Unaí-MG, Junho de 2019, Ano 18 / Nº 26 - R$10,00
Festa da Moagem e do Carro de Boi de Unaí. O desfile dos carros de boi pela avenida Governador Valadares, da “boca da ponte” até a praça São Cristóvão, o ponto alto da festa
Páginas: 20 e 21
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Ins�tuto Clínico Chediak, fica localizado na Rua Gerson Rodrigues Gondim nº 380 Bairro Centro, Unaí-MG, telefones (38)36777171 (38)3677-7373 (38)9.9867-7171, e-mail: ins�tutoclinicochediak@bol.com.br. O espaço reúne várias especialidades e exames. A missão da nossa família é oferecer medicina por excelência, um conceito que atravessa gerações. Em nossa estrutura moderna e ampla prezamos um atendimento de forma holís�ca ao paciente. Nossa equipe está preparada para um atendimento de qualidade e humanizado.
Nossa família cuidando da sua!
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NÃO CONSEGUE EMAGRECER? É porque você não consegue seguir uma dieta por muito tempo ou emagrece e depois engorda novamente.
E por que isso ocorre? Porque você sente muita fome e muita vontade de comer. E perceba que não é fome de qualquer coisa como clara de ovo, alface, jiló ou berinjela, não é mesmo? Ao longo da minha carreira de atendimento no emagrecimento, vi que faltava alguma coisa no paciente que não tinha foco ou perseverança para atingir sua meta. Ou emagreciam e logo engordavam. E comecei a estudar quais as estratégias para diminuir sua fome ou vontade de comer guloseimas que atrapalhavam no nosso plano.
Então funciona assim: Primeiro uma dieta para diminuir a fome e dependência de comida, de açúcar! Com um plano para diminuir hormônios da vontade, da fome e do acúmulo de gordura no corpo. Segundo um programa de emagrecimento, treinamento da mente: quebra de crenças e traumas e até aula de nutrição para o paciente entender como funciona aquele alimento naquele horário. Terceiro, ele fará qualquer dieta que eu pedir e com prazer. Não é magica, são estratégias funcionais que dão resultado de verdade e permanente. Se o paciente não ter a mente de magro, não será magro!
Clínica Hauora
Rua Djalma Torres, 333 - Centro - Unaí-MG Tel: (38) 3677.5535 / 9 9992.5535 3
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Nesta edição anunciamos com orgulho a participação dos munícipios abaixo, o que nos da muito alegria, pois estamos cumprindo nosso objetivo de ser cada vez mais regional. E agora com uma novidade, fizemos capas diferentes uma para cada municipio participante. Minas em Revista, a Revista que mostra o melhor do Noroeste. Capas: Paulo Duarte
Tradição e Cultura no Noroeste
Unaí-MG, Junho de 2019, Ano 18 / Nº 26 - R$10,00
Festa da Moagem e do Carro de Boi de Unaí. O desfile dos carros de boi pela avenida Governador Valadares, da “boca da ponte” até a praça São Cristóvão, o ponto alto da festa
Frei Alan
Foliões e Foliãs Pags 16 e 17
Marcos Spagnuolo
Tradição e Cultura em Paracatu Pág 48 a 50
Páginas: 20 e 21
Unaí
Págs 20 e 21
Altair R. de Sá
Vivendo melhor a idade Pág 60
Unaí-MG, Junho de 2019 / Ano 18 / Nº 26 - R$10,00
Luciana Navarro
O Sino da Igreja Matriz toca de hora em hora, um patrimônio memorável que chama a atenção dos nossos visitantes
Cultura e Turismo em Unaí - Entrevista Págs 96 a 98
Eleuza Spagnuolo Academia de Letras do Noroeste de Minas
Págs 104 e 105
Páginas: 54 a 59
Uruana de Minas Págs 54 a 59
Unaí-MG, Junho de 2019 / Ano 18 / Nº 26 - R$10,00
Centenária Capela Bolívia, construída na Fazenda Bolívia uma das primeiras e mais importantes fazendas da época
Páginas: 108 a 110
Págs 108 a 100
Alda Alves Barbosa
Jubileu de Trigo e Couro, 3 anos de fundação da ALUR Págs 106 e 107
Prezado leitor/anunciante Especialmente para vocês mais uma edição da Minas em Revista. Neste número lançamos um olhar um pouco mais atento à Cultura e a Tradição no Noroeste. Mergulhamos em um universo maravilhoso e vasto, tecendo um panorama do que aconteceu neste segmento no último ano. Em apenas um olhar colhemos uma série de matérias interessantes que dão uma ideia do que está acontecendo, uma pequena amostra da riqueza do tema no Noroeste de Minas. Agradecemos as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para com o lançamento desta edição, principalmente aos nossos anunciantes, sem os quais não existiríamos. Boa leitura a todos!
O Noroeste de Minas é uma região muito rica em manifestações culturais, que ao longo do tempo se transformaram em tradições passadas de pai para filho, que vem se perpetuando ao longo do tempo através da valorização dos saberes e fazeres de seu povo.
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sso se mostra muito através de algumas festas populares que envolvem até hoje grandes multidões como é o caso da Romaria de Santo Antônio do Boqueirão, que há 271 anos vem sendo realizada, reunindo unaienses, gente de toda região e de outros estados. Já em Cabeceira Grande a festa de São José mobiliza a cidade e região. Em Vazante se comemora no inicio de Maio a também muito antiga e tradicional Festa de Nossa Senhora da Lapa. Em Paracatu a Festa de São Benedito e Nossa Senhora Aparecida entre outras, enchem a cidade. Em Formoso temos a Festa de Nossa Senhora da Abadia e em Buritis, Festa de Senhora da Pena e o Arrail Público de Buritis. Estas são algumas festas mais tradicionais nestes municípios, pois estas festas populares de cunho religioso movimentam os municípios noroestinos mineiro durante todo ano. Falando em festa muito presente no calendário de toda a região, as antológicas festas de exposição agropecuária, festas que visam valorizar o homem do campo e suas tradições, isso aliado a eventos paralelos como: shows músicais, concursos de produção leiteiras, ranqueadas e muitos outros, que movimentam o comércio e a cidade por pelo menos uma semana. São famosas as exposições de João Pinheiro, Paracatu, Arinos, Buritis, Bonfinópolis e Unaí, Natalândia e Cabeceira Grande, estas com certeza as mais
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expressivas. Entre as manifestações culturais mais tradicionais, de encher os olhos e a barriga, são as famosas Folias, como as de Reis e do Divino Espirito Santo, esta sim é uma unanimidade em toda cidade do Noroeste Mineiro, uma tradição desde os primórdios da ocupação do Noroeste de Minas. A produção cultural em nossa região vem tomando corpo a cada dia, já temos três academias de letras na região: Paracatu, Unaí e João Pinheiro, os Museus, já estão presentes nas cidades de Paracatu, Unaí, Arinos e João Pinheiro e sendo formatados em outros municípios, como Uruana de Minas. O ensino superior se instalou de vez, temos universidade e faculdades, inclusive a distância (EAD) que promovem a discussão e a produção cultural, temos excelentes bibliotecas públicas, casas de cultura, conselhos municipais de cultura, grupos de teatro atuantes em todos os municípios, embora não tenham o apoio necessário e nem locais ideais (teatros) para apresentações. Na questão cultural a região tem muito o que mostrar e mostraria mais ainda com incentivos e condições adequadas. Este conjunto de manifestações culturais tradicionais, são por boa parte preservadas apesar da preservação da
memória não estar com a bola toda que merece na região, pois, pouco se tem escrito, registrado e preservado. Podemos dizer que a memória não esta sendo preservada e nem valorizada na região, salvo pouquíssimas e honrosas exceções, como o trabalho dos escritores Maria Torres, Oliveira Melo, Marcos Spagnuolo, Alda Barbosa e Miguel Olímpyo. Quanto a tradição músical, em Paracatu temos samba e pagode e sempre teve, e também em muitas cidades da região, mas não deslancha, pois a preferência é o estilo sertanejo e seus desdobramentos. Embora existam outros estilos e preferências músicais, o samba e o pagode resistem e permanecem ao longo do tempo, o que se sente é que esse estilo já esta tomando fôlego, (como diz o poeta, o samba agoniza mas não morre), com o surgimento de vários grupos de pagode na região . Voltando a falar de samba, digno de registro é o carnaval na região, que também agoniza mas não morre, embora não tenha muita tradição no noroeste, o tradicional carnaval sobrevive em Paracatu, com blocos, desfile de escola de samba, carnaval de salão e carnaval de rua, a bem da verdade Paracatu é o berço do carnaval noroestino. Em outras cidades a folia de momo é comemorada, mas ultimamente em vários estilos músicais, nem só o samba movimenta os foliões. Ai se destacam: Bonfinópolis de Minas, Buritis, Arinos, Cabeceira Grande, Formoso, Natalândia e João Pinheiro, dentre outros. Unaí também tem sua história com o carnaval. Desde o ínicio de sua vida social o carnaval foi comemorado, ficando famosos os carnavais de salão, do Clube Colina, do Clube Itapuã e do Ranchão no parque de exposições da cidade e que deixaram muita saudade. Unaí também teve um insipiente carnaval de rua no inicio do anos 80, porém não foi enfrente. Teve também durante algum tempo o carnaval intinerante levando a folia pra população. Hoje infelizmente não existe carnaval em Unaí, o que é uma pena, como todos sabem a folia
de momo movimenta não só os foliões, bem como toda a economia de uma cidade. São esperados com grande ansiedade, os aniversários da cidades, onde a população tem a oportunidade de um entretenimento a mais, e gratuito. São famosos os aniversários de Paracatu, Unaí, João Pinheiro e Uruana de Minas, só para citar alguns. Acredito que a unanimidade enquanto a preservação cultural x tradição, sejam as festas Juninas muitas comemoradas e em grande estilo, as festas que comemoram os santos: Antônio, São João e São Pedro, onde são realizados concursos de quadrilha, como o Arraiá público de Buritis, shows e muita comida, a deliciosa comida sertaneja, que só de pensar da água na boca, está presentes em todos os munícipios da região nos meses de Junho e Julho. Temos ainda no cenário religioso católico a famosa tradição da reza do terço, onde em determinadas ocasiões viram uma verdadeira confraternização de vizinhos e parentes, que geralmente também terminam em comilança e festança. A festa do carro de boi é uma maravilhosa viagem ao tempo de nossos antepassados, uma de nossas tradições mais ricas, um dos principais meios de transporte responsáveis pelo desenvolvimento do Noroeste, uma das nossas tradições mais perpetuadas, nestas festas, a cidades também recebem turistas de toda região e outros estados. Estas festas as vezes são realizadas juntamente com a Festa da Moagem, e aí viram uma grande viagem ao passado, através também dos sabores. É uma lição aos mais jovens sobre o modo de vida de um passado ainda remoto onde são perpetuados os saberes e fazeres do sertanejo. Nossa tradição culinária é fortíssima, assim como toda a culinária mineira e faz parte de nossa memória afetiva e gustativa. No Noroeste de Minas os pratos a base de milho são unanimidade, temos a pamonha, angu, bolos, pipoca e muitos outros pratos derivados de milho que são uma constante na mesa do noroestino. O frango caipira é um prato soberano no almoço de domingo. São uma constante em nossa mesa, o tutu de feijão, feijão tropeiro, macarronada. A leitoa assada é pra dia de festa, como também o churrasco que proporciona reunião de amigos e familiares em volta da churrasqueira pelos mais variados motivos. O peixe também já foi uma grande constante na mesa do noroestino mineiro, porém com a constante degradação de nossos rios, ribeirões e lagoas, a piscosidade tem diminuído a cada ano e com isso o peixe vem sumindo da mesa do noroestino mineiro. A culinária no noroeste está tomando outro patamar e a cada dia sendo levada mais a sério. A culinária de toda a região sofre a influência dos migrantes e imigrantes, isso se traduz na presença do costelão gaúcho, do porco no rolete, da comida japonesa, só para citar alguns na atual mesa do Noroestino mineiro. A culinária tem sido valorizada cada vez mais no noroeste com a instalação de restaurantes cada vez mais requintados e também com a realização de alguns festivais de gastronomia que estão sendo instalados na região, principalmente em Paracatu. A Cultura e Tradição no Noroeste de Minas se resume a tudo isso e muito mais, embora tímidas as ações em função da preservação e divulgação do modo de vida do noroestino, seus saberes e fazeres tem ganhado cada vez mais corpo, embora ainda falte muito a se fazer. Por: Luiz Anselmo Ribeiro de Sá 17
FOLIÕES E FOLIÃS: Leigos(as) no campo da evangelização
A evangelização sempre foi um grande desafio para à igreja, mas, mais do que nunca, em nosso contexto, parece que esse desafio vem ganhando dimensões ainda maiores. A título de exemplo, a igreja hoje enfrenta um desafio enorme, que é a evangelização em grandes centros urbanos. Essa preocupação já vem sendo pensada a um bom tempo; com algumas iniciativas bonitas e concretas, mas ainda longe de dá uma resposta à altura dos grandes desafios de nossa época.
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igreja, tendo consciência desses desafios e fraquezas, não desiste de levar a verdade do evangelho a todos e em qualquer lugar, mesmo de forma pequena e simples. Ela vem tentando de todas as maneiras, desde inúmeros testemunhos e martírios de cristãos até a motivação, para que todos da comunidade assumam o papel de cristãos leigos e leigas, frente a essas realidades desafiadoras. A proposta desse pequeno artigo é mostrar que a igreja se alegra com à colaboração de inúmeros homens e mulheres que se disponibilizam em levar o Evangelho a tantos lugares longínquos do nosso Brasil, se valendo da cultura, identidade de uma região, sobretudo, da religiosidade popular, como é o caso da folia, objeto da reflexão. No passado Segundo uma pesquisa realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio e Artístico de Minas Gerais (IEPHA)¹, “a maior parte das narrativas e documentos indica que as folias brasileiras apresentam traços da cultura ibérica, especialmente de Portugal. Essa tradição ocidental de cultuar e festejar santos católicos se desenvolveu a partir da instituição do cristianismo e das interações culturais resultantes desse processo”. Nessa mesma pesquisa, é contemplado que, “a folia é uma das
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práticas culturais mais antigas e difundidas no estado de Minas Gerais. A tradição faz parte das celebrações religiosas feitas no Brasil e, ao longo dos anos, foi se tornando um componente de considerável importância na construção do imaginário, identidade e memória individual e coletiva dos mineiros”. O povo de Unaí, hospitaleiro e devoto que é, também acolheu com alegria e fé, o trabalho evangelizador dos foliões e foliãs. Os homens e as mulheres (leigos e leigas) simples, na maioria do meio rural, abraçaram a causa da missão da igreja, que é o de levar o Evangelho a todos os cantos do mundo. Ou seja, onde o padre, que representa a igreja, não poderia estar, os foliões e foliãs iam cantando e rezando, o que o padre ensinava na homília; naquela ocasião das desobrigas, que eram realizadas uma vez por ano. Isso se dá até hoje, com duas diferenças: a primeira é que hoje a igreja reconhece a importância do trabalho dos foliões; a segunda, muitas vezes, o padre se encontra nos pousos de folia, agregando ainda mais, importância e significado à prática pastoral dos foliões e foliãs. Outra informação significativa, que não poderia deixar de mencionar, é que a folia nunca deixou de desempenhar seu papel missionário e evangelizador quando,
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Apresentação de Folia de Reis no Museu Municipal de Unaí, por ocasião da 15º Semana Nacional de Museus em 2017
de casa em casa, os foliões e foliãs vão catequisando o povo de Deus. Portanto, o objetivo maior da folia, tendo à frente a bandeira de um santo, é a catequese da apresentação de Jesus Cristo, como salvador da humanidade. Além de utilizar diversos outros elementos para atingir tal objetivo. O presente Colocado esse pequeno dado histórico, o que não é o foco dessa reflexão, mas mostrar que para que o trabalho pastoral dos foliões ocorra, é preciso a bandeira, conduzida com todo o respeito e devoção por um folião. Os cantos, as rezas (ladainhas e terços) e as catiras são de responsabilidade dos violeiros. Eles são acompanhados pelos caixeiros, que, por meio do som da caixa, chamam os foliões e todos os devotos para o momento religioso e de devoção. O líder do grupo, escolhido previamente, é o guia da folia, quem é responsável pela alvorada, giro e entrega da folia. “É o guia que determina quem deverá fazer as obrigações. É uma pessoa de reverência, de respeito, de dignidade que aprendeu a guiar a folia com geração passada e ensina a geração imatura”, afirma Crispim Lopes². O contraguia é o que auxilia o guia nessa tarefa. Quando se decide sair com uma folia, realiza-se visitas às casas de devotos distribuindo bênçãos e recolhendo donativos para variados fins. Possui como um dos principais elementos simbólicos a bandeira, como foi afirmado anteriormente, que carrega a imagem do santo de devoção, e se organiza a partir de ritos como o giro, encontros, festas e o cumprimento de promessas. Comumente, os foliões e foliãs saem em procissão nos dias em que se comemora o santo no qual se dedica a folia, passando pelas casas dos devotos que creem nas bênçãos trazidas pelas rezas e cantos de saudação e louvor, bem como pela visita das bandeiras. O futuro O que se vê, nessa cultura, identidade e religiosidade, é que a folia vai ganhando cada vez mais seguidores e devotos, pois
os foliões e foliãs conseguem testemunhar, com simplicidade, a fé, o que expressam na cantoria e em tudo aquilo que vai vivendo ao longo do giro, a cada casa que entram, a cada porteira que se abre de uma fazenda, a cada pouso que realizam, a cada altar, onde se colocam para iniciar o momento tão esperando da folia, a cada mesa de refeição para abençoar e agradecer, enfim, naqueles dias que reservaram para a folia, é de fato o campo do testemunho, para que os foliões mais experientes tenham a oportunidade de ensinar, na prática, aos jovens e crianças, o gosto e a responsabilidade de ser um folião e uma foliã. Conclusão Sem dúvida nenhuma, diante do visto acima, as folias são importantes expressões da religiosidade brasileira. Porém, em Minas Gerais, a celebração parece ter encontrado terreno fértil, fincando raízes em todo o estado e se perpetuando, ao longo dos séculos na memória social dos mineiros, como aconteceu, acontece, e inspiradas pelos dons do Divino Espírito Santo, vai sempre acontecer aqui em nosso município de Unaí. Por fim, cumprindo o mandado de Jesus: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28,19-20), os foliões e foliãs atravessam séculos sendo obedientes, testemunhando e evangelizando, de uma forma simples, alegre e devotos, conquistando, assim, corações ao Cristo. Que o Espírito Santo dê a todos os seus dons, a fim de que, mesmo em meio a tantos desafios, a evangelização sempre aconteça. Frei Alan Fábio Soares Lima – O.Carm. Palmas/TO, 15 de fevereiro de 2019 Fonte: 1- Instituto Estadual do Patrimônio e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Belo Horizonte/ MG. 2005 2- 2- https://www.em.com.br/app/noticia/ gerais/2013/01/05/interna_gerais,341265/minas-mantem-tradicao-das-folias-de-reis.shtml 19
Sede (38) 3676 1532 www.sicoobnoroeste.com.br 20
PA Capul (38) 3676 6932
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m grande exemplo da tentativa de preservar nossa tradição culinária que já faz parte de nossa cultura é o Festival de Comidas Típicas, realizado em Unaí no início de setembro há 15 anos. A cada ano sucesso de público e de crítica, as famílias e empresas, trazem uma amostra caseira à base de soja, feijão, milho, leite, carne, mandioca e seus derivados, frutas e etc; nas mais diferentes formas e preparo que remetem a tradição culinária de nosso município e região. É com certeza a festa mais saborosa de Unaí.
Comida é cultura e tradição
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oda cidade tem suas comidas tradicionais e suas quitandas e em Unaí não é diferente. As famílias tem suas comidas preferidas e com o passar do tempo o prato passa a fazer parte da história da família e também da memória visual, gustativa e olfativa do indivíduo. Aqui na região ainda se conserva muito dos hábitos culinários que passam de geração a geração e vão se consagrando pela história e pelo sabor. Hoje em Unaí tem por exemplo uma culinária requíssima devido a essa profícua mistura que resultou na Unaí de hoje. Aqui se come
de tudo, cada migrante e/ou imigrante trouxe sua contribuição dos 4 cantos do país e também do exterior. A culinária, que faz parte da tradição destas famílias, que ao chegarem aqui não foram abandonadas, sulistas, paulistas, holandeses, japoneses e muito outros, trouxeram suas receitas e através delas perpetuam sua cultura e ainda conquistam adeptos, pois todas tem seu encanto, sabor e história. E com suas receitas tem passado um pouco de sua história, enriquecendo a cultura e culinária de Unaí e região criando novas tradições. Se destacam aqui: arroz com
carne de sol, frango caipira em suas mais variadas versões como: com açafrão, com creme de milho, com coloral, ao molho pardo, com quiabo etc. Também são famosos por aqui a feijoada, leitoa assada, carne de lata, peixe frito e ao molho, biscoito frito, pão de queijo, empadinha de massa fina, pastel, pamonha e mingau, doce de leite, doce de mamão dentre muitas outras delicias, digno de registro a contribuição dos unaienses de coração: o churrasco, a costela de boi assada no fogo de chão, e mais recente a nova paixão da cidade e região a comida japonesa 21
21ª FESTA DA MOAGEM DE UNAÍ preserva a tradição do carro de boi com desfile na avenida
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naí celebrou, na tarde da quinta-feira (2/5), um dos pontos altos da tradicional Festa da Moagem: o desfile dos carros de bois pela avenida Governador Valadares, da “boca” da ponte até a praça São Cristóvão. O trajeto foi percorrido por 57 carros, puxados por bois e guiados por carreiros e candeeiros. Os participantes receberam troféus oferecidos pela Prefeitura de Unaí, em parceria com a Associação dos Carreiros e Candeeiros do Noroeste de Minas (Ascanor). O troféu de 2019 fez homenagem póstuma a Toinzinho dos Reis (Antônio dos Reis Calçado), produtor rural na região do Canabrava, membro da Ascanor e fundador da Festa da Moagem e do Carro de Bois de Unaí. Ao passar o troféu às mãos da viúva de Toinzinho dos Reis – dona Valdivina –, o prefeito José Gomes Branquinho agradeceu à Ascanor pela “justa homenagem” concedida e referiu-se ao homenageado como “amigo e companheiro do coração”. À medida que os carros de
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bois chegavam à praça, depois de passarem pela avenida lotada de espectadores, carreiros e candeeiros recebiam, um a um, os troféus de participação. Desfilaram pela avenida carros de Patrocínio, Coromandel, Brasília DF, Palmital, Cabeceira Grande, Cabeceira de Goiás e Uruana de Minas. A maior parte das comitivas veio de terras Unaienses: regiões de Canabrava, Ruralminas, Boa Vista, Fazenda Retiro, Papamel, Barra do Córrego e Vargem da Camisa. O prefeito Branquinho saudou a oportunidade de manter a tradição e a chance de apresentar para crianças e jovens o funcionamento de um carro de bois. “Temos de mostrar pra eles o que é uma canga, um canzil, uma junta de cabeçalho, uma junta de guia, mostrar o que é um carreiro, o que é um candeeiro”, afirmou Branquinho. E uma dessas oportunidades foi a “aula magna” que o sr. Nonote deu no espaço “Memorial do Sertanejo” no parque de exposições nestes dias de festa. Também fez muito sucesso a casa do carreiro que sempre e
Trófeu 2019- Toinzinho dos Reis
montada pela competente decoradora de eventos Vainaci Soares. Os shows, as visitações aos stands para provarem os quitutes, com destaques para o melado, a rapadura, a carne e lata, o pão de queijo e o biscoito frito. Tudo isso e muito mais, marcou esta edição que visa o entretenimento preservando e divulgando a cultura e a tradição do noroestino mineiro. Limpeza Imediatamente após o desfile, equipes da limpeza urbana municipal entraram em ação. Dois caminhões-pipa foram utilizados para lavar os locais percorridos pelos carros de bois.
A tradição da Moagem, o preparo do caldo de cana para fazer a rapadura, mais uma vez perpetuada e como sempre a atração da festa
Uma grande ação de limpeza também foi feita na praça São Cristóvão, em local que recebera terra para parada e arranque dos carros. A terra espalhada em área da praça foi medida de segurança para evitar escorregão dos bovinos. Ao final do evento, uma patrol, uma retroescavadeira, caminhões e equipes de limpeza urbana removeram a terra. Os caminhões-pipa fizeram o serviço final, lavando o local e devolvendo a praça “limpinha” para a população. No parque A 21ª Festa da Moagem e do Carro de Bois de Unaí prosseguiu no Parque de Exposições, que abriu às 20h com apresentações artísticas e shows músicais. Até a noite de domingo (5/5), o parque será palco de muita brincadeira para a criançada e, é claro, muita moagem de cana, com fabricação de melado e rapadura. Comidas típicas regionais também fazem parte do cardápio. No local, podem ser conferidas ainda barracas da agricultura familiar e de produção artesanal, entremeadas por manifestações culturais. As noites da Festa da Moagem terminam no palco principal com shows músicais de artistas da terra. Duplas e grupos “prata da casa” brindam os presentes com o melhor da música regional.
Os shows apresentados foram realizados por artistas locais. A prata da casa fez bonito e animou os convidados que aplaudiram, pediram bis e caíram no forró
Foi montado no Thatersal do Parque de Exposições o “Memorial do Sertanejo”, que foi inaugurado no dia do sertanejo 3 de Maio. O stand foi montado pela Secretaria de Cultura e Turismo e secretarias parceiras e fez o maior sucesso, tendo como ponto alto uma aula sobre o carro de boi e um animado bate papo sobre o assunto com Sêo Nonote, famoso construtor de carro de boi, reconhecido em Unaí e região.
Fonte: Assessoria Comunicação PMU 23
Das nossas festas tradicionais as juninas são de longe as mais animadas e saborosas, fazem parte de nossas primeiras memórias afetivas, pois desde a pré-escola são comemorados os três santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro não é comemorado só nas escolas mas em nossas casas nos clubes das cidades nas ruas com os vizinhos. Emfim, em todo o mês de junho é uma festa, uma comemoração que faz parte de nossa vida social desde nossa infância e nos acompanha pela vida afora. No noroeste mineiro não é diferente e as vezes as festa juninas entram para de julho e viram Julhinas de tanto sucesso que fazem em toda região e em todo pais. No Noroeste uma atitude louvável tomada pela administração local há mais de 20 anos foi o Arraial público de Buritis. Uma grande fraternização entre os buritienses e os convidados, uma festa de encher os olhos a barriga de dar bolhas nos pés de tanto dançar. O último Arraial público de Buritis aconteceu nos dias 06 e 07 de 24
julho de 2018, na Praça Dom Elizeu em Buritis, foi a 24ª edição do Arraiá Público Municipal. Evento realizado pela Prefeitura de Buritis através da Secretaria de Educação e Cultura. A festa contou com decoração temática, barracas de comidas típicas e apresentação de quadrilhas. Aconteceram também shows de artistas regionais como Celso & Renato, Cassio Ferreira, Os Cobras do Forró, Maicon & Maciel, Forró Rasgado e Xote Kollado. Os shows de expressão nacional foram de Amanda Lis e do forrozeiro Sky Love, que se apresentou no segundo dia do evento. Todos os anos as quadrilhas apresentadas por escolas públicas e particulares da cidade dão um charme especial ao evento. A maioria das quadrilhas apresentaram temas do nordeste brasileiro
trazendo Lampião e Maria Bonita e Vidas Secas, de Graciliano Ramos, que retrata o sofrimento do sertanejo. Fonte: www.maisburitis.com.br Fotos: Clailton Amaral
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alar sobre a Romaria de Santo Antônio do Boqueirão, dispensa apresentações a festa existe há mais de 272 anos, teve seus altos e baixos é claro, ao longo dos tempos, mas nunca deixou de ser referência em Unaí e região. A festa tem um público cativo que passa de geração a geração nas famílias. Com certeza é a grande festa do sertanejo noroestino mineiro. Como diz o pároco de Unaí, Frei Geraldo: “pensa numa festa boa”. A festa é organizada pela Prefeitura de Unaí, pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição e pela ASARB (Associação dos Romeiros de Santo Antônio do Boqueirão. O importante é dizer que o Boqueirão é quase um estado de espírito, ao se notar de quantas maneiras se chega ao Boqueirão, os devotos vão de carro de boi, a cavalo, de barco, a pé, de bicicleta, de
carro, taxis, ônibus e etc. É uma Festa e tanto, uma grande confrartenização com cunho religioso, onde se homenageiam Santo Antônio, Nossa Senhora do Rosário e o Divino Espírito Santo; os devotos participam de missas, batizados, casamentos, procissões e vão também pagar promessas. A Festa é realizada no distrito que fica a 43 km de Unaí e tem 40 residências, recebem no dia do Santo, cerca de 10 mil visitantes. A Festa dura por volta de uma semana, recebendo unaienses, moradores das cidades vizinhas e também de outros estados.
