolve com trabalhos sociais, mas ela trabalha muito caladinha, não? Paulo – Pelo menos a gente prega isso. O que a mão direita faz, a esquerda não precisa ficar sabendo. O que a gente mais combate na Maçonaria é a vaidade, mas infelizmente é o que mais tem.
José Altino – A Maçonaria não se comunica. Sequer diz a que fim ela veio. Mas ela participou de todas as grandes diretrizes mundiais. No Brasil, foi ela que fez a “futrica” da Independência, nos Estados Unidos ela participou de muita coisa... Paulo – A maioria dos presidentes americanos são ou eram maçons. Inclusive o Obama. O Clinton foi Demolay...
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Lincoln – Paulinho, você é uma liderança empresarial, mas nunca teve participação política. Como você vê isso? Paulo – Gosto muito de política. Agora, se falar para ser candidato a vereador ou qualquer outra coisa assim, não quero. Política partidária, não. Inclusive, não sou filiado a nenhum partido.
Paula – Mas você toma partido diante de um processo eleitoral? Paulo – Tomo. Mas igual a um maçom: quietinho! (risos) Sou procurado por candidatos, mas como presidente da Loja 13 de Maio, ou como presidente do Simeval, não posso misturar as coisas.
Lincoln – Política a gente faz o tempo todo, agora política partidária é outra coisa, não pode entrar numa entidade. É bom separar. Adolpho – Você acha equivocada, por exemplo, a postura do Edmilson, sendo presidente da Associação Comercial e secretário municipal? Paulo – Acho, sim. O Lincoln está aqui presente e nunca o vi envolvendo a Associação Comercial, quando ele era presidente, com política partidária. Ao contrário, a CDL, na época do Marcos Almada, o Edmilson na Associação Comercial... vi duas vezes o prefeito chegar, e o presidente da entidade sair da cadeira dele para dar lugar ao prefeito. Pega mal para a entidade. O prefeito é o prefeito, e o presidente da entidade é o presidente da entidade.
José Altino – A cadeira não é do prefeito, a cadeira é do presidente da entidade... Adolpho – Quero fazer uma observação: o Marcos Almada saiu da CDL para assumir a secretaria municipal. E ele, o Marcos, até falou na entrevista dele uma coisa interessante: que a gente é um pouco hipócrita. Critica mas não assume. E aí vem uma pessoa inadequada e toma o lugar... Paulo – Acho que temos que formar grupo, sem vaidade, e daí sair um candidato. Aqui em Valadares se forma um grupo de 100, e no final aparecem 50 candidatos. Hoje, o que vale é educação e dinheiro. Principalmente dinheiro. Se a pessoa tiver dinheiro e for um pouquinho leve, se elege...
José Altino – 0 Hélio Gomes se elege? Paulo – Acho que dinheiro faz uma diferença muito grande. Então, ele tem chance.
José Altino – Nas pesquisas, Mourão tem mais de 30% e ele aparece com 2%, em Valadares. O Jayro Lessa aparece com 15%, a Cida com 8%, e o Brito
com 29% para federal. Paulo – Conheço a Cida somente de cumprimentar, mas ela tem o grupo dela. A prefeita, mesmo, ela está com o discurso muito bom.
Adolpho – Acho que ela está com o perfil de conciliadora. José Altino – Você, como liderança sindical, você é bem atuante no Simeval? Paulo – Sou.
José Altino – Você disse aí que só pode ser eleito uma vez, sem reeleição. Por que não é assim no caso da presidência da Regional? Paulo – Não há nada nos estatutos da Fiemg dizendo que os presidentes e vice da Regional são eleitos pelos presidentes dos sindicatos. São entre 11 e 14 Regionais.e os cargos de presidente e vice dessas regionais são cargos de confiança do presidente da Fiemg.
José Altino – Então, os seis sindicatos das categorias daqui de Valadares não têm poder de decisão na escolha do presidente da Regional? Paulo – Não. Agora, o presidente da Fiemg vai sempre ouvir a base dele, que são os sindicatos. Só houve, até hoje, dois presidentes da Regional Rio Doce da Fiemg: o Almyr e o Luiz Alberto Jardim. Eu, pessoalmente, acho importante a renovação. Participei do processo este ano, e agora vamos renovar. A Rozani vai ser a presidente da Regional e o Francisco Silvestre, o vice.
Sou muito pé no chão, mas não tenho medo de fazer investimento.
Adolpho – Paulinho, tivemos ultimamente episódios em que grupos resolveram “bater chapa” em eleições como a da União Ruralista e do Conselho Fiscal do Sicoob Crediriodoce. O que você acha disso? Paulo – Acho ótimo. Um processo democrático. Na AC Credi, também apresentamos uma chapa para Conselho Fiscal.
Adolpho – Na Associação Comercial, onde, parece, o Edmislon vai sair no final do ano... Paulo – É. Agora, lá são três anos, sem reeleição...
José Altino – Houve uma época em que eu quis ser presidente da Associação Comercial, e o Lincoln não deixou. Me colocou no final da fila (risos). Ele disse: “Você acabou de chegar e já quer ser presidente?”.
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ENTREVISTA - PAULO CUNHA
Lincoln – Lembrando o Romário: “Você acabou de entrar e já quer sentar na janela?”. José Altino – No Brasil é assim: o que vale não é o mérito, é o lugar na fila (risos). Adolpho – O que você acha da gente “bater chapa” lá na Associação Comercial? Paulo – Uai, eu tô dentro. Só não sou presidente nem vice... (risos)
Adolpho – O Paulinho vai ser presidente do Ilusão... Paulo – Lá também tem fila... (risos)
José Altino – O que você acha do governo do Lula? Paulo – Com certeza, o Lula é uma liderança...
José Altino – Você acha que ele é “o cara”? Paulo – Olha, o Eike Batista, que nasceu aqui em Valadares, disse: “independe de governo. O Brasil terá um desenvolvimento sustentável por 20 anos”. Eu concordo: o Brasil, com escândalo toda semana, dinheiro na cueca, na meia, etc., ainda continua crescendo...
José Altino – Você atribui isso ao Lula?
Acho que temos que formar grupo, sem vaidade, e daí sair um candidato.
Paulo – Não. O Brasil entrou numa fase boa desde o Plano Real, quando acabou a inflação.
Paula – Você vai votar na Dilma? Paulo – Não posso revelar meu voto. Sou o Kid Vaselina e, como presidente de entidade, não posso manifestar meu voto.
Lena – Você acha que o Lula vai conseguir transferir votos para a Dilma? Paulo – Acho que no governo dele, consegue: Bolsa Família, Bolsa Isso, Bolsa Aquilo... o povo vota mesmo. Nesses lugares pequenos você não acha ninguém para trabalhar nas roças. O cara está recebendo a Bolsinha dele e não quer perder. Agora, eu acho ela muito carrancuda, pesada. Aqui, na nossa cidade, ela chamou Governador Valadares, três vezes, de Juiz de Fora (risos).
Lena – E o Aécio, consegue transferir votos para o Anastasia? Paulo – Acho que o Aécio seria o melhor candidato a presidente. Ele pegou o governo com o Estado quebrado e fez um bom governo. E o Anastasia é mais leve, apesar de estar bem gordo... (risos)
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José Altino – O Anastasia é simpático... Paulo – E tem uma grande virtude: fala bem demais. Se deixarem ele falar, ninguém segura, sai de baixo!
