Ano 12 Julho 2010
110 Textos:
Cláudia Giacomini Darlan Corrêa Marcos Mendes Paula Greco Zenólia de Almeida
Capa: Hematologista
Rodrigo Dutra Reportagem:
Entrevista:
Saúde privada em Secretário Municipal de Saúde Governador Valadares Dr. José do Carmo Filho
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ENTREVISTA
José do Carmo Filho Em um evento recente, estávamos, coincidentemente, juntos, a prefeita Elisa, José Altino e eu. Falouse, então, na possibilidade de entrevistar a secretária municipal de Saúde, para a revista Movimento, quando ela teria oportunidade de se posicionar junto à população de Valadares. A prefeita achou a idéia do José Altino (foi ele quem sugeriu) boa, mas pediu um tempo de talvez três semanas, para que isso acontecesse. Provavelmente, estava em curso a mudança do comando da área da saúde, na cidade, o que de fato aconteceu, com a posse do médico José do Carmo Filho. Então, resolvemos manter a proposta e entrevistar o novo secretário municipal da Saúde. José Altino cuidou do agendamento. Dias depois estávamos José Altino, Lincoln Byrro, Lena, Adolpho e o entrevistado, em torno de uma mesa para um batepapo, que durou mais de três horas. José do Carmo é pessoa conhecida, já havia sido secretário de Saúde, no governo do prefeito Ruy Moreira, foi presidente da Unimed GV, enfim, tem um histórico rico de serviços prestados à comunidade. O leitor, ainda assim, pode ter uma agradável surpresa ao ler a entrevista, que está nas páginas...
SUMÁR
IO
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REPORTAGEM
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TURISMO Turquia
Saúde privada
10 Capa 12 Qualquer Coisa 14 Darlan Corrêa 16 Zenólia de Almeida 18 Suruba 24 Entrevista 46 Dia dos Pais 48 Empresas e Negócios 58 Marcos Mendes 62 Receita Dr. Rodrigo Dutra Fontes
Um pouco de poesia Merece ser dito
José do Carmo Filho
Abaixo da média
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EDI TOR I A L Nesta edição da revista Movimento dois temas se destacam: A questão da saúde em nossa cidade, seja publica ou privada, e o Dia dos Pais. Sobre o último, já se vê pela capa e pela matéria de capa com o médico hematologista Rodrigo Dutra Fontes, que a intenção é homenagear os pais no seu dia. Com relação ao foco na saúde em Governador Valadares, destacamos a saúde publica, entrevistando o secretário municipal da Saúde, José do Carmo Filho, e também a saúde privada, numa reportagem que conta, inclusive, com a visão sobre o assunto pelo médico Emerson Lopes. Além dos temas mencionados, o leitor terá as seções permanentes e os textos sempre atuais e enriquecedores dos nossos fiéis colaboradores. Boa leitura e até a próxima.
FOTO CAPA: Ramalho Dias
EXPEDIENTE Revista MOVIMENTO Cnpj: 03379370/0001-70 Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6 Diretora: Lena Trindade Conselho Editorial: Lena Trindade, Adolpho Campos Jornalista Responsável: Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MG Colaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, Zenólia de Almeida, Paula Greco e Marcos Mendes. Revisão: Tarciso Alves Diagramação: Alderson Cunha (Kila) Foto Capa: Ramalho Dias Fotos: Ramalho Dias, Kk Gontijo e Lena Trindade Impressão: Lastro Editora As opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.
CONTATO Comercial: rmovimento@gmail.com
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Por que investir em um flat? Entrevista Alexandre investir Augusto Leite Toledo, ex-presidente Arco Engenharia Porcomque em umda flat? planejamento de marketing do San Diego Apart Hotel.
ponto onde será implantado o San Diego Apart Hotel,
diversas localidades, como do interior de SãoApart Paulo, Rio planejamento de marketing San Diego Hotel. de Janeiro e Minas Gerais, inclusive no San Diego de Alexandre é proprietário de várias unidades de flat em Ipatinga, localidades, onde tem cinco unidades. diversas como interior Ele de nos Sãocontou Paulo, que Rio emJaneiro Ipatingae oMinas resultado financeiro de Gerais, inclusivedonoSan SanDiego Diegotem de sido superior a 0,8% do preço de venda das unidades, Ipatinga, onde tem cinco unidades. Ele nos contou que e que além odesse excelente resultado, ainda ganha em Ipatinga resultado financeiro do San Diego tem com a evolução patrimonial dos imóveis. Perguntamos sido superior a 0,8% do preço de venda das unidades, Alexandre por quer investir em imóvel ainda participando ea que além desse excelente resultado, ganha do “poll” é vantajoso. Ele responde que são várias as com a evolução patrimonial dos imóveis. Perguntamos avantagens. Alexandre por quer investir em imóvel participando - A rentabilidade é atrativa. do “poll” é vantajoso. Ele responde que são várias as - Quando se soma o valor recebido na distribuição vantagens. dos- resultados financeiros com o valorização imobiliA rentabilidade é atrativa. ária,- Quando percebe-se uma performance ainda vantase soma o valor recebido na mais distribuição josa.resultados financeiros com o valorização imobilidos investidor uma ganha com a manutenção produtiva ária,- O percebe-se performance ainda mais vantae corretiva que mantém o padrão de conservação do josa. imóvel, de maneira maiscom eficiente que um imóvel con- O investidor ganha a manutenção produtiva vencional. e corretiva que mantém o padrão de conservação do - Quando o investidor o valor na distribuição, imóvel, de maneira mais recebe eficiente que um imóvel conjá o recebe isento de taxas e impostos. vencional. O investidor ganha quando agrega da mar-- Quando o investidor recebese o valor na valor distribuição, caodo gestorisento / administrador. já recebe de taxas e impostos. elogiou todo o valor trabalho que -Encerrando, O investidor Alexandre ganha quando se agrega da marestá e destacou a qualidade do ca dosendo gestor desenvolvido / administrador.
GV SHOPPING. ele as melhores para ponto onde seráSegundo implantado o San Diegoâncoras Apart Hotel, um flat, são aeroportos ou shoppings Center. especialmente pelo que ele chama de ancoragem do GV SHOPPING. Segundo ele as melhores âncoras para ÓTIMO um flat,NEGÓCIO são aeroportos ou shoppings Center.
Entrevista com Alexandre Augusto LeitedeToledo, ex-presidente da Engenharia peloArco que ele chama de ancoragem do Alexandre é proprietário várias unidades de flat em especialmente
Alexandre Augusto Leite Toledo é um empresário de Belo Horizonte, do setor imobiliário. É co-proprietário VIC Toledo Incorporadora, e esteve Alexandre AugustodaLeite é um empresário emBelo Valadares visando empreender negócios imobiliáde Horizonte, do setor imobiliário. riosÉnaco-proprietário região. Ele é ex-presidente da Arco Engenharia, da VIC Incorporadora, e esteve importante empresa de construção que ediem Valadares visandomineira empreender negócios imobiliáficounaentre outros, San Diego Flat de Ipatinga. De rios região. Ele é oex-presidente da Arco Engenharia, passagem, quis conhecer o trabalho que esta sendo importante empresa mineira de construção que edidesenvolvido para ao construção do San Diego Apart ficou entre outros, San Diego Flat de Ipatinga. De Hotel Governador Valadares, lançado com o suporte passagem, quis conhecer o trabalho que esta sendo da Arco Hotéis, comaquem ele temdo relações comerciais desenvolvido para construção San Diego Apart e de amizade. EsteValadares, rápido depoimento ele nos conceHotel Governador lançado com o suporte deuArco emHotéis, sua visita Valadares, foi conhecer da comàquem ele temonde relações comerciaiso e de amizade. Este rápido depoimento ele nos concedeu em sua visita à Valadares, onde foi conhecer o
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Dr. Rodrigo Dutra Fontes
Realizado como C
onciliar a dedicação à medicina com uma vida familiar recheada pela energia de um casal de pequeninos, com a animação típica das crianças. Assim é o dia-a-dia do médico hematologista Rodrigo Dutra Fontes, que encara ambas as responsabilidades com a tranquilidade necessária a quem se entrega a grandes desafios pessoais e profissionais. Quando se formou em medicina no Rio de Janeiro, há sete anos, optou por retornar a Governador Valadares e atuar como médico generalista durante algum tempo, antes de se especializar. Foi o trabalho no Hemominas da cidade que o fez gostar cada vez mais da área, até optar definitivamente pela residência em Hematologia, concluída ano passado em Belo Horizonte. Esta complexa especialidade médica, exercida com dedicação e competência pelo Dr. Rodrigo Dutra, é responsável pelo estudo e tratamento de doenças relacionadas ao sangue. Alguns exemplos de algumas patologias hematológicas diagnosticadas e tratadas pelo Dr. Rodrigo são: anemias, coagulopatias, linfomas, mielomas e leucemias. Atualmente, o Dr. Rodrigo divide seu tempo entre o consultório (onde atende principalmente a parte clínica da especialidade) e o Hospital Samaritano, onde atua como onco-hematologista na NEO, tratando os pacientes
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com leucemias e mielomas, entre outros. Uma jornada de trabalho extensa, permeada por diagnósticos delicados e tratamentos que exigem muito, tanto do médico quanto do paciente. O OUTRO LADO E não foi apenas a vida profissional de Rodrigo que passou por transformações. Também nesses últimos sete anos a palavra família ganhou uma nova dimensão, ao descobrir as emoções da paternidade. Junto com a esposa, Fernanda, ele se tornou o papai coruja de Ricardo e Letícia, hoje com seis e três anos, respectivamente. Duas pessoinhas de personalidades e belezas diferentes, que – cada um a seu modo – sabem agitar a vida dos pais, e deixá-la muito mais alegre também. Se no exercício da medicina a disciplina é parte do cotidiano, com as crianças Rodrigo a deixa um pouco de lado, para ser um pai mais “relax”, que se diverte com as aprontações da duplinha e prefere dedicar seu pouco tempo livre a momentos de mais brincadeiras. Para manter o equilíbrio entre a descontração e a seriedade, ele conta com a ajuda inestimável da Fernanda, mãe sempre atenta e companheira de todos os momentos: no trabalho, em família, na vida.
Foto: Ramalho Dias
mĂŠdico e como pai
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QUALQUER QUALQUER COISA
Que encrenca!...
O
sitio é de um grande amigo, que tem ali quase um zoo. Muitas aves, micos, quatis e até, como diria, um veado (32kg e 1,20 m). Quando apareço por lá costumo degustar uma das melhores cachaças que já provei, oferecida pelo anfitrião. Gosto muito do sitio e acho interessante conversar com o caseiro, um tipo divertido que conta mentiras muito criativas. Ele já me descrevera um ser misterioso, uma entidade que habita os bosques que cercam o lugar, e que às vezes fala com ele. Dessa figura mística diz - se que cura dor de dente, encontra água em áreas inóspitas, cicatriza hemorróidas, entre outros fabulosos milagres. E agora, me dizia o caseiro, o tal ser deu para conversar, também, com os bichos. Teria assistido o papo entre a tal entidade, que naquele momento era apenas um ponto de luz azulada e intensa, e um tucano (40cm, 900 gramas). O idioma dos dois era o tucanês, mas ele entendia tudo. O tucano dizia: - “Mestre, minha figura - modestamente - representa um partido político, e eu gostaria que esse partido ganhasse as eleições para presidente, que estão próximas. O candidato do meu partido, o José Serra, não tem carisma mas é um bom candidato. E convenhamos : chega de presidente carismático! Segundo a revista Piauí, há um dossiê sigiloso do Goldman Sachs sobre o projeto do meu partido que promete a privatização da Petrobrás, Banco do Brasil, Palácio do Planalto, Amazônia, Forças Armadas, STF e jogo de porrinha. E não é só isso: o projeto pensa o Brasil como uma aliança do espírito empreendedor, as forças rentistas e o cada - um - por - si da tradição do capitalismo. Esse é o projeto! Se vencermos, minha plumagem vai até ter mais vida.” Nesse momento o tucano já estava ajoelhado. É difícil para um tucano se ajoelhar desprovido, que é de joelhos, mas tudo é possível, em se tratando de milagres: O tucano quis continuar mas foi interrompido: - “Calma tucano”, reagiu a entidade misteriosa. “Realmente seu candidato já fez coisas boas como proibição de publicidade de cigarros, no País, e depois, a lei antifumo nos bares e restaurantes paulistas, mas circula a noticia de que vai fazer, agora, uma bobagem, colo12
cando sua foto sem photoshop, nos maços de cigarro, uma temeridade, pelos distúrbios psíquicos que vai causar. Tem mais: o José Dirceu anda afirmando ter provas de que, se eleito, José Serra obrigará o povo brasileiro a torcer pelo Palmeiras. Quero dizer mais, tucano: você não está nem sendo original ou pioneiro, já que o pessoal da Dilma me procurou antes. Eles, além de pedir ajuda, reclamam muito da mídia, segundo eles vendida, que tenta desmoralizar seus aliados, grandes brasileiros como José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Fernando Collor e outros. Na ocasião ponderei que a candidata do Lula (77% de aprovação) deve fixar - se numa só imagem pessoal, e evitar mudar toda semana o corte e a cor do cabelo, a forma de vestir - se etc. Afinal ela tem que saber que não é nenhuma Norma Benguel. E que botox e photoshop tem limite. Quero acrescentar que, no quesito carisma, que você mencionou, os dois estão tecnicamente empatados: Agora, no duro, no duro, você que é um bicho devia estar torcendo para Marina Silva, que tem origem na floresta, de onde você também veio. Dizem que sua mensagem ela divulga através de pombos-correios, que levam nos bicos sementes de girassol, e, naturalmente, o número da candidata. Uma fofa. Como porta-voz de temas da moda, como ambientalismo e consumo consciente, Marina virou a queridinha dos artistas. Há até um movimento encabeçado pelos “Doces Bárbaros” Caetano, Gilberto Gil e Betânia - esses Doces Bárbaros não são do seu tempo - em favor da candidata. “Marina é novidade com beleza. É disso que artistas gostam” disse Caetano depois de definir brejeiramente a senadora como “uma mistura de Lula e Barack Obama.” Já Gilberto Gil, ex ministro da Cultura de Lula, cantou, como de costume e chamou a senadora de “cabocla decidida e dedicada que tem a dimensão profunda do nosso povo.” - “Quanta bobagem”— exclamou o tucano. O caseiro disse que nesse momento o facho de luz foi se apagando e a entidade misteriosa desapareceu. - “E o tucano?”— perguntei. - “Ele resmungou: ‘Em que encrenca o povo brasileiro foi se meter!’ Depois ficou lá pensativo”.