O
evento foi realizado no
pação especial de Emanuelle Mo-
foram indicados pelos unaienses
Espaço Marjan, que fi-
raes, que brindou a todos com sua
como destaque em seu segmento
cou lotado, em um clima
música, carisma e competência, fa-
através de uma pesquisa realizada
de muita alegria, satisfação e con-
zendo um tributo a saudosa Amy
no site Unaínet; pesquisa de opi-
fraternização. Este ano o tema foi a
Winehouse. A animação da noite
nião realizada com populares e
Educação, onde foram realizadas
ficou a cargo das Bandas Mattho
também através de um grupo de
homenagens às pessoas que tem
Grandi e Matheus que animou a
discussão composto por pessoas
sua a história de vida entrelaçadas
todos com seu entusiasmo e quali-
formadoras de opinião em nossa
com a história da Educação no
dade de sua música e Michelle Ste-
cidade. Este evento tem o objetivo
município.
fane e Banda Music And MII, que
de destacar e homenagear empre-
O Destaques teve como parcei-
contagiou os presentes mantendo
sários, comerciantes e profissio-
ros o Buffet e Espaço Marjan, Vai-
a pista lotada o tempo em que se
nais liberais que com seu trabalho
naci Decorações, Líder Estrutura,
apresentou, foi uma festa e tanto,
diuturno ajuda e/ou ajudaram a
Iluminação e Som para Eventos,
que arrancou os melhores elogios
construir o município de Unaí, se
DJ Luciano
de todos os convidados.
mostrando e crescendo apesar da
Kruz. A fotografia
ficou por conta do competente
Parabéns ao agraciados com os
crise que tanto se fala. São pessoas
William Cardoso Fotografias. A
Certificados de Destaques do Ano
que acreditam no valor do pensa-
Everesty Confecções vestiu os ce-
que foram entregues nesta memo-
mento positivo, acreditando tam-
rimonialista, Junei Martins e Wa-
rável noite.
bém, que é na crise que se cresce e
shington Moreno. A festa contou com uma partici28
Homenageados que nos presti-
que, quem não é visto não é lem-
giaram com sua presença, porque
brado. Por isso tudo, temos muito
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orgulho em dizer que o Destaques do Ano manteve seu nível de qualidade. Segundo o jornalista Luiz Anselmo: “Isto reflete a confiança que a população confere ao nosso trabalho, o que nos torna eternamente gratos a todos agraciados”. Concluiu. O Destaques do ano 2018 do Jornal Noroeste de Minas teve como patrocinadores: Extratos da Estética, Loteamento Riviera Park 2, Executivo Motel e Construtec Construtora. Destaque do Ano do Jornal Noroeste de Minas e Minas em Revista, mais uma vez sucesso de público e de criítica, reforçando nossa máxima de que “Quem não é visto não é lembrado”.
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Shilma Nunes Personalidade Legislativa
Agora é Rede Rio Preto de Comunicação: é o Jornalismo de Unaí para o Mundo
F
undada em 06/01/2000, a TV Rio Preto consolidou-se, ao logo dos anos, como a principal emissora de televisão, de Unaí e região. A evolução é tamanha, que, agora, a TV Rio Preto é Rede Rio Preto de Comunicação, graças ao empreendedorismo e ao espírito de liderança de Valdivino Guimarães, o presidente da rede de televisão. Há apenas dois anos à frente da presidência da Rede Rio Preto de Comunicação, o visionário Valdivino Guimarães, inova, ao contratar o serviço de recepção e envio de sinal do satélite “ABS-3 A”, o qual transmitirá em tempo real a programação da Rede Rio Preto de Comunicação para os municípios pertencentes ao Noroeste de Minas Gerais, bem como para todo o Brasil. Mas não pára por aí: estão em andamento as obras de construção da sede própria da emissora. Mais uma inovação, trazida pelo antenado empresário Valdivino Guimarães, é a produção e exibição da programação da Rede Rio Preto de Comunicação para no sistema Digital HD para os seguintes veículos de comunicação: TV Capital- Goiânia (GO), canal 32.1 Digital HD; TV Rio Preto- Unaí (MG) – Noroeste de Minas Canal 13.1 Digital HD e a Rádio Feliz FM (Unaí-MG) na qual encontra-se em processo de reformulação da grade de programação. Segundo Valdivino Guimarães, a aquisição da TV Capital, de Goiânia, foi mais uma grande conquista,
na sua trajetória empresarial, no setor de Comunicação: “ Assumir a TV Capital de Goiânia é mais um importante projeto que Deus coloca em minha vida. A TV Capital é também uma geradora de conteúdo televisivo, que, hoje, transmite a programação em sinal digital, canal 32.1, para mais de 03 milhões de telespectadores, de Goiânia e toda região metropolitana (32 municípios). Nosso objetivo é dar sequência ao trabalho iniciado na TV Rio Preto, cujo foco é empreender e crescer para assim produzir um jornalismo diferenciado, moderno, com o enfoque predominantemente social, para atender mais e melhor a nossa terra e a nossa gente. Gratidão: eis a chave do sucesso, na opinião do presidente da Rede Rio Preto de Comunicação. “Eu tenho gratidão por todas as conquistas até aqui alcançadas. Agradeço a Deus, que nos orientou e conduziu em todas as etapas, até então percorridas. Agradeço a todos os nossos colaboradores, que acreditam neste projeto. E, também, aos nossos telespectadores, de Minas Gerais e de Goiás, que assistem e acompanham o nosso trabalho, de uma forma especial aos setores Empresarial, bem como o Agronegócio, por acreditarem e abraçarem a causa”, avalia Valdivino Guimarães. Texto: Giancarlo Faria/ Mirella Piva.
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Bom Sucesso Escola Montesoriana Método de Ensino Avenida Frei Anselmo 413 (38) 3677 4312
Vainaci Eventos Cerimonial de formatura R. N. Sra. do Carmo, 111 (38) 3676-2333
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TV Rio Preto TV Regional R. das Tulípas, 100 (38) 3676-2599
Daiane Nascimento Apresentadora de Programa de TV
Repres. Antério Mânica Produtor de Grãos
Café Unaí Torrefação de Café R. Rio Preto 327 (38) (38) 3676-2751
Supermercado Paiva Supermercado Rua Dulce T. Brochado 2138 (38) 3677 3897
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Contabilidade Dinâmica Contabilidade Av. José Luiz Adjuto, 507 (38) 3676-4611
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Laboratório Dias Laboratório de Análises Clínicas Rua Alba Gonzada 128, (38) 3676-3078
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Cátia Regina Secretária Municipal
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Caique Rocha Pego Cirurgião Dentista Avenida Castelo Branco, 21 99941-6611
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Rádio Veredas FM Rádio FM Rua Calixto M. de Melo, 391 (38) 3676 1490
Portal Iluminar Site de Conteudo
(FACTU) Faculdade Rua Rio Preto, 422 (38) 3676 6222
Sind. Rural de Unaí Sindicato Pc Sand. Ferreira, 1780 (38) 3676-1235 (38) 3676-3374
Leomar Silva Pereira Advogacia Rua Prefeito João Costa, 827 (38) 3676 7199
Nelson Seguros Corretora de Seguros R. Alba Gonzaga, 534 (38) 3676-7846
WK Peças e Serviços Auto peças Rua Juvêncio Correio 376 (38) 3676-8673
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Calana Pisos Loja de mat. de acabamento Rua Aldeia, 03 (38) 3676 9919
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Kassiano de Sá Jovem Empresário Rua João Pinheiro 167 (38) 99827-3649
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The Books Editora Editora Rua três, 572 - Bairro Santa Luzia (38) 9 9996 3832
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As Homenagens Especiais são divididos nas seguintes categorias: homenageados especiais, Homenageados Especiais pelo conjunto da obra, Homenageados Especiais Artes e Ofícios e os homenageados Especiais Póstumos. São pessoas que com seu trabalho diuturno ajudam e ou ajudaram a construir a nossa progressista Unaí.
HOMENAGEADOS ESPECIAIS
José Gomes Branquinho Prefeito de Unaí
Waldir W. Novaes Vice-prefeito de Unaí
Ronaldo Verdadeiro Prefeito de Uruana de Minas
Luciana Navarro - Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
Sebastião Medeiros de Araújo Empresário
Luz Terezinha R. de Sá Enfermeira
Repres. Rádio Unaí FM Rádio Comunitária
Frei Geraldo Pároco
SSVP 70 anos Associação
CEPASA Organização não governamental
José Ney Lopes Pres. Banco Cad; de Rodas do Rotary Club Unaí
José Augusto Nieto Empresário Fundador do site Unaínet
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HOMENAGEADOS ESPECIAIS CONJUNTO DA OBRA
Altair R. de Sá Professora
Aparecida Ladeira Professora
Mauro Souto Repre. Zélia Martins Souto - Professora
Maria Campos Caldeira Professora
Repre. Maria José Capanema Professora
Nara Versiane Professora
Neuzani Soares Branquinho Professora
Elena Souza Professora
Junei Martins Cerimonialista Masculino
Mattho Grandi e Matheus Banda de Música Sertaneja
Grupo Black & Dance Style Grupo de Danças Urbanas
Washington Candido de Oliveira Moreno – Articulista
Elaine R. Amaral Ribeiro Diretora da Escola Estadual Dom Eliseu
Edna Maria da Silva Leite
Paulo Augusto
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Iná Neves Campos Professora
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LAIVEC makes you believe in yourself! A escola LAIVEC acredita que falar inglês fluente não envolve apenas a importância para o sucesso no mercado de trabalho e o conforto para o turismo mundial, mas também envolve a realização de um sonho. E por isso não há forma melhor de nos expressar do que com depoimentos de alguns dos nossos grandes e queridos alunos.
DEPOIMENTOS DOS ALUNOS
JULIANA DIAS COELHO Aluna LAIVEC
Eu sempre quis aprender uma língua estrangeira, especificamente o inglês, e já tinha tentado algumas vezes sem sucesso. Quando conheci a Luana Aquino e fiquei sabendo de sua escola, solicitei um horário EXTRA VIP em razão de grande carga de trabalho e compromissos de viagem. Fiquei 2 anos na lista de espera! Mas posso dizer que valeu cada minuto. O meu inglês deu um salto exponencial, de básico/intermediário para avançado e fluente em pouquíssimo tempo! A LAIVEC tem um método fantástico e procuro estudar muito, principalmente para estudar meu vocabulário. O aprendizado é rápido e o melhor de tudo: Fazer aulas com professores que conversam com a fluência e rapidez de verdadeiros americanos nas quais é proibido falar português. E não poderia deixar de falar que as aulas são muito dinâmicas e divertidas. Fiz minha primeira viagem internacional depois de começar na LAIVEC e não tive nenhum problema de comunicação. Ao contrário, me descobri fluente em inglês e pude aproveitar todos os aspectos da viagem! Em resumo, um novo mundo foi conquistado depois que comecei a fazer inglês na LAIVEC. JULIANA DIAS COELHO
THAÍS ASSUNÇÃO, NICOLLE SILVA, INGRID CARFESAN, PEDRO SANTOS. Alunos LAIVEC 48
Estudamos na LAIVEC a quase 3 anos e acreditamos que não haveria um lugar melhor para aprendermos inglês. O formato VIP, diferente das demais escolas faz com que o aluno participe mais durante as aulas de uma maneira dinâmica. Nunca pensamos que nesse curto espaço de tempo estaríamos falando e cantando músicas em inglês, e assistindo séries sem legenda. A LAIVEC é uma escola diferenciada. Aqui os professores atendem a necessidade de cada aluno desenvolvendo o potencial de forma individual e descobrimos o quanto é bom aprender e colocar o inglês como parte de nossas vidas. Não poderíamos ter escolhido um local melhor porque a LAIVEC tem o melhor método de ensino. THAÍS ASSUNÇÃO, NICOLLE SILVA, INGRID CARFESAN, PEDRO SANTOS
ELEIDA JACOMINI Aluna LAIVEC Estudar na LAIVEC para mim é muito prazeroso pois aqui eu encontro um excelente material didático e os melhores professores. Aqui eu me sinto confiante. ELEIDA JACOMINI
GISELLE GUIMARÃES Aluna LAIVEC
BÁRBARA NASCIMENTO, LUCAS BRAGA, JOAO PEDRO MELO. Alunos LAIVEC
ISADORA AMAILES Aluna LAIVEC
Temos muito orgulho de estudar em um lugar que admiramos. Podemos dizer sem dúvidas que a LAIVEC tem a melhor metodologia de ensino, os melhores professores e um ambiente agradável que nos deixa à vontade. Somos apaixonados e eternamente gratos por acrescentarem tanto em nossas vidas. Há três anos que estudamos aqui, estamos terminando o curso e sinceramente não queremos ir embora. Obrigado à LAIVEC e seus profissionais.
Estou na LAIVEC desde março deste ano. Vi minha melhora no meu vocabulário de inglês à partir de provas e atividades que são feitas a cada lição. Gosto muito de estudar lá e entendo muito bem o conteúdo pela qualificação do material e profissionalismo dos professores.
BÁRBARA NASCIMENTO, LUCAS BRAGA, JOAO PEDRO MELO.
ISADORA AMAILES DOS SANTOS COUTO
Quando eu decidi fazer um curso de inglês, confesso que a principio não me chamava muita atenção, pois antes de fazer parte da LAIVEC eu estudava numa escola que eu detestava parte da metodologia. Tempos depois eu ingressei na LAIVEC e minha visão pela aula de inglês mudou completamente, porque aqui, além de termos uma equipe de professores altamente capacitados, temos a liberdade de aprender brincando, rindo e interagindo de igual para igual com o colega sem precisar ser um “robô”. Hoje me sinto muito orgulhosa de fazer parte da LAIVEC e poder compartilhar um pouquinho dessa experiência com vocês. Agradeço imensamente a você Luana Aquino ( em especial, por ser minha professora) por tudo que me ensinou e ainda ensina pacientemente, pelo carinho, atenção, cuidado, profissionalismo e é claro, por ser simplesmente a melhor professora de inglês que alguém poderia ter. GISELLE GUIMARÃES OLIVEIRA Quando éramos crianças, desejávamos aprender inglês para poder viajar para o exterior. Alguns de nós com 7 anos estudamos inglês em outras escolas, mas não aprendíamos tão bem, então aos dez anos deixamos de fazer. Sem os resultados esperados, pedimos à nossas mães pra procurar outra escola. No início de 2018 surgiu uma vaga na melhor escola de inglês do município de Unaí, a Laivec, ficamos um ano aguardando essa tão esperada vaga. Desde então aprendemos a língua como nunca, pois, ao nosso ver, os métodos de ensino do inglês para os alunos são únicos. A qualidade é o grande diferencial da escola. Como as estruturas do local foram modificadas para abranger mais estudantes, outras pessoas poderão se surpreender desde o momento da matrícula. Os profissionais são acolhedores e nos mostram que, independente das nossas dificuldades, somos capazes de supera-las. A nossa turma é excelente e só temos que agradecer a professora Luana Aquino que foi capaz de nos ajudar nesse caminho! ELIKA PERES, GABRIEL BARBOSA, ALEX LAMOUNIER, FELLIPE OLIVEIRA E SAMUEL LUCAS
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E CULTURA DE PARACATU
Fotos: Divulgação
oje, o cotidiano em Paracatu é marcado pelo whatsApp, filmes no youtube ou no netflix, encontros nos barzinhos e todos controlados pela modernidade líquida caracterizada pela ausência de desejo pela sabedoria, não pensando a longo prazo, inexistência de um projeto de vida de longa duração. As conversas sem início, meio e fim, sendo apenas palavras ou frases soltas sem nenhum significado, mas que todos riem e em cada risada uma golada da bebida entorpecedora. Olhos reluzentes mirando no nada, no vazio da própria existência. Paracatu de hoje não é a cidade de ontem, mas, a antiga possui história e na atualidade a cidade é envolvida pelo nevoeiro que anestesia as pessoas impedindo-as de ter consciência dos problemas que estão todos encobertos. Os escravos disfarçados de operários andam iguais zumbis pelas ruas ou abobalhados nos seus carros. Escondido nas entranhas da montanha o dragão se alimenta não apenas do nosso minério e também da nossa natureza e das nossas águas. O povo sorridente respira poeira contaminada e com a garganta seca não nota que está sem água. Todos 50
os rios, riachos e córregos foram sugados pelo indomável dragão vermelho e ele retorna para o povo algumas migalhas materializadas em festas. Acabou a cultura que foi substituída pelo consumismo desenfreado restando-nos apenas olhar e lembrar-se do passado de nossa cidade. Visando descrever o que acontecia em Paracatu na década de trinta busquei, no meu arquivo pessoal, os depoimentos que colhi de pessoas idosas que guardavam na memória o retrato dessa cidade do noroeste de Minas Gerais. Procurei manter as mesmas palavras dos depoentes em respeito a um passado que não mais existe. Olhando para Paracatu hoje, não podemos imaginar que, em outubro de 1930, o perímetro urbano era rodeado de cerca de arame farpado e cancelas públicas. Câmara Municipal definiu como perímetro urbano a área fechada pela cerca de arame. Eram onze cancelas públicas distribuídas em torno da cidade. Ficou proibido, sob pena de multa de 50$000 (cinquenta mil réis), o depósito de gado de qualquer espécie, dentro do perímetro cercado. A doença aqui era brava e tinha que vacinar todo mundo. A doença de bexiga era uma loucura. Para vacinar eles davam uns piques, uns furinhos no braço da pessoa com a ponta de uma pena. Os furinhos for-
mavam uma cruz no braço e eles colocavam a vacina nos buraquinhos. A maior parte das doenças, ou quase todas eram curadas com remédio do mato. Usava para pressão o chá da gritadeira; da madeira bugre fazia o chá para depurar o sangue; para rarear o sangue usava a batata de imberil; o chá de gengibre tirava a gripe. Aqui não tinha médico, quem fazia o parto eram as parteiras. Elas sabiam como fazer o parto, dava um chá e o menino saía. Até criança atravessada elas viravam. Para chamar a contração, a parteira arrumava uma bacia de alumínio com água quente e as gestantes ficavam lá dentro até a criança nascer. Paracatu era abastecido de mercadorias que chegavam das inúmeras roças que existiam. Chegavam à cidade no carro de boi e colocavam as mercadorias nas venda ou no mercado municipal. O mercado era perto de onde hoje é a Casa da Cultura. Os cargueiros levavam para lá o toucinho, manteiga, verduras, arroz e feijão. Os cargueiros e os carros de boi vinham da roça para vender aqui em Paracatu. Com o dinheiro das vendas eles levavam para a roça a roupa, o querosene, o calçado e o remédio. As vendas eram muitas e vendiam de tudo: vassoura, toucinho, rapadura, panela, sabão, mantimento e remédio. Muitas mercadorias chegavam pelo porto do Buriti e vinham no carro de boi. O querosene vinha nas latas e as latas dentro dos caixotes. As mulheres cuidavam da casa cozinhando, limpando, lavando e passando roupa. No horário que não estavam trabalhando elas costuravam, bordavam. As meninas não saiam, eram muito vigiadas. Para namorar a mocinha ficava na janela e o rapaz lá na esquina e mesmo assim a mãe mandava entrar e fechar a janela, pois, não queria que a filha ficasse falada. Uma moça conta que era tão vigiada pela mamãe, que um dia antes do casamento, ganhou um vidro de perfume e queria levar para casa onde eu ia morar. Chamei a sua prima para ir com ela levar o perfume, mas, a mãe não deixou sair com receio de o povo comentar. Quando casava tinha que ficar dentro de casa, raramente saía para ir a uma festa. O divertimento era só trabalhar e cuidar dos filhos. No casamento o noivo e a noiva saíam da casa da noiva e iam para igreja, eles saíam a pé, os noivos na frente e atrás uma procissão de gente, na volta era a mesma coisa. A noiva ia de braço dado com o noivo na frente da procissão. No casamento dos ricos a banda de música também acompanhava os noivos, na ida e na volta. Paracatu na época das eleições era uma briga entre os dois partidos que aqui existiam, o Cata-vento e Merendinha. O Cata-vento era o partido do Dr. Joaquim Brochado, e Merendinha do Deputado Quintino Vargas. Na época das eleições eles mandavam buscar o pessoal da roça e todos iam para o quartel. O quartel era um lugar que tinha os tachos cheios de
comida, e todo mundo comia a vontade e depois ia votar. Cada partido tinha o seu quartel e acontecia muita briga na rua. A cidade tinha poucos policiais, mas eles eram bravos, eficientes e fortes. O pessoal da cidade tinha o maior respeito por eles. Quando eles chegavam todo mundo calava a boca. Eles iam de cavalo fazer as prisões na roça. Na cidade passava o córrego São Domingos, Macaco, São Gonçalo e o Córrego Rico e todos eles tinham muita água e dava muito peixe, dava o dourado, traíra e curumatã. A água do rio era limpinha, tão clara que o pessoal via o fundo do rio e os peixes nadando. Por todos os lados, aqui na região tinha um minador de água e os rios eram cheios, mas, não tinha água encanada nas casas. Nas residências existiam as cisternas onde a água era puxada com sarilho para cozinhar, lavar a casa e as roupas. Nos Olhos D’ Água tinha um minador e ali formava um poço comunitário onde todo mundo ia buscar a água, sendo que, com o passar do tempo, a administração da cidade, colocou carneiro que abastecia algumas casas nas proximidades. No São Domingos o pessoal apanhava água nos potes ou cabaças. As ruas de Paracatu eram cobertas de pedras grandes e abauladas para dentro por onde corria a enxurrada das chuvas. Existiam muitas árvores (aroeira, baru, jatobá, cedro, amoreira e muito coqueiro). Aqui na cidade chovia nos meses de outubro, novembro, dezembro e janeiro. O mês de janeiro era o veranico, época em que a chuva parava um pouco. Naquele tempo não tinha água e nem luz nas casas. A luz aqui em Paracatu era de lampião que funcionava com querosene. O poste era de madeira, colocado no meio da rua e o lampião dependurado nele. O pavio do lampião era aceso por um funcionário da prefeitura. Quase todo o povo de Paracatu era jornaleiro, isto é, trabalhador braçal. Foi Getúlio quem mudou o nome de jornaleiro para assalariado. O jornaleiro era o Carapina, o pedreiro e o marceneiro. Ser apenas jornaleiro não dava para sustentar a família sendo ne-
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cessário tirar ouro na bateia, tirava ouro em todo lugar, no São Domingos e no Córrego Rico. Tirava dois, três, quatro vinténs por dia. O vintém era o peso de um palito de fósforo. Cada família também cultivava o seu quintal e todos eles eram grandes. Plantava no quintal, abóbora, milho, mandioca, feijão além de criar galinha e porco. Mesmo sendo pobre o pessoal de Paracatu se alimentava muito bem. Dizem que a carne antiga era boa, hoje a carne é muito ruim, ela é mais dura. Todo mundo pescava e tirava muito peixe no São Domingos. A carne que mais comiam era da caça, pois, na região tinha muito lobo, paca, veado, tatu, capivara, quati e melete. O melete era um cachorro com focinho grande parecendo um tamanduá. Não tinha fome naquela época, todo mundo comia bem, era costume comer costela e mocotó com feijão. As famílias antigas de Paracatu tinha muita fé em Jesus, Nossa Senhora do Rosário. Era comum, em cada casa, rezar três terços todo dia, além de ir a todas as missas. As maiores festas aconteciam nos dias de São Domingos, São José, Santos Reis, Santa Piedade e Santa Cruz. Fazia procissão acompanhada pela banda. Tinha também as festas no dia do Senhor Morto; São Benedito; Santo Antônio; Nossa Senhora da Abadia e muitas outras comemorações dos santos. Ninguém ficava em casa, todo mundo acompanhava a profissão e depois ficavam nas barraquinhas em frente das igrejas. As festas principais era a “Folia de Reis”, saiam dia 25 de dezembro e voltavam 25 de janeiro. Outra festa era a Caretagem passada de geração em geração nas comunidades remanescentes de quilombos em Paracatu. A festa é realizada todo dia 23 para 24 de junho, 52
coroando e precedendo a novena de São João Batista. Na Comunidade do São Domingos acontece a maior e mais antiga Caretada da cidade. Essa dança é realizada apenas por pessoas negras, sobretudo homens. A indumentária é toda em fitas coloridas, terminadas por guizos de bronze. Os caretas usam também as máscaras que, eram utilizadas para que os senhores de escravos não reconhecessem quem estava dançando. Além do São Domingos, a Caretagem de Paracatu também é realizada nos distritos do São Sebastião e Lagoa de Santo Antônio e nos bairros Alto do Açude e Paracatuzinho. Quando morria uma pessoa rica o enterro era acompanhado pela banda de música que ia tocando marcha fúnebre. Na morte do pobre não tinha banda de música, somente os familiares e amigos acompanhavam, em silêncio, o defunto até o cemitério. Portanto, nota-se que antigamente a cidade de Paracatu apesar de muito pobre era caracterizada por ser cheia de vida e poesia, que do nascer até o por do sol era repleta de magia. Atualmente, com inúmeros avanços tecnológicos, a cidade de Paracatu perdeu muito do seu brilho que resplandecia a todos que moravam e visitava essa pequena cidade interiorana de Minas Gerais. Por: Marcos Spagnuolo As fotos da Caretada foram da ACONTUP - Associação de Condutores de Turismo de Paracatu. Disponível em: https://acontupturismo.wordpress.com/2012/06/27/caretada-o-registro-da-identidade-quilombola-paracatuense/. Data de acesso 08/10/2018.
(38) 9 9989 5552
Rua Celina Lisboa, 56 Centro - Unaí-MG Av. Governador Valadares, 1076 Centro - Unaí-MG 53
A DEMORA EXCESSIVA NA FILA
DE INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS E O DANO MORAL os dias de hoje, sabemos o quão importante e precioso é o tempo. Nas atividades corriqueiras, tentamos extrair o seu máximo aproveitamento. Mas muitas vezes vivenciamos situações desgostosas e aviltantes no trato com esse bem tão precioso. Todos sabem e se sentem desestimulados quando há necessidade de se desenvolver algum contato com as instituições bancárias, e o motivo maior é a longa e cansativa espera nas filas. No que tange ao Direito do Consumidor, esse é um assunto que ainda traz divisão e dúvida perante os tribUnaís¹, uma vez que enfrentar a ocorrência do dano moral individual é matéria conceitualmente divergente, mesmo que recentemente o Superior Tribunal de Justiça, através do REsp 1.737.412 (4ª Turma) e REsp 1.402.475 (2ª Turma), tenha decidido o cabimento de pagamento de dano moral coletivo por descumprimento de norma local em relação ao tempo de espera para atendimento. Tal matéria demonstrará que a dúvida e contradição nesses julgamentos podem ser superadas pela aplicação da “Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor”, caracterizada pela adoção da responsabilidade civil pela perda do tempo útil, erigindo e destacando a importância do “Tempo”, “bem escasso , inacumulável, irrecuperável e considerando a possibilidade de tutela jurídica, verifica-se a necessidade do reconhecimento de uma nova modalidade de dano, qual seja, o dano temporal” ². Como ponto de partida, a maioria das leis estaduais e municipais elenca um tempo razoável para o atendimento ao cliente (geralmente de 15 a 30 minutos), contados do momento em que ele entrar na fila de atendimento. Mesmo com disposição em lei, por diversas vezes tem sido noticiado a espera em fila para atendimento por mais de 2 horas, o que é inaceitável nos dias 54
de hoje, principalmente quando essas empresas extraem lucros anuais na esfera dos bilhões de reais. A questão não passa apenas pelo mero dissabor³ ou mero aborrecimento, vez que reiteradamente as instituições bancárias descumprem o determinado em lei na certeza que o consumidor não irá reclamar ou buscar a reparação nas vias legais, ou talvez tenham ciência que os consumidores que buscam a reparação é em quantidade ínfima, que convém continuar com a omissão em não implementar recursos que garantam o devido atendimento, conforme ordena a lei. No que se refere à teoria do desvio produtivo do consumidor, essa está sendo empregada na tentativa de reduzir a afronta aos direitos do consumidor, dando extremo valor ao tempo que o mesmo despende em filas de banco, por culpa das atitudes abusivas das instituições financeira. Tal teoria prega que o desperdício do tempo - injusto e intolerável - do consumidor deve ser indenizado, vez que o indivíduo poderia utilizá-lo para desenvolver os aspectos mais vívidos da sua personalidade, maximizando a sua utilização, a plenitude de conhecimento e da qualidade de vida. Extrair o tempo do consumidor de maneira abusiva, ilegal e obtusa é algo que merece guarida do Direito e atenção do operador do Direito, vez que o mesmo é suporte implícito do Direito Constitucional à saúde, à educação, ao lazer. O desvio produtivo do consumidor deve ser indenizado pelo fato de o ato ilícito – longa espera em fila de banco - provocar danos a esses Direitos Constitucionais consagrados, na medida em que o consumidor deixa de realizar certas atividades que deveria ou gostaria de executar, como o trabalho, o estudo, lazer, o descanso, entre outros. Recentemente4 a 3ª Turma do STJ, entendeu que ser “intolerável e injusta perda do tempo útil do consumidor” decorrente do “desrespeito voluntário
das garantias legais, com o nítido intuito de otimizar o lucro em prejuízo da qualidade do serviço”. De todo o exposto é possível inferir que a espera prolongada em fila de banco se transforma em um ato abusivo – ilícito5- por parte da instituição, e que não segue ao encontro do que a lei consumerista espera da empresa no trato com os clientes. Tais condutas devem ser combatidas, daí a importância do Judiciário para fazer valer e efetivar os direitos consagrados na Constituição Federal, nas legislações estaduais e municipais que abordam o tema, reconhecendo o dano moral que afeta a personalidade e, de alguma forma, ofende a moral e a dignidade da pessoa. Por ser subjetivo, não é necessária a apresentação de provas que demonstrem a ofensa moral, o próprio fato já configura o dano6. Fernando Lacerda Rocha Adv. OAB/MG 136.991 Possui graduação em Direito pelo Instituto de Ensino Superior Cenecista (2009) e Pós-Graduado em Direito Tributário com ênfase em Magistério Superior pela Universidade Anhanguera Uniderp - MS. Professor universitário. Advogado associado ao escritório José Lindomar Coelho e Advogados Associados, envolvendo o contencioso administrativo e judicial. Referências 1 REsp 1.6647.452, Voto Relator Ministro Luis Felipe Salomão. 2 TEIXEIRA, T.; AUGUSTO, L. S. O dever de indenizar o tempo desperdiçado (desvio produtivo). Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, v. 110, p. 177-209, 20 maio 2016. 3 REsp 1.647.452, Voto Ministro Luis Felipe Salomão, 4ª Turma. 4 REsp 1.737.412, STJ. 5 Ilícito, pois os fornecedores, por lei – Código de Defeso do Consumidor, têm o dever de fornecer produtos e serviços adequados ao consumidor. 6 Apelação 0002406-82.2012.8.22.0002, TJRO.
