Revista Movimento 113

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Ano 13 Abril 2011

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Textos: Alissa Durkes Darlan Corr锚a Langlebert Drumond Marcos Mendes Paula Greco Zen贸lia de Almeida

De boca

aberta Entrevista:

Wellington Braga

FOTO: Marquinho Silveira

Reportagem:


Um novo espaço

um novo

As mãos que fazem da beleza uma arte. Há 19 anos, o HairStylist Cícero Mello proporciona beleza e bem-estar ao universo feminino. Talento e simpatia são marcas registradas desse expert da beleza: especialista em cortes, colorimetria, balayagens e penteados, agora apresenta um moderno e completo Salão de beleza, Centro de Estética , Spa e Dia da Noiva, com estilo e sofisticação. O Studio Cícero Mello conta com uma equipe de cabeleireiros, maquiadores, manicures, esteticista, depiladora e fisioterapeuta, altamente qualificados, atualizados e comprometidos com sua beleza. A esposa, Valquíria Mello, é a responsável pela administração do espaço. Novo espaço, novo conceito “Dia da Noiva”. Exigência que você seja única! Cícero Mello e Lena Bretas, renomada profissional que atua há mais de 20 anos, especialista em Noivas de alta performance, garantem o visual dos seus sonhos. A parceria Studio Cícero Mello e Casarão das Noivas oferece benefícios e descontos especiais.

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ENTREVISTA

Wellington Braga No final do ano passado iniciou-se uma movimentação de um grupo de empresários e profissionais liberais, no sentido de se contrapor à eleição para a diretoria de Associação Comercial da chapa que representava o continuísmo na entidade. Essa movimentação resultou numa campanha nunca antes vista, que culminou na eleição da chapa que tinha como candidato à presidência o empresário Wellington Braga, cuja trajetória empresarial a cidade conhece. A revista Movimento achou oportuna uma entrevista com o novo presidente da Associação Comercial, que aceitou o convite e ajustou com a revista seu agendamento. Na noite marcada, o entrevistado e os entrevistadores José Altino Machado, Lincoln Byrro, Valéria Alves, Lena e Adolpho se reuniram para um bate-papo animado e divertido, que resultou numa ótima entrevista. Wellington Braga falou de si mesmo, da família, da sua carreira de empresário bem sucedido, de política e principalmente da entidade que ele agora preside. O empresário Paulo Sérgio Cunha acompanhou a entrevista como convidado.

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TURISMO Florianópolis

SUMÁR

IO

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REPORTAGEM

De boca aberta

8 Qualquer Coisa 10 Darlan Corrêa 16 Zenólia de Almeida 18 Olha o Passarinho 20 Marcos Mendes 22 Suruba 24 Entrevista 40 Champagne 48 Empresas e Negócios 62 Receita Wellington Braga

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EDI TOR I A L Depois de um início de ano de atividades interrompidas pelo carnaval que, no calendário, ficou numa data tardia e estranha, a revista Movimento chega à sua 113ª edição, recheada de conteúdo diversificado que acreditamos possa interessar aos nossos leitores, que compõem também universos diversificados. Assim, já na capa e na matéria da capa, trazemos um ousado empresário, Daniel Monteiro, que criou o surpreendente empreendimento Taj Mahal. Temos a ótima entrevista com o novo presidente da Associação Comercial, Wellington Braga, que conta para os leitores sobre os problemas que encontrou na entidade, e fala de seus projetos para a mesma. A revista brinda os leitores com os textos sempre atuais e interessantes dos nossos colaboradores, suas seções permanentes, com coberturas dos eventos sociais e empresariais mais importantes, com muita informação e bom humor. Divirta-se, e até a próxima.

Capa: Daniel Monteiro Foto Capa: Marquinho Silveira

EXPEDIENTE Revista MOVIMENTO Cnpj: 03379370/0001-70 Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6 Diretora: Lena Trindade Conselho Editorial: Lena Trindade, Adolpho Campos Jornalista Responsável: Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MG Colaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, Zenólia de Almeida, Paula Greco e Marcos Mendes e José Orlando. Revisão: Tarciso Alves Diagramação: Alderson Cunha (Kila) Foto Capa: Marquinho Silveira Fotos: Ramalho Dias e Lena Trindade Impressão: Lastro Editora As opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.

CONTATO Comercial: rmovimento@gmail.com

(33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434

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QUALQUER QUALQUER COISA

Câmara, Rodoviária, Biblioteca ...

O

presidente da Câmara Municipal, vereador Heldo Armond anunciou publicamente que pretende promover o uso do prédio onde se localiza a Rodoviária da cidade e o seu entorno, para instalar ali, em conjunto com outras atividades, o legislativo municipal. Isso se daria através de uma Parceria Público Privada que, além de construir as instalações da Câmara, revitalizaria a edificação e toda a área do seu entorno, que se encontram em franco processo de degradação, com uma utilização mais efetiva. Sabe-se também, que o vereador Darly Alves já teria se manifestado favorável a uma ocupação mais racional

daquele edifício (não necessariamente a Câmara). Como cidadão valadarense espero que ele tenha êxito, e explico por que: - A Rodoviária está instalada precariamente num terreno sub utilizado e valorizadíssimo de cerca de 6800m², que tem enorme potencial. - A Câmara Municipal está instalada precariamente em dois edifícios, um alugado, que abriga gabinetes de vereadores, e outro onde funciona também a Prefeitura, que data de 1967, quando a população de Valadares era ainda pequena. - Se a Câmara se transferir para o edifício da Rodoviária vai liberar espaços preciosos para a Prefeitura e formar com o Judiciário, que se encontra próximo e tem planos de expansão na área onde funciona o Colégio Clóvis Salgado, um conjunto que seria como um Paço Municipal. 8

Nesse caso deveria haver intervenções urbanísticas e paisagísticas na região. A proposta vai encontrar resistências, mas a idéia é boa, não vai fazer mal a ninguém, e há chance de sucesso. A propósito, fico pensando que nossos lideres políticos ficam cogitando de coisas às vezes distantes como uma hipotética vinda de gasoduto, e não dão a devida importância a assuntos que estão próximos de nós, como esse do edifício da Rodoviária, e da própria Rodoviária. O poder público não precisa estar sozinho para executar um plano desses. Por que não uma Parceria Público Privada? Fico pensando, também, que nossa prefeita, a engenheira Elisa Costa, marcará a sua passagem pela Prefeitura, se “construir” esse projeto e persistir em outro ainda mais importante, que é a Escola de Tempo Integral, concluindo o processo. Lógico que ela deveria, também, tentar concluir o prédio da Biblioteca, que é um caso extraordinário de ineficiência do nosso Poder Público. Paulo Zaappi criou a Biblioteca Publica Municipal em 1960. Ela sempre funcionou de forma improvisada em locais alugados, até que o então prefeito Raimundo Rezende, um homem com forte ligação com a educação e cultura, mandou construir o Palácio da Cultura, para abrigar o Teatro Atiaia e a Biblioteca, que passou a ter um local digno para ser instalada. Mas poucos se importam com a cultura, e não tardou que surgisse alguém que criasse um laudo, até hoje mal explicado, que atestava haver risco na estrutura do prédio. E o acervo da biblioteca, que aliás vem se reduzindo, foi levado de novo para instalações precárias e improvisadas. O local antes ocupado por ela era cobiçado para outros fins. Surgiu então a possibilidade de construí-la no prédio onde funcionava a Cadeia, uma ótima idéia carregada de simbolismo. As obras foram iniciadas e já passamos por ENE administrações, e nossa cidade de 260 mil habitantes não consegue ter uma única Biblioteca. É, de fato, inacreditável! Quando ela for inaugurada (se for inaugurada) não pode haver comemoração. Abre-se as portas e coloca-se uma faixa: “Desculpem-nos pela demora”.


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Igreja Santa Rosa de Lima

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DARLAN CORRÊA Email:darlancorreadias@gmaiI

Mulherde médico Putz! Aqui estou eu de plantão no carnaval - de novo! Desta vez, coincidiu com o Dia Internacional da Mulher... Ironia? Afinal, eu sou Pediatra, vivo cercado de mulheres: Mães, Tias, Avós, Babás, Madrastas, Amigas Palpiteiras... Converso com dezenas delas, todos os dias no meu consultório. E em casa? Estou cercado de mulheres! Stela, as duas filhas, Eva e Bibi... E na maternidade? Mulheres de todas as idades: Adolescentes, Jovens e Maduras, na hora mais sensível e sagrada de suas vidas - a hora de parir! Ficamos emocionados todos os dias com histórias dignas de ficção, que são pura realidade. Mães que tentam ter filhos, por várias gestações, sem sucesso e dão a luz a um prematuro extremo; mulheres que têm tantos meninos, que não conseguem nem pensar num nome para aquele recémnascido; mães meninas, assustadas com a grandeza da maternidade, esmagadas pela realidade... Mães alegres, mães tristes, sem companheiros... Mães de todo jeito! Um dia destes, alguém (quem?) me disse: “Doutor, o senhor acha que é mais difícil ser mulher de médico?”. Não me lembro o que eu respondi... Fiz alguma piada e mudei de assunto... Mas aquela pergunta me deu o que pensar. Mulher de médico é uma classificação à parte? É mais mulher? Mais sortuda? Mais azarada? Não sei dizer, só sei que é uma pessoa que fez uma escolha difícil e, com o passar do tempo, se torna uma mestra na arte do convívio. Claro, existem mulheres e Mulheres... Tem a DESLUMBRADA; Novinha, bonitinha, não sai da coluna social, do cabeleireiro, da academia... PROFISSÃO: MULHER DE MÉDICO. Importante... Fútil... Curte um celular moderno, uma roupa de grife, um carro bonito, unhas na moda, cabelos impecáveis, “suquim de maçã” e, de prefe-

rência, silicone em abundância! Mas pouco entende o peso da vida do marido. Nem pensa em ser solidária ou participar do mundo dele... Lembra um pouco a clássica Maria Chuteira, não? Na maioria das vezes, o casamento dura pouco... Era pra durar? Acho que não! E termina com um acordo, favorável para ambas as partes. Tem a ABNEGADA. Aquela mulher que entende exatamente a missão que tomou para si. Sabe que vai ter almoços (e transas) interrompidos; feriados desperdiçados; festas sem o companheiro ou “festas em que TODO MUNDO só fala em medicina”; reuniões intermináveis, madrugadas insones; datas esquecidas... Mas também sente que participa da vida dele. Que, se ele salva vidas, ela está na retaguarda. Fica feliz quando ouve um comentário sobre o marido e conta para os filhos como o pai é bacana... Tudo isso, sem deixar de ter sua própria trajetória. Sabe como ninguém o significado da palavra “companheira”. Tem um ombro amigo para aquelas noites em que nem tudo dá certo no hospital... Guarda sempre na manga uma palavra de estímulo. De tanto ouvir, acaba sabendo um pouco de medicina! É capaz de dar conselhos sábios, fazer perguntas com surpreendente bom senso... De forma que a gente nunca se cansa de conversar, mas também respeita os momentos de silêncio do outro. Claro que também gosta de conforto e de ficar bonita, quem não gosta? Existem ainda médicas casadas com médicos, mas isto é um capítulo à parte! Paciência, solidariedade, sabedoria, bom humor, companheirismo... Mulher de médico é um pouco tudo isso! Eu, de minha parte, ganhei na loteria! Mas... fica a pergunta: Médico é bom Marido?


Taj Mahal Quem nunca quis construir seu próprio castelo? Na Índia, o imperador Shah Jahan construiu para sua favorita, como um presente de amor eterno, o Taj Mahal, uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Em Governador Valadares, outro Taj Mahal ganha os toques finais para abrir suas portas, no próximo mês de maio. Fruto do sonho e da ousadia empresarial do empresário e agropecuarista Daniel Monteiro – leia-se Haras Diamante Negro – este imenso complexo de entretenimento é igualmente um presente, mas para a cidade, que ganha de uma só vez uma quadra de grama sintética, um confortabilíssimo bar e restaurante e um salão de eventos, com toda a infraestrutura necessária para festas de aniversário, casamentos, formaturas e shows. Graças ao espírito empreendedor de Daniel, o Taj Mahal valadarense surge como um bem planejado espaço, com ambientes que funcionam de forma independente, climatização, áreas para fumantes, entradas e banheiros planejados para garantir acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, e estacionamento exclusivo para clientes, com serviço de manobrista. Na quadra, coberta com grama sintética profissional vinda da Escócia, e única da região com duchas aquecidas, saunas e bar exclusivo, a bola já rola de segunda a segunda, com direito a ilumi-

nação moderna e até a placar eletrônico. No Scoth Bar e Restaurante, delícias da cozinha brasileira, internacional (sobretudo a norte italiana), carnes, peixes, uma ampla carta de petiscos e bebidas, cafés e o maior cardápio de coquetéis da região, tudo definido pelo próprio Daniel, a partir de sua experiência como “restauranteur” no exterior, e feito sob medida para caber nos mais diferentes gostos e bolsos. Funcionando de terça a domingo (inclusive abrindo a partir das 11h nos finais de semana), o ambiente conta ainda com sala de games e 10 TVs de 43 polegadas espalhadas pelo salão – para exibição de jogos, DVDs e acompanhamento dos shows musicais previstos para acontecer de quarta a domingo. E este verdadeiro palácio do entretenimento ainda tem muito mais a oferecer em espaço e fôlego para as novidades que virão nos próximos meses. Shows, surpresas, mimos, confortos e inovações para manter seus clientes sendo tratados como reis. Porque afinal, todo mundo gosta de um toque de nobreza.

FOTO: Marquinho Silveira

O empresário Daniel Monteiro

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FOTOS: LENA TRINDADE

gente que faz

e acontece heldo armond na presidÊncia da CÂMARA Como presidente da Câmara Municipal de Governador Valadares, eleito e empossado para atuar no biênio 2011/2012, o vereador Heldo Armond tem tomado iniciativas muito elogiáveis, que vão além da sua rotina como representante do Legislativo, e têm agradado a toda a comunidade. Dentre as principais, duas se destacam: a ideia de conseguir um prédio próprio para a instalação definitiva da Câmara de Vereadores, e o movimento que está lançando para ampliar o número de eleitores do município, para que GV possa ter eleições municipais em dois turnos. Essa iniciativa já conta com o apoio de algumas entidades de classe, e deverá envolver toda a sociedade local.