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Um pouco de poesia
N
o dia 27 de julho é comemorado o Dia do Pediatra, este profissional especial que luta no anonimato pela saúde das crianças, que nem sempre é compreendido. Aproveito para fazer minha homenagem aos meus sofridos e amados colegas, publicando estas duas poesias feitas em plantões.
Fica também a homenagem à nossa UTI Neonatal, que completou dez anos em junho. O único serviço no gênero em nossa enorme região! Já salvou muitas vidas. Podemos ter orgulho por contar com a UTI Neonatal do Hospital Municipal. Esperamos que nossos mandatários a tratem sempre com carinho. Nossos recém-nascidos merecem...
AMANHECER NO HOSPITAL
AO PREMATURO
Amanhece mais um dia, troca de plantão. Som de conversas, sorrisos... Alguém gemendo, uma sirene, um alarme de monitor...
Menino pequenino, que nasceu antes do tempo, por que tiveste pressa?
Lavo o rosto, vou reavaliar uma criança. Organizo o pensamento, não tiro os olhos do relógio!
Menino pequenino, por que correr tanto? Nem sabes andar!
Cheiros de hospital: Produtos de limpeza, café, éter... Arrumo minhas coisas: Livros, calculadora, estetoscópio, roupas. Não tiro os olhos do relógio! Praguejo, olho o relógio, respiro fundo... Uma enfermeira me pede: “Doutor, avalia o leito cinco!” Olho o relógio, olho a porta... Chegou o sucessor, passagem de plantão! Já no carro, vejo no espelho, uma ruga... Mais uma noite na minha vida. 14
Agora gemes cansado, com fome de ar! Agora, tenho que te tratar!
Não gostavas do útero? Não ouvirás mais O TUM TUM da mamãe. Sentirás frio, sentirás dor. Menino pequenino, dá vontade de te colocar de volta! Mas.vejo em teus olhos, gana de viver. Exalas esperança! És vida, não morte! Menino pequenino, vou lutar contigo. Inda hei de ver-te sugando a vida na mama generosa...
Foto: Ramalho Dias
MBM
ADVOGADOS ASSOCIADOS
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uando se juntaram para se tornarem sócios no escritório Máximo Boccolini Monte Alto Advogados Associados, os advogados Adrualdo Monte Alto Neto, Edilaine Ferreira Monteiro, Rodrigo Rubem Boccolini e Vinícius Máximo da Silva o fizeram, sobretudo, pelas semelhanças na forma de exercer a advocacia. Egressos de faculdades federais, eles são jovens profissionais, mas já com significativa experiência de mercado e uma mesma visão profissional, que inclui estudos constantes, prontidão e pontualidade no atendimento e cumprimento de prazos, utilização da tecnologia a serviço dos clientes, disponibilidade de informações sobre o andamento dos processos, atendimento a qualquer dia ou hora, e um extenso leque de especialidades à disposição, como Direito Imobiliário, Contratual e Consultivo Processual; Direito de Família e Sucessões; Responsabilidade Civil; Direito do Consumidor; Falências; Cível; Direito Tributário, consultivo e contencioso e administrativo; Direito Empresarial, OSCIP, cobranças e execuções internacionais. Para garantir a qualidade dos serviços em todas essas áreas, a MBM Advogados conta com uma equipe de 11 profissionais entre advogados, bacharéis e estagiários, que atuam nos dois escritórios de Governador Valadares e, em breve, em Ipatinga e Mar de Espanha, dedicando-se com profissionalismo, competência e atenção aos seus clientes.
Adrualdo Monte Alto Rodrigo Boccolini
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ZENÓLIA DE ALMEIDA Mestre em Ciências Sociais. Vice- presidente da Academia Valadarense de Letras. Diretora de Planejamento da Associação Comercial de Governador Valadares.
Merece ser dito “As mulheres vão liderar o mundo pós-crise. De meras coadjuvantes na economia, elas se converteram na maior esperança de crescimento para diversos países. (...) Nos próximos cinco anos, a renda feminina mundial deverá receber um incremento de 5 trilhões de dólares, chegando a 18 trilhões – mais do que a soma do Produto Interno Bruto do Brasil, Rússia, Índia e China, o tão celebrado BRIC”. (Kate Sayre, Boston Consulting Group) Novos tempos, novos padrões, novos valores. A história percorrida pela mulher demonstra a perseverança e a determinação do gênero feminino. Durante as duas grandes guerras, foram chamadas a substituir, nas fábricas, os homens, que foram para frente de batalha. Muitas continuaram a exercer atividades produtivas, quando eles retornaram da guerra, incapacitados para o trabalho. De “rainha do lar”, passou a provedora, seja em complementação à renda familiar ou em substituição ao homem. E segundo a Organização Internacional do
“A mulher representa metade da mão-de-obra do mundo ocidental, no Brasil, são 42,4% da força de trabalho” Trabalho (OIT), as mulheres representam quase a metade dos trabalhadores, têm forte participação no orçamento familiar e são responsáveis pela manutenção de 35% dos lares brasileiros. Entretanto, continua a receber 71% do pagamento do homem, em média, mesmo quando realiza a mesma função. O exercício do papel de ‘chefe de família’ foi ampliado de 25,9% (1998) para 34,9% (2008) segundo base de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-
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tica (IBGE). Hoje, o confronto do ‘mundo da casa’ com o ‘mundo da rua’ não é mais visto como oposição de universos feminino e masculino. A mulher representa metade da mão-de-obra do mundo ocidental; no Brasil, são 42,4% da força de trabalho. Essa multidão feminina está deixando a invisibilidade, marcando forte presença no mercado consumidor. “Em 2009, as mulheres despejaram na economia mundial cerca de 12 trilhões de dólares – mais do que a soma das economias do BRIC. No Brasil, elas foram responsáveis por gastar – sozinhas – quase 800 bilhões de reais em produtos e serviços”. E mais: as mulheres participam com 2/3 do consumo mundial, hoje estimado em 18 trilhões de dólares. Pode-se dizer que o PIB (Produto Interno Bruto) é, de certo modo, determinado por escolhas femininas: alimentação familiar, educação dos filhos, vestuário, roupas de cama e mesa, saúde e medicamentos, recreação e lazer, móveis e decoração, carro e assessórios, para ficar em apenas os itens mais importantes. Dos 18,4 trilhões de dólares despendidos em consumo, anualmente, no mundo, 12 trilhões foram gastos por mulheres. Previsões indicam que no ano de 2015 o total de gastos com consumo controlados pelas mulheres deverá superar 20 trilhões de dólares. (Revista Exame, 19/5/2010). No Brasil, ainda segundo a mesma fonte, dos quase 2 trilhões de reais destinados ao consumo, 1,2 bilhão refere-se ao consumo feminino. Para o banco Goldman Sachs o ingresso de cerca de 150.000 brasileiras no mercado de trabalho, por ano, deverá elevar o PIB do Brasil em cerca de 100 bilhões de reais até 2013, ou seja, quase um ponto percentual/ano. Com o capitalismo vivendo uma forte crise financeira, é inevitável buscar novos nichos de mercado para recuperar e manter o crescimento do país, cujo aumento do consumo pode ser constatado em todas as camadas sociais, mas projeta-se notadamente com maior evidência na classe ‘C’. A força das mulheres consumidoras tem demonstrado que o futuro passa necessariamente pelo sexo, injustamente, visto como frágil.
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SURUBA Adjetivo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.
Ecos da Copa
O péssimo logo oficial da Copa 2014 Foi dado o primeiro - e mais fácil - passo para o Mundial brasileiro. Passo em falso. Um logotipo que lembra o rosto do grande médium Chico Xavier, e que por isso mesmo ganhou o apelido: “Chico Xavier”. São três mãos que formam a taça, e torcemos para que não surjam motivos para acrescentar algemas no desenho. O logo é criação da badalada agência África, do não menos badalado Nizam Gunães.
Desistir? Jerome Valcker, secretário-executivo da FIFA, declarou sobre os problemas que o Brasil tem para a Copa de 2014: “Temos de construir estádios, temos de construir aeroportos, temos que construir estradas, temos que fazer funcionar o Sistema de telecomunicações, temos de resolver as acomodações. Com exceção disso, trabalharemos para que tudo funcione”. O colunista Marcos Augusto Gonçalves comenta: “Será que ainda dá para desistir?”.
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Kaká Bad Boy Depois da expulsão de Kaká no jogo com a Costa do Marfim, uma brincadeira batizada de Kaká Bad Boy. Porque Kaká é Bad Boy: - Um dia Kaká chegou aos treinos às 8h02, quando deveria chegar às 8h! - Numa festa de crianças, Kaká comeu dois brigadeiros antes do “parabéns”; - Kaká recebeu troco a mais em uma loja e não falou nada; - Uma vez, Kaká olhou para as pernas de uma mulher na rua; - Kaká uma vez não obedeceu a mãe e ainda mostrou a língua quando ela estava de costas; - Durante uma aula de ciências no ginásio, Kaká falou “presunto” em vez de “presente”, na hora da chamada.
adolpho campos
Saiba mais sobre Sindicância “A palavra Sindicância vem do grego “súndikos”, e significa averiguação, inquérito, função do síndico e desempenho dessa função. Sindicância é o procedimento administrativo pelo qual o Sindicante, aquele que é incumbido de realizar a investigação administrativa, reúne num caderno processual as informações obtidas, com a finalidade de esclarecer determinado ato ou fato, cujo esclarecimento e apuração é de interesse da autoridade que determinou a sua instauração.” (Wikipédia) Estatísticas confiáveis mostram que, em geral, o procedimento tem pouca eficácia, porque foca em detalhes, em detrimento do conjunto da obra. Como no caso do médico que busca tratar dos sintomas, ao invés da doença.
Dilmandela Lula comparou a Dilma Roussef com o Mandela. O macaco Simão afirma que tá certo! Mandela usar terminho, ela usa. Mandela falar fácil, ela fala. Mandela pra cá, Mandela pra lá, ela vai.
Juízes cegos na Copa Depois dos erros inacreditáveis das arbitragens na Copa, a FIFA libera uso de cão-guia e bengala para os árbitros. E convoca Stevie Wonder para a próxima Copa.
beto sartori
ADOLPHO CAMPOS
Arte Moderna O Serra e a Dilma não são feios. Nós é que não entendemos de arte moderna.
Existem coisas que não devem ser contadas, exceto aos amigos, outras coisas não devem ser contadas mesmo aos amigos, finalmente, existem coisas que não se contam nem a si mesmo.
Renúncia Para entender melhor o pensamento do papa Bento XVI é útil ler a entrevista do teólogo (ex-franciscano) Leonardo Boff. No entendimento dele o atual papa deveria renunciar.
Extraído de quadrinho do Angeli: Ele: Depois de dez anos de casados, você diz que foi tudo um erro!? Ela: Sinto muito! Me enganei em relação a meus sentimentos! Me enganei a respeito de você... Me desculpa, Henrique! Ele: Arnaldo. Meu nome é Arnaldo!
SUS Do ministro Temporão, da Saúde: “Recomenda-se sexo para combater a hipertensão”. Do mesmo ministro: “Mas o SUS não cobre transa com a mulher dos outros”. Muita gente, neste caso prefere ficar hipertenso.
Niemeyer O arquiteto italiano Gaetamo Pesce que também é designer, com peças no MoMa, de New York, e que criou calçados para a Melissa, falando sobre o Auditório do Ibirapuera de Niemeyer: “É uma obra-prima, orgânica e bem humorada. Aquela estrutura vermelha, ondulada, me faz pensar: ele está mostrando a língua para o mundo. ‘Eu tinha pensado nisso...) Já a arquiteta japonesa Kazuyo Sejima, vencedora do ultimo Pritzker, a maior premiação mundial de arquitetura, diz que “pirou” com a marquise do Ibirapuera, quando esteve em São Paulo. E tem brasileiro que critica o Niemeyer.
Pato Manco Nos EEUU quando a autoridade (presidente por exemplo) está próxima do final de mandato eles chamam de Pato Manco. Mais ou menos o que pode estar acontecendo com Lula, a menos de 6 meses do final de seu mandato. No “Arraiá do Torto”, sua Festa Junina anual, só marcaram presença 9 dos seus 34 ministros.
Diabetes
Cãibra
A agencia Reuters divulgou uma pesquisa afirmando o seguinte: pessoas que bebem um ou dois drinques por dia têm 45% menos risco de desenvolver diabetes tipo 2 do que os obstêmios. São números de um estudo que acompanhou mais de 35 mil holandeses, por dez anos. É o que digo pra Lena...
