(Extraído do artigo escrito pelo Dr. Yehrudá Benguigui, no jornal Amazônia judaica nº 09. Ano I ‑ Dezembro de 2002).
Meuavômaterno,MordechayElbazBarMoshéZ'LMarcos Alves‐foiumpersonagemímpar.
Era um sábio reconhecido por todos que tiveram oportunidade de conhecê‐lo, por sua insuperável nobreza de espírito, e ao mesmo tempo, detentor de uma grande humildade, o que contribuía para tornar ainda mais marcante suafigurahumana.
Marcos Alves, era filho de Moshé e Fortunata Elbaz nasceunoMarrocos,noMelahdacidadede
MOEDADOMARROCOS–1866
Em1889,contandocom23anosdeidade,despediu‐se de seus pais e familiares e como outros jovens dessa geração, saiudoMarrocoseveiodiretoaoPará,chegouemBelém,onde esteve por pouco tempo, e alguns meses depois, seguiu a mesma rota que tantos outros pioneiros, marroquinos desbravadoresqueforaminstalar‐senointeriordaAmazônia.
O jovem Marcos Alves foi para Alenquer, no baixo Amazonas, onde começou uma longa jornada de mais de 50 anos, quando finalmente veio com toda a família Belém,ondeterminouseusdias.
Casou‐secomLunaBenchayaAlves,Z'L,emAlenquer, nodia4deTishreide5664,equivalentea14desetembrode 1904 interessante, é a breve descrição da cerimônia de casamento publicada no jornal "Gazeta de Alenquer", cujo recente, agora se constitui em uma verdadeira relíquia de família.Anotaestápublicadanonúmero469,AnoXXII,de21 de Setembro de 1904. A seguir, "ipsis literis" conforme a gráfiadaépoca,anotasocialpublicadanojáreferidojornal.
"Casamento‐Comoestavaannunciada,tevelugara14 do corrente, a imponente cerimonia nupcial que unio, pelos sagrados laços matrimoniais, o Sr. tenente Marcos Alves e a senhoritaLunaBenchaya,sobrinhadoSr.tenenteMoysésAltit edesuaexma.senhora.
A 3 horas e meia teve começo em meio à numerosa assistência, o grande ceremonial do culto hebraico, sendo celebrante o Rabi Fortunato Dabella, e autuando como testemunhas o Sr. tenente Moysés Altit e sua exma esposa D.Luna Altit, Elias Alves e sua exma esposa D.Sol Alves e o primocantor,Sr.RaphaelCohen.
A Colônia hebraica em peso esteve ali reunida, testemunhandoassimaosnoivosesuasfamíliasoaltograude sympathiaemqueostem.
Terminadas as cerimonias do hebraismo, teve lugar o casamentocivil,sendocelebranteoSr.Dr.EloySimões,juízde direito da comarca, e testemunhas o Sr. major José da Costa HomemeotenentecoronelAlbinoCosta.
OserviçodecopafoiabundantíssimoeofinotratodoSr. tenente Moysés e de sua exma senhora para com os seus convidadosfoisobremaneiracaptivante.
AGazetasáudeosnrecém‐casados,desejando‐lhesuma vidacheiadefelicidades".
ALENQUER‐PARÁ‐ANO1900(ACERVOICBS)
ALENQUER‐PARÁ‐ANO2000(ACERVOICBS)
POSSEDOINTENDENTEDEALENQUER‐1906(MESUEHISTÓRICO)
Luna Benchaya Alves Z'L, que se casou com Marcos Alves,nasceunacidadedoPorto,Portugalem21deTamuzde 5646, equivalente a 24 de julho de 1886, sendo a família previamenteoriundatambémdoMarrocoserafilhadeMoysés e Esther Benchaya, que segundo relato de minha mãe, faleceram precocemente deixando‐a órfã ainda criança, juntamentecomseusquatroirmãos.Apartirdaí,foramcriados pelos tios, Moysés Altit e sua esposa Luna Altit, ambos falecidos em Belém, respectivamente ele em 3 de outubro de 1926,(25deTishreide5687)aos72anosdeidadeeelaem7 de outubro de 1912. Quando os Altit decidiram emigrar ao Brasil, afins do século XIX, trouxeram consigo juntos de Portugal todos os sobrinhos Benchaya. Assim, os cinco irmãos꞉ Salomão, Simão, Aarão, Jacob e Luna Benchaya, viveram inicialmente em Alenquer, onde se estabeleceram os Altit.