Simãozinho e Júnior

GEVê folia Um projeto arrojado irá transformar o Parque de Exposições em um verdadeiro “circuito da folia” para o Gevê Folia 2011. À frente, os visionários e competentíssimos Simão Carlos Pereira Filho e Emanuel Jr., diretor da DM Promoções. Milhares de foliões irão se esbaldar ao som da diva baiana Ivete Sangalo, dos cantores Tomate e André Lélis, dos fortes batuques de Timbalada, Jamil e A Zorra. A festa acontece dias 6, 7 e 8 de maio.

Renato fraga

Heldo Armond e Dom Werner

hospital samaritano Renato Fraga é, de fato, uma liderança e grande gestor. Na área da saúde tem feito muito pela cidade, à frente do Hospital Samaritano que, à propósito, assumiu o Hospital São Vicente de Paulo de Teófilo Otoni. Muito trabalho é o lema desse grande cidadão.

Sérgio e Mariangela

sérgio simões Foi com prazer que recebi dos meus amigos Sérgio Simões e Mariângela três CDs, com seleções de músicas incríveis que marcaram épocas. Uma verdadeira viagem no tempo! 12



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R

FOTOS: RAMALHO DIAS

ecentemente inaugurada em Governador Valadares, a OtoLeste é uma clínica multidisciplinar que reúne pela primeira vez o trabalho de dois otorrinolaringologistas, e um cirugião pediátrico e uma fonoaudióloga, especialistas de áreas afins de vasta competência e experiência na área de saúde, que, desde o final do ano passado, atendem no mesmo endereço, em um confortável espaço com ambiente climatizado, equipamentos necessários para diversos exames e o conforto e praticidade necessários para pacientes de todas as idades.

Dr. Emerson Monteiro Rodrigues Otorrinolaringologista

CRM-37713

Atendimento geral em pacientes de todas as idades, com foco especial em crânio-maxilo-facial – incluindo desde traumas até cirurgias estéticas – e cirurgias de ouvido, entre elas o Implante Coclear (ouvido biônico), técnica que permite a recuperação de pacientes que sofrem de surdez congênita ou adquirida, e pode ser feita a partir dos primeiros anos de vida. De Governador Valadares, o Hospital Samaritano é um dos 11 credenciados para fazer essa cirurgia pelo SUS em todo o país, tendo o Dr. Emerson como coordenador do serviço.

Dr. Cristiano Ramos Monte Alto Otorrinolaringologista CRM-44675

Membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, presta atendimento clínico e cirúrgico geral, em pacientes de todas as idades, inclusive crianças. Atua também no tratamento dos distúrbios respiratórios do sono (Instituto do Sono-SP).

Dr. Walton Pereira Miranda Junior Cirurgião Pediátrico e neonatal CRM-29836

Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica, ele avalia, acompanha e realiza correções cirúrgicas de máformações e doenças de cabeça e pescoço, abdômen, tórax e pulmão, dos genitais e urológicos, bem como emergências e traumatismos, além de cirurgias minimamente invasivas (por videolaparoscopia).

Christiane Siman Rodrigues Cristo Fonoaudióloga CRF -3041

Trabalha com avaliação audiológica completa: audiometria, impedanciometria, otoemissões acústicas (teste da orelhinha), Bera (PEATE – Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico) e prótese auditiva. Também realiza acompanhamento, para manutenção e regulagem de pacientes submetidos a implante coclear.

Rua Peçanha, 374 - Sl. 604 - Centro - Governador Valadares - MG - Tel.: (33) 3279-5073


ZENÓLIA DE ALMEIDA Mestre em Ciências Sociais pela PUC-MINAS

Fazendo

história

D

urante séculos, a imagem da mulher foi construída a partir do olhar masculino. Ela também se via através desse viés, aceitando a supremacia masculina. Essa submissão não descarta a importância de seu papel na manutenção da unidade familiar, substituindo o homem quando ele ausentava por algum tempo, ou mesmo definitivamente, de suas famílias. Ali estava a mulher, marcando território, assumindo múltiplos papéis. Segundo a escritora e pesquisadora Christina Larroudé de Paula Leite (1964), ainda nos primórdios da civilização, a mulher contribuiu na descoberta de alimentos e na evolução da agricultura; domesticou animais; costurou e dedicou-se à arte de construir cestos. Alguns historiadores acreditam que elas teriam participado até mesmo de um insipiente sistema de trocas. A história registra, também, outras suas diversas e importantes contribuições. Na segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, além de responsabilizarem-se pelas tarefas domésticas, as mulheres eram submetidas a extenuantes jornadas de trabalho nas tecelagens, para ajudar na subsistência da família. Participaram de protestos em relação às degradantes condições de trabalho que atingiam também a seus filhos. Assim é que no dia 8 de março de 1857, 130 mulheres ‘ousaram’ reivindicar a redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas diárias e uma melhoria em sua remuneração que, naquela oportunidade, era de apenas um terço em relação ao homem. O final da história todos nós sabemos: fechadas na fábrica, todas morreram queimadas. Esse triste episódio marcou o que mais tarde seria reconhecido pela ONU como o Dia Internacional da Mulher. No ano de 1871, as mulheres participaram da Comuna de Paris, e, pela primeira vez, puderam exercer uma ação política, atuando como enfermeiras e/ou como combatentes nas barricadas; esse fato se repetiu nas duas grandes guerras mundiais. Na Arábia Saudita, no ano de 1990, cerca de 50 mulheres saíram à rua em automóveis guiados por motoristas homens. Ao chegar a uma praça na área central da cidade, numa ação combinada, assumiram a direção dos carros, em protesto contra a proibição de dirigi-los. Foram imediatamente arrancadas dos veículos e devolvidas às suas famílias. Seus nomes foram anunciados em praça pública e seus maridos e filhos receberam ameaças. No Brasil, após o comício do presidente Jango Goulart, realizado no Rio de Janeiro em 13 de março de 1964, as mulheres marcaram forte presença na Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Posteriormente, durante o longo ciclo inflacionário que perdurou por mais de vinte anos no país, vários foram os movimentos liderados pelas donas-de-casa, com o objetivo de combater o aumento dos preços no Brasil. 16

Outra importante bandeira de luta contra a violência doméstica deu origem à Lei Maria da Penha (2006). Também merece destaque o clamor por justiça das Mães de Acari, que não têm notícia de seus filhos — onze jovens retirados à força por policiais em um sítio no município de Bagé onde passavam o dia (1990). Nunca foram encontrados seus corpos, e nem identificados seus sequestradores. As Mães da Praça de Maio, na Argentina, nunca deixaram de exigir informações sobre os filhos desaparecidos durante a ditadura militar que vigorou de 1976 a 1983. Para manter vivos na memória os horrores sofridos, as mães continuam a reunir-se todas as quintas-feiras bem em frente à Casa Rosada, sede do Governo. Recentemente, a presença e a voz de mulheres são também encontradas nos movimentos políticos de emancipação que eclodiram e estão contaminando o mundo árabe. Até o momento em que escrevo, já ocorreram protestos na Tunísia, Egito, Omã, Iêmen, Iraque, Marrocos, Argélia, Líbia, Sudão e Jordânia, dos quais as mulheres participaram e continuam participando ativamente. Nos novos tempos, a substituição da força física pelo conhecimento tem contribuido para dar identidade e voz às mulheres. As redes sociais, das quais também participam fortemente, têm contribuído no despertar e na manutenção dos movimentos políticos e sociais. O acesso à internet torna o mundo interligado em tempo real, tal como previu em 1967 o teórico da comunicação, filósofo e educador canadense Marshall McLuhan, quando o rádio ainda era o principal meio de comunicação. Napoleão Bonaparte, general-de-brigada, afirmou a cerca de 200 anos: “A natureza criou as mulheres para que elas sejam nossas escravas... Elas são nossa propriedade, nós não somos a delas. Elas nos pertencem da mesma forma que uma árvore, que contém frutos, pertence ao jardineiro. Que idéia insensata exigir a igualdade para as mulheres! As mulheres são somente máquinas de produzir filhos”. Mas, é importante lembrar que “enquanto os homens conduziam seus exércitos num insensato e interminável ziguezague de vitórias e derrotas, consolidando ou perdendo o poder, espalhando o terror, a morte e a dominação pela força, as mulheres entram no enredo desta história através da sabedoria, da coragem, da habilidade política e, muitas vezes, pela simples sedução” (Christina Larroudé, escritora). Não se muda um país e sua cultura sem a participação das mulheres. Por tudo isso, são merecedoras da homenagem que a ONU lhes concedeu ao criar o Dia Internacional da Mulher, uma referência ao seu importante papel histórico, pois as mulheres fizeram e continuam fazendo a diferença. ET: Napoleão pode ter sido um grande General, mas, nada entendia de mulheres...


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FOTOS: Ramalho Dias


O humor é sempre um dos pontos altos do twitter. E alguns tuiteiros “de carteirinha” como José Simão e Tutty Vasquez dão sempre aquele toque de graça no dia dos seus followers. Na onda do BBB e da visita de Obama, o @jose_simao soltou essa: “Só falta o Obama ir pro #BBB “Aí, Bial, eu voto no Gaddafi, porque ele é a pessoa com quem eu tenho menos afinidade na casa”. Já o @tuttyvasquez fez piada, entre outras coisas, com a fofurice do caso Pinpoo, o cachorrinho sumido no avião: “O final feliz do drama de Pinpoo, o cachorrinho que havia desaparecido no aeroporto de Porto Alegre, confirma: o mundo cão está em alta!”

Falando em humor, qual não foi a surpresa do mundo com a matéria do New York Times que aponta o twitter do humorista brasileiro Rafinha Bastos, do infame programa CQC, como o mais influente do mundo, à frente de personalidades como a campeã de seguidores Lady Gaga (@ladygaga) e o presidente dos EUA, Barack Obama (@BarackObama). A explicação vem pelo critério usado para medir esse “poder”: o número de retweets (frases tweetadas pela pessoa que são repetidas por outros usuários através de uma ferramenta do microblog). É bem verdade que Rafinha só twitta bobagem, a maioria delas impublicáveis, seja pelo teor ou pela incorreção política. E, justamente por isso, ele literalmente cai nas graças da massa twitteira. Para saber o que é tão bom assim no twitter do Rafinha, follow @ rafinhabastos. Em tempo, no ranking dos top 10 feito pelo NYT, outro brasileiro, o apresentador Luciano Huck (@huckluciano), figura na décima colocação.

M

as para mim, não há, atualmente, twitter que se compare ao do “Divino do Rock” e, como ele mesmo faz questão de dizer em sua “bio”, ex-amor de Janis Joplin, Serguei (aká @ sergueirock). Essa FI-GU-RA jurássica da cena roqueira é praticamente um banho lisérgico na alma de quem lê. É muito amor abrir o microblog e ler coisas do tipo: “Transas bem loucas começam com abraços. Abracem muito, people. O resto é conseqüência”; “Todos são lindos. Não tem essa de cor não. Sou pansexual e panracial. PEACE!”; “Bicho, nunca mate uma pulga. Pulgas são seres especiais que vêm ao mundo para despertar nossa libido na forma de coceira”; ou “Bicho, tem um pernilongo careta por aqui. Ele já me chupou umas 3 vezes hoje, mas quando eu tento chupá-lo, ele foge”. Follow nele já!

FOTOS: Divulgação

humor

+ humor

por PAULA GRECO

lha o passarinho!


Look

A temporada dos “Red Carpets”, que tem na cerimônia de entrega do Oscar seu ponto alto, foi um dos assuntos mais comentados nas timelines de todo o mundo twitteiro. E claro que, muitos mais que os prêmios, merecidos ou não, o que gerou o maior número de comentários foram os looks das famosas, que, como sempre, deslizaram pela tênue linha entre elegante, extravagante e horripilante, muitas vezes separados apenas por uma cauda fora de lugar, um acessório dispensável ou um cabelo que compromete todo um visual. E, em uma espécie de consenso geral, o que se leu na maioria dos posts é que os tapetes vermelhos, e principalmente os vestidos do Oscar, já não são mais como antigamente, e o que era puro glamour hoje fica mais para uma festa kitch. Exceção honrosa comentada em twitters respeitados por quem gosta de moda, como @sitechic @fashionismo e @Gloriakalil, foram os looks desfilados pela atriz Anne Hathaway durante a apresentação do evento. Se na entrada o Valentino vermelho deixou dúvidas quanto ao bom gosto, na cerimônia ela arrancou suspiros de admiração e inveja, vestindo lindamente clássicos da moda, como Givenchy, Lanvin, Vivienne Westwood, Versace, Armani e Tom Ford. Arrasou!

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MARCOS MENDES * Marcos Mendes é jornalista, professor da Univale e assessor de comunicação da Câmara Municipal

Moda Uma visão filosófica Quando as mais importantes grifes colocam nas araras e prateleiras das principais lojas as roupas e acessórios para o outono/inverno e quando o hi-lo, que é a parceria entre as grandes redes de lojas e estilistas consagrados, disponibilizam uma nova moda, a leitura do livro “Moda – Uma filosofia “, de Lars Svendsen, é uma boa opção para melhor entender o fenômeno moda. Svendsen é professor da Universidade de Bergen – Noruega, tem 39 anos e é um dos jovens pensadores europeus que têm merecido a atenção da crítica e do público. Para ele, a moda é um dos fenômenos mais influentes do ocidente, mas questiona a falta de originalidade e de críticos independentes. Nesse ponto o autor se contrapõe a nomes como Boris Grous, que defende a moda como antiutópica e antitotalitária, e Gilles Lipovetsky, que acredita que a moda torna o mundo mais democrático. Contrariamente, Svendsen entende que a moda é o fenômeno mais totalitário do mundo, porque sujeitou todos os campos à sua lógica e assim se tornou onipresente. Quanto a Lipovetsky, ele discorda da tese de que a moda vendida pelas grandes redes de lojas, no estilo hi-lo, que possibilita a compra de peças renomadas por preços mais baratos, seja uma conquista democrática. A abordagem de Svendsen é ambiciosa. Em oito capítulos, reflete sobre todos os lados do prisma da moda, tratando de suas relações com a linguagem, o corpo, a arte e o consumo. Arremata com uma reflexão sobre a “moda como ideal de vida”, tal como o capitalismo avançado nos coloca.

