Alec News novembro/dezembro – 2011
Uma publicação da ALEC - Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis
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PALAVRA DO PRESIDENTE Chegando ao final de meu mandato à frente da ALEC, agradeço pela honra de ter sido escolhido para representar esta Associação. Como já disse, vem sendo uma experiência muito gratificante e desafiadora. E, posso declarar que fiz o melhor possível. O mais importante é sabermos que a ALEC vem evoluindo ao longo dos últimos anos e chegará aos seus 20 anos em 2012, apoiada numa base sólida, exercendo um trabalho sério e tendo conquistado o respeito e admiração do mercado em que atuamos. O grande desafio é mantermos nossa evolução, afinal temos aprendido que o mundo é dinâmico e se pararmos, em pouco tempo, estaremos obsoletos. Por esta razão, devemos olhar para o futuro para enxergar o quanto temos que evoluir e, principalmente, qual direção seguir. Para isto é imprescindível conquistarmos mais associados que participem e contribuam com suas sugestões. Agradeço o apoio recebido de toda a Diretoria, à equipe da ALEC, a nossa assessoria de imprensa e também a participação dos fabricantes associados em nossas atividades. Aos associados deixo um grande abraço e informo que serei o Presidente do Conselho nestes dois próximos anos, lembrando que sempre estarei à disposição para colaborar no que for possível. Anotem meu e-mail presidentedoconselho@alec.org.br e sintam-se à vontade para entrar em contato. Desejo à nova Diretoria muito sucesso e ofereço meu apoio. Durval C. Gasparetti
Sumário O ALEC NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.
ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis Avenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão 02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819
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Palavra do Presidente
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Fique por Dentro
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Matéria: BALANÇO DAS ATIVIDADES 2010/2011
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Matéria: METAS PARA 2012
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Notícias do Mercado
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Matéria Técnica: NR-18 irá mudar por completo as Serras Circulares de Bancada
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Matéria: Implicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) nos custos fixos das empresas Locadoras, Prestadoras de Serviços e Construtoras
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Dicas: 12 lições que Guy Kawasaki aprendeu com Steve Jobs
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Entrevista: Presidente da ABCP, Renato Giusti fala sobre o mercado de construção e sobre a importância e força de uma Associação
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Agenda de Feiras
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Agenda de Cursos e Novos Associados
Gestão 2010/2011 Diretoria Executiva Presidente: Durval C. Gasparetti Vice-presidente: Fernando Forjaz Diretor Tesoureiro: Stavros E. Roussoglou Diretor Secretário: Paulo Cesar Chiomento Diretoria Regional Diretor Regional - Baixada Santista: Claudio Campana Diretor Regional - Bauru: Arlindo Kano Diretor Regional - Itu: Rodrigo Law Diretor Regional - Porto Alegre: Francisco Carlos Olendzki Reis Diretor Regional - Região Norte: Paulo Henrique Lobo Diretor Regional - Rio Claro: Expedito Eloel Arena Diretor Regional - São José do Rio Preto: Ronaldo D. Vidotto Diretoria Setorial Diretor de Acesso - Ronaldo Max Ertel / Rui Manuel Ventura Diretor de Bombas - Rodrigo Law Diretor de Bombas de Concreto - Laércio Franza Diretor de Canteiro de Obras - Elvio Luiz Lorieri Diretor de Elevadores - Julio Tadashi Ivassi Diretor de Equipamentos - Marco Aurélio da Cunha Diretor de Ferramentas Elétricas - Victor Pena Diretor de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Diretor de Fabricantes - Geancarlo Leomil / Willy Stozek Diretor de Formas e Escoramentos - João Neves Diretor de Geradores - Amarildo Cirino Diretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho Diretoria Adjunta Diretor de Relações Sociais - Carlos Arasanz Loeches Diretor de Sede - Seiji Ikeda Diretor Jurídico - Gilson Macedo Santana Conselho Consultivo Presidente - Expedito Eloel Arena 1º Vice-presidente - Seiji Ikeda 2º Vice-presidente - José Eduardo de Souza 3º Vice-presidente - Adilson Vicari
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REDAÇÃO, EDIÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138 www.multifocogroup.com.br Jornalista responsável: Marot Gandolfi - imprensa@alec.org.br Impressão: Grafcopy Gráfica e Editora Tiragem: 2500 exemplares - Periodicidade: bimestral Edição: novembro/dezembro 2011 As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas. Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.