Lincoln – Paulinho, você é uma liderança, participativo, e como um empreendedor como você enxerga Valadares, daqui a 10, 20 anos?
Paulo – Se depender do meu sócio, eu vou estar no Espírito Santo, nesse prazo. Agora, não tenho a menor vontade nem intenção de deixar Valadares. Agora, Valadares está azarada demais. Primeiro a Aracruz, e depois outros episódios. Lamentavelmente, não estou vendo uma luz no fim do túnel para Valadares. Falo isso com tristeza. Vamos perder a duplicação da 381, vamos perder o gasoduto... Valadares precisa de indústria. Faltam para nós lideranças políticas autênticas, porque aqui quando um quer, logo aparece meia dúzia que não quer. Precisamos ampliar o Distrito Industrial, e o que acontece? Já veio um empresário e comprou as terras do Distrito para fazer loteamento, com a aprovação da Câmara e tudo...vão construir casas lá, daqui a pouco está caindo pó, fuligem nas casas... problemão. Vão acabar com o Distrito Industrial.
Adolpho – É minha visão, também. Um absurdo. José Altino – Paulinho, qual é sua formação? Paulo – Administração de Empresa, incompleta.
Adolpho – Paulinho, você tem posição de destaque na cidade, é empreendedor, bem sucedido... Por que você não arregaça as mangas e lidera, junto com outros, um movimento para mudar essa cidade, não deixar que pessoas sem condição assumam os destinos da cidade? Houve época aqui que se reuniram Cel. Altino, Laércio Byrro, Oswaldo Alcântara, Hermírio Gomes, e outra dezena de “campeões”. Ali “quebravam o pau”, tinha conflito, mas eles moviam a cidade. A cidade era o partido deles. Então, não dá para ficar fazendo meio de campo, ser “agregador”. Tem que enfrentar. Você vai ter adesões, e é a nossa única saída. Paulo – O problema de Valadares, hoje, é que o pessoal que está à frente das entidades tem muita vaidade. Não tem diálogo. Só tem com seu próprio grupo. Quero fazer uma crítica construtiva ao Edvaldo. Estou falando construtiva, porque senão vem porrada depois. Estávamos o Luiz Alberto e eu em Belo Horizonte, e eu fui lembrar a ele do lançamento do livro do Ilusão, e disse: “Jardim, você não pode esquecer: amanhã às 20h30, no Ilusão, o lançamento do livro. Você foi patrocinador e vai receber uma placa. Eu sei que você vai à Associação Comercial às 18h30, quando haverá o lançamento do jornal da Univale, e de lá você vai para o Ilusão”. Ele, então, me disse que não sabia do lançamento do jornal da Univale, e faz parte do Conselho. Como é que pode um dirigente lançar um jornal e a diretoria dele não estar sabendo?
Adolpho – Está gravando, heim, Paulinho?... Paulo – Uai, estou fazendo uma crítica construtiva.
Adolpho – Vamos “bater chapa” ... (risos) José Altino - Não. Tem fila. (risos) Paulo – Esse negócio de fila vai me arrebentar. Isso é idéia do Lincoln. Acho certo o Prata, da CDL, é bem melhor o que ele está fazendo. Ele disse na reunião, deixou bem claro, depois de ouvir as lideranças: “A partir de hoje meu candidato é o Dênis”. Com certeza, a diretoria dele vem costurando isso há muito tempo...
José Altino – Todos podem votar em quem quiser, desde que seja no fulano... (risos) Paulo – Tenho que arranjar um jeito de ocupar alguns cargos que dão dinheiro. (risos)
Adolpho – Paulinho, virou o assunto do momento a Parada Gay que vai acontecer em Valadares. Dizem que está uma confusão. O que você acha disso? Paulo – Tem coisa que eu só falo na presença do meu advogado. (risos) Vou conversar com um pastor, que é meu amigo, e com o padre Vidal. Depois eu respondo isso (risos). Vou estar até viajando no dia...
Lena – (rindo) Este é o Kid Vaselina (risos). José Altino –Acho esse evento aí a coisa mais natural. É o direito das pessoas. Quer ser gay, vai ser gay. Deixa fazer a Parada... Lincoln – Paulinho, uma pergunta clássica: você falou em educação e nosso maior patrimônio nessa área é a Univale. Como você enxerga a Univale, como observador crítico? Especialmente neste momento de crise institucional, estratégica... Paulo – Acho que à Univale não cabe mais ela ser administrada como ela é. Fiquei sabendo que o presidente da FPF, a mantenedora, não pode ser remunerado. Acho que tem que ter um presidente institucional, mas tem que ter um gestor. Pelo que ouço dizer, a Univale é deficitária... então, tem que dar um choque de gestão. Se não for administrada como empresa, com esse choque de gestão, vai quebrar. Vai quebrar e vai voar...
Lena – Prejuízo para a cidade... Paulo – Com certeza. Falou-se de federalizar e eu sou contra. Agora, se vier uma universidade federal, temos chance de que aqui se torne pólo educacional. Vejo o Lincoln, presidente do Conselho de Curadores, vejo o Edvaldo, presidente do Conselho de Administração, vejo o Toninho, presidente da Assembléia... tem que sentar, dialogar os três poderes da Universidade. Acho que deram, agora, um grande passo, contratando o INDG. Vejo lá, na direção, o Francisco, o Albino, o Silas, o Fernando, pessoas que têm opinião. O INDG vai botar o dedo na ferida. Vão falar: “isso aqui está errado, e isso aqui está dando prejuízo”... aquilo ali tem que ser uma indústria. Tem que ser administrada como uma empresa. Se não for assim, não vai dar certo. Aliás, ela já deu certo, mas não pode haver amadorismo. O que está havendo são erros do passado, que são perpetuados. Amadorismo. Agora, felizmente, nós estamos vendo na Univale pessoas que não são omissas.
Paula – Você falou em postura de entidades ligadas ao sindicalismo, você assumindo uma posição de tendo uma idéia política, no entanto, como carrega um cargo, prefere não se posicionar. E, ao mesmo tempo, muita gente usa essa
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ENTREVISTA - PAULO CUNHA
O problema de Valadares, hoje, é que o pessoal que está à frente das entidades tem muita vaidade.
atividade sindical como trampolim político. E você tem grande resistência ao cargo público. Você pensa sobre isso, ou prefere nem pensar?
Paulo – Agora, você vai a uma missa do padre Vidal, às 5h30, tem 300, 400 pessoas do lado de fora, sem lugar na igreja. Às 5h30 da manhã!
Paula – Você vê uma igreja lotada, isso é necessidade que as pessoas têm de conforto espiritual. A religião é isso. O padre Vidal fala à sua alma, ele restaura seu coração. Paulo – Minha mãe sempre me ensinou uma coisa: “você não tem que ir à igreja por causa de padre, de pastor, nada. Você vai ter acerto é lá em cima”. Prefiro assim: você chega, toma um banho, deita e conversa com Deus. Agora, eu me sinto bem quando vou à igreja. Me sinto bem na Igreja. Agora, respeito as pessoas: a Lorena é evangélica, me casei na igreja evangélica.
