Alec News julho/agosto – 2011
Uma publicação da ALEC - Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis
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2 - Alec News - julho/agosto - 2011
| PALAVRA DO PRESIDENTE |
AS LOCADORAS DEVEM ESTAR PREPARADAS PARA O FUTURO A expectativa para os próximos seis meses é de crescimento. Apesar da projeção de incremento na produção da indústria de materiais de construção ter sido alterada de 7% para 5% em 2011, os fabricantes estão mais otimistas para o segundo semestre. Nesta edição, fizemos uma entrevista com o Engenheiro João Crestana, presidente do SECOVI sobre este tema.
A ALEC vem realizando edições do ALUGAR REGIONAL com este objetivo e temos tido resultados positivos com estes eventos que levam informações relevantes para locadoras situadas em regiões mais distantes do eixo Rio-São Paulo. A última edição foi em agosto, em Porto Alegre, dentro da Feira CONSTRUSUL, reunindo profissionais de locadoras da região sul do Brasil.
Porém, o Brasil tem um grande desafio para o crescimento sustentado de longo prazo - a falta de mão de obra qualificada.
A ALEC também apoia treinamentos ministrados pelos fabricantes. Até outubro deste ano, estão programados
oito cursos, tanto na sede da Associação, quanto fora. Lembro que a participação é gratuita, aproveite e inscreva sua equipe. Nós temos preparado o ALEC NEWS com entrevistas, notícias e matérias sobre o mercado que atuamos para que você possa se manter informado. Todo este conteúdo tem um único objetivo, investir na produtividade do dia-a-dia em sua locadora. Boa leitura!
Levando em consideração este grande obstáculo, a ALEC incentiva e promove cursos e treinamentos para preparar cada vez mais a equipe de suas locadoras associadas. Sempre foi fundamental investir na capacitação de funcionários e diante do cenário atual esta meta tornou-se prioritária.
Durval C. Gasparetti Presidente
Sumário O ALEC NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.
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Palavra do Presidente
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Notícias do Mercado
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Fique por Dentro
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Entrevista: Engenheiro João Crestana PERSPECTIVAS PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO, SEGUNDO SECOVI-SP
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Matéria Técnica: SEGURANÇA EM ALTURA COM PLATAFORMA DE TRABALHO AÉREO (PTA)
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Matéria de Capa: CONTRATO DE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Gestão 2010/2011
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Entrevista: Durval C. Gasparetti ALEC NA ERA CONVENTION
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Matéria: REDES SOCIAIS
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Matéria: O QUE TODOS OS PROFISSIONAIS DE VENDAS DEVEM SABER
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Dicas
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Agenda de Cursos
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Agenda de Feiras
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Lançamentos e Novos Associados
ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis Avenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão 02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819
Diretoria Executiva Presidente: Durval C. Gasparetti Vice-presidente: Fernando Forjaz Diretor Tesoureiro: Stavros E. Roussoglou Diretor Secretário: Paulo Cesar Chiomento Diretoria Regional Diretor Regional - Baixada Santista: Claudio Campana Diretor Regional - Bauru: Arlindo Kano Diretor Regional - Itu: Rodrigo Law Diretor Regional - Porto Alegre: Francisco Carlos Olendzki Reis Diretor Regional - Região Norte: Paulo Henrique Lobo Diretor Regional - Rio Claro: Expedito Eloel Arena Diretor Regional - São José do Rio Preto: Ronaldo D. Vidotto Diretoria Setorial Diretor de Acesso - Ronaldo Max Ertel / Rui Manuel Ventura Diretor de Bombas - Rodrigo Law Diretor de Bombas de Concreto - Laércio Franza Diretor de Canteiro de Obras - Elvio Luiz Lorieri Diretor de Elevadores - Julio Tadashi Ivassi Diretor de Equipamentos - Marco Aurélio da Cunha Diretor de Ferramentas Elétricas - Victor Pena Diretor de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Diretor de Fabricantes - Geancarlo Leomil / Willy Stozek Diretor de Formas e Escoramentos - João Neves Diretor de Geradores - Amarildo Cirino Diretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho Diretoria Adjunta Diretor de Relações Sociais - Carlos Arasanz Loeches Diretor de Sede - Seiji Ikeda Diretor Jurídico - Gilson Macedo Santana Conselho Consultivo Presidente - Expedito Eloel Arena 1º Vice-presidente - Seiji Ikeda 2º Vice-presidente - José Eduardo de Souza 3º Vice-presidente - Adilson Vicari
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REDAÇÃO, EDIÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138 www.multifocogroup.com.br Jornalista responsável: Marot Gandolfi - imprensa@alec.org.br Impressão: Grafcopy Gráfica e Editora Tiragem: 3500 exemplares - Periodicidade: bimestral Edição: julho/agosto 2011 As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas. Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.