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Uruana de Minas é um município pequeno, mas se torna grandioso pela hospitalidade e pelo seu povo ordeiro
A
gastronomia local é muito rica e diversificada, onde tem um ingrediente bem conhecido na região o Baru “Ouro do Cerrado” que ganhou um papel importante na culinária de grandes Chefes renomados como Eduardo Avelar, que já esteve em nosso município saboreando as quitandas, uma iguaria feita pelas muitas quitandeiras do município. Com um Patrimônio Natural invejável e paisagens de tirar o fôlego, rodeado de montanhas com cenário cinematográfico, com as mais lindas Cachoeiras, com um potencial turístico enorme que está sendo desenvolvido, onde a sua economia é baseada na agricultura, pecuária, artesanato e agora o turismo. Uruana de Minas é conhecida também pelo Tingimento Natural, onde as artesãs dão cor às linhas de algodão um trabalho desenvolvido pela Central Veredas que trabalha, resgatando e valorizando essas mulheres guerreiras, uma técnica de tingimento artesanal foi resgatada por um grupo de artesãs
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O Sino da Igreja Matriz toca de hora em hora um patrimônio memorável que chama a atenção dos nossos visitantes
em Uruana de Minas coordenado pela Central Veredas.Um município tranqüilo onde crianças brincam nas ruas com segurança, o Sino da Igreja Matriz toca de hora em hora um patrimônio memorável que chama a atenção dos nossos visitantes.Durante os eventos da cidade é tradição a cavalgada onde a população se reúne para celebrar a fé e amizade, uma manifestação cultural em forma de passeio, realizada por grupos de cavaleiros e amazonas, entre crianças, adultos e idosos. Esse hábito é realizado com freqüência em toda região.O município possui um Patrimônio Arquitetônico que precisa seu preservado com casas históricas em bom estado de conservação.A Igreja Matriz (Paróquia Imaculada Conceição) existi uma cerâmica portuguesa que precisa ser preservada, que hoje está passando por reforma , a maior preocupação da Secretaria Municipal de Cultura, é preservar este patrimônio e com isso começou o trabalho de registro do Patrimônio Histórico do município, tendo que a 1° Igreja do município foi derrubada e a única coisa que restou foram ruínas, um crime contra a história e identidade desse povo e diante desses fatos o Governo Municipal através da Secretaria Municipal de Cultura juntamente com Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural, está revisando as leis de proteção e preservação
do patrimônio histórico e cultural e estará dedicada este ano em especial para que seje realizado o tombamento deste patrimônio para que possa ser protegido e preservado. A Ponte sobre o Rio São Miguel que é a 2° maior ponte de madeira do estado de Minas Gerais. O Pé de Baru ( Baruzeiro ) onde o Município foi emancipado debaixo dele em 01/01/1997. Fazendas centenárias, casas históricas, personagens que fizeram parte dessa história do município. As Fiandeiras que se apresentam nos eventos da cidade e fora do município que fiam, cantam e encantam com sua melodia. As Bordadeiras que vendem seus bordados para ajudar na renda da família.
TINGIMENTO NATURAL
A Associação Cores do Cerrado conta com quatorze mulheres ativas entre tingideiras, fiandeiras e crocheteiras.
N
o dia 10 de maio de 2018, a “TV Globo Minas” Programa Terra de Minas, esteve em nosso município, fazendo uma matéria sobre o Tingimento Natural na Associação dos Artesãos Cores do Cerrado, através da Central Veredas, onde mostraram todo o processo do tingimento desde a colheita da matéria prima do cerrado até o resultado final. O tingimento natural surgiu a milhares de anos antes de cristo, com o passar do tempo foi ficando esquecido essa tradição tão importante para a sociedade, antes as mulheres plantavam o algodão colhiam, descaroçavam, teciam no tear manualmente e fiavam, teciam suas próprias vestimentas e tingia com o que elas tinham que eram as cascas, raízes e folhas das arvores do cerrado usavam lama para conseguir a coloração preta que era usado para o luto quando perdia um ente querido. Aqui na região surgiu o tingimento porque era muito difícil
chegar um mascate que era os comerciantes da época, como era muito difícil o acesso, eles demoravam a voltar, então elas começaram a plantar o algodão, colher, descaroçar, fiar e tecer no tear manual, não só roupas elas teciam mas entre outros. Com o passar do tempo e a facilidade de comércio, essa tradição foi se perdendo. Então em 2002, a Artesol fez esse resgate dessa tradição e foi daí que surgiu a Associação dos Artesãos Cores do Cerrado de Uruana de Minas, esse projeto beneficiou nove munícipios da região, Uruana de Minas ficou com a parte do tingimento natural onde resgatou esses saberes e tradições. A Associação Cores do Cerrado conta com quatorze mulheres ativas entre tingideiras, fiandeiras e crocheteiras. A quatro anos a Tingideira Evaneide França tomou frente do projeto do tingimento Natural no município. Evaneide disse “ Quando participei do projeto me encantei pelas cores, comecei
Com um Patrimônio Natural invejável e paisagens de tirar o fôlego, rodeado de montanhas com cenário cinematográfico, com as mais lindas Cachoeiras, (acima Cachoeira da Jibóia) com um potencial turístico enorme que está sendo desenvolvido
a pesquisar novas cores e hoje temos mais de vinte cores que usamos para tingir os tecidos e as linhas, surge a cada tingimento uma nova cor isso e maravilhoso pois as cores são únicas, começamos a ver o cerrado com outro olhar de forma que não queremos mais destruir e sim fazer um trabalho sustentável e ecologicamente correto gerando renda para as famílias e protegendo a nossa maior riqueza que e o cerrado”, e ressaltou que a associação hoje tem a possibilidade de beneficiar trinta mulheres, hoje só falta recurso para que possamos beneficiar mais famílias.” Uruana de Minas, está sendo conhecida por suas culturas, tradições e suas belezas naturais. 57
VISITA
Em junho de 2018, recebemos na Associação dos Artesãos Cores do Cerrado de Uruana de Minas, a visita da pesquisadora Mariana Guimarães da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), após ter visto a matéria do Tingimento natural do nosso município no programa Terra de Minas, ela veio até Uruana para conhecer o trabalho, e teve a oportunidade de ver pessoalmente passo a passo como e feito o tingimento desde a colheita da matéria prima até o processo.
Na oportunidade ela falou de suas pesquisas na universidade e achou maravilhoso nosso trabalho com o intuito de sempre preservar o cerrado que é o berço das águas e também e importante pela sustentabilidade e credibilidade que nosso trabalho passa, pois além de preservar o meio ambiente gera renda as famílias e resgata as tradições que vem perdendo a cada ano. No final de setembro recebemos também a visita da Estudante de Antropologia Jacqueline, Lima onde faz um trabalho com
as mulheres da região sobre políticas sociais, artesãs e da cultura local, esse trabalho desenvolvido por ela e muito importante para a conscientização e informação de cada região por onde ela desenvolve a politica
Secretaria Municipal de Cultura realiza curso de Bordado Resgate da Cultura
R
esgatar a memória de municípios e comunidades por meio do reforço da importância de sua história e dos seus elementos, valorizando, assim, o local – esse é um dos objetivos do trabalho de resgate cultural aplicado pela Secretaria de Cultura de Uruana de Minas em cursos na área de artesanato, que trabalham com bordado de tradição como “ponto atrás, ponto corrente e rococó (Ponto da Vovó). Tal objetivo foi aplicado no curso de Bordado Resgate da Cultura, ministrado, recentemente, na cidade de Uruana de Minas pela Professora e Artesã Maria José Farias Fonseca de Bonfinópolis. A Secretaria Municipal de Cultura de Uruana de Minas – Ivone Ferreira falou do trabalho de resgatar a cultura do município, reuniu 14 participantes, que levaram aos tecidos figuras que retratam a identidade do município, como a igreja, as aves, as arvores como o baru, a onça suçuarana, a roda de fiar, as cachoeiras e a bicicleta para os ciclistas. A Secretária também ressaltou que com o aumento repentino de turistas com o “Projeto de Clicloturismo nas Rodas da Natureza” em Uruana de Minas,
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Ivone Ferreira (ao centro) falou do trabalho de resgatar a cultura do município, reuniu 14 participantes, que levaram aos tecidos figuras que retratam a identidade do município
viram a necessidades de produzir um artesanato que levasse o nome do município, pois o turista sempre queria levar uma lembrança e não tinha. “Tudo isso é uma riqueza imensa. Foi maravilhoso aprender e ter a oportunidade de resgatar minha infância”, revela, emocionada, a participante Maria de Fátima Pereira. Ela conta que sempre trabalhou com costura, inclusive, tenho uma loja de presentes e costura fazendo reparos. “É sempre bom ter oportunidade de aprender. Eu sempre bordei à máquina, aprendi o bordado à mão com minha mãe quando era menina, mas não bordava mais. No curso, aprendi detalhes que desconhecia, e relembrei muitos
pontos e isso é muito bom. Bordo porque gosto. ” Criaram o Grupo das Bordadeiras de Uruana de Minas, disseram que já estão cheias de encomendas, estarão colocando para vender os chaveirinhos, nos comércios, hotel, hostel, agência de turismo e restaurantes.
BIBLIOTECA MUNICIPAL Gustavo Capanema, recebe doação de livros
A
Biblioteca Municipal de Uruana de Minas, ligada à Secretaria Municipal de Cultura, aumentou seu acervo com uma doação de mais de 50 livros de literatura de contos e ficção de vários autores brasileiros, como Guimarães Rosa e entre outros autores, livros que foram doados pelo bibliotecário Renato Galvão da Biblioteca do Museu de Itu, no Estado de São Paulo e por ocasião veio conhecer a cultura do nosso município. Todos os anos ele vem até Uruana e sempre contribui com a nossa cidade doando não só livros mas também mudas e sementes de plantas, que contribui muito para a preservação do Meio Ambiente. A biblioteca disponibiliza os livros para consulta e empréstimo que pode ser realizado por meio de cadastro assim incentivando a leitura.
Ronaldo Verdadeiro, prefeito de Uruana de Minas, tem se destacado na região pelo bom trabalho realizado, que se reflete em avanços, principalmente nas areas de cultura e turismo
A biblioteca disponibiliza os livros para consulta e empréstimo que pode ser realizado por meio de cadastro assim incentivando a leitura
A
Secretária Municipal de Cultura – Ivone Ferreira fala da importância da criação do Museu no município, como uma forma de manter viva a história da população uruanense. Disse que está campanha que começará no mês de maio durante a Semana do Museu, é o primeiro passo para a realização de um sonho dos uruanenses que é manter viva a história do Povoado do Sussuarana, assim chamado, foi o primeiro nome dado a nossa linda Uruana de Minas, depois Vila São José. Será uma campanha envolvendo a instituição das redes municipais e toda comunidade para que todos possam contribuir e resgatar essa história juntos, para que o Museu seja atrativo aos olhos da comunidade e aos que nos visitam e explica que pode ser doado objetos
históricos, como cartas antigas, fotos que é também um pedaço das histórias e emoções vividas pelas famílias; qualquer objeto antigo que possa ser exposto no museu, objetos que possam ser restaurados, cada objeto doado terá uma placa com o nome da família que será um encontro com a sua própria origem, um mergulho tecnológico no seu passado. O Museu de Memórias será construído a pedido da própria comunidade diz o Prefeito Ronaldo Verdadeiro que é filho da terra, foi Vice – Prefeito no mandato de 2001 a 2004, que é um sonho realizado, poder estar como Gestor do Município podendo ajudar a população uruanense e principalmente os que mais necessitam sem olhar a quem, independente de quem votou em nós ou não, estamos aqui para trabalhar para todos. 59
A
arte da tecelagem e o tingimento são dois conhecimentos que caminham juntos na composição das peças produzidas pelas Associações que integram o Polo Central Veredas. Em Uruana de Minas, as artesãs buscam no cerrado as sementes, cascas, folhas e frutos, como a casca do murici e do jatobá, a folha de manga, do baru, eucalipto, entre outros para a pigmentação do algodão. A tintura natural também é obtida de serragens (pó de madeira) e do aproveitamento de insumos, como a casca de cebola. A água utilizada para ferver as matérias-primas é encaminhada para uma fossa ecológica para ser tratada e só então é devolvida à terra, o que faz de todo o processo uma prática sustentável. O tingimento natural é um conhecimento ancestral indígena que segue presente em algumas áreas rurais no Brasil. Depois de tingir os novelos de fio de algodão que recebem, as artesãs os devolvem para as tecelãs das demais Associações. Uruana também conta com o trabalho de fiandeiras, tecelãs e crocheteiras. A associação de Uruana de Minas, “Cores do Cerrado”, integra a Central Veredas, junto a outras nove Associações, sendo a única responsável pelo processo de tingimento dos fios de algodão. A sua fundação é resultado de um trabalho desenvolvido em 2002 pela Artesol junto às artesãs da região e conta hoje com 14 associadas em atividade. O projeto estimulou as comunidades a olharem para as suas tradições e reconhecerem sua riqueza e valor. Foram oferecidas oficinas de capacitação, associativismo entre outras. Desde a formalização do grupo, as artesãs passaram a vivenciar momentos importantes, como a realização dos mutirões, em que se reúnem com outras fiandeiras para fiar o algodão, cantando ao som do chiado da roca as cantigas de trabalho. Também as diversas viagens proporcionadas pelos parceiros, além dos convites para apresentações culturais. A formação de um grupo de produção resgatou o artesanato de tradição e contribuiu para aumentar suas oportunidades de geração de renda, além de proporcionar às artesãs ampliação da rede de relacionamento com artesãs de municípios vizinhos, participar de eventos e se tornarem reconhecidas pelo seu saber. No contexto de crise hídrica, em que os cenários de pobreza e dificuldades
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se aprofundam, as mulheres desempenham um papel fundamental, principalmente na criação de possibilidades socio-econômicas, estruturadas a partir da parceria, do trabalho conjunto e dos laços de solidariedade. A Associação de Artesãs de Uruana de Minas integra a Central Veredas, organizada em Rede Solidária compreende outros 9 núcleos de produção instalados nos municípios de Arinos, Natalândia, Bonfinópolis, Buritis, Riachinho, Sagarana/Arinos, Serra das Araras/ Chapada Gaúcha, Urucuia e Barra do Pequi. Com a participação solidária de artesãos, constituiu parcerias para consolidar a sua estrutura e fortalecer os núcleos, garantindo-lhes acesso ao mercado, qualificação, aplicação de preços justos, divulgação dos produtos artesanais, fruto do trabalho de aproximadamente 146 associados, exercendo sua defesa socioeconômica e ambiental combatendo os trabalhos escravo e infantil e promovendo a igualdade de gênero. O projeto de fortalecimento da Produção Tradicional da Rede de Artesanato Urucuia Grande Sertão, proposto pela rede Central Veredas, apoiado pelo DGM Brasil realiza em parceria com a estilista Flavia Aranha, tingimento natural em peças que participarão do São Paulo Fashion Week. Monique Barboza, representante do projeto destaca a parceria com a estilista e o trabalho da Central Veredas. “A parceria com Flavia Aranha vem desde 2017 quando fizemos alguns trabalhos para ela de tecelagem e tingimento natural, que inclusive recebeu a certificação pela Fundação Banco do Brasil por ser uma Tecnologia Social” relata. O núcleo de tingimento da Central Veredas está localizado no município de Uruana de Minas, associação cores do Cerrado e todo o processo de tingimento é feito com cores naturais, extraídos de cascas de arvores, folhas e serragem (arvores do cerrado e frutíferas). “Pra mim é um privilégio muito grande tingir essa linha que vai pro SPFW. Nosso trabalho é 100% artesanal, sustentável e que gera renda para as famílias, além de prezar pela preservação do cerrado”, relata Neide França de Almeida, artesã da associação cores do Cerrado.
A Central Veredas é uma Central de Associações que congrega 8 associações/núcleos de produção de artesãos trabalhando com diversas tipologias de artesanato, o que garantiu a institucionalização de uma verdadeira rede de economia solidária, integrando e articulando os diferentes núcleos e espaços dedicados à produção artesanal, comercialização e organização. O São Paulo Fashion Week aconteceu nos dias 22 e 27 de abril no espaço ARCA e teve como discussão uma pergunta tema “Qual é a sua Utopia?”, com o intuito de mostrar a todos que é possível construir um futuro mais criativo, colaborativo e afetivo Fonte: Central Veredas Foto: Central Veredas
O
popular Justino da Viola era natural de Pintópolis mas viveu grande parte de sua vida em Uruana de Minas. Um apaixonado pela música caipira guardava com muito zelo os seus instrumentos. Tocava Viola, sonfona e teclado. Participou práticamente de todos os shows de Viola aqui na cidade. Era compositor também, e gostava de apresentar somente as suas músicas, dentre elas a mais famosa que falava da emancipação de Uruana e destacava os fazen-
deiros Seu Aurélio e seu Onofre e também o embaixador Flecha de Lima. Em Novembro de 2015, foi gravado um especial com Seu Justino da Viola na Tv Rio Preto, tocou e cantou as melodias de sua própria autoria. Justino da Viola faleceu no mês de março e foi enterrado em Pintópolis. Fez muita falta para Uruana e seu longos causos sempre serão lembrados, com saudade.Fica aqui nossa gratidão por tudo de bom
que nos ensinou, com sua genuína felicidade e simplicidade em vida. O Governo Municipal através da Secretaria Municipal de Cultura realizará o Festival de Viola como é de tradição todo ano, mas este ano em especial será Festival Justino da Viola para que sempre seje lembrado, uma forma do carinho e homenagem a este grande homem que fez parte da história de Uruana de Minas.
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Flashes do animado forró que rolou durante todo o dia
No dia 23 de Setembro realizou-se a 2ª Festa Regional da Associação Vivendo a Melhor Idade. A festa foi realizada na chácara Canoas, com inicio as 09:00hs e encerramento as dezoito horas. A diretora da referida Associação se posicionou na entrada do salão de festas para acolher com carinho os convidados. Tivemos o prazer e a honra de receber as seguintes cidades: Cabeceira Grande, Buritis, Palmital, João Pinheiro, Patos de Minas, Coromandel, Brasilândia de Minas, Guarda-Mor e Presidente Olegário, portanto foram ao todo 10 cidades que nos prestigiaram com suas agradáveis presenças, sem contar com Unaí, a cidade anfitriã, cuja presença foi muito satisfatória. Recebemos também algumas pessoas de Brasília, obrigado a todos pela agradável presença. Os convidados começaram a chegar e a diretoria estava a postos para receber a todos com muito carinho e alegria. Os participantes foram para o salão onde os aguardava um delicioso café da manhã. Logo após teve inicio o animado forró que só teve uma pausa para o almoço 62
às 13 horas. Depois do almoço, novamente o forró com muita energia e alegria. Às 15 horas houve mais uma pausa para orações e agradecimentos, apresentações dos representantes das cidades e fala da nossa presidente Dagmar Porto e palavra franca. Muitos expressaram sua alegria e agradeceram os organizadores daquela bela festa. O vereador, Alino Coelho, como sempre nos honrou com sua presença. Nossos agradecimentos. Após aquele momento especial, novamente o forró que transcorreu num clima de paz e alegria até as 18:00hs. Na despedida percebia-se no rosto de cada um, um gostinho de saudade. Festa melhor que aquela só a próxima, sim, porque a expectativa e a proposta é de que a cada ano a festa supere a anterior. Que Deus nos dê essa graça, contamos com a participação e orações de todos para que esse sonho da diretoria sempre se realize. Agradecemos os conjuntos: Zé da Viola e o Conjunto de Cabeceira Grande que animaram nossa festa com maestria.
A diretoria da Associação perfilada para receber os convidados
A Presidente Dagmar Porto e alguns membros da diretoria
Altair de Sá Membros da diretoria e convidados
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o dia 18 de Outubro de 2018 o Conselho Particular Nossa Senhora Aparecida realizou sua confraternização de fim de ano. Na oportunidade foram homenageados os aniversariantes membros do conselho. A solenidade foi realizada na área de lazer da residência da Sra. Altair , presidente do referido conselho. A presidente Altair agradeceu aos membros pela participação e colaboração ao longo desses quatro anos do seu mandato. A solenidade foi regada por muita alegria, boa música e comida gostosa. Além dos membros do conselho estiveram presentes o Diácono Maurício diretor espiritual e a Sra. Ivete Maria Presidente do Conselho Central de Unaí. Foi uma noite muito agradável. Que Deus nos abençoe sempre e nos proteja em nossa missão
Anfitriã Altair Ribeiro de Sá
O Conselho particular
Nossa Senhora Aparecida
Da esquerda para a direita, Tiãozinho, Carmem, Ivete Maria, Díacomo Maurício e Altair
Altair e sua filha Luz Terezinha
Sr. Joaquim, Maria Adair, Altair e Maria José
Altair e alguns membros da Conferência Sagrado Coração 63
Nova mesa do legislativo Unaiense para o exercício de 2019, Professor Diego (PR), vice-presidente, Carlinhos do Demóstenes (PTB), presidente; Valdir Porto (PTB), primeiro secretário e Silas Professor (PRB), segundo secretário.
Marneide Matos uma das melhores anfitriãs da sociedade Unaiense recebendo suas contemporâneas em sua casa no lago sul em Brasília
Dr. Romualdo Campos Neiva Gonzaga, (Romualdinho) e Dra. Suellen Vieira ladeados por Dr. Romualdo e Zeneide em noite de noivado Com as queridas meninas Moura As queridas Marneide, Soninha, Marilene e Lêza
Neide Valadão em tour pela Europa
Os queridos Kaká Fagundes e Fabiano com amigos em merecidas férias pela Europa
Prefeito José Gomes Branquinho e a proprietária do Grupo Sabin, Dra. Janete Vaz, na inauguração da unidade - Unaí Sonia Santos e suas irmãs: Marina de (BH), Tânia de Brasília e Vânia de Abaeté
Com minha querida médica endocrinolista, Dra. Cristiana P. Rocha 64
Cirne Moura e Gualter abriram as portas de sua casa no bairro Jardim para comemorar mais um niver com amigos e parentes como sempre um luxo
Reveillon 2019 na sede da Minas em Revista
Milton Garcia e Walace Garcia estĂŁo juntos na Minas GĂĄs para melhor atender a todos clientes e amigos
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O popularmente conhecido como “Sêo Chico” comemorou seus 90 anos com amigos e convidados em uma bela festa, no salão rural. Foi uma noite de alegria e muitas homenagens!
Sêo Francisco e suas irmãs Jaci e Dona Maria
Sêo Francisco sua esposa Natalina e seus filhos Adriane, Andréia e André.
Henrique, Gabriel, Mateus (netos) Jaci, Dona Maria (irmãs) Ana, Guilherme e André Luis (netos)
Dona Natalina, “Sêo Chico” e Dr. Altir de Souza Maia
Este colunista ladeado pelo querido casal
Sêo Chico ladeados pelos companheiros de trabalho (Sicoob Noroeste de Minas)
Carol, Gabriel, Gelza, André Luiz, Luiz Anselmo e André Henrique
Com a família
Estela Naser, (sobrinha) Luiz Anselmo e Sérgio
Este colunista ladeado por Luz Terezinha e Altair de Sá
João Pandeiro, Luís, Lucinha, Nara Versiane e Dr. Muniz 69
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ná Neves Campos era devota de Santo Antônio, mulher de muita fé e amorosa com o seus e o próximo. Cuidou de seus filhos com a bravura de um leão e a doçura do néctar das flores, que ela também tanto gostava. Realizava anualmente na fazenda da família, a tradicional “Folia do Espírito Santo”, em agradecimento ao Divino Espírito Santo, a cura de um dos seus filhos. Onde com fartura e alegria, reuniam: amigos, parentes e seus familiares. Um dos seus grandes hobbies (além da TV e boa dose de conhecimento), destacamos a arte sublime tão peculiar da D. Iná, também conhecida por “Dona Nazinha”, era receber em sua residência amigos e familiares em datas comemorativas, como Natal e aniversário. Agregava valores éticos, morais e acalentava com seus conselhos e orações a todos que a procuravam.
Familia: Valeriano Iná e filhos, Samêa, Márcia, Valeriano, Domingos, Claúdia, Iná, Whirta e Claúdio
Casamento em 1962, de “Sêo Valu” e “Dona Nazinha”
Aniversário de 70 anos de Dona Iná, aqui com seu irmão Antônio Neves
O casal Valu e Iná ladeados pelos pais de Iná a esquerda e os pais de Valeriano a direita
Uma das Formaturas de Dona Iná, ela era formada em dois cursos técnicos: Contabilidade e Magistério
“Dona Nazinha” era casada com Valeriano Rodrigues Campos Pais de: Claudio Antônio Neves Rodrigues Avó de: Frederico Franco Neves Rodrigues, bisavós dê: Vitor, 70
Dona Iná com suas filhas: Samêa, Whirta, Claúdia, Márcia e suas netas: Marina e Iná Luiza
avó de: Fernando Franco Neves Rodrigues e sua esposa, Renata Aparecida Ferreira, bisavó de: Amanda Mota Rodrigues e Giulia Franco Ferreira Rodrigues, avó de: Luis Claudio Neves Rodrigues Cruz Pais de: Sâmea Aparecida Neves Rodrigues Avó de: Samuel Neves Coimbra e sua esposa, Sarah Araújo do Monte, avó de: Gabriel Valeriano Rodrigues Coimbra. Pais de: Whirta de Fátima Neves Rodrigues Marcondes Genro de: José Marcondes de Pereira e Bé, avó de: Renato de Marcondes Neves Rodrigues Bé e sua esposa, Ana Maria Goméz Avila, avó de: José Marcondes Neves Rodrigues Bé e sua esposa, Brenda Linhares Gonçalves Pais de: Cláudia Beatriz Neves Rodrigues Morais Genro de: Geraldo de Morais Veloso, avó de: Marina Rodrigues Morais e seu esposo, Thiago dos Anjos Correia Leite, avó de: Murilo Rodrigues Morais. Pais de: Domingos Américo Neves Rodrigues Genros de: Lucia Maria Lopes Rodrigues, avó de: Pedro Lopes Neves Rodrigues, avó de: Daniel Neves Rodrigues Lopes e sua esposa, Airan Thais Rodrigues Duarte, bisavó de: Júlia Duarte Rodrigues, Pais de: Márcia Valéria Neves Rodrigues. Em memória: Alexandre Neves Rodrigues Prates, avó de: Arthur Neves Rodrigues Cordeiro, avó de: Iná Luiza Neves Rodrigues Cordeiro, pais:António da Costa Neves. Sebastiana Neves
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Mari Cerimonial Assessoria & Eventos iniciou suas atividades com o OBJETIVO de atenuar a ansiedade do idealizador de um evento, com atendimento próximo e personalizado, criando assim, uma relação de confiança e cumplicidade entre nós e nossos clientes, o que torna muito mais prazeroso e eficiente todos os passos para a organização da festa. Nossa MISSÃO é transformar os momentos mais especiais, em momentos inesquecíveis para cada cliente e convidados, tudo
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unei Martins comemorou na manhã de 24 de agosto na Chácaras Canoa, com um delicioso Brusch, seus 50 anos. Amigos e parentes se fizeram presentes para comemorar o cinquentenário do querido Junei. A ele os nossos parabéns e nossos melhores votos!
Foi comemorado no dia 6 de Dezembro o aniversário do Jornalista Claudinei Honório. Uma divertida e saborosa noite, que divertiu os amigos de sempre
João Salgado comemorou com amigos e parentes mais uma primavera. A ele nossos parabéns e votos de saúde e paz. 72
Esta gatinha é a Catarina Ribeiro, ela tem 3 anos é filha de Nara Ribeiro
Este rapazinho é João Lucas Mendes Wathanabe, é filho de Liliam e Kiury
Estes são os irmãos Isabelly (9 anos) e Marcos William Licurgo Costa Brito, (10 anos) eles são filhos de William e Driely Rayane
Este galã é o Geovani Alves de Almeida e sua irmã Valentina, eles são filhos de Ariana e Keini
Esta gatinha é a Cecília, ela é filha de José Antônio e Amália
Os avós de primeira viagem Dr. Romualdo Neiva Gonzaga e Zeneide Campos e o netinho Antônio Henrique
Esta princesa é a Sophia ela é filha do Thomaz do Bar Morada do Peixe
Esta é Sofia Marques, afilhada deste colunista, se preparando para seu primeiro dia de aula...
Essa lindeza e o Felipe de Oliveira Pocahy, ele é filho de Fábio Henrique Pocahy e Juliana Oliveira Pocahy, Felipe é sobrinho do nosso leitor Luiz Gustavo Oliveira
Esses são os gemêos Enzo Cardoso e Pietro Cardoso, filhos de Rodrigo Cardoso e Deyse Cardoso eles moram em São Paulo e são sobrinhos de nossa amiga a titia coruja Carol Cardoso
Fernando Lucas e seu filho Bernardo Lucas, juntamente com sua esposa Rebeca Nicolau e seu filho João Lucas Nicolau em momento festivo
Essa gatinha e a Maria Beatriz, ela é filha de Sérgio Braganholo Junior e neta de Maria Rosa Braganholo
Este anjinho é o Enzo Gabriel, ele é filho de Elvismar Silva Costa e Fabíola Silva Costa, eles moram em Barreiras-BA
Michelly Cristina e seu filho Luiz Fellype, Michely trabalha na Ricardo Eletro-Unaí 73
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a sexta-feira 23 de novembro de 2018, no UAI (antigo SESI), aconteceu o primeiro concurso de Beleza Negra de Unaí, promovido pelo Conselho Municipal de Cultura em parceria com a TV Rio Preto e o apoio da Prefeitura Municipal de Unaí e da Secretaria de Cultura e Turismo. Dos 22 candidatos inscritos, sendo 15 mulheres e 7 homens, apenas um casal foi escolhido para representar a beleza negra unaiense. Bruno Romano e Beatriz Alves foram eleitos a Mister e Miss Beleza Negra Unaiense. Waldisson Jacinto e Diva Sousa foram eleitos Mister e Miss Simpatia. O Mister e Miss Beleza Negra, automaticamente já esta participando do Concurso Miss e Mister Unaí, que acontecerá em 2019.
AGRADECIMENTOS Fazer um evento de tamanha envergadura requer esforços e colaboração de muitos. A organização agradece ao membros do Conselho Municipal de Cultura e Turismo, a floricultura Arte e Flora, a boutique A&C, o Boticário, a Everesty Confecções, a Secretária Municipal de Cultura e todos aqueles que participaram direta ou indiretamente do evento.
Foi comemorado no dia 20 de outubro em um concorrido e delicioso almoço no Restaurante Paladar os noventa anos de Dona Bernardina Pereira Pires. Parentes e amigos foram levar suas felicitações a aniversariante que recebeu a todos com muita alegria.
HOMENAGEM
Premiada duas vezes em 2018
Mérito e empresarial ACE/CDL
uma vez nosso compromisso de divulgar e valorizar o Noroestino Melhores do Ano/Imagem Mineiro. Foram duas Propaganda e Marketing premiações: Mérito empresarial ACE/CDL Agradecemos aos - Unaí 2018 e Melhores aos nossos leitores e do Ano Imagem Propaclientes pelo prestígio, e reiteramos mais granda e Marketing 2018.