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Importantes filósofos e sociólogos que refletiram sobre moda, como Kant, Adorno, Simmel, Benjamin, Adam Smith, Gabriel Tarde e Bordieu, passam pela análise de Svendsen, o que confere ao livro uma importante reflexão sobre moda na filosofia e na sociologia. Lars Svendsen se debruça sobre o tema pela razão de que a moda tem uma importância muito grande hoje, a ponto de afetar a atitude da maioria das pessoas, em relação a elas próprias e aos outros. Como ele registra em seu livro, desde a Renascença ela tem sido um dos fenômenos mais influentes da civilização ocidental. A moda vem conquistando cada vez mais áreas da modernidade e se converteu quase em uma segunda natureza humana. Para ele a compreensão da moda é uma contribuição para a compreensão de nós mesmos, de como pensamos e agimos. Conferindo importância à moda, Svendsen defende que, independentemente do tópico filosófico que se propõe a investigar, deve-se fazer justiça aos fenômenos em si, da maneira como se manifestam. Relacionado a isso, o autor concorda com Oscar Wilde: “Somente as pessoas superficiais não julgam pelas aparências. O verdadeiro mistério do mundo é o visível, não o invisível”. Lars Svendsen tem uma dezena de livros publicados, cujos temas abordam arte, biologia, maldade e trabalho. No Brasil seu único livro publicado é “Filosofia do Tédio.” “ Moda – Uma Filosofia” foi lançado na Noruega em 2.004. (Moda-Uma filosofia, Reaktion Books, 188 págs.)


FOTOS: Ramalho Dias

Dr. Wallace Alfredo Cardoso

Dra. Josenira Leoni Cardoso

Dr. Adenir Barbosa Bicalho Dr. João Antônio da Silva Pereira

Dr. Fábio José Morais Ramos

o p a r i h m n e a i g r o Centro de s e r a d a l a V r o d a n r e Gov árica do interior m

b r e p i H a n i c i Med

ineiro

P

restes a ser inaugurado, o Instituto de Medicina Hiperbárica do Leste de Minas (HIPERBAROX) é uma grande conquista para o serviço de saúde de toda a região. Primeira a funcionar no interior do estado, a clínica é uma iniciativa conjunta de cinco médicos de diferentes especialidades, habilitados para atuar como médicos hiperbaristas, através de avaliação reconhecida pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica: Dr. Wallace Alfredo Cardoso , Dr. João Antônio da Silva Pereira, Dra. Josenira Leoni Cardoso, Dr. Adenir Barbosa Bicalho e Dr. Fábio José Morais Ramos.

A Medicina Hiperbárica não é algo novo. Desde o século XVII profissionais variavam a pressão atmosférica buscando a cura de doenças, e o representante mais ilustre dessa época foi Henshaw, um clérigo britânico, que, usando uma câmara selada, intuitivamente acreditava que as enfermidades agudas responderiam a pressões elevadas e as crônicas se beneficiariam com a redução da pressão. Parecia uma “boa idéia”, mas sem base científica. Desde o seu início em 1600 DC, esta modalidade terapêutica passou por diversas transformações, até ser reconhecida mundialmente por diversos órgãos competentes que avaliaram sua eficácia. No Brasil a regulamentação e o reconhecimento ocorreram em 1995, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Hoje a Medicina Hiperbárica é o ramo da medicina responsável pelo estudo, pelas normas de prevenção, segurança e pelo tratamento de todas as patologias causadas em ambientes pressurizados (mergulho amador e profissional, na construção civil, túneis para metrôs, entre outros), como também todas as situações patológicas que se beneficiam com oxigênio sob pressão (Oxigenoterapia Hiperbárica – OHB). Em um conceito geral, a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) consiste na inalação de

oxigênio puro, sob altas pressões, para tratamento principal ou auxiliar de vários tipos de doenças e lesões, tanto externas quanto internas. Para tanto, o paciente é colocado em uma câmara especial, em períodos que variam entre uma à três horas. Este tempo, bem como o número de sessões, é determinado pelo médico hiperbarista. O princípio do tratamento é a capacidade curativa e regenerativa do oxigênio, que em seu estado puro (para se ter uma idéia, o ar que respiramos normalmente tem 20% de oxigênio) e sob pressão acelera o processo de cicatrização das feridas – especialmente as crônicas –, melhora a oxigenação, é bactericida e formador de vasos sanguíneos. São muitas as indicações de OHB e uma delas, que deu origem ao desenvolvimento da medicina hiperbárica, está relacionada às doenças do mergulho (doença descompressiva, embolia traumática pelo ar, etc). Por isso, o Instituto servirá como referência pólo para as hidrelétricas da região, que mantêm mergulhadores em seus lagos. Além disso, a OHB é indicada para tratamento principal de diversas outras doenças (embolias gasosas, intoxicações por gases ou Inalação de fumaça, envenenamento por Cianeto ou derivados cianídricos), e de forma adjuvante em gangrena gasosa; Síndrome de Fournier; infec-

ções necrotizantes de tecidos mole, como celulites, fasciites, miosites; isquemias agudas traumáticas, como lesão por esmagamento, síndrome compartimental e reimplantação de extremidades amputadas; vasculites agudas de etiologia alérgicas, medicamentosa ou por toxinas biológicas – aranha, cobra e insetos; queimaduras térmicas e elétricas; lesões refratárias como úlceras de pele, pés diabéticos, úlceras de decúbito, úlceras por vasculite auto-imune e deiscências de suturas; lesões causadas por radiação; retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco; osteomielites e até anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea. Por ser um tratamento não invasivo, a OHB quase não tem contra-indicações. Ela otimiza o tempo de recuperação dos pacientes, melhorando sua qualidade de vida, reduz o índice de morbimortalidade, além de diminuir os custos das internações hospitalares. Em Governador Valadares, o Instituto de Medicina Hiperbárica do Leste de Minas – Hiperbarox – será também um centro de tratamento de feridas, com acompanhamento multidisciplinar de uma equipe que inclui, além dos médicos hiperbaristas, enfermeiros, nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta. É um espaço que se dedica à saúde, reunindo tecnologia avançada e competência profissional.

Rua : Francisco Sales , 262. Bairro: Esplanada | Hospital São Vicente de Paulo, Governador Valadares (MG) e-mail: hiperbarox@hotmail.com.br | Fone: (33) 30834474


SURUBA

adolpho campos

Adjetivo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

Funcionários publicos

Baianidade I - Trabalhando muito, meu Rei? - De manhã não faço nada, não. Agora, de tarde o movimento cai um pouco. - E de noite? - É pra dormir que ninguém é de ferro.

Baianidade II Por falar em baianidade, outro dia um amigo meu reclamava: - Minha tia foi passar uma semana na Bahia e voltou falando igual o Caetano Veloso.

Baianidade III O baiano estava deitado na rede, tomando água de coco. Chega um amigo e diz: - Preguiça é um dos sete pecados capitais. - Oh, meu rei, e inveja o que é? — responde o baiano

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Um cara, fazendo pesquisa de campo, chega no departamento de RH da prefeitura e pergunta ao chefe da seção: - Quantos empregados trabalham na prefeitura? Ele pensa um bocado e responde: - Mais ou menos a metade.

Câmara digital O sujeito foi ao interiorzão, onde nasceu e morava, ainda, sua família. Levou uma câmera digital e resolveu juntar a parentada toda para uma foto. Estavam em grupo, posando junto a uma cerca de arame farpado. O cara montou a câmera num tripé, armou o temporizador e correu para se juntar ao grupo na foto histórica. Quando ele correu, todos, assustados, correram, se enfiaram entre os arames da cerca, se ferindo e rasgando as roupas, um pânico. O cara, sem entender nada: - O que houve? Por que essa correria? - Uai, se você que conhece esse troço correu, queria que não corrêssemos, também?

Pergunta que não quer calar - Quando o Sarney morrer, se ele morrer, na hipótese remota de ele morrer, o Maranhão fica pros filhos dele, ou volta pro povo?

Absurdo Quando Wellington Braga venceu as eleições para presidir a Associação Comercial, ela contava com 216 associados ativos. A Associação Comercial de Manhuaçu, cidade com cerca de ¼ da população de Valadares, tem 587 associados.

Agregador Numa das últimas edições da Movimento, coloquei uma nota sobre a figura do “agregador”, a pessoa que não emite opinião própria, não incomoda ninguém, e por isso é considerado “agregador”. Pois penso que essa figura está em baixa. O “agregador” não vai deixar de existir mas está perdendo prestígio e importância.


beto sartori

ADOLPHO CAMPOS

Dica de livro

Contos com 6 palavras

Uma vez o Arnoldo de Souza me emprestou o livro “Lavoura Arcaica”, Ele se esqueceu de me dizer. “Aprenda a ler e depois leia”. Agora, muitos anos depois estou relendo – lendo essa obra-prima do século passado: um jorro de palavras e nenhuma para ser jogada fora.

Sobrenatural Não acreditava naquele fantasma. Ele mentia. Aharou Avelino

Eremita Egoísta, nunca quis repartir a solidão.

Tá difícil !

A vida é dura Está o Lula no buteco, perto de casa tomando umas com os amigos, quando toca seu celular. Sem olhar a “bina” ele adianta: - Deve ser a Dilma ... Atende o telefone e a voz é da Dra Marisa: - Lula, vem pra casa que a janta ta na mesa.

Tabela de Lula para apresentações em público - Palestras – R$ 200 Mil - Presença em palanque – R$ 100 Mil - Contar piada em churrasco – R$ 50

Duas idosas jogando canastra: - Não me leve a mal... somos amigas há tanto tempo, deu um branco, não consigo lembrar seu nome. Qual é, mesmo, seu nome? A outra aflita, quieta por um tempo: - Você precisa dessa informação pra quando?

Perder calorias

Guido Audri Araujo

“Para tentar desconstruir o ex-presidente Lula, os que diziam ser Dilma Rousseff um poste, a transformam em rainha de governança” (Gilberto Carvalho, secretario geral da presidência). Vamos entender: se a imprensa fala mal é conspiração das elites, se fala bem é para desconstruir o Lula. Tá difícil !

Memória

A história fará justiça Lula adotou nos seus 8 anos de governo políticas que rechaçava quando na oposição. - Plano Real, foi contra e combateu-o ferozmente. - Lei de Responsabilidade Fiscal, ele e seu partido foram tão radicalmente contra que entraram com ação no Supremo (STF) para revogá-la. - Política de juros e de superávit primário, foi radicalmente contra. Essas políticas mudaram o Brasil, não o Lula. O tempo colocará as coisas em seu lugar. Garrastazu Médici, em 1974, tinha 82% de aprovação.

Acho que o Lula tem que aparecer mais. Está sumido e estou sentindo falta. É como diz o José Simão: “a gente cria apego”.

Matéria de jornal revela que “o sexo ocasional eleva chance de ataque cardíaco em 2,7 vezes porque aumenta o esforço no ato ou logo depois” Já sobre perda de calorias é assim: • Tirando a roupa com consentimento dela – perde-se 101 calorias • Sem o consentimento dela – 190 calorias • Colocar camisinha com ereção – 6 calorias • Colocar camisinha sem ereção – 644 calorias • Vestindo a roupa depois do ato, calmamente – 32 calorias • Com pressa de se mandar – 96 calorias • Com o marido dela batendo na porta – 2.438 calorias!

Dinheiro vivo Em 2010 recebi e-mails e cartas com correntes que prometiam fortunas. Quero dizer que não estão funcionando. Em 2011 mandem o dinheiro, diretamente, sem intermediários.

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ENTREVISTA - WELLINGTON BRAGA

Mas eu não sabia dessa dívida, até porque foi publicado no Diário do Rio Doce, com o título `Verdade, verdade, verdade`, que não havia dívidas”

Lincoln – Onde você nasceu, de onde você veio? Wellington – Nasci em Peçanha, mas já sou cidadão valadarense, porque recebi o título de “Cidadão Valadarense”. E sou valadarense até porque Valadares pertencia a Peçanha. Vim pra cá para estudar engenharia, e aqui constituí família: mulher e três filhos.

Adolpho – Você estudou no MIT? Wellington – Estudei. Fiz até o 4º ano de engenharia mecânica, depois fui pioneiro na turma de engenharia civil. Estudei também na Fadivale, onde fiz até o 2º ano de Direito. Acabei me formando em engenharia civil, na Kennedy, em BH...

Lincoln – Você tinha participação em Diretório Acadêmico? Wellington – Fui presidente do Diretório, no MIT, em 1973.

Valéria Alves – Pessoas que nascem em Peçanha parecem ter política na veia... Lincoln – Nesse período você foi candidato a vereador? Wellington – Fui candidato em 1976. Na época, eu dava aula em diversos colégios de Valadares.

Adolpho – Aulas de quê? Wellington – Matemática, Física e Química. Depois passei a dar aulas de Português e Ensino Religioso (risos). Então, eu tinha muitos alunos e era bem popular. O Jadico, o Parajara, o Lotinha e o Tedesco tinham comprado o Diário do Rio Doce, e me convenceram a promover filiações para dominar a Arena, que na época era dividida: tinha a Arena I e a Arena II. Consegui fazer mais de 800 filiações e me tornei tesoureiro da Arena. Me entusiasmei e me candidatei a vereador. Eu era 24

forte nos Distritos, mas quando as urnas foram abertas eu saí com 712 votos aqui na cidade. Comemoramos, mas depois fomos ver e eu não tinha tido nem um voto nos Distritos. Fiquei como segundo suplente. Fiquei revoltado, e eu era noivo e chamei a Socorrinha para casar. Nos casamos em 31 de dezembro.

Adolpho – Então, você se casou de revolta? (risos) Wellington – Então, já casado, fui para Belo Horizonte, e comecei a trabalhar. Trabalhava de dia, na Mendes Júnior, e estudava à noite. Aí a Socorrinha também teve de trabalhar, foi um tempo duro. Depois de 13 anos na Mendes Júnior, quando fiz obras em diversos locais, como Rondônia, Acre, Roraima, Paraguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, aí, então, fui ser diretor na Egesa. Fiquei na Egesa durante quatro anos, e saí da empresa para ser presidente da Cooperativa, onde fiquei 18 anos.

Adolpho – Naquela época você não falava em renovação... (risos) Wellington – Toda a vida fui favorável à renovação. Renovar não significa mudar a pessoa. O grupo era sempre renovado. Fiquei na função durante 18 anos, mas os meus companheiros do Conselho de Administração se renovaram. E sempre me elegiam. Para continuar na presidência, há que se ter habilidade política e a


satisfação dos cooperados. Eu só fazia o que os cooperados queriam.