Linha Completa em Ferramentas para Construção e Demolição
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NOTÍCIAS DO MERCADO
Demanda de peças para máquinas de construção deve dobrar em cinco anos Os grandes investimentos em infraestrutura previstos para os próximos anos vão fazer o mercado de peças de reposição e de serviços para equipamentos nos setores da construção dobrar nos próximos cinco anos. Estimativa da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção) mostra que o segmento pode movimentar R$ 6 bilhões por ano em 2016. Atualmente, esse mercado gera R$ 3 bilhões. Essa projeção é baseada na expectativa de 9.550 obras até 2016, que demandarão investimentos de R$ 1,22 trilhão. Vice-presidente da Sobratema, Eurimilson Daniel descarta a possibilidade de gargalo de equipamentos de construção nos próximos anos. Ele lembra que o mercado está bastante abastecido e que as condições para importar estão favoráveis. No ano passado, o consumo de equipamentos para construção cresceu 70%. Para esse ano, a Sobratema estima uma variação positiva de 10% nesse mercado.
Atualmente, o país tem uma frota de equipamentos que totaliza 333.000 unidades com até dez anos de uso. Em 2015, estima-se que serão 710.000 equipamentos com característica semelhante.
“As indústrias estão ampliando a capacidade para atender toda a demanda. O maior problema, hoje, está na falta de mão de obra qualificada”, afirmou Daniel.
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Com o mercado abastecido, o crescimento das vendas de equipamentos de construção será um pouco mais tímido em 2012, segundo a Sobratema. Mas a proximidade da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 deve fazer com que esse segmento volte a crescer acima dos 10% em 2013. Das 9.550 obras mapeadas até 2016, 3.737 estão previstas para a região Nordeste. Serão R$ 283 bilhões em investimentos, o correspondente a 23,2% do total. A maior parcela de investimentos ficará com o Sudeste, que terá R$ 652 bilhões, o equivalente a 53,4% do total. Ao todo, estão apontadas 2.723 obras na região. Do total orçado, 46,5% – o equivalente a R$ 567 bilhões – serão destinados a obras do setor de petróleo, gás e biocombustíveis. Ainda segundo o levantamento da Sobratema, R$ 232 bilhões, o correspondente a 19% do total, serão voltados para o setor de transportes. Fonte: Folha de S.Paulo, 06/07/2011
NOTÍCIAS DO MERCADO
Haulotte Group inaugura subsidiária brasileira A Haulotte Group, fabricante francesa de equipamentos de elevação de pessoas e cargas, anuncia a inauguração de sua subsidiária brasileira. Presente no Brasil desde 2002 pretende aumentar sua participação de mercado focando nas necessidades dos clientes. Segundo Marcelo Bracco, diretor geral da Haulotte Brasil, o grupo decidiu investir no mercado brasileiro em função do aquecimento da economia e pela crescente atenção das empresas pela segurança no trabalho.
“Antigamente, havia pouca preocupação com a segurança no trabalho, mas hoje o cenário está diferente”, afirma Bracco. “O mercado está mais consciente, focando em segurança, produtividade e qualidade de trabalho com o objetivo de diminuir os riscos de acidentes”. A empresa disponibilizará aos clientes uma linha com mais de 20 modelos para pronta-entrega que serão repostos mensalmente. Os consumidores terão acesso, também, a outros cerca de 40 modelos fabricados pela Haulotte na Europa (totalizando mais de 60 modelos), que poderão ser adquiridos sob encomenda.