Paulo – Há pessoas que vão com intuito de fazer do cargo um trampolim, mesmo. A maioria das pessoas, infelizmente, que querem ser presidentes de qualquer entidade, eles não são escolhidos. A maioria impõe que quer ser e fala, mesmo, “vou bater chapa”. Tem acontecido isso. Agora, a pessoa tem que ter maioria, tem que ter liderança. No Poder Executivo é a mesma coisa. Tem que ter maioria na Câmara. Se não tiver, não funciona.
Paulo – Às vezes vão com ela, às vezes vão comigo. Falo com elas: “Deus é um só”. Mas deixo mais por conta da Lorena, ela tem mais disciplina.
Adolpho – Acho que não é só isso. A nossa prefeita, agora, está com uma postura ótima, porque não tem jeito de governar sem as lideranças empresariais, sem as lideranças comunitárias, sem a mídia. Não tem jeito de governar sem esses elementos. Estou fazendo até um elogio à Elisa, que está percebendo isso.
Paula – A Adélia Prado em uma frase bacana sobre isso: “A igreja é o melhor lugar do mundo. É lá que o gado de Deus para, para beber água”. Aliás, a Adélia Prado é maravilhosa em tudo que ela fala.
Paulo – Ela tem que fazer tudo para dar certo. E ela tendo isso, ela vai poder negociar com a Câmara com mais facilidade. Agora, é complicado governar.
Lena – Quem você acha que ganha em Valadares, para deputado?
Adolpho – Só acho que o Paulinho, como líder empresarial, como presidente de sindicato, empresário de sucesso, líder na Maçonaria, etc, não tem o direito de se omitir. Tem que se colocar. Não só ele, o pessoal da idade dele tem que se colocar. Não adianta ficar fazendo meio de campo. Acho que ele começou aqui, hoje.
Paulo – Acho que quando pulveriza muito, complica. Para deputado federal o Leonardo Quintão vem aqui, puxa mil votos, vem o João Magalhães, e puxa mais uns mil votos. Aí tem o Brito, que com sua candidatura prejudica o Leonardo Monteiro. Não sei como a prefeita vai administrar isso. O maior problema do Leonardo Monteiro é o Brito. Então, pulveriza muito e a gente corre o risco de não eleger ninguém. O Mourão parece que vai ser eleito. Ele tem liderança, tem poder, tem dinheiro.
Paulo – O Francisco falou ontem comigo: “Paulinho,você mudou”. Agora, eu não sou “traíra”.
Lena – O Francisco é uma pessoa íntegra. Paulo – Acho que tudo, na base do diálogo, se resolve. Muito melhor que na base da porrada. Aprendi muito na Loja Maçônica, aprendi a ter mais tolerância, estar mais tranqüilo...
Lena – Há quanto tempo você está na Maçonaria? Paulo – Fui convidado com 21 anos. Entrei com 21 anos. Era solteiro, ainda. Pergunta à Lorena se ela achou bom. Achou.
Paula – Meu pai era maçom. Sou filha e neta de maçons. Tudo que a maçonaria fez pela nossa família foi muito. A Maçonaria trata a gente como família... Paulo – Hoje, meus melhores amigos são maçons. Agora, quando entrei na Maçonaria me avisaram: “na Maçonaria tem irmãos e tem primos”. Em toda entidade tem isso.
Adolpho – Paulinho, você é religioso? Vai à missa? Paulo. Vou. Na semana que não vou à missa não fico bem comigo.
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Adolpho – A Igreja Católica está passando por um momento gravíssimo.
Adolpho – E as filhas?
Adolpho – Ele tem muita coisa para ser eleito. Paulo – Ele, se eleito, tem que se propor a ajudar Valadares, porque eu acredito na eleição do Anastasia. E o Mourão, sendo eleito, pode ser secretário, um braço direito do Anastasia, se ele for governador.
Adolpho - Paulinho, falamos de política, de religião de Parada Gay, da Univale, muitas coisas. Vamos, então encerrar a entrevista com sua mensagem. Paulo - Olha, me sinto honrado de estar dando essa entrevista. O José Altino disse, e é verdade, que a entrevista da Movimento é muito lida e espero ter correspondido. O bate-papo da equipe da Movimento além de tudo é bem divertido, e a revista, todos sabem, é um sucesso.
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Letícia dançando com o pai Marcelo Assis João Marques e Luiza Bosi
Letícia com os primos Fábio e Filipe e as namoradas Mariana e Rita
Letícia com os avós João Moraes e Laurita
Emília Drumond, Fernando, Letícia e as amigas Sofia e Anais
Letícia com a família Ker e Lima – Tiago, Dra. Eliane, Dr. Paulo Nathália Rocha, Letícia e Nathália Guimarães Sérigo, Dra. Rosemary e Mateus
Os primos: Felipe, Fábio, Gabriel, Henrique, Ewandro e o irmão Maurício
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A Promoter Sandra Jardim e sua equipe com a debutante
Márcio Júnior, Marcos Vinícius, Letícia e João Marques
Letícia Cristina, Bárbara, Luiza, Letícia, Ívina, Rhaiana e Aysla
L
uxo e beleza, assim foi a festa q Nilcéa Assis prepararam para sua l Sob as coordenadas da cerimon de festas Champanhe fervilhou em Decoração assinada por Patrícia os convidados. A recepção esteve qualidade imperando em cada deta Letícia, respaldada por toda ess sonhou para sua grande noite vira com alegria a onda de juventude qu O arremate, em grande estilo, v surpresas vindas dos pais: para ma branco, uma jóia que representa a para levá-la às alturas de emoção, Disney nas próximas férias. Presen perfeito para um momento de brilh
Letícia com os pais Nilcéa Assis e Marcelo e o irmão Maurício Moraes
Tia Suzana, os primos Henrique e Gabriel e o Tio Cícero Moraes
foi a festa que os pais, Dr. Marcelo e Dra. m para sua linda Letícia. da cerimonialista Sandra Jardim, o salão ervilhou em uma noite de glamour. por Patrícia, da Feliz Aniversário, encantou ção esteve à altura dos anfitriões, com a m cada detalhe. or toda essa estrutura e vendo tudo o que e noite virar realidade, coube comandar uventude que tomou conta da pista. de estilo, veio em forma de maravilhosas is: para marcar a ocasião, o anel em ouro presenta a preciosidade que é Letícia. E e emoção, passaporte carimbado rumo à ias. Presentes que foram o complemento nto de brilho raro.