Durante muito tempo, os Alves moraram na vila do Cucuí,nalocalidadeconhecidacomo"CentrodoJacaré",no interior do município de Alenquer, onde Marcos tinha seu estabelecimentocomercialepassouaviverecriarsuafamília. Para chegar na cidade de Alenquer, era uma longa viagem de quase um dia inteiro em pequenas embarcações a remo.SegundoorelatodetiaFloraAlves,MarcosAlvestinha uma embarcação de bom tamanho, um grande "batelão" a remo, onde um "piloto" e dois remadores profissionais encarregavam‐se de fazer o percurso. A embarcação era equipada com um toldo que a recobria completamente e com isso, os protegia das intempéries com o sol e chuvas, constantesnaregião.
Eranecessáriodispordaembarcação,poisafamíliaAlves estava sempre indo e vindo à cidade de Alenquer, onde passavam todos os chaguim (festas judaicas) e yamim norain (diascompreendidosentreoanoNovoeoDiadoPerdão).Para isso"seu"MarcostinhaumacasanacidadedeAlenquer,que ficava bem próxima da residência da família Levy, a tal ponto queosjovensfilhosdeambasasfamíliassecomunicavampelo quintalcontíguoàsduaspropriedades.
DurantetodososanosqueviveunaviladoCucuí,foi estimadoportodososmoradoreslocaisquerespeitosamenteo chamavam“seu"Marcos.
DOPARÁ‐1900‐ACERVONACIONAL
Além de possuir elevados conhecimentos da Torah (Pentateuco)obtidosemsuainfânciaejuventudenoMarrocos, por isso sendo considerado um talmid‐chacham (sábio), era estritocumpridordospreceitos(mitzvót).
Tinha em sua casa inclusive uma tebah, onde, fazia funcionar como uma verdadeira sinagoga. Correligionários, outros judeus que moravam nas cercanias, na sexta feira, erev shabat,vésperadesábado,chegavamcomseusbarcos,afimde passaremosábado.Vovójásabiaepreparavacomantecedência os alimentos, pois estes convidados só se retiravam ao entardecerdosábado.
Constaquenoshabat(sábado),nossoavôeraconhecido por todos os moradores locais, que depois do entardecer de sexta‐feira até o término do sábado, era impossível fazer qualquer tipo de negócio ou transações comerciais no estabelecimentode“seu"Marcos.Mesmonoperíododoauge da safra, quando necessitava comprar produtos para repassar aoscomercianteseexportadoresemAlenquer(Castanha‐do‐Pará, cumaru, fibras etc.), todos os caboclos sabiam o que tinham de fazer꞉ havia uma "puxada" ao lado da casa de comércio,queporsuavezeraemfrenteàcasademoradiaesta permanecia aberta e era onde eles deixavam seus produtos, se coincidia que chegassem na sexta‐feira depois do entardecer, ouduranteosábado.Posteriormente,nodomingoououtrodia qualquer,passavamparaosacertosdeconta.
Consta ainda, que este sistema sempre funcionou sem nenhum inconveniente por parte de meu avô ou de seus fornecedores.
Nasexta‐feira,erevshabat(vésperadesábado)depoisde fechar a loja, se preparava para receber condignamente o shabat, com toda a "hiba", como dizia minha mãe, paramentando‐secomseuternodelinhobranco,previamente engomadocomarespectivagravata.