Zé Altino – O Wellington é campeão. Tenho divergências com ele, mas de fato, na verdade, no momento de crise você impediu que a classe sofresse um prejuízo imenso. Quebraram quase todas as cooperativas no Brasil, exceto no Rio Grande do Sul. Agora você se tornou presidente da Associação Comercial, e está pegando, lá, uma dívida enorme. Sua vocação é ficar gerenciando dívida? E o que fazer com a Associação Comercial, daqui para a frente? Wellington – Mas eu não sabia dessa dívida, até porque foi publicado no Diário do Rio Doce, com o título “Verdade, verdade, verdade”, que não havia dívidas. Segundo a matéria, eles haviam pegado a Associação Comercial com dívidas de R$ 400 mil, e teriam pago tudo, havia saldo de R$ 1 mil e uma moto...

Valéria Alves – Tem a moto? Wellington – Tem, tem a moto. Então, houve a eleição, a posse foi no dia 15 de fevereiro, e quem deu posse foram a secretária Viviane e o tesoureiro Mário Júnior. O ex-presidente não apareceu. E o Mário Júnior nos passou uns dados lá, e foi embora. E começamos a descobrir as coisas até com dificuldade, porque não havia contabilidade, assim como não tem até hoje. Cada hora se apresentam números diferentes. A dívida tem uma variação de R$ 300 mil a R$ 400 mil. As pessoas vão chegando e cobrando, não havia contratos – uma coisa no mínimo diferente. E existe, ainda, uma dívida oculta que se refere ao evento “Comida de Buteco”, que foi realizado pela Associação Comercial, mas não é reconhecido, segundo se diz, porque não veio a verba federal. Então, o ex-tesoureiro Mário Júnior diz que não vai reconhecer a dívida, que gira em torno de R$ 330 mil a R$ 350 mil, relativa ao citado evento. Já temos títulos em Cartório de Protestos, temos a Cemig que ameaça cortar a luz, o telefone a Oi também vai cortar, não se paga INSS há cinco ou seis meses, etc. Para resolver tudo isso vai ser necessário recorrer a empréstimo bancário, e não fizemos isso ainda porque até hoje não temos uma posição definida da contabilidade.

Zé Altino – Você vai argüir responsabilidades? Wellington – A diretoria já tomou a decisão de contratar auditoria externa, e as pessoas que tiverem responsabilidade nisso serão cobradas. A dívida que herdamos, com certeza, nós vamos lutar para pagar. Agora, precisamos apurar a quem se deve, quanto se deve, enfim, o montante real da dívida. O contato que estou tendo é com o Mário Júnior (ex-tesoureiro), e espero que ele tenha juízo e apresente o mais rápido possível esses dados, porque a Associação Comercial precisa andar. Os diretores eleitos já estão começando a ficar impacientes com essa situação de descaso, de abandono, de desleixo, de omissão. A situação está esquisita.

Zé Altino – Essa situação pode comprometer a realização da Expoleste? Wellington – A Expoleste é outra coisa. Já estamos em março e a Expoleste é em setembro. As ações para a realização já deviam estar acontecendo, e eles não

fizeram nada. Venderam alguns estandes, cerca de R$ 60 mil, descontaram os papéis, já gastaram esse dinheiro no dia a dia da entidade, tem dívida da Expoleste do ano passado, com a Standart, que faz a montagem da feira. Então, a realização da Expoleste este ano está bastante comprometida. Mas a esperança é a última que morre... não podemos é apavorar. Temos que ter calma, o grupo é bastante forte, está coeso, e não tenho dúvida do que podemos realizar. Temos é que tomar posse de fato.

Valéria – Como você vê a entidade? Ela deve prestar serviços para os associados, ou deve ser uma entidade promovendo políticas, a partir dela? Wellington – Na minha opinião, fazer políticas, a partir dela. Nós já temos a CDL, que presta serviços e tem um trabalho fantástico, de tirar o chapéu. Temos os sindicatos, Sindicom, Sinduscom. Termos a Fiemg. Agora, a Associação Comercial tem que liderar as classes e, através da união e da parceria com essas entidades, estar atenta às necessidades, às demandas dos associados, e apoiá-los. Devemos provocar a sociedade, o poder público, o poder político, com ações que possam trazer o desenvolvimento para nossa cidade. Queremos repetir uma campanha que se fez em Caratinga, e que consiste em identificar pessoas importantes e notórias que nasceram em Valadares, e solicitar que nos ajudem. Se somente divulgarem que nasceram aqui já é um dado positivo. As pessoas que estiverem lendo essa entrevista já podem colaborar com essa ação, identificando pessoas de sucesso que nasceram em Valadares, e comunicando isso à Associação Comercial. Soubemos recentemente que há um valadarense que era do Banco Central, e que assumiu a presidência da Infraero. Como ele, existem vários. Outra ação que devermos retomar é a campanha “Eu faço Valadares melhor”, que foi uma campanha bacana e de sucesso.

Valéria – Fiz a pergunta, porque há muita gente falando que você assumiu a Associação Comercial para fazer política... Wellington – Política partidária? Não tem nada a ver. Já tive essa fase na minha vida. Quis entrar na Associação porque estou semiaposentado, quero prestar serviços, quero contribuir, tenho disponibilidade de tempo, e estou disposto. Dentro do grupo pode haver pessoas que tenham essa idéia, mas não eu. Sou bananeira que já deu cacho. Minha vez passou.

Valéria – Semiaposentado é ótimo... (risos) Wellington – Tem uma coisa que considero importante, e que estou fazendo: quero saber o que os empresários, as entidades, as pessoas em geral esperam da Associação Comercial. Tenho perguntado isso sempre que surge oportunidade, quero detectar o que esperam da entidade, para que possamos fazer o que for necessário para atender a essa expectativa.

Zé Altino – Acho que você, ao ter sido eleito presidente da A.C., furou fila, de certa maneira. O Lincoln sempre diz que a fila deve ser respeitada. (risos) 25


“A verdade é que não deixo nada sem resposta. Sou um cara franco, procuro a verdade, sou transparente”

Wellington – Na verdade, a outra chapa até moveu ações para impedir a minha candidatura. Houve ações para esse projeto – não sei se podemos chamar de projeto – para essa luta para assumir a A.C. Tentou-se o Edison Gualberto e o Francisco Silvestre, para serem candidatos à presidência, mas não foi possível ou não aceitaram, mas os dois se engajaram no processo. Aí pegamos o Jackson, que foi importante no processo, o Antônio João, grande parceiro; aí veio o Paulinho. Na verdade, o Paulinho, o Jackson e o Chico eram do outro lado, mas foram alijados, expulsos daquele grupo. Mas, enfim, houve a união desse grupo, incluindo aí o José Altino, a Cooperativa, o Lincoln, etc, e o grupo ficou forte, sendo eu o mais fraquinho.

Valéria – Como instituição, a Fiemg deu um bom exemplo ao se aproximar do governo Aécio Neves, mostrando que essa aproximação foi saudável. Como você vê isso? Wellington – A entidade leva a demanda para o político, agora quem cria a demanda são os associados. Então, o que queremos fazer é motivar os empresários, os comerciantes, os associados a criar demandas para a Associação Comercial, e levar essas demandas ao Poder Público, aos políticos. O grande desafio nosso é buscar associados e detectar o que eles querem e precisam.

Adolpho – A sociedade, depois de ter tomado conhecimento da sua eleição, está esperando um projeto para a A.C. Você já tem um cronograma para apresentar esse projeto? Wellington – Não temos ainda a situação financeira real da entidade, e está passando da hora. Isso é um absurdo, um disparate, um negócio sui generis ...

Adolpho – Fala-se que isso pode dar punição mais pesada na justiça... Wellington – Pode, pode. Improbidade administrativa ...claro que pode. Se você tem que prestar contas e não prestou contas daquilo que você recebeu duma entidade ou coisa assim, está errado e com certeza o promotor pode interferir. Mas isso não é bom para a classe e nem para ninguém. Esperamos que não chegue a esse ponto. Mas, continuando, primeiro temos que pagar as contas, de luz, telefone, INSS, depois temos que criar um quadro de funcionários – tenho que ter pessoas da minha confiança, e competentes. Nesse período, estamos tentando identificar pessoas na diretoria que tenham disponibilidade e disposição para atuar de fato. Tem diretor que não participou de nenhuma reunião da diretoria. Então, poderemos ter o planejamento. Termos de ter um planejamento estratégico. Agora, eu tenho ansiedade para saber o que os associados esperam da A.C., não pode prevalecer o que eu acho.

Zé Altino – Você falou aí em comerciantes. Você já identificou o baixo prestígio que o comércio tem na política local? Wellington – Porque quer...

Zé Altino – Somente os comerciantes do Mercado poderiam eleger dois ou três

vereadores. Os comerciantes não estão vendo na A.C. o braço político deles... Wellington – Nós vamos, juntos com a diretoria, tentar provocar junto aos associados esse assunto. Precisamos resgatar em Governador Valadares, e a A.C. pode liderar isso, a autoestima.

Lincoln – Há um sentimento coletivo de que a cidade está definhando: a cidade está feia, suja, o trânsito está um caos, etc. A cidade está com problema. Como você vê isso? Wellington – Estive com a prefeita dia desses, ela me recebeu muito bem, receptiva com relação à A.C. Agora, os problemas são conjunturais e, pelo que eu entendi, a Prefeitura está vivendo um momento de crise financeira. E está tendo um problema de gestão, que está tentando resolver. Ela foi formar um quadro de secretários e convidou várias pessoas para assumir Secretarias, e essas pessoas não quiseram assumir. Há problemas de gestão, que a gente enxerga, há problemas de ordem política, incluindo aí os secretários que não estão afinados com os processos da cidade, mas são indicações políticas. Então, penso que a prefeita precisa de um tempo para resolver isso – e tem de ser rápido – e esses de fato são os problemas da prefeita. Mas ela está otimista com projetos futuros que vão acontecer, e que nós torcemos para que aconteçam. Estou, em nome da A.C. disposto a ajudar, e ela pode contar com a A.C. para tudo que for bom para a cidade. Acho que quanto mais rapidamente ela usar a A.C. mais respostas da A.C. ela vai ter. Que está legal, não está; mas que tem solução, tem.

Adolpho – Acho que os problemas da cidade vêm de algum tempo. A prefeitura não pode fazer tudo, lógico, mas ela tem de ter o poder de induzir o processo de desenvolvimento, e isso nos tem faltado ao longo do tempo. A prefeitura deveria dividir o protagonismo com a sociedade, com as entidades... Zé Altino – O problema está onde ela não acredita que está: na área de planejamento. Havia R$ 8 milhões em caixa para pagar o 13º salário. Sem planejamento, direcionou-se esse recurso para a área da educação, visando a Escola de Tempo Integral. Acabou-se o dinheiro! Adolpho – Acho que a prefeitura tem que persistir nesse projeto de Escola em Tempo Integral. É muito importante. Wellington – A prefeita está tentando acertar, e ela pode ainda acertar. Ela está lutando incansavelmente para trazer indústrias para Valadares. O Walter, que era o secretário de Desenvolvimento e foi para a Fazenda, esteve envolvidíssimo no processo e ele é uma pessoa dinâmica, corajosa, e estava bem relacionado em Belo Horizonte. Quando uma pessoa assume uma secretaria, ela tem de ser secretária da cidade, e não de um partido político. Agora, temos que fazer o que pudermos para ajudar a prefeita. Tem muita coisa que pode ser feita: o setor de ensino, por exemplo, pode ser uma indústria de ensino, e tem que ser reforçado. Continua na página 28

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FOTOS: Ramalho Dias


ENTREVISTA - WELLINGTON BRAGA

Adolpho – Por falar em indústria do ensino, há um fato que merece ser comentado: a Vale tem um contrato, convênio ou comodato, com a Fundação Percival Farquhar, em que a F.P.F. utiliza aquele prédio em que você, Welllington, estudou quando ainda era o MIT. A prefeitura, me parece, fez um lobby junto à Vale, que, em vez de doar o imóvel para a Fundação, doou para a prefeitura. Você tem conhecimento disso? Dizem que já está registrada a doação em cartório, e ninguém fez absolutamente nada. O Lincoln, como presidente do Conselho de Curadores, iniciou um movimento para reverter isso, e encontrou altas resistências... Wellington – Vim para Valadares em 1972 e fui estudar no P4, e o P4 é exatamente o prédio que está em discussão. Na época, o Talmir, que era o diretor, o Dr. José Lucca, presidente da Fundação Percival Farquhar, e o pai ndo Toninho Coelho tinham conseguido aquilo da Vale. Então, aquilo, para as pessoas que passam por lá, para a memória de Valadares, sempre foi da Fundação Percival Farquhar. Então, se houve mudança – de que não tenho conhecimento, porque nada disso foi divulgado – isso seria uma tremenda traição com a instituição e com as pessoas que passaram por lá. E não vejo sentido – se houve mesmo lobby da prefeitura – em a prefeitura prejudicar a Fundação Percival Farquhar, que trouxe grandes benefícios para Governador Valadares. A Fundação ter aceitado isso de bom grado... Tenho a impressão de que se a Fundação tivesse brigado, envolvido a sociedade, as pessoas que estudaram lá, as pessoas que gostam da instituição, com certeza a Vale não ia fazer isso.

“Sou bananeira que já deu cacho. Minha vez já passou”

Adolpho – Na minha visão isso é um fato que é notícia, seria manchete no jornal. No entanto, me parece que existem pessoas, nos Conselhos lá, que alegam que não é aconselhável divulgar o fato. Sugerem que se faça um trabalho, mas que não haja divulgação. Eu cheguei a sugerir para amigos uma Ação Popular, já que não estamos vendo, ou não é visível, nenhuma ação para reverter isso. Wellington – Não conheço a Fundação Percival Farquhar. O único conhecimento que tenho é que estudei lá e tal, mas talvez os interesses sejam diversos. Pode existir um interesse da Fundação de que isso aconteça.

Adolpho – Como? Wellington – Não sei. Eu tinha que estar lá dentro, para saber. Não tem explicação plausível para que não tenham brigado para que isso não acontecesse, para a prefeitura ter feito lobby para, enfim, prejudicar a Fundação. A Fundação não se sentir prejudicada...não tenho inteligência...