Sarah e Bruno Bosi
Milena, Sílvia, Letícia e Beatriz
As primas Beatriz, Érika e Ana Beatriz
Os 15 anos de Letícia Assis
O pai Marcelo presenteando Letícia com um anel de brilhante
Letícia ao som do DJ Baleia
Os parabéns para Letícia Assis
Com a amiga Amanda
Bárbara e Brenda
Tio Rubinho e Tia Nana
Com os homens prata da Camaleão Entertainment de BH
Ana, Luisa, Marcela, Camila, Mariana e Sílvia 27
Mães Amanda Coelho e o filho Enzo
Vanessa Gimenez e os filhos Henrique e Flávio
Conceição Araújo e a filha Mariana 28
Mírian Cardoso e os filhos Miguel e João Marcos
Q
uem disse que é preciso padecer no paraíso para viver a maternidade em plenitude? Reinventar o próprio Paraíso em meio a fraldas, cólicas, lição de casa, aniversários, jogos, danças, brigas, lágrimas, adolescência, namoro, crescimento, viagens, faculdade e tantas outras coisas, talvez. Reconhecer este paraíso em cada sorriso de bom-dia, em cada carinha pintada, em cada nota melhorada, cada conquista alcançada, cada abraço, cada beijo, cada gesto de companheirismo entre irmãos, certamente. Desdobrar o coração? Sempre. Porque sempre cabe mais um, porque também é preciso ser esposa, profissional, mulher. E tirar de letra. Por isso MÃE, mais que substantivo ou adjetivo, é artigo definidíssimo, feminino e de muitos plurais. É palavra que traz consigo força, coragem, fé, energia e um infinito estoque de amor incondicional, que só conhece quem sabe que foi feita para esta grandiosa missão: gerar a semente, alimentar os frutos e manter viva a criação!
Cláudia Giacomini e os filhos Laurinha e Mateus
Lorena Cunha e as filhas Paulinha e Luíza
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Cláudia Starling e Marcos Sampaio
A
Reni Ramos
Beré e Valéria Mol 30
Wilma Trindade
O aniversário de Cláudia Starling
legria de viver de Cláudia Starling contou idade nova e recebeu na base de quem se lembrou. Superquerida, ela recebeu grupo eclético e muito animado dos que fizeram questão de abraçá-la pessoalmente. Com seu estilo très chic, a bela anfitrionou com a prefeição de sempre, ao lado do gentleman Marcos Sampaio. Não faltaram brindes com muita champanhe, comidinhas deliciosas e a descontração, que é sua marca registrada. Ingredientes que fizeram da noite uma autêntica festa, pontuada por muitas gargalhadas e momentos da mais pura diversão.
Lena Trindade e Claudia Starling
Alcyr Nascimento e Adriana
Tessa, Antônio João e Larissa
Geane e Silvinha
Terezinha, mãe de Cláudia, e Neide
Adilson Reis
O aniversário de Marcos Mendes
Paula Greco e Pedro Lucca
Robinho Almeida Marcos Mendes
Grande jornalista Marcos Mendes abriu a deliciosa área de festas de sua casa para celebrar aniversário cercado de amigos. Com turma animadíssima se jogando na pista de dança, entre brindes de champanhe e coloridos coquetéis de frutas, a noite de Mendes foi festiva das mais chiques e fervidas.
Diogo especialmente de BH
Marcos Mendes Dra. Júnia Onescy, João Carlos e Nina
Augusto Catão Rodrigo “gatão” Mendes e a chef Darkiana
Mendes com os vizinhos: Ivacy, Davi e Epanéia Catalúnia
Dr. Gilmar Nascimento
Valéria Alves
Marcos Furtado Mendes e amigas
Aniversário de Liz Morena
Karine, Liz Morena e dr. Luíz Gustavo
Lindinha Liz Morena, filha dos Drs. Luís Gustavo Rodrigues da Costa e Karine, escolheu a divertida Emília, personagem do Sítio do Picapau Amarelo, para ser o tema da festa dos seus quatro aninhos, comemorado dia 19 de abril. Festa das mais animadas, reuniu a família e muitos amiguinhos da aniversariante.
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Vilage: credibilidade que registra também em Governador Valadares
H
FOTO: RAMALHO DIAS
EMPRESA DE PROJEÇÃO NACIONAL EM MARCAS E PATENTES INCORPORA CLIENTES DA “COSTA ZAIDAN”
Sara Custódio, Múscia Zaidan e Cláudio Lopes
á quase 20 anos, clientes de Governador Valadares e toda a região conhecem a seriedade e a qualidade do trabalho da firma COSTA ZAIDAN MARCAS E PATENTES, dirigida pela advogada Maria Lúcia Costa Zaidan e pela Agente de Propriedade Industrial Múscia Zaidan. A partir de agora, com este mesmo alto padrão de credibilidade, o atendimento passa a ser feito pela VILAGE MARCAS E PATENTES, uma empresa com atuação em dezenas de cidades dos principais estados do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Paraná. A opção pela Vilage, para assumir a carteira com mais de 300 clientes da “Costa Zaidan”, foi uma escolha da própria Múscia Zaidan, que procurou no mercado uma empresa com o perfil de competência e solidez. Nos próximos quatro meses, tempo de duração do processo de transição, é ela quem estará à frente do atendimento e do contato com os clientes, até o estabelecimento defintivo do escritório da Vilage em Governador Valadares. Com 25 anos de mercado, a Vilage Marcas e Patentes conta com mais de 100 profissionais, entre engenheiros e advogados especializados nos diversos ramos da Propriedade Industrial e Intelectual, para proteger contra a cópia e o plágio o patrimônio de seus clientes. Entre os serviços prestados, a empresa oferece pesquisa de marcas no Brasil, registros de marcas e patentes, direitos autorais, domínios e softwares, registro de produtos na Anvisa, formatação de franquias, assessoria jurídica, consultoria técnica em assuntos regulatórios e até um departamento internacional. O atendimento aos clientes é personalizado, com análises das necessidades feitas pessoalmente por um dos diretores da Vilage, além de disponibilizar atendimento on line pelo site www.vilage.com.br. Este amplo e diversificado leque de serviços prestados com rapidez e bons resultados confere à Vilage Marcas e Patentes a chancela de confiabilidade e excelência pela qual ela se destaca em seu ramo de atuação em todo o país e agora também em Governador Valadares.
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MARCOS MENDES * Marcos Mendes é jornalista, professor da Univale e assessor de comunicação da Câmara Municipal
Mídia indispensável D
os avizis romanos à web, o jornalismo mudou muito. Mudança essa que reflete as condições sociais de produção e as necessidades da sociedade em seus diversos tempos históricos. Se no princípio o jornalismo era eminentemente opinativo/ideológico, com o tempo foi se adaptando ao factual e de edição artesanal e se adequou aos modernos e sofisticados processos gráficos -editoriais vigentes na atualidade. Graças à fé pública inerente ao fazer jornalístico, a imprensa ao longo dos séculos tem sido uma das fontes mais confiáveis da opinião pública, mesmo após a informação ter se transformado em uma valiosa mercadoria, reflexo das alterações impostas pelo processo industrial que rege os modernos processos comunicacionais. Em Governador Valadares, há mais de meio século, o Diário do Rio Doce cumpre com a missão de informar e formar a opinião pública na perspectiva de seus valores e da cultura local. Nascido com o objetivo de divulgar, na região do Vale do Rio Doce, a plataforma política do então candidato ao governo de Minas, Juscelino Kubitschek, e sob a coordenação de Júlio Soares, o jornal ao longo das últimas décadas procurou se adaptar às novas diretrizes e evoluiu para uma empresa de comunicação. Dos 52 anos de existência, com o devido reconhecimento ao grupo fundador e ao seu primeiro editor, Mauro Santayana, destaque para os anos 80/90 quando o Diário do Rio Doce avançou e se consolidou como uma das principais mídias impressas do interior mineiro. É desse período a reedição da Agenda DRD, suplemento semanal que contemplava a cultura, a memória, o lazer, o jornalismo social, através de Júlio Avelar e do lançamento de Márcio Castello Branco, que se consolidou como um dos mais influentes colunistas. É desse tempo também a regionalização do DRD que passa a circular primeiramente no Vale do Aço e posteriormente em várias outras cidades da região.
