Inventário de Emissões de GEE ano 2016.

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INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE 2016

Versão 02 JUNHO/2017

MRV Engenharia Março 2017 VERSÃO 1.0


INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE DE 2016 MRV ENGENHARIA CLIENTE

PROJETO

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de 2016 da MRV Engenharia

AUTORES

Jéssyca Guimarães; jguimaraes@waycarbon.com Flávia Perucci; flavia.perucci@waycarbon.com Bárbara Lopes; barbara.lopes@waycarbon.com

COLABORADORES

Thais de Morais Souza; thais.morais@mrv.com.br

HISTÓRICO DO DOCUMENTO Nome do documento

INVGEE_MRV2016_20170606

www.waycarbon.com

Data

Natureza da revisão

06/06/2017

Segunda versão

2


INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE DE 2016 MRV ENGENHARIA SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4

2.

FRONTEIRA DO INVENTÁRIO ............................................................................ 8

3. METODOLOGIA ................................................................................................ 10 3.1 CÁLCULO DAS EMISSÕES DE GEE ................................................................ 10 3.2 RECÁLCULO DO ANO DE COMPARAÇÃO .................................................... 11 4. RESULTADOS..................................................................................................... 12 4.1 EMISSÕES DE GEE POR TIPO DE GÁS, ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA, ESCOPO E UNIDADE OPERACIONAL ..................................................................... 12 4.2 EMISSÕES DE GEE EM DIAGRAMA DE SANKEY ........................................... 13 4.3 EMISSÕES DE GEE POR ESCOPO, ITEM SUPERVISIONADO, PRECURSOR E TECNOLOGIA ........................................................................................................... 17 4.4 REPORTE NO FORMATO DO PROGRAMA BRASILEIRO GHG PROTOCOL . 18 5.

COMPARATIVO DE INVENTÁRIOS ................................................................... 21

6.

DISCUSSÕES...................................................................................................... 22

www.waycarbon.com

3


1.

INTRODUÇÃO

A MRV A MRV Engenharia atua no setor de construção civil do Brasil desde 1979 e é a única construtora presente em mais de 140 cidades do país. Em seus 37 anos de atuação, vendeu mais de 260 mil imóveis em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal. A companhia foi classificada pelo quarto ano consecutivo como a maior construtora do país, segundo o ranking ITC, premiação que considera o maior valor em área construída. Em 2014 e 2015 foram entregues 80 mil chaves, com uma média de 1 chave entregue a cada 3 minutos. A MRV tem seu foco na redução de custos, inovação e ética. Além disso, realiza investimentos em projetos sociais, ações ambientais e de incentivo ao esporte. Os valores, a visão e a missão da empresa foram definidos tem sido implementados ao longo dos anos. A empresa é certificada pela ISO 14.001, OHSAS 18.001, GHG Protocol, Selo MRV+Verde e Obra Verde MRV. MEIO AMBIENTE A Sustentabilidade é um dos valores e um dos pilares mais importantes para a empresa interna e externamente. A MRV baseia-se em três aspectos para a constituição do indicador ambiental: materiais construtivos e eficiência no uso de recursos; inovação nos processos construtivos e geração e gestão de resíduos. Além disso, é a única empresa brasileira de construção leve a aderir ao Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção. A MRV está sempre em busca de novas soluções para reduzir os impactos decorrentes de suas atividades. Todo projeto – do planejamento à conclusão – é pautado pelo respeito ao meio ambiente, compromisso que também é exigido dos fornecedores. A etapa de construção demanda atenção especial da MRV no que diz respeito à gestão responsável dos recursos e à redução de impactos ambientais. O reaproveitamento de água dos chuveiros para uso nas descargas, a reutilização de água para lavagem de caminhões betoneira e a captação de água da chuva para irrigação de hortas e jardins e para lavagem de banheiros representam alguns dos exemplos das ações realizadas para otimizar o consumo. No âmbito da gestão de resíduos, esforços para melhorar a gestão do material gerado pelas obras vêm sendo realizados, permitindo que o volume de resíduos segregado crescesse de 75% em 2014 para 96% em 2015. A companhia deixou de destinar cerca de 247.000 m3 de resíduos das obras em aterros sanitários, o que corresponde a mais de 49 mil caçambas, gerando mais de R$ 3 milhões de economia com ações sustentáveis, doação, reutilização, reciclagem, venda e logística reversa dos resíduos em nossas obras. Em 2016, a MRV alcançou selo ouro no GHG Protocol referente ao reporte das emissões de 2015, devido a publicação do Inventário de GEE completo, incluindo todas as fontes de escopo 1, 2 e determinadas fontes de escopo 3 (uso de concreto, cimento e aço em obras; consumo de papel; geração de resíduos classe B – gesso – e resíduos mix; viagens aéreas terceirizadas). Esse certificado atesta que a empresa cumpriu com todos os requisitos