A Minas em Revista presta sua homenagem a uma das mulheres mais especiais que frequentaram nossa coluna social. Boa amiga, esposa e mãe e dona de uma elegância impar que só perdia pela sua educação e simpatia. Com certeza ela esta dando mais charme ao céu. Saudades eternas da amiga querida. 75
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Museus: “Planejamento e Gestão de Redes”. Este foi o tema do evento realizado na semana de 22 a 25 de maio, no teatro José Aparecido de Oliveira, na biblioteca pública de Minas Gerais, no Circuito Liberdade em Belo Horizonte.
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evento promoveu e debateu a importância da estruturação dos museus mineiros por meio do planejamento museológico e da utilização dos cadastros de museus, como instrumento de politica museológica no estado e do trabalho em rede. O Encontro de Museus é promovido anualmente pelo Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais - SEMMG, coordenado pela Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Esta edição integra as ações do Projeto Consolidação do Sistema Estadual de Minas Gerais, do edital Implantação e Fortalecimento de Sistemas de Museus do Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM. Na solenidade de abertura estiveram presentes o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a superintendente de Museus e Artes Visuais e coordenadora do SEMMG, Andrea Matos, o presidente do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, Marcelo Araujo, a representante do IBRAM MG - Cláudia Maria Chaves e o representante do Conselho Regional de Museologia 2ª Região - COREM 2R – Carlos Augusto Ribeiro Jotta. Fechando o encontro, foram realizadas quatro oficinas de Boas Práticas no Circuito Liber-
Andréia Melo, superintendente de Museus, diretor do Museu Municipal de Unaí, Luiz Anselmo, Ana Werneck coordenadora do Sistema Estadual de Museus e de mais representantes do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais
O então presidente do Ibram, (Instituto Brasileiro de Museus) Marcelo Araújo, o diretor do Museu Municipal de Unaí, Luiz Anselmo e o secretário Estadual de Cultura, Ângelo Oswaldo
dade, com os temas: Acessibilidade e Inclusão em Espaços Culturais, Programação e Comunicação em Rede, Pesquisa de Público e Qualificação do Atendimento e Educação em Museus: Infância e Memória. O Encontro Estadual de Museus se afirma como espaço de debate e conta especialmente para a data, com 34 representantes do Comitê Gestor do Sistema Estadual de Museus dos 17 territórios de desenvolvimento de
Minas Gerais. O Museu de Unaí se fez presente na pessoa de seu administrador, o Jornalista Luiz Anselmo Ribeiro de Sá, que na oportunidade apresentou o Museu de Unaí e suas realizações, e na ocasião se inteirou mais sobre o funcionamento dos museus e das políticas do IBRAM e da Secretaria Estadual de Cultura para os Museus. O Museu de Unaí juntamente com o Museu de João Pinheiro, foram formalmente apresentados
como representantes dos Museus do Noroeste de Minas e Alto Paranaíba, que compreendem 30 cidades, mas que na realidade conta apenas com 10 museus. Na oportunidade também foi trabalhado o Encontro Regional de Museus que acontecerá nos dias 24 e 25 de junho próximo na cidade de João Pinheiro, sendo os museus de João Pinheiro e Unaí os anfitriões do encontro que será dirigido pelo Sistema Estadual de Museus de Minas Geraes.
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Aconteceu na semana de 14 a 18 de maio, no Museu Municipal Histórico e Cultural de Unaí Maria Torres Gonçalves, as comemorações da 16ª Semana Nacional de Museus
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oi uma semana de muitas atividades culturais: teve contação de histórias, seguida de oficina de desenho para os alunos do ensino fundamental das escolas Vigários Torres e Glória Moreira na parte da tarde, a noite foi realizado o projeto Cinema no Museu, onde os alunos do curso de letras da Unimontes assistiram a vários filmes que foram indicados pela Universidade como extensão curricular. O ponto alto da semana foi a criação e eleição da diretoria da Associação dos Amigos do Museu (AMMU) de Unaí, na terça feira dia 15. Na sexta feira dia 18 as 21:00hs, dia Nacional dos Museus, em um concorrido coquetel, com música ao vivo foi empossada a diretoria eleita na terça e diplomado todos os membros fundadores da Associação dos Amigos do Museu (AMMU). A diretoria ficou assim constituída: Presidente Dr. Romualdo Neiva Gonzaga, Vice-presidente Artur Henrique, Primeira Secretária, Jordana do Vale, Segundo Secretário, Raquel Jaqueline Ribeiro, Primeiro Tesoureiro, Francisco Lemos de Souza, Segundo Tesoureiro, Elias Andrade de Oliveira. Conselho Fiscal: Paulo Augusto Cunha (Titular), Lilian Vieira Borges, (Titular) Edna Maria Silva Leite (Suplente), Altair Ribeiro de Sá (Suplente) Bruno Fagner P. da Cruz (Suplente). Sebastiana de Souza Coimbra, Contadora,
Bruno Moreira de Castro, Assessor Jurídico, Luiz Anselmo Ribeiro de Sá, Assessor de Imprensa. Ainda na sexta a noite foi aberta a exposição de quadros do artista plástico Edgar Santana que ficará exposta até o dia 18 de Junho. Vale a pena conferir. Foi uma noite de gala no Museu Municipal. Estiveram presentes, o prefeito José Gomes Branquinho e a primeira Dama Neuzani Branquinho, o legislativo foi apresentado na ocasião pela Vereadora Andrea Machado. Se fizeram presentes também diversas autoridades e formadores de opinião na cidade. Uma noite memorável onde pessoas dispostas a prestigiar e incentivar a cultura Unaiense se encontraram e confraternizaram. Foi comemorado também, na ocasião, os 200 anos dos Museus no Brasil. O IBRAM, Instituto Brasileiro de Museus está indicando que se façam durante o ano de 2018 várias ações comemorativas para celebrar a tão importante data. E o Museu de Unaí que esta sempre atento as suas determinações, assim como as dos Ministérios da Cultura e do Turismo e das Secretarias Estaduais e Municipal de Cultura e do Turismo na medida do possível tem atendido às mesmas. Visite o Museu Municipal de Unaí, que fica situado na rua Dr. Joaquim Brochado 197, no Bairro Capim Branco, fone (38) 3677-5647
Fotos: unaionline
Na ocasião aconteceu a posse da diretoria e membros da Associação dos Amigos do Museu de Unaí. O evento contou com o prestígio de personalidades Unaienses
Contação de histórias, para os alunos do ensino fundamental das escolas Vigários Torres e Glória Moreira. Nas fotos abaixo oficina de desenho para os alunos do ensino fundamental das escolas Vigários Torres e Glória Moreira e à noite alunos do curso de letras da Unimontes assistiram a vários filmes que foram indicados pela Universidade como extensão curricular
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presente na 270ª Romaria de Santo Antônio do Boqueirão Museu Municipal de Unaí abriu uma extensão no Distrito de Santo Antônio do Boqueirão para receber os visitantes e reforçar sua determinação em resgatar e preservar os saberes e fazeres do sertanejo noroestino mineiro. Foi um sucesso de público e crítica, as pessoas se encantaram com a instalação, que remete a verdadeira viagem ao passado e nossas origens. Esta é mais uma ação em resposta a determinação do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) que visa popularizar cada vez mais nossos museus, levando o público aos museus em diferentes ações e também levando o museu ao povo no processo conhecido como museu itinerante. Os muitos visitantes literalmente fizeram uma volta ao passado e se encantaram com a sucursal do Museu de Unaí , no Distrito de Santo Antônio do Boqueirão, diante de muitos objetos antigos pertencentes ao “saber e fazer” do sertanejo. Sem dúvida o destaque foi o fogão a lenha de onde saíram delicias como: doce de leite, café e biscoito frito, oferecido aos visitantes, alimentando a memória olfativa dos visitantes. O imóvel é das mais antigas construções do local, uma vez que a festa de romaria este ano completou 270 anos. O imóvel inicialmente residência, também já foi: escola, cadeia e cartório, e também a partir deste ano passa a ser uma sucursal do museu de Unaí na época da festa.
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da Romaria de Santo Antônio do Boqueirão oi um sucesso! Foram apresentados trabalhos de grande qualidade, o que atestou o bom gosto e habilidades dos participantes. Foram selecionados para o concurso seis obras dos artistas: Maria de Lourdes da Silva, Alícia Cândido Ferreira, Raquel R. Costa, Gelsa Araujo, Keterllyn Pereira Inácio e Wallisom Pablo de Jesus, que foram submetidas ao voto popular, que somados aos votos dos seis jurados: Neuzani Branquinho, Lilian Vieira Borges, Erizete Novaes, Frei Geraldo, Alzira Marques
A secretaria Municipal de Cultura e Turismo, o Museu Municipal de Unaí e a Paroquia Nossa Senhora da Conceição realizaram durante as festividades da 270ª Romaria de Santo Antônio do Boqueirão, o primeiro Concurso de Estandartes.
1º lugar Keterllyn Pereira Inácio
2º lugar Gelza Araújo
e Raimundo Basílio, chegaram ao seguinte resultado: 1º lugar Keterllyn Pereira Inácio que ganhou R$500,00 reais da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e uma Luminária de Santo Antônio oferecida pela prefeitura municipal, 2º lugar Gelza Araújo (representa por Dona Natalina Araújo e “Sêo Chico”) que ganhou R$300,00 reais da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e uma Luminária de Santo Antônio oferecida pela Prefeitura Municipal e o 3º lugar Alícia Cândido Ferreira que ganhou R$200,00 reais da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e uma Luminária de Santo Antônio oferecida pela Prefeitura Municipal. A cerimônia de entrega
da premiação foi realizada na Igrejinha de Santo Antônio as 14 horas no dia 13/06 dia de Santo Antônio em uma concorrida cerimonia com a presença do prefeito José Gomes Branquinho do vice prefeito Waldir Novaes, Frei Geraldo, autoridades e convida-
Os estandartes foram submetidos ao voto popular e também aos votos de uma comissão de jurados
3º lugar Alícia Cândido Ferreira
dos. O concurso teve a curadoria do Jornalista Luiz Anselmo, administrador do Museu Municipal de Unaí, e a realização foi da Secretaria Municipal de Cultura, Museu Municipal e a Paróquia Nossa Senhora da Conceição
A greja ficou repleta para os eventos oficiais do município, a banda de música de Unaí se fez presente sob a batuta do maestro Elias 83
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conteceu no dia 04 de Julho de 2018, no Museu Municipal de Unaí Maria Torres Gonçalves, a cerimônia de 10 anos de existência do Museu. Na ocasião foi inaugurada a capela de Santo Antônio e Nossa Senhora de Aparecida, com uma missa de ação de graças celebrada pelo Frei Geraldo. Foi inaugurada também, a galeria de personalidades da educação unaiense, onde foram homenageados o Professor José Gontijo (in-memorian) e o Professor Wellerson Gontijo Vasconcelos (in-memorian). Após as inaugurações e homenagens, foi servido um delicioso coquetel e show acústico com Jaine Araújo. O Museu Municipal de Unaí vem proporcionado nestes últimos 10 anos, uma grande interatividade com a comunidade Unaiense. Faz parte da vida acadêmica da cidade atendendo a demanda das escolas, do ensino médio fundamental e superior e também de vários encontros como do Conselho Municipal de Cultura, do Conselho Municipal de Turismo; do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, da Academia de Letras de Unaí e Região e até da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Unaí) que se reuniu lá recentemente. No Museu também acontece, contação de história, cinema, teatro e sarau.
A capela em estilo Casa de Taipa inaugura a primeira etapa (Anexo I) do Memorial do Sertanejo que será completado em um futuro próximo 84
Ao completar 10 anos o Museu Municipal Maria Torres Gonçalves, tem muito o que comemorar. A cada dia o proposito de sua administração se concretiza e aos poucos passa a fazer parte da vida cotidiana da cidade.
O altar da capela foi entalhado pelo “Cachoeira”, artista plástico unaiense e a direita do altar, a via sacra representada em 15 estandartes, que também cobrem a duas paredes da capela
A santa missa de inauguNo descerramento da placa o prefeito José Gomes ração da capela foi celebrada Branquinho e a primeira dama Neuzani Branquinho. por Frei Geraldo
O Museu Municipal de Unaí Maria Torres Gonçalves, realizou na semana de 17 a 21 de Setembro, a 12ª Primavera dos Museus, um evento que já virou tradição em todos os Museus do país
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ste ano com o tema “Educação nos Museus”, o museu de Unaí contou com a prestimosa colaboração de Cesar Junior (Diretor da biblioteca municipal), que ministrou palestras sobre a educação patrimonial, para alunos de várias escolas de Unaí durante toda a semana na parte da manhã e na parte da tarde. Por estes cinco dias passaram pelo museu municipal aproximadamente 1.000 alunos. A abertura oficial do evento foi na segunda feira dia 17, às 20:00hs, e foi realizada pela diretoria da Associação do Amigos do Museu de Unaí, a secretaria de cultura e turismo Luciana Navarro e o administrados do museu, Luiz Anselmo, foi uma semana de muitas visitações e informações de qualidade oferecidas aos visitantes. A direção do Museu Agradece a César Junior pela relevante contribuição. Durante essa semana o Museu. Apresentou uma bela exposição de telas pintadas pelos alunos do CEPASA, que foi muito elogiada pelos visitantes, parabéns ao CEPASA pelo belo trabalho que vem realizando “Arte por toda parte”. Foi realizado também na quarta feira a sessão de cinema que deu inicio ao projeto que esta sendo realizado em parceria com a UFJMG, “Cinema no Museu”, que acontecerá até o final do ano sempre as quartas feiras até o final do ano.
Com presença de alunos de várias escolas da cidade o evento foi um sucesso. A abertura oficial foi realizada pela diretoria da Associação dos Amigos dos Museu de Unaí, com a presença da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e o Administrador do Museu. Na ocasião foi aberta a exposição de pinturas dos alunos do CEPASA
Diretoria da Associação dos Amigos do Museu de Unaí Maria Torres Gonçalves, Sebastiana Coimbra (Contadora), Dr. Romualdo Neiva Gonzaga (presidente), Luiz Anselmo (Assessor de imprensa), Francisco lemos de Souza (Tesoureiro) e Lillian Vieira do Conselho Fiscal
Na terça palestra sobre Educação Patrimonial ministrada por Cesar Junior, com a novidade de tradutor em libras, linguagem de sinais, para cerca de 140 alunos
Cerca de mil alunos participaram do evento que foi realizado durante os cinco dias, na parte da manhã e da tarde, no aconchegante quintal, e a noite cinema no museu...
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O cinema desde que foi inventado não para de seduzir, ela encanta crianças, adultos e idosos pelo mundo afora, considerado justamente, a Sétima Arte, ele hoje além de tudo é uma arte democrática, você pode curti o filme em casa nas praças, nas prograamações da TV, em salas de projeções, nos museus, (como por exemplo em Unaí, com o projeto “Cinema nos Museus”), ele é um dos melhores entretenimentos do mundo, ainda mais com uma pipoquinha...
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oi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema. Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes.
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No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro. No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que
uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento. Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que girava-se o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia
em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento. Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”. O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural. A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem
a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor músical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe. Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visu-
ais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafos, figurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções. Fontes: COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
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Resumo da História do Cinema no Brasil
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Origem No ano seguinte, em 1887, desde a estreia cinematográfica no país, abre a primeira sala de cine-
do século XX, que São Paulo tem sua primeira sala de cinema, com o italiano Vítor di Maio. Um dos problemas iniciais da produção do cinema no país era a falta de eletricidade que somente foi resolvida em 1907 com a im-
ma ao público na capital carioca por incentivo dos irmãos italianos Paschoal Affonso e Segreto. Eles foram os pioneiros do cinema no Brasil, os quais foram considerados os primeiros cineastas no país, uma vez que realizaram gravações da Baía de Guanabara em 1898. No ano seguinte, Pachoal Segreto realizou uma filmagem na cidade de São Paulo durante a celebração da unificação da Itália. No entanto, foi somente no início
plantação da Usina Ribeirão de Lages, no Rio de Janeiro. Após esse evento, os números de salas crescem consideravelmente na cidade do Rio de Janeiro (cerca de 20 salas de exibição). Século XX e a Expansão do Cinema no Brasil No início, os filmes eram de caráter documental. Em 1908, o cineasta luso-brasileiro António Leal apresenta sua película “Os Estranguladores”, considerado o primeiro filme de ficção brasilei-
ro, com duração de 40 minutos. Anos depois, em 1914, foi exibido o primeiro longa-metragem produzido no país pelo português Francisco Santos intitulado “O Crime dos Banhados”, com mais de duas horas de duração. Entretanto, após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) ocorre uma crise do cinema brasileiro, o qual fora dominado por produções estadunidenses (cinema de hollywood), enfraquecendo assim, o cinema nacional. Por conseguinte, na década de 20 e 30 o cinema brasileiro atinge grande expansão com as públicações das revistas de cinema “Para Todos”, “Selecta” e a “Cinearte” e ainda com produções que se espalham por vários cantos do país denominado os ciclos regionais. Foi na década de 30 que foi criado o primeiro grande estúdio cinematográfico no Brasil: a “Cinédia”. As produções mais importantes dessa época foram: “Limite” (1931), de Mario Peixoto; “A Voz do Carnaval” (1933), de Ademar Gonzaga e Humberto Mauro e “Ganga Bruta” (1933) de Humberto Mauro. Criação da Vera Cruz Em 1949 foi criada o estúdio
Vera Cruz, baseado nos moldes do cinema americano, donde os produtores buscavam realizar produções mais sofisticadas. Mazzaropi foi o maior sucesso do estúdio. Cinema Novo e Cinema Marginal Na década de 1950, já surgem os precursores do Cinema Novo com a estreia de “Rio 40 Graus”, de Nelson Pereira dos Santos. De caráter revolucionário, o Cinema Novo se consolidará na década seguinte, focado nas temáticas se cunho social e político. Criação da Embrafilme Em 1969 é criada a Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes) que permanece até 1982. Fundada em pleno contexto da ditadura militar, o governo apoia a ideia, com a finalidade usar o cinema como uma importante ferramenta de controle estatal. Nesse contexto, o Estado financia as produções cinematográficas dando espaço para as produções nacionais. A Boca do Lixo e as Pornochanchadas No começo dos anos 70, em São Paulo, as produções de baixo custo do movimento “Boca do Lixo” realizam as pornochanchadas, baseada nas comédias italianas e com forte teor erótico. Esse gênero teve enorme destaque na década fazendo grande sucesso comercial no Brasil como por exemplo, na película “A Viúva Virgem” do cineasta Pedro Carlos Rovai.
Affonso Segretto, junto aos primeiros projetores da Empresa Paschoal Segretto: os irmãos italianos foram os precursores do cinema no Brasil.
Crise do Cinema Brasileiro Com a chegada do videocassete nos anos 80 no país, a proliferação de locadoras marca essa década no país. Nesse momento, o fim da ditadura e o despontar de uma crise econômica no pais, leva o cinema nacional a sofrer um grande declínio. Cinema de Retomada Assim, foi somente na segunda metade da década de 90 que o cinema ganha força com a produção de novos filmes. Esse período ficou conhecido como “Cinema de Retomada” depois de anos imersos na crise.
Século XXI e a Pós-Retomada do Cinema No começo do século XXI, o cinema brasileiro adquire novamente sucesso no cenário mundial, com diversos filmes indicados para festivais e Oscar. Por exemplo, “Cidade de Deus” (2002) de Fernando Meirelles; “Carandiru” (2003) de Hector Babenco; “Tropa de Elite” (2007) de José Padilha; e “Enquanto a Noite Não Chega” (2009), de Beto Souza e Renato Falcão. Fonte: www.todamateria.com.br/história-do-cinema-brasileiro/
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Emanuele Morais
PROJETOS, CONQUISTAS E
PREPARATIVOS PARA O CARNAVAL
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om o foco no Carnaval, Emanuele, se prepara para agitar várias cidades, assim como foi ano passado, no qual fez oito shows, incluindo Porto Seguro na Bahia, cidade com as mais badaladas praias do Brasil, se apresentando no tradicional “Carna Porto”. A convite do Negotchan, animador de palco do Complexo Axé Moi e bailarino do grupo É o Tchan, a cantora se juntou a grandes artistas e agitou o Carnaval de Porto Seguro. - O Carna Porto é um dos maiores eventos realizados no carnaval, que reúne artistas brilhantes, me senti muito honrada em participar, e foi incrível, uma experiência maravilhosa.Além dos shows que vão agitar os carnavais por onde a banda passará, Emanuele vai comandar o “Bloco da Manú”, bloco criado por ela, voltado para o público infanto-juvenil, em sua cidade natal: Paracatu-MG. - Meu carnaval promete. Vou levar muita música, alegria e energia boa pra galera. Meu Bloco, também vem com muitas novidades este ano, e eu estou muito ansiosa, tudo preparado com muito carinho e amor.A cantora esteve, recentemente, na emissora do Silvio Santos, o SBT, para gravar um quadro sobre música. Dois dias de gravação, com direito a passeio pela emissora e pelos bastidores de vários programas, como: Fofocalizando, Fábrica de Casamentos, Raul Gil, e Programa do Ratinho. - O SBT, é sensacional, assim como as pessoas que trabalham lá, os produtores são maravilhosos. Fiquei super a vontade. Se quiserem ver um pouquinho do que aprontei por lá, está nos destaques do meu Instagram: @Emanuelemoraisoficial – Parceira do Minas em Revista, Emanuele se apresentou, homenageando a saudosa Amy Winehouse, numa performance, impecável, nos Destaques do ano do Jornal Noroeste de Minas. Se transformou em Amy, com direito a peruca e trejeitos, que encantaram ao publico. Sobre projetos para este ano, a cantora prepara um EP com seis faixas, todas inéditas, que estarão disponíveis nas plataformas digitais, a gravação de um DVD, com participações especiais, continua com seu projeto “Acústico show” que vem com mais um CD. E nós já estamos na expectativa, pra apreciar tudo isso. - Espero que gostem, estamos trabalhando com muita dedicação e amor nos novos projetos e tenho a certeza de que vocês vão cantar e dançar, muito comigo. – conclui. Atualmente participa do Programa Raul Gil, e é finalista do quadro Shadow Brasil. Realizando apresentações marcantes no palco do Raul, a cantora recebeu elogios e as 5 estrelas dos jurados. É integrante da turnê do programa, que vai correr o Brasil com shows em todas as capitais, e se prepara para gravações com o grande Moacyr Franco.
www.emanuelemorais.com.br
Dr. Vinicius Rodrigo de Araújo, Dra. Luciana de Souza Ameno e Dr. Danilo Caetano de Araújo e Silva
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sociedade de advogados estabelecida no ano de 2017, sendo que atualmente sua banca é composta por 03 advogados especializados, atuando de forma conjunta ou de acordo com sua área de atuação no intuito de superar as expectativas de seus constituintes. Com sede na cidade de Unaí, o escritório exerce grande atuação em todo o estado de Minas Gerais, além dos estados de Goiás, Bahia e Distrito Federal. A filosofia de trabalho de toda equipe vem conquistando o mercado e tomando notoriedade na excelência da prestação de serviços jurídicos, principalmente pela característica de uma advocacia setorizada, onde o advogado só atua naquilo em que de fato é sua área. Abrangendo as áreas Cível, Criminal, Trabalhista, Administrativa e Constitucional, a excelência dos serviços tem ênfase nas áreas do Direito de Trânsito, execuções e cobranças judiciais e extrajudiciais e defesas técni-
cas em ações penais, incluindo tribUnaís superiores. Para a advogada Luciana de Souza Ameno, “Nosso pilar de trabalho é o integral suprimento da necessidade dos nossos clientes, valorizando a lealdade e a excelência com soluções completas e de valores sólidos, sempre nos pautando pela ética e moral, No mesmo sentido, para o advogado Vinícius Rodrigo de Araújo “O Reconhecimento do escritório se baseia, sobretudo, na confiança. A base do nosso profissionalismo é consolidada pela proatividade empregada na solução das demandas, em vez de apenas reagir a um problema.” Por fim, o advogado Danilo Caetano de Araújo e Silva afirma que “Dedicação, estudo, aperfeiçoamento jurídico e intransigência na defesa dos direitos e garantias fundamentais contribuem para uma sociedade livre e justa, o reflexo disso é o reconhecimento do nosso trabalho.”
Equipe reunida: Carolina (colaboradora), Dra. Luciana, Fernanda (colaboradora), Dr. Vinícius e Dr. Danilo
Ressaltando todo o compromisso da banca nas soluções de conflitos e defesa dos direitos das pessoas, o escritório hoje é sinônimo de competência e experiência na prestação de serviços advocatícios e de consultoria jurídica, além de ter alcançado destaque pelas inúmeras grandes atuações. O escritório fica localizado na rua Djalma Torres, 517, bairro Centro, Unaí-MG. F O N E : (38) 3493-0002.
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Museu Municipal de Unaí tem recebido desde o ano passado em seu aconchegante quintal, grupos de pessoas para assistir filmes que passou a exibir em ocasiões especiais. O projeto se chamou Cinema no Museu. O sucesso foi tanto que virou moda e na semana da 12ª Primavera dos Museus, foi lançado pelo professor Gustavo Meyer da UFJM o Projeto 1ª Mostra de Cinema de Unaí. Alunos da universidade e convidados, passaram a assistir todas as quartas às 20:00 horas (no Museu Municipal), filmes predominantemente nacionais, onde o público está tendo a oportunidade de conhecer um pouco mais do cinema brasileiro. Veja abaixo cartazes de alguns filmes já exibidos nesta 1ª Mostra de Cinema de Unaí. UNAÍ EXPERIMENTA SUA PRIMEIRA MOSTRA DE CINEMA No mês de setembro de 2018 foi dado início à I Mostra de Cinema de Unaí, que se estenderá até o final de dezembro do mesmo ano. A iniciativa é da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em parceria com a Prefeitura Municipal de Unaí. Ela busca, nessa primeira mostra, socializar com os unaiense títulos nacionais premiados nacional e internacionalmente que, apesar disso, ainda são bastante desconhecidos entre o público comum. Trata-se de filmes de exímia qualidade, projetados semanalmente no Museu Histórico de Unaí, às 20h de cada quarta-feira. A Mostra é gerida por um coletivo constituído entre membros da Universidade, da Prefeitura e voluntários da cidade que, por
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afinidade, se engajam nesse processo e buscam construir espaços artístico-culturais envolvendo não apenas o cinema, mas também o teatro, a música e outras modalidades. A ideia detrás é gerar um ambiente dinâmico em que circulem pessoas e práticas ainda pouco exploradas no âmbito de Unaí. A Mostra está sendo constituída como uma espécie de experimentação. Por um lado a preocupação é relativa ao cinema em si, e, mais especificamente, refere-se à qualidade da imagem e do som e à ambiência, no intuito de proporcionar ao público uma experiência sensorial única, em que som, imagem e corpo se mesclam e aguçam nossos sentidos. Também a curadoria cinematográfica projeta-se enquanto elemento fundante da experiência. Diferente de simplesmente projetar-se filmes, a curadoria coloca a experiência enquanto “mostra”, arquitetada de modo a produzir ressonâncias variadas no público, promover associações, sensações particulares e também reflexões críticas sobre o mundo que nos cerca e sobre a diferença entre grupos humanos diversos e formas de ver e vivenciar o mundo. Por outro lado, por meio da Mostra, pretende-se estimular, se não a criação, o fortalecimento das redes já constituídas ao redor da arte e da cultura em Unaí, visando contribuir com sua circulação e gestão coletiva. “Importa mais ver os espaços artístico-culturais vivos, ocorrendo, mobilizando pessoas e iniciativas, que dedicar esforços para instituir espaços ou projetos formais. Claro, esses últimos não deixam de ter importância. Então, mais do que a visibilidade da Universidade ou de qualquer outra organização, é bom que possamos ver a cultura viva e movimentante, como uma prática corrente entre as pessoas”, disse Gustavo Meyer, enquanto propositor da Mostra por parte da Universidade.
CINEMA NO MUSEU 2019
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projeto cinema no museu foi desenvolvido por professores e alunos da UFVJM em parceria com a prefeitura de Unaí com a finalidade de promover uma atração cultural, sem custos, para a população. Trata-se de uma mostra de filmes, selecionados por uma curadoria, com o propósito de expandir o entretenimento com atrações alternativas e fora do circuito comercial, proporcionando cultura e lazer para a população. Neste primeiro semestre de 2019 serão exibidos filmes latino-americanos premiados internacionalmente, destinados em sua maioria ao público adulto. As sessões de cinema ocorrem todas as quartas-feiras no museu de Unaí (Rua Dr Joaquim Brochado, 197, Capim branco), às 19hrs, com entrada franca e direito a pipoca! Os responsáveis da UFVJM são: Gustavo Meyer, Marcelo Cordeiro, James Andrade, Fernanda Oliveira, Roniel Barbosa e Maria Luíza Teixeira.