É dessa época também o State News, edição voltada para os valadarenses residentes nos Estados Unidos. E são desse período os troféus Gutemberg, conquistados pelo jornal, como o jornal mais importante do interior de Minas Gerais, outorgado pela Associação Brasileira de Jornais e Revistas do Interior. Antenado na modernidade, no início dos anos 90, o Diário do Rio Doce inaugura a sua versão online, além da implantação de modernos processos gráficos/editoriais, como a versão offset. Até o formato mudou, de tablóide americano passou a standard, como a maioria dos principais jornais diários brasileiros. Todos esses avanços e modificações ocorreram sob o comando da família Tassis, notadamente Ivanor Tassis, administrador de empresas por formação acadêmica, mas com a sensibilidade de musicista e o pragmatismo do publicitário. Com a criação do Curso de Jornalismo da Univale, naturalmente, o Diário do Rio Doce se transformou em objeto científico de muitas pesquisas monográficas e de mestrado, reflexo de sua importância e significância no contexto socioeconômico da região. Atualmente, muitos estudiosos insistem em apregoar que o jornalismo impresso e, notadamente, o jornal estão com os dias contados. A realidade desmente as previsões. Pesquisas da Associação Internacional de Jornais revelam que o número de edições dos principais jornais do mundo tem crescido e que a internet não é uma ameaça tão grande como parecia ser . Independentemente das mudanças e avanços tecnológicos que possam ocorrer e das linhas editoriais que definem o veículo, o jornal impresso continuará tendo seu espaço e seu público. É imperioso que ele reflita a moral vigente como processo dinâmico e assim se manterá como mídia indispensável, mesmo que o seu fazer não reflita mais o romantismo dos tempos iniciais.
RUA BĂ RBARA HELIODORA, 399 LJ 03, CENTRO - GOV. VALADARES - MG | TEL.: (33) 3278-9891 AV. JK, 20 - CENTRO - ITANHOMI - MG | TEL.: (33) 3231-1959 LM Models: Deysi Sales, Michele Kessemos, Rodrigo Freitas, Filipe Ferreira
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Fotografia: Luciano de Morais | Make Up: Anaeliza Almeida
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spaço, luminosidade, cuidado com a qualidade nos menores detalhes, e um bom gosto despojado, que se reflete em ambientes de beleza clean. Esse é o estilo da arquiteta Vânia Xavier, que procura imprimir em seus projetos soluções que resultem no mais absoluto conforto ambiental, traduzindo com charme as preferências dos clientes. Minuciosa em seu ofício, Vânia Xavier gosta de primar pela excelência. Colocando-se integralmente à disposição de seus clientes, ela oferece a segurança de um atendimento personalizado e informações precisas sobre os desdobramentos provenientes de cada escolha. Para tal, ela conta com as maquetes eletrônicas que reproduzem por computador, de forma tridimensional, o resultado do projeto, tornando as decisões mais fáceis de visualizar e, portanto, mais seguras e definitivas. E acrescentando mais um plus de respaldo técnico ao seu naturalmente elegante trabalho.
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Unipac-GV dá um show no
Gevê Folia 2010
A Universidade Presidente Antônio Carlos – Governador Valadares (Unipac-GV) deu um show na 15ª Edição o Gevê Folia 2010. Nos três dias de festa, o Diretor Geral, professor Rogério Vieira Primo, coordenadores, professores, colaboradores, autoridades e demais convidados desfrutaram de uma ótima estrutura e curtiram de camarote os trios que passavam pelo Corredor da Folia. As ações desenvolvidas também merecem destaque. Durante a folia, os micareteiros brincaram com a bola show e os batecos com a cara da Unipac-GV.
Luciano de Morais
Wander
Simão Pereira e Rogério Primo
Cida Pereira, Rodlon, prefeita Elisa Costa, Simone e Rogério Primo
Giovanne Carvalho e Elízia
Amílton, José Francisco e Rodlon
Lácio e Rosely Oliveira Fabiana e Luís Gustavo
Vereador Chiquinho e Rogério Primo
Heldo Armond, dep. Leonardo Monteiro e Rogério Betiene e Gilvan
Alefe
Profª. Virgínia e esposo
Carminha, Simão, Rogério Primo e Rita de Cássia
Leandro Braga e Cláudia
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a e t r r e a l s o c i h C o E As Paniquetes
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a i l o F ê v asou no Ge
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EMPRESAS E NEGÓCIOS Potência Mineira Quatro Estações A Quatro Estações, do empresário Ruber Castro, faz jus ao nome da loja e já mostra em sua vitrine que está mais que preparada para proporcionar aos clientes um outono/inverno de beleza e bom-gosto, com Empresário Ruber Castro moda street wear da melhor qualidade, dentro das tendências da estação. Além da loja, Rubinho é exemplo de envolvimento e participação atuante nas entidades que reúnem o empresariado local, como Associação Comercial, CDL e Sindicato do Comércio.
Torrefação Café Frei Caneca O diretor Marco Antônio está desenvolvendo um grande trabalho à frente da Torrefação Café Frei Caneca, que, depois de 53 anos de mercado, não para de inovar. Um novo produto acaba de ser lançado, o “Café Trem Bom”. A expectativa é de se atingir um público que aprecia o sabor intenso de um bom café. Diariamente, os produtos Café Frei Caneca compõem a mesa de Marco Antônio milhares de consumidores, que aprovam e atestam a sua qualidade, resultado maior do seu trabalho.
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Leste & Nordeste O jovem empresário Alisson, da Leste Espuma, está muito feliz com o momento de crescimento que vive a empresa. A fábrica de colchões valadarense é talento tipo exportação para o Nordeste brasileiro, onde faz sucesso pela qualidade de seus produtos. Por lá, tanto quanto aqui, “Leste Espuma” é sinônimo de boas noites de sono.
8º FESCAN O Instituto Imaculada Conceição recebeu a imprensa para lançar a oitava edição do FESCAN. Este ano, o festival tem o tema “Fazer história... reviver a memória.” e vai celebrar os 70 anos da escola. Com prêmios para melhor in- Irmã Laura térprete, divulgação, atendimento social, mensagem, figurino e coreografia, o 8º FESCAN já está em fase de produção, com as apresentações acontecendo nos dias 25, 26 e 27 de agosto.
Empresário de sucesso Maycon Penizolo trouxe para Governador Valadares as delícias do restaurante Potência Mineira. Novidade por aqui, ele já tem 23 anos de tradição em sabor e bom atendimento em Juiz de Fora. Variedade e qualidade no buffet de self-service em ambiente climatizado são alguns dos diferenciais que o restaurante oferece aos seus clientes.