obrigatórios determinados pelo programa, seguindo normas e metodologias de contabilização de gases de efeito estufa internacionalmente aceitas. Continuando o processo de aprimoramento do reporte das emissões, neste ano de 2017, a MRV está reportando as emissões de 2016, ampliando o reporte de emissões, devido a um monitoramento mais completo, realizando a verificação externa do Inventário de GEE pelo Instituto Totum, um Organismo de Verificação (OV) creditado pelo INMETRO e ainda compensando as emissões de GEE de 2016 de escopo 1 e 2 através da compra de créditos de carbono do Programa Amigo do Clima (www.amigodoclima.com.br). Além disos, em 2017, a MRV realizou a compensação das emissões de GEE de 2016 de seus sites (mrv.com.br e mrvsustentavel.com.br) através da compra de créditos de carbono do Programa Amigo do Clima. Foram compensados 300 kgCO2e referentes ao site MRV Sustentável e 36,5 tCO2e em relação ao site da MRV através da compra de créditos de carbono da atividade da Usina da Pedra, localizada em Serrana (SP). MERCADO A MRV possui seis principais diferenciais de mercado: • Abrangência nacional Atua em regiões de alta demanda e baixa competição; implementa um processo padronizado e industrializado; alcança ganho de escala e economia de custos e cria barreiras de entrada nos mercados em que atua. • Liderança de mercado no Brasil No terceiro trimestre de 2016, obteve importantes alcances entre as empresas listadas: 62% de participação no total de lançamentos das faixas I e III do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e 34% no total de lançamentos do acumulado no ano. • Estrutura consolidada de vendas Equipe composta com mais de três mil corretores internos voltados somente para os produtos MRV; investimentos em treinamentos e técnicas de venda para melhoria da produtividade e qualidade do processo de vendas; gestão política de comissionamento da equipe própria e definição de estratégia de vendas. • Marketing efetivo Com um investimento de R$ 120 milhões anuais obtém-se um retorno de R$ 2,5 bilhões em vendas virtuais anuais. O alcance do marketing é de 140 milhões de brasileiros (cerca de 70% da população). Além disso, em Belo Horizonte, são alocados 180 atendentes virtuais para o atendimento de 1º nível. • Liderança online Em 2016 possuía mais de o triplo de seguidores no Facebook; cerca de 5 vezes mais seguidores no Twitter e 6 vezes mais no Instagram e aproximadamente 8 vezes mais visualizações no YouTube que as demais construtoras e listadas combinadas.