Saiu no caderno de ciência da Folha: “Sexo oral aumenta risco de câncer na boca”. Acho que sexo oral dá é cãibra na boca.
É... A Luciana Gimenez no seu programa (?): “Tem gente que é que nem Maomé, tem que ver para crer”. Maomé, São Tomé, tudo termina em “é”...
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Lançamento piso Roca Floor
espaço para eventos
quadros vivos
móveis de maderia de demolição e artesanato de tiradentes
jardins verticais com irrigação automatizada
A
Germinar Gramados e Paisagismo, realizou um encontro para arquitetos, decoradores e construtoras, para o lançamento do piso Roca Floor. Novidade internacional, o Roca Floor foi lançado na feira Batimat, em Paris, na França, em 2009. Em parceira com a Minasit – BH, a Germinar trouxe mais esta novidade para Governador Valadares. O encontro foi muito prestigiado por grandes nomes da arquitetura de Vala-
- Jardins verticais e móveis em madeira de demolição - Rocca Floor: Novidade internacional de pisos para áreas externas e internas - Painéis Dacapo: em madeira e piso elevado - Projetos de paisagismo e irrigação
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piso roca floor
dares e do Vale do Aço. Novidades como os jardins verticais, quadros vivos e móveis de madeira de demolição foram apresentadas aos participantes. Os jardins verticais e os quadros vivos são soluções inteligentes e belas para áreas pequenas, como corredores, coberturas, ou mesmo uma clarabóia.Os móveis de madeira de demolição e artesanatos de Tiradentes- MG são da Casa Velha de Minas.
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CLÁUDIA GIACOMINI Mestre em Ortodontia Especialista em Prótese e Oclusão Dentária Pós-graduada em Ortodontia Pós-graduada em Odontologia do Sono
O ronco, a Apnéia e o papel do cirurgião dentista Falar do tratamento de ronco e apnéia desenvolvido na nossa atuação profissional é realmente muito satisfatório, pois a cada novo caso há a certeza de que os tratamentos instituídos terão resultados positivos, melhorando a qualidade de vida do paciente. No dia-a-dia, de uma maneira simplista, observamos as organizações familiares em torno do paciente, fornando-se uma teia complexa para aliviar os sintomas do próprio e das esposas insones. Desde um simples cutucão até a separação dos leitos. Nessas aventuras noturnas espera-se aí o apelo verbal dos filhos (normalmente as filhas se envolvem mais) até a filmagem do paciente, para comprovação do ruído. Mais comum ainda é a patologia extrapolar os limites geográficos das residências e tornar-se assunto comum das rodas de amigos. Ainda, mudar os jantares tão badalados para almoços intermináveis, para que o peso da digestão não seja compartilhado pela família toda. E a roda da patologia continua até que o paciente alavanque-se para o tratamento. Muitas vezes, as pescarias tão praticadas tornam-se sazonais até o abandono completo do esporte/lazer pela incômodo causado aos companheiros.
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Acordar com sensação de sufocamento, ofegante; Acordar com dor no peito ou desconforto; Acordar pela manhã com a boca seca ou dor de garganta; Acordar com o ruído, muitas vezes bem alto; Dor de cabeça ao acordar; Alterações da personalidade; Dificuldade de concentração; Problemas de memória; Acordar frequentemente durante a noite para urinar; Suar muito durante a noite; Irritabilidade. E o tratamento para tantos sintomas pode ser: Comportamental: Mudança de hábitos, Perda de peso Evitar consumo de álcool Evitar o tabagismo
É fundamental ressaltar o papel do cirurgião dentista no tratamento do ruído e na redução dos índices de apnéia. Os aparelhos intraorais são comprovadamente eficientes e contribuem significativamente na melhora da qualidade de vida do paciente. Aparelhos intraorais: placas acrílicas Modo de atuação: tracionam a mandíbula evitando que a língua repouse sobre a garganta Vantagens: boa adaptação, boa estética, pequeno volume, fácil manuseio. Efeitos colaterais: salivação abundante nos primeiros dias de utlização O tratamento do ronco e apnéia do sono com aparelhos intraorais tem um efeito imediato, com redução do ruído, eliminando-o totalmente.
O peso maior não é o fardo diário das reclamações e sim os efeitos tão evidentes que o ronco e a apnéia provocam num organismo, às vezes não tão mais jovem e resistente. Dentre eles podemos citar:
Tratar do ruído e da apnéia traz benefícios para o paciente e para as pessoas que convivem com ele, tornando o ato de dormir bem mais tranquilo. Trate seu ronco e tenha uma boa noite de sono.
Dra. Cláudia Giacomini Especializada em cuidar de você
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Em meio à interminável tarefa que é cuidar de casa, nunca é demais contar com dicas preciosas que facilitam o trabalho, proporcionam economia e fazem bem ao meio ambiente e à vida.
Contra as traças, sachê de capim-limão. Insetos, como a traça, não gostam do aroma cítrico que exala das folhas, que devem ser cortadas em pedaços, frescas, colocadas em saquinhos, e espalhadas por armários e gavetas. Quando ficarem secas e sem cheiro, é hora de trocar o sachê.
Lavagem eficiente. Para evitar que as roupas lavadas com cloro ou água sanitária fiquem com aquele cheiro característico, coloque na água de enxague algumas pitadas de sal e o cheiro desaparece. Para retirar manchas de suor das roupas, deixe-as de molho em água morna e vinagre. As manchas somem num instante.
Microondas sem odores. Para ficar livre de cheiros que impregnam o aparelho, basta colocar uma tigela com água e algumas folhas de louro, ligar na potencia alta e deixar ferver. Aí, é só desligar e deixar a tigela descansar no interior do microondas por 10 minutos. Outra opção é aquecer por dois minutos, também em potência alta, uma xícara de chá de água com duas fatias de limão. E quando o vapor assentar, limpar com um pano macio.
Limpeza ecológica Ingredientes sempre presentes em nossas dispensas – como vinagre, álcool e óleo – substituem com igual eficiência, menos dano ao meio ambiente e maior economia, os produtos industrializados. Para limpeza geral de banheiros, use escova com bicarbonato de sódio e água quente. Para pias, despeje vinagre e deixe descansar durante a noite, enxaguando pela manhã. Nos vasos sanitários, utilize uma solução forte de vinagre. Para limpeza de rotina em janelas e espelhos, use três colheres de vinagre diluídas em 11 litros de água quente. Se o vidro estiver muito sujo, primeiro limpe-o com água e sabão. Para secar superfícies, utilize tecido de algodão reutilizado ou jornais velhos. Para manter janelas e esquadrias de alumínio sempre brilhando como novas, é só limpá-las uma vez por mês com uma mistura de óleo de cozinha e álcool, em partes iguais. Em seguida é só passar um pano macio ou flanela.
*Dicas retiradas dos sites do Greenpeace, WWF Brasil e do Livro Sebastiana QuebraGalho, de Nenzinha Machado Salles.
Foto: Ramalho Dias
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ENTREVISTA - JOSÉ DO CARMO FILHO
A nossa cidade está travada, engessada.
J. Altino – O José do Carmo a gente entrevista como médico, como amigo e, depois, como secretário. Ele poderia contar para nós a sua origem, de onde veio, família, os estudos onde foram feitos... Seria interessante para o leitor se situar. J. do Carmo – Nasci em Conselheiro Pena, fui para Aimorés aos 4 anos de idade, aos 13 fui para Belo Horizonte, onde estudei no Colégio Santo Antônio e fiz faculdade de medicina na Universidade Federal de Minas Gerais. Cheguei a Valadares em 1981, onde estou até hoje.
Adolpho – Você se casou aqui? J. do Carmo – Não. Já vim casado. Me casei muito novo, em 1978, ainda no 5º ano de medicina. Casei com a Gisele, com quem tenho três filhos.
Lincoln – A Gisele é de Aimorés? J. do Carmo – Sim. A família dela é de lá, a família do pai.
Lincoln – Por que Valadares? J. do Carmo – Na época em que me formei fiquei um ano em BH, e a Gisele tem um tio aqui, o Sebastião Lima Filho, pessoa de muito prestígio na cidade, que me convidou para vir e trabalhar com ele. Resolvi aceitar e comecei a trabalhar no Hospital São Vicente, do qual ele era sócio. Posteriormente, fui para o Hospital Regional, e depois para o Hospital São Lucas. Hoje eu interno em qualquer hospital.
J. Altino – Você é clínico geral?
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J. do Carmo – Sou clínico, e minha especialidade, reconhecida no CRM, é como médico internista, ou seja, o médico que trata do paciente internado. Enfim, um clínico geral com vocação para urgências e para doenças que requerem internação hospitalar.
Adolpho – Quando o Lima Filho te convidou, a idéia era que você exercesse essa especialidade? J. do Carmo – Não. Fiz, também, dois anos de gastroenterologia. Na época, fiz treinamento em peritonioscopia, que é a laparoscopia hoje, e ele precisava disso aqui. Ele fazia endoscopia. Mas minha formação primeira foi enfermaria de clínica médica e CTI, no Hospital da Santa Casa de Misericórdia, de Belo Horizonte. A gastro eu fazia no Hospital São Lucas, que era um anexo da Santa Casa.
Lincoln – Futebol você não jogava... J. do Carmo – Eu jogava, mas era ruim de bola.
Lincoln – Então, o Lima não te convidou para a famosa “pelada” que ele promovia? (risos) J. do Carmo – Freqüentei o campo de “pelada” dele, por uns 10 anos.
Adolpho – Você ficava na reserva, no banco? (risos) J. do Carmo – Como eu era protegido, ele deixava eu jogar. (risos)
Adolpho – No gol? (risos) J. Altino – Que veia política é essa que você tem de ter sido secretário da Saúde no passado, ter tido uma passagem exitosa como presidente da Unimed GV, quando, dizem, você a recuperou e resgatou, e agora volta como secretário da Saúde? Adolpho – Posso dar um palpite? O José do Carmo quer repetir a trajetória: secretário de novo e depois Unimed de novo... (risos) J. do Carmo – Não. Isso não tem muito a ver com política, não. Quando fui secretário de Saúde, com o Ruy Moreira na prefeitura, nós de fato criamos a Secretaria, já que ela não existia. Era, naquele tempo, a Fushosp. E nós tínhamos um carinho muito grande com a Fundação. Quando criamos a Secretaria de Saúde, ela tinha 90 funcionários e a Fushosp, 285 funcionários. Hoje, a Secretaria de Saúde tem 2.636 funcionários. O Hospital Municipal tem cerca de 700 funcionários.
Lincoln – Você não acha que foi um erro do nosso saudoso Fassarella ter fechado a Fushosp? J. do Carmo – Na época, eu era Conselheiro da Fundação, o Arnoldo era Diretor Executivo, e o presidente era o Lobão. O Fassarella nos consultou e tanto o Arnoldo como eu éramos contra extinguir a Fundação. Mas o tema foi à votação e no Conselho da Fundação fomos votos vencidos. Mas, na realidade, ela não foi totalmente extinta, já que o CNPJ está inativo, mas vigorando.
Adolpho – O Renato Fraga, na campanha dele, falava – e hoje fala com mais ênfase – que com a Fundação talvez fosse possível o ressarcimento pelos planos de saúde, dos atendimentos de seus clientes pelo Hospital (público) Municipal, que não recebe nada por isso. J. do Carmo – São coisas diferentes: a Fundação poderia ter convênios com as operadoras de planos de saúde, atendendo doentes particulares e do SUS. Hoje, atendemos todo mundo como SUS, o paciente tendo convênio ou não, tendo dinheiro ou não. Hoje é assim: quando surge um doente que tem convênio, que por um acidente qualquer é levado ao Hospital Municipal, mesmo ele tendo plano de saúde, fazemos o atendimento de emergência, internamos o indivíduo, fazemos as primeiras intervenções cirúrgicas de fratura, de perfuração, etc. Dias depois, havendo o interesse da família, ele é transferido para um hospital conveniado àquele plano com o qual ele tenha vínculo. A AIH (Autorização de Internação Hospitalar) nós a emitimos para receber o reembolso do Ministério da Saúde, e o Ministério tem um controle disso, e ele manda uma conta para a operadora, numa tabela diferenciada, muito maior que a do SUS, pela qual nós recebemos. Esse valor maior fica com o Ministério da Saúde, e temos cobrado que esses valores sejam repassados para as instituições que prestaram o serviço médico.
Adolpho – Li, há poucos dias, que as operadoras de planos de saúde devem ao Ministério da Saúde um valor superior a R$ 6 bilhões. J. do Carmo – Algumas operadoras alegam, baseadas num dos pilares do sistema que o SUS é para todos, independentemente de ter plano de saúde ou não. Algumas operadoras não pagam, recorrem invocando esse princípio. Outras operadoras depositam os valores em juízo e vão discutir. Outras, ainda, não respondem, não pagam, não recorrem, e deixam rolar.
Lincoln – Como você vê essa estrutura? O sistema é viável? O SUS é viável? J. do Carmo – O SUS tem avançado, e as coisas estão melhores, mas existem problemas no Brasil inteiro, uma coisa estrutural, onde falta um pouco mais de organização e recursos financeiros.
Lincoln – O problema da saúde, no Brasil, é estrutural... J. do Carmo – O SUS tem avançado. Temos de avançar muito ainda, especialmente a gestão. Precisamos despartidarizar a saúde nos municípios: quando muda o prefeito, muda todo mundo. Isso tem que acabar. O município gasta dinheiro na formação desses profissionais, em treinamento, e depois muda, começa tudo de novo, entram funcionários inexperientes, que vão ser treinados, e depois, de novo, mudam. Agora, o SUS, no papel, é lindo, como conceito, como concepção de assistência universal, é muito bonito. Quem idealizou e montou a estrutura foi o médico sanitarista Sérgio Arouca.