Empresário Maycon Penizolo
Casamento Chique Profissionais envolvidos na Expo Noiva 2010 já estão trabalhando a todo vapor. No quesito filmagem, destaque para a criatividade do videomaker Marcelo Geovani, da Ok! Produção, que grava casamentos e aniversários com bom gosto e criatividade, usando câmeras digitais e, além da cobertura tradicional, inclui no DVD clipes especiais: um ensaio foto-
gráfico acompanhando a noiva desde o salão até o local das fotos, clipes de fotos dos períodos do namoro, noivado até a lua-demel. Outro diferencial é convidar um amigo dos noivos para, durante a festa, colher depoimentos dos outros convidados para o novo casal. Para saber mais, os contatos da Ok! Produção são 3083-5500 ou 9976-2139.
Grupo de profissionais da Expo Noiva 2010
Moda e Mercado Muitas são as definições que encontramos por aí sobre sucesso profissional, mas a verdade é que cada um de nós sabe exatamente quando e como se sente vitorioso. A empresária Viviane Araújo apostou todas suas fichas no mercado da moda, e hoje colhe os frutos pelo brilhante sucesso da sua loja Vivest Modas.
Água de Cheiro Quem nã o a b re mão de estar sempre perfumado e bem cuidado sabe que a Água de Cheiro tem as melhores opCristiane Sathler e Ermerson Freitas ções em perfumaria. Quem investe em beleza nas cores e qualidade nos produtos para uma boa maquiagem também conhece as novidades Água de Cheiro. E quem preza ainda pelo atendimento impecável de profissionais treinados, sabe que é possível encontrar tudo isso na loja da Galeria Wilson Vaz, dirigida pelos empresários Cristiane Sathler e Emerson Freitas.
Empresária Viviane Araújo
Vinho & Cia
Carlos Eduardo Bolsanello e Raphaela
O competente casal Carlos Eduardo Bolsanello e Raphaela investe no que há de melhor para o ramo de bebidas e delicatesse, em Governador Valadares. À frente da Vinho & Cia, eles apostam em Inovação e Qualidade, diferencial quie é a sua meta. Agora sim, Valadares já pode contar com uma loja à altura das que existem nas grandes capitais.
Força Ford O competente Adriano, nome forte da Brasauto (leia-se Ford), comemora um ano de sucesso de sua empresa em Governador Valadares. Executivo de primeira linha à frente da empresa do grupo Quintão, ele é um dos responsáveis pelo sucesso da Brasauto, que, além de representar a força da marca Ford nos vales do Aço e do Rio Doce, está conquistando todo o Leste mineiro, com lojas em outras cidades da região.
Josias Hair Design De volta de São Paulo, onde participou do baladao Hair Brasil, o Hair Stilyst Josias chegou cheio de novidades. Além de ter participado de um importante campeonato de cortes, aperfeiçoou-se ainda mais em colorimetria e penteados. Sua esposa, Sílvia, que o acompanhou ao congresso, também participou de cursos dentro de sua especialidade, Mega Hair. Agora, a equipe do Josias Hair Design se prepara para brilhar n a E x p o N o i v a s, onde ele desf ila suas criações em cabelo e maquiagem dias 7 e 13 de maio, para os quais ele foi buscar surpresas na capital mineira.
Adriano Fortes, da Brasauto
A psicóloga Thiara Mendes Trindade, especialista em Recur sos Hu manos (RH), está ampliando seu atendimento a empresários locais, oferecendo serviços de seleção, recrutamento, educação e treinamento de Thiara p r o f i s s i o - psicóloga Mendes Trindade nais, além de cuidar também do clima organizacional, administração de pessoal e diagnóstico de riscos trabalhistas. Contato: (33) 9191-2010 e 8869-3537
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Hospital Samaritano e I lançam P O
Hospital Samaritano tem evoluído para se transformar, e se transforma a cada dia, num moderno complexo hospitalar. Em abril lançou, em parceria com o Instituto de Nefrologia, a Pedra Fundamental do Anexo VI, um edificio de cerca de 7.000 m2, que vai abrigar Pronto Atendimento, Laboratório de Análises Clínicas, Centro Administrativo e o Instituto de Nefrologia. Este último vai ocupar uma área de mais de 1.800 m2 e, sob o comando do Dr. Márcio Pena, será uma referência no Leste de Minas e no Estado, especialmente no atendimento a pacientes de toda a região, que necessitam se submeter à Hemodiálise. As obras já se iniciaram e estamos todos, os dirigentes do Hospital e os valadarenses, de parabéns, por esse benefício para a cidade, na área da saúde.
Dr. Marcio Pena, Renato Fraga e Dr. Rui Moreira
Coronel Siqueira e Leonardo Quintão Elias e Guilherme Olinto
Dr. Márcio Pena
Dr. Rui Moreira, Artur Katrink e esposa
Sandra, João Levir e Renato
Dr. Marcio Pena e Dr. Rui Moreira
Leonardo Quintão e Dr. Pedro Vieira Geremias Brito, Renato Fraga e Leonardo Quintão
e Instituto de Nefrologia m Pedra Fundamental
Dr. Rui, Prefeita Elisa Costa, Renato Fraga e Leonardo Quintão
Dr. Rui Moreira e Dr. Manoel Arcísio
Dr. Márcio Pena e Lajilda
Eneziel Peixoto, Lincoln Byrro, Luis Alberto Jardim e Maurício
Dr. Mourão e Dr. Carlos Freitas
Dr. Gilberto Boechat Denise
Elisa Costa, Arquiteto Adolpho Campos e Reitora Ana Angélica
Renato Fraga e Larissa Boechat
Giovane Honório, Renato, Vereador Cabo Gledson
João Campos Paul, Renato e Vereador Chiquinho
Leonardo Quintão, Geremias Brito, Elisa Costa, Renato Fraga e Elias
João Paulo, Newton Cocellos
Alexander José e Rosamara Fraga 45
TURISMO por Paula Greco
Inverno Chique em
Campos do Jordão
N
ão é por arrogância ou mero acaso que essa pitoresca cidade encravada em meio à exuberante Serra da Mantiqueira, no estado de São Paulo, é conhecida como a “Suíça Brasileira”. Em Campos do Jordão, o clima frio de montanha foi o ponto de partida para a construção de uma estação climática que literalmente “ferve” em pleno inverno, compensando a baixa temperatura com uma extensa programação cultural e de lazer. Para hospedar os milhares de turistas que todo ano invadem a cidade, sobretudo na temporada de inverno, Campos do Jordão oferece uma completa rede hoteleira, com mais de uma centena de opções em hotéis e pousadas, que vão desde as mais básicas até as superluxuosas, destino certo de ricos e famosos. Toda construída à moda Alpina, a cidade – que fica a menos 170 km da capital paulista – se parece mesmo com um pedaço da Europa. Desde o Portal de Entrada, passando pelo Centro Comercial Abernéssia – fundado pelo escocês Robert John Reid e cujo nome é derivado da fusão do nome de duas cidades escocesas: Aberdeen e Inverness – famoso por sua pitoresca estação de trem, chegando à Vila Capivari, centro turístico e ponto de encontro de Campos do Jordão. A arquitetura, a comida, as bebidas, as compras e os serviços, tudo com o glamour europeu. Em meio a prédios construídos com arquitetura européia, o visitante encontra sofisticados restaurantes, cafés e barzinhos que atendem aos 46
mais diversos gostos e paladares. Fazer compras em Capivari também é uma atração imperdível. As mais diversas grifes estão presentes nas ruas e shoppings da cidade. Na temporada de inverno, feriados e finais de semana é possível conferir shows gratuitos e apresentações culturais na praça principal, ou simplesmente sentar para recarregar as energias enquanto aprecia a paisagem. É no centro de Vila Capivari que se concentra também grande parte da vida noturna. Também é lá o ponto de partida para vários e obrigatórios passeios, que podem ser feitos de trens turísticos, teleféricos, ou como preferir o turista.