Valéria – Tenho notícia de que a reitora estava ”espumando” de raiva... Adolpho – Engraçado... se ela estiver “espumando” de raiva ela tinha de ter ido para a imprensa, uma entrevista coletiva... Valéria – Ela pode ter sido abafada.... Adolpho – Ah, bom! Wellington – Você entendeu a minha resposta?

Adolpho – Entendi, medianamente. (risos)

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Wellington – Então, vou ser explícito: eu não consigo entender como a prefeitura talvez possa fazer um lobby no sentido de pegar aquilo para ela, em prejuízo da Fundação, e por outro lado como também a Fundação, tomando um prejuízo tão grande, não envolveu a sociedade, os ex-alunos, professores, para se defender de um disparate desse tamanho. Pelo que sei, né? Porque não tenho provas disso não. Pelo que me consta, acho que a Fundação, inclusive, está com dificuldade financeira. Então, na hora que perde aquele patrimônio – no meu conhecimento aquilo era dela – ela perde meios de alavancar recursos financeiros. Quando estudei lá, para mim, aquilo já estava doado para a Fundação.

Zé Altino – Sabe-se que o Eliezer é, até hoje, um peso pesado dentro da Vale. Então, muita gente tem isso que está acontecendo como resposta da Inguelore ao que aconteceu. Adolpho – Vamos voltar para a indústria do ensino. O que você acha que poderia estar acontecendo e não está acontecendo, com relação a essa indústria do ensino? Wellington – Talvez por falta de conhecimento... mas eu vejo assim: há um comentário geral de que a Fundação Percival Farquhar está em crise, depois tem que o Pitágoras veio para cá, que não veio de fato, está lá o prédio vazio... mas temos a Fadivale, a Unipac, a FAGV, está vindo a universidade federal, então, esse assunto está vivo, mas devia estar sendo mais discutido, devia estar mais público, para as pessoas participarem e ajudarem, porque é uma coisa importante para Valadares. E está tomando rumos individuais. A sociedade não está participando, a gente não sabe o que está acontecendo, as coisas estão obscuras, não estão transparentes, claras. Existem vários fatos de interesse comunitário, de interesse coletivo, que muita gente conversa sobre eles, mas ninguém sabe direito, a imprensa não divulga, cada roda tem um conhecimento diferente...

Adolpho – Nesses casos, a Associação Comercial não poderia ter uma atuação também? Wellington – Pode. Pode e deve. O setor de ensino é importante para Governador Valadares, então é importante para a Associação Comercial. Vamos falar com todos, Unipac, dirigentes do Pitágoras, etc, e vamos colocar coisas específicas sobre isso no planejamento que pretendemos apresentar em breve.

Adolpho – Fala-se muitas coisas a respeito do Pitágoras. Então, imagino que a Associação Comercial vai entrar nesse assunto, inclusive, para saber a verdade sobre o Pitágoras. Zé Altino – O Lincoln está com sono, e ele aproveita e me leva pra casa, até porque vai começar a chover... Adolpho – Ninguém pode sair ainda, a entrevista não acabou... Valéria – Quem fez as perguntas mais importantes fui eu. Zé Altino – Mas você tem know-how de entrevistadora. Nós somos amadores. (risos) Adolpho – Toda vez que faço perguntas vocês pedem para ficar em “off”, mas quero saber da opinião do Wellington sobre um assunto: o Heldo


“O setor de ensino é importante para Governador Valadares, então é importante para a Associação Comercial”

Armond apareceu dia desses no jornal, lançando uma campanha para elevar o número de eleitores no município, para que haja o segundo turno.

Wellington – Acho que isso é um marco importantíssimo para Valadares, vai mudar o perfil político da cidade, vai criar mais oportunidades para um número maior de candidaturas e sair da mesmice de ter os mesmos candidatos de um lado e do outro, e com isso Governador Valadares vai abrir oportunidades para renovação. É uma campanha que a gente, no meu entendimento, como cidadão, deve abraçar. Eu diria, nesse primeiro momento, que isso não seria interessante nem para o PT nem para o PSDB. Mas é interessante para a cidade.

Valéria – O juiz Roberto Apolinário, como rotariano, fez um trabalho muito grande com os jovens, para que eles fizessem os títulos de eleitor, exatamente para atingirmos um número de eleitores suficientes para que tivéssemos segundo turno. Adolpho – Então, se o Wellington, democrata e agregador como ele é (risos), ouvir a diretoria da Associação Comercial, e essa diretoria concordar, o Dr. Roberto Apolinário é uma pessoa que ele poderia levar lá, para falar sobre o assunto. Wellington – Quem quer o bem de Valadares e quer o seu desenvolvimento não pode ficar contra essa campanha.

Adolpho – Não pode, mas fica, né? Wellington – Se ficar contra, vai ficar contra por baixo dos panos, não vai pôr a cara.

Lincoln – O Wellington é um cara líder, valentão, mas em sua casa ouvi dizer que quem manda é a Socorrinha, e você nunca abriu a boca para rebatê-la. É verdade? Wellington – Não rebato ninguém, nem ela, nem meus amigos, meus filhos, etc. Ela é minha carametade, a pessoa que me ajudou a vida toda. Ela é quem cuida dos meus negócios, dos meus filhos, controla a casa. Ela é a comandante.

Adolpho – E quando o Márcio te chama de saboroso, como ela fica? (risos) Wellington – Ela acha fantástico. É uma homenagem do Márcio, e eu fico lisongeado. Sou amigo dele. O Tininho é o número 1, e eu o número 2. Eu queria ser o número 1, e não consegui.

Zé Altino – Adolpho, você nunca viu as fantasias que ela põe nele, no Gevê Folia? Wellington – Sou jovem. Vou lá em baixo, na pista. Adolpho – Wellington, nós tivemos ultimamente eventos importantes na cidade, no meio empresarial: em um, o José Altino, que está aqui, participou como candidato a União Ruralista. Ele perdeu a eleição, mas o processo foi muito bacana, enriquecedor. Depois tivemos o processo da eleição na Associação Comercial, quando você venceu. E logo depois houve o processo da eleição na AC Credi, onde o Lincoln, aqui presente, perdeu. Mas para a AC Credi o processo deve ter sido bom e valioso. Qual a sua visão disso? Wellington – Esse processo começou na Cooperativa, quando eu saí e entrou o Guilherme. Depois teve um movimento na Crediriodoce, quando houve uma chapa de oposição concorrendo ao Conselho 29


ENTREVISTA - WELLINGTON BRAGA

Fiscal, e venceu. Depois veio a União Ruralista quando a chapa da situação perdeu. Estamos assistindo esses processos no mundo. Acho que para nós aqui em Valadares isso que está acontecendo é muito bom. Para a cidade, especialmente. E acho que esses processos vão continuar a acontecer.

Adolpho – Wellington, você já deve ter alguma idéia a respeito, mas como você planeja pagar as contas da Associação Comercial? Wellingotn – Deixa eu contar uma coisa da minha vida: tenho um compadre, o Túlio, que diversas vezes falava comigo: “Nossa Senhora, você vai ser mandado embora da empresa”. E aí eu era promovido. Quero dizer que as coisas acontecem. Se você batalhar elas acontecem naturalmente. O fato é o seguinte: nós vamos ter que pagar, a dívida é da Associação Comercial, não interessa se é da outra diretoria. O melhor jeito de pagar é levantar o recurso, pagar e ficar devendo a um só, em vez de ficar devendo a muitos. E, depois, tem várias idéias: eu disse para fazermos um baile. Por que um baile? Porque fui coordenador de campanhas, de Mourão, de Ruy Moreira, e o maior dinheiro que levantamos em campanhas foi através de bailes. Você vai comprar uma mesa para ajudar a Associação e vai desfrutar de alguma coisa agradável. Isso penso eu, Wellington. Aí, o Guilherme Olinto sugere uma rifa de um carro, com mil números, e cada um fica responsável por vender um tanto. O Marcelo Marigo já deu outra idéia: chamar empresários que façam palestras, e vender as palestras. Outra idéia: fazer uma Expoleste, uma superExpoleste,, com formato criativo, com outro perfil, que dê resultados financeiros, que dê lucro.

Adolpho – Pode-se pegar todas as alternativas, explorar todas as idéias... Wellington – O certo é que nós vamos pagar.

Valéria – Dizem que você é uma pessoa franca e, por isso, às vezes desagregador. Ser franco te deu mais alegria, ou mais tristeza? Valeu a pena? Wellington – A vida foi generosa comigo. Toda a vida as pessoas me questionaram, e sei que é comum as pessoas falarem: “Vou dar uma de Wellington”. (risos) Dar uma de Wellington é chutar a mesa e tal...

Adolpho – Vamos falar a verdade: se isso é tão corrente, se falam tanto, deve ter um fundo de verdade... Wellington – Não. A verdade que tem é que não deixo nada sem resposta. Sou um cara franco, procuro a verdade, sou transparente. E as pessoas não gostam às vezes de ouvir verdades. As pessoas é que são falsas. No meu trabalho, por exemplo: na Mendes Júnior comecei de baixo e cheguei a superintendente. Na Egesa fui ao ponto máximo. Como engenheiro, fui ao máximo na profissão. Meu currículo, depois de cinco anos na Cooperativa eu ainda vendia meu currículo para habilitar outros para concorrências e licitações. Na Cooperativa, tudo que podia acontecer no setor de laticínios, no Brasil, eu consegui. Sempre tive polêmica, mas sempre tive sucesso na vida.

Valéria – A pergunta foi mais no sentido do ser humano. As verdades, a franqueza te fizeram sofrer mais, ou se alegrar mais? Wellington – Alegrar mais. Acho que consegui na vida mais do que merecia. Outro dia tentei guardar uma frase que estava na revista Movimento, na entrevista do Hélio Gomes, que falava da água no leito do rio, ou coisa parecida. Mas tem uma frase que pauta a minha vida: “No momento de crise surgem grandes oportunidades”. Nesse momento a sensação era de que as pessoas já estavam querendo ir embora, já tarde da noite, e encerrou-se a entrevista com essa frase eloqüente, que fala de oportunidades nos momentos de crise.

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FOTOS: Bebel Tostes

Mayra Peixoto e Rodrigo Menezes Souza moção. Beleza. Luxo. Todos os ingredientes de um sonho realizado estiveram presentes em cada detalhe do badaladíssimo casamento de Mayra Rody Peixoto e Rodrigo Menezes Souza. Já na cerimônia, na Igreja de Lourdes – que nunca esteve tão lindamente decorada – era possível avaliar a grandiosidade do que foi essa noite. A beleza da noiva – lindíssima – era realçada pela felicidade explícita do casal, e de seus pais, Gerson Peixoto e Tânia Mára, e Euro Antônio de Souza e Maria Gabriela. Este mesmo clima tomou conta do Ilusão, onde os convidados foram recebidos em grande estilo. Decoração de Márcia Avelino mais uma vez se destacou. Buffet de Célia Bittencourt com a qualidade de sempre. E de BH, a banda Super Show Brasil fez ferver a pista. Uma festa à altura dos anfitriões, que brilharam na arte de bem receber.

Pais do noivo: Euro Antônio de Souza e Maria Gabriela Menezes Souza, Rodrigo e Mayra, com os pais Gerson Peixoto da Silva e Tânia Mára da Motta Pinto Peixoto 31


Maria Gabriela e Euro Antônio Gerson Peixoto e Tânia Mara

Rodrigo e Mayra

Mayra, Arnaldo Menezes e Rodrigo

Dr. Roberto Carlos e Aparecida

Dr. Gilson Fonseca e Margarete

Noivos

Damas: Alice e Gabriela

Os noivos com Dr. Francillon Lopes e Roberta

Primas: Ila Guedes, Letícia Ribeiro, Karina Motta, Denise, Kássia Peixoto, Priscila Aguiar, e Aline 32

Agenor Libório e Christiane

Tias: Ana Herzog, Rosimeire Toscano e Hélida Schwab

Tios: Alnor Motta, Maria Noeme Peixoto e Santinha Herzog

Lucas, Nathália Libório, Anelise Lara e Afrânio Chaves Jr


Mayra e Alexandre Peixoto

Mayra e Tânia Mára

Mayra e Rodrigo com as avós Lourdes Faustina e Alda da Motta

Viviane Peixoto e Márcio Gonçalves

O casamento de Mayra Peixoto e Rodrigo Menezes Souza

Matusalém Dias Sampaio e Olga Maria

Thiago Peixoto, Tiago Menezes Souza e Alexandre Peixoto

Dr. Luciano Souto e Dra. Thiara Dr. Marcus Morais e Ritinha

Mariana Barroso e Leandro Carvalho e Márcia Avelino Michelle Zula Maia

Maurício Cipriano e Dra. Diana Nogueira

Mayra e Rodrigo com Sérgio Simões e Mariângela

Bruno Nascimento, Leonardo Nascimento, Tânia Mára, Alcyr Nascimento e Alda Motta

Evandro Amaral e namorada

Anderson Emerick e Amine

Dilber Amaral e Ângela Amaral


mulheres produtivas Elas são verdadeiros exemplos de força, coragem, determinação, criatividade, e de contagiante energia. Mulheres que fazem e acontecem, sem limites para seus sonhos, seus amores, suas conquistas. Surpreendentes, inspiradoras, cheias de graça. Mulheres que valem por muitas e demonstram, a cada dia, a enorme capacidade de se superar, ancoradas na maleabilidade de espírito e na pluralidade definida do artigo feminino.