FIQUE POR DENTRO
L
2011 &
Feira de Equipamentos para Empresas Locadoras
L
Brasil
2011
Encontro de Profissionais das Empresas Locadoras
MAIS UMA CONQUISTA PARA O MERCADO DE LOCAÇÃO Mais de 1000 profissionais prestigiaram a FELOC e o ALUGAR BRASIL 2011 em busca de novidades sobre equipamentos e serviços para o mercado de locação. Os expositores mostraram seus produtos e serviços para locadores de todo o Brasil. A FELOC, ao contrário de outras feiras do segmento, reúne um público seleto e altamente qualificado, o que interessa muito aos fabricantes de equipamentos e prestadores de serviço da área.
O primeiro dia do ALUGAR BRASIL teve início com a palestra de Ricardo Forjaz que explicou detalhadamente o FAP – Fator Acidentário Previdenciário, afinal as empresas que possuírem um histórico elevado de índices de afastamento por acidente de trabalho poderão sofrer um acréscimo de 100% na alíquota de contribuição do RAT que é recolhido mensalmente com as contribuições previdenciárias.
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FIQUE POR DENTRO
Em seguida, Renato Nunes Caetano falou sobre as principais alterações da NR-18 relativas aos andaimes.
No final do dia, Daniel Milanez deu uma aula sobre avaliação de empresas. Quantos proprietários de locadoras realmente sabem quanto vale o seu negócio? Esta apresentação colaborou para esclarecer um pouco este tema desconhecido para o mercado.
O encerramento do primeiro dia do ALUGAR BRASIL e FELOC 2011 se deu em grande estilo. Ao som de ritmistas, expositores e visitantes interagiram com a atração que promoveu um ambiente descontraído após um dia de intenso trabalho.
FIQUE POR DENTRO
L
2011 &
Feira de Equipamentos para Empresas Locadoras
L
Brasil
2011
Encontro de Profissionais das Empresas Locadoras
O segundo dia do ALUGAR BRASIL foi aberto com a palestra de Plínio de Oliveira Júnior que abordou mercado de crédito, ferramentas de análise, garantias, análise e risco de crédito, recuperação de crédito (cobrança), estratégia, modelos, ações de recuperação, negociação, tipos de acordos e perfil do cobrador.
Atitude, bom humor, iniciativa e criatividade são elementos fundamentais para o relacionamento profissional e, consequentemente, fechamento de negócios. Foi o que Alexandre Claro mostrou em sua palestra, que chamou a atenção das equipes das locadoras.
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FIQUE POR DENTRO
L
2011 &
Feira de Equipamentos para Empresas Locadoras
L
Brasil
2011
Encontro de Profissionais das Empresas Locadoras
Leila Navarro mostrou porque é uma das 20 maiores palestrantes do Brasil. Todo mundo saiu da sua apresentação com a forte impressão que pode mudar para melhor, que todos somos presos a paradigmas que nos limitam e que nos impedem de evoluir. Alugar é uma venda de serviços. Encantar o cliente é um dos maiores objetivos, um dos mais difíceis, mas que após alcançado tem um sabor especial. Nada cai do céu, depende de planejamento, dedicação, investimento. Isso é o que faz a diferença em um profissional. Esta palestra que encerrou o ALUGAR BRASIL 2011 foi uma injeção de ânimo para proprietários e para suas equipes.
| MATÉRIA |
BALANÇO DAS ATIVIDADES 2010/2011
ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS Nos dois últimos anos, a ALEC caminhou a passos largos dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelas diretorias anteriores. Estas ações foram fundamentais para consolidar o conceito de locação junto ao mercado em que atuamos e surtiram um resultado extremamente positivo para o nosso segmento. Acompanhe aqui as ações colocadas em prática:
ALUGAR REGIONAL
Edições
Carga horária
Participantes
2010
03
18 horas
127 pessoas
2011
06
48 horas
253 pessoas
TOTAL
9 edições
68 horas
380 pessoas
ALUGAR MANUTENÇÃO Edições
Carga horária
Participantes
2010
19
117 horas
164 pessoas
2011
29
431 horas
322 pessoas
TOTAL
48 edições
548 horas
486 pessoas
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| MATÉRIA |
PALESTRAS Quantidade
Carga horária
Participantes
2010
1
2 horas
8 pessoas
2011
1
2 horas
55 pessoas
TOTAL
2 palestras
2 horas
63 pessoas
PORTAL ALEC • Inovador • Fácil de navegar • Completo • Atualizado frequentemente
| MATÉRIA |
BALANÇO DAS ATIVIDADES 2010/2011
FELOC 2010
26 expositores
2011
39 expositores*
* Edição 2011 no Expo Center Norte em São Paulo
ALEC NEWS 2010
6 edições - 8 páginas
2011
6 edições - 24 páginas
• Novo layout – mais moderno e inovador • Incremento no número de páginas • Aumento no número de entrevistas • Mais informações sobre o mercado • Maior número de anunciantes
ALTERAÇÃO DO LOGOTIPO O novo logotipo teve como objetivo enfatizar uma associação de classe forte focada em locação. Logotipo antigo
Logotipo novo
ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS
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| MATÉRIA |
BALANÇO DAS ATIVIDADES 2010/2011
PARCERIAS A ALEC apoiou a realização de duas pesquisas de mercado realizadas pela Florenzano Marketing – 2010 e 2011. Uma valiosa ferramenta para avaliar o segmento de locação.