FIQUE POR DENTRO
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Feira de Equipamentos para Empresas Locadoras
O único evento no Brasil focado em empresas locadoras, já tem diversos expositores confirmados entre fabricantes e prestadores de serviços:
O objetivo deste evento organizado pela ALEC é reunir em um só lugar, fornecedores e empresas locadoras, estreitar o relacionamento entre ambas as partes e possibilitar o fechamento de excelentes negócios. O mercado formado por locadoras tem suas peculiaridades e, considerando estas características exclusivas, tanto a FELOC 2011, quanto o ALUGAR BRASIL 2011 estão sendo organizados para suprir as expectativas e necessidades do segmento de locação. Na Feira serão apresentados equipamentos, tecnologias e serviços e no seminário acontecerão palestras de grande interesse para a gestão das locadoras. Já confirmada a apresentação de uma das mais importantes palestrantes do Brasil, Leila Navarro.
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A estratégia em realizar os eventos em São Paulo visa facilitar o acesso de locadores de todo o Brasil. A FELOC e o ALUGAR BRASIL 2011 serão realizados nos dias 25 e 26 de novembro, no final de semana que acontecerá a última corrida do campeonato de Fórmula 1. É o evento anual mais importante de São Paulo que registra ocupação total da rede hoteleira da cidade. Programe sua visita à FELOC, sua participação e a da sua equipe no ALUGAR BRASIL e, caso você venha de fora de São Paulo, reserve já seu hotel. A agência de viagens oficial da FELOC 2011 e do ALUGAR BRASIL 2011 é a São João Turismo (SAJOTUR). Para mais informações acesse www.sajotur.com.br Acompanhe todas as informações sobre a FELOC no site
www.feloc.com.br
FIQUE POR DENTRO
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Encontro de Profissionais das Empresas Locadoras
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Em 17 de junho, aconteceu o ALUGAR REGIONAL São José dos Campos, contando com a participação de 53 profissionais de 16 locadoras da região do Vale do Paraíba. Foram realizadas palestras de grande interesse para o segmento de locação e a receptividade foi excelente. Em paralelo foi realizada uma mostra de equipamentos das empresas: Andmax, Bosch, Clipper, DeWalt, Makita e Menegotti que possibilitou maior aproximação entre fabricantes e compradores, gerando ótimos negócios.
PORTO ALEGRE ALUGAR PORTO ALEGRE REUNIU MAIS DE 40 PROFISSIONAIS Em 3 de agosto, foi realizada mais uma edição do ALUGAR REGIONAL, em Porto Alegre, região que vem apresentando um crescimento considerável no setor de construção civil. A meta da ALEC é levar informações e exposição de produtos que agreguem valor ao serviço prestado pelas empresas locadoras e que contribuam para uma maior produtividade em seu dia-a-dia. O evento contou com a participação de mais de 40 profissionais de locadoras do sul do Brasil e aconteceu no primeiro dia da CONSTRUSUL/EXPO MÁQUINAS, no próprio pavilhão da FIERGS. Os expositores foram: Betomaq e Makita.
ENTREVISTA
PERSPECTIVAS PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO SEGUNDO O SECOVI-SP O ALEC NEWS entrevistou o Engenheiro João Crestana, presidente do Secovi-SP, entidade que colabora fortemente para melhorar a oferta de moradia, trabalho, emprego, lazer e segurança na cidade de São Paulo, através de permanente diálogo com autoridades governamentais. uu Qual é a área de atuação do SECOVI? O Secovi-SP, Sindicato da Habitação, faz história desde 1946 e cumpre seu compromisso com o Estado de São Paulo por meio do desenvolvimento do setor urbano ao lado de parceiros públicos, corporativos e da grande mídia. É por isso que sua atuação é tão forte em questões como melhorar a oferta de moradia, trabalho, emprego, lazer e segurança. Hoje, 46 mil empresas e condomínios são representados pelo Secovi-SP. Um resultado alcançado com trabalho e muita dedicação. Atualmente, as ações da entidade beneficiam mais de 16 milhões de pessoas, direta e indiretamente. Suas operações se dão por intermédio de vice-presidências e diretorias nas áreas de incorporação, loteamentos, comercialização, administração imobiliária e condomínios, tecnologia, sustentabilidade, interior e shopping centers. Há, ainda, o NE - Novos Empreendedores, dedicado à formação daqueles que vão responder pelo futuro das atividades no setor e no próprio Sindicato. Isso mostra a cobertura da entidade nas principais atividades do setor, tratando cada uma delas de forma específica e aprofundada.