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Precisamos despartidarizar a saúde nos municípios: quando muda o prefeito, muda todo mundo. Isso tem que acabar O que tem contribuído para a melhoria do SUS, e eu acho muito bacana isso, é o controle social exercido pelo cidadão do nosso país. As pessoas estão cobrando, estão exigindo, e está havendo a judicialização da saúde, recebemos liminares, decisões judiciais, etc. Mas isso é porque o nosso povo, apesar da crescente cobrança que está exercendo, ele ainda não consegue desempenhar o controle social de forma plena. No dia que ele conseguir isso, não haverá necessidade de acionarmos promotores e juízes. Os juízes e promotores, muito sabiamente, enxergam isso. Temos que ajudar o povo a cobrar, isso é tudo. O pobre não tem como contratar advogado, não tem como gritar, nem sempre tem a imprensa do lado dele. Mas a justiça está do lado dele, e isso é muito bacana. Às vezes, a gente fica aborrecido, mas o caminho é esse.
Adolpho – Você está na Secretaria há 35 dias, e tenho ouvido que nesse curto espaço de tempo você teria dado uma arrumação na estrutura... J. Altino – Você arrumou a casa, ou serenou? J. do Carmo – Não fiz nada de especial. Simplesmente chamei os profissionais da saúde, conversei com todos eles sobre o que estávamos vendo e sobre o que poderia acontecer se continuasse daquela maneira. O problema mais urgente era resolver a questão da escala de plantões, e, depois de várias reuniões, eu simplesmente passei o problema da escala para eles. Em três dias, o problema da escala de plantões estava equacionado. Na última reunião que tivemos, com todos os secretários municipais, uma das secretárias falou: “As coisas, graças a Deus, deram uma melhorada, mas parece que estão dando um tempo para o José do Carmo, e não para a saúde”. Não penso assim. Temos muitos problemas para resolver, mas quero deixar claro que todos os profissionais da área da saúde, principalmente meus colegas médicos, são pessoas muito bacanas, muito honestas...
Lena – Você acha que na gestão anterior faltou esse tipo de trabalho que você está conduzindo? J. do Carmo – Talvez tenha faltado relacionamento, conversa, ouvir as pessoas e dividir os problemas. A Yara é uma pessoa muito boa, eu a conheço há muito tempo.
Lena – Ela tinha experiência nessa área? J. do Carmo – Não. Não tinha. Mas isso também não invalida a pessoa assumir um posto desse. A briga com os plantonistas já durava muito, praticamente um ano. Então, as relações vão se desgastando, a ponto de nas reuniões não se resolver nada...
J. Altino – Ninguém mais tinha boa vontade? Lincoln – A questão das horas-extras já foi resolvida? J. do Carmo – Para médicos, não existe mais. A Elisa estabeleceu remuneração por plantões. Tinham feito um decreto de que seriam no máximo quatro plantões extras, e eu pedi à prefeita que anulasse esse decreto, porque isso engessa a administração.
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Adolpho – Ela anulou o decreto depois que você assumiu? J. do Carmo – Sim.
J. Altino – Acho que falta continuidade. Edita decreto, anula decreto... agora, por exemplo, tem contratado que tem que sair para abrir vaga para concursado, só que tem concursado que não tem a mesma experiência do contratado. Como isso funciona, pairando uma exigência legal acima das decisões que você precisa tomar como secretário? J. do Carmo – Bom, existem dois lados: existe contratado que sabe mais do que os concursados, mas a maioria dos concursados efetivos, hoje, sabe muito mais que os contratados. Além disso, é lei. O concurso foi aberto para todos, e os melhores classificados que passaram, eles têm o direito, por lei e por merecimento, de ocupar a vaga para a qual foram aprovados. Infelizmente, em alguns casos, vamos perder gente contratada de altíssima qualidade, que não passou no concurso, ou que nem fez o concurso. Acho que esse último concurso agora não vai dar para preencher a necessidade atual que nós temos. Mesmo chamando todo mundo.
J. Altino – Corre na cidade a notícia que a saúde pública na cidade está muito ruim, e ao mesmo tempo o Hospital Municipal é reconhecido como excelente prestador de serviços, bem equipado, com ótimos profissionais e corpo operacional. Então, o que estava acontecendo? Má vontade, política, ou o quê? Adolpho – Quero fazer uma observação: depois que o José do Carmo entrou não há mais matéria no jornal, etc. J. Altino – Ele “serenou”. Adolpho – Ou talvez seja porque ele é amigo do Edison Gualberto... (risos) J. do Carmo – Deixa eu explicar: o Hospital é o que tem maior credibilidade na cidade e região. Mas quando o indivíduo chega lá e não encontra plantonistas, não tem ortopedistas, não tem pediatra, etc., ele, o indivíduo, se desespera, porque era a última porta onde ele tinha para bater era no Hospital. E era isso que estava acontecendo. Nossas unidades básicas carecem de resolutibilidade, precisamos melhorar, mas temos que dar condições para nossos profissionais atuarem de forma a resolver os problemas básicos nas periferias. O Hospital é procurado tanto para um pequeno problema, quanto para graves problemas. E o Edison é um grande amigo.
J. Altino – Então, você está querendo transmitir para a população que o maior reclamante do Hospital não é a emergência, ou a urgência... J. do Carmo – Peraí, eu não falei isso. Quando você chega lá com uma urgência ortopédica e não tem ortopedista, que é o que estava acontecendo, é o fim, é o inferno na sua vida. E era o que estava acontecendo, o
ENTREVISTA - JOSÉ DO CARMO FILHO
tempo todo. As coisas foram se complicando, e hoje temos inquéritos, sindicâncias, processos... Não era problema de salário, era falta de acordo na escala de plantão. Tem um agravante: o problema de cada um é mais importante que o de todos. “Eu estou doente, quero o meu atendimento primeiro”. Nosso Hospital atende 570 pessoas por dia, na urgência. Cerca de 17 mil pessoas por mês. Aquilo lá não é brincadeira. Somos referência para 85 municípios na região, num raio de 100 km, fora Ipatinga. Estamos recebendo doentes das divisas da Bahia e do Espírito Santo.
Lincoln – Cada vez que vocês melhoram o atendimento... J. do Carmo – Mais doentes vão vir. Esse é o dilema. Os indivíduos simplesmente descarregam o doente no Hospital e vão embora. Como se pudéssemos resolver tudo...
Adolpho – Quando você assumiu você mexeu na equipe do Hospital? J. do Carmo – No Hospital trocamos a diretoria executiva, nos demais postos, não. Em alguns programas do governo federal começamos a trocar pessoal.
Adolpho – Você considera a equipe, no geral, boa? J. do Carmo – Boa, boa. Há alguns que não têm perfil de liderança, e eu gosto muito de quem tem esse perfil. Não adianta você só saber ...
Quando você chega lá (no hospital) com uma urgência ortopédica e não tem ortopedista, que é o que estava acontecendo, é o fim, é o inferno na sua vida
J. Altino – Qual é a relação da Secretaria de Saúde de Valadares com a Cisdoce? J. do Carmo – A Cisdoce congrega núcleos de prefeituras para atender a média complexidade ambulatorial, como ultrassom, exame de vista, raio X, endoscopia, etc. Na média complexidade eles desempenham um bom papel e até desafogam a gente. Mas quando o caso é de alta complexidade em regime de internação, tudo é encaminhado para o nosso hospital. A Cisdoce está muito bem, bem administrada, cumpre um papel importante.
Lincoln – E a qualidade da medicina em Valadares? Ainda precisamos ir para Belo Horizonte? J. do Carmo – Precisamos. Temos estrutura médica e odontológica boa, no contexto regional. Agora, se formos comparar o que temos aqui com o Albert Einstein, Incor, Mater Dei, conclui-se que temos que melhorar muito.
Lincoln – Você fez um trabalho bem feito na Unimed, ou seja, do meu ponto de vista houve a Unimed antes de você, e a Unimed depois de você. Para mim isso é um fato. Agora você é secretário. Além de cuidar da questão gerencial, você vai ser um formulador, e nesse sentido qual é a marca que você quer deixar? J. do Carmo – Primeiro, vou tentar fazer o máximo. Mas tenho uma concepção que até incomoda muita gente: para mim não vale, não é legal, não é justo mantermos unidades de saúde, seja ela qual for, PSF, Postos de Saúde, e outras que não tenham resolutibilidade. Então, para mim, manter coisas públicas que não resolvem,
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ENTREVISTA - JOSÉ DO CARMO FILHO
é melhor não ter nada. Não podemos gastar dinheiro público sem resultados. Temos que repensar isso. É melhor termos uma única estrutura bacana, que funcione e que resolva os problemas da região da Vila Isa, por exemplo, do que ter 10 que não resolvem. Nisso, vou ter problemas, porque em cada região há ingerências...
Adolpho – Com relação a isso, passa o que por sua cabeça? J. do Carmo – Vamos fechar algumas unidades. É o que eu gostaria. E em troca fazer coisas bem estruturadas. Até a estrutura física de nossas unidades deixa a desejar.
Adolpho – Mas como ficam os PSFs? J. do Carmo – Hoje nós temos 35 PSFs na cidade, com cobertura de 42% da população. A meta pactuada com o governo federal é de 70% de cobertura, até 2011. Então, temos que trabalhar muito e depressa. Para cada estrutura de PSF podemos ter três equipes e cada equipe atende 3.500 pessoas, então teríamos que ter 40 estruturas de PSF com três equipes cada, para a cobertura de 70% da população.
tem médico, a fatura é zero. Então, médico é médico, enfermeira é enfermeira, e as enfermeiras são altamente necessárias. Sem elas, também, as coisas não andam, elas são nossas parceiras, e não estamos aqui para discutir hierarquia. A maioria de nossas chefias é exercida por enfermeiras.
J. Altino – E o Samu? O Samu tá falindo? Quem está atendendo é o Corpo de Bombeiros...(risos) J. do Carmo – O Samu teve, realmente, uma situação complicada, porque as ambulâncias estão velhas, uma capotou, outra bateu, e ainda bateu num carro da Polícia Federal (risos). Essas ambulâncias não foram recuperadas ainda. Tínhamos quatro, ficamos com duas, uma estragou e a outra, também. Ficamos uma semana sem ambulância, o Ministério Público entrou...
Adolpho – Segundo você, com razão...
Na Univale falta gestão, falta visão, conhecimento.
Adolpho – PSF – Programa de Saúde da Família é oriundo de uma filosofia cubana para a saúde? J. do Carmo – Também. Em Cuba existe o projeto, e ele é muito bom porque ele é feito nas comunidades, com agentes das comunidades. Em breve, além de atender a população em geral, fazer as vacinas nas crianças, cuidar dos idosos, etc, o agente comunitário não será como hoje, ele vai ter que ser plural, multidisciplinar. Quando ele chegar a uma casa para uma visita, ele vai pesquisar sobre tuberculose, hanseníase, leishmaniose, estado nutricional, animais domésticos e etc.
Adolpho - Perguntei se o programa era cubano, porque acho Cuba um equívoco, mas acho a filosofia do PSF muito bacana... Lincoln – Quero fazer uma pergunta sobre corporativismo. Numa comitiva que Fassarella liderava, fomos visitar Framinghan (EEUU – Cidade Irmã) e lá o paramédico funciona muito bem, em diversos atendimentos. E aqui há uma resistência muito grande, e esse conceito não consegue avançar. Por quê? J. do Carmo – As coisas mudaram muito. Hoje, para você ter idéia, a enfermagem já regularizou a profissão, e nós médicos não conseguimos. Hoje, o paramédico (enfermeiro (a)) dá receitas básicas – novalgina para febre, pede ultrassom para uma grávida, exame de urina, etc – legalmente. Tem certos colegas que ficam chateados com isso. Mas isso tudo vale, Quando a instituição concorda com isso, não adianta somente o Confer (Conselho de Enfermagem) ou o CRM falar o que pode e o que não pode. É preciso que, na instituição, o médico e a enfermagem entrem num acordo, com a concordância do gestor. Isso é ponto pacífico, mas a ponta da saúde é o médico. Não existe posto de saúde sem médico, PSF sem médico, hospital sem médico. Não
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J. do Carmo – Com razão, claro! O Corpo de Bombeiros, sensacional, fez o papel dele, é um grande parceiro...Mas hoje já temos duas ambulâncias funcionando, e a própria PM nos ajuda, além do Corpo de Bombeiros. É estranho que ainda haja trotes no Samu – a ambulância que capotou, indo pro Chonim, foi resultado de trote. Nossa comunidade, também, tem que aprender a proteger nossas unidades, ser parceira, senão não tem jeito. A comunidade tem que saber que, em se tratando de saúde, todos são iguais. Quando atendemos uma emergência não perguntamos ao paciente se ele é rico ou pobre, se é criminoso, assassino, se é puta... Atendemos a todos. Ali, se trata de salvar a vida do paciente...
Adolpho – Como é seu pensamento a respeito da estrutura da saúde em Valadares? Você, por acaso, deu a si próprio um prazo para apresentar resultados? J. do Carmo – Hoje, precisamos de pelo menos quatro pessoas, adjuntas do secretário, para pensarmos nosso organograma, que é muito curto. E não há salários compatíveis para que possamos ter técnicos renomados ou qualificados para ajudar a pensar. Nesse fogaréu, sou muitas vezes secretário de Saúde, diretor clínico, o recepcionista, o autorizador...