MAIOR INTEGRAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES
A ALEC estreitou seu relacionamento com associações congêneres como a ERA – European Rental Association, tendo sido convidada a apresentar o mercado de locação brasileiro na Convenção que foi realizada em junho/11 em Amsterdã.
DIVULGAÇÃO Campanha de divulgação nas revistas M&T, Guia da Construção e Construção Latino-Americana. (Em português e espanhol).
PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS 2010
2011
| MATÉRIA |
METAS PARA 2012
Seguir um planejamento é fundamental para preservar e fortalecer o que já foi realizado e intensificar mais ainda suas ações, acompanhando a evolução do mercado. Para alcançar o alvo que queremos atingir, precisamos estabelecer um norte. Com esta meta, algumas ações já foram traçadas. Acompanhe a seguir:
ALUGAR REGIONAL 2012
carga horária
8 edições
64 horas
ALUGAR MANUTENÇÃO 2012
52 edições (fechadas até novembro de 2011)
DeWalt
8 edições
Menegotti
10 edições
Bosch
22 edições
Honda
4 edições
CSM
4 edições
Raisman
4 edições
ALEC NEWS (impresso e eletrônico) 6 edições com 24 páginas
PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS 2012 Brazil Road Expo M&T Expo Construsul/Expo Máquinas Concrete Show
CATÁLOGO DE EQUIPAMENTOS/ GUIA ALEC 2012 JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO ALEC 2012 Clube Paineiras do Morumby - São Paulo - Dezembro de 2012
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NOTÍCIAS DO MERCADO
A European Rental Association (ERA) prevê 5,5% de crescimento para o mercado de locação europeu em 2011 Segundo o mais recente relatório publicado pela ERA neste ano de 2011, o mercado de locação de equipamentos para construção civil terá um crescimento de 5,5% em 2011. Os índices estimados para os anos seguintes serão um pouco menores: 4% para 2012 e 3% para 2013. De acordo com o relatório, que foi redigido pela consultoria IHS Global Insight, a receita do mercado europeu de locação caiu 2,5% em 2010, atingindo a cifra de € 19,3 bilhões, seguindo-se à queda de 17,2% em 2009. O relatório confirma que o mercado de locação retomou o crescimento, embora não sejam esperados índices altos devido à crise econômica na zona do euro. Os mercados mais fortes na Europa são, atualmente, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a Alemanha e a Polônia. A ERA incluiu a Polônia pela primeira vez em suas pesquisas e estima que neste país o crescimento será espetacular, alcançando 27,7%, saltando de € 365 milhões em 2010 para € 466 milhões em 2011. O relatório fornece estimativas detalhadas das receitas com locação de equipamentos em 12 países para o ano de 2010 e, pela primeira vez, os dados de atividade industrial da European Union - NACE, a mais abrangente fonte europeia sobre atividade industrial. A ERA afirma que o desenvolvimento do mercado de locação não foi consistente país-a-país em 2010. Na maioria dos países a demanda por locação de equipamentos caiu em meados de 2010, à exceção de Alemanha, Polônia e países nórdicos (exceto Dinamarca) que apresentaram crescimento moderado. Os outros mercados permaneceram estáveis. Espanha e Dinamarca tiveram as maiores quedas, com perdas acima de 15%. O Reino Unido apresentou estabilidade, com redução de 3,3%. O relatório imediatamente anterior foi publicado pela ERA em abril de 2010. A publicação do relatório deste ano foi prorrogada por 6 meses para permitir a utilização dos dados da European Union - NACE resultando em valores detalhados do ano de 2010. A ERA estima que, de acordo com estatísticas oficiais de 2008, havia 13.000 empresas de locação (de máquinas