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uu Qual é o papel do SECOVI na rede da indústria
da construção? A eficiência do Secovi-SP se estende à integração e à viabilização dos negócios e projetos de seus associados e representados. Sempre atento às oportunidades do mercado, o Sindicato mantém permanente diálogo com autoridades governamentais, levando projetos e propostas que assegurem o desenvolvimento urbano e a oferta de habitação. Tudo isso é realizado graças ao respeito e à confiabilidade conquistados após anos de trabalho voltado sempre ao interesse coletivo. É nosso direito e nosso dever defender os interesses do setor. São vários os projetos e ações específicos, que revelam a atuação do Secovi-SP em diversos campos. Melhorias no crédito imobiliário, na locação, maior segurança na compra e venda de imóveis, novas tecnologias, gestão de condomínios, informações para síndicos, loteamentos inovadores, aprimoramentos nas legislações urbanas, adoção de práticas sustentáveis e muitas outras iniciativas tangíveis que convergem para a justa valorização das empresas do setor e dos condomínios. Os resultados se refletem em melhorias na urbanização das cidades, na geração de empregos e renda, entre outros benefícios.
| Matéria da Capa |
uu Como vê a atual fase do mercado
imobiliário na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo e no Brasil? O mercado imobiliário nacional está atingindo a sustentabilidade. Após o grande crescimento experimentado nos anos de 2006, 2007 e meados de 2008, houve uma queda no número de lançamentos e vendas no final de 2008 e início de 2009. Após uma incrível recuperação, e com as ações do governo federal - lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, o ano de 2010 voltou a ser excepcional. Mas já em 2011, os lançamentos desaceleraram um pouco, assim como as vendas. uu Estamos vivendo o “boom” no setor
ou já passamos pelo “boom”? Não há e nem houve boom imobiliário. O que tem ocorrido é a retomada de um segmento que ficou praticamente 20 anos sem crédito para a produção. uu Quais são as previsões para o seg-
mento no segundo semestre de 2011? E para 2012 e 2014? O mercado imobiliário da cidade de São Paulo estima fechar o ano de 2011 com um crescimento aproximado de 5% (acompanhando o PIB). Para os próximos anos, não há como estimar. uu O SECOVI adota alguma ação
diferenciada para os empreendimentos “verdes”? Como é a demanda? O Secovi-SP tem a vice-presidência de Sustentabilidade e desenvolve inúmeras iniciativas para os empresários trabalharem em condições de preservação do meio ambiente, do equilíbrio econômico e desenvolvimento social. Há alguns dias o Secovi-SP lançou em parceria com a CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável) o Caderno de Condutas de Sustentabilidade no Setor Imobiliário Residencial.
| MATÉRIA TÉCNICA |
Segurança em altura com plataformas de trabalho aéreo (PTA) Aspectos importantes sobre as plataformas. Os principais aspectos são mobilidade e rapidez. Pessoas, ferramentas e equipamentos são elevados à posição de trabalho em segundos. Não necessitam de montagem e desmontagem, economizando tempo. Deslocam-se com energia própria, garantindo agilidade e segurança.
Acessibilidade e a versatilidade A configuração das lanças articuladas e telescópicas permite o acesso direto aos pontos mais difíceis. Disponíveis em versões com tração nas duas rodas (4 x 2) ou com tração nas 4 rodas (4 x 4) e modelos com direção nas 2 rodas ou 4 rodas passando até por terrenos irregulares. Atualmente no Brasil, a maior Plataforma é de 45,72 metros de altura em seu piso e pesa 26.354 Kg. As Plataformas de Trabalho Aéreo têm diferenciais importantíssimos. São equipamentos móveis e de operação simples, nos quais a pessoa que executa o serviço opera a PTA. A tecnologia utilizada é de ponta. As plataformas podem ser autopropelidas ou não e trabalhar em ambientes abertos ou fechados, de canteiros de obras a instalações industriais, sobre pisos pavimentados ou não.
Como funcionam as Plataformas de Trabalho Aéreo? Com motores elétricos ou diesel, as PTAs possuem uma estação de trabalho chamada cesto ou plataforma, sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura.
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Segurança As PTAs foram desenvolvidas para dar segurança ao trabalhador. O trabalho realizado com a PTA evita que o trabalhador corra riscos de quedas em escadas, andaimes ou passarelas. Para operação das PTAs é obrigatório que o operador receba treinamento, certificado e carteira de habilitação de operação.