Adolpho – Você não pode criar uma estrutura que possa resolver esse “pepino”? J. do Carmo – Estamos tentando elaborar, em conjunto com alguns secretários, um novo organograma para a Saúde, um novo fluxo de informação, para que a gente possa colocar pessoas nos lugares certos.
Lincoln – Já que o CNPJ da Fushosp (Fundação) não foi extinto, não seria viável reativá-la? J. do Carmo – Era tudo que eu queria, fazer uma nova fundação, uma nova estrutura, onde existiria a participação da iniciativa privada, e com isso tornar as
coisas mais ágeis. Acho que é uma coisa para se pensar, a nossa prefeita quer mais subsídios, (quer) entender um pouco disso, para tomar decisão.
Adolpho – Se você, politicamente, se bater por isso, e conseguir, você estará deixando sua marca, a que o Lincoln (foi o Lincoln?) se referiu. Resolver-se o problema de gestão... J. do Carmo – Sobre essa questão de marcar a gestão, quero voltar a um questionamento do Lincoln, que mencionou minha passagem pela Unimed. Quero dizer que na Unimed somos treinados para sermos presidente, diretores. Não é uma escolha aleatória, é uma eleição previamente estudada, e a Unimed investe na pessoa para ser dirigente. Herdei a Unimed do Dr. Aroldo, Dr. Aroldo herdou do Vítor Zambelli. O Vítor preparou o Aroldo, o Aroldo me preparou, pagou cursos, me fez estudar...
Adolpho – A Unimed pagou cursos para o Arcênio? J. do Carmo – Claro. Se você não preparar, dá errado. O Arcênio era meu Diretor Administrativo. Lá o Conselho é muito transparente e é condição sine qua non para assumir a Unimed estar bem preparado e treinado. O Carlos Eduardo, atual presidente, está muito bem preparado. E com um detalhe: sabe muito de informática, que é importante. Ele entra no sistema e conhece. Sobre a pergunta do Adolpho, sobre um tempo para apresentar algo à prefeita e à comunidade, espero em quatro meses apresentar para a prefeita um balanço, com sugestões de nossa equipe, a respeito de ações a serem desenvolvidas, e acho que está na hora de botar o pé no freio, estruturar o que já existe, de uma forma que funcione, para depois darmos um passo à frente. Tudo que for para estruturar fisicamente as unidades será bem-vindo: um prédio para o Samu, outro para regulação, um prédio para a Secretaria, enfim, tudo isso que vier nesse sentido é bem-vindo. Agora, toda proposta de ampliar sem se saber quem vai dar assistência, eu sou contra, hoje. Temos que ver o que temos, depurar, melhorar o que já existe. Hoje a área da saúde, em Valadares, representa 42% de todo movimento da nossa prefeitura, em termos de finanças.
J. Atino – Já bateu a educação? J. do Carmo – Já. Hoje a Prefeitura está dando até o que não pode para nós, na Saúde. Ela tem nos ajudado muito.
J. Altino – Nesse panorama, percentualmente, o que representa a participação do Estado e da União? J. do Carmo – A prefeitura está, hoje, com 17% do seu orçamento anual comprometido com a saúde e no ritmo que está poderá chegar a 22 %, e o Estado e a União com 8283%. Só que desse percentual do Estado e da União, estamos recebendo por serviços prestados. O orçamento anual da saúde de GV é de 97 milhoes. Divididos por 360 mil habitantes da microrregião do médio Rio Doce (21 municipios) dá aproximadamente 269,5 reais por habitante/ano ou 22,5 reais/mês/habitante. È muito pouco.
Lincoln – O José do Carmo não foi secretário no início do governo, talvez por razões políticas, e agora foi chamado, e não precisava assumir esse risco. Você não precisa do cargo, e a Elisa talvez precise de você. Até aonde vai idealismo nisso? J. do Carmo – Primeiro, porque gosto da política social do PT; segundo porque gosto da Elisa, e terceiro porque eu não via uma saída do jeito que as coisas estavam sendo conduzidas. Então, me convidaram, conversei com a Elisa, e a coisa aconteceu rápido. Gosto da cidade, moro aqui, meus filhos moram aqui...
Adolpho – Quando o José do Carmo fala isso, percebo que ele está falando com sinceridade. Acredito nisso. Além de tudo, fiquei sabendo que semana que vem, ou na seguinte, ele vai se filiar ao PT (risos). J. do Carmo – Não. Estou no PDT. Foi informação errada (risos).
J. Altino – José do Carmo, nisso tudo deve ter uma dose de vaidade, também... J. do Carmo – Tem uma dose de desafio. Estava pensando em outro projeto que também implicava um desafio. Então, o Silvano me procurou, conversei com o Arnoldo, também, e acabou acontecendo...Agora, mudando de assunto: a nossa cidade está travada, engessada. Não sei o que está acontecendo, as forças, as energias vão pra lá, não pra cá, e as coisas não acontecem em Valadares. Precisamos de empresas que gerem emprego, que paguem impostos, para que as coisas fluem, que a saúde, educação, transporte, saneamento, melhorem. Que está acontecendo conosco?
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ENTREVISTA - JOSÉ DO CARMO FILHO
Mas o gestor não pode pactuar com a mentira...
Adolpho – Estão faltando lideranças? J. do Carmo – Está faltando visão, gestão. A cidade está travada. Agora, na política, por exemplo, temos tantos candidatos... Cida, Gilsinho, Hélio, Renato, Augusto Barbosa, Darly, Paulinho Costa, Gladstone, Lierte e outros mas apurando tudo, vamos eleger no máximo 2 deputados estaduais e 1 federal, poderia ser muito mais. A cidade não está sabendo organizar isso. Uberaba, Montes Claros, Uberlândia – essa nem se fala – estão dando show na gente.
Adolpho – A cidade não está sabendo resolver seus problemas. O pior: a cidade e até algumas instituições. A gente dorme assistindo o problema, acorda com o problema, e não o resolve... José do Carmo, você que é bom gestor, que é secretário, que é uma liderança: qual a sua proposta para a cidade sair dessa? J. do Carmo – A cidade teve o ciclo da madeira, depois veio a pecuária e por ultimo parou no dólar, principalmente após a crise americana . Nosso clima e nosso relevo são complicados para essa atividade (pecuária), e os donos das terras não se organizaram, e acho até que houve resistência à industrialização da terra. Hoje, como pecuária estamos perdendo, e indústria não temos, então, temos que achar nosso caminho: “aonde estou, o que sou, pra onde vou”. Um político pensa uma coisa, o outro político vem e pensa outra coisa, e por aí vai. A cidade está sem norte. As indústrias não vêm, porque não tem gasoduto e estrada duplicada, e não temos gasoduto e estrada porque não temos indústrias. Na época de política, eles vêm com “sacanagem”, prometem tudo e não acontece nada. Precisamos pensar unidos e melhor para progetarmos o nosso próximo ciclo-futuro.
Lincoln – Por que a pecuária no interior de São Paulo, no Triângulo Mineiro, avançou, e aqui ela está em franco declínio? J. do Carmo – Eu não diria que está em declínio. Temos o problema do clima e do relevo, e depois tem o fator mercado. Estamos longe dos mercados consumidores. O boi e o leite ainda se sustentam, agora vai criar carneiro, coelho, avestruz... Vai vender pra quem? Ter uma fazenda em São Paulo é completamente diferente de ter uma fazenda aqui.
J. Altino – Você tem vontade de ser prefeito de Valadares? J. do Carmo – Já tive. Na época do Fassarella. Ele sabia que ia morrer, e ele disse: “Gosto de você, confio em você, nós vamos ganhar e você vai ser o prefeito. Com três meses eu peço licença”. Eu falei: “De jeito nenhum. Você tem que ficar pelo menos um ano, para me ensinar. Eu não tenho a liderança que você tem”. Infelizmente ou felizmente, nós perdemos e ele veio a falecer, um ano e meio depois. É triste falar, mas nossa cidade é violenta, mal educada, e eu gostaria que isso mudasse .
J. Altino – Em Valadares, temos que cuidar de quem nós vamos pôr na Fiemg, na CDL, quem é que põe na Associação Comercial, na Univale... Adolpho – Passando para a política estadual e nacional, qual é a sua visão sobre isso? J. do Carmo – Acho que a Dilma ganha, na política nacional. O Serra é uma pessoa boa, e eu já fui do PSDB, mas a escolha do vice dele, agora, foi uma coisa desesperada. Nem sei quem é o Índio. Agora, acho que a Dilma, neófita, que nunca teve experiência em política, é muito difícil para 30
ela dominar, arquitetar projetos junto ao nosso Congresso. Acho complicado para ela, e ela vai precisar muito da ajuda do Lula. Aliás, eu acho que até se o Serra ganhasse – o que não acredito – ele precisaria, também, do Lula. E poderia, até, fazer um bom governo. No plano estadual, acho que vai dar Hélio Costa com Patrus. O Anastasia é um dos melhores técnicos em administração pública do país, mas não tem a experiência política do Hélio Costa. Se ganhasse – o que não acredito – precisaria muito do Aécio.
Lincoln – Já que estamos encerrando (o José Altino tinha se retirado, depois de três horas de bate-papo) quero fazer uma pergunta sobre a Univale: como você vê a Univale, no contexto de estar formando profissionais da área da saúde? Ela está cumprindo seu papel ou mais a interesses pessoais, ou ainda se essa questão atrapalha o desempenho da Univale? J. do Carmo – Com certeza, os interesses pessoais atrapalham muito. Outro dia, numa conversa, se questionava se os cursos de medicina e odontologia da universidade federal não viriam a ser o tiro de misericórdia na Univale. Pode ser que sim, pode ser que não. Depende da gestão. Torço muito para a Univale, já fui professor lá, de fisiologia. Meus ex-alunos, a maioria deles, hoje são coordenadores na Univale. Na Univale falta gestão, falta visão, conhecimento. Tem que ter conhecimento, tem que ser da área, tem que ter humildade, para ouvir, escutar...por isso é que se chama universidade. Há que ter idéias, projetos de todos.
Lincoln – Você acha que o personalismo atrapalhou a universidade nos últimos anos? J. do Carmo – Muito. Muito! A gente vê disputas que não levam a nada, e as coisas vão se repetindo, como sempre. Acho, até, que isso não é só na Univale, acontece em quase todos os segmentos da sociedade valadarense: é essa coisa de verdade pessoal. Temos que mudar. Sem truculência, mas temos que mudar. Numa universidade não existe espaço para amadorismo. Aliás em lugar nenhum. Precisamos acabar com o “achismo”... “eu acho, eu penso”.
Adolpho – Acho cada vez mais difícil defender a Univale. Parece que ela não quer... J. do Carmo – Infelizmente. Talvez seja o “approach” que temos usado na cidade para mudar as coisas, e que esteja errado. Temos que ter respeito, temos que valorizar as pessoas que começaram, que criaram, e para a gente mudar não pode ser uma imposição. Temos que ter sabedoria e poder de convencimento. As pessoas costumam ter medo do novo, mas eu, que gosto muito de gestão, o que tenho visto é que temos que pensar diferente, arriscar, mudar, isso sem comprometer a estrutura. Dar chance para o novo. Não se pode, nos discursos, mentir e dizer que a Universidade vai bem. É como se o PT me pautasse para que dissesse que a saúde vai bem. Gestor não pode pactuar com mentira. Podemos transigir politicamente, desde que não interfira na instituição. Mas o gestor não pode pactuar com a mentira...
Lena, como sempre, lembra do avançado da hora, e promove o final da entrevista.
SIM, PODEMOS VENCER O CANCER. Com medidas simples como o auto-exame em todo o corpo e visitas periódicas ao seu médico podemos diagnosticar o câncer em seu estágio inicial, quando as chances de cura são maiores. E, na Oncoleste, você conta com a maior estrutura da região e a excelência técnica dos profissionais médicos e toda a equipe que trata o paciente e sua família de forma humanizada. Sim, podemos vencer o câncer.
CARLA, SER A MELHOR DO BRASIL NOS ORGULHA POR FAZER PARTE DA ONCOLESTE. Parabéns! A conquista pelo prêmio* de melhor pesquisa em todo o Brasil sobre a diminuição da produção de lixo hospitalar é o reconhecimento de sua dedicação e profissionalismo. Toda a diretoria e membros da equipe da Oncoleste Dra. Eusana Lemes Milbratz
Dr. Célio Cardoso
Dra. Ana Beatriz Coppoli
sentem orguho de tê-la como colega.
Excelência no tratamento e prevenção do câncer.
* Prêmio recebido durante o Simpósio de Enfermagem Oncológica. Juiz de Fora, junho de 2010.
Rua 20, nº 155, Santos Dumont - Tel.: (33) 3271.1237 - Valadares - email: oncoleste@oncoleste.com.br
31
Daniel Siman e Camila
O brinde dos noivos
U
ma noite perfeita, em que brilharam a beleza deslumbrante da noiva, a emoção do noivo e a alegria das famílias e amigos. Assim foi o casamento de Felipe Siman e Letícia Trindade, festejado no cenário encantador no qual Patrícia Coelho, da Feliz Aniversário, transformou o salão Champanhe. Sob a coordenação da competente Érika Coelho, tudo esteve impecável. Buffet de Célia Bittencourt impressionou pela qualidade. E a animação dos convidados – especialmente da ala jovem – fez a pista ferver.