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O DISTRITO DE SAGARANA EM ARINOS ABRIGA UMA SEGUNDA EDIÇÃO DO CINEBARU
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CineBaru foi idealizado pelo Coletivo Ecos do Caminho, formado por alguns dos participantes do projeto Caminho do Sertão que desde 2014, anualmente, promove uma caminhada sócio-eco-literária da Vila de Sagarana até o Parque Nacional Grande Sertão: Veredas, quase 200km a pé numa mistura de folia de reis, trabalho de campo a partir da obra de Rosa, militância ambiental pela preservação do Cerrado e experimentação social atravessada por conceitos de turismo de base comunitária. E depois de diversas atuações e parcerias com a comunidade local e com a agenda de atividades já tocadas na vila, o Ecos organizou a primeira edição do CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema, em outubro de 2017, interagindo, claro, com os agentes e as entidades culturais, sociais e políticas da região. Uma segunda edição ocorreu em 2018, entre 18 e 21 de outubro. Se é a literatura rosiana quem media as relações de quem chega a Sagarana, o CineBaru pretende ter no cinema – o que se vê e o
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que se faz – uma ferramenta de troca. Levar o sertão mineiro ao mundo, trazer o mundo ao sertão mineiro. Adentrar os gerais como possibilidade de encontro artístico, cinematográfico, seja numa camada maior, em que se insere na agenda de festivais de cinema, seja numa visão mais ao chão, em que permite a inauguração de um novo olhar para uma vila distante das praças de exibição ou das capitais Belo Horizonte e Brasília. E então surge uma mostra de cinema totalmente levada por esse encontro orgânico de gente de todo o país, tocada pelos agitadores locais. Um financiamento coletivo para um orçamento já bastante ponderado alcançou só metade do objetivo, e os recursos apenas custearam alimentação de equipe e convidados e gastos com materiais essenciais. Mobilização por caronas, casas coletivas, oficineiros sem cachê. Muita energia, essa sim, transbordando. Num rápido passeio pelo mapa dos festivais no site da Ancine, a Agência Nacional de Cinema, se vê um clarão na região do noroeste mineiro (assim como
em tantos interiores e sertões do país), ilhado pela distância de Belo Horizonte, Brasília ou Salvador. Diante disso, o CineBaru resolveu abrir inscrições para curtas-metragens de Goiás, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal, tentando ao máximo contemplar as produções para além das capitais. Virar as costas ao Atlântico e olhar para dentro, afinal. E os 24 filmes da programação de 2018 passaram pelas capitais, polos maiores da produção audiovisual brasileira, mas também por Cordisburgo, Aruanã, Carmo da Cachoeira, Viçosa, Uberlândia, Morro do Chapéu, Cachoeira, Contagem, Jaboticatubas, levando à tela grande protagonistas e realizadores de maioria mulheres, negras e negros, LGBTs e/ ou indígenas. Brasis diversos se encontrando em Sagarana, em produções de todos os tamanhos e orçamentos, entre animação, documentário, ficção e linguagem experimental. Os três dias de atividades também foram preenchidos com oficinas – relacionadas a cinema, teatro, mapeamento afetivo, agrofloresta – e
atividades infantis, envolvendo a comunidade e as escolas públicas da região. Não poderia ser diferente – o contexto social e ambiental que recebe esses encontros em Sagarana faz do CineBaru um festival que já nasce com a responsabilidade de se inserir no debate que cerca a vida no sertão e no Cerrado, que cruza as resistências várias de tudo que se mantém firme naquelas terras. Texto / Fotos: Equipe do Ecos do Caminho
Alguns dos principais Festivais de cinema pelo mundo Festival Internacional de Cinema de Valdivia Localizado na Região de Los Rios, o município de Valdivia realiza desde 1994 um dos eventos cinematográficos de maior transcendência do Chile. O grande destaque fica por conta da premiação, uma estatueta que simboliza um Pudú de ouro – principal representante da fauna local. Onde: Valdivia – Chile Quando: Outubro Festival Internacional de Berlim (Berlinale) Berlim é palco para um dos maiores e melhores festivais do mundo, devido à sua variedade de estilos com mais de 400 filmes exibidos para um público superior a 300 mil espectadores. Onde: Berlim – Alemanha Quando: Fevereiro Festival de Cannes Realizado no meio da Riviera Francesa, com um ar hollywoodiano, Cannes é, sem dúvida, o mais badalado e renomado festival do mundo, onde diversas produções concorrem ao troféu mais cobiçado do evento: a Palma de Ouro. Onde: Cannes – França Quando: Maio Festival de Veneza Ao lado de Cannes e Berlim, este festival é também considerado o mais importante do mundo do cinema. Realizado em uma das regiões mais deslumbrantes do planeta, se destaca por ser um festival que abriga muitas festas e glamour, além de várias premières cheias de celebridades. Onde: Veneza – Itália Quando: Agosto – Setembro
Festival de Veneza Ao lado de Cannes e Berlim, este festival é também considerado o mais importante do mundo do cinema. Realizado em uma das regiões mais deslumbrantes do planeta, se destaca por ser um festival que abriga muitas festas e glamour, além de várias premières cheias de celebridades. Onde: Veneza – Itália Quando: Agosto – Setembro Festival Internacional de Cinema de Zurique Apesar do Zurich Film Festival dar certa ênfase às produções europeias, todos os anos é possível conferir filmes de outras regiões, inclusive do Brasil. Trata-se de um festival bem badalado que conta com a presença de estrelas internacionais, além de workshops dedicados ao mercado cinematográfico suíço. Onde: Zurique – Suíça Quando: Setembro – Outubro Festival Internacional de Cinema de Tóquio Ao lado do Festival de Xangai, o festival de Tóquio é um dos mais notórios eventos da Ásia que, desde 1985, promovendo exibições ao ar livre, além de seminários e simpósios sobre o cinema da atualidade. Onde: Tóquio – Japão Quando: Novembro Festival Internacional de Cinema de Xangai Endereço para galerias de arte bem instigantes, a cidade de Xangai também realiza um dos maiores festivais de cinema da Ásia, organizado pela Administração Municipal de Cultura, representantes da Mídia
local e pela Shanghai Media & Entertainment Group. Onde: Xangai – China Quando: Junho NO BRASIL Festival de Gramado Famosa pelas belas paisagens e charmosa arquitetura, a cidade de Gramado, na Serra Gaúcha promove desde 1973 um dos festivais mais notórios do Brasil que inclui não somente produções brasileiras, mas também de outros países latinos. Onde: Gramado Quando: Agosto Festival de Brasília do Cinema Brasileiro Atraindo todos os olhares para a capital da república brasileira, o FestBrasília é organizado pelo Ministério da Cultura e distribui prêmios em diversas categorias para os gêneros curta e longa metragens, assim como documentários inéditos. Onde: Brasília Quando: Setembro Festival do Rio A Cidade Maravilhosa sempre se destacou por seus festivais. Aqui, a fusão de dois eventos tradicionais, como o Rio Cine Festival e a Mostra Banco Nacional de Cinema, resultou no atual Festival do Rio, responsável por exibir grandes produções de longa e curtas-metragens, principalmente de cunho nacional. Onde: Rio de Janeiro – Brasil Quando: Setembro
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Ela chegou na região para agregar valor no saber e no fazer do Noroestino Mineiro. Luciana Navarro tem prestado relevantes serviços que reforçam esses valores, começando pelo artesanato. Há mais de 20 anos por aqui, sua história é de muitas lutas e consequentemente muitas conquistas. A partir de 2017 passou a responder pela pasta de Cultura e Turismo em Unaí, e o trabalho começou... Saiba mais sobre tudo isso na entrevista abaixo.
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Luciana Risolia Navarro Cardoso Vale Secretária Municipal de Cultura e Turismo de Unaí
uciana Risolia Navarro Cardoso Vale, artesã e consultora, nasceu em 1963 em Baurú-SP. Filha de Luiz Carlos Caldas Navarro e Zuleica Risolia Navarro é casada com Paulo Sérgio Cardoso com quem tem três filhos: Pedro, Daniel e João Navarro Cardoso Vale. Mudou-se para Unaí em 1987. Sempre atuante nas comunidades desenvolvendo as filosofias do cooperativismo e associativismo. Ela tem incrementado a produção do artesanato unaiense e noroestino mineiro. Em 1997 iniciou junto da Associação
Beneficente Natal Justino da Costa, o projeto de Fiação e Tecelagem Artesanal de Unaí, trabalha no Programa Artesanato Solidário do Governo Federal e presta consultoria para o SEBRAE-MG. Mulher de fibra e empreendedora foi secretária de Desenvolvimento Social no governo Antério Mânica, onde desenvolveu relevantes projetos para Unaí. Sempre envolvida em ações que beneficiam inúmeras pessoas, Luciana empreendedora que é desenvolve projetos que valorizam, qualificam e edificam o ser humano.
Minas em Revista: Luciana sabemos do seu envolvimento com a Cultura e as Tradições do Noroeste, como começou essa história? Luciana Navarro: Essa história começou quando tive a oportunidade de mudar para a zona rural de Unaí, já estava em Unaí há 2 anos, na época a propriedade era na zona rural de Unaí e com a distribuição dos novos municípios, hoje pertence a Uruana de Minas, então fui morar na roça, e acabei conhecendo minhas vizinhas e algumas tinham tear em casa, num quartinho ali, ou num puxadinho, meio que esquecido e todas plantavam algodão. Eu fiquei encantada com aquilo, passei a ter conhecimento dessas pessoas em Uruana , em Sagarana, passei a conhece-la. Foi então que comecei a plantar e reativei uma pequena produção com elas. Na época fiquei conhecendo também o embaixador Paulo de Tarso Flexa de Lima, que era também meu vizinho. Eu era voluntária na escola rural para angariar fundos para melhorias e fazíamos festa juninas na porta da escola. Assim ele tomou conhecimento do trabalho na escola e com as tecelãs. A festa era na área III da antiga FEMECAP, projeto da COANOR e a coisa foi crescendo. Eram feitas muitas encomendas, e foi
então que um dia nos chegou uma encomenda para trezentas peças, eu disse: essa encomenda é muito grande, temos aqui apenas 3 teares, coisa pouca, não da pra uma encomenda dessa e ele me perguntou: mas cadê aquele tanto de gente, aquele tanto de tecelãs? O embaixador se lembrava de um tanto de mulheres na região que fiavam e teciam e na época com o crescimento de Brasília, estradas sendo abertas, mesmo que de terra, então me propôs que fizesse um projeto, que ele ia me ajudar a correr atrás de parcerias, verbas e tal. Um grande desafio! Buscamos então as parcerias da Associação Natal Justino da Costa, que era proprietária do terreno e seria a gestora, parceria do SEBRAE DF que nos trouxe consultorias para montar o projeto e a parceria da Prefeitura de Unaí na construção da Tecelagem de Unaí. O projeto da Tecelagem seria: fiar, tingir e tecer. A tecelagem não conseguiu mobilizar as fiandeiras e se especializou nos repassos, que são desenhos tradicionais, com linhas industriais e corantes feitos com tintas na própria tecelagem. A fiação e o tingimento com plantas não foi possível, eram características específicas e tradicionais da zona rural. Em 1996, dona Ruth Cardoso então primeira dama,
em visita ao Nordeste numa das piores secas do Brasil, viu aliada à probreza, uma riqueza de produção artesanal, tradições, grandes mestres, então criou o Artesanato Solidário para Geração de Renda. Ela ouviu pessoas que tinham experiência com projetos de recuperação de tradição, entre eles a Tecelagem de Unaí, e foi então que ela me contratou. Tive a oportunidade de montar uma outra metodologia, junto com ela em uma equipe em um trabalho que foi replicada em várias comunidades do Brasil durante muitos anos. Ainda hoje sou consultora e conselheira do Artesanato Solidário. Para mim, uma grande honra. Já com o Artesol foi possível voltar às fiandeiras e recuperar a fiação, o tingimento e a tecelagem em Uruana de Minas, Sagarana em Arinos, Bonfinópolis de Minas, Riachinho e Natalândia, numa rede de cooperação que foi chamada de Polo Veredas. Com a parceria da Tecelagem de Unaí estes grupos passaram a fiar também, a trabalhar com corantes naturais, com as tinturas. Então foi uma coisa muito bonita que chegou a agregar 180 mulheres. E só foi possível, porque isso era uma tradição, elas aprenderam com as avós, com as mães, tinham orgulho, aquilo enfeitava as casas, tinham a competição de quem fazia o mais bonito. Então é uma história muito linda, tivemos oportunidade de fazer isso, de ampliar o projeto. Antes já haviamos trabalhado as caixinhas de Urucuia, com os buritis e os veredeiros (povo que vive nas Veredas) e depois em Buritis e Chapada Gaúcha na Serra das Araras, com artesanato em buritos e bordados. No Noroeste de Minas foram oito grupos, que juntos criaram a Central Veredas, Associação das associações e braço comercial do artesanato que contou com a parceria do SEBRAE e a Fundação Banco do Brasil entre outros... Minas em Revista: Fale do movimento das fiandeiras, que motivou a presença delas no São Paulo Fashion Week e fale-nos também sobre o Projeto Central Veredas, e o resultado de todo esse trabalho. Luciana Navarro: a Central Veredas é uma central de oito Associações que foram criadas pelo Artesanato Solidário no Noroeste de Minas, no critério que selecionava os projetos por bacia hidrográficas, neste caso, a bacia do Vale do Urucuia. Então foram oito Associações no Noroeste e tinham todas elas uma grande dificuldade de escoar sua produção e suas encomendas porque as transportadoras não buscavam, porque era estrada de terra, isso era um problema de levar as mercadorias até os clientes. Era uma rede solidária que se iniciava também. Fomos pioneiros no trabalho em rede, onde a peça final de um grupo, dependia do trabalho de todas. A Central Veredas foi criada e é uma Associação de todas elas juntas, a Central Veredas seria o braço comercial de todas elas, que foram concebidas a partir da metodologia do Artesanato Solidário. O trabalho em rede onde uma fiava, a outra tecia e a outra tingia, todas transportadas pela empresa de ônibus Santa Izabel, uma grande parceira. Desde as caixinhas de buriti criadas em Urucuia, depois vieram as
fiandeiras e tingideiras, mais tecelãs, bordadeiras e crocheteiras, foram desenvolvidos trabalhos que passam por todas as associações. Bordados que contam as histórias das fiandeiras e que viraram tampas de caixas, ou quadros cuja moldura são de buritis, mantas tingidas com cores do baru, enfim uma rede solididária. A Central Veredas sempre foi conhecida, já ganhamos muitos prêmios, mas essa nova fase agora, inserir a Central Veredas na moda pra mim é uma esperança muito grande desse projeto pra atrair a juventude, é um ofício de pessoas que precisavam e que hoje não precisam mais, que não deu uma renda rápida pra mulheres e hoje não atrai os netos e netas, enfim a juventude. E a gente precisa que além do aspecto cultural tenhamos foco na questão da renda para que isto aconteça, e eu vejo que a moda tem uma linguagem que atrai os jovens, e ela tem esse imediatismo dos jovens, tem as 4 estações, tem as tendências. Então eu acho que temos que manter as técnicas tradicionais e inovar atendendo também uma linguagem de quem hoje está na internet, se você der uma roda de fiar hoje pra uma menina de 15 anos, ela não se atrai. Eu tentei, cursos em 4 municípios e não tive retorno algum, não tivemos nenhuma inscrição. Estamos tentando com isso mostrar que é possível unir o econômico ao cultural. Temos muito a agradecer a Flávia Aranha, jovem empreendedora, muito antenada, ela pensa na cadeia produtiva, ela pensa em produtos sustentáveis, ela é uma pesquisadora, pesquisa muito, e está abrindo uma loja em Portugal. Então é uma pessoa inovadora, está apresentando uma marca e que tem um nicho de mercado de pessoas que estão preocupados em vestir sem agredir o meio ambiente. É nesse nicho que estamos tentando entrar com o artesanato. Cada uma tem seu tempo, tem o tempo da fiadeira, tem o tempo da tingideira, tem o tempo da tecelã, então todos tem seu tempo. Não existem encomendas onde se pode falar: vou despachar daqui a 15 dias, é um projeto que tem um processo lento, e se as pessoas entenderem que isso é uma arte e se tivermos um jeito de lidar com isso financeiramente, porque também é um grande desafio para as fiandeiras. Então a juventude tem mais facilidade pra lidar com isso, com a internet, com as redes sociais, com esse novo mundo. E era uma tradição que estava quase sendo esquecida, tinha mais ou menos 20 anos que elas tinham parado de fiar, quando o projeto chegou e recuperou esta tradição com cerca de 200 mulheres, então na verdade foi um sucesso o projeto mas, ao mesmo tempo fico muito preocupada, porque foi só essa geração de 20 anos atrás que nós reconquistamos. Os filhos e filhas destas pessoas não foram incoporadas à produção. A proposta é plantar algodão orgânico na região, em assentamentos para atender a demanda de grandes marcas da moda. Isto é muito inovador, mesmo para técnicas tradicionais. A região ofertaria matéria prima a para indústria têxtil e garantiria matéria prima para o artesanato. Hoje o mundo pede isso e é um conceito que nós buscamos. Consumidores pra pagar por esses produtos diferenciados. Então existe recursos de capital muito grande disponível, capital so99
cial, fazeres tradicionais, técnicas repassadas por diversas gerações, clima apropriado, assentamentos buscando por oportunidades, são muitos fatores favoráveis, enfim, entrando agora na questão da moda, sabemos que podemos unir o útil ao agradável, ser viável economicamente manter as principais tradições. Minas em Revista: Há dois anos a senhora é secretária Municipal de Cultura e Turismo em Unaí. Função que tem desempenhado com disposição e entusiasmo como sabemos. Fale sobre essa experiência e como tem sido o andar da carruagem. Luciana Navarro: Estou unindo o que eu sempre quis fazer, agora com a determinação do prefeito Branquinho,tentando unir meu jeito de fazer com o que Branquinho gostaria que fosse feito. Administração pública não funciona como uma ONG, que é minha área. O tempo das coisas na administração pública não bate com minha ansiedade em fazer as coisas, sou acelerada, quero os resultados rápidos e na administração pública não é assim. Então com isso, sempre achando que podia fazer mais, que estou deixando a desejar, tenho uma autocrítica muito grande, mas,na verdade adoro o que faço, e estou muito satisfeita no cargo. Na verdade quando se tem a responsabilidade com a causa social, com a causa cultural, em um país tão carente disso você tem que tentar fazer o melhor, é isso que tento passar para as pessoas e tento estimular esse lado das pessoas, estimular o dom que elas tem, como por exemplo: o teatro, a música regional, a dança, sua veia artística com o artesanato e também suas tradições. Temos como exemplo a Associação ALCAM (Associação das Artes Marciais) que foi criada e tem se fortalecido, está super ativa, a Associação dos Músicos que agregando valores aos músicos, tem feito um trabalho muito bom nas feirinhas, dos Artesãos que estão agora com a feirinha de artesanato e com a dança também. Então nós tentamos olhar para todos os segmentos, tivemos dedicação, tentando nos adequar ao jeito público de administrar e trilhar um caminho. Tem uma parte burocrática que emperra muito, mas tem dando certo graças a Deus. Temos também que falar do apoio do Prefeito na causa cultural, ele tem apoiado agora a Festa da Moagem e a administração da Festa do Boqueirão tem sido da prefeitura, e sob responsabilidade de nossa pasta, da Secretaria de Cultura e Turismo,
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e organizar uma festa tão grande e importante como a do Boqueirão não é fácil, mas não fugimos a luta e estamos ai tentando fazer o melhor, e na verdade é prazeroso, e temos nos sentido com o dever cumprido. Penso que não dá pra estar neste cargo e fazer “meia boca”, tem que entregar e tentar fazer o melhor. E temos feito várias ações: ações nas escolas, nas feiras dos bairros, com a cultura em movimento. Minas em Revista: Fale sobre a Cultura em Movimento, esse projeto que tem alavancado a cultura e o turismo em nosso município. Luciana Navarro: Esse é um projeto que o Prefeito já tinha em mente e queria muito colocar em prática. E o objetivo era estimular todas as associações culturais de Unaí a se reorganizar, se estruturar e a se legalizar, para que pudessem a concorrer a editais, a ter direito a repasses governamentaise a se fortalecerem e um exemplo e a associação dos artesãos, que existia mas estava parada. Então procuramos as pessoas e falamos do projeto, que teriam que se adequar e tal e compraram muito bem a ideia, se organizaram e hoje a associação está atuante; tem a feirinha de artesanato na praça da prefeitura todos os sábados, que tem feito um sucesso muito grande, lógico que ainda tem um longo caminho a percorrer, tem que atrair as pessoas para as feiras, tem que se pensar em inovar em peças, novos matérias, matérias primas, mas esse é um belo exemplo. Não posso deixar de falar da minha alegria também pela Festa da Moagem, e o desfile dos carros de boi, fizemos uma parceria com a ASCANOR que deu certo, tivemos a Casa do Carreiro no Parque de Exposição e também o stand da Secretaria de Cultura e Turismo com a “Casa do Carreiro” que foi um sucesso, sendo muito visitada durante a festa, não deixar de elogiar sua boa vontade e empenho Luiz Anselmo, que com suas boas relações e amizades fez uma primorosa decoração com peças relacionadas ao tema, parabéns. Entrei de cabeça nesse projeto de cuidar da pasta de Cultura e Turismo e estou muito satisfeita, lógico que ainda há muito que se fazer, mas com fé em Deus faremos o melhor possível, muito obrigada.
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Academia de Letras do
Noroeste de Minas
A Academia de Letras do Noroeste de Minas – ALNM foi fundada no dia 25 de julho de 1996, em Paracatu. Entretanto, a data de registro corresponde ao dia 6 de dezembro de 1996
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ntretanto, a data de registro corresponde ao dia 6 de dezembro de 1996. A Instituição criada por iniciativa da Sra. Cláudia Santana, então diretora presidente da Fundação Municipal Casa de Cultura de Paracatu, viria preencher um vazio na região, que não contava com uma instituição dedicada ao reconhecimento de escritores e ao apoio dos valores literários. Em agosto do mesmo ano, foi instituída diretoria provisória com a tarefa de organizar o estatuto da ALNM, e também pesquisar dentre os vultos da cultura do Noroeste de Minas que poderiam ser patronos das 40 cadeiras. Essa primeira Diretoria ficou assim constituída: - Dália Maria Neiva Moreira – Presidente; - Florival de Assis Ferreira – Vice-Presidente; - Maria José Gonçalves Santos – 1º Secretário; - Coraci da Silva Neiva Batista – 2º Secretário; - João Fonteles Calmon – Tesoureiro.
1ª Presidente - Dália Maria Neiva Moreira
Em sessão solene realizada em 18 de outubro de 1997, ocorreu a instalação da Entidade, a posse dos primeiros acadêmicos aprovados pela Assembléia e a eleição e posse da segunda diretoria que foi assim constituída: - Coraci da Silva Neiva Batista - Presidente; - José Adjuto Filho - Vice-Presidente; - Florival de Assis Ferreira - 1º Secretário; - Carmem Brochado Costa - 2º Secretário; - Dália Maria Neiva Moreira Salles - 1º Tesoureiro; - Marciano Borges de Melo - 2º Tesoureiro. Naquela data, coube ao acadêmico Antônio de Oliveira Mello pronunciar a conferência intitulada “A cultura do Noroeste de Minas” e ao Coral Stella Maris realizar apresentações músicais em homenagem aos escritores da região, que estiveram presentes. Diversos trabalhos dos acadêmicos vêm fortalecendo a ALNM, que mantém intercâmbio com outros centros culturais, além de organizar exposições e mostras culturais. O objetivo central da academia é despertar valores humanos, divulgando o belo e a arte. A Academia de Letras do Noroeste de Minas ocupa um casarão antigo, situado na Rua do Ávila, nº 84, que lhe foi legado em testamento pelas irmãs Zenóbia Vilela Loureiro e Ana Vilela Loureiro. A Dona Zenóbia, como era conhecida, foi uma incansável incentivadora da Aca106
2ª Presidente - Coraci da Silva Neiva
Atual Presidente – Helen Uhôa Pimentel
demia; por isso a sede da Instituição, em homenagem a ela, é denominada “Silogeu Paracatuense, Casa Zenóbia Vilela Loureiro”. Apesar da irreparável lacuna no quadro de Acadêmicos, em decorrência de seu falecimento em 12/05/99, Dona Zenóbia deixou como legado as seguintes obras literárias que a imortalizaram: Paracatu, Um Passeio no Tempo; Janela de Caixilho; e O flamboyant floriu; O sobradinho e Bitu; e Sarapatel. Dona Coraci, nos seus vários e seguidos mandatos de Presidente da Academia tem direcionado seus esforços para que esse Silogeu se torne, cada vez mais, a casa de apoio às expressões artísticas e culturais no Noroeste de Minas Gerais. Em 24 de setembro de 2009, dirigentes e representantes de Academias de Letras de todo o Estado se reuniram, na sede Academia Mineira de Letras, e criaram a Federação das Academias de Letras de Minas Gerais (FALEMG), sendo que a Academia de Letras do Noroeste de Minas é uma das entidades fundadoras da FALEMG, e a Dona Coraci faz parte da primeira diretoria da FALEMG, como vice-presidente. A Academia detém declaração de utilidade pública municipal e federal e recebe auxílio da Prefeitura de Paracatu, mediante cessão de funcionário para realização de atividades burocráticas. A história da Academia vem sendo traçada nos trabalhos dos acadêmicos, por meio de públicações, de atividades que buscam a disseminação do saber e do cultivo da memória daqueles que souberam dignificar nossa Terra A academia hoje está com uma nova diretoria, e assim constituída: - Helen Ulhôa Pimentel - Presidente; - Marcio José dos Santos - Vice-Presidente; - Benedita dos Reis Soares Costa - 1º Secretária;
- Eleusa Spagnuolo Souza - 2º Secretária; - Palmo Bianchi Neto - 1º Tesoureiro; - Marcos Spagnuolo Souza - 2º Tesoureiro. Com essa nova diretoria que tomou posse no ano de 2017, a Academia de letras realizou nos dias 18 a 25 de novembro, a 1ª Semana Roseana, foi uma oportunidade de imersão na história da região Noroeste de Minas Gerais, através da obra do escritor Guimarães Rosa, justamente, para lembrar os 50 anos da morte do escritor. A Academia de Letras do Noroeste de Minas, juntamente com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e também, com apoio do Sebrae Minas reuniu, nesse evento, grandes pesquisadores, com profundo conhecimento sobre o autor, que contribuíram para tornar a sua obra melhor entendida por todos. Foi uma semana de debates, palestras, encontro de bordadeiras, minicursos, leitura dramática, representações teatrais, exposições e diversos eventos dedicados à obra do ilustre Guimarães Rosa. As atividades foram abertas ao público, e aconteceram em diferentes locais da cidade, como escolas públicas, Câmara Municipal, Casa Kinross e na sede da Academia de Letras. Portanto, nota-se que a Academia de Letras do Noroeste de Minas é um local de reunião de pessoas comprometidas com estudo, leitura, pesquisa e produção de conhecimento. Nesse casarão antigo, que nos conduz a um passado distante, os acadêmicos se empenham em mater viva as ideias dos patronos, remetendo-nos a uma visão de mundo totalmente diferente. Além dos trabalhos que são apresentados e levados aos estabelecimentos educacionais, convidando os alunos a refletirem sobre o desenvolvimento das pessoas, da sociedade e do Brasil, por meio da leitura, do estudo e da interiorização. 107
SOLENIDADE DE DIPLOMAÇÃO E COMEMORAÇÃO DE TRÊS ANOS DE
FUNDAÇÃO DA ALUR
É
maravilhoso comemorar mais um ano de fundação da Academia de Letras de Unaí e Região! Terceiro ano de preparo de terras, ver brotar o trigo… Cada grão de trigo, junto e moído deram a farinha branca, que junto e
“Jubileu de Trigo e Couro” Fotos: Divulgação
Membros da Alur (Academia de Letras de Unaí e Região) a presidente Alda Barbosa, Jornalista Luiz Anselmo R. de Sá, Altair de Sá, Ildeu Pereira da Silva, Waldinéia de Oliveira Gomes, Artur Henrique Pereira, Eliana de Oliveira Zica Pereira, Cid Olímpio de Souza, Vanildes Menezes de Oliveira e Ivan de Souza Coimbra moído se faz o saboroso pão. Este ano representa ano de fartura, prosperidade e de união. Ao longo desses anos houve elaboração de encargos, desenvolvimento de projetos, partilha de saberes! Mas ainda é muito pouco. As experiências e conhecimentos que adquirimos em cada atividade que desenvolvíamos, fez com que nós, acadêmicos, superássemos o pessimismo e lançássemos à terra a semente, cuidássemos com carinho desse plantio e por fim, o broto irrom108
pendo o chão! Em 23 de março deste ano a ALUR completou mais um ano de trabalho e colheita. Plantamos muito, mas a colheita ainda é pouca. Não se pode crescer interiormente sem que haja um trabalho árduo de união, de divisão de saberes, de divisão de tarefas. Nada cresce sem que haja cuidado; nada floresce sem a distribuição de saberes e de responsabilidades. Primeiro precisamos crescer para depois ir ao encontro do outro, sem a pretensão de en-
siná-lo, mas sim de nos mostrar fortes, com o olhar voltado para o crescimento intelectual não só nosso, mas para o nosso próximo também Não somos animais irracionais, somos animais pensantes, ou seja, somos pessoas. Ser pessoa não se faz de um dia para o outro. A transformação exige tenacidade, exige caminhada no tempo. E porquê somos seres humanos temos aspirações. Aspirações que só serão realizadas com a possibilidade do encontro com
o outro. Isto quer dizer que não somos uma ilha. Necessitamos do sim do outro para aproximarmos. E foi assim que a Academia de Letras de Unaí e Região nasceu. Pessoas diferentes sim, claro, mas com um único objetivo: criar uma entidade em que pudéssemos congregar jovens e adultos para incentivar as letras inicialmente, e, posteriormente, as artes em qualquer modalidade, realizar palestras e manifestações culturais e artísticas em geral. Mas por enquanto estamos focados na narrativa que nos ampara, e apura-se, no ato, ou no ofício de revelar os homens e a sociedade em que habitamos. Delicado e incerto ofício que conta apenas com a palavra, arma que fere, decepciona, exalta, pensa, surpreende – Com a palavra, repito, para iluminar os desvãos da realidade. Graças à palavra, contudo, costuramos os atos humanos e acreditamos na força restauradora do espírito, tão presentes e tão reabilitados. Por isso cabe-nos indagar o que seria de nós se pudéssemos povoar esta nação de esperanças e virmos a ser um dia a nação dos sonhos! São três anos de luta com a palavra. Com os atos que as palavras transformam. Mas estamos aqui para comemorar. Comemo-
Em seguida o Cerimonialista chamou o “Coral Canarinhos de Nossa Senhora do Carmo” para cantar pela primeira vez o Hino da ALUR . Composição de Alda Alves Barbosa, Melodia:José Caetano Filho, Arranjo:Gustavo Baessa e Coordenação:Ana do Canto
Autoridades da mesa: Marcélia Cezário Gontijo- Educadora - Waldir Wilson Novaes Pinto – Vice-Prefeito de Unaí – Alda Alves Barbosa – Presidente da ALUR - Frei Geraldo- Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e Luciana Navarro – Secretária de Cultura Turismo de Unaí.
rar o dia que nos unimos para que a ALUR nascesse e para festejar o jubileu de Couro e Trigo da Academia de Letras. De acordo com a simbologia popular o trigo representa prosperidade, a fartura, a união e a alegria do relacionamento. O couro por sua vez, segundo a sabedoria popular, significa proteção.
