“Minimizando os Impactos na Adversidade”
O COVID-19 veio como uma doença inesperada na vida das pessoas. Imprevisível, desastroso em todas as áreas. Muitas certezas tiveram que render-se às dúvidas. O mundo parou. A população teve que se manter reclusa. Dentro de suas casas, hotéis, pousadas, casas de amigos, enfim. Tudo estático. O mundo viu-se obrigado a reorganizar-se para que o bem maior, a vida, se mantivesse ativo. Hospitais não eram mais suficientes para atender a quantidade de casos que apareciam diariamente. O simples contato humano foi considerado devastador e até que se conhecesse o real motivo de tamanha devastação, óbitos foram registrados com uma velocidade avassaladora causando muito medo e sofrimento pra diversas famílias ao redor do mundo. Sendo assim, as pessoas tiveram que se reinventar. Trabalhos, escolas, consultas, academias, tudo, on line. Foi-se necessário a permanência constante de toda família em suas respectivas casas, sair só quando realmente fosse inevitável assegurando cuidados rigorosos de higiene ao retornar para o lar. Contato, com outros, nem pensar. Uma doença silenciosa que desafiou aqueles que tentaram manter sua rotina imaginando ser apenas algo passageiro. Mas, não. Passaram-se quase dois anos e apesar de se falar em “vacinação em massa”, ainda são percebidas tamanhas desinformações que não chegam a um consenso 16
mútuo, trazendo incertezas às populações. Nesse cenário crítico, houve também aqueles que se programaram para tirar um visto para fora de seu País ou estavam à espera de uma resposta da imigração, ou tinham a esperança de rever seus parentes e amigos. Muitos foram os depoimentos de pessoas que se viram, no meio desta situação, e foram obrigados a adiarem todos os seus planos. Pode-se citar, também, os vários refugiados espalhados pelo mundo que sofreram tanto quanto, se não mais, por depender da ajuda de diversos países que fecharam suas fronteiras com o receio de serem reféns de um mal invisível. Ademais, durante um longo período, meses, a imigração cancelou todas as entrevistas, consultas. Escritórios, para representação imigratória, cancelaram suas atividades e aqueles imigrantes que não e stava m p re parados foram pegos de surpresa. Infelizimente, na nossa cultura, a maioria das pessoas têm o hábito de