Comodidade As PTAs eliminam os riscos de caminhar sobre estruturas perigosas, realizar esforço físico para elevar materiais, ferramentas e trabalhar em lugares incômodos.
| MATÉRIA TÉCNICA |
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO ANEXO – I (Incluído pela Portaria SIT n.º 15, de 03 de julho de 2007) ANEXO IV – PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO (Alterado pela Portaria SIT n.º 40, de 7 de março de 2008)
Seguem abaixo alguns pontos relevantes da Norma: 2. Requisitos Mínimos de Segurança
2.1. A PTA deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto à aplicação, operação, manutenção e inspeções periódicas. 2.2. O equipamento deve ser dotado de: a) dispositivos de segurança que garantam seu perfeito nivelamento no ponto de trabalho, conforme especificação do fabricante. 2.3. A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos por meio de: a) cabos de alimentação de dupla isolação b) plugs e tomadas blindadas c) aterramento elétrico d) Dispositivo Diferencial Residual (DDR)
3. Operação
3.1. Os manuais de operação e manutenção da PTA devem ser redigidos em língua portuguesa e estarem à disposição no canteiro de obras ou frentes de trabalho. 3.2. É responsabilidade do usuário, conduzir sua equipe de operação e supervisionar o trabalho, a fim de garantir a operação segura da PTA. 3.3. Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na forma do item 5 deste. 3.7. A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto que tenha por finalidade lhe dar equilíbrio. 3.8. O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de acordo com o manual do fabricante ou estar isolado conforme as normas específicas da concessionária de energia local, obedecendo ao disposto na NR-10. 3.13. Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo paraquedista ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante. 3.14. A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser ultrapassada em nenhuma hipótese.
5. Capacitação
5.1. O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e ser treinado no modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio local de trabalho. 5.2. A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo fabricante, abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança, inspeção e operação, de forma compatível com o equipamento a ser utilizado e com o ambiente esperado. 5.2.1. A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado. 5.3. Cabe ao usuário: a) capacitar sua equipe para a inspeção e a manutenção da PTA, de acordo com as recomendações do fabricante b) conservar os registros dos operadores treinados em cada modelo de PTA por um período de cinco anos c) orientar os trabalhadores quanto ao uso, carregamento e posicionamento dos materiais nas estações de trabalho da PTA 5.4. O usuário deve impedir a operação da PTA por trabalhador não capacitado.
Jacques Chovghi Iazdi Diretor da JC IAZDI Treinamentos. Palestrante, Consultor, Instrutor e Especialista em Plataforma de Trabalho Aéreo
| MATÉRIA DE CAPA |
Contrato de Locação de Equipamentos Antes de adentrar nas implicações do contrato de locação de equipamentos para a construção civil, vale, por primeiro definir contrato, na sua essência. Segundo a lição de CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA, contrato é “um acordo de vontades, na conformidade da lei, e com a finalidade de adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir direitos”, ou sinteticamente, é um acordo entre duas ou mais pessoas, em que são criadas obrigações recíprocas que possuem efeitos jurídicos. São quatro principais princípios norteadores: o da autonomia da vontade, que se perfaz na liberdade de contratar, com quem e o que contratar, o princípio da relatividade, segundo o qual os efeitos do contrato só se manifestam entre as partes contratantes, o da força obrigatória, também chamada de pacta sunt servanda, segundo o qual tudo o que foi legalmente contratado faz lei entre as partes e, por fim, há o princípio da boa-fé objetiva, que defende a interpretação do contrato não apenas literalmente, mas sempre de acordo com a manifestação de vontade do agente no momento da contratação. Em geral, os contratos nascem de uma fase de negociação preliminar, que em princípio não vincula as partes, pois estas debatem acerca de detalhes, preços, prazos, entre outros, verificando seus interesses em finalizar o contrato. Durante essa fase, pode surgir uma proposta que terá como resposta a aceitação. Porém, quando esta não é totalmente aceita, a outra parte pode recusar a proposta ofertada ou então ofertar uma contraproposta, dando continuidade à negociação.