Cultura e Arte Há 41 anos, Campos do Jordão é palco de um renomado Festival de Inverno (que este ano acontece entre 3 de julho e 1º de agosto), que abriga o maior evento de música erudita da América Latina. Seu palco principal é o Auditório Cláudio Santoro, uma ampla sala de espetáculos de 900 lugares, dotada de completíssima infraestrutura para a realização de concertos e preparação dos artistas. Em seus jardins está permanentemente instalado o Museu Felícia Leirner, que em 350.000 m2 reúne cerca de 108 obras da artista polonesa, esculpidas em bronze e cimento branco que foram doadas por ela ao Governo do Estado de São Paulo.
No Mosteiro das Monjas Beneditinas, a paz e tranqüilidade proporcionadas pela natureza só não ganham, em encantamento, dos concertos de Canto Gregoriano, uma experiência única para os apreciadores da cultura erudita. O Palácio Boa Vista é parada imperdível para quem aprecia clássicos em arquitetura e decoração, com seus 105 cômodos decorados no estilo inglês Maria Tudor. Possui um rico mobiliário dos séculos XVII e XVIII, antiguidades, obras de artistas contemporâneos, esculturas, peças decorativas, objetos religiosos, cristais e porcelanas de grande valor artístico.
Criada para ser uma fábrica-modelo na produção de cervejas artesanais, a cervejaria Baden Baden segue à risca o movimento mundial The Craft Beer Renaissance, valorizando acima de tudo a felicidade e prazer de fabricar cervejas diferenciadas, com sabor, corpo e aroma inconfundíveis. Durante o passeio na fábrica é possível acompanhar os processos de produção artesanal e aprender mais sobre esta que é uma das bebidas mais apreciadas no mundo e, de forma especial, pelos brasileiros.
Gastronomia Campos do Jordão é também o Paraíso do Paladar. Restaurantes de padrão internacional proporcionam aos visitantes o melhor das cozinhas gaulesa, alemã, italiana, espanhola e de muitos outros recantos exóticos do mundo, além do que há de melhor na culinária nacional. E não é só isso. Ao conhecer a fábrica do Chocolate Araucária, os visitantes podem ver como são feitos esses tradicionais chocolates de Campos do Jordão, acompanhando alguns processos artesanais, de dar água na boca. A fábrica abriga também o Museu do Chocolate.
Exuberância Natural As belezas naturais de Campos do Jordão começam a ser avistadas no Belvedere, ponto de passagem obrigatório na cidade. Uma linda vista do lajeado, animais silvestres e uma explosão de cores ao pôr-do-sol fazem parte desse espetáculo gratuito oferecido pela natureza. Com seus 1.800 metros de altitude, o Morro do Elefante é outro passeio obrigatório. Além da
paisagem natural, de lá é possível apreciar a beleza arquitetônica da cidade, de um mirante cercado de belos jardins. O pitoresco acesso pelo teleférico é um encanto a mais. O Horto Florestal (que oficialmente se chama Parque Estadual de Campos do Jordão), com seus 8,3 mil hectares de área preservada, é um verdadeiro paraíso natural. Bosques para piquenique, churrasqueiras, trilhas para caminhadas, lanchonete, atelier ambiental, uma capela, centro de exposições com mostras de exemplares da fauna e flora da região, são algumas das opções oferecidas aos turistas, entre trilhas e cachoeiras de tirar o fôlego. São mais de 100 espalhadas pelos arredores da cidade. Aliás, quem gosta de Turismo de Aventura também vai se esbaldar em caminhadas, arborismo, canionismo, cavalgada, escalada e rapel, hpismo, Mountain Bike, vôos de paraglider, trilhas e passeio offroad, entre outras atividades. O Parque dos Lagos, Parque da Floresta Encantada (especialmente direcionado às crianças), o Pico do Imbiri, a Hípica Tarundú, o Borboletário Flores que Voam, o Pico do Itapeva, a Fazenda Lenz Gourmet, o Complexo Pedra do Baú, a Gruta do Crioulos e a Ducha de Prata são algumas das opções, entre locais públicos e particulares, onde podem ser praticadas todas essas atividades, desde o nível mais básico até o mais radical. Porque passar o inverno em contato com a natureza também é muito chique.
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REPORTAGEM por Adopho Campos
Planejamento urbano e o nó do trânsito
FOTOS: Ramalho Dias
Complexo viária da rua Sete de Setembro em direção à BR-116
G
overnador Valadares, ainda que sua população tenha se mantido estável (estagnada?) nos últimos anos, tem convivido com problemas de trânsito cada vez mais graves. A população não cresce, mas a quantidade de veículos - carros e motos - cresce exponencialmente. Com isso, as vias públicas estão congestionadas. O traçado da cidade, com sua malha de quarteirões, quadrados e curtos, tende a agravar a situação, com um conflito no trânsito a cada esquina. Pouca coisa tem sido feita para equacionar tais problemas.
Extensão da Avenida Minas Gerais
Avanços
Viaduto no bairro Altinópolis
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Houve, é verdade, um avanço considerável na questão do fluxo do trânsito e, por consequência, no aspecto urbano da cidade, com as obras que foram executadas no último governo Mourão, através de parceria com a Vale. Especialmente as obras da Rua Sete de Setembro, englobando o Viaduto Mr. Simpson e o acesso à BR-116. A partir dessas obras, a região da cidade abrangida por elas, adicionalmente, se modernizou e o trânsito flui melhor. O viaduto no Bairro Altinópolis foi, também, importante, assim como o acesso ao aeroporto. Anteriormente, o próprio Mourão, no seu primeiro governo, tinha realizado outra obra importante: a extensão da Av.
Minas Gerais até o Anel Rodoviário. Sabe-se que, em função da construção do IFMG, melhorias vão ser implantadas na extensão da Av. Minas Gerais até onde está sendo construído o Instituto Federal, no sentido Norte, e comenta-se que essas melhorias podem se estender naquela via até atingir a BR116, na rotatória que dá acesso à região de Pontal, Santo Antônio do Porto, etc. Se isso de fato acontecer, teremos dado um grande passo no sentido de descongestionar o trânsito na cidade, especialmente se for construída a Cidade Judiciária, levando para aquela região as sedes do judiciário, que, especialmente no caso do Fórum, concentram grande fluxo. Seria uma forma de espraiamento urbano - “urbam sprawl”.
DINÂMICAS DE DISPERSÃO E COMPACTAÇÃO URBANA
A
reportagem ouviu dois arquitetos urbanistas. Fernando Murta comenta principalmente a apropriação das ruas pelos carros e motos e Luiz Carlos Pinheiro “Lulu” expressa grande pessimismo em relação ao futuro da cidade.