Flora veio na frente, e se hospedava na casa de D. Esther LevyZ'L‐jánessaépoca,viúvadoSr.RaphaelLevyZ'L,queos filhos destes, Messody, Dona e Cota, amigas inseparáveis das jovensBenchaya‐Alves.
"Seu"MarcosficavafazendováriasviagensentreCucuíe Alenquer,paranãodeixarafamíliamuitosó.
Flora, muito curiosa e trabalhadora, ajudava D. Esther, a fazer doces e ao mesmo tempo aprendia corte e costura. Foi então,queumacliente,esposadoDr.Inácio,juizdedireitoda comarca,observouseugrandeentusiasmocomotrabalhoeseu potencial, sugeriu que viesse a Belém, onde poderia ganhar muito mais, inclusive oferecendo para hospedá‐la em sua casa emBelém.Aoinvésdisso,D.Luna,enviouumtelegramaaseu irmão, Simão Benchaya Z'L, casado com Syme Benchimol Benchaya Z'L que nessa época residiam com seus quatro filhos uma estância, na TV. Padre Prudêncio ainda que houvesse dificuldadeseconômicasparamanterafamília,nãohesitaramem receberasobrinhaemseular.
Flora seguiu adiante com seus planos e trabalhando incansavelmente, enviava o que podia para ajudar seus velhos pais.
Ocorreu então, que em novembro de 1936, faleceu o Sr. EliasLeãoIsraelZ'L,queeraumdosdignitáriosdacomunidade e Shaliach Tzibur (oficial do culto) da Sinagoga Shaar Hashanaim.
OsSrs.JacobMessodBenzecryZ'LeIsaacTobelemZ'L, dirigenteeadministradordasinagoganestaépoca,vieramfalar comFloraedisseramquesabiamqueseupai,MarcosAlvesera umchacham(sábio),equetalvezestivesseinteressadoemvirdo interior, para assumir as funções de Shaliach Tzibur da sinagoga.
Quando a sinagoga ShaarHashamaim passou a ocupar suas magníficas e permanentes instalações inaugurada em 1940,aMarcosAlvescoubeoZechut(honra)deseroprimeiro Shaliach Tzibur a oficiar no novo templo posteriormente, sempre sob a liderança da filha Flora, toda a família foi residir emumacasabemmaisespaçosa,naRuaCarlosGomesnº13. Nasrecordaçõesdeinfância,deminhaprimaEsther,ela lembra, claramente, que nas tardes, após o almoço, nosso avô Marcos, sentava‐se em sua cadeira de balanço, esperando os senhores꞉ Isaac Melul, Pepe Larrat e David Benzaquem, que chegavam para estudar a "Perashah" (trecho da Torah) da semanaediscutirassuntosdasleisepreceitosjudaicos.
Emseguida,nossaavóLuna,serviaochácomtorradase eles dirigiam‐se para a sinagoga Eshel Avraham, na Campos Sales,afimdefazeremasoraçõesde"Minchá"(tarde)e"Arvit" (anoitecer).
Enquanto eles estudavam, na casa de meu avô, nós, crianças não podíamos correr e fazer barulho no recinto, pois logo,nossaavóLuna,dizia꞉"Meninosparem,nãovãoparalá, brinquem em outro lugar da casa, pois eles estão estudando Torah".
NaslembrançasdeminhaprimaEsther,estão,tambémas noites de sexta‐feira, com a família reunida ao redor da mesa para as bençãos do pão e do vinho no jantar; vovô Marcos narrava estórias e lendas a respeito do povo judeu e de nossas tradições. Passava estes preceitos, sempre com muita alegria. E, nós crianças, desejávamos crescer depressa, para fazer o jejum de Yom Kipur e festejar com a mesma alegria, todas nossas festas꞉ Pessach, Shavuot, Rosh Hashanah, Sucot, Hanucah,etc.
Foram anos de grande satisfação para o velho Marcos, pois podia dedicar‐se ao que realmente gostava, que era o estudo da Torah, a prática das Mitzvot e suas atividades na sinagoga.