Mas são apenas três anos! Sim, só três anos! Mas já fizemos muito diante das dificuldades que nosso país está atravessando! Estamos comemorando a união, a alegria, a prosperidade a fartura, a proteção. Simbolismos, sim, mas por que não podemos sonhar: por que não podemos realizar? Por: Alda Barbosa
SOLENIDADE DE POSSE DE Eliana Oliveira Zica Pereira “Estamos aqui reunidos para a Solenidade de Posse da Academia de Letras de Unaí e RegiãoALUR, que foi fundada em 26 de março de 2015, possuindo ate o momento 18 acadêmicos entre 40 cadeiras. Tem como finalidade congregar, reunir e organizar os escritores nascidos ou residentes em Unaí ou região, além de promover, divulgar e incentivar a literatura local e regional Hoje temos a honra de promover a POSSE E DIPLOMAÇÃO de uma nova acadêmica que ocupará, a partir de hoje, uma cadeira na ALUR. A candidata foi indicada pela diretoria e aprovada por três membros da
Nova Acadêmica da Alur - Cadeira 08
comissão. Esta data será mais um marco de grandiosa importância na história cultural e social de Unaí e da Região Noroeste do Estado de Minas Gerais. Agradecemos a todos que vieram prestigiar os Escritores de Unaí e Região. Sejam muito bem-vindos!” 109
Cabeceira Grande-MG é um município novo, com apenas 17 anos de emancipação política, desmembrado do município de Unaí, está situado no noroeste do estado de Minas Gerais. Sua sede - a cidade de Cabeceira Grande, está situada a apenas 66 km da cidade de Unaí e a 120 km de Brasília.
S
endo o único município mineiro a fazer divisa com Brasília ficou conhecida como o portal de Minas com o Distrito Federal tem sua economia baseada no agronegócio. Cidade hospitaleira e aconchegante, com povo simples e humilde sempre de braços abertos para receber seus visitantes, além de uma ótima culinária é palco de festas tradicionais como Expoagro e Festa da Moagem e do Carro de Boi. O desenvolvimento de Cabeceira Grande tornou-se mais acelerado com a construção de Brasília, que fica a 120 km de distância. Contribui também para este desenvolvimento a abertura da estrada Unaí — Brasília, via Cabeceira Grande e Palmital. As primeiras doações de terras foram feitas pelos Srs. Trajano Caetano Costa e Pedro Costa Filho, que decidiram fazer o assentamento de um futuro povoado. Embora novo o município tem grande tradição e cultura, sua história é antiga e a região sempre teve relevância pelo seu povo e sua produção, tanto na agricultura como na pecuária, com destaque aqui para família Costa Vale, precursores e responsáveis por introduzir o Gado Gir na região; e como todo município tem suas histórias. Um de seus tesouros é a Capela Bolívia, pertencente a Tradicional Fazenda Bolívia, que também fez história. A Capela é tombada como patrimônio cultural. Os principais povoado do município são: Pau Terra, Bonsucesso, Vão-de-Moreira, Riacho do Pé e o Distrito de Palmital.
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A centenária Capela Bolívia que foi construída em uma das primeiras e mais importantes fazendas da época, na região e no estado, que no início pertenceu a família Torres, vinda de Alagoas. Na Capela está enterrado Luiz de Siqueira Torres, avó da professora e escritora Maria Torres Gonçalves, segundo consta no livro “Hunay de hontem e Unaí de hoje”, da escritora.
Fotos: Divulgação
Resgate e preservação da cultura da utilização do carro de boi e da moagem de cana
A
festa acontece no Distrito de Palmital. Na festa também é feita a memória dos trabalhos de moagem, nas épocas em que a cultura e moedura de grãos eram meios predominantes de renda das famílias no meio rural Os moradores do Distrito de Palmital de Minas e seus convidados podem apreciar um belo desfile de carro de boi, relembrando épocas em que o meio de transporte utilizado
para levar cargas era o carro de bois. O evento também conta com a exposição de animais e diversos shows.
Governo Municipal entrega escrituras públicas, totalmente gratuitas, a moradores do Povoado do Pau Terra
O
Prefeito de Cabeceira Grande e membros de sua equipe, entregaram, na noite do sábado, 9 de fevereiro de 2019, escrituras públicas registradas, totalmente gratuitas, a moradores, então posseiros, do Povoado do Pau Terra, cumprindo mais um compromisso de seu Governo, feito ainda no primeiro mandato, ensejando uma regularização fundiária histórica cuja situação irregular remontava há décadas. A cerimônia, conduzida pelo Prefeito Odilon, contou com a participação de autoridades constituídas, como o Vereador Carlim Pau Terra, membros do Governo, como o Consultor Jurídico Dailton, a Consultora de Patrimônio Imobiliário Divina, o Secretário Municipal de Obras, Infraestrutura, Trânsito e Serviços Urbanos Filipe e a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Cidadania Dona Cida, lideranças e, sobretudo, dos moradores do Povoado do Pau Terra, razão maior do evento. A solenidade ocorreu no estabelecimento
D
ia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil (Lei 9.970/00). Esta data 18 de maio foi escolhida em virtude do crime cometido contra Araceli, uma menina de apenas 8 anos de idade, abusada sexualmente e brutalmente assassinada em 18 de maio de 1973. A CF/88 prevê como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à educação, à dignidade e ao respeito, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (art. 227). Determina ainda que a lei deverá punir o abuso, a violência e a exploração
“Nossa Senhora Aparecida”, de propriedade do Seu José e da Dona Severiana, que gentilmente serviu um delicioso jantar. É de se ressaltar-se que, quando recebeu a missão do Prefeito, no segundo período do primeiro mandato, a Consultoria Jurídica, em conjunto com a Consultoria de Patrimônio Imobiliário e demais membros da equipe de Governo, ao idealizarem a matéria, dedicaram profundo estudo jurídico e técnico, uma vez que a área é particular, diferentemente das regularizações tradicionais que abrangem imóveis públicos ocupados por posseiros, confeccionando-se inovador projeto de lei e demais documentos técnicos, enviados à Câmara Municipal de Cabeceira Grande em 2016, que materializaram a lei de regularização fundiária denominada Pau Terra Legal (Lei n.528, de 16 de fevereiro de 2017), quando a partir daí deu-se início aos procedimentos práticos, como a lavratura das escrituras e seus respectivos registros cartorários. Antes disso tudo, foram
O prefeito Odilon na entrega dos títulos
promovidas inúmeras tratativas com os então proprietários da área, os serviços topográficos, os autos de demarcação urbanística etc. Essa lei também criou, formalmente, o Povoado do Pau Terra no âmbito do território do Município de Cabeceira Grande, que passou a compor a zona urbana do Município, dando novo status a esse conglomerado, considerado até então uma povoação rural. “Nossos cumprimentos a todos que participaram direta ou indiretamente dessa regularização histórica em nosso Município”. Concluiu o prefeito.
Caminhadas com a participação da rede municipal e estadual de educação
sexual infantil (art. 227, §4º). Seguindo estas disposições legais, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA, juntamente à Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Cidadania-SEMDESC, os Centros de Referência da Assistência Social-CRAS, Conselho Tutelar, a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais iniciaram as Campanhas Faça Bonito, com as caminhadas com a participação da rede municipal e estadual
de educação da Sede e do Distrito de Palmital de Minas e palestras com o público referenciado no CRAS, beneficiários do Programa Pão e Leite e pais e responsáveis dos integrantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. A programação se estendeu ao longo do mês de maio com palestras com o público infanto-juvenil do município. 111
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conteceu em Cabeceira Grande no Plenário da Câmara Municipal Vereador João Gonzaga, situado na Rua Trajano Caetano n.º 121, a II Plenária Municipal de saúde. O Prefeito, no uso de suas atribuições legais, especialmente as que lhe são conferidas pelos artigos 77, inciso XII e 120, inciso I, alínea “p”, da Lei Orgânica do Município,considerando as manifestações assentadas no Processo Administrativo n.º 121.487/2019. Convocou a 2ª Plenária Municipal de Saúde, constituída como etapa municipal preliminar à 9ª Conferência Estadual de Saúde de Minas
Gerais e à 16ª Conferência Nacional de Saúde, observando-se o disposto no Decreto Federal n.º 9.463, de 8 de agosto de 2018, na Resolução n.º 594, de 9 de agosto de 2018, do Conselho Nacional de Saúde, em resolução do Conselho Municipal de Saúde. O tema central, incluído o eixo, da Plenária foi “DEMOCRACIA E SAÚDE: SAÚDE COMO DIREITO E CONSOLIDAÇÃO E FINANCIAMENTO DO SUS”. As normas de organização, funcionamento e demais disposições pertinentes à Plenária Municipal de Saúde foi definidas pelo Conselho. O evento começou com os creden-
ciamentos e logo em seguida foi servido o coffe break, após foi formada a mesa de autoridades com as seguintes pessoas: Prefeito Odilon de Oliveira, Secretaria de Saúde Bernadete Alves, diretor Regional da Saúde José Juliano Espínola, Vice-presidente da Câmara Joaquim Salviano, Assessor Jurídico da prefeitura Daiton Geraldo Rodrigues Gonçalves, representante da Igreja Católica seminarista José dos Reis, representando da igreja evangélica senhora Sabrina Pinheiro e o vice-presidente do conselho João Patrício que realizou a abertura da II Plenária de saúde. O prefeito Odilon falou da importância da presença dos servidores da saúde e do papel fundamental de cada um no atendimento para os munícipes de Cabeceira. A secretaria de Saúde Bernadete Alves em sua fala agradeceu a presença de todos e falou da importância da plenária para o município. Logo em seguida o Diretor da Gerencia Regional de saúde de Unaí o Senhor Juliano Espínola realizou uma extraordinária palestra com o tema “DEMOCRACIA E SAÚDE COMO DIREITO E CONSOLIDAÇÃO E FINANCIAMENTO DO SUS” onde prendeu a atenção dos participantes presentes.
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DINÂMICA Áreas : Pessoal – Fiscal – Contábil – Rural - Administração de condomínio
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evento aconteceu entre os dias 16 a 19 de agosto na Praça do Coreto e alcançou público estrangeiro, das cidades vizinhas, assentamentos e núcleos de produção extrativista nos municípios de Arinos, Natalândia, Bonfinópolis, Riachinho, Chapada Gaú-
cha, Urucuia, Pintópolis, Uruana de Minas, Dom Bosco, Brasilândia, São Francisco, Unaí e São Romão.
A programação do evento trouxe uma rica exposição cultural e valorização da cultura do município de Arinos e de todo o Circuito Turístico Grande Sertão Veredas, imortalizado na obra de João Guimarães Rosa, através de
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seminários, exalta culinária, músicalidade, artesanato, exposição de carros antigos e apresentações culturais que revelaram a identidade do urucuiano. A castanha do Baru é um fruto extrativista da região, conhecida como a joia do cerrado. Vem ganhando destaque por sua gigantesca propriedade nutricional, sabor agradável ao paladar e por
A Prefeitura Municipal de Arinos por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Circuito Turístico Urucuia Grande Sertão, além de uma série de parceiros, realizaram a 2ª Festa Nacional do Baru
Fotos: Divulgação
que nossa região Grande Sertão Veredas seja conhecida como já é nacionalmente, mas também internacionalmente, não somente com a exportação da castanha, mas que nossa culinária seja referência para o baru, agregando valor e atraindo turistas”. O Prefeito Municipal parabeniza e agradece a todo grande
público, parceiros, e autoridades e tantos outros que não mediram esforços e abrilhantaram a nossa festa. Fonte: www: http://arinos.mg.gov.br
representar uma grande fonte de renda aos agricultores familiares.A castanha é comercializada nas feiras regionais, varejo e por e-commerce. Também é exportada para diversos países, inclusive Estados Unidos, Japão, Canadá. Para o Prefeito Municipal, Carlos Alberto Recch Filho, através da visão empreendedora dos parceiros, ninguém faz nada sozinho, idealizamos o comércio da castanha do baru. “Queremos
baru é nativo do Cerrado brasileiro e sua árvore pode atingir até 25 m. A castanha do baruzeiro é rica em proteínas, fibras, ácidos graxos e minerais. Nativo do cerrado brasileiro, o baru, Dipteryx alata, da família Fabaceae, é conhecido em alguns locais como cumaru, cumari, feijão-baru, cumbaru, imburana-brava, barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, coco-feijão, cumarurana, feijão-coco, e pau-cumaru. Sua árvore pode atingir até 25m de altura e, por sua madeira ser muito resistente, é bastante empregada na indústria moveleira e na construção civil. Sua floração geralmente ocorre entre os meses de outubro e janeiro, mas, assim como a frutificação, ela dependerá das condições de água e solo do ambiente. A castanha do baruzeiro tem sabor semelhante ao do amendoim e é rica em proteínas, ácido graxos, fibras, minerais, além de ser uma ótima fonte de ferro e zinco. Em razão da grande quantidade de ferro em suas castanhas, o baru vem sendo empregado no combate à anemia, tanto que, no ano de 2001, a prefeitura de Goiânia passou a utilizar a farinha de baru na merenda escolar. Nas comunidades de onde o baru
é extraído, ele é conhecido como o “viagra do cerrado”, em virtude da sua natureza afrodisíaca. O zinco é considerado o mineral mais importante para a fertilidade feminina e masculina, e o baru contém uma quantidade grande desse mineral. Da castanha do baru se extrai um óleo semelhante ao azeite de oliva, que contém ômega-6 e ômega-9. Essas substâncias são importantes na prevenção da hipertensão e na redução do colesterol total e LDL (colesterol ruim). Elas regularizam os níveis de glicose no sangue, reduzem a gordura abdominal e a incidência
de câncer, além de ajudarem na cicatrização e na queda de cabelo. O ômega-9 ainda é um potente antioxidante, que reduz as lesões nas células causadas pelos radicais livres e inibe a agregação plaquetária e a formação de trombos. A polpa do baru é uma importante fonte de alimento para a fauna nativa e para o gado. Infelizmente, essa espécie tão rica está ameaçada de extinção, devido à destruição do cerrado, em função do avanço da fronteira agropecuária e do seu corte em razão da excelente qualidade de sua madeira.
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Ryo Matsuura e a senhora Maria Kosima (Dona Leiko)
Tsuneo Matsuura e sua esposa Saki Matsuura (pais do senhor Ryo)
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Yae Kosima e Sejaburo Kosima (pais de dona Leiko)
Manila Maru, navio onde os Matsuura iniciaram sua saga na viagem para o Brasil em 22 de dezembro de 1933, passando pela África e chegando ao Brasil em 22 de março de 1934 no porto de Santos-SP
m uma agradável manhã de terça-feira, em pleno verão, tive o prazer de me sentar à mesa em um delicioso café da manhã com o patriarca da família Matsuura, senhor Ryo e sua esposa, a simpática senhora Leiko. Ao longo de horas pude me inteirar da interessante e desafiadora saga da família Matsuura que saiu do Japão da cidade de Ibaraki Kem e veio tentar a sorte no Brasil no inicio dos anos 30. Uma jornada em direção a um futuro que se tornou promissor a custa de muito suor e determinação de vencer e criar uma família saudável, próspera e feliz. Falar da história da família Matsuura é se preparar para imergir em uma grande aventura com final feliz. É sobre a saga de uma família simples e aventureira que veio do Japão tentar a vida aqui no Brasil, sem saber direito o que iriam encontrar e sem saber falar a língua, só para se ter uma ideia de algumas dificuldades que se dispuseram a enfrentar pelo sonho de uma vida melhor. Amparados pela força de suas tradições e sua maneira de ver e de viver a vida. Eles se lançaram nessa aventura de cabeça e foram vencendo uma a uma as dificuldades que se apresentaram ao longo do percurso , pois quando vieram para o Brasil para se instalar em Guaira-SP a família do senhor Ryo não conhecia o café, nunca tinha visto e vieram trabalhar em uma
lavoura do grão, só para se ter ideia do tamanho da determinação. Em 31 de outubro de 1932 época em que o Japão passava por uma grande crise, nasceu Ryo Matsuura. Neste período tanto o governo japonês quanto o brasileiro, começaram a incentivar a emigração para o Brasil, oferecendo um mundo onde as riquezas “brotariam do chão”. Em plena crise a família Matsuura embarca para o brasil, deixando para trás amigos, familiares e tudo que tinham conquistado durante a vida. 22 de março de 1934, os Matsuura desembarcam no porto de Santos-SP indo para Orlândia-SP cumprindo um contrato de 3 anos. Em seguida se muda ram para Guaira-SP. Agora não restava outra coisa além de enfrentar as dificuldades, entre elas a comu-
Os Matsuura participam ativamente da vida agropecuária do município, o senhor Ryo é cooperado da Capul e da Coagril
nicação e o conflito de culturas, mas as dificuldades foram vencidas, pois a vontade de crescer superava todas as barreiras impostas à família japonesa. Em Guaira a família cresceu, o pequeno Ryo Matsuura ganhou mais três irmãos. Primogênito estudou pouco, pois deveria ajudar o pai no trabalho e assim cuidar também da família. Os ensinamentos em sua vida deram a direção e a concentração para a construção da solidez de seu caráter. Mesmo vivendo no Brasil os Matsuura enfrentaram grandes preocupações em especial quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial e os colonos japoneses tiveram suas casas vistoriadas por soldados. Época difícil que deixou a família mais forte e tolerante. Ryo Matsuura teve sua vida dedicada à enxada, machado e foice. Quando completou 18 anos, seu pai delegou todos os negócios e obrigações da família a ele. Sua obrigação era auxiliar os irmãos nos estudos, bem como ser responsável pelo sustento da família. A vida de Ryo Matsuura começa a ganhar uma nova perspectiva em 1953, quando é apresentado a Maria Kosima, carinhosamente conhecida como Leiko, uma descendente de japoneses que havia nascido na cidade de Marília-SP, em 02 de fevereiro de 1937. Com uma criação invejável, a moça de grande beleza encheu o coração de Ryo Matsuura de encantos. O namoro durou um ano e os dois decidiram se casar em 10 de junho de 1954. Tiveram cinco filhos: Horácio Matsuura (Engenheiro Agronômo), Sérgio Matsuura (Médico), Humberto Matsuura (Médico), Alberto Matsuura (Engenheiro Agrônomo), e Dalva Matsuura (Secretária Executiva) e juntos trabalharam muito. A vida em Guaira-SP melhorou a custa de muito trabalho e dedicação. Os anos foram passando e novos sonhos foram aparecendo. Totalmente integrado a nova vida senhor Ryo participou ativamente da vida social em Guaira, integrou vários projetos sociais, sendo sócio-fundador da Associação Nipo-Brasileira de Guaira. Ryo sempre sonhou em ter uma fazenda, porém sempre priorizou seus filhos, dando condições para
que todos concluíssem o ensino superior. Com os filhos já encaminhados e com o apoio de dona Leiko, Ryo Matsuura dá outro grande passo em sua vida. Em 1988, mais precisamente no dia 12 de outubro, vendeu o sítio de sua família e aos 56 anos mudou-se para Unaí-MG. Abdicou mais uma vez de coisas materiais, do seu conforto, dos amigos e de pessoas próximas para trazer seus conhecimentos e experiência a esta nova região agrícola, onde deu mais uma vez exemplo da grande lição que sempre pregou: “Fazer é melhor do que ter”. Quando vieram para Unaí, com o que se ganhava vendendo um hectare em São Paulo-SP se comprava dez aqui no município. Aqui passaram a ter dois mil hectares e depois compraram mais terra ainda. Primeiro arrumaram o cerrado, que era muito fraco e necessitava de ajustes para se tornar uma lavoura produtiva. Foi desmatar, catar raízes, calcariar, emfim, corrigir o solo. Na verdade esse processo ficava mais caro que o preço da terra, como diz senhor Ryo: “no cerrado se paga pela terra duas vezes mais, mais vale a pena, em São Paulo a terra é vermelha e aqui em Unaí a terra é mais arenosa. Nos cinco primeiros anos foi mais difícil corrigir o solo, se perdeu muita plantação, até se obter o solo ideal”, disse seu Ryo. Primeiro veio seu filho Sérgio visitar e conhecer a cidade acompanhado de sua esposa Liliane. Senhor Ryo e dona Leiko também vieram conhecer a convite dos Naito, que tinham vindo para Unaí no final da década de 70. Quando chegaram em Unaí, senhor Ryo não esquece, 07 de setembro de 1988. Amaram tudo que viram, Unaí era tudo que senhor Ryo queria e no dia 12 de outubro do mesmo ano, dia de nossa Senhora Aparecida o senhor Ryo assumiu a terra que tinha negociado e passaria a se chamar Ryo Matsu I e Ryo Matsu II. Depois foi incorporando áreas vizinhas até se tornarem hoje 2.200 ha, que pertencem a toda família, todos plantados e produzindo, salvando é claro as áreas de preservação. No primeiro ano perdeu-se a lavoura de arroz, embora o arroz seja a cultura mais tolerante a terras novas. Em seguida iniciou o plantio de milho, soja, algodão e feijão, instalando em Unaí vários pivôs de feijão. Iniciou a plantação de café e algodão para algodoeira Algomatsuu que foi vendida para Coagril, em que toda família é associada e cooperada. Aliás os Matsuura passaram a participar ativamente da vida agropecuária e social do município. O pai senhor Ryo é cooperado da Capul e da Coagril, o filho Horácio é presidente do Colina e é membro da diretoria do Sindicato Rural, já foi membro do Conselho Fiscal da Coagril, já participou também do Codema e do CPPT. O filho Alberto é maçom, só para citar alguns seguimentos importantes da nossa comuni-
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dade que os Matuura se integraram e continuam se integrando desde que chegaram a Unaí. Depois que compraram o terreno, Alberto (o terceiro filho) também veio com a mudança e a família começar a vida. A esposa estava grávida. Em seguida vieram o senhor Ryo e a senhora Leiko. Colocaram a mudança no caminhão. Senhor Ryo veio um pouco apreensivo, mas ao mesmo tempo cheio de esperança para iniciar a nova vida Em seguida em definitivo veio o Sergio, médico neurocirurgião com estágio em neurocirurgia na Alemanha, que passou a atender em Unaí. Depois veio Horácio, o primogênito que trabalhava como engenheiro agrônomo em Montes Claros-MG, logo após a vinda de Humberto. Dalva a caçulinha mora na Itália deste 1988 , formada em secretariado executivo no Rio de Janeiro.
Os Matsuura vieram para Unaí há mais de 30 anos e logo se integraram à comunidade. Com sua maneira peculiar de ser e o apreço pelo trabalho ajudaram e ajudam na construção do município, seja na produção agrícola, seja na vida cotidiana da cidade onde eles desempenham várias funções que contribuem para isso, com destaque na saúde, participam de cooperativas onde são sócios, e dos clubes de serviço e sociais. Dona Leiko e senhor Ryo já são bisavós da menina Manuela Nesrralla Matsuura de nove anos filha de Horácio Matsuura e Bella Matsuura Coleto recém nascida. O casal Matsuura são o retrato vivo de uma família determinada, vencedora, conquistadora que fizeram valer o velho ditado vim , vi e venci.
Os filhos Horácio Matsuura o primogênito
Sergio Kendi Matsuura
Com 63 anos o filho mais velho é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Viçosa-MG, separado, pai de três filhos: Andreus Jacomeli Matsuura, advogado. Amanda Jacomeli Matsuura médica especializada em nefrologia e Aline Jacomeli Matsuura advogada. Avô de Manuela Nerralla, Horácio veio para Unaí em 1989, vindo de Montes Claros-MG onde trabalhava em uma agropecuária, antes trabalhou em Guairá-SP em um escritório de planejamento e assistência técnica. Veio para Unaí para se juntar ao pai e ao irmão Alberto, quando passaram a explorar e domar o cerrado, colhendo os frutos de quem acredita no que faz e faz com excelência.
Humberto Keiji Matsuura
61 anos é médico ginecologista, ele é gêmeo do Sérgio, casado com a doutora Mirna Carrara que é endocrinologista. É pai de Naomi Carrara Matsuura, que estuda medicina em São José do Rio Preto e Leonardo Carrara Matsuura, que faz medicina na UNB. Humberto veio para Unaí em. Dr. Humberto trabalha na clinica Matsuura na qual é sócio proprietário. dentre os inumeros hobbies, os preferidos são: pescaria e viagens
61 anos, neurologista, neurocirurgião, formado na Universidade de Petrópolis Rio de Janeiro, fez pós-graduação no Rio de Janeiro e residência em neurologia, estágiou também neurologia em uma Universidade na Alemanha. Casado com Lilliane Esteves tem dois filhos: Felipe Otávio Cardoso Matsuura, médico endócrino e Fábio Heitor Cardoso Matsuura que hoje cursa medicina. Veio para Unaí no início dos anos 90, abrindo consultório aqui e em Paracatu, hoje tem a Clinica Matsuura onde trabalha com Humberto e a Dra. Mirna esposa de Humberto.
Alberto Keizo Matsuura
59 anos, Engenheiro Agrônomo, formado pela Faculdade Espírito Santo em Pinhal São Paulo. É casado com Marli Cristina de Oliveira Matsuura, com quem tem os filhos: Caroline Oliveira Matsuura, médica pediatra, hoje fazendo a segunda pediatria, pediatria endócrino e Caio Graco de Oliveira Matsuura, com curso incompleto de medicina em Buenos Aires, hoje trabalha com o pai, foi primeiro que veio para Unaí. Alberto veio para Unaí em 1988 com os pais e a esposa. Começou a trabalhar na primeira fazenda de 660 hectares. Desmatou, limpou, calcareou , sempre respeitando a reserva.
Dalva Eiko Matsuura Frontini
57 anos, mora atualmente em Milão, na Itália e é casada com Carlo Atilio Frontini, são pais de Matteo Matsuura Frontini, engenheiro nuclear e Stefano Frontini, formado em Business, e Dália Matsuura Frontini, arquiteta. Dalva é empresária executiva trabalha com o marido na area de equipamentos e máquinas computadorizadas, embora more em outro país, mantem suas raízes aqui e fazem investimentos em Unaí e Brasília. Possuindo uma fazenda em Unaí. 124
Nem ser, nem ter, e sim fazer - Ryo Matsuura
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Fotos: Divulgação
F
Com 47 anos de história, a AABB Unaí é uma realização de cada associado que colabora e participa integralmente de cada momento vivido por nossa associação.
undada em 30 de setembro de 1972, a Associação Atlética Banco do Brasil – Unaí- MG nasceu da ideia de um grupo de funcionários do Banco do Brasil em formar o primeiro time de futebol e demais modalidades para representá-lo nas disputas contra outros times conhecidos. Hoje a AABB de Unaí é considerada um dos melhores clubes da cidade atualmente. Sem fins lucrativos, tem como finalidade contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos funcionários do Banco do Brasil e a população da cidade, por meio das mais variadas atividades esportivas, sociais ou culturais. Campeonatos tradicionais de futebol que são Torneio Berra Cabritinho e Torneio do Boi que contam atualmente com 400 atletas participantes entre eles. O clube oferece aos associados aulas de vôlei de areia , futsal, basquete, hidroginástica, natação e zumba . Temos uma integração com a comunidade que consiste em uma proposta socioeducativa, desenvolvida nas AABBs, que integra família escola e comunidade que são um dos pontos de suma importância para nossa diretoria . Existem cerca de 1.200 AABBs no país, sendo cada uma delas um clube administrado de forma independente, porém com o mesmo princípio, já que as AABBs foram criadas e são geridas pelos próprios colegas do Banco do Brasil.
A primeira sede social foi instalada e localizada na Rua Jovino Rodrigues Santana 252, Bairro Nova Divineia.
O sonho dos associados, no entanto, era a conquista de uma sede esportiva, com infraestrutura necessária para reunir familiares e amigos. Todos os esforços tinham como objetivo alcançar algo tão imponente e importante, não só para os funcionários do Banco, como para a cidade de Unaí. As mudanças se sucediam, mas o sonho ainda estava por se realizar.
Atual presidente da AABB Márcio Guerreiro e Helio Anastácio, Vice-Presidente de Esportes e Márcia Regina Evangelista, Gerente Geral da Agencia do Banco Do Brasil de Unaí-MG. 126
om muito orgulho, carinho e alegria registramos a história da dupla Rio Preto e Riachinho. Ela foi formada despretensiosamente há 18 anos, praticamente ao acaso em abril 2001 na Conferência Internacional do Rotary Club em Patos de Minas-MG. O encontro que motivou o surgimento da dupla se deu da seguinte maneira: O “Primo”, hoje conhecido como embaixador sertanejo era membro do Clube de Unaí que na ocasião convidou um conhecido na música sertaneja em Patos de Minas e região, o Luciano, que na época foi convidado pelo Tenente Primo para participar da conferência que estava sendo realizada em Patos no dia 21 de abril de 2001 La chegando, pelo protocolo rotário ficou sabendo que o Admilson tocava o hino nacional brasileiro na viola e o convidou juntamente com o “Primo”, já conhecido também por sua qualidade de bom músico para tocarem o hino nacional naquela ocasião, substituíndo um coral previamente convidado. O resultado foi surpreendente e o hino tocado na viola e violão, foi um sucesso imediato, tanto que durante o evento foram convidados para tocarem outras músicas nos intervalos da palestra. Estava presente no evento um locutor sertanejo da Rádio Patos FM 90.9khz. O popular radialista conhecido como Zé Marreiro, que vendo a astúcia e competência da dupla os convidou para seu programa de rádio, o que foi prontamente aceito. Neste dia 21
de abril às 17 horas chegaram os músicos ao estúdio, quando na hora da apresentação o locutor perguntou o nome da dupla, a resposta foi, não temos nome ainda, risadas para todos os lados e a ideia de escolher um nome naquele momento foi aceita e de repente veio o nome Rio Preto e Riachinho, a ideia foi homenagear o Noroeste de Minas, e com orgulho Unaí, cidade de coração DA DUPLA, escolhendo assim esse nome. A primeira música executada, após o hino nacional, foi “O Boiadeiro Errante” de autoria de Tedi Vieira. Daí pra frente foi só alegria, com muita vontade de fazer o que fazem, a dupla não parou mais de se apresentar e com muito sucesso de público e crítica. A dupla passou também a se apresentar em festivais sempre levando o nome de Unaí. No festival Fenamilho em 2015 conseguiram o segundo lugar, com a música o Jardim do Criador, com letra do compositor Adimilton Perreira. No mesmo Festival em 2016 com-
petiram com a música “Escola Matuta”, não conseguindo êxito, normal, coisa de quem faz, nem sempre o sucesso vem. Em 2017 voltaram ao palco da Fenamilho com a música “Mãe Natureza” do compositor Pedro Freechir, entre 212 duplas consagraram um honroso 4º lugar o que, segundo o Tenente Primo, equivale ao primeiro lugar pelo valor cultural da melodia que hoje toca em 22 emissoras de rádios de Minas, também em Brasília e no Espirito Santo, esta e outras músicas da dupla. A dupla querida por onde passa se apresentando, diz sempre agradecida a Deus, a seus companheiros e compositores, ao público e aos locutores que executam suas músicas. Isso segundo eles é o forte combustível que os moveram a estarem na estrada e nos palcos durante esses 18 anos, sempre com a mesma alegria, disposição e compromisso com a música de raiz.
