Com um pressentimento estranho Isabella Green sai da sua casa para ir a um lugar totalmente misterioso, o que ela não espera encontrar lá era... Sua tão amada equipe
Direitos autorais são todos da autora. Qualquer copia indevida é considerado plágio, sendo assim crime previsto na lei LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Aventura/Romance/Suspense
Falha Missão Ana Matos
Capitulo Único
A cada toque do relógio meu coração disparada, algo me falava que isso estava errado, na verdade desde que acordei hoje pela manha, o dia estava perfeito de mais pra mim. Deve ser bobagem sua você teve um dia perfeito por que justamente hoje não seria? – minha mente continuava a tentar ignorar, mas meu peito doía, não fisicamente, isso não. Era algo mais intenso e muito mais forte que uma dor física. - para com isso! – disse a mim mesma e sai, erra algo diferente sentir o vento gelado em meu rosto levando com sigo meus cabelos. Minhas bochechas eu já podia imagina-las vermelhas pelo vento gelado, sorri fraco. Mas o sorriso sumiu quando cheguei ao meu destino. Não, eu não podia parar aqui, se parasse seria ainda pior pra mim. - boa noite! Em que posso ajuda-la? – uma garota de cabelos vermelhos e feições perfeitas, perguntou se aproximando, apenas neguei com um aceno leve. Andar pela multidão de homens bem vestidos, com armas escondidas e que não tiravam aqueles cigarros fedorentos da boca, não era difícil, era ainda mais fácil que passar pelo corredor deserto que tinha no segundo andar. Os corredores que surgiam aos meus lados nunca antes tinham me dado medo como dessa vez, mas mesmo assim segui em frente, eu tinha que seguir em frente.
Me abracei numa tentativa inútil de me aquecer, mesmo ali dentro, o vento que adentrava das janelas era muito frio, senti um arrepio quando algo passou rápido atrás de mim. - quem esta ai? – perguntei, olhando pra todos os lados e não vendo nada. Corri ate o meio do corredor, onde este se ramificava com mais dois. Também não tinha ninguém ali. – tudo bem você esta quase lá! É só seguir o corredor. Segui o corredor sem olhar para trás e sem demonstrar o imenso medo que sentia. Era ali, agora não tinha como fugir ou correr, a esse instante ele já ficara sabendo da minha presença. Respirei fundo e dei duas leves batidas na porta. Pelo silencio que estava isso seria o suficiente pra chamar a atenção de alguém de dentro do cômodo, mas nada apareceu. - abra, eu sei que está ai! – disse um tom mais alto que o comum, mas o silencio continuou. – droga, isso esta me assustando! Num rompente me lembrei de algumas semanas atrás, ele me dera uma chave e me falara que somente em caso de urgência ou de estrema importância e para mim aquilo era urgência ao extremo. Ajoelhei-me no chão e comecei a procurar pela minha bolsa, mas novamente algo passou rápido atrás de mim. Fingi não perceber e pude sentir se aproximando de mim e parando a alguns passos de distância. - você não devia estar aqui! – ele disse com uma voz grave e um arrepio me tomou. Eu sabia que algo daria errado, mas isso podia ser amanha, depois de amanha, daqui a um ano, sei lá mais justamente agora. Eu tinha muito que resolver ainda. - o que você quer John? – perguntei ainda ajoelhada no chão, minha voz saiu nervosa, eu sentia a tensão cair em mim ainda mais, antes era somente o medo, mas agora não. Eu já sentia a adrenalina em minhas veias, a adrenalina do perigo. Tentei fugir, tentei evitar mais eu estava aqui errando e colocando tudo em jogo. - quero saber o porquê de vir aqui? – John disse pegando meus cabelos com força e me puxando pra cima. Gemi com a dor que senti e levei minhas mãos ate a raiz dos meus cabelos tentando me livrar dele.
