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O quE SãO SHORT SALES E FORECLOSuRES
Gisele Maraz
Sou Gisele Mahaz, casada, estou há 7 anos na América. no Brasil, sou formada em administração de empresas. nos Eua, sou formada em design de interiores. temos uma filha maravilhosa de 21 anos que, após seu casamento, ano passado, ganhamos um filho de genro. vejo que a maior dificuldade não só para mim, mas acho que para muita gente é a língua. além disso, é aceitar que quando chegamos aqui, somos como um “baby”. Temos que aprender tudo do zero (língua, profissão, fazer amizades…). a mensagem que tenho para as pessoas que estão vindo agora é: “Não desista dos seus sonhos! Se você está aqui, é porque Deus tem um propósito na sua vida e não foi por acaso que você chegou aqui. Siga em frente, tenha bastante garra ,ânimo e não desista nunca! Deus é contigo!” @gvieira_interiors
Alessandra Cunha
Sou casada, 4 filhos e completando 3 anos de América. no Brasil fui escrituraria. hoje temos uma empresa de churrasquinhos gourmets e outra de biscuits personalizamos. Minha superação foi a realização de muitos sonhos. Minha mensagem é: “não acredite em tudo que te dizem e trabalhe honestamente“
@bbqstokehouse @alekriguer
Elaine Campos
Sou Elaine Campos, tenho 47 anos, casada há 26 anos com o Edson campos . sou mãe do igor e do Gustavo. Vim do Rio de Janeiro, onde empreendia no ramo de transportes de carga.Moro em orlando faz 4 anos e nesse tempo muitas pessoas que eu me relacionei tinham uma visão que carioca não trabalha, passava a vida na praia e fiquei surpresa com essa informação. Esse foi um dos primeiros desafios. viver com essa mistura cultural, pessoas com hábitos , visões diferentes dos meus e ter que sair da minha zona de conforto, onde eu observava o mundo da minha forma. na verdade, não foi exatamente um desafio, era algo que nunca havia prestado atenção e aqui pude observar mais de perto ao me relacionar com pessoas de diversas regiões. Depois , foi desacelerar, pois , como empresária os compromissos eram corridos e por incrível que pareça , a minha rotina aqui está mais leve mesmo empreendendo. Estou gostando muito da vida tranquila de Orlando, porque eu não tinha dimensão de quão corrida era antes. Quando tive essa visão sobre a minha vida, eu decidi investir em conhecer mais sobre inteligência Emocional, me aprofundando em como lidar e organizar as minhas emoções, na hora e velocidade certa. a mensagem que eu gostaria de deixar a vocês mulheres é:
@febracisorlando
Rahyja Magalhães
Eu sou a rahyja Magalhães, casada, Educadora Física no Brasil, certificada personal Trainner nos Estados unidos, estou aqui faz 5 anos. Meu trabalho como empreendedora aqui nos Estados unidos é muito incrível, porque eu acredito que impacto muito a vida das pessoas com o meu trabalho, levando qualidade de vida, uma forma de pensar diferente, que conduz a pessoa à um estado de plenitude e longevidade. tudo é uma forma de conseguir trabalhar essas características dentro de você, e sentir empoderada. partindo desse ponto, você consegue compartilhar com as pessoas que te cercam essa mesma sintonia, esse mesmo pensamento. Sou muito feliz e realizada com o que eu faço estando aqui e é o mesmo que eu desejo para você nessa semana internacional da mulher. Minha maior dificuldade foi conseguir chegar aqui. do zero, iniciar a solidificação da minha carreira e reconhecimento como profissional. O maior aprendizado que obtive foi:
ReLaciOnamentO abuSivO dO POntO de viSta dO imigRante
o estrangeiro que deseja viver em outro país deve cercar-se de todo tipo de informação antes de até mesmo começar a planejar a mudança. afinal, é preciso adaptar-se a uma nova cultura e analisar todas as variáveis que envolvem esse passo importante na vida, especialmente quando se trata de um casamento e que ainda envolve filhos. uma brasileira procurou nosso escritório para contar sua história, cujo marido tinha um relacionamento extraconjugal e não sustentava financeiramente os dois filhos do casal. além de não ter o suporte financeiro do marido, a brasileira ainda tinha o problema do filho mais novo sequer ter passaporte, o que poderia dificultar uma eventual viagem de volta ao Brasil, sem contar que ela própria não tinha autorização de trabalho nos Estados unidos, o que dificultaria ainda mais o sustento da família. a lei garante proteção a qualquer indivíduo vítima de agressão física ou psicológica independentemente de sua condição migratória, cor, etnia, orientação sexual ou religião. “Ela deve buscar informações nessas organizações sem fins lucrativos ou agências governamentais que estão lá para ajudá-las a sair de um relacionamento abusivo ou descobrir quais são seus direitos”, indica. sempre acreditei e fui movida pelo propósito de que a informação empodera e protege. Quem vai atrás do conhecimento e da orientação correta consegue se blindar contra fraudes e evita que toda a sua expectativa se frustre. se você minimamente fez a lição de casa, sabe o que deve ser feito. Conhece o certo e o errado nessa situação. alguns organismos como o ncadv – coalizão nacional contra a violência doméstica (https:// ncadv.org), Women against abuse – Mulheres contra o abuso (https://www.womenagainstabuse.org/) e Mft – associação americana de terapia de família e casamento (https://aamft. org/) podem dar apoio, inclusive a imigrantes, nesse sentido. Mesmo com tanta informação disponível e das campanhas sobre a conscientização e alertando sobre os riscos, ainda há aqueles que insistem em entrar nos Estados unidos ou permanecer de forma ilegal. as pessoas ficam sujeitas a qualquer tipo de sorte. Mesmo aqueles que conseguem driblar tudo isso, precisam enfrentar uma enxurrada de problemas, se jogando em um cenário de total vulnerabilidade. deparam-se com aluguéis caros, dificuldade de matricular os filhos na escola, além de se submeterem a trabalhos que não remuneram corretamente. passam a depender de
minha recomendação para os brasileiros é consultar o site da embaixada Americana nos Estados Unidos (https://br.usembassy.gov/pt/) e também do Serviço de Cidadania e dos Estados Unidos https://www.uscis.gov/ que reúnem informações sobre todos os tipos de vistos, formas de aplicação e todos os passos do processo.
doações para comer e de itens básicos como ir a médicos, remédios... e a lista só aumenta. Também é recomendado fazer uma leitura minuciosa da seção 212 da ina (lei de imigração e nacionalidade dos Estados unidos), pois ela fala claramente sobre as pessoas que são inadmissíveis dentro dos Estados unidos, ou seja, aquelas que têm algum antecedente que as impeçam de entrar no país. Já sobre o casamento com americanos ou imigrantes legalizados, as pessoas confundem bastante o fato de se casar com um cidadão americano e ter um benefício imigratório. são duas coisas totalmente distintas. Embora um casal possa se unir legalmente nos Estados unidos, não quer dizer que o estrangeiro vai ter o seu status automaticamente ajustado. depois de se casar, o estrangeiro deve aplicar para um ajuste de status.
É importante ressaltar que casamento civil é um ato que é igual na maioria dos países ocidentais. assim como as mulheres não estão livres de viver relacionamentos abusivos com seus cônjuges em outro país.
A informação é uma ferramenta fundamental para que as mulheres que vivem situações como essa relatada pela brasileira não fiquem totalmente desamparadas e possam ou imigrar de volta para seu país de origem ou tentar permanecer nos Estados unidos de forma legalizada.
y. Kris lee
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