FOTOS: Ramalho Dias

Valquíria Mello

Márcia Cardoso

Mônica Farias Laninha Salmen

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FOTOS: Ramalho Dias / Léo Morais

O novo presidente da CDL GV, Dênis Leite, Geralda, gerente da CDL, e o deputado federal José Humberto Soares

Janjão Coelho e Salimi Haten Homaidan e Fátima

Dr. Augusto Barbosa e Cláudia, e Deputado Mourão

Hercílio Diniz e Luiza

Mayer Lana e Sara

José Prata, delegado Dr. Jefferson Botelho, Dênis Leite, e o presidente da ACE-GV Wellington Braga

A posse do novo presidente da CDL, Dênis Ribeiro Leite, no Filadélfia Erika Sendas e Adriano Dias

Alberto Ferreira e Mara

Renato Leite e Tida

Paulinho Cunha, José Geraldo Prata, e Francisco Silvestre

Daniel Monteiro e Patrícia Vitor

Oraida 36

Dr. Paulo Petruceli e Cristiane Homenagem da CDL ao casal Keila e José Geraldo Prata

Luiz Gustavo, Rogério Primo e Rodlon Valadares


Entrevista

Dr. Einstein Arruda

médico nuclear

utilização de radiação nuclear na medicina não é exatamente uma novidade. Ainda assim, muita gente não conhece, ou não compreende o seu uso, o que pode gerar preocupações e preconceitos infundados, como esclarece o médico nuclear, Dr. Einstein Arruda: “É verdade. A Medicina Nuclear foi introduzida no Brasil em meados da década de 60 e desde então, sobretudo com o desenvolvimento acelerado da informática associada aos exames, houve uma significativa melhora na qualidade das imagens de diagnósticos, em todas as áreas da Radiologia. Devemos muito, em particular, à figura do Dr. Edwaldo Camargo, um dos principais nomes da Medicina Nuclear brasileira e também um dos fundadores dos Centros de Medicina Nuclear da USP e da Unicamp, em São Paulo. Tive a grata oportunidade de ser um dos seus alunos residentes, há cerca de 10 anos, em Campinas-SP”.

MOVIMENTO: Por que podemos afirmar que a medicina nuclear é completamente segura? DR. EINSTEIN: Bem, os preconceitos, ainda que existam, são, como você disse, completamente infundados. Primeiro porque trabalhamos com regras sérias na manipulação da radiação. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) possui normas muito bem definidas e rígidas que incidem, não somente quando um novo serviço de Medicina Nuclear é inaugurado, como também ao longo de todos os meses e anos na monitoração constante de serviços existentes. Por exemplo, mensalmente é medida a dose de radiação à qual é exposta um trabalhador em nossa clínica. Caso passe do limite mínimo mensal aceitável (coisa que pelo menos conosco não aconteceu), é necessário fazer uma investigação rigorosa a fim de se descobrir de onde surgiu essa eventual contaminação.

MOVIMENTO: Em que essa radiação difere da que é produzida, por exemplo, em uma usina nuclear?

DR. EINSTEIN: Olha, Paula, numa Usina Nuclear a quantidade de material radioativo é muitíssimo maior e há a presença permanente do mesmo em suas instalações. Em clínicas de Medicina Nuclear nós recebemos semanalmente o material que é distribuído a partir da cidade de São Paulo e numa quantidade milhares de vezes menor do que aquela existente em usinas nucleares, que, diga-se de passagem, são normalmente bastante seguras. O que ocorreu no Japão foi um caso à parte.

MOVIMENTO: O Iodo também é usado na medicina nuclear? Como?

DR. EINSTEIN: Aproveito essa pergunta para lançar um pouco de luz sobre o acontecido no Japão. Costumo fazer uma comparação que a mim me parece bastante esclarecedora. No dia-a-dia, todos estamos expostos a radiações naturais e que não nos são maléficas (desde que não sejam de forma excessiva, como no caso da radiação solar). É como se nós recebêssemos uma gota de chuva de vez em quando, aqui e acolá. Te pergunto: um pingo de água da chuva lhe faz algum mal? Pessoas que trabalham com radiação são monitoradas pelo fato de receberem um pouco de pingos de chuva a mais. Ainda assim, estão protegidas e têm à disposição “guarda-chuvas”. Agora, o que acontece num acidente como esse do Japão, é que há uma enxurrada, um dilúvio de radiação. Dá para comparar uma gota de chuva sobre você e de repente uma chuva forte, intensa e torrencial? Bom, quando ocorre um acidente radioativo de grande monta, como aquele do Japão, a exposição à radiação portanto pode ser muito maior. Respondendo agora à sua pergunta. O Iodo é, sim, usado na Medicina Nuclear. Aliás, foi com ele que a especialidade se iniciou. Alguém “mexeu” no átomo do iodo da alimentação e o tornou radioativo, a fim de estudar o comportamento da glândula tireóide. Logo, o iodo que usamos em tudo se assemelha ao da nossa alimentação (por isso nossos exames não causam qualquer alergia). Agora, quando utilizamos o Iodo em nossos exames o fazemos numa dosagem ridiculamente pequena, “uma gota da água da chuva”, que não nos traz nenhuma consequência. É óbvio que nos casos em que usamos o Iodo radioativo com a finalidade de tratar o câncer da tireóide, aí sim, pode ser uma dose bem maior. Mas ainda assim, segura.

Dr. Einstein Arruda, Médico Nuclear do Centro de Medicina Nuclear do Leste Mineiro (Nucleleste)

MOVIMENTO: Quais os principais exames realizados na medicina nuclear e qual a finalidade deles? DR. EINSTEIN: Realizamos exames de Cintilografia em quase todos os órgãos do corpo, e a finalidade principal desses exames é estudar a função, ou seja, a fisiologia dos órgãos. Desta forma, podemos diagnosticar algumas doenças mais precocemente, em relação a alguns outros exames radiológicos.

RUA RANULFO ÁLVARES, 1620 - VILA ISA - GOVERNADOR VALADARES | TEL.: (33) 3278-2290 37


FOTOS: Lena Trindade

Rhayana, Thaísa e a aniversariante Sônia Miranda

Sônia Miranda A queridíssima Sônia Miranda recebeu amigos no Restaurante Dom Pedro e comemorou seu aniversário com muitos brindes.

Valéria Mol

Daniela Lage

Salete Neves e Débora

Kely Costa 38

Adriana Gonçalves e Graziella

Emília Machado, Dayana Silveira, Sônia Miranda, Valquíria Mello e Socorro Braga



Silas Costa e Silvana

Janjão Coelho e Vítor

Flávia Bastos

Márcia Esteves, Zulma Pitanga e Priscila

Gilberto Hastenreiter e Gisele

Dr. Luis Claro Pitanga e Marcos Almada

Pricisla e Neuzinha Fernandes

Aniversário de Priscilla Almada De partida para Montes Claros, onde passa a morar ao lado do marido Marcos Almada e dos filhos Lucas e Dani, a queridíssima Priscilla Almada ganhou festa de aniversário e despedida, à altura dos afetos conquistados nos muitos anos de Valadares. Carinho e mimos dos amigos rimou com a descontração e o alto-astral que são a cara da homenageada. Tarde das mais gostosas, onde o calor humano conseguiu superar as altas temperaturas da cidade.

Dr. Amaro César e Márcia

Bené Pereira e Virgínia

Francisco Silvestre e Tânia Massoca e Bel, Rordigo Pereira

Valéria e a mãe Terezinha e Silvânia 40

Roger de Marco, Priscila e Izaura

Paulo Cunha e Lorena

Júnor e Rejane Pimentel

Lincoln Byrro e Marieta


Marcos Mendes e Jânderson Lima Adriana Gonçalves e Mírian Santiago

Sayô A superdescontraída Sayonara Calhau brindou nova idade com a mãe, Shirley, e amigos féis. Tudo muito fofo. Áurea Nardeli

Fatinha Simões

Cilene Pereira e Vanessa Gimenez

Dona Shirley Calhau e Sayonara

Fátima Homaidan e Cristina Sobreira

Pedro Cholen e Cristina

Walter Barreto e Ângela

Gisele Ducarmo e Creuza Gualberto

Débora Di Spirito

Vera Vieira

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Debut de

Ana Luisa SoaresC osta O casal Elton Costa e Kely recebeu no salão Champagne para brindar os 15 anos da bela filha Ana Luisa.

Henique, Lívia e Flávio Gimenez

Richard Starling

Raissa Costa

Nathália Di Spirito, Larissa Gonçalves e Larissa Ana Luisa com os pais Helton Costa e Kely

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alissa durkes www.alissadurkes.tumblr.com

Sobre lugares V

isualize uma sala de aula. Existem os alunos que se sentam na frente, os que se sentam no fundo, os que se espalham pelos cantos, os que ficam frente à mesa do professor, e o legítimo professor. O que você pensa de cada um desses alunos? Aliás, o que TODOS pensam sobre esses alunos? Os que se sentam na frente são os nerds. Aplicados, estudiosos, fazem os deveres e passam as colas. Os que se sentam no fundo são aqueles que compõem a sugestiva “galera do fundão”, soltam piadas durante as aulas, são sempre expulsos, levam baralho, conversam durante a explicação e recebem a cola dos nerds. Eles são os que normalmente preenchem as salas das aulas de recuperação. Os alunos que se espalham pelos cantos são normalmente menos entrosados, e escolhem esses lugares para poder “encostar” na parede e dormir. Os que se sentam à frente da mesa do professor são alunos também aplicados, mas não tanto quanto os nerds. Eles gostam da atenção dos professores, mas nem sempre estão dispostos a dar a ele essa atenção, escolhendo exatamente esse lugar, que pode ser excluído do campo de visão do professor, enquanto esse explica a matéria no meio da sala. Por fim, há o professor, que demonstra sua superioridade em cima do tablado, onde facilmente distingue todos esses grupos. Como se pode ver, a disposição espacial dos alunos constrói não apenas a sala de aula, mas também o caráter deles. E isso ocorre em outros milhares de situações durante o dia. Mas, quem os colocou naqueles lugares? Eles não foram obrigados a se sentar ali, é uma simples força do hábito. E assim acontece durante nossa vida inteira. Os lugares que

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escolhemos estar representam as escolhas que fazemos e, assim, constroem nosso caráter. Nada nos impede de mudar de lugar, a não ser nós mesmos. Quando digo “lugar” não quero que pensem apenas na questão espacial, mas que vejam também o lugar moral. Nós somos aquilo que desejamos para nós. Cada ação que temos durante o dia reflete na construção do nosso ser. Um aluno que se senta na frente quer prestar atenção nas aulas e tirar boas notas. Então, não custa pensar duas vezes, antes de tomar uma decisão. A velha frase “devemos ser a mudança que queremos ser” ilustra facilmente o que eu quero passar. O mundo dos planos deve SEMPRE sair do papel, se tornando assim o mundo das ações, e não das ilusões. Cada passo que damos, cada direção que escolhemos, constrói um longo caminho, e é esse caminho que vale no final das contas. Por isso, lembre-se sempre que, se você não está satisfeito com quem você é, VOCÊ deve mudar. O mundo está sempre girando, mas, se você não quiser, irá permanecer sempre no mesmo lugar. Da mesma forma que não adianta querer melhorar suas notas se você continua conversando e jogando cartas com a “galera do fundão”, não adianta querer comprar o carro do ano, gastando todo o salário do mês. E esse pensamento maximizado faz milagres. Pense sempre se o que você faz agora fará alguma diferença daqui a 100 dias (o velho conhecido resultado a longo prazo). Se você não gostar do resultado que vê, não faça. É simples. Com ações que levam ao futuro próximo indesejado, seremos sempre o indesejado, e um indesejado que quer sempre mudar. Pense, imagine, conclua. E então aja. Por fim, seja quem você quer, no lugar que você quer, quando você quer e com quem você quer.


Ardoce inaugura nova sede

E Heldo Armond, Raimundo Penaforte, Elisa Costa, Geremias Brito e Antônio Anastasia

Dr. Augusto Barbosa e Cel. Siqueira

Alvanir Cássia com o governador Anastasia

Dr. Jefferson Botelho e Dr. Alexandre Salmen

Sinval Miranda e Cristiane

Alvanir e Márcia

Dep. Leonardo Moreira

Deputados José Henrique e Bonifácio Mourão

Mary Lanes, Maria do Carmo, Ângelo Roncali, Bethania e Léo Moreira

m um evento de grande prestígio político – do qual participou o governador Antônio Anastasia – a ARDOCE – Associação dos Municípios do Médio Rio Doce, inaugurou sua nova sede em Governador Valadares. As novas instalações são fruto do excelente trabalho desenvolvido pelos prefeitos associados à Ardoce e SEDRU (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Urbano), através do Programa de Valorização das Associações Microrregionais do Governo do Estado de Minas Gerais. A nova sede, com três pavimentos, representa o sucesso do processo de modernização pelo qual a ARDOCE vem passando, com o objetivo de atender melhor às necessidades dos 14 municípios associados. Por isso, ela conta com ambientes climatizados e confortáveis, novos equipamentos de informática, para melhoria da produtividade dos funcionários, um moderno escritório de engenharia com equipamentos de ponta para a topografia, e até uma gráfica rápida, que proporciona economia e qualidade aos municípios associados. A sede conta ainda com salas de apoio e convívio, e auditório. A acessibilidade também não foi esquecida, pois a sede conta com banheiros adaptados e elevador.

Prefeitos associados da Ardoce e Sedru

Descerramento da placa

Raimundo Penaforte, presidente da Ardoce

Raimundo Penaforte, Mourão e Anastasia

Adelaide Sampaio recebendo homenagem do govenador Anastasia 45


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FOTOS: Ramalho Dias


empresas&

NEGÓCIOS

Páscoa

mais doce

na Cacau Show Os empresários Bonifácio e Nina – leia-se Cacau Show – já vivem o clima de Páscoa, com grandes novidades destinadas ao público infantil e também para os adultos. Entre as opções mais procuradas, as maravilhosas cestas que juntam variados sabores com o delicioso chocolate da Cacau Show. E tudo isso com a facilidade de poder antecipar as compras e só retirá-las na véspera da Páscoa.

Dermatologia &

Rejuvenescimento Talento comprovado da dermatologia, o Dr. Luiz Gustavo da Costa vem colhendo bons frutos pela qualidade de seu trabalho. O tratamento de rejuvenescimento feito por ele é o maior responsável por sua agenda sempre cheia. Os maravilhosos e inacreditáveis resultados obtidos conquistam clientes de toda a região. Sucesso absoluto. E agora com novidades para diferentes graus de envelhecimento.

Cabelo & Corpo

A fisioterapêuta Magda Galili Miniz

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É fácil entender porque o implante capilar sem cirurgia feito no Salão Dallas, dos empresários Josy e Valdeci Souza, faz tanto sucesso. Usando cabelo humano, proporciona um resultado natural, sem restrições de atividades. Para o corpo, o tratamento mais procurado é a Carboxiterapia, técnica mais usada por artistas para eliminação de estrias, celulite e gordura localizada. Também com muito sucesso, a fisioterapeuta Magda Galli Muniz realiza tratamento para rejuvenescimento a laser e LED.


Novidades

do 1º Mundo

Empresária Irian Pinheiro diminuindo a distância entre seus empreendimentos. Com isso, a Reflexxo já está funcionando em loja vizinha à Arrazze, na Rua Barão do Rio Branco. Requinte, sofisticação e beleza em moda e artigos para casa, praticamente lado a lado.