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A Minas em Revista criou o certificado de Personalidade Noroestina com Intuito de Homenagear personalidades que com seu trabalho diuturno contribuem e ou contribuíram para com o desenvolvimento de Unaí e nossa região Noroeste
Joaquim Tomaz da Silva -DF passando um ano no exército. Fez residência médica em cirurgia geral no hospital regional de Ceilândia-DF. Veio para Unaí-MG em janeiro de
D
r. Joaquim é um dos médicos mais queridos de Unaí-MG. Nasceu em Gurinhatã-MG em 27 de março de 1965, é filho de José Joaquim da Silva Tomaz e Zenaide Conceição da Silva. Estudou em sua cidade até a 8ª série, em seguida passou a estudar o segundo grau no colégio Marista Diocesano, e medicina na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (FMTM), hoje, Universidade Federal, em Uberaba-MG. Formado, foi para Brasília-
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É um médico respeitado em Unaí, pelos seus pacientes e colegas de profissão. Dr. Joaquim chegou e conquistou o coração dos Unaienses. Sua simpatia, competência e presteza o credenciaram.
Maria Júlia que nasceu recentemente. Fez curso em vídeo laparoscopia e outros. Atua na área de clínica médica e cirurgia geral. É um médico respeitado em Unaí, pelos seus pacientes e colegas de profissão. Dr. Joaquim chegou e conquistou o coração dos unaienses. Sua simpatia, competência e presteza o credenciaram. Muito das vezes em início de campanha eleitoral nos últimos anos ele é indicado por populares como candidato a prefeito, mas ele ainda não se decidiu pela vida pública. Segundo muitos ele seria um ótimo prefeito por sua lisura, firmeza de caráter e compromisso com o que se propõe a fazer. Politicas a parte, Dr. Joaquim fez sem querer, por merecer fazer parte desta galeria
1997, trabalhando no Hospital Santa Helena e no Hospital Municipal. Tem duas filhas, Daniela de 18 anos e
de grandes nomes, que orgulhamos chamar de personalidade noroestina.
empreendedorismo, a visão emO presarial e o sucesso no mundo dos negócios são características pre-
sentes ao longo da trajetória da empresária e presidente da Associação Comercial e Empresarial e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Unaí, Eliana Oliveira Zica Pereira. Com uma sólida carreira na área de gestão, a administradora de Empresas vem acumulando funções cada vez mais importantes no mercado, com projetos inovadores, destacando seu potencial à frente dos negócios. À frente da ACE/CDL como presidente desde 2018, Eliana Zica vem implementando um Plano de Gestão de sucesso, cujos projetos têm sido reconhecidos e elogiados em todo o estado, entre eles o da Setorização Comercial e Empresarial de Unaí, com o intuito de conhecer e entender o cenário local, e o da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, além campanhas, treinamentos, e rodadas de negócios e eventos, que visam alavancar o varejo e o desenvolvimento empresarial no município. “O comércio é uma das mais importantes atividades de qualquer economia. E Unaí possui um comércio forte e muito próspero. Portanto, a força do empresário lojista é muito grande, o seu papel na comunidade é muito importante. É preciso que ele tenha consciência de sua importância. A Associação tem um papel forte e de destaque no município e sempre estará de portas abertas para novas parcerias, para ouvir o empresariado e atuar em toda e qualquer demanda que se fizer necessária para o desenvolvimento e o fortalecimento do comércio”, ressalta a presidente da ACE/CDL. O dinamismo e o entusiamo são traços característicos desta executiva que desde criança já despontava para o mundo dos negócios. Mineira de Biquinhas - MG, Eliana Zica, sempre buscou agregar novos conhecimentos, seja por meio de estudos, cursos, conferências, seja por meio de uma maior integração com os diferentes atores dos mais diversos setores da sociedade. Com vasta experiência acumulada na área de gestão empresarial, Eliana Zica é graduada em Administração de Empresas pela Faculdade CNEC
de Unaí, possui também formação em Holística pela Universidade Holística Internacional de Brasília. Foi professora do Colégio Projeção no Distrito Federal, servidora pública na extinta Telebrasília, e está no comércio de Unaí há mais de três décadas, sendo sócia proprietária da Sorvetes Moranguinhos, empresa esta que está presente no mercado de Unaí desde o ano de 1986. Foi também presidente da Casa da Amizade Marlene Vieira Coelho no ano rotário entre 1999 e 2000. Membro da Academia de Letras de Unaí, Eliana é também autora do Livro Associação Comercial e Empresarial de Unaí - 40 Anos de História e CDL 20 Anos, lançado em 2017, tendo ainda atuado como palestrante e facilitadora de cursos na área de Gestão de Pessoas. Nova missão - A presidente da Associação Comercial e Empresarial
Com uma sólida carreira na área de gestão, a administradora de Empresas vem acumulando funções cada vez mais importantes no mercado, com projetos inovadores, destacando seu potencial à frente dos negócios. do município acaba de assumir mais um importante desafio e uma importante missão em sua carreira ao criar e presidir desde o mês de março deste ano a Câmara da Mulher Empreendedora de Unaí. A Câmara é um órgão consultivo destinado a integrar as mulheres empresárias e executivas das empresas, e possui um papel fundamental voltado para um maior empoderamento empreendedor feminino; o reconhecimento e a valorização do potencial das mulheres; uma maior integração por meio de encontros de negócios, além de capacitação e networking. A entidade também irá oferecer mais visibilidade às ações das mulheres
de negócios e promover a difusão da força do empreendedorismo feminino no estado de Minas Gerais. Casada com o empresário Paulo Pereira, Eliana é mãe de dois filhos, Arthur Henrique Pereira, casado com Lorena Ulhoa, e Bruno Vinícius Pereira, casado com Andressa Dominique, e avó de quatro netos: Arthur, Lucas, Benjamim e Benício. Em Unaí, a empresária construiu carreira, família e é onde procura aplicar seus conhecimentos e experiências para as melhorias em prol de uma comunidade cada vez melhor. Uma forma de recompensar a receptividade e a acolhida que recebeu quando se mudou para a cidade. O crescimento de Unaí é resultado do trabalho e da dedicação de muitos, como o desta empreendedora de sucesso, que não mede esforços quando o assunto é o progresso do muncípio. A empresária, que possui um talento nato, carrega em si o dom de transformar desafios e barreiras em oportunidades. “Uma sociedade como a atual, com um grande volume de informações chegando a todo instante, na qual as transformações acontecem de forma cada vez mais rápida, exige profissionais e pessoas preparadas e capazes de assimilar essas mudanças e tomar decisões acertadas e de forma veloz, senão corremos o risco de ficar para trás. Isso vale não apenas para o setor do comércio, mas para todos os demais setores e para cada um de nós, individualmente”, avalia. “O sucesso começa dentro de nós mesmos, diante de nossas atitudes, de nossas escolhas e do caminho que escolhemos trilhar”, conclui. 129
Antério Mânica
O
filho do Seu Líbio e da Dona Petronila é o político mais importante do noroeste de Minas. Antério Manica é um dos prefeitos mais queridos de Unaí. Isso, para não dizer que ele está no topo da lista. Administrou o município por dois mandatos, de 2005 a 2012, deixou o prédio da praça JK com aprovação em alta e desde então é nome certo em reuniões políticas na região. É possível afirmar que o fato de não exercer função pública atualmente faz dele uma liderança ainda mais requisitada. Além disso, José Gomes Branquinho, atual prefeito de Unaí, foi vice de Antério e teve apoio essencial dele para se eleger. Antério Manica nasceu em Espumoso, uma pequena cidade de 15 mil habitantes do Rio Grande do Sul, a 260 quilômetros da capital, Porto Alegre. Há uma curiosidade nessa história. Antério nasceu apenas 80 dias depois de Espumoso se tornar município. Dá pra imaginar que a recém criada cidadezinha era bem pacata. Na verdade, ainda é. No fim da década de 1970, a família resolveu sair da região. Com mala, cuia e oito filhos, Seu Líbio e Dona Petronila chegaram a Corbélia, cidade que fica perto de Cascavel, no oeste do Paraná. A família Manica permaneceu por lá por pouco tempo. O suficiente para Antério conhe-
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cer uma pessoa que faria parte da vida dele para sempre: dona Bernadete, com quem se casou ainda no Paraná. O casal tem dois filhos: Márcia e Marlon. Em 1978, corria a notícia em todo país de que na região da nova capital, Brasília, havia terra em abundância. Chapadões inteiros que precisavam ser domados e cultivados. Naquele mesmo ano, a família se mudou para a região do PAD/DF. Um ano depois, adquiriu, em Unaí, a primeira fazenda: Guaribas. Foi só o início de uma história de sucesso. Produção atrás de produção, ano após ano, a família Manica se consolidou como grande expert em lavouras de alta produtividade. Antério produz hoje em fazendas próprias e arrendadas.
Antério Manica nasceu em Espumoso, uma pequena cidade de 15 mil habitantes do Rio Grande do Sul, a 260 quilômetros da capital, Porto Alegre.
A experiência construída com muito suor se transformou em habilidade para plantar, colher, vender e refazer a sequência, na safra seguinte. Mas ele precisava de mais. Ser um dos maiores produtores rurais do país já não lhe satisfazia. Entrou para a política com a vontade de devolver à região o bem que trouxe a ele ao longo das décadas. Entrou para clubes sociais e com a influência que já exercia na sociedade, resolveu se
candidatar a um cargo político. Durante a campanha de 2004, para prefeito, a poucos dias da eleição, Antério foi preso, acusado de ser o mandante do assassinato de servidores do Ministério do Trabalho, no que ficou conhecido como Chacina de Unaí. Parecia derrota certa nas urnas. Mas para a surpresa dos adversários e certeza dos correligionários, Antério teve 72,37% dos votos válidos. Era a prova definitiva de que uma grande liderança política emergia da vontade popular. A população o absolveu. O caso da Chacina ainda se arrasta. No último capítulo, o julgamento que o havia condenado a 100 anos de prisão foi anulado. Haverá outro, em data a ser marcada. Mas a confissão do irmão, Norberto, de que foi ele o único mandante dos assassinatos, faz a família acreditar que a absolvição de Antério é o caminho mais lógico. Hoje, o ex-prefeito vive a vida familiar. Quando não faz parte de rodas de conversa política, está em uma das fazendas para comandar os trabalhos. Mas sempre deixa um bom tempo para curtir os dois únicos netos, filhos de Márcia. Anterinho e Marcos são o xodó da família e, principalmente, do vovô coruja. A vida do gaúcho interiorano se tornou uma aventura. A liderança política, conquistada com muito trabalho, é apenas uma das facetas de Antério. Maior produtor de feijão do país. É o associado numero 1 da Coagril seu sócio fundador, onde continua associado e participativo, nesta que é uma das maiores empresas de sucesso na região, com destaque no país. Prefeito querido, exemplo de pai e esposo, avô carinhoso, que conquistou toda a região noroeste onde podemos dizer sem medo de errar que é uma grande personalidade noroestina.
José Lindomar Coelho
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r. José Lindomar Coelho nascido no ano de 1957, em João Pinheiro escolheu Unaí como sua terra do coração. Filho de Osvaldo Coelho de Lima e Antonia Gonçalves de Lima. É casado com Juliana Dias Coelho. Possui três filhos, Rodrigo Vieira Coelho, Marina Vieira Coelho e Laura Vieira Coelho e cinco lindos netos. Técnico em contabilidade com experiência profissional por mais de dez anos, bacharelou-se em direito em 1990 pela AEU-DF. Com especialidade em Direito Empresarial e Metodologia de Ensino Superior, exerceu o magistério por sete anos na Factu. Escolheu o Direito por amor à Justiça, se tornando um conceituado profissional do Direito por 29 anos, sempre buscando desenvolver a advocacia de forma clara, correta e eficiente, almejando o alcance da justiça a todos. Com o intuito de ajudar seu semelhante, quando esteve à frente do Rotary Club Unaí como Presidente, criando o Banco de Cadeira de Rodas de Muletas que hoje é exemplo de caridade e ajuda ao próximo. À frente da Ordem dos Advogados do Brasil da Subseção de Unaí por 3 mandatos, sempre defendeu os interesses e prerrogativas dos advogados desta cidade e de todo noroeste mineiro. Em seu segundo mandato, conseguiu trazer a nossa cidade a construção da sede oficial da Ordem dos Advogados do Brasil da Subseção de Unaí que hoje beneficia todos os profissionais de direito
que militam nesta Comarca. Atuou ainda como Diretor de Regionalização da OAB/MG no exercício de 2016/2018, procurando participar ativamente da sua entidade de classe em todo o estado de Minas Gerais, onde buscou a implantação de dezessete regionais em todo o estado, da qual nossa cidade é sede de uma delas. Sócio fundador do escritório J. Lindomar Coelho e Advogados Associados, o qual é administrado conjuntamente com o Dr. José Henrique de Oliveira, contando ainda com o apoio de uma equipe de dez advogados altamente
Com o intuito de ajudar seu semelhante, quando esteve à frente do Rotary Club Unaí como Presidente, criou o Banco de Cadeira de Rodas de Muletas que hoje é exemplo de caridade e ajuda ao próximo.
qualificados para dar continuidade ao seu grande trabalho. Além do respeitável escritório de advocacia, Dr. Lindomar hoje, atua como grande empresário do ramo imobiliário a frente da PRIME IMÓVEIS, contando com o apoio de seus filhos Rodrigo, Ma-
rina e de seu neto Lucca. A Prime Imóveis busca atender aos seus clientes de maneira conceituada, oferecendo um atendimento qualificado e de excelência. A principal atividade da PRIME IMÓVEIS é a administração de imóveis próprios e de terceiros, compra e venda de imóveis urbanos e rurais, preparação de documentos para escrituração de imóveis, contratos, vistorias, avaliações entre outros serviços na área imobiliária. Atuando com seriedade, segurança para atender melhor todos aqueles que necessitarem de serviços imobiliários. A PRIME IMÓVEIS conta com uma equipe capacitada e treinada para atender o mercado imobiliário de toda região, uma vez que a experiência dos profissionais de direito que atuam na empresa traz segurança para aqueles que dependerem dos seus serviços. Com entusiasmo e comprometimento, Dr. Lindomar e toda sua equipe está à disposição prestando um serviço de qualidade, visando ainda, contribuir com o crescimento de todo nosso município. 131
Altir de Souza Maia
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r. Altir é sem dúvida um dos nossos grandes orgulhos, um Unaiense de coração uma verdadeira personalidade noroestina. Registrado em Morada Nova, nasceu no município de Tiros-MG e passou a maior parte da infância em Biquinhas-MG e São José do Canastrão, distrito de Tiros. É filho de Vicente Francisco de Souza e Maria Maia de Souza. Filho mais velho de 10 irmãos, chegou a Unaí em 1955, ainda estudante de Direito no Rio de Janeiro. É advogado, procurador federal e professor de Direito Agrário. Foi secretário da União Colegial de Minas Gerais, secretário-geral, vice-presidente e presidente da Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU), foi também chefe da delegação brasileira aos Jogos Mundiais Universitários da Bul-
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gária em 1961, vereador em Unaí de 1962 a 1966, chefe de patrimônio imobiliário da Eletronorte, diretor do INCRA, presidente do Sindicato Rural de Unaí, Titular da União Mundial de Agraristas Universitários (UMAU), vice-presidente da Associação Brasileira de Direito Agrário, conferencista internacional sobre água, desenvolvimento
Dr. Altir é considerado um Unaiense de coração, apaixonado pela cidade e região. Sempre presente nos mais importantes acontecimentos da Unaí contemporânea.
e direito agrário. Autor de livros, artigos e monografias tais como: “Discriminação de Terras” e “Vade Mecum Agrário”, obra em sete volumes editados pelo INCRA em parceria com outros. Hoje é presidente do Sindicato Rural e da Academia Unaiense de Letras e Artes. É casado com
Dona Gildina com quem teve os filhos Marcos Vinícius de Souza Maia e Marco Antônio de Souza Maia que lhe deram 4 netos. Dr. Altir é considerado um Unaiense de coração, apaixonado pela cidade e região. Sempre presente nos mais importantes acontecimentos da Unaí contemporânea. Disposto, empreendedor incansável ao desenvolver seus projetos. Senhor Altir é homem de fino trato e grande cultura, viajado, amigo de seus amigos e grande aliado do desenvolvimento da agricultura e capacitação do homem do campo. Dr. Altir foi um dos grandes presidentes do Sindicato dos produtores Rurais de Unaí, se dedicando de corpo e alma, sem renumeração em viárias gestões, ele encerrou suas atividades como presidente na tarde do último 23 de maio, em um concorrida cerimônia de transmissão de cargo para o atual presidente Dr. Ricardo Rodrigues de Almeida. A cerimônia foi realizada no palácio rural, onde Dr. Altir teve a oportunidade de homenagear amigos e parceiros de primeira hora, ao longo dos tempos. Dr. Altir é sem dúvida um dos nossos grandes orgulhos, um Unaiense de coração uma verdadeira personalidade noroestina.
ma vida bem vivida merece ser celebrada. Foi uma noite diferenciada, e o aniversário de 60 anos do Jornalista Luiz Anselmo foi de tirar o fôlego, com uma mistura de ritmos que fez o público se divertir. À vontade, o aniversariante transbordou alegria e proporcionou aos seus convidados um momento especial. Com lembranças e decoração alinhadas com pimenta, deu para imaginar que a vida do aniversariante até aqui passou por momentos tanto quanto picantes, fazendo de Luiz Anselmo um ser humano afável, que ao longo de 6 décadas conquistou amizades e admiração da população de Unaí. No Espaço Marjan, centenas de pessoas celebraram seu aniversário, que teve início do Paráco Unaiense Frei Geraldo. Logo após começou a festa que foi recheada de atrações. Som da Banda Brasil Capital Samba Show, que trouxe diversos gêneros músicais ao som de samba, e a espetacular banda Music And Mee que levou o melhor do Rock. O momento teve ainda participação especial da cantora Emanuelle Moraes e animação do DJ Diego Netto. O aniversário foi comemorado na noite do sábado, 30 de março no Espaço Marjan. “Agradeço aos amigos e parentes que direta ou indiretamente contribuíram para a realização do evento, e a todos os convidados que atenderam ao meu convite e fizeram toda a diferença com sua presença”. Concluiu Luiz Anselmo. José Ney Lopes
Ficha Técnica
• Decoração: Vainaci Eventos e Arte Flora • Buffet: Buffet Marjan • Cerimonial: Mari Cerimonial Ass. & Eventos • Som e Iluminação: Líder Eventos • Bolo e Doces: Lene Lisot • Apresentação: Junei Martins • Fotos: Mary Fotografias • Artes - Banners e Convite: Paulo Duarte
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(61) 9 8172-1516
ma apaixonada por doces que resolveu adoçar com categoria os momentos especiais das pessoas. Determinada, se empenhou em correr atrás de conhecimento. Com vários cursos em São Paulo e Brasília, Lene oferece um leque de opções entre o que há de melhor no mercado para adoçar seu evento
SIMONE IZUMI Em 2004, Simone fundou a Chocolatria no bairro do Campo Belo em São Paulo, uma confeitaria de chocolates artesanais, e viu a sua vida se transformar. Tanta paixão pelo doce deu muito resultado. Isso porque, além de chocolatier, Simone também é professora, consultora, blogueira e autora do livro “Loucuras de Chocolate”.
NELSON PANTANO Desde os 11 anos na cidade de Fernandópolis-SP, ele já se interessava por bolos. Os anos foram se passando e a paixão pela arte do açúcar foi se intensificando mais e mais. Mesmo tendo seus pais pouco felizes pela escolha, Nelson não tirava de sua cabeça o sonho de construir uma grande confeitaria que produziria peças artísticas em forma de bolo. O alavanque final foi quando Pantano mudou se para São Paulo para cursar Propaganda e Marketing na ESPM. Três anos depois, o desejo de arriscar e investir em um negócio próprio, que pudesse produzir maravilhas açucaradas fala mais alto, e em maio de 2010 a THE KING CAKE começa a funcionar e apaixonar São Paulo e a todo Brasil. 137
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COACHING no desenvolvimento da
Cultura Organizacional Empresarial
C
omo
uma
ferramenta
altamente
focada
no
desenvolvimento de liderança eficaz e na gestão eficiente de pessoas, o Coaching pode auxiliar os
mais diversos tipos de organizações, independentemente de seu porte ou segmento, a desenvolverem uma cultura organizacional que traga resultados cada vez mais positivos às empresas. Por treinamentos, acompanhamento e orientação de líderes e colaboradores, feedbacks assertivos, entre muitas outras ferramentas, o Coaching potencializa e acelera ainda mais os resultados esperados. Trata-se de um investimento, que em pouco tempo ajudará a empresa a alcançar os objetivos planejados. Contar com os mais diversos tipos de auxílio para desenvolver uma cultura organizacional que ofereça qualidade de vida no trabalho a todos os colaboradores, sejam eles gestores ou não, é algo que todas as empresas devem
COACH EMPRESARIAL - Bacharel em Ciências Contábeis;
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Pós Graduação Lato Senso em Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas; Licenciatura Plena em Educação Profissionalizante;
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Técnico em Agropecuária; EMPRETECO;
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Coaching Profissional & Self Coaching; Coaching Executivo, BEC Certificação Internacional
tudo sobre as atividades que a empresa desenvolve. Na sua vês os colaboradores quando contratados ficam aguardando orientações de como as atividades devem ser desenvolvidas.
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Business and Executive Coaching; Graduando em MBA Executivo em Coaching; PRACTITIONER em PNL ,pelo Instituto
Com isso muitas vezes ocorrem desgastes internos gerando perda de produção e insatisfação entre colaboradores e
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buscar, caso desejem se destacar perante seus concorrentes. Muitas empresas encontrão dificuldades em contratar bons colaboradores devido terem em sua cultura organizacional a visão de que todo os colaboradores, quando contratados por elas, automaticamente tenham que saber
gestores, gerando um desconforto interno e prejuízos para a empresa e colaborador. É´ importante que as empresas tenham a cultura constante de realizar treinamentos e avaliações em suas metodologias de trabalhos, para acompanhar as mudanças do mercado e garantindo sua permanecia com excelência e lucratividade.
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Liderança & Performance. Atualmente é professor substituto da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Unaí e ouvidor desta mesma instituição, Professor na área da educação profissionalizante da Escola Estadual Juvêncio Martins Ferreira Unaí-MG, a 18 anos e atualmente Diretor desta Instituição por dois mandatos. 42 anos, casado, tem uma filha.
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Shilma Nunes recebe Fernando Alves
O Unaiense arquiteto Fernando Alves Martins, formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) foi recebido em nosso gabinete, na qual ele apresentou seu Trabalho de Conclusão de Curso, em que os Bairros Canaã, Novo Horizonte , Iúna, Cidade Nova e Sagrada Família foram palco principal de seu projeto.
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projeto se iniciou a partir de uma pesquisa de campo realizada dentro dos bairros na busca pelo perfil dos moradores, e quanto a satisfação destes em relação ao bairro. Com o resultado da pesquisa foi feito um diagnóstico da área, na qual diretrizes e ações foram tomadas, dando origem a um projeto que propõe solucionar não só os problemas dos bairros, mas criar um equipamento de uso para toda a cidade, fazendo com que as pessoas dos dois lados da rodovia possam integrar-se, e conhecer os bairros, minimizando a atual segregação socioespacial existente na cidade . Seu trabalho é
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dividido em 3 camadas: ambiental, social e urbana. Dentre os equipamentos proposto está a implantação de um parque na cidade, que se conecta ao famoso “Calçadão do Corguinho”; a instalação de um equipamento social que possui teatro, academia, ginástica, restaurante comunitário, biblioteca
pública, espaços multi-uso, oficinas, quadras e piscinas; e também a implantação de um novo acesso aos bairros no local do atual “viaduto”, no qual todo o trânsito flui livremente sem agravantes, e sem a obstrução da vista para os bairros, que hoje não existe mais devido ao “viaduto”.
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A cultura no Noroeste de Minas Gerais voltada para a valorização das raízes da cultura popular tão expressiva e autêntica nas suas manifestações dos festejos rurais e das cidades interioranas. Grupos de folias, congadas, romarias, festejos juninos, música caipira, contadores de histórias, benzedores, mestres artesãos e outras grandes manifestações e fazedores/preservadores da arte do nosso povo. As artes cênicas sempre foram uma voz de resistência da cultura popular, uma voz a conduzir a história, o pensamento político e a construção da cidadania nas polis modernas. O teatro no noroeste mineiro tem sua história ligada a efervescência cultural de Paracatu com a construção do Theatro Philodramático nos fins do século XIX. A cidade vivia o apogeu cultural com o surgimento das Bandas de Música Santa Cecília, Fraternidade e Euturpe, a cidade via surgir jornais impressos, autores paracatuenses públicando livros e a formação de pequenas companhias de teatro que se organizavam para apresentarem seus espetáculos 142
com primeiro e único teatro da região. Os grupos de teatro da cidade de Paracatu, mesmo tendo a disposição um espaço para as montagens teatrais na cidade e talvez por falta de incentivo, acabaram por não darem ao Theatro Philodramático o uso a que se destinava, e no ano de 1927 ele passou a ser um local para a transmissão de uma rádio, depois virou cinema (cineteatro) e quase teve suas portas fechadas em 2014. O Teatro em Unaí teve suas raízes fincadas, segundo o livro do históriador Oliveira Mello, Unaí: rumos a Vereadas urucuia-
nas, pela professora Georgina Ribeiro, que por volta de 1918, juntamente com seus alunos montou a peça “ A Dona de Casa”, o espaço escolhido para a realização do espetáculo foi a própria casa da professora. A também professora e históriadora Maria Torres Gonçalves para arrecadar verbas para a manutenção da escola realizava nos quintais da sua casa, pequenas montagens teatrais inspiradas nos clássicos infantis. Em um dos momentos especiais de prosa com a nossa saudosa históriadora ela me disse que uma vez para realizar a cena da morte de Branca de Neve envenenada com uma maça, ela teve que mandar buscar a fruta em Paracatu, 6 maças foram trazidas para a peça, como a população, em sua maioria, não conhecia fruta, ela partiu as maças e dividiu com todos os presentes, no outro dia o público pediu para repetir a peça, como não havia mais maças, usaram tomates. No ano de 1926, José Luiz Adjuto liderou um grupo de jovens para a montagem de várias peças teatrais nas casas de amigos e familiares. Em 1979 liderados pelo jovem Agostinho Moreira surge
o Grupo “Corpo e Alma”, formado pelos atores: Alcides Chamon, Gleice Elisa, Jáder Campos da Silva, Paulo Augusto Cunha, Paulo Vieira e Delano, o Grupo “Corpo e Alma” inaugura o palco do Cine Cristal, antigo cinema da cidade. Com o fim do “Corpo e Alma” Jáder Campos, em 1981 funda o Grupo de Teatro Amador “Magos da Lua” composto dos seguintes atores: Agostinho Melo, Isabel Gonçalves, Gilmar Gonçalves, Adélia Lúcia, Osmar Silva, Lúcio Melo e Maria Abadia que juntos encenaram peças como: Pic-nic no fonte, As arvores de Mamelungos, O que será do amanhã, entre outras. É preciso destacar que Jader, além de ator e diretor era também escritor e o Grupo montou duas de suas peças “E o vento levou” e “Almas Gêmeas”. O Grupo de Teatro Amador “Asas do Vento” surge no ano de 1984. A companhia de teatro era formada por alunos da Escola da Comunidade de Nossa Senhora do Carmo e foram responsáveis na montagem de grandes clássicos do teatro brasileiro como a peça “ O Auto da Compadecida (Ariano Suassuna)” , Xandu Quaresma (Chico de Assis), A Bruxinha que era boa (Maria Clara Machado). Nos fins dos anos 80 surge o Grupo 2, companhia de teatro que surge liderados pelos jovens Regis e Marinho o Grupo monta a primeira encenação da Paixão de Cristo em Unaí, a Via Sacra
levou uma multidão para as ruas de Unaí, o Grupo ganhou destaque na mídia regional. Um dos grandes espetáculos de público do teatro de Unaí se deve ao Grupo 2, a peça A Zaga dos Zumbis é ainda o espetáculo que mais levou público ao teatro na cidade. O MOVIMENTO CULTURAL UMPAC – JEM surge em 1993 liderados pela atriz Célia Araujo e membros remanescentes do Grupo 2 e “Asas do Vento”, o UMPAC-JEM foi responsável por promover campanhas sociais como a de preservação da Gruta do Tamboril e montagem de espetáculo como “Destino Solidão” e “Olhos de Luar”, inspirada na canção sertaneja de Cristian e Ralf. O UMPAC-JEM também promoveu a realização de espetáculos e shows em Unaí e trouxe para a cidade espetáculos como: Um Espirito Baixou em Mim e Pérolas do Tejo (Carlos Nunes). No ano de 1995 surge o Grupo Teatral Fênix, liderado por César Júnior o Grupo Fênix, como é carinhosamente conhecido, retoma os projetos dos Festivais Estudantis de Teatro e a Mostra Unaiense de Teatro (Unacênico). Para a realização dos Festivais Estudantis o Grupo passa a promover oficinas de iniciação teatral que culminam no festival, o Unacênico é uma proposta de manutenção das atividades teatrais na cidade. O Fênix foi o pioneiro na construção de sua própria sede, hoje o Centro de Cultura Maria Torres Gonçalves, espaço cultural onde são realizadas apresentações teatrais, oficinas de arte, biblioteca comunitária, entre outras ações. Com 23 anos de existência é a companhia de teatro mais antiga da cidade (em termo de existência), já foi responsável na reali-
zação de vários espetáculos na cidade e região. Liderado pelo ator Nazareno Paulino, em 1999 surge o Grupo Teatral Kírios. O Grupo além da montagem de várias peças teatrais de cunho religioso ou de campanhas socioambientais é responsável pela realização anualmente da montagem do espetáculo Presépio Vivo e da Paixão de Cristo. A encenação da Paixão de Cristo é considerada a maior encenação do gênero na região noroeste, o espetáculo envolve uma grande números de atores e figurantes. O Grupo Teatral Kírios já montou vários espetáculos com destaque para: “Grito de Alerta”, “ A Natureza geme como que em dores de parto”, entre outras. Em 2005 entra na cena teatral de Unaí a Cia Pé na Estrada, fundada pelo ator e diretor teatral André Campos Lourenço. A Companhia de teatro é adepta de uma linguagem mais profissional do teatro e como isso vem inovado e renovado a cena teatral na cidade com espetáculos ousados e bem produzidos como é caso das peças: #sonhos , Alice´s- Estamos todos loucos aqui e A Gaivota. O Grupo mantém uma sede oficial “Teatro de Quintal” Além de apresentações o Teatro de Quintal é a Sala de Ensaios da Cia de teatro Pé na Estrada. A Cia Pé na Estarda participa de vários festivais de teatro realizado no Brasil. Unaí tem sim um teatro para ser visto, sentido e apreciado. O que nos falta é um apoio maior da população, participando e incentivando a realização teatral, afinal ela só existe para o público. Por: Cezar Junior
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Sua empresa aqui é vista e ouvida. Trabalhamos em ruas e feiras. Prestamos um serviço de qualidade e eficiência. 147
Via sacra 2019 NASCIMENTO,
Vida, Morte
e Ressurreição
DE JESUS CRISTO
Fotos:Divulgação
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Grupo Teatral Kírios trouxe neste ano, para todo o período da quaresma, o desafio de trazer a história de Jesus Cristo desde o seu nascimento até a sua ressurreição. E, com muito empenho das mais de 100 pessoas envolvidas, entre adultos e crianças, técnicos e atores, fizeram apresentações que emocionaram o público. As encenações se iniciaram com a apresentação do “Presépio Vivo” e o Nascimento do Menino Jesus, na Praça da Igreja São José, no bairro Novo Horizonte, onde compareceu um público estima-
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do de 600 espectadores, no dia 10 de Março. No dia 31 de Março, a apresentação aconteceu na Cachoeira do Rio Preto com um público de mais de 1000 pessoas, que assistiram ao Batismo de Jesus, O encontro do Mestre com os seus discípulos, o milagre da pesca milagrosa e a prisão de João Batista. Aos pés da Serra do Taquaril, mais de 700 pessoas puderam assistir, no dia 7 de abril, ao Sermão da Montanha, a multiplicação dos pães, a ressurreição de Lázaro e a transfiguração de Jesus. A Praça da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição foi o palco das duas últimas apresentações, na quinta-feira Santa e na Sexta-Feira da Paixão. No dia 18
de abril, cerca de 800 pessoas puderam acompanhar a prisão de Barrabás, a chegada de Jesus à Jerusalém, a Santa Ceia, a agonia mortal e a prisão de Cristo. Já no último dia das apresentações (19 de abril), um público recorde de mais de 7 mil espectadores se emocionaram com o julgamento e o martírio de Jesus, a crucificação, morte e
ressurreição de Cristo. Com a participação das quatro paróquias da cidade, São José, Nossa Senhora do Carmo, São João Batista e Nossa Senhora da Conceição e da Igreja ICEIA, o grupo teatral Kirios conseguiu unir evangélicos e católicos no propósito de evangelizar através do Teatro. E não terminou por aqui. Para o ano que vem, o grupo quer aprimorar ainda mais as apresentações, envolvendo outros movimentos das igrejas católicas e evangélicas fixando de vez, o evento no calendário turístico-religioso de Unaí. As apresentações tiveram o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Unaí, da AUCAM
Escola de Artes Marciais, Coral Cuidado de Deus, Associação dos artesãos de Unaí.