Hailtinho e Mariana
Letícia e o pai José Orlando
Os noivos Felipe e Letícia
Os Noivos e os avós Juca e Nacib Os noivos e a avó Chiquita
Helinho e Michelle
Felipe e Ana Paula 32
Letícia e Edith
Bruno e Thiara
Felipe e Daniele
Letícia
Henrique e Núbia
Aline, Carol, Noiva, Sinara e Bianca
Cristhiane Andrade
Toninho Coelho e Mirian Padrinhos Zeca e Valéria
Hailton, Rose, Noivos, José Orlando e Vera
Beatriz, Natalia e Sofia Barroso Felipe e Letícia
Oraida Andrade e Avó Chiquita
Padrinhos Maurício Murta e Rosângela Tios Artur e Norman Siman
Padrinhos Heder e Valquíria
Rui Gomes e Mírian
Bruna, Reginaldo Vilela e Zezé
Cilene Pereira
Lincoln Alvarenga e Tânia
Douglas e Mônica de BH
José Geraldo e Beatriz
Bodas de Felipe Siman e Letícia Trindade
Lílian, Maurinho, Mauro Murta e Janua Irmãos Guilherme e Renato
Lena Trindade, Verinha e Wilma
Alexandre, Cici e Aline
Olga Barroso, Cristina e Maria Eny
Thaís Trindade
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Juliana e Tininho Machado
A
Márcia e José Maurílio
bela Juliana Tavares – para quem o tempo se recusa a passar – reuniu os muitos amigos e comemorou, ao lado de Altino Machado, mais um aniversário. Como não poderia deixar de ser, a noite foi das mais animadas, bem ao estilo da anfitriã.
Mariana Barroso e Rafael Queiroz
Breno e Ondina
Márcio, Suely e Jusley
Luíza Barbosa
Jânua e Mauro Murta
Marlice e Frederico 34
Selmara Machado
Wellington Braga e Socorro
Ana Amélia
Ricardo e Ana
Cláudia, Rubinho e Tereza
Os parabéns pra você
Gilmar Drumond e Denise
Aniversário de Dudu Sathler Idade nova de Dudu Sathler foi comemorada com festa surpresa preparada carinhosamente pela esposa, Lila, na casa do empresário Romildo Borborema. A comemoração foi rodeada pela família e amigos, que fizeram questão de festejar com Dudu.
Dudu e os pais Herôncio Sathler e Gláucia
Dudu e Lila e os filhos
Kiki Ricardo e Érika Sendas Evandro Abrantes e Raquel
Cláudia Sathler
Romildo Borborena e a filha Bruna
Moacir e Carolina Marília
Dicinha Sathler
Paulo Círio e Eliane
Márcia e Vinícius
Leal
José Oton de Araújo, pai do noivo, e Cida Rabelo, mãe da noiva
As irmãs Celinha, Verinha e Graça Araújo, tias do noivo
De Petrópolis, as irmãs Zarife Iunes e Fatinha Iunes, mãe do noivo
D. Conceição Araújo, avó do noivo, e Dr. Dênio Rocha e sua esposa Vânia
m cerimônia linda e emocionante, casaram-se Alexandre Araújo e Luciana Quintela, que receberam amigos e familiares. Para as comemorações, vieram amigos de Vitória e BH, com destaque do carinho das tias Graça, Verinha e Celinha Araújo. Tudo foi cuidado em cada detalhe, da emoção da cerimônia de casamento à descontração da festa e a elegância do casal de noivos. Uma noite perfeita! Os noivos Luciana Quintela e Alexandre Araújo
Dr. José Jacinto e sua irmã Lúcia Martins 36
De BH, Claudinha e seu marido, o urologista Dr. Claudio Motta
Tony e Amanda Lunes, prima do noivo, diretamente do Rio de janeiro
Padrinhos: Dr. Augusto Barbosa e Claudia
Juninho
O casal Patrícia Barbalho e Walton Cardoso Jr.
Felipe Coutinho e sua namorada
De Vitória, o casal de psicólogos Márcio Merçoni e Bárbara Lara
Os padrinhos Fernando Valadares, advogado analista do STF, e a poderosa Graça Araújo
Joana Mara com a filha Nathália
Alexandre Araújo e Luciana Quintela
As Verinhas, Trindade e Araújo Dr. José Jacinto e Dr. Francisco Shimabukuro
Mariana e Mariângela Shimabukuro
Bárbara Lara e sua mãe Graça Araújo
De Vitória a Advogada Ambiental, Susi, e seu marido Alisson
O noivo com sua Tia Graça Araújo
Fisioterapeuta Francisca Martins 37
José Fraga e Rosamélia Os pais da noiva: Gilberto Boechat e Denise
Os pais do noivo: Renato Fraga e Carmen Cleia
Clarice Boechat e Rodrigo Fraga As famílias Fraga e Boechat se reuniram para celebrar – em cerimônia íntima e discreta, marcada pelo charme e estilo do jovem casal – as bodas de Rodrigo e Clarice. Ela, a belíssima filha do oftalmologista Gilberto Boechat e Denise; ele, filho do gentleman Renato Fraga e Carmem. Uma união sobre a qual, com certeza, muitas bênçãos foram derramadas.
O noivos Clarice Boechat e Rodrigo Fraga
O charme de Poliana Fraga Quintão
Benina Fraga
Dr. Marcílio e Risoná 38
Lêda Fraga
Zéria Máximo
Poliana e Marcos Fraga
No salão de festas Gaia, em Belo Horizonte, as bodas de Roberto Andrade Gomes e Rigel
Roberto Andrade Gomes e Rigel
Os pais da noivo: Rui Gomes e Mírian
Os noivos, Márcio Murta, Oraida Andrade e Juliana Tavares
José Ronaldo e Fernando Valadalfa
Francisco Silvestre, Tânia e filha
Luciane Sabbagh e Maristane
A
Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce inovou e organizou um bem-sucedido espaço de convivência na Expoagro 2010, no qual pôde mostrar à comunidade o sucesso dos seus projetos voltados para o produtor rural. O presidente da Coaperiodoce, Guilherme Resende, e o vice João Marques foram os prestigiado s anfitriões do coquetel que marcou a abertura do local aos convidados.
João Marques e Silvana
Guilherme Olinto e Aguimar
Dr. Mario de Paula, Guilherme Olinto e Roberto Mordehaichvilli
Wellington Braga, Darly Alves, Edison Gualberto e Almyr Vargas
Silvana, Dr. Mourão e Sandra
Geraldo e o irmão José Alberto Byrro
Rahyana Miranda
Dr. Chiquinho Simões, Marilac e Genserico Barroso
Débora D’ Spiríto Lorena e Paulinho Cunha
Suraya e Amparo Resende
Jorcelino Júnior e José Prata Pres. União Ruralista André Merlo e Pref. Elisa
Dep. Leonardo Monteiro, pres. da Câmara Dilene Dileu, reitora da Univale Ana Angélica, sec. de estadual de Agricultura Gilman Viana, dep. Jayro Lessa, prefeita Elisa Costa, dep. Leonardo Quintão ao serem recepcionados pelo pres. da União Ruralista, André Merlo no ato da abertura da Expoagro 2010
A
União Ruralista Rio Doce, sob a presidência de André Merlo e coordenação da sua diretoria, mostrou mais uma vez a força e a pujança do setor de Agronegócios na região Leste de Minas. O Parque de Exposições José Tavares, mais uma vez, foi palco de uma grande festa. E o que é mais importante: mais de R$8 milhões foram movimentados, entre leilões, concursos, e mostras, que aconteceram nos 10 dias da Expoagro 2010, que contou com a presença do governador Anastasia em seu encerramento.
Cláudia e Rogério Coelho
Fernando Valadalfa e Amauri Alvarenga
Maurício Morais
Creuza Merlo
Zenólia Almeida
Pres. André Merlo e o Governador de Minas, Antônio Augusto Anastasia
Vice Pres. União Ruralista Cantídio Ferreira e João Marques Reginaldo Vilela e Zezé 42
Leo Nascimento e governador Anastasia
A elegante Sônia Leão
José Miguel Merlo
Rosani Azevedo e Rosemary Mafra
Mauro Murta e Jânua
Afonso Bretas, Reitora Ana Angélica e o Séc. Agricultura Gilman Viana
Valéria Alves
Silas Costa, Araceli Vieira e Guilherme Olinto Resende
Gilman Viana e o Dep. Leonardo Quintão
Silas Costa
O sucesso da Expoagro 2010
Andréia Merlo e a filha Sofia
Alberto Ferreira e Mara
Marcio Ferreira e Cláudia
Darly Alves, Anastasia e Bonifácio Mourão
Gov. Anastasia, Alaôr Rocha e Luciana
43
Hospital Bom Samaritano inaugurou Banco de Tecido Ocular
Dep. Jayro Lessa
... Dra. Poliana, Renato Fraga e Dr. Maurício Dutra
Dep. Leonardo Quintão
Dr. Rui Moreira, Sec. Mun. de Saúde Dr. José do Carmo Filho e prefeita Elisa Costa Renato Fraga
P
oucos dias após inaugurar o Banco de Tecido Ocular (registro acima), o Hospital Bom Samaritano inaugurou, com a presença de autoridades, imprensa, funcionários e convidados a segunda etapa da Ala Verde. São 10 apartamentos de altíssimo nível, que vão proporcionar mais conforto aos pacientes. Essa é mais uma de série de inaugurações que equipam o Hospital com o que há de melhor na região. Na ocasião, ao se pronunciarem, o presidente licenciado e o presidente em exercício da Instituição, Renato Fraga e Dr. Rui Moreira de Carvalho, expressaram entusiasmo com os rumos do Hospital Bom Samaritano.
Hospital Bom Samaritano inaugura 2ª etapa da
Ala Verde
Pronunciamento de Renato Fraga e Dr. Rui Moreira sob as vista de Adaílson e Erurides
Apartamento da Ala Verde
Ato de inauguração
Carmen Cléia e o pai Luiz Gonzaga 44
Dr. Márcio Pena
Carmen Cléia, Renato Fraga e Lucimar
Dr. Rui Moreira e Raquel
Samuel e Pastor Neirson
Elvis
Adaílson Cunha
Renato Fraga e Dilene Dileu
Foto: Ramalho Dias
2 PHOKRU SUHVHQWH SDUD XP 3DL p YHU VHX ÀOKRV seguros, na escola e com saúde No dia 8 de agosto, colabore com o Consep! Nossa missão é proporcionar mais segurança pública a Governador Valadares, através de ações preventivas, doações para as Polícias Militar e Civil e apoio a programas de educação.
Autorize sua doação pela conta de água!
Ligue 3084-2358 (13h às 17h)
Quando as pessoas se unem, o resultado aparece! 45
Foto: Ramalho Dias
Sanches Oliveira e a filha Ana Luísa
Dia dos Pais A
mão amiga, o braço forte, o olhar que ensina, o sorriso que conforta; a solidez e a referência de cada um dos valores aprendidos. Um pouco de herói, um tanto de amigo. Expressões de diferentes
significados. Mas quem sabe do calor dos seus abraços e da importância de suas lições entende que elas ainda são insuficientes para definir uma pequenina palavra chamada PAI.
Roninho Amaral e os filhos Duda e Guto 46
Lincoln Byrro e os filhos Rafael e Daniela
José Altino com os filhos Marco Túlio e Maria Eduarda
Leonardo Quintão e os filhos Ana Clara, Ana Vitória e João Víctor
Emerson Lopes e o filho Arthur
Dr. Márcio Pena e a filha Carolina 47
empresas e negócios
Adeus à dor
Limpa Telha O badalado tratamento para limpezas de telhado “Limpa Telha” já está disponível em Governador Valadares e toda a região, através do novo licenciado da rede, o empresário Wagner Castro, que vem se juntar a outros 90 franqueados, que atendem a mais de 350 cidades em todo o país. O produto oferece limpeza total até para os efeitos da ação do tempo, com três anos de garantia. Os resultados podem ser conferidos no site www.limpatelha.com. Para contratar é só ligar nos telefones (33) 3082-2111 e 8888-2111.
“Arrazze” no presente Aquela peça de decoração linda, original e exclusiva, que estava faltando em sua casa, ou aquele presente de casamento que vai arrasar de tanto bom gosto já têm um lugar certo para ser encontrados. Tendo à frente a competente Irian Pinheiro, a “Arraze” brilha a partir da vitrine, de fazer virar o pescoço de quem passa pela Rua Barão do Rio Branco, e oferece as opções mais diferenciadas em decoração fina e presentes para noivas.
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Dr. Wagner Borges, dr. Alexandre Salmen e dr. Marcelo Werneck
Aplausos para eles Titulares da SWS Advogados Associados, o Dr. Alexandre Salmen, o Dr. Marcelo Werneck e o Dr. Wagner Borges estão entre os mais conceituados e procurados profissionais do Direito nas áreas de Direito Público, Eleitoral e Empresarial, na região. Cada um em sua especialidade, eles contam ainda com outros dois advogados e estagiários em sua equipe de trabalho, que não por acaso já é reconhecida como uma das melhores da cidade.
A Quiropraxia oferece alívio rápido – muitas vezes, imediato – a sintomas como fortes dores na coluna, dores provocadas pelo nervo ciático, dor nos braços, na nuca ou fortes dores de cabeça, através de mobilizações, manobras e manipulações (termo usado para designar apenas o uso das mãos). O fisioterapeuta e acupunturista Bruno Botelho é especialista também nessa técnica, aprovada por quem já passou por um tratamento e conhece o tamanho do bem-estar por ela proporcionado.