Tudo isso foi interrompido, quando uma noite, Marcos Alves escorregou no banheiro de sua casa. Neste acidente, fraturou o fêmur. Apesar de toda a assistência prestada e a competente dedicação do Dr. David Gabbay Z'L, insigne médicodacomunidade,oquadroseagravoueeleveioafalecer, aos 85 anos de idade. Cercado por seus filhos, genros, cunhados,norasenetosedocarinhodacomunidade,emRosh Chodesh Heshvan de 5713, equivalente a 20 de outubro de 1952.
Marcos Alves, foi substituído nas funções de Shaliach TziburdaSinagogaShaarHashamaim,peloSr.DavidIssachar Benzaquem Z'L, que também exerceu magistralmente essa responsabilidade, durante cerca de 17 anos até enfermar‐se e falecer,emDezembrode1969.
FamiliaElbaz–1950
Apartirdaesquerda꞉
Fila de traz꞉ Felicidade (Felica) Alves z’l, Syme Benguigui (Cytrin), Myriam Benguigui (Tobelem), Esther Alves Benguigui z’l, Moyses Benguigui Bar Shalom, Rachel Alves, Moysés Alves z’l,FloraAlvesz’l,JoséNahonz’l,MeriamAlvesSerruyaz’l,Leão Serruyaz’l.
Fila da frente꞉ Marcos Benguigui, Luna Benguigui (Stolarski),IsaacBenguigui,LunaBenchayaz’l(sentada),Marcos Belicha Alves (no colo de Luna), Abraham Moyses Benguigui, Marcos Alves z’l (sentado), Marcos Serruya z’l, Isaac Serruya z’l, MarcosJoséNahoneEstherAlvesSerruya(Unger)
Os Elbaz, que modificaram seu nome para Alves, ao chegarem no Brasil, em fins do século XIX, tem seu nome originário da Espanha, mais precisamente de Granada, onde existeatéosdiasdehoje,umquarteirãochamadoAlbayan,que vem do árabe "El Bayazin" ‐ O Falcão ‐ e aí o nome evoluiu para Elbaz. Posteriormente, uma parte da família emigrou a Salé,Rabat,SefreuTefolalet,eoutrasRegiõesdoMarrocos.
A Família Elbaz, em nossos dias como já mencionado, Marcos e Luna Benchaya Alves, tiveram sete filhos, todos nascidosnacidadedeAlenquer.
Seus7filhos,geraram24netos,67bisnetoseatéadata emquefoiescritoesteartigo,(kenirbú),30tataranetos,tendo assimgerado,emcercade100anos,128descendentes,sendo algunsjáfalecidos.
Nessas quatro gerações, seus descendentes dedicaram‐se às mais diversificadas atividades profissionais, como꞉
Comércioemgeraleespecializadoemjóiasepresentes,várias especialidades da medicina, engenharia, arquitetura, artes e danças, direito, agronomia, marinha, psicologia, geologia, nutrição,informática,etc.
EmRelaçãoaojudaísmo,váriosnetosebisnetostiveram oportunidade de freqüentar instituições da Torah e de Talmud, como que, voltando às origens da formação do patriarca da família Elbaz, "Marcos Alves", como꞉ Yeshiva Colegial Machané Israel, de Petrópolis, Rio de Janeiro; Yeshiva Or Israel de Cotia, São Paulo; Yeshiva of Greater Washington, Silver Spring, Maryland; Yeshiva Derech Etz Chaim, Jerusalem‐Israel; Yeshiva Ohr Ytzchak, Brooklyn, NewYork; YeshivaUniversityManhattan,NewYork;Yeshivot deBneiBrak,Israel,Michlalot,etc.
Neste sentido, é digno de nota, a trajetória de um dos netos do clã dos Alves, o Rabino Abraham Leão Serruya, dirigente espiritual da Congregação Sukat David que se transformou por seus próprios méritos, em reconhecido RabinoelíderdesuacomunidadeemBuenosAires,Argentina. ORabinoAbrahamSerruyaseconstituiemmotivode orgulhoefontedegrandeinspiraçãoparatodaafamília.
UmabreveinformaçãosobreossetefilhosdeMarcos eLunaAlves꞉Esthernascidaem17dejunhode1905,casou‐secomMoysésBenguiguiBarShalomZ'L,em23desetembro de 1931, em Alenquer e teve oito filhos (Shalom, Myriam, Syme, Marcos, Luna, Isaac, Abraham e Yehuda). Faleceu aos 85 anos, em Belém, em 25 de setembro de 1990. Felicidade (Felica), nasceu em 23 de fevereiro de 1909 e faleceu em Belém,aos86anosdeidade,em28deagostode1995.Nãose casou, não deixou descendentes, mas é lembrada com grande saudadeereverênciaportodosossobrinhos,aosquaissempre sededicoucomcarinhoeabnegação.Moysésnasceuem14de outubro de 1914, casado com Rachel Belicha Moysés era detentor de uma humildade marcante, que lembrava muito as característicasdeseupai.Ocasalsemprefoireconhecidopor todos os sobrinhos, por sua extrema bondade, cativante paciência e grande sensibilidade. Tiveram cinco filhos (Marcos, Luna, Rafael, Ruth e José), Moysés faleceu aos 82 anos, em Belém, dia 13 de Junho de 1996 José Shalom, conhecidoemfamíliacomoYossico,nasceuem5defevereiro de1918,casadocomRebecaZ'L,tiveramquatrofilhos(Ruth, Rubens,RamiroZ'L,eRené).
O casal tinha uma característica interessante꞉ sempre estavam disponíveis para conversar ou aconselhar a quem tivessealgumproblemaecumpriamcomoninguémamitzvah (preceito)debikurcholim(visitarosdoentes).
Eram os primeiros a visitar parentes ou amigos que soubessem estar enfermos Tio Yossico faleceu bruscamente, aos 76 anos, em Belém, dia 7 de em novembro de 1994. Meriam, a filha caçula, nasceu em 15 de setembro de 1920, casou‐se com Leão Serruya Z'L. Tiveram seis filhos (Esther, Isaac Z'L, Marcos Z'L, Rabino Abraham, Elias e Rubem Roberto Z'L). O casal é reconhecido pelos sobrinhos, por haver possuído as verdadeiras qualidades de anfitriões, que caracterizavam nosso Patriarca Abraham Avinu, eles receberam em sua casa, sem medir sacrifícios, todos os sobrinhosquevinhamdointeriorparaestudareoscriarampor váriosanos,juntamentecomseusfilhos.TiaMerita,comoera carinhosamentechamadapelossobrinhos,faleceupoucoantes decompletarseus70anosdeidade,em15dejunhode1990. Rubem, o caçula, faleceu precocemente, com alguns meses de nascido, em Alenquer em 20 de março de 1924. Deixamos para falar, por último, na terceira filha de Marcos e LunaAlves,FloraAlves.
Flora nasceu em 21 de março de 1912. Casou‐se com JoséNahonZ'L,decujaunião,teveumfilho(Marcos).Faleceu em14dejunhode2006aos94anos.
Pela sua tenacidade inúmeros sacrifícios pessoais e a visãodetrazer,nomomentocerto,seuspaisdointerior,oque estimulouatodafamíliatenhooprivilégiodededicar‐lheeste artigo.
Flora teve o grande "Zechut" (mérito) de haver possibilitado que em seus últimos quinze anos de vida, o "chacham"MordechayElbazBarMoysésZ'L‐MarcosAlves‐pudesse com dignidade dedicar‐se às funções de "Shaliach Tzibur" (oficial do culto) da Sinagoga Shaar Hashamaim, prestandoassimrelevantesserviçosaestacomunidade.
Todos os descendentes da família Elbaz (Alves) agradecem, imensamente, o excelente trabalho de pesquisa, comesteartigo,retratandonaíntegra,todosnossos,avós,pais, tios.
KolHakavod!