Sempre em busca de novidades para sua loja, o empresário Fernando José Silva, da 1º Mundo, participou recentemente de duas grandes feiras nacionais de presentes e utilidades para o lar. O resultado são prateleiras recheadas com um mix de produtos ainda maior e mais tentador para quem faz questão de ter em casa peças de bom gosto.

Perfil Fino

A empresária Edilene

Do ladinho

Festa no sítio

Falta de um traje adequado não é mais desculpa para ninguém perder aquela festa maravilhosa que tem pela frente. A empresária Edilene, da Perfil Fino, tem em suas araras modelos de festa perfeitos para homens, mulheres e crianças brilharem em casamentos, formaturas, bailes de debutantes e outros eventos do gênero. E ainda oferece a praticidade de alugar, no mesmo local, os acessórios que completam a produção.

Arborizado, bem cuidado e com excelente infraestrutura, o sítio Sempre Verde, da simpática Maria Auxiliadora, é o lugar ideal para festas, casamentos e confraternizações. Quem aluga pode contar com as facilidades de uma casa bem equipada, com área para churrasco, piscina, sauna, campo de futebol e, para quem não dispensa a TV, Sky com pay per view do Campeonato Brasileiro. O sítio fica a apenas 13 km do centro de Governador Valadares, na saída para Teófilo Otoni.

Lana Pilates Clinical Trapézio

M

Reformer

Cadeira Combo

Ladder Barrel

anter corpo e mente saudáveis não pode ser sinônimo de sofrimento. A Corpore Sano, onde funciona o Lana Pilates Clinical, oferece exercício e condicionamento físico em opções que tonificam e fortalecem sem estresse, como spinning, RPG, massagens terapêuticas e Pilates, técnica indicada para todas as idades – incluindo gestantes – e que garante ao corpo força, flexibilidade, elegância e postura, de maneira harmônica e natural.

Plataforma Vibratória

Marilane Fernandes de Oliveira SalmEn -

CREFITO 11875

Fisioterapeuta, Instrutora do Método Pilates Formada pela Polestar Education / Physiopilates

Soleane braga dupim -

Av. Brasil, 3.277 - 4º andar (atrás da prefeitura) - Centro - Gov. Valadares - MG

CREFITO 102032

33 3271-6020

fernandessalmen@hotmail.com 49


Mãe,

POESIAS por Langlebert Drumond

Possua-me Quero que me possua Ardentemente, Como o fogo que consome Nossas entranhas. Possua-me Com a suave leveza Da gazela Quando na planície, Foge do predador. Possua-me Intensamente, Como o sangue fervente, Pelas veias percorre Nosso corpo. Possua-me Vorazmente, Como a leoa Caça sua presa Possua-me Docemente, Como o beija-flor Suga o néctar Das flores.

Micheline Xible e as filhas Laís e Isabela

Exemplo de mãe e mulher guerreira, a empresária Micheline Xible não mede esforços para fazer o melhor, quando se trata de suas filhas. Para elas, todo amor, toda dedicação e carinho. Com elas, a alegria de compartilhar a fé, a música, os valores e momentos familiares. Por elas, tudo vale a pena e torna ainda mais plena a maternidade, grandiosa missão que lhe foi confiada por Deus.

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Possua-me Loucamente Como louco é O nosso amor.

Coincidências EU DAVA VOLTAS, IDA E VINDAS, ANDANDO EM CÍRCULOS, PARA FAZER COINCIDÊNCIAS HOJE QUE DOU VOLTAS, PARA FUGIR DAS COINCIDÊNCIAS, FAÇO O BARULHO DAS RUAS, EMUDECER COMO O SILÊNCIO DA NOITE, QUANDO ME PERGUNTO: COMO FUI ME PERDER, NA ESTRADA DOS MEUS SONHOS?


movimento

por aí

Argentina De um congresso em São Paulo direto para “Mi Buenos Aires Querido”, Dr. Célio Cardoso e Míriam aproveitaram os encantos da capital argentina em grande estilo, curtindo points como o restaurante do Porto Madeira.

Caribe

Férias do dermatologista Luiz Gustavo da Costa e da psiquiatra Carine Jacarandá tiveram como fundo o azul sem igual do Caribe. O casal aproveitou a rara folga em suas agendas para chiquérrimos dias de descanso.

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O Grupo Engelmig inaugurou no dia 1º de abril de 2011, em Governador Valadares, uma loja especializada em acabamentos. Ela fica na Rua Sete de Setembro, 3.043, centro, e representa mais um importante investimento do grupo na região. Além de oferecer a experiência e variedades da loja do grupo, a nova Engelmig Acabamentos chega à cidade pensando em você, cliente amigo. A loja possui um fácil acesso, estacionamento próprio e ar condicionado. A Engelmig chega à cidade acreditando no potencial de Governador Valadares e cidades vizinhas.

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25 anos

Arquiplan 1

Hospital

1

, alojamento

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e casas

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A Arquiplan Ltda foi criada em Belo Horizonte na década de 80, e depois teve sua sede transferida para Governador Valadares. Sua trajetória se inicia com um grande projeto: contratada pela Paranapanema, através de seu Diretor Superintendente Ivan Tassis, participou, com projetos, da construção de uma pequena cidade na mina de Pitinga (Mineração Taboca), em plena selva amazônica, no Estado do Amazonas, a oeste de Manaus. Com sua transferência para Governador Valadares, tem participado de vários empreendimentos de vulto na cidade, além de ter desenvolvido projetos em diversas áreas: corporativas, residenciais, institucionais, na área de saúde, etc. Atua, também, na área de assessoria e consultoria. Ao completar 25 anos, a Arquiplan é uma referência na cidade e região. Seu titular é o arquiteto-urbanista Adolpho Campos.

em construção na Vila Pitinga-AM

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Parceiros congratulam-se com a Arquiplan pelos seus 25 anos

Peçanha, 607 - 3271-3988

Av. Brasil, 2439 - Centro - Gov. Valadares Telefax: (33) 3271-1929 | 9197-0747

Rua Cora Coralina, 49 - Belvedere Telefone - 3271-4024

Rua Bárbara Heliodora, nº 719 - Centro Tel.: (33) 3271.3235

Rua Sete de Setembro, 2889 - Centro Marechal Floriano, 600 - sl 408 Telefax: (33) 3271-3344 Ed. Montenegro - Tel. 3271-8811

Rua Bahia, 371 - Lourdes Telefax: (33) 3221-4611

Rua Espírito Santo, 252 - Lourdes Tel.: (33) 3275-8444


Edifícios residenciais Primeira fase 1

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Projetos corporativos 3

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Acima: Edifício Santa Clara 1 , Fausto Perim 2 e Porto das Canoas

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Ao lado: Agência da AC Credi 4 e escritório da ABC Artefatos de Borracha Abaixo: Loteamentos Village do Sol 6 , Alto Esplanada (Belle Vue e Belvedere) 7 e Quintas do Pontal 8

Loteamentos

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Projetos para instituições religiosas

Mosteiro na Ibituruna

Centro de Convenções da Mitra Diocesana de Gov. Valadares

Capela do Hospital Samaritano

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Obras públicas

Praça dos Pioneiros

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e outras praças

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e

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Projetos institucionais 5

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Na Univale: Unicentro (início das construções) 4 e Edifício Pioneiros 5 , 6 e 7

Projetos Instalações hospitares 8

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Edifício Anexo IV do Hospital Samaritano 8 e 9 e Clínica Samaritano 10

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Projetos residenciais 2

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Acima: casa no Condomínio Aldeia dos Lagos, em Belo Horizonte 1 , 2 casa no Retiro dos Lagos 3 , casa na Ilha dos Araújos 4 , casa no Sítio das Flores 5 , casa na Ibituruna 6 e casa em sítio 7 , as cinco últimas em Governador Valadares

Edifícios

residenciais e apart-hotéis 8

11

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9

San Diego Apart Hotel em Teófilo Otoni

8 , San Diego Apart Hotel em Manhuaçu 9 , Residencial Aurita Machado 10 e San Diego Apart Hotel Governador Valadares 11

Rua Barão do Rio Branco, 480 - Lj. 12 | Governador Valadares MG | t. 33 3271-7991 www.arquiplan.com.br | arquiplanltda@uol.com.br 55


ENTREVISTA:

Samuel Lara de Araújo Em defesa da autonomia e da qualidade nas escolas particulares

C

om quase 20 anos de dedicação exclusiva na área da educação, o diretor do Colégio Presbiteriano, Samuel Lara de Araújo, é um profundo conhecedor de administração escolar e políticas educacionais. Formado em Medicina Veterinária, com Pós-Graduação Administração pela Universidade Federal de Lavras, ele tem MBA em Administração Acadêmica Universitária, é membro (tendo exercido vários cargos de diretoria e conselho) do SINEPE Nordeste desde a sua fundação, participa da ANEP (Associação Nacional das Escolas Presbiterianas), é vice-presidente da Associação Minas Espírito Santo das Escolas Presbiterianas, e da Câmara de Educação Básica da CONFENEM – Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, onde já atuou na Câmara do Ensino Superior. Em recente reunião da CONFENEM, que é o órgão de maior representatividade da rede particular de ensino no país, Samuel foi convidado a apresentar um estudo que analisa questões que preocupam as escolas da iniciativa privada em relação à Conferência Nacional de Educação (CONAE) realizada ano passado e o PNE (Plano Nacional de Educação) para o decênio 2011-2020, lançado em dezembro último pelo governo federal e atualmente em processo de votação no legislativo federal. A seguir, ele fala sobre esse estudo, suas conclusões e desdobramentos.

FOTOS: Ramalho Dias

RM: Qual é o objeto do seu estudo?

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SL– Ano passado foi realizada a Conferência Nacional sobre educação, que gerou o Documento Final da CONAE, no qual são abordados seis eixos relativos à educação. Como foram vários os segmentos da sociedade participando da CONAE, em alguns pontos há posicionamentos que podem conflitar de alguma forma com a iniciativa privada.


Fui designado pela CONFENEM para falar sobre o posicionamento da escola da iniciativa privada, em simpósio realizado em Brasília, que contou com a participação do Secretário Executivo do MEC, Prof. Francisco das Chagas Fernandes, para apresentar a visão do Governo. A preocupação da CONFENEM é de que a iniciativa privada tenha seu espaço na educação, como previsto em lei, e que este processo no qual hoje a iniciativa privada representa uma fatia significativa, seja conduzido com qualidade, e com respeito aos princípios legais em todas as esferas. Algumas propostas da gestão democrática estão na contramão até mesmo do que está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da educação, que em vários de seus artigos estabelece que a gestão democrática seja restrita ao ensino público. A escola privada tem participado do avanço do processo educacional no país, e uma das minhas colocações foi que: falar da iniciativa e da escola privada se torna fácil porque muito antes desse crescimento explosivo que houve no setor nos últimos anos, a escola particular ocupou um espaço significativo. Temos, no Brasil, escolas particulares centenárias. Por que tirar delas o poder de decisão na condução de suas instituições, se elas deram certo até hoje? Então posso dizer que o objetivo do estudo, dentro desse contexto apresentado, é de defender a autonomia administrativa, autonomia dos projetos pedagógicos, delimitando o território de competência das escolas públicas e o das escolas particulares.

RM – De acordo com a CONAE e o PNE, como poderia se dar essa interferência? SL – De uma forma mais direta, alguns grupos sociais que hoje têm um grande poder de pressão sobre segmentos do governo, inclusive a própria CONAE, com participação desproporcional em relação à representação do setor privado, reivindicam os pontos defendidos por suas bandeiras. Alguns desses grupos sociais estão bastante articulados, para que suas idéias sejam implantadas a qualquer custo dentro das instituições privadas, e às vezes até ferindo o princípio da sua autonomia. Nesse encontro em Brasília, foi levantado questionamento quanto à grande possibilidade de que alguns princípios, relativos ao que está previsto no PNE, poderiam estar muito abertos, permitindo legisferação dos Estados e Municípios. Por isto, torna-se necessário a construção de uma proposta coerente com a realidade de cada setor, que atenda à proposta central do governo, sem que os Conselhos Estaduais e Municipais percam o alinhamento com a mesma.

RM – Como funcionaria, na prática, a gestão democrática na rede particular? SL – As escolas particulares já passam por regulamentação, normas que são estabelecidas pelo Estado. Ao falar em gestão democrática, uma das

postulações é no sentido de que o corpo diretivo e as contratações dentro das instituições sejam decididos por conselhos escolares, cuja composição seria feita com participação dos grupos sociais diversos, externos à comunidade escolar. Entendemos que existe um espaço – que é a rede pública – no qual pode se justificar a gestão democrática. Já as instituições privadas, tiveram um princípio de fundamentação na sua criação. E esses valores não podem ser jogados por terra e as filosofias dessas instituições não podem ser mudadas. Há uma preocupante expressão registrada no documento da CONAE que é a “Construção de uma nova ética”. Pergunta-se: a construção de uma nova ética é jogar por terra todos os valores que nós temos? Precisamos evoluir e caminhar na direção do progresso, de um novo entendimento, de transformação da sociedade, de quebra de paradigmas, mas não interferir em princípios básicos de conceitos já firmados ao longo do tempo. Além da questão administrativa, pleiteia-se, nessa questão da gestão democrática, interferência também nos projetos político-pedagógicos das escolas. Então, outro ponto defendido no seminário em Brasília é a autonomia dos projetos políticopedagógicos, uma vez que cada escola constrói o seu dentro de uma visão de mundo, de país, dos

seus princípios e da sua filosofia. Respeitando as normas do governo com relação a ter o seu currículo atendendo plenamente os PCNs (Planos Curriculares Nacionais), mas com a liberdade de inserir conteúdos de sua proposta individual e filosófica. A partir do momento em que viéssemos a ter (o que nem podemos admitir a possibilidade de acontecer) a interferência no nível pleiteado, esses projetos pedagógicos das escolas estariam totalmente fora do seu contexto.

RM – O fato de as escolas particulares passarem por constantes processos de avaliação, autorização do governo e regulamentação já não são suficientes para garantir o funcionamento e autonomia? SM – Esta é a nossa compreensão, algo de tão fácil percepção que nos impressiona a ferrenha luta e um posicionamento conduzido, até certo ponto com radicalismo, como se a iniciativa privada fosse vilã na história da educação desse país, quando ela tanto fez construtivamente. Se não existisse a escola privada no Brasil teríamos o índice de alfabetização que temos hoje? O contingente de alunos na rede privada é de muitos milhões, o que sinaliza a representatividade do setor.