O Desafio da Mobilidade Urbana
Urbam Sprawl Urbam sprawl - ou espraiamento urbano é criticado por alguns e defendido por outros. No caso do Governador Valadares, que tem o centro densamente ocupado, seria aconselhável o espraiamento urbano, a partir de eixos principais de acesso, com criação de subúrbios, condomínios horizontais fechados e conjuntos habitacionais populares, localizados nas bordas ou franjas urbanas, mais ou menos distantes da mancha consolidada da cidade. Uma antítese do “urbam sprawl” é a compacticidade urbana (compact cities) defendida por muitos, mas que pode ser considerada inconveniente para nossa cidade, mesmo defendendo-se a requalificação e revitalização do centro. O ideal seria o espraiamento com controle ou “managed growth”, quando se pode manter a previsibilidade almejada pelos planejadores.
Planejamento urbano As questões de planejamento urbano vêm tendo cada vez mais destaque no Brasil e no mundo. Um dos motivos é que o problema do trânsito é comum a todas as cidade de médio e grande porte. Sentimos falta de planejamento e de obras. Percebemos que alguma coisa deve ser planejada e obras têm que ser executadas, focando especialmente as vias do sentido Leste-Oeste. Do Bairro São Pedro até o Bairro Santa Rita, no sentido Leste-Oeste, encontram-se os principais gargalos do trânsito da cidade. Há que se elaborar um planejamento de médio e longo prazo, de forma que as obras venham a ser construídas ao longo do tempo e dos mandatos dos prefeitos, sem descontinuidade.
É fato que mais da metade da p opula ção mundial vive hoje em áreas urbanas. Também é do nosso conhecimento que as grandes cidades em todo o mundo e, particularmente, as grandes metrópoles do nosso país, como São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte, Fernando Murta têm acima de 90% de sua Engº Arquiteto população morando dentro da zona urbana. Certamente que nossas cidades nunca estiveram preparadas para tal crescimento, portanto, não é surpresa assistirmos, diariamente, os meios de comunicação divulgarem graves problemas na área da saúde, educação, infraestrutura urbana, segurança pública etc. Os conflitos urbanos são simplesmente a conseqüência de um crescimento desordenado, sem planejamento, onde o poder público de modo geral nunca esteve e ainda não está preparado para enfrentá-los. Dentre nossas diversas questões urbanas temos a mobilidade, a garantia de circular, de acessar, de ir e vir, totalmente comprometida no nosso dia a dia, e Governador Valadares não fica excluída desse contexto. Aparentemente podemos até dizer que nossa cidade tem ruas largas, bem estruturadas em sua área central, arborizadas e com um belo traçado. Entretanto, esse sentimento somente é vivido nos feriados e tardes de domingo, onde o fluxo de veículos e pedestres é quase nenhum. Apontar problemas e não propor solução contribui muito pouco. O que fazer com o nosso trânsito? Como devemos ordenar o
nosso tráfego? Estas parecem questões de difícil solução. Será que devemos permitir esse contínuo reproduzir de problemas das grandes cidades? Até qual momento? Valadares é uma cidade com problemas de cidade grande, que não precisam ser vivenciados. Vamos colocar em foco a função primeira de uma via de tráfego que é a circulação, ou seja, a garantia de circular e não de estacionar. Partindo desse princípio conceitual, devemos hierarquizar efetivamente o nosso tráfego, priorizando os equipamentos públicos como pólos geradores: hospitais, escolas, prédios públicos em geral e as vias que a eles dão acesso, as quais devem ser tratadas com tal função, garantido a fluidez do tráfego, e não o estacionar ou parar. Devemos priorizar a interligação dos bairros, hierarquizando suas vias de acesso, restringindo o estacionamento na via pública. Todas as grandes cidades hoje lutam para retirar os veículos das ruas, enquanto nós estamos criando possibilidades para que surjam novas vagas de estacionamento na malha viária principal de nossa cidade. Devemos estabelecer em nossa legislação urbana, como conceito geral, que as edificações abriguem os veículos a elas direcionados, ressalvando evidentemente algumas condições especiais. Desta forma, embora não esteja aqui esgotada a discussão deste tema, pois muitas outras medidas necessitam de tratamento, como carga e descarga de bens e serviços, transporte de valores, estacionamento rotativo, sinalização viária, etc, estaremos resguardando para o futuro o pleno funcionamento de nossa malha viária, em sua função precípua de garantir a mobilidade urbana.
A cidade na visão de Luíz Carlos Pinheiro Não é muito difícil falar dos problemas de Valadares, que são muitos. Imagino que administrar com poucos recursos não deve ser fácil. Recursos estes que dependem de parcerias, parcerias de empresas, empresas que não temos, e de parcerias de políticos, políticos que também não temos. Logo, não temos ambos. O privilégio geográfico de nada adianta, nada ajuda e nada acontece e, quando acontece, acontece pela metade,
tipo a BR-116, com obras inacabadas no trecho urbano, BR-381, sem duplicação, BR-259, sem estrutura, etc. E aí aparece um deputado mineiro abrindo espaço para expansão da USIMINAS em Valadares. Deve querer votos na próxima eleição. Votos a que deveríamos dar mais valor. E, para concluir, acho que o maior problema de Valadares é o futuro, futuro que para mim já passou. E aí? E nossos filhos? 49
Receita Frango de Leite com Molho de Vinho Ingredientes
Modo de Preparo
345g de frango de leite cortadas ao meio 24 cebolas pérolas 4 cenouras cortadas em palitos ¼ xícara de chá de manteiga ¼ xícara de chá de vinho tinto ½ xícara de xerez ½ xícara de chá de brandy ½ xícara de chá de caldo de galinha 24 cogumelos pequenos ½ colher de chá de sal ¼ colher de chá de pimenta 115g de bacon em cubos 3 colheres de sopa de farinha
Numa panela grande, derreta a manteiga. Refogue as galinhas até dourar, retire e reserve. Acrescente os vegetais à manteiga e refogue. Polvilhe com farinha, reduza o fogo e cozinhe por 4 minutos ou até dourar. Volte às galinhas, despeje os líquidos por cima. Adicione os cogumelos e os temperos. Cozinhe em fogo brando por 20 minutos. Numa frigideira, frite o bacon. Polvilhe com farinha e cozinhe por 2 minutos, misture com a galinha. Coloque as galinhas numa caçarola grande, tampe e asse em forno pré-aquecido por 1 hora. Sirva com arroz, metade de uma galinha por pessoa.
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Caldo de Galinha
Modo de preparo
1kg de carcaça de frango 2.5L de água fria 2 talos de aipo cortados 2 cebolas picadas em pedaços grandes 1 cenoura picada em pedaços grandes 1 bouquet garni 1 colher de chá de sal
Coloque as carcaças numa panela grande. Junte a água e o resto dos ingredientes. Quando ferver, destampe e cozinhe destampado por 3 ou 4 horas, vá retirando a espuma e gordura que vier a superfície. Retire do fogo, desosse o frango, (reserve a carne) descarte os vegetais, os ossos e o bouquet. Passe numa peneira fina ou coador de pano.
Deixe o caldo esfriar e retire toda a gordura que vier à superfície. Refrigere por 24 horas antes de usá-lo. Use em sopas, molhos ou em outros pratos.
Bom apetite!
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