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Tanto a proposta, quanto a contraproposta, essas sim, são vinculativas como prevê o art. 427 do Código Civil: “A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso”. No entanto, em algumas situações antes mesmo de ser formulada uma proposta, ainda nas negociações preliminares, pode surgir o que chamamos de responsabilidade pré-contratual, assim definida por ORLANDO GOMES : “Se um dos interessados, por sua atitude, cria para o outro a experiência de contratar, obrigando-o, inclusive, a fazer despesas para possibilitar a realização do contrato, e, depois, sem qualquer motivo, põe termo às negociações, o outro terá o direito de ser ressarcido dos danos que sofreu. Eis porque tais negociações nem sempre são irrelevantes. Há em verdade, uma responsabilidade pré-contratual.” Assim, é que se faz importante durante as tratativas de um contrato, ou mesmo na formulação de uma proposta, observar a possibilidade de seu cumprimento, para não arcar com prejuízos causados a outra parte. Nesse sentido RUI STOCO , cita a seguinte decisão: “É devida a indenização por perdas e danos, uma vez comprovada a existência de promessa de locação de imóvel comercial não cumprida pelo promitente-locador, sendo irrelevante a inexistência de pré-contrato escrito. Não há indenização por lucros cessantes se não restou demonstrado com provas irrefutáveis a sua efetiva ocorrência”(TAMG – 2ª C. –Ap. – Rel. Carreira Machado – j. 19.2.92 – RT 695/185).
| MATÉRIA DE CAPA |
Analisando o contrato de locação de equipamentos propriamente dito, vale ressaltar a definição do art. 565 do Código Civil: “Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição”. Quanto à formação destes contratos é importante atentar-se para os requisitos de sua validade, pois eles envolvem o patrimônio principal da atividade das locadoras. Entre estes requisitos, estão o da capacidade dos agentes, que engloba sua idade (maiores de 18 anos, ou maiores de 16 e menores de 18 emancipados ou devidamente autorizados), a capacidade mental (o agente precisa estar em pleno gozo de suas faculdades mentais) e a capacidade para realizar determinado negócio (no caso de o locatário ser pessoa jurídica, o representante legal dela é quem deverá assinar o contrato, isoladamente ou em conjunto com outro, dependendo da previsão do estatuto social da empresa locatária. Também terá poderes para assinar o contrato, a pessoa com poderes outorgados por procuração dos sócios). Outro requisito importante é a presença de duas testemunhas, que devem, impreterivelmente, assinar os contratos, isso porque somente assim é possível provar o consentimento dos contratantes, bem como a vontade no momento da contratação, que como já visto, pode ser essencial no momento de interpretar o contrato, de acordo com o princípio da boa-fé objetiva. Outra providência importante para se precaver é anexar ao contrato uma relação com todos os equipamentos que poderão ser retirados, contendo o valor destes bens, devidamente assinado pela locatária, para efeito de indenização em caso de avarias ou perdas dos equipamentos quando da devolução dos mesmos à locadora. Por fim, é importante se atentar na forma de controle dos equipamentos retirados e devolvidos na locação, normalmente feito através de notas fiscais de remessa e devolução. Para que não sejam suscitadas dúvidas a respeito dos valores contidos nessas notas, da quantidade e condições dos equipamentos devolvidos, é indispensável o aceite de um representante das locatárias. Ricardo Trotta, Eduardo Carvalho e Talita Castro Escritório Ricardo Trotta Sociedade de Advogados
Para assegurar ainda mais as locadoras à integridade de seu patrimônio e diminuir os riscos de sua atividade, algumas cláusulas são essenciais, como as que prevêem: A responsabilidade da locatária com relação à perda ou danos causados aos equipamentos Data de vencimento do aluguel, estipulando multa com relação ao atraso no pagamento ou descumprimento de cláusulas contratuais Impossibilidade de sublocação ou empréstimo dos equipamentos a terceiros Prazo da locação e possibilidade de prorrogação Forma de como deverão ser retirados e transportados os equipamentos Responsabilidade da locatária com relação aos encargos trabalhistas de seus empregados Responsabilidade com relação à manutenção e operação dos equipamentos, bem como com relação aos possíveis acidentes que possam ser causados Condições de reajuste dos alugueis Responsabilidade nos casos de furto, roubo ou, ainda, caso fortuito ou força maior Formas de dissolução do contrato
ENTREVISTA
ALEC NA ERA CONVENTION – VALIOSA TROCA DE EXPERIÊNCIAS O presidente da ALEC, Durval C. Gasparetti representou a Associação na ERA CONVENTION em junho, o evento mais importante para o mercado de locação europeu. Veja na entrevista a seguir informações sobre o segmento na Europa e a importância da nossa participação. uu O que é a ERA? Quais os países estiveram
presentes na ERA CONVENTION? A ERA – European Rental Association foi criada em 2006 e possui 4.700 locadoras associadas na Europa, diretamente no caso de grandes empresas e, indiretamente, empresas de menor porte através de 14 associações nacionais que representam o ramo da locação nos diferentes países da Europa. A ERA Convention e a International Rental Exhibition (IRE Show) tem um formato bem parecido com o da FELOC e o ALUGAR BRASIL, a principal diferença é que apresentamos palestras em nosso seminário e eles realizam mesas redondas para discussões de temas relevantes, além de apresentações dos tópicos trabalhados durante o ano nos comitês. Na edição 2011, compareceram mais de 300 pessoas de 30 países e convidados como Japão, Brasil, Estados Unidos, Rússia e Austrália, com a finalidade de proporcionar a troca de conhecimento entre todos os mercados. O tema da Convenção 2011 foi Growth Again - Crescendo Novamente.