sem operadores). Estas empresas empregavam 112.000 pessoas e utilizavam 21.100 depósitos. O relatório de 2011 European Equipment Rental Industry apresenta análise país-a-país de 12 nações (a Polônia juntou-se aos 11 países até então analisados), incluindo índices e informações sobre o tamanho do mercado, entre as quais, tamanho da frota e investimento, bem como taxas de penetração. O relatório também inclui previsões para 2012 e 2013 para cada país analisado. São mais de 60 páginas de dados estatísticos, detalhados por país. Para cada país há 4 páginas com informação detalhada em moeda local, pera melhor mensuração das tendências, independentemente da variação da taxa de câmbio em relação ao Euro. O relatório publicado pela ERA está disponível para os associados à ERA por € 300 e para outros interessados não membros por € 900. Fonte: tradução de artigo da KHL escrito por Murray Pollock
| MATÉRIA TÉCNICA |
NR-18 irá mudar por completo as Serras Circulares de Bancada Responsáveis por 15% dos acidentes com mutilação, as serras circulares de bancada são os próximos equipamentos a passar por mudanças. A ALEC, juntamente com outras entidades, tem participado das discussões nos CPRs e, ao que tudo indica, estamos próximos do texto final. Atualmente, ninguém sabe ao certo a quantidade de equipamentos existente no mercado, porém conforme dados captados em uma pesquisa realizada pela Florenzano Marketing com apoio da ALEC, em 2008, havia cerca de 150 mil serras de bancada no Brasil. A quantidade ainda que incerta, leva a uma conclusão, pelo número de equipamentos e acidentes em decorrência do uso deles, é imprescindível fabricar somente serras circulares dentro das normas de segurança. Atualmente com apenas um eixo, um disco, um motor e correia qualquer um pode fabricar uma serra, possibilitando acidentes gravíssimos.
Por que não importamos serra circulares de bancada para obra já que é tão difícil atender a tantas exigências? Nos países desenvolvidos, a fôrma das estruturas já vem pronta de fábrica e é feita em escala industrial. No Brasil e em outros países em que a construção ainda é artesanal, a fôrma é feita na obra. Qualquer um compra um eixo, um motor, um disco e monta uma serra de bancada. Por isso, tantos acidentes. Até o momento, nenhum fabricante conseguiu apresentar um protótipo do equipamento capaz de atender a todas mudanças. Texto proposto com as mudanças sugeridas e aguardando aprovação final no CPN – Comitê Permanente Nacional pode ser encontrado no seguinte link: http://w w w.cpn-nr18.com.br/propostas/emcurso/42/ carpintaria-item-187
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“Este assunto até parece simples, mas possui muitas variáveis envolvidas. Há hoje no Brasil excelentes máquinas de serra utilizadas na indústria moveleira, totalmente automatizadas, que praticamente trabalham sozinhas, seguindo um controle pré-programado. Por que não usá-las na construção? As obras são sempre em locais de difícil acesso, com instalações não permanentes e os cortes mudam a cada peça da fôrma, sendo quase impossível fazer uma produção em escala. O Brasil terá que mudar seus métodos de trabalho se quiser figurar entre as nações desenvolvidas.”
Qual o papel da ALEC neste momento? A ALEC tem trabalhado junto aos vários setores e, principalmente, junto aos fabricantes, na esperança de termos logo um produto homologado junto ao Ministério do Trabalho para que nós, locadores, tenhamos logo esse equipamento em condições de alugarmos aos nossos clientes. Até o momento, não encontramos ainda um fornecedor que atenda todas as exigências da nova norma. Expedito Arena Engenheiro Civil – Diretor da CASA DO CONSTRUTOR Ex-presidente da ALEC
| MATÉRIA TÉCNICA |
PRINCIPAIS MUDANÇAS NA SERRA CIRCULAR DE BANCADA Veja os itens mínimos que uma serra de bancada deve possuir:
Coifa de proteção do disco com anteparo contra arremesso de objetos após o corte e anteparo antes do início do corte, evitando que o disco atinja a mão do operário. Proteção das correias caso a serra seja composta de eixo e motor com correia. Coifa coletora de serragem (para quem for fazer a limpeza não cortar a mão e, se possível, colocar um exaustor de aspiração de pó). Aterramento - toda máquina elétrica (exceto as manuais que são de dupla isolação) devem possuir aterramento. Chave liga x desliga na mão do operador e com acesso a uma pessoa externa caso haja algum acidente. Este interