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Mário Pedro Raposo dos Anjos
EUVG-070031
Atelier de Arquitectura IX Exame de Avaliação Final - I Semestre
Memória Justificativa Estudo Urbanístico O programa proposto pelo Tutor Arq. Alexandre Miguel para Atelier de Arquitectura IX procurava explorar, entre outras matérias, a capacidade do aluno desenvolver um Estudo urbanístico / paisagístico tendo em conta todas as suas vertentes enquanto exercício do 5º ano de Arquitectura. A linha de comboio da Lousã em Coimbra, actualmente desactivada, serve de mote e ao mesmo tempo de fio condutor na ligação de toda a área da proposta (desde o Parque Manuel Braga à Solum).
Sendo uma área extensa, com três zonas passíveis de uma intervenção a nível de projecto de arquitectura, a dificuldade de desenvolvimento de uma estratégia geral para toda esta área foi elevada. Tendo em conta que o único factor comum entre as três zonas era a linha de ferro. Foi com a análise da envolvente, delimitando quarteirões, que chegou-se a um conceito / estratégia de intervenção. Este conceito foi considerado desde a intervenção geral do estudo urbanístico até ao projecto do edifício que se propõe mais adiante. A questão pública e o poder desfrutar de áreas como esta por parte da população é, na minha óptica pessoal, a maneira mais sólida de fazer vingar um urbanismo / arquitectura que seja bem acolhido no seio da sua vizinhança.
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Mário Pedro Raposo dos Anjos
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A delimitação de quarteirões e o seu preenchimento com uma mancha permitiu revelar uma matriz que estava codificada na cartografia. Deste modo a matriz existente desmultiplica-se numa outra matriz que dará origem a um parque urbano. Esta matriz, criada a partir da existente, serve perfeitamente para a elaboração de um espaço público arborizado de recreio e lazer. Estes novos quarteirões serão elevados em relação aos percursos que os confinam, possibilitando a utilização dos muretes para descanso dos utilizadores desse espaço. Estes Muretes terão 40cm de altura e 40cm de largura revestidos a lajeta de pedra calcária lisa que, nos locais mais arborizados, terá no seu topo um revestimento a ripado de madeira, evitando a pedra fria e escura (será o comportamento da pedra nas zonas de maior sombra ao longo dos anos). Todo o pavimento das novas ruas pedonais e cicláveis será em cubo de calcário - Ataíja de 10cmx10cmx10cm (cxlxh - com tolerância de 2cm). Ataíja pelas suas características mecânicas e resistência a abrasão.
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O referencial, linha de ferro, foi desfeito embora tenha sido criada uma linha à qual se chamou de “linha do movimento”, que contrasta com o restante pavimento pelo facto de ser executada em lajetas de granito – Pedras Salgadas 90cmx30cmx10cm(cxlxh) perfazendo uma largura total de 140cm. Esta linha tem como objectivo guiar as pessoas que por ali passam, sendo de referência como a antiga linha de ferro, é um elemento que se desvia do antigo percurso da ferrovia e revela o que de melhor se poderá retirar deste parque urbano.
A “linha do movimento”, pontuada pelos equipamentos desportivos, de cultura e de lazer, procura não ser franca na abordagem a estes pontos de interesse, quer-se sim uma aproximação que desperte o interesse dos que nela passeiam. O Jardim de Cheiros, por exemplo, aparece como uma muralha alta (encerrada em si mesma) com uma entrada que se vislumbra numa das paredes laterais sem contactar com a linha guia. É neste tipo de jogo / relação que se apostou para a intervenção geral criando situações de tensão e de descompressão, estreitamento e alargamento, possibilitando visibilidade total para os vários talhões ou não com a densificação da arborização. A ocupação destes talhões ajardinados foi pensada um pouco como Cerdà pensou o plano de expansão de Barcelona, o conjunto de talhões ora se fecha a quem passa pela linha do movimento, ora forma uma clareira, ora indicam corredores. Estes estilhaços não funcionam sozinhos mas sim em conjunto, dando todo o sentido à unidade de intervenção.
Coimbra, 15 de Fevereiro 2012
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Peças Desenhadas
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