uu O que significa para a ALEC ter sido convidada a participar e apresentar o mercado brasileiro de locação? Foi uma excelente oportunidade para ALEC mostrar o trabalho que tem desenvolvido e apresentar o atual estágio do mercado de locação no Brasil, além de conhecer os desafios que as locadoras enfrentam na Europa e as ações que estão sendo colocadas em práticas para solucioná-los. Alguns dos problemas são semelhantes aos nossos. uu Como o mercado europeu está vendo o nosso
segmento no Brasil? Eles sabem que o mercado brasileiro está crescendo e, como o mercado europeu estava estagnado, estão bem interessados no Brasil. Por essa razão é importante ter levado e continuar levando informações que retratem nossa atual situação. uu O que foi possível captar sobre o mercado de
locação europeu? Quais são as expectativas para os próximos anos? Segundo as pesquisas realizadas pela ERA, no final de março, o nível de confiança entre os locadores europeus aumentou, exceto na Espanha que apresentou queda acentuada. Confirmando essa expectativa, as previsões de faturamento total dos locadores europeus aumentarão em 2011 e 2012 em um ritmo lento. uu Qual é a estratégia da ALEC em participar deste
evento? É uma estratégia institucional. Como disse anteriormente, é fundamental tomar conhecimento das dificuldades do mercado de locação de outros países, trocarmos experiências sobre quais decisões foram tomadas e isso só se consegue com o intercâmbio entre as associações. Nesse sentido, ALEC deu um passo importante ao ser convidada para integrar a Global Rental Alliance - GRA que reúne as associações de locadores de vários países. 16 - Alec News - julho/agosto - 2011
Redes sociais influenciam 44% das empresas brasileiras a desclassificar candidatos em processos seletivos, afirma pesquisa Informações negativas ou fotos inadequadas no Facebook, Twitter e Orkut podem determinar a avaliação. As redes sociais passam a exercer um papel decisivo também nos processos seletivos de empresas. É o que afirma a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e de recursos humanos de 10 países. Para 44% dos brasileiros entrevistados, aspectos negativos encontrados em redes como Facebook, Twitter e Orkut seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. “A principal preocupação dessas empresas é constatar que o perfil nesses meios é muito diferente do que foi descrito no currículo”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina. Apenas 17% afirmam não se deixar influenciar pelas redes sociais, enquanto os 39% restantes dizem que fariam uma entrevista antes de tomar a decisão final. Os executivos brasileiros também afirmaram que utilizam a rede LinkedIn para verificar a veracidade das referências apresentadas nos currículos dos candidatos a uma vaga de emprego. 46% deles fazem isso sempre, enquanto 43% fazem essa verificação apenas com os candidatos que já foram entrevistados. Mas como discernir que aspectos da rede fazem parte apenas da vida pessoal da pessoa? “Quem contrata sempre busca aspectos profissionais na hora de descartar o candidato; as questões pessoais são analisadas em outro nível, como, por exemplo, saber se o candidato faz algum tipo de trabalho voluntário, o que com certeza conta como um ponto positivo”, afirma Bevilacqua. “Os temas que mais causam desclassificação são relacionados a sexo e a qualquer tipo de discriminação.”