Em congressos Sempre em busca de atualização em conhecimentos que possam melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes, Dr. Célio Cardoso participa de vários congressos oncológicos. Recentemente, ele esteve em eventos no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde se encontrou com a Dra. Maria Nunes Alves, chefe da Oncologia da Santa Casa de Belo Horizonte.
Fisioterapeuta e Acupunturista Bruno Botelho
Waldinelly Gastronomia “Atelier Waldinelly – Culinária e Gastronomia”, a escola mais gostosa da cidade. Já realizamos cursos de Culinária Italiana, Curso de Antepastos e Petiscos, com sucesso garantido, e estamos preparando novas turmas para os cursos de Preparo de Carnes; Jantares Especiais e Cozinha Internacional. Instrutores: Marcelo Vieira Schlaucher e Fabiana Vieira Schlaucher. Marcelo Schlaucher
Internacionais Dra. Eusana Milratz e Dra. Ana Beatriz Coppoli são exemplos de profissionalismo e dedicação à medicina, o que dá aos pacientes de Governador Valadares e região a garantia de estar em boas mãos. Uma prova disso é a participação delas no maior congresso de oncologia do mundo, o ASCO (Congresso Americano de Oncologia Clínica) realizado no último mês de junho, em Chicago, nos Estados Unidos, onde estiveram com a presidente da Sociedade Mineira de Cancerologia, Dra. Ana Alice Mineira.
Cheiro de novidade A empresária Christiane Sathler está sempre inovando e se desdobrando para atender seus clientes da melhor maneira, oferecendo-lhes, além das maravilhas perfumadas da Água de Cheiro, mais conforto e comodidade na hora de comprar. A recente remodelagem pela qual passou sua loja na Galeria Wilson Vaz deixou seu ambiente ainda mais amplo e bonito, com a qualidade de sempre. Vale a pena conferir.
Brasauto na Expoagro
Magno Francio
Foi um sucesso a repercussão do bonito estande da Brasauto – o nome forte da Ford em toda a região – na Expoagro 2010. Um espaço grande, confortável, que ganhou muito destaque, pelo visual arrojado e pelos carros potentes. Com o gerente Magno Francio recebendo clientes da marca e amigos, o local esteve sempre bastante movimentado, com o público atraído pela beleza e tecnologia dos novos modelos Ford, em exibição no estande. 49
Foto: Ramalho Dias
Arquitetas Daniela Andrande e Ariadne Medeiros
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Excelência em dobro Elas se conhecem desde os tempos de escola. Fizeram a mesma faculdade, se formaram juntas e há mais de 15 anos estão à frente da bem-sucedida ArqForma. Uma parceria tão sólida só poderia resultar em trabalhos de alta qualidade, como são os das arquitetas Ariadne Medeiros e Daniela Andrade. Sem perder a individualidade, elas se completam em bom-
gosto, elegância e respeito às necessidades e expectativas de seus clientes, que podem visualizar um preview do resultado final de seus projetos, através das maquetes eletrônicas utilizadas nas apresentações. Com trabalhos em vários lugares do Brasil e até no exterior, Daniela e Ariadne fazem questão de participar de grandes mostras e de
se manterem atualizadas com o que há de mais moderno, tanto em arquitetura de interiores quanto em exteriores, para construções comerciais e residenciais. Buscando em cada projeto soluções acertivas que primem pelo conforto, elas conseguem, sem deixar de ser contemporâneas, imprimir um estilo clean e atemporal, distante da efemeridade dos modismos.
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Aos nossos pés uem gosta de moda já sa b e: a S ã o Pa ul o Fashion Week é o mais importante termômetro de tendências e lançamentos da moda brasileira. E não apenas das roupas, mas também de maquiagens e acessórios. Com os sapatos – objetos de desejo de 9 entre 10 mulheres – não é diferente. A última edição do evento, que mostrou o que vai se usar no verão 2010/2011, trouxe também as tendências para nossos pés, com muitos estilistas trazendo suas próprias coleções de calçados. A julgar pelo que rolou na SPFW, teremos um verão de saltos sempre em alta, sejam eles finíssimos, plataformas, anabelas e até modelos inovadores, praticamente esculpidos em acrílico e madeira. Mas quem não se equilibra muito bem nas alturas pode ficar sossegada. Os peep toes baixinhos, as sandálias de tiras, versões coloridas das gladiadoras com pouco salto e os chinelinhos na linha havaianas também povoaram as passarelas do verão. Cores, todas. Materiais, os mais diversos, como tecido, tela, couro, rendas, e até plástico. Algumas marcas, como Animale, FH por Fause Hatem e Samuel Cirnansck investiram em sapatos conceitos, que talvez não funcionem muito na rua, mas que brilharam nas passarelas com seus saltos geométricos, 52
solados altíssimos, aplicações de rendas, paetês e muitas cores, verdadeiras obras de arte para os pés. Desta leva, o mais desejável para ter no armário é o de salto “rodinha” do Ronaldo Fraga, que fugiu do colorido e trabalhou em nude, preto e branco, com frente e calcanhar fechados, e laterais abertas em tirinhas. Um mimo. Aliás, para quem ama sapato, a passarela da SPFW mostrou vários desses objetos de desejo capazes de nos fazer suspirar de vontade. Alexandre Herchcovitch e Cavalera apostaram nas meias patas, bicos arredondados, saltos altos e finos, e muitas cores, com destaque para as amarrações nos scarpins da Cavalera, outra tendência que vem forte no verão. Que o diga Reinaldo Lourenço que levou-as até os joelhos, com muitos tons flúor. O estilo Oxford – que eu amo – também ganhou sua versão verão da Amapô, em telinha ou trecê, ambos branquinhos e sem salto. Muito estilosos. Mas, em termos de estilo, meus preferidos vieram na coleção sempre alegríssima de Dudu Bertholini e Rita Comparato, da Néon. A inspiração boysh ganhou muitas e fortes cores, ao transformar os sapatos masculinos em charmosos peet toes, perfeitos para combinar com unhas coloridas e pés impecáveis. Dá vontade de ter um de cada cor(es).
Na ponta dos dedos A expressão não poderia ter melhor sentido: “fazer” as unhas, mais que um hábito que revela cuidado com a beleza e saúde de mãos e pés, torna-se um pequeno momento de deleite fashion, o prazer de “reinventar” a ponta dos dedos, a cada semana. Para quem é louca por esmaltes, fica até complicado focar em um estilo em meio a tantas novidades. As apaixonadas por cores não resistem aos roxos, azuis e verdes-escuros, que vieram fazer companhia aos tradicionais vermelhos e rosas, que aparecem em todos os tons. Tons flúor, esmaltes foscos (maravilhosos, apesar de um certo estranhamento inicial de quem nunca usou), coberturas furta-cor, tem de tudo e para todos os gostos de quem expressa, até nas unhas, sua jovialidade. Nessa linha, eu particularmente adoro o Cluber (roxo fosco flúor) da Impala,
o Pedra Granada (vermelho fosco mais chique da atual coleção) da coleção Pedras Preciosas da Risquè, e o Lápis Lazuli (azul forte fosco) da mesma coleção. Quem gosta de um estilo mais discreto também acaba se perdendo em opções de transparentes e tons de nude, que vão desde o bem clarinho até aos mais fechados e achocolatados, que sempre aparecem muito nas unhas de inverno. E a cor que vem fazendo a cabeça – e as unhas – de famosas e anônimas passa exatamente por esta paleta. Mas, como não poderia deixar de ser, vem com grife (e preço). O esmalte, que pode ser visto com freqüência nas unhas de Victoria Beckham, Sandra Bullock e da apresentadora do JN, Fátima Bernardes, é o Particuliere, da Channel, um marrom com um leve toque acinzentado bem fechado, que é realmente um luxo. E um tanto quanto caro também. Vendido em dólar na internet, ele chega às mãos das consumidoras brasileiras por aproximadamente R$70, cada vidrinho (incluindo frete), o que, convenhamos, é um certo exagero por 10 ml de verniz para unhas. Mas, como em unha não cabe etiqueta, as marcas brasileiras trataram de fazer os genéricos do Particuliere, muito mais em
conta. O Jackie, da Impala e o Camurça, da Colorama, são os que mais se aproximam. Mas para o efeito ficar perfeito, entra em cena uma mania das apaixonadas por esmaltes: a misturinha. Uma camada do Citrino Nude da Risquè sobre o Jackie ou uma camada do Gelo da Colorama sobre o Camurça garantem o efeito desejado: unhas iguais às das estrelas.
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Turquia:
TURISMO por Paula Greco
Uma viagem pela história da humanidade Muito mais que uma viagem turística, conhecer a Turquia é uma impactante experiência cultural, pautada por uma gama de sabores e cores e deslumbramentos para os sentidos, seja pelas singulares paisagens naturais ou pelas magníficas obras feitas pelas mãos dos homens, ao longo de séculos de história. Uma experiência única que começa na fascinante Istambul, cidade que é berço de várias civilizações, cenário e testemunha de grandes momentos da história, repleta de construções monumentais, entre mesquitas, palácios e bazares.
A Mesquita Azul em Stambul
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om 15 milhões de habitantes, Istambul é a maior e mais efervescente cidade turca, mas, ao contrário do que pensam os desavisados, não é a Capital do país, que foi mudada para a cidade de Ancara (um outro destino desta mesma viagem) em 1923, após a promulgação da República; precaução do cultuado ex-presidente Mustafá Kemal, o Ataturk, em estabelecer o centro político do país em uma região mais fácil de proteger e menos cobiçada por potências estrangeiras. Estrategicamente localizada entre a Europa Oriental e a Ásia Menor, a cidade – que já se chamou Bizâncio e Constantinopla – fica na encruzilhada entre dois continentes, divisória natural entre o Oriente e o Ocidente. Antiga capital dos impérios Bizantino, Romano e Otomano, em sua história se entrecruzam civilizações e religiões. O resultado é uma arquitetura de diferentes estilos, convivendo em uma paisagem natural dominada pelo Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mar de Marmara. O passeio de barco pelo Bósforo, ao longo do qual estão situadas templos, monumentos, hotéis e mansões de veraneio de tirar o fôlego, é um dos primeiros e indispensáveis passeios a serem feitos em Istambul, que este ano ostenta a condição de Capital Européia da Cultura. A cidade acorda cedo, antes do sol, ao som da primeira reza dos muçulmanos, e oferece aos turistas, além da marcante hospitalidade turca (muito alegres e solícitos, eles recebem com simpatia os estrangeiros e se esforçam para dar informações corretas), uma grande variedade de atrações. Entre elas a Mesquita Azul, mais imponente entre as mais de 100 que existem na cidade, única do mundo a ser cercada por seis minaretes. Também não se pode deixar de conhecer o belo
A dançarina brasileira Clara Sussekind, estrela na Capadócia 56
As belas casas à magem do Bósforo em Stambul
Sorvete turco
Biblioteca de Claudios em Efesos
Palácio Dolmabahçe, que foi o lar de Ataturk até o momento de sua morte e posteriormente, seguindo orientações dele próprio, transformado em Museu Cultural. Em sua homenagem, todos os relógios do Palácio, inclusive o da grande torre, foram paralisados no horário de sua morte: 09h05. Lá dentro, uma infinidade de riquezas em tapetes, lustres, lareiras, escadarias em cristal Baccarat, afrescos em ouro e prata, obras de arte e telas de pintores renomados enchem os olhos dos visitantes. Anterior ao Dolmabahçe, o Palácio Topkapi, com seus 700 mil m2 (o equivalente à metade do principado de Mônaco) de belezas, entre as quais se destaca a impressionante biblioteca com mais de 13 mil manuscritos, também merece ser visitado. O roteiro “básico” por Istambul deve incluir ainda a majestosa Basílica de Santa Sofia (construída há mais de 1400 anos, transformada em mesquita no século 15 e finalmente transformada em museu em 1935), a privilegiada vista da Torre de Gálata e os 1001 sabores da gastronomia turca muito bem apresentados no charmoso bairro boêmio Taksim. As compras não podem ficar de fora desse roteiro. No Mercado Egípcio, queijos, nozes, café, chás e temperos deliciam olfato e paladar. Mas nada se compara ao Grande Bazar, onde é possível comprar roupas, utensílios, lustres e até jóias, antiguidades e tapetes. É necessário reservar um bom dinheiro – seja em dólar ou liras turcas – e bastante tempo para percorrer os intrincados corredores, que abrigam mais de 3.000 lojas, e pechinchar os preços. Mas, cuidado: se a pechincha for muita, o turista pode ser solenemente dispensado da loja. Também é preciso não ceder às muitas tentações e comprar demais, porque a Turquia vai muito além de Istambul.