RM – Em que outros aspectos o documento da CONAE preocupa a CONFENEM?

SL – Sempre que se fala em democratização neste documento, a palavra vem “amarrada” a outros conceitos, como se, por exemplo, a qualidade do ensino viesse atrelada à democratização, o que, sabemos não corresponde à realidade. Quanto à questão de financiamento e controle social, entendemos que é responsabilidade do setor público. Todo cidadão tem amparo e deve usufruir a oportunidade de crescimento independente de classe social, etnia e qualquer limitação pessoal, devendo o Estado arcar e cuidar das situações que possam transferir ônus generalizado, induzindo à transferência de custos que firam a equidade isonômica. No documento da CONAE estão previstas cotas específicas para determinados segmentos e, nesse aspecto, fecha em seu último capítulo a questão da justiça social, educação e trabalho, inclusão, diversidade e igualdade. A justiça social é questão constitucional e está prevista para todos. A questão da diversidade, segundo palavras do professor Francisco das Chagas Fernandes, foi o tema mais difícil debatido, por causa das representações dos grupos sociais, alguns deles com posicionamentos muitas vezes radicais, que esbarravam na falta de compreensão e respeito recíproco. É preciso ter cuidado para que não haja uma inversão de pólos, transformando em vilãs instituições que expressem opiniões diferentes destes grupos. Queremos uma convivência onde se respeite as opções, os grupos formados, as representações que eles têm, mas que tais conceitos não venham a se sobrepor ou aviltar os direitos dos outros.

RM – E qual é a situação atual do Plano Nacional de Educação? SL – O plano foi apresentado e está sendo submetido ao congresso. Ainda não foi votado. Enquanto isso fica uma lacuna, e o governo provavelmente vai se empenhar ao máximo para acelerar essa votação. Nesta fase cabe o envolvimento responsável e a defesa enfática por parte das escolas e suas entidades representativas, sindicatos, federações e associações, das famílias que exercem o direito de escolha de propostas que afinem com seus princípios; ombreando com a CONFENEN na defesa do direito e da liberdade da livre iniciativa. O futuro será determinado pelo momento presente. Portanto, é nossa responsabilidade nos envolvermos na formação e na história de nossos filhos e netos. Além da educação, princípios e valores da família compõem o escopo do plano do governo.

RM – E o que pode ou está sendo feito para que estas propostas possam ser reavaliadas no PNE? SL – A CONFENEM está se posicionando quanto a isso. Tenho feito apresentações e palestras sobre o assunto, em diversas oportunidades. Importante é estarmos difundindo as informações entre as escolas, segmentos da sociedade ainda alheios ao processo, famílias, alertando os desatentos, para que possamos ter uma só voz, uma só linha de pensamento na defesa dos direitos da escola da livre iniciativa. 57


por Adolpho Campos

FOTOS: LENA TRINDADE

TURISMO

Florianópolis lorianópolis e Rio de Janeiro, protagonizam há anos uma disputa, entre os especialistas da área de turismo, pelo titulo de melhor destino turístico do Brasil. Vários quesitos são considerados, tais como beleza, hospitalidade, infraestrutura, segurança, etc. As duas capitais vem se alternando na liderança ano após ano. No quesito belezas naturais entretanto, Florianópolis é imbatível. Para qualquer lado que se olhe, em qualquer direção que se volte a vista, é só beleza o que se vê.

PRAIAS Há uma divisão natural, geográfica, dos roteiros que deve seguir quem gosta de praia: Roteiro Leste, Roteiro Sul e Roteiro Norte.

No Roteiro Leste – encontram – se as praias mais próximas da famosa Lagoa da Conceição e também do centro de Floripa : Praia da Joaquina, Praia Mole, Praia da Galheta, Barra da Lagoa e a isolada Praia do Moçambique. A Praia Mole e a Praia Joaquina são as mais badaladas desse roteiro. No Roteiro Sul – talvez o menos freqüentado pelos turistas, onde há tam58

bém praias belíssimas, como a Praia do Campeche, boa para o surf, a Praia do Pântano Sul, Ribeirão da Ilha, praia que cultiva as tradições açorianas na Ilha, Praia da Ponta de Fora, Praia de Naufragados, entre outras.

No Roteiro Norte – é o mais visitado pelos turistas, e nele se inclui a Praia de Jurerê Internacional. Além dela, que é um ícone, temos a Praia de Sambaqui, que respira tradições açorianas, a Praia de Jurerê, Daniela, Praia de Ingleses com ótima estrutura, Santinho, Canasvieiras, reduto de hermanos argentinos, Ponta das Canas, Praia da Lagoinha e Praia Brava, que é um dos maiores points do verão.

JURERÊ INTERNACIONAL O nome indígena significa “rio que corta”, mas os apelidos podem ser “Ibiza Brasileira” ou “St Tropez Brasileira”, que é como seus frequentadores a chamam. As comparações fazem sentido porque Jurerê Internacional é o point dos endinheirados do Brasil. Lanchas portentosas, helicópteros, Ferraris, Lamborghinis são vistos com absoluta naturalidade, enquanto à beira mar se toma champanhe. Esqueça a cervejinha. Nos finais de tarde os “sunset” nos “beach point” bombam. Balada com beleza natural. Na franquia do bar de São Paulo, “Café de La Musique”, empresários, galãs de novelas, senadores, como Aécio Neves e um número incalculável de mulheres lindas, circulam até


e “beach points”, como o Taikô, o P12 etc. Esse último, o P12, é um “Day Club”, que no último carnaval chegou a ter público circulante próximo de 5 mil pessoas (a capacidade máxima anunciada é de 2 mil) graças ao evento programado com DJs internacionais. Axé, nem pensar. Naquela disputa com o Rio de Janeiro mencionada no inicio da matéria, Floripa perdeu algumas vezes por causa do quesito badalação e baladas. Agora não mais. Florianópolis não se resume a praias e badalação. Tem outros atrativos também como o centro da cidade, seu patrimônio histórico, lagoas belíssimas, fortalezas, etc. A apenas alguns quilômetros do centro temos as famosas lagoas da Conceição e Peri. A Lagoa da Conceição, com sua vista paradisíaca, possui uma ótima infraestrutura e atrai milhares de pessoas. A Lagoa do Peri, ao sul da Ilha, é mais tranquila, boa para descanso. mais à noite, quando tem os “after”, festas particulares nas mansões dos ricaços. Há quem freqüente Jurerê Internacional e nem pise nas areias da praia.O que fez de Jurerê Internacional um dos pontos mais badalados do Brasil, primeiro foi o projeto do complexo que nunca pensou prédios enormes com conseqüente congestionamento de trafego. Depois foram os investimentos dos empresários nos restaurantes

quando o Sul do Brasil era cobiçado por outras nações. Além do Forte de Santa Cruz, construído a partir de 1739, outros dois construídos na mesma época se destacam: a Fortaleza de Santo Antônio, localizado na ilha Raton Grande, e a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, entre as praias de Daniela e Jurerê, e de onde se tem uma vista deslumbrante do oceano e de parte da Ilha. O Patrimônio Histórico de Florianópolis não se resume a essas fortalezas. A Ponte Hercílio Luz por exemplo, construída há mais de 70 anos continua sendo o cartão-postal favorito da Ilha. Há ainda o Palácio Cruz e Souza, a Catedral Metropolitana, o Mercado Público Municipal, a Praça XV de Novembro, o Teatro Álvaro de Carvalho, entre outros, sendo que a maioria desse Patrimônio Histórico está localizada no centro da cidade, que é o coração político de Florianópolis.

Outro encanto de Floripa são suas pequenas ilhas, situados em locais de difícil acesso que o turista pode visitar através de alguns serviços de passeio de escuna. Pode-se citar as Ilhas de Campeche, Arvoredo e Anhatomirim. Essa última abriga há 258 anos o Forte de Santa Cruz. Os fortes foram construídos pelos portugueses

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REPORTAGEM

Um sorriso, um espanto, um som, um sabor (que podem ser bons ou ruins). Tudo isso e muito mais passa por nossos lábios, língua e dentes, sacudindo nossos sentidos. Por isso é sempre bom estar preparado para em algum momento ficar de

BOCA

ABERTA FOTOS: Divulgação

Para falar, a boca. Para degustar, a boca. Para sorrir, para seduzir, para muitas coisas, nossa boca é uma porta de entrada e saída de muitos prazeres (e alguns dissabores). Da boca para fora, os lábios; da boca para dentro, dentes e língua, que igualmente merecem ser belos e cuidados. Pois se os olhos são o espelho da alma, a boca é a sua mais completa tradução. É 100% verdade: uma boca bonita chama tanta ou mais atenção que qualquer outra parte mais afamada do corpo. E isso vale tanto para os homens quanto para as mulheres. E nenhuma boca consegue ser linda se não for saudável. Um belo sorriso, por exemplo, pede dentes – e lábios – na mais perfeita ordem.

De dentro para fora... Para isso, alguns cuidados são necessários e nem é preciso ser dentista para saber que escovar os dentes (e também língua, gengiva e bochechas) após as refeições, usar fio dental e enxaguante bucal diariamente, e trocar escova dental (que deve ser macia e ter o tamanho adequado à boca) a cada quatro meses é o “básico do básico” em termos de higiene bucal, que deve ser complementada com visitas semestrais ao dentistas.

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Boca bonita e saudável também é sinônimo de boa alimentação. Alimentos ricos em cálcio, vitamina C, fibras e grãos ganham sinal positivo, assim como frutas, especialmente maçã, manga, gengibre e abacaxi. Já os alimentos gordurosos, molhos, café, refrigerantes, doces, condimentos fortes e cigarro podem provocar cáries e prejudicar o esmalte dos dentes. Por isso, a saúde e o sorriso agradecem, se eles forem deixados bem longe da boca.


A sua boca

“loka”

De fora para dentro... Emoldurando toda essa beleza em 32 quadros, nada pode ser mais atraente que belos lábios, que independentemente do formato, ganham em vigor, tonicidade e coloração a partir de receitinhas simples, do tipo: esfregar um pouco de açúcar, com os dedos, sobre os lábios. Isso ajuda a remover células mortas e ainda estimula a cicatrização, mas não deve ser feito com freqüência. Uma vez a cada duas semanas está ótimo. Outra opção é esfoliar os lábios com a sua escova de dente, esfregando suavemente por um tempo bem curto, todos os dias. Para hidratar de um jeito natural, é bom deixar os lábios cobertos com mel por 15 minutos. Além disso, é altamente recomendado o uso diário de protetor labial (ou um bom batom com proteção, para as mulheres) com princípios hidratantes e nutritivos, em qualquer estação do ano. A dica das frutas e vitaminas para os dentes também vale para os lábios e aquela conhecida máxima de beber dois litros de água por dia também continua valendo. Sempre.

Assim como os sapatos e os esmaltes, a maquiagem é um dos itens que mais fervilham o imaginário fetichista feminino. E os fashionistas, que não são nada bobos, já sabem como despertar o lado consumista da mulherada, lançando tendências que variam a cada estação. A última São Paulo Fashion Week, que mostrou a moda inverno 2011, é um bom exemplo. Além das roupas, as antenadas passarelas paulistanas mostraram o que vai fazer a cabeça – e a boca – das descoladas, das clássicas, das lulus e It Girls. E seja qual for o estilo, pode preparar o bocão a la Angelina Jolie e tirar do armário a Dita Von Tiese, que vive dentro de toda mulher. Porque, entre as duas propostas claramente mostradas, a que ganhou mais força traz olhos e faces apenas levemente maquiados, em contraponto com bocas que gritam VERMELHO em todas as suas nuances, desde os mais abertos, caindo para o coral e cheios de efeitos molhados de gloss e glitter, até os mais fechados, puxando para o vinho e chegando até, para as mais ousadas, em tons de púrpura e uva. Puro luxo e glamour para ser usado a qualquer hora do dia, e principalmente da noite, como símbolo incontestável do poder feminino.

Mas as discretas não têm com o que se preocupar. Na direção oposta, uma outra tendência, fortemente mostrada também nos tapetes vermelhos internacionais, a do beauté todo natural, com batons em tom nude e levemente rosados (foscos, queimados ou com gloss). Alguns estilistas apresentaram rostos lavados, que aparentam estar sem maquiagem, tendo como ponto de iluminação apenas um brilho natural nos lábios. Para esta tendência, um truque básico é capaz de destacá-los ainda mais: uma gotinha de reparador de pontas ou um pouquinho de pomada para cabelos espalhado com o dedo, antes do batom. Compondo o make total em ambos os casos, o objetivo é chamar a atenção sem exageros, geralmente feitos com dois ou mais tons de marrom. É preciso que haja, acima de tudo, uma harmonia entre as partes do rosto, para que não haja um abuso da maquiagem, que serve apenas para valorizar os traços da mulher.

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Salada de cordeiro com cogumelos

Receita

675g de carne de cordeiro cozida cortada em tiras 300g de cogumelos 2 colheres de sopa de folhas de manjericão picadas 1 colher de sopa de salsinha ¼ xícara de chá de cebolinha verde picada ½ colher de chá de sal 1 colher de chá de pimenta do reino esmagada 1/3 xícara de chá de suco de limão 1 xícara de chá de azeite 1 pé pequeno de alface manteiga 1 pé pequeno de chicória 1 gema Flores comestíveis para guarnição

FOTO: Divulgação

Modo de preparar

Bom apetite!

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Misture a carne de cordeiro com os cogumelos numa tigela. Coloque no liquidificador o manjericão, salsinha, cebolinha verde, sal, pimenta e suco de limão. Com o motor ligado em velocidade baixa, acrescente aos poucos o azeite. Misture tudo muito bem. Despeje metade do molho sobre a carne e os cogumelos, e deixe marinar na geladeira por 1 hora. Lave a alface e a chicória. Corte em pedaços grandes. Coloque nos pratos. Cubra com a carne marinada. Coloque a gema no liquidificador. Com o motor ligado, acrescente aos poucos o restante do molho até formar uma maionese fina. Despeje sobre a salada e sirva. Decore com flores. NOTA: Os tipos de cogumelos que podem ser usados são chanterelles, shiitake, morels, or enokitake; se não encontrálos, substitua por cogumelos cultivados


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