Segundo a pesquisa, a primeira coisa que a maior parte (36%) das empresas brasileiras analisa em um currículo é a experiência profissional do candidato; 29% delas buscam as qualificações profissionais, que seriam adquiridas em trabalhos anteriores, e 13% conferem primeiro a formação do candidato. Todas as empresas sabem que, para conseguir vantagem no processo seletivo, alguns concorrentes à vaga costumam exagerar no currículo. Para 48% dos entrevistados, o candidato faz isso nas responsabilidades que teve no seu trabalho anterior ou atual; 46% acreditam que isso ocorre nas habilidades em idiomas; 42% afirmam que eles exageram na hora de explicar os reais motivos para deixar seu trabalho anterior/atual. Nenhuma das empresas entrevistadas afirmou que acredita que os concorrentes não mentem em nenhum dos quesitos listados. Matéria publicada na revista Pequenas Empresas Grandes Negócios redigida por Rafael Farias Teixeira
HÁ DUAS DÉCADAS AJUDANDO A CONSTRUIR UM BRASIL MELHOR.
O que as empresas querem
Para Bevilacqua os processos de recrutamento no Brasil estão se tornando cada vez mais desenvolvidos, aproximando-se de padrões internacionais. “As empresas sabem que precisam ser mais assertivas nesse aspecto, porque os custos relacionados a uma contratação errada são muito altos”, explica.
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O que todo profissional de vendas deve saber, incluindo donos de locadoras A maioria dos vendedores cai na área comercial de paraquedas. Quando somos crianças e nos perguntam “o que você quer ser quando crescer?”, poucos respondem vendedor. Muitos profissionais, quando não têm uma formação específica, acabam entrando na área comercial. Ao efetivarem as primeiras vendas, após persuadirem o comprador e empurrarem os seus produtos e serviços, os olhos brilham, a comissão entra e eles se sentem onipotentes, acham que sabem tudo sobre venda. Logicamente não existe vendedor nato, há aqueles que já possuem habilidades, porém todos precisam ser treinados e capacitados. O vendedor tem que aprender a ser menos vendedor e mais consultor. O vendedor que somente tira pedido está fadado ao fracasso. Como qualquer outra área, a comercial também precisa capacitar e treinar seus profissionais. A capacitação é primordial para o desenvolvimento. Os vendedores que se destacam e conseguem manter regularmente o sucesso de suas vendas são aqueles que mais estudam, leem, procuram ouvir e aprender. Isso não é coincidência.
Abaixo, seguem as dez necessidades básicas para a formação e o sucesso de um bom profissional de vendas:
1
Goste do que faz: não esteja na profissão por falta de opção ou porque é o que lhe dá dinheiro. Você passa mais de 70% da sua vida trabalhando e isso tem que lhe dar satisfação.
2
Saiba ouvir: é o melhor caminho para descobrir as necessidades do potencial cliente. Ao invés de dar sugestões, pergunte mais.
3 4
Seja objetivo: não tente enrolar o cliente. Vá direto ao ponto que interessa.
5
Seja ambicioso e positivo: pense grande e sempre acredite no sucesso das suas locações. Não venda o preço, venda a solução.
6 7
Seja humilde: nunca ache que possui todo o conhecimento sobre a sua área, sempre é preciso aprender.
8 9 10
Seja ético: não minta ou engane para efetivar uma locação; a credibilidade vale mais do qualquer contrato fechado.
Seja ousado: tenha a audácia para inovar e empreender dentro da sua empresa, muitas vezes será preciso improvisar. Busque a empatia: seja sempre educado e agradável com o potencial cliente; a gentileza abre portas. Busque o conhecimento: a constante capacitação pessoal e profissional leva à diferenciação. Planeje-se: defina aonde quer chegar e como atingirá sua meta; organização, comprometimento e persistência ajudam a obter o sucesso.
Baseado em texto de Surama Ozório, Gerente Nacional de Vendas da ClaireConference, para revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.
18 - Alec News - julho/agosto - 2011
| DICAS |
AS DUAS PULGAS - REENGENHARIA Muitas empresas caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.
- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você? - Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia? - Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
- O que as lesmas têm a ver com pulgas? - Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. Ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me deu o diagnóstico. - E o que a lesma sugeriu fazer?
E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez. E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica? - Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento. - E por que é que estão com cara de famintas?
- “Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança”. Moral: você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a grande mudança é uma simples questão de reposicionamento. Autor: Max Gehringer - Fonte: UOL
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10 a 11 de outubro
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24 - Alec News - julho/agosto - 2011