- não vai fugir sua vadia! Vai me fala! – ele me balançava fazendo com que a dor aumentasse ainda mais. Senti meus olhos se marejarem e uma lagrima fugiu. - fala – ele rosnou. - eu vim me despedir! – disse fraco, soluços já escapava de meus lábios, a lagrima que antes era solitária agora era uma torrente que embaçava minha visão. - veio falar o que pra ele? Fala! Eu sei que não veio aqui só pra... - solta ela! – ouvi sua voz rouca e forte ao mesmo tempo meu deu alivio por um instante, mas logo o desespero tomou conta. Ele não devia estar aqui, ele não deveria saber sobre mim e... não isso seria demais. - que lindo! O idiota e a vadia! – John disse se virando e me levando junto a ele. O ver ali com seus capangas, me fez ver o quanto eu errei, mas o quanto acertei também. Pois quem eu era antes de conhecê-lo? Qual era minha felicidade? Antes eu era somente Isabella Green, uma garota normal ate entrar no FBI e ser conhecida como a agente mais durona de todos os tempos, minha felicidade era trabalhar, colocar idiotas que pensavam ser parte da máfia ou ate mesmo os odiosos mafiosos atrás das grades da penitenciaria, mas tudo mudou, tudo muda certo. - John me solte! – pedi baixo e o ouvi rindo – pare com isso John ainda sou sua superior! –disse mais alto. - deixou de ser agente Green ou devo dizer só Isabella agora? – ele perguntou sínico. - eu não sei quem você é. Mas esta na minha área, e estou perdendo a paciência – Alec disse cheio de autoridade. Ele detestava estranho ainda mais ali, tão perto do único lugar que era seguro pra ele. - você que pensa Cullen! – John disse e vi agentes do FBI aparecerem, mas não eram quais quer agentes, era minha equipe. - o que é isso? – ele perguntou olhando a sua volta e se vendo cercado. Seus capangas ficaram surpresos e aterrorizados, eles já pensavam em como saírem dali sem ser pegos.
- foge Alec! – eu gritei mais ele só me olhou surpreso – é o FBI você tem que fugir. - mas... - foge Alec, você tem que fugir, só que antes eu tenho que te pedir perdão, perdão pelos meus erros. – pedi e meu corpo ser jogado contra a parede e seu grito estridente. – nãooooooooo! Gritei quando ouvi o som de disparos, só não sabia quem começara, mas logo o corredor estava em zona de guerra, os disparos aumentavam cada vez mais e a única coisa que eu vi era corpos caindo pelo corredor. Longos minutos e tudo tinha acabado o silencio era quase absoluto se não fosse as respirações pesadas que eu ouvia. - esta bem agente? – senti mãos me tocando de leve nas costas, me ajudando a me levantar do chão. - estou sim, mas... – olhei em volta e foi quando vi Alec sentado em um canto do corredor, seu rosto me mostrava à dor que ele sentia o suor escorria pelo seu rosto definido e bem moldado. – Alec – sussurrei baixo e fui a sua direção. - como você esta? Você se feriu? – perguntei me abaixando a sua frente e ele me olhou com dó, magoa. - o que você faz aqui? – ele perguntou rude, me afastei por instinto. – você me enganou, conseguiu que queria agente, pode me levar vai ser o orgulho do FBI agente Green. – ele disse e desviou seu olhar do meu, não me dando mais chance de falar. [...] - devo dar os parabéns a agente Green! – Jhonattan, meu chefe estava agora no pubito fazendo seu discurso, pelo ótimo trabalho da sua equipe na mais importante missão dos últimos anos. – após muitos meses de trabalho, ela conseguiu a prisão do mafioso mais famoso do mundo. Uma salva de palmas Todos os presentes na tão inesperada reunião das equipes se levantaram e aplaudiram de pé, esperando que eu fosse ao palco, mas apenas me levantei e acenei. - me desculpe Jhonattan, mas acho que eu deva fazer isso! – disse alto do meu lugar e ele me olhou sem entender. Sem pensar nas consequências dos meus atos tirei meu emblema da minha farda e o joguei no chão – a partir de hoje eu não faço mais parte do FBI.
- Green! – ele gritou por mim, mas não voltei a trás, eu tinha descoberto uma vida fora dessa loucura que era o FBI, e descobri que eu gostava mesmo era de uma vida de perigo e muita adrenalina. - há ia e esquecendo Jhonattan! – disse me virando em direção ao pequeno palco que tinha no salão. – ainda nos veremos, mas espero não ser em breve! – disse e sai dali correndo, eu teria uma vida totalmente diferente do que sonhava quando criança, agora seria outra Isabella. - hei agente! – ouvi me chamarem e sorri. - ex-agente meu caro! – disse sorrindo. - vamos temos que encontrar um lugar... - não iremos correr esse risco meu mafioso, vamos somente andar pelo mundo. O que acha? – perguntei com ele arrancando com o carro pela rodovia. - se minha agente estiver ao meu lado – ele disse sorrindo torto. - sempre ao seu lado! – disse e lhe dei um beijo rápido. - te amo Alec! Agora e sempre! – disse e ele me beijou. - também te amo Bella, agora e pela eternidade!
Fim