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O grupo HINODE é uma empresa com a missão de transformar a vida das pessoas através de diversas formas de ganho, com o marketing multinivel, venda de produtos com 100% de lucro e consumo inteligente A franquia hinode Unaí oferece a distribuição dos produtos e ferramentas que podem ajudar em todas as áreas da sua vida, com estratégias de administração, empreendedorismo e liderança, uma sequência de treinamentos e exercícios para crescimento das vendas e da equipe, contando sempre com eventos, palestras de pessoas influentes e que já estão engajados no negócio do século. Nós somos uma empresa com mais de 600 itens, sempre atualizada, com produtos de qualidade e eficácia garantida. Além de produtos para beleza a hinode conta com uma linha completa para saúde e bem estar. Recebemos treinadores oficiais do grupo HINODE para apresentação de novos negócios, produtos e oportunidades. Venha fazer parte desse time, vencer é contagiante, nós somos o futuro! Hinode - Unaí Rua Canabrava 130 sala 101 FONE: 38) 93677-5598
Dia 04/05 foi realizado um evento de empreendedorismo e gestão de pessoas com café da manhã apresentando receitas saudáveis com ingredientes exclusivos da linha HND (whey protein, barrinha de cereal, shakes especiais, iogurtes, pasta de amendoim, café gourmet, chá gelado e muito mais).
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QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS PROPOSTAS
DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA?
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m fevereiro de 2019, o governo apresentou a proposta de Emenda à Constituição, “A Reforma da Previdência”, tendo seu texto sido encaminhado ao Congresso Nacional, encontrando-se atualmente, na Comissão Especial que analisará o mérito da PEC, podendo sofrer alterações em seu texto. Cumpre ressaltar que esta PEC ainda não está em vigor. Para isso, o governo necessita de um quórum mínimo de 3/5 de votos favoráveis dos deputados em duas votações no Plenário da Câmara. Se aprovada, irá para o Senado, onde também haverá dois turnos de votação, tendo o texto que ser aprovado por 49 dos 81 senadores. Em caso de aprovação do texto, sem alterações, será o mesmo promulgado pelo Congresso Nacional, passando a fazer parte da Constituição. Confira abaixo, como ficou a proposta de reforma em relação às regras atuais: 1) A pensão por morte, será partilhada em 50% de parcela familiar fixa, somando-se 10% para cada dependente, até o limite máximo de 100%; 2) No auxílio reclusão, será devido aos dependentes dos segurados preses em regime fechado o valor de 1 salário mínimo; 3) Na aposentadoria por idade, a idade mínima para as mulheres, passará a ser de 62 (sessenta e dois) anos de idade e para os homens, 65 (sessenta e cinco) anos de idade, com 20 (vinte) anos de contribuição; 4) Na aposentadoria por tempo de contribuição: Esta será assegurada até a promulgação desta
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Emenda, com o preenchimento dos seguintes requisitos:30 anos de contribuição, e 56 anos de idade, se mulher e 35 anos de contribuição e 61 anos de idade, se homem, cujo somatório da idade e tempo de contribuição será equivalente a 86 pontos para mulheres e 96 pontos para os homens. A aposentadoria pelo fator e pela fórmula 86/96 deixam de existir. E para se aposentar será preciso ter 62 (sessenta e dois) anos de idade para mulheres ou 65 (sessenta e cinco) anos de idade para os homens, além de 20 (vinte) anos de contribuição; 5) A aposentadoria por invalidez, terá seu conceito alterado para “incapacidade permanente para o trabalho”, onde serão considerados todos os salários de contribuição desde julho de 1994 para calcular a média salarial, o que acaba reduzindo o valor se comparado a regra atual. Após, serão considerados 60% (sessenta por cento) dessa média salarial, mais 2% (dois por cento) que exceder 20 (vinte) anos de contribuição. Nas hipóteses de acidente de trabalho, doenças profissionais e doenças do trabalho, o valor da aposentadoria será de 100% (cem por cento) da média salarial; 6) Na aposentadoria especial, além do tempo de contribuição, dependendo da atividade profissional, será preciso cumprir uma idade mínima. Atividade especial de 15 (quinze) anos: 55 (cinquenta e cinco) anos de idade; Atividade especial de 20 (vinte) anos: 58 (cinquenta e oito) anos de idade. O aposentado receberá 60% (sessenta por cento) da média salarial de todas as contribuições, mais 2% (dois por cento) para cada ano de con-
tribuição que exceder a 20 (vinte) anos de contribuição na atividade especial; 7) Na aposentadoria dos servidores públicos: a proposta é de somente ser possível a aposentadoria por idade: Homens com 65 (sessenta e cinco) anos de idade, e mulheres com 62 (sessenta e dois) anos de idade, contando com 25 (vinte cinco) anos de contribuição, 10 (dez) anos no serviço público e 5 (cinco) anos no último cargo. 8) Na aposentadoria dos professores, a idade mínima seria de 60 (sessenta) anos para homens e mulheres, com 30 (trinta) anos de contribuição para o professor que comprovar, exclusivamente tempo nas funções de magistério na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio. 09) Na aposentadoria do trabalhador rural; A idade mínima será de 60 (sessenta) anos de idade e 20 (vinte) anos de contribuição para homens e mulheres. Segurados especiais terão que contribuir com um percentual sobre a produção com contribuição anual de pelo menos R$600,00 (seiscentos reais) para a família; Contudo, há uma Emenda à Reforma, onde as regras para a obtenção deste benefício serão mantidas, a idade mínima será de 55 (cinquenta e cinco) anos de idade para mulheres e 60 ( sessenta anos) de idade para homens e 15 (quinze) anos de efetivo exercício da atividade rural. 10) No Benefício de Prestação Continuada, a idade será antecipada para 60 (sessenta) anos, porém o valor do benefício cai para R$ 400,00 (quatrocentos reais). Quando o beneficiário chegar aos 70 (setenta) anos de idade, o bene-
fício passa a ser de 1 (um) salário mínimo. Para os deficientes, não haverá alteração de valores. Além de ter renda média por grupo familiar menor do que um quarto do salário mínimo, o beneficiário não pode ter patrimônio superior a R$ 98.000,00 (noventa e oito mil reais). 11) Na aposentadoria dos titulares de mandatos eletivos/parlamentares: Os novos políticos que forem eleitos terão que se aposentar com 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homens e 62 (sessenta e dois) anos de idade se mulheres, além de 20 (vinte) anos de contribuição, estando o salário limitado ao teto do INSS, R$ 5.839,45 (cinco mil e oitocentos e trinta e nove reais e quarenta e cinco centavos), em 2019. 12) Na aposentadoria de policiais civis e federais, a proposta inclui os agentes penitenciários e socioeducativos nas regras e estabelece os mesmos critérios para homens e mulheres: 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, 30 (trinta) anos de contribuição e 25 (vinte
cinco) anos de tempo de exercício na função. 13) Em relação ao PIS/PASEP: Hoje, tem direito ao abono, o trabalhador que ganhou, no máximo 2 (dois) salários mínimos, em média, por mês. A proposta prevê que o benefício deve ser pago apenas para quem ganha até 1 (um) salário mínimo. Por fim, a Reforma da Previdência não será aplicada a quem já estiver aposentado, pois este fará jus ao direito adquirido, onde não é possível alterações em sua aposentadoria em decorrência da reforma. Ainda, aqueles que já preencherem os requisitos para aposentadoria antes da vigência das novas regras e não tiverem dado entrada nos seus pedidos, também não serão afetados pelas alterações decorrentes da reforma. Contudo, aqueles que estiverem próximos a preencherem os requisitos legais mínimos, para requererem suas aposentadorias, entrarão em uma das regras de transição propostas pelo governo.
Sobre as regras de transição, haverão 3 (três) regras para a aposentadoria por contribuição aos segurados do setor privado, que ao atingirem as condições estabelecidas, poderá optar pela mais benéfica para si. Já as regras de transição para os servidores do setor público, haverá somente uma regra de transição: a soma da idade com o tempo de contribuição, respeitando-se o tempo de contribuição de 35 (trinta e cinco) anos para o homem e 30 (trinta) anos de contribuição para as mulheres; com idade de 61 (sessenta e um) anos para os homens e 56 (cinquenta e seis) para as mulheres, bem como 20 (vinte) anos de tempo de serviço público e 5 (cinco) anos no cargo.
Luiza Rosas Gonçalves OAB/RJ 123.107 / OAB/MG 155.795 Nascida em 11 de fevereiro de 1980, natural do Rio de Janeiro, graduada na Universidade Cândido Mendes,, especialização em Direito Público pela Unigranrio e LLM em Direito Empresarial pela FGV.
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PARCERIA ENTRE PREFEITURA DE UNAÍ E
PAOJ RESSOCIALIZA PRESOS “PRESO QUE TRABALHA NÃO DÁ TRABALHO”
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s palavras são do agente Sílvio Pereira, Diretor de Atendimento da Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior, em Unaí-MG, por ocasião da inauguração da Fábrica de Pré-Moldados, nas dependências da Penitenciária, na manhã desta terça-feira, 11/6. Ao ouvir as palavras do diretor, o prefeito Branquinho referiu-se à parceria com a penitenciária como estratégia de “ganha-ganha”, disse: “a população de Unaí ganha, porque com essa parceria conseguimos cuidar melhor de nossas praças e demais espaços públicos, o preso ganha porque tem oportunidade de fazer um trabalho remunerado e ainda contar com a remissão da pena, e o sistema carcerário como um todo ganha, pois o trabalho é um bom instrumento de ressocialização”. O diretor Paulo Henrique, externou entendimento nesse mesmo sentido. Fez questão de destacar a importância da parceria com a Prefeitura de Unaí para a promoção de tantos benefícios. Destacou que a inauguração da fábrica de pré-moldados marca uma nova fase na parceria. Vinte presos farão um curso de trinta dias. Vão aprender a utilizar os equipamentos para fabricação de meios-fios, bloquetes, e
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manilhas. Após o curso estarão aptos ao trabalho remunerado com remissão de pena. A Prefeitura remunera cada preso com ¾ do salário mínimo. O pagamento é feito diretamente ao Estado de Minas Gerais, por Documento de Arrecadação Estadual(DAE). Desse valor, 1/3 fica com o Estado, 1/3 é repassado ao preso enquanto recolhido, e o 1/3 restante, o preso recebe quando é posto em liberdade. A cada 3 dias trabalhados o preso pode remir um dia de pena. OS EQUIPAMENTOS DA FÁBRICA DE PRÉ-MOLDADOS Felipe Simões, Superintendente de Trabalho e Ensino da Secretaria de Estado de Administração Prisional (SEAP), informou que o Governo liberou três oficinas similares para todo o Estado. Duas delas ficaram na região de Unaí. O Superintendente também disse: “A Unidade de Unaí foi escolhida para receber o benefício pela proatividade de sua equipe. A Penitenciá-
ria Agostinho de Oliveira Júnior (PAOJ) é referência para as demais unidades. Muitos projetos aqui de Unaí são replicados para o Estado. Unaí pra gente é um exemplo”. O diretor Paulo Henrique fez questão de destacar o aspecto sustentável da fábrica, informou: “o telhado aqui da fábrica foi feito com as telhas retiradas do prédio da prefeitura, essa madeira também é reaproveitada, e aos equipamentos novos obtidos com recursos oriundos do Departamento Penitenciário (DPEN), juntaram-se equipamentos usados da prefeitura, aqui alocados em razão do convênio. A PRODUÇÃO DA FÁBRICA Os secretários de Obras, e de Agricultura, respectivamente, Durval Mendonça e José Iomar (Zé Goiás), destacaram a importância do direcionamento do prefeito Branquinho para a parceria, agradeceram agentes penitenciários e reeducandos. Disseram que a produção será muito bem. Publicidade Institucional – ARP 30/18 PMU FONTE: Assessoria de Comunicação
Um tempo de integração, crescimento e realização de propósitos vem aí. E o grupo Casa Moura os convida a participar dele!
Se existe uma definição para o Grupo Casa Moura: trabalho, essa seria a palavra ideal! É o que os move, o que os impulsiona! O trabalho tornou-se causa maior dessa empresa. Uma família, quase trezentos colaboradores e uma causa, servir verdadeiramente seus clientes. Oferecer e doar o seu melhor. Impactar vidas! Democratizar moda e juntos realizar sonhos! m trinta e dois anos de trabalho muitas metas foram atingidas. Objetivos traçados foram conquistados e muitos desvios no percurso ensinaram, algumas vezes mais, do que os acertos. Dificuldades e percalços foram valiosos professores nessa caminhada e fizeram da Casa Moura urna empresa sólida, eficiente e habilidosa em co-criar. Faz parte da gestão do grupo ouvir as demandas de seus clientes, entender para atender. Esse é o lema, não poderia ser diferente. Estando aqui para trabalharem prol do outro o ouvir na essência é uma das principais ferramentas para entregar aos clientes o que desejam. Atendendo então a um pedido recorrente, a Casa Moura puxou seu braço grife, a parte até então interna, funcionando dentro de uma das lojas do grupo que atendia os clientes com marcas como Lacoste, Osken, John John, Re-
serva, Calvin Klein, Lorane entre outros, para fora! Veio a Moura Mais! Muito Mais para o cliente! Mais marcas, como Cantão, Água de coco. Linda de viver! mais espaço, conforto, comodidade, atendimento. O setor de projetos abriu nesse último ano três novas unidades e promete que MUITO MAIS vem ai! Jessika de Moura, em nome de sua família (Ivo de Moura, Cleuza Moura, Joyce de Moura e toda família Casa Moura) agradece aos Clientes, pelo apoio, pelas flores, pela jornada. “Pedimos que Deus guie e direcione nossos passos, nos capacite a cumprir nosso chamado e nos ajude a retribuir com colheita farta ao lado dos nossos clientes que tão lealmente semeiam conosco! Períodos difíceis antecedem expansões. A pressão no mundo do varejo te faz querer sucumbir, mas além de termos uma promessa firmada por aquele que não falha e nunca falhará temos o aval dessa sociedade que reconhece em nós a nossa causa e nos honra com a possibilidade de cumprir nosso propósito! Paracatu recebeu uma unidade nova! Unaí outras duas. Se queremos MAIS? Não, essa não é pergunta, o certo seria: vocês querem oferecer mais a mais pessoas? Querem trabalhar e entregar mais? Aaah sim... queremos muito mais, porque nosso amor e gratidão são muito maiores, são transbordantes. Até aqui nos sustentou o Senhor e iremos até onde Ele assim permitir”. Concluiu Jessika Moura.
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Atacado e varejo
Novidades no Supermercado Paiva. Cortes especiais de carnes. Venha e adquira produtos de ó ma qualidade, inspecionados pelo SIF e com excelentes preços
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O Supermercado é auto sustentável em energia, isso demonstra sua preocupação com o meio ambiente. A UFV instalada no Supermercado gera uma economia es mada R$ 6.807,39/mês, o atendimento da demanda é 100%, sua potência é de 65,28 kWp
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empresária Roseli Paiva tem vivido uma experiência inesquecível participando da ONG Fraternidade Sem Fronteiras. Ela entrou para a ONG em janeiro de 2018 e já viveu uma série de situações e emoções, que segunda ela só corrobora a sua certeza de ter feito a coisa certa. Segundo ela: “Sempre tive o ardente desejo de ajudar ao próximo. Procurei várias ONGs para fazer parte e a Fraternidade Sem Fronteiras desde o início me encantou. Tem muita seriedade, transparência e honestidade para com todos nós voluntários e também com todas as pessoas, adultos e crianças, acolhidas pela ONG. Concluiu. A Fraternidade Sem Fronteiras está em 6 países, são 15 mil acolhidos, 45 polos de trabalho, 700 jovens na escola e 428 mil refeições distribuídas por mês. A Fraternidade Sem Fronteiras é uma união de voluntários, padrinhos e apoiadores. Um movimento que começou em 2009, e hoje une milhares de corações partindo do princípio que a mudança que que-
remos ver no mundo começa em cada um de nós. A ONG convida as pessoas a formarem essa corrente fraterna para transforma o mundo em um lugar melhor. Em Moçambique, eles acolhem crianças de aldeias que vivem na extrema miséria, onde oferecem alimentos, cuidados com a higiene, atividades pedagógicas e culturais. As primeiras crianças a serem atendidas hoje são jovens e recebem auxilio para seguir os estudos e formação profissionalizantes, participam de projetos de artes, oficinas e todos os incentivos a mentalidade Fraterna. Em Moçambique também desenvolvem o Projeto Aguas para a África, onde perfuram poços jorrar agua limpa e em abundancia para famílias que antes andavam quilômetros para pegar um balde de agua suja. Este é só um exemplo de vários projeto desenvolvidos pela fraternidade, acesse o site abaixo, que poderá se inteirar sobre o instigante trabalho desenvolvido pela ONG.
www.fraternidadesemfronteiras.org.br
Roseli Paiva
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raduada em Enfermagem pela Faculdade de Ciências e Tecnologia de Unaí –MG, Especialista em Saúde Pública e da Família pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI; Servidora Pública pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal; Enfermeira Emergencista na Unidade de Pronto Atendimento São Sebastião – DF; Enfermeira Voluntária na Organização Não Governamental Fraternidade Sem Fronteiras com Assistência Internacional na África do Sul; Empresária, Consultora e Trainer de Equipe na Empresa Supermercado Paiva Ltda Unaí – MG; Professional & Self Coach com títulos em Professional Coach, Co-autora no Livro Vida com Propósito e no livro Aceitando meu Chamado da Editora IBC em 2018.
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omo manter o trabalho de assistência e criar condições para acolher ainda mais crianças em situação de extrema carência? Surge a ideia do apadrinhamento. A contribuição de R$ 50,00, por mês, garantiria a entrada e permanência de uma criança no projeto. Cada pessoa que abraçasse o projeto abriria vaga para mais uma criança. As doações avulsas e promoções seriam para a estrutura e montagem dos centros de acolhimento. O convite ao apadrinhamento, aos poucos, foi sendo acolhido no coração de muitos, milhares de padrinhos, no Brasil e também no exterior. Anos mais tarde, em 2017, uma decisão necessária: o apadrinhamento passou a ser para o projeto e não mais para uma criança determinada. Isso porque o ritmo de crianças que entravam no projeto era muito maior do que a capacidade de construir e equipar os centros de acolhimento. É lançada a campanha Estrutural Moçambique e a contribuição dos novos padrinhos passa, então, a ser destinada para construir cozinhas, banheiros, salas para atividades pedagógicas, viabilizando a estrutura mínima necessária ao acolhimento das crianças. O sistema de apadrinhamento é o coração de todos os projetos da Fraternidade sem Fronteiras (FSF)
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UNAÍ SEDIA
15º Encontro Regional da Amirt Cidade do noroeste mineiro foi a primeira a receber o encontro da Amirt na gestão do atual presidente, Luciano Pimenta O crescimento da radiodifusão em todos os cantos de Minas é um dos pilares que sustentam a Amirt. Prova disso foi a realização do 15° Encontro Regional da Associação em Unaí, no Noroeste de Minas Gerais, levando nomes de peso no meio da radiodifusão em todo o país, como a ex-secretária de radiodifusão Dra. Vanda Jugurtha, e o diretor geral da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Cristiano Flores, em uma região ainda não visitada pela associação. Profissionais de rádios e televisões da região estiveram presentes no auditório do Regente Hotel, no dia 27 de abril, para acompanhar as oito palestras ministradas durante o dia. “Nós conseguimos trazer o Encontro da Amirt depois de anos aqui para a nossa região e isso é muito bom. Temos inovação e tecnologias. Pegamos a experiência dos mais antigos e a modernidade dos mais jovens e apresentamos isso aqui no evento”, explica o anfitrião, Paulo Otávio, diretor regional da Amirt no Noroeste. Luciano Pimenta, presidente da Amirt ressalvou a alegria em realizar o primeiro encontro regional de sua gestão em uma região que a Amirt ainda não tinha visitado. “As rádios da região ficaram muito satisfeitas e orgulhosas de a Amirt estar aqui. E nós também sentimos muito orgulho, pois fomos muito bem recebidos”, comenta. Para o vice-presidente executi158
vo da Amirt, Mayrinck Junior, estar em um local onde a associação nunca esteve e falar com as pessoas onde elas estão, faz com que a associação cumpra seu papel. “Um evento igual este, enxuto, é o formato ideal para quem tem vontade de fazer rádio ou TV”. Foram oito palestras conduzidas por especialistas em diferentes áreas de atuação. Jornalista especialista em locução, Léo Cardoso que já participou de cinco encontros da Amirt entusiasmou os locutores com a palestra Comunique-se com carisma e encante o seu ouvinte. “O que o locutor aprendeu 30 anos atrás, talvez por simples experiência, já não é mais válido. A experiência é muito bacana, mas os profissionais precisam estar atentos a qualificação, que nada mais é do que a procura por novas tendências”, explica Léo. A Palestra Muito Mais que 30 Segundos, ministrada por Mayrinck Junior, desta vez, contou com a participação do filho do vice-presidente da Amirt, Gustavo Mourão, que apresentou um software de gestão para rádios que está sendo idealizado por ele, juntamente com profissionais do Sistema MPA. “Eu apresentei um sistema de contrato e venda, aliado
a um CRM de gestão de clientes que tenta facilitar o trabalho dos gestores de rádio na aprovação de contratos”, explica Gustavo, responsável pela reestruturação tecnológica das rádios do Sistema MPA. Atenção para o fazer rádio Referência para radiodifusores pela experiência e atuação no meio, Dra. Vanda Jugurtha, ex-secretária de radiodifusão atualizou os profissionais quanto as novidades do meio. Para gerir e administrar o negócio deles, os donos de rádio têm que estar atualizados de todas as normas, regulamentos e leis pertinentes ao setor”, explica. O diretor geral da Abert, Dr. Cristiano Flores e o advogado especialista em radiodifusão, Dr. Rodolfo Moura, ministraram ao público estratégias a serem adotadas junto ao governo federal. Cristiano ressaltou as mudanças nos veículos rádio e TV após o advento da internet. Nós trouxemos o que a Abert vem trabalhando em Brasília, mostramos um pouco da nossa regulação, em nível de Anatel, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), além das necessidades de conscientizar o governo das necessidades de desregulamentar o nosso setor.
A vida é maravilhosa e viver é um privilégio, por isso comemorar aniversário deve ser sempre motivo de alegria e gratidão. Foi uma festa memorável e inesquecível!
Padre Preguinho celebou a missa em Ação Graças
Geraldo Marques e família
Samuel Rocha o cantor das sete vozes e Dj Serginho Fenômeno 98 FM animaram a todos com seu som
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ORPIL BOCA DOCE vem celebrar e agradecer a dedicação de toda a equipe, que trabalha com entusiasmo por um bem maior. É isso que faz esta empresa tão especial. Todo o sucesso que alcançamos é fruto de um trabalho árduo. Que venham mais e mais anos de vida e de sucesso para todos nós. Parabéns a toda a equipe por nossas conquistas!
(38) 3676-3222 (38) 3676 5858 (38) 99854 3163
Confraternização de fim de ano dos funcionários da Orpil Boca Doce
DIRETOR COMERCIAL: GERALDO MARQUES Avenida Governador Valadares, 248 / Unaí - MG
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Regente Hotel é referência em Unaí e região. O bom atendimento, conforto, alimentação, lazer e serviços fazem a diferença. Há 41 anos o hotel tem servido aos Unaienses e visitantes, acomodações de qualidade; um restaurante que atende aos mais variados e exigentes paladares, um scotch bar que é uma das melhores opções de happy hour da cidade; um centro de convenções que tem possibilitado aos hóspedes e empresas de Unaí e região realizarem reuniões, conferências e convenções com maior conforto. O Regente Hotel vem ontribuindo assim, para o incremento do turismo de negócios na cidade. Oferece ainda um salão de festas, climatizado e equipado para comemorações e reuniões das mais variadas, conferindo um charme todo especial aos eventos lá realizados.
Contamos com um salão próprio com ar condicionado em todos os ambientes, berçário, camarim para noivos, acesso para portadores de necessidades especiais, cozinha equipada e estacionamento interno. Tudo isso para oferecer um serviço completo, que cuida de perto de cada etapa da sua festa.
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O Regente Hotel é pioneiro na região na categoria três estrela
Distúrbios do sono e doenças do coração
O sono modifica e influencia o bom funcionamento do sistema cardíaco. Durante o sono, ocorre uma diminuição da pressão arterial e da frequência cardíaca. Essas mudanças fisiológicas são reparadoras para nossa produção de adrenalina durante o sono. A incidência de insônia é alta na população geral, atingindo 45% das pessoas. A dificuldade em iniciar o sono, ou acordar varias vezes durante o sono está associada a diversos distúrbios clínicos. A insônia associa-se a um maior risco de doenças do coração, hipertensão arterial e a uma maior mortalidade por doenças do coração. Diversos trabalhos científicos mostram que há um aumento de 33% de risco para doenças do coração entre as pessoas com insônia e as evidencias mostram que os sintomas de insônia podem ser um importante fator de risco modificável que afeta a longevidade. Entre os portadores de doenças do coração, há uma prevalência de insônia piorando a doença já existente. A apneia obstrutiva do sono aumenta o risco de arritmias cardíacas elevando o risco de mortalidade. Apesar de todas as evidencias de distúrbios do sono e doenças cardiovasculares, o tratamento efetivo do sono precisa ser mais bem esclarecido entre as pessoas
Odenir Mendes Damasceno Especialista em Cardiologia e Clinica Médica, membro efetivo da Sociedade Brasileira de cardiologia, membro da Associação Médica Brasileira, membro da Associação Médica de Minas Gerais e da Sociedade Mineira de Cardiologia
Atende no hospital Santa Mônica
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Os ventos que às vezes Levam para longe o que amamos São os mesmos Que trazem algo mais para ser amado Nós não podemos chorar pelo Que nos foi tirado Nós não iremos...Nós não iremos... Nós amaremos o que nos foi dado Pois tudo que é realmente nosso... Não irá embora...
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