• Bom relacionamento com os clientes Mais de cinco milhões de visualizações de vídeos no #MeuMundoMelhor; aproximadamente 55 mil chamadas atendidas; mais de 90% das demandas solucionadas no primeiro contato e apenas 0,32% de reclamações registradas. • Liderança nos principais indicadores comerciais A MRV posicionou-se a frente das demais construtoras tanto em reais de vendas líquidas quanto em reais de lançamentos em 2014 e em 2015. OPERAÇÃO A MRV possui nove principais diferenciais operacionais: • Landbank (Banco de Terrenos) Foram investidos, nos últimos 3 anos, R$ 657 milhões no desenvolvimento e equilíbrio do banco de terrenos da empresa. Com isso, observou-se um crescimento das cidades aderentes (cidades que possuem estoque suficiente para garantir a velocidade estimada de vendas para aquela região), com redução de 15% nos custos relacionados a fração em 2015. De setembro de 2014 a setembro de 2016 houve um aumento de 83% do landbank em unidades, passando de 81.323 a 149.052. • Equipe de produção experiente Aproximadamente 26 mil pessoas dedicadas à produção e colaboradores com cargos de liderança possuindo uma média de nove anos de empresa. • Mecanização e novas tecnologias Padronização, mecanização e processos inteligentes. •Aumento da eficiência produtiva Obras mais homogêneas e com menor custo. • Eficiência na execução Aumento da capacidade produtiva, refletindo em uma redução de 8% no índice de produtividade e em um aumento de 25% na velocidade de produção entre 2015 e 2014. • Evolução na margem bruta Evolução na margem bruta devido a renegociação com fornecedores, aumento na produtividade, redução da discrepância entre projetos, melhores condições para compra de terrenos. • Grande número de unidades entregues Maior número de unidades entregues em 2014 e em 2015 em relação às demais construtoras. • Estrutura administrativa eficiente Melhor relação G&A/Receita líquida do setor.


FINANÇAS A MRV possui três principais diferenciais financeiros: • Crédito associativo Reduziu consideravelmente o seu fluxo de recebíveis, contribuindo assim para uma menor necessidade de capital de giro por projeto lançado. • Consistência na geração de caixa e baixa alavancagem Maior rating corporativo do setor (brAA-) pela Fitch e Standard & Poor’s; melhoria de sistemas e processos da CEF em 2011; crescimento das operações do BB no modelo “Crédito Associativo” iniciado em 2013. • Consistência e estabilidade nos Yields da companhia. EPS Yield - 12 meses: crescimento de 2,3% no último trimestre de 2016 em relação ao último trimestre de 2014; Dividend Yield - 12 meses: crescimento de 12,7% no último trimestre de 2016 em relação ao último trimestre de 2014; Cash Yield - 12 meses: crescimento de 31,29% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao primeiro trimestre de 2014; ROE - 12 meses: crescimento de 13,5% no último trimestre de 2016 em relação ao último trimestre de 2014. VENDAS EM 2016 Em 2016, foram vendidos 39.181 apartamentos, com um aumento de 1% nas vendas em relação ao ano anterior (Figura 1). As unidades que tiveram maior destaque foram: MRV Ribeirão Preto e a MRV Nordeste, com 7.954 e 7.683 unidades comercializadas respectivamente (Figura 2). Figura 1 – Número total de apartamentos vendidos em 2016.

41.213

38.795

2014

2015

39.181

2016


Figura 2 - Número total de apartamentos vendidos por regional

7.954

7.683

6.398

6.113 5.745 4.222

5.017

2.919

2.568 2.415

2.277

2.385

3.535

3.722

3.411 3.242

2.511 1.779

967

1.313 1.567

MRV Belo MRV MRV MRV MRV MRV São MRV Sul MRV Horizonte Campinas Espírito Nordeste Ribeirão Paulo Triângulo Santo Preto 2014

2.

3.421

3.845

3.653

MRL

5.324

5.170

4.518

4.258

3.312

7.945

2015

Prime

2016

FRONTEIRA DO INVENTÁRIO

Período de referência: 2016 Fronteiras organizacionais: MRV Engenharia, suas subsidiárias (Tabela 1) e respectivas cidades de atuação (Figura 3). Tabela 1 - Subsidiárias da MRV e fronteira do Inventário de 2016.

Subsidiárias

Localização

Urbamais MRL Prime MRV Triângulo MRV Sul MRV São Paulo MRV Ribeirão Preto MRV Nordeste MRV Espírito Santo MRV Campinas MRV Belo Horizonte

Belo Horizonte -­‐ MG Rio de Janeiro -­‐ RJ Campo Grande -­‐ MS Uberlândia -­‐ MG Curitiba -­‐ PR São Paulo -­‐ SP Ribeirão Preto -­‐ SP Salvador -­‐ BA Serra -­‐ ES Campinas -­‐ SP Belo Horizonte -­‐ MG

Controle Operacional Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Participação Acionária 60% 37,41% 60% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%


Figura 3 - Cidades de atuação da MRV cuja divulgação foi feita no Relatório de Sustentabilidade 2016.

Fronteiras operacionais: as fontes das unidades operacionais supracitadas foram consideradas no inventário. Foram contempladas emissões de escopo 1 (diretas), 2 (indiretas pelo consumo de energia elétrica ou térmica) e 3 (indiretas). Abordagem de consolidação: as emissões contabilizadas foram consolidadas em nível organizacional por meio da abordagem de controle operacional.


3. Â

METODOLOGIA

3.1 Â

CĂ LCULO DAS EMISSĂ•ES DE GEE

As emissĂľes e remoçþes de GEE sĂŁo calculadas por cada fonte e sumidouro individualmente segundo fĂłrmula a seguir: đ?‘Źđ?’Š,đ?’ˆ,đ??˛ = đ?‘Ťđ?‘¨đ?’Š,đ?’š ∙ đ?‘­đ?‘Źđ?’Š,đ?’ˆ,đ?’š ∙ đ?‘ˇđ?‘¨đ?‘Žđ?’ˆ  đ?‘Źđ?’Š,đ?’ˆ,đ?’š EmissĂľes ou remoçþes do GEE g atribuĂ­veis Ă fonte ou sumidouro i durante o ano y, em tCO2e; đ?‘Ťđ?‘¨đ?’Š,đ?’š Dado de atividade consolidado referente Ă fonte ou sumidouro i para o ano y, na unidade u. Como ressaltado anteriormente, o dado de atividade consolidado consistirĂĄ de todos os atributos registrados de cada fonte/sumidouro. đ?‘­đ?‘Źđ?’Š,đ?’ˆ,đ?’š Fator de emissĂŁo ou remoção do GEE g aplicĂĄvel Ă fonte ou sumidouro i no ano y, em t GEE g/u1; đ?‘ˇđ?‘¨đ?‘Žđ?’ˆ Potencial de aquecimento global do GEE g, em tCO2e/t GEE g2; i

Ă?ndice que denota uma atividade da fonte ou sumidouro individual;

g

Ă?ndice que denota um GEE;

u

Ă?ndice que denota a unidade de um dado de atividade consolidado;

y

Ano de referĂŞncia do relatĂłrio.

A escolha do mÊtodo de cålculo apropriado decorreu da disponibilidade de dados e de fatores de emissão específicos, das tecnologias de combustão utilizadas no processo, entre outros. Os cålculos foram implementados por meio de operação de relacionamento entre o banco de dados de fontes de emissão, ora compilado, e banco de dados de fatores de emissão curado pela WayCarbon.

1 Foram adotados os fatores de emissão de GEE disponíveis na literatura e em base de dados reconhecidas e revisadas. Foram priorizados os fatores de emissão locais, recentes e que refletissem o tipo de tecnologia das atividades da cadeia de valor da organização. 2 O Potencial de Aquecimento Global (PAG) Ê um fator que descreve o impacto da força radiativa de uma unidade baseada na massa de um dado GEE relativa a uma unidade de dióxido de carbono equivalente durante um dado período.


RECÁLCULO DO ANO DE COMPARAÇÃO

3.2

De acordo com os requisitos da norma NBR ISO 14.064 Parte 1, a fim de garantir a comparabilidade de emissões de GEE ao longo do tempo, deverá ser aplicado o procedimento de recálculo do ano-base caso sejam registradas alterações significativas em quaisquer dos itens abaixo: I.

Mudanças nas fronteiras operacionais;

II.

Mudanças na propriedade ou controle das fontes de emissão de GEE transferidos para dentro ou para fora das fronteiras organizacionais;

III.

Mudanças nas metodologias de quantificação que resultarem em alterações significativas no resultado do inventário.

Os registros das alterações significativas que impliquem no recálculo de emissões deverão ser mantidos para consideração nos relatórios dos anos subsequentes. Abaixo, assinala-se se houve ou não necessidade de recálculo de outros anos inventariados e, se sim, qual a razão para tal (conforme itens I. a III. acima). Não houve necessidade de recálculo de ano-base. Foi necessário o recálculo de ano-base. Razão:

I.

II.

III.

Foi necessário recalcular o ano de comparação devido à correção dos dados de consumo de energia elétrica em 2015. Anteriormente, foi informado que o gasto com compra de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) foi de R$ 8.421.755,63. Contudo, o dado foi corrigido para o valor correto que é de R$ 17.084.837,69. Dessa forma, as emissões associadas a compra de energia elétrica em 2015, que antes eram de 3.604,57 tCO2e, passaram a ser 7.312,43 tCO2e, o que representa um aumento de 103% das emissões de escopo 2 ou um aumento de 2,5% das emissões totais de 2015 com relação a a versão pósauditoria do inventário de emissões de GEE de 2015.


4.

RESULTADOS

EMISSÕES DE GEE POR TIPO DE GÁS, ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA, ESCOPO E UNIDADE OPERACIONAL 4.1

Figura 4 - Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto referente às atividades existentes na empresa em 2016 sob a abordagem de controle operacional. (A) Emissões segregadas por gases. (B) Abrangência das emissões de GEE Kyoto. (C) Emissões de Gases Kyoto por unidade operacional. (D) Emissões de Gases Kyoto por Escopo.


4.2

EMISSÕES DE GEE EM DIAGRAMA DE SANKEY

EMISSÕES TOTAIS Figura 5 - Diagrama de Sankey das emissões de GEE incluídas no Protocolo de Kyoto (CO2, CH4, N2O, HCFCs, PFCs e SF6) sob a abordagem de controle operacional. As verticais representam as dimensões escopo, categoria, atividade e precursor.


EMISSÕES DE ESCOPO 1 Figura 6 - Diagrama de Sankey das emissões de GEE de escopo 1 incluídas no Protocolo de Kyoto (CO2, CH4, N2O, HCFCs, PFCs e SF6) sob a abordagem de controle operacional. As verticais representam as dimensões unidade operacional, atividade, categoria e precursor.


EMISSÕES DE ESCOPO 2 Figura 7 - Diagrama de Sankey das emissões de CO2 no consumo de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), isto é, emissões de escopo 2, sob a abordagem de controle operacional. As verticais representam as dimensões atividade, precursor e unidade operacional.


EMISSÕES DE ESCOPO 3 Figura 8 - Diagrama de Sankey das emissões de GEE de escopo 3 incluídas no Protocolo de Kyoto (CO2, CH4, N2O, HCFCs, PFCs e SF6) sob a abordagem de controle operacional. As verticais representam as dimensões unidade operacional, atividade e precursor.


EMISSÕES DE GEE POR ESCOPO, ITEM SUPERVISIONADO, PRECURSOR E TECNOLOGIA 4.3

Figura 9 - Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto referente às atividades existentes na MRV em 2016 sob a abordagem de controle operacional. As emissões estão sendo descritas por escopo, item supervisionado e tecnologia.


4.4

REPORTE NO FORMATO DO PROGRAMA BRASILEIRO GHG PROTOCOL

Emissões totais em toneladas de gás (tGEE) Tabela 2 - Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme o GHG Protocol, tabela 3.1 parte 1 (emissões por gás e escopo em tGEE).

Emissões totais em toneladas de CO2-equivalente (tCO2e) Tabela 3 - Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme o GHG Protocol, tabela 3.1 parte 2 (emissões por gás e escopo em tCO2e).


Emissões de Escopo 1, de CO2 renovável e remoções de CO2 desagregadas por categoria (tCO2e) Tabela 4 - Emissões de escopo 1 de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme o GHG Protocol, tabela 3.2. Escopo 1: emissões diretas de CO2 de origem renovável sob a abordagem de controle operacional. As emissões de CO2 renovável e as remoções não são adicionadas ao total do inventário, mas são reportadas separadamente.

Emissões de Escopo 2, de CO2 renovável e remoções de CO2 desagregadas por categoria (tCO2e) Tabela 5 - Emissões de escopo 2 de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme o GHG Protocol, tabela 3.3. Escopo 2: emissões indiretas por consumo de energia. As emissões de CO2 renovável e as remoções não são adicionadas ao total do inventário, mas são reportadas separadamente.

Emissões de Escopo 3, de CO2 renovável e remoções de CO2 desagregadas por categoria (tCO2e) Tabela 6 - Emissões de escopo 3 de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme o GHG Protocol, tabela 3.4. Escopo 3: emissões indiretas. As emissões de CO2 renovável e as remoções não são adicionadas ao total do inventário, mas são reportadas separadamente.


Emissões por Unidade Operacional (tCO2e) Tabela 7 - Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Valores em tCO2e. As emissões referentes à unidade operacional MRV na tabela correspondem as emissões de viagens aéreas terceirizadas de toda as unidades operacionais da MRV.


5.

COMPARATIVO DE INVENTÁRIOS

Figura 10 - Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional e comparação entre as emissões de 2015 e 2016 (em tCO2e e %).


6.

DISCUSSÕES

As emissões de GEE da MRV foram estimadas em 199.346,56 tCO2e em 2016. Constatou-se que 91% são emissões de escopo 3; 7,4% de escopo 1 e 1,6% de escopo 2. Quanto as emissões de escopo 1, as duas principais fontes de emissão foram o consumo de diesel comercial (52% das emissões de escopo 1) e querosene de aviação na aeronave particular (14% das emissões de escopo 1), a qual foi trocada em 2016 por uma maior. Apesar do consumo de diesel ter sido uma importante fonte de emissão em 2016, houve uma redução de 15% dessas emissões entre 2015 e 2016, devido principalmente à troca de empilhadeiras antes movidas a diesel para empilhadeiras movidas a GLP. Além dessas duas relevantes fontes de emissão de escopo 1, as emissões fugitivas do gás r-410A (primeiro ano de reporte dessa fonte, devido à implementação de uma melhor gestão dos dados) e supressão vegetal corresponderam, respectivamente, a 13% e 11% das emissões de escopo 1. Tem-se que entre 2015 e 2016 as emissões de escopo 1 reduziram 22%. Com relação às emissões de escopo 2, nota-se uma redução de 23,3% dos gastos com consumo de energia elétrica. Simultaneamente, a redução em cerca de 34% da média do fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) e aumento de cerca de 53% da tarifa média da energia elétrica no Brasil (dados da ANEEL3), resultou em uma redução de 56% das emissões de escopo 2. A emissão mais representatativa da empresa em 2016 foi o consumo de concreto em obras (escopo 3), responsável por 71,3% das emissões totais. A unidade operacional MRV Campinas apresentou o maior aumento da utilização desse insumo, o que representou um acréscimo de 21.662,98 tCO2e com relação ao inventário de 2015. O aumento do uso de concreto na MRV como um todo está associada ao uso de paredes de concreto nas obras. Devido ao elevado número de obras em curso em 2016, foi constatado também um aumento no consumo de cimentos CP II, CP IV e CPV, utilizados principalmente em acabamento e reboco das fachadas em praticamente todas as unidades operacionais. Consequentemente, houve um incremento de 23.103,43 tCO2e em 2016 com relação ao ano anterior. Projeta-se um aumento do consumo de concreto e uma diminuição do consumo de cimento ao longo dos anos, visto que a atual metodologia de construção da empresa está voltada para paredes de concreto. O aço comprado também apresenta grande contribuição nas emissões de escopo 3 (14.685,79 tCO2e em 2016), correspondendo a 7,4% das emissões totais, o que significa um aumento de 22% das emissões desta atividade entre 2015 e e 2016. Por fim, tem-se que entre 2015 e 2016 houve um aumento de 23% das emissões totais da MRV, devido principalmente ao aumento do consumo de concreto e cimento em obras, ou seja, um aumento das emissões de escopo 3 em 34%, já que as emissões de escopo 1 e 2 reduziram, respectivamente, 24% e 56%.

3 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. Informações Técnicas / Relatórios do Sistema de Apoio a Decisão. Tarifas médias (R$/MWh) por classes de consumo e por regiões geográficas do Brasil – mensal e anual a partir de 2003. Classificação: "Comercial, serviços e outros".


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