Castelo de Algodão em Pamukkale
Capadócia, Pamukale e Ancara A região da Capadócia compreende algumas das mais impressionantes condições naturais do planeta e reserva verdadeiras maravilhas aos visitantes. Repleta de formações vulcânicas espetaculares que brotam do meio do deserto e verdadeiras cidades subterrâneas, construídas pelos hititas no interior das grutas da região, para serem utilizadas como esconderijo, essa região serviu de abrigo para os primeiros cristãos da Turquia. Uçhisar é o nome de uma das mais importantes da região, famosa pelo monte Erciyes, vulcão extinto, de 3.900 metros de altura, sempre coberto de neve, e pelo “Castelo”, formação rochosa que a habilidade dos povos antigos transformou em prédio, com escadas, túneis, corredores e até igrejas. O lugar ainda é conhecido como um dos melhores do mundo para a prática do balonismo, e os passeios, que começam antes do nascer do sol, estão entre as atividades mais procuradas pelos turistas. É lá também que brilha a estrela da brasileira Clara Sussekind, estudiosa de dança oriental que hoje é a grande atração de um lugar chamado Harmandali, que toda noite apresenta belos números de dança folclórica, sendo o mais aplaudido o chamado “giro sufi”, um movimento ancestral executado com maestria pela bailarina, que deixa a platéia completamente extasiada. Pamukale (que em turco significa Castelo de Algodão) é outra atração imperdível da Turquia. Impossível não se impressionar diante das piscinas termais de origem calcária, que com o passar dos séculos formaram uma bacia gigantesca de águas que descem em cascata por uma colina. O lugar é um dos fenônemos mais originais encontrados na natureza, e sob as diferentes nuances de luz natural, ganha cores em tons de azul, verde e vermelho que fascinam os visitantes, que podem ainda se banhar nas piscinas naturais formadas nas quedas d’agua congeladas. Ancara, a capital, é a última parada da viagem. A cidade, que contava com pouco mais de 15 mil habitantes quando foi elevada a essa condição, é hoje a segunda mais populosa da Turquia (atrás apenas de Istambul), e conta com vários museus, parques e um comércio bastante atrativo, além de ser o centro político do país, sediando embaixadas e prédios governamentais, o que resulta em uma interessante combinação de ambientes históricos e modernos. De lá, a partida para casa – ou para outros destinos – deixa sempre a impressão de que há muito mais para “descobrir”, e a conhecida vontade de voltar a esse intrigante país.
Grupo de viagem 57
MARCOS MENDES * Marcos Mendes é jornalista, professor da Univale e assessor de comunicação da Câmara Municipal
Abaixo da Média
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aqui a pouco mais de 60 dias o país escolherá um novo presidente da República, senadores, governadores e deputados federais e estaduais. Até outubro, os candidatos, por meio das mais diversas mídias, prometerão soluções para problemas que persistem há décadas e que muitos deles no poder não deram contar de solucionar. A educação é um deles. Alardeado pelo Ministério da Educação MEC como uma grande conquista, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), superando os números de 2009, mostra que os estudantes brasileiros dos ensinos fundamental e médio apresentaram notas abaixo de média, escolar que é 6. Os resultados apontam que nos cinco anos iniciais do ensino fundamental, a média da Prova Brasil, avaliação realizada para medir o desempenho dos estudantes, foi de 4,6. Nos quatro anos finais do ensino fundamental, os estudantes alcançaram média 4. No ensino médio, a pontuação no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) o resultado foi ainda pior - 3,6. Quando se faz o balanço da educação brasileira nos últimos 20 anos os resultados não são animadores. Segundo o ranking das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)o Brasil ocupa o 88º lugar. Mesmo sendo o país mais avançado em termos industriais e de serviços da América latina, o Brasil é o campeão em reprovação no ensino fundamental. Em cada cem alunos do curso primário, 19 repetem o ano pelo menos uma vez. Segundo especialistas boa parte do problema está no ensino médio, fruto da falta de definição, já que não apresenta uma identidade própria, tendendo, às vezes para a profissionalização e, às vezes para a preparação
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para a universidade. É esse aluno que chega à universidade e que, segundo Charles Murray, 80 % estão abaixo da média de competência cognitiva necessária para lidar com o rigor do ensino universitário que, por definição, obriga a refletir sobre questões intelectualmente complexas. O discurso, normalmente usado para explicar a má qualidade da educação brasileira se apóia na falta de dinheiro. A realidade desmente o discurso: o orçamento da rede federal de ensino pulou de R$9 bilhões para R$13 bilhões, segundo a Secretaria do Ensino Superior do MEC. Se o Brasil tem mesmo a pretensão de se transformar na quinta potência mundial na próxima década, precisa mudar, urgentemente, sua política educacional. Na China, que aspira ser a primeira potência mundial nos próximos 20 anos, esforços para superar o atraso educacional já vêm sendo feitos. Na educação superior, além de investimentos em mão de obra e tecnologia, 200 mil estudantes chineses são mandados para as melhores universidades do mundo, de onde voltarão a seu país para ajudar a alavancá-lo no futuro. Em tempo de eleições seria bom que a “thurma” de candidatos se propusesse a encarar a qualidade do ensino brasileiro em todos os níveis, como uma verdadeira prioridade. Caso contrário, elegeremos representantes que perpetuarão uma realidade que a cada geração de estudantes tem ficado abaixo da média. Se o Brasil tem mesmo a pretensão de se transformar na quinta potência mundial na próxima década, precisa mudar, urgentemente, sua política educacional.
REPORTAGEM por Adopho Campos
Saúde Privada em Governador Valadares A
saúde privada em Governador Valadares vai muito bem. Muitas clínicas de excelente nível, médicos com sólida formação profissional, laboratórios, hospitais, enfim, toda uma gama de bons serviços disponibilizados para a cidade e região. Nesse contexto, é justo destacar o excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pela Beneficência Social Bom Samaritano, que construiu e mantêm o Hospital e a Clínica Bom Samaritano, a B.S.B.S., fundada em 1º de maio de 1948, é pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, e sem nenhuma dúvida é a maior obra social do Leste Mineiro.
Hospital Bom Samaritano A Beneficência Social Bom Samaritano iniciou as obras do Hospital Bom Samaritano, que, na criação, se chamava Evangélico, em 1990. O Hospital está situado no Vila Isa, região sul da cidade, que concentra 19 bairros, com população total de 45 mil habitantes. Em terreno de 14.400 m², tem uma área construída de 6.125 m² e foi projetado para 120 leitos hospitalares e uma UTI com dez leitos. - Além do atendimento médico ambulatorial, dispõe de laboratório de Análises Clínicas, Raios X, Endoscopia Digestiva, Densiometria Óssea, Ultrassonografia, Medicina Nuclear, Tratamento por Radioterapia e Quimioterapia. Em 2002 foi inaugurado o Instituto de Nefrologia Vale do Rio Doce. - É habilitado pelo SUS em transplante de córneas, implante coclear, serviço de hemodiálise e oncologia.
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REPORTAGEM
Um salto para o futuro O que impressiona no Hospital Bom Samaritano é a sua rápida evolução a caminho de se tornar um Hospital de referência na região Leste. O presidente do Conselho Administrativo é o engenheiro Renato Fraga, entretanto, o cargo se encontra hoje ocupado pelo médico Ruy Moreira de Carvalho, já que Renato Fraga se afastou da presidência ao candidatar-se a deputado estadual. A presente administração tem realizado um excelente trabalho, tanto no que se refere ao planejamento, passando pela busca da excelência de gestão, como na obtenção de recursos sejam estaduais ou federais, para a concretização de obras e melhoria de serviços, visando se tornar, de fato, um hospital de referência.
Números e Estatísticas Para prestar um bom atendimento à população o Hospital Bom Samaritano tem, hoje, 383 funcionários, sendo 113 médicos e 102 na área de enfermagem. Seu Diretor Clínico é o médico Alessandro Ferraz Faria. Em 2009 executou um total de 72.424 atendimentos, entre consultas médicas, exames radiológicos, exames de análise cliínicas, exames de ultrassonografia, eletrocardiograma, ecocardiograma, entre outros. Do total de atendimentos, 43.735 foram pelo SUS. No seu Centro Cirúrgico e Obstétrico, com 6 salas e apoio, foram realizados, em 2009, 4.683 cirurgias, 1070 partos e 383 cesarianas. Houve, em 2009 5.905 internações. São números expressivos.
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Avanços Nos últimos meses, o Hospital promoveu diversas inaugurações de novas instalações. - Inaugurou a 1ª fase da Ala Verde, com 8 leitos/Apartamentos; - Inaugurou o Banco de Olhos em 11/06/2010;
- Inaugurou a 2ª fase da Ala Verde com 10 leitos/Apartamentos; - Lançou, em 2/4/2010, a pedra fundamental das obras do Anexo IV, um edifício com mais de 6.000 m² de área, que vai abrigar; Pronto Atendimento, Laboratório de Análises Clínicas, Centro Administrativo, o Instituto de Nefrologia, Necrotério, dependências para tratamento de lixo, além de garagem para automóveis. As obras do Anexo IV já se iniciaram. Há que se destacar, também, a instalação do aparelho acelerador linear de última geração para radioterapia, que aguarda somente inspeção do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) para entrar em funcionamento, o que acontecerá, provavelmente, em agosto. Nesse contexto de avanços, ampliações, reconstruções, reformas, a administração do Hospital cuidou de ordenar seu crescimento e contratou a execução de um Plano Diretor Físico, que vai nortear o crescimento do Hospital de forma organizada.
Saúde privada do ponto de vista do médico
Clínica Bom Samaritano A B e n ef i cência Social Bom Samaritano, a par de todos os avanços do Hospital Bom Samaritano, cuida também de expressivas melhorias para a Clínica Bom Samaritano, que conta com atendimento médico ambulatorial, odontológico, pequenos procedimentos cirúrgicos e serviços de rádio-imagem. O projeto de ampliação da Clínica já se encontra na Secretaria Estadual de Saúde para aprovação. Espera-se para breve o início das obras. A Clínica Bom Samaritano se situa no Centro de Governador Valadares.
O setor de saúde suplementar na cidade de Governador Valadares constitui-se basicamente de dois grandes grupos, a saber: as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços. As operadoras de plano de saúde, de forma genérica, compreendem as cooperativas médicas, operadoras de autogestão, instituições filantrópicas, seguradoras especialzadas em saúde e medicina de grupo. Os prestadores de serviços, por sua vez, abrangem hospitais, médicos, clínica médicas, laboratórios de análises e centros diagnósticos de imagem. Em relação às operadoras de plano de saúde, contamos atualmente com os sistemas de cobertura assistencial aos servidores municipais e estaduais, com grande abrangência em nossa população. Há também assistência de saúde aos servidores militares aqui residentes, através da operadora própria de auto gestao. Contamos também com uma cooperativa médica há 18 anos atuando no mercado, contando hoje com a participação de aproximadamente 398 cooperados, sendo destes, 310 atuantes em nossa cidade, distribuídos em 46 especialidades médicas. Sua área de abrangência atinge hoje 53 municípios circunvizinhos. Sua força se faz sentir através de seus dados estatísticos: são em média 6525 atendimentos ambulatoriais/mês, e 525 internções/mês, dentre procedimentos clínicos e cirúrgicos. Há ainda de se destacar a presença de outras operadoras de saúde com uma menor carteira de clientes. Em relação aos consultórios e clíinicas médicas especializadas, Governador Valadares possui uma ampla rede assistencial, com atuação em praticamente todas as especialidades médicas e serviços afins, como clínicas de fisioterapia, enfermagem e outros. Possuímos também uma variedade de laboratórios de análise clinicas e de patologia, muitos dos quais mantendo convênios e/ou cooperação com grandes laboratórios do Estado, na realização de
exame de maior complexidade técnica, o que possibilita aos nossos clientes conforto e praticidade na realização de seus exames, sem a necessidade de deslocamento para grandes centros do Estado. A grande maioria da rede laboratorial possui hoje certificados de qualificação, o que atesta a excelência dos seu trabalhos. Contamos também com centros de diagnóstico por imagem bem equipados, com boa aparelhagem técnica, oferecendo serviços de ultrassonografia, radiologia, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética. Em relação à rede hospitalar, embora haja hoje uma real necessidade de ampliação e melhoria, podemos dizer que temos hospitais de muito boa qualidade. Percebe-se hoje uma preocupação de alguns na melhoria de suas estruturas físicas, na qualificação de seus atendimentos, seguindo padrões internacionais de acreditação, e na ampliação dos serviços médicos oferecidos. Contamos hoje com serviços de alta complexidade, tais com hemodiálise, hemodinâmica, terapia intensiva, bloco cirúrgicos bem equipados e estruturados, que proporcionam a realização de procedimentos cirúrgicos complexos, com o acompanhamento assistencial de enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, dentre outros profissionais. Há de se destacar também as unidades de pronto-atendimento pediátrico, obstétrico, e de adultos, em funcionamento permanente. Esta última prestando atendimento nas áreas de clínica médica, cirurgia geral, ortopedia e cardiologia. Não obstante tudo isso, não poderíamos deixar de mencionar o nosso maior patrimônio: o nosso corpo clínico. Trata-se de médicos altamente capacitados, formados em grandes universidades do Estado e de alguns outros, com especializações em grandes centros do país, e alguns até do exterior. É, com certeza, natural que existam falhas pontuais em nosso sistema, que precisa serem discutidas pelos nossos gestores e atores locais, mas que de forma alguma nos impedem de afirmar e acreditar na excelência de nosso trabalho em nossa comunidade.
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Receita Cordeiro com Cogumelos Chineses INGREDIENTES 675g filé de cordeiro 8 cogumelos pretos chineses, secos ou cogumelos tipo ostra frescos 1/4 colher de chá de maizena 4 colheres de chá de molho de soja claro 1 clara de ovo 1/4 xícara de chá de óleo de açafroa 1 dente de alho bem picado 2 colheres de chá de açúcar 3 colheres de sopa de molho de ostra 2 colheres de sopa de vinho de arroz MODO DE PREPARO Corte a carne de cordeiro em fatias finas. Deixe os cogumels de molho em água morna por 1 hora. Desmanche a maizena no molho de soja misturado com a clara de ovo. Despeje sobre a carne e deixe marinar por 1 hora. Escorra os cogumelos e corte em tiras finas. Numa frigideira chinesa, aqueça o óleo. Frite rapidamente o alho. Acrescente o açúcar, o molho de ostra e o vinho. Continue a fritar até evaporar quase todo o líquido. Sirva com arroz cozido.
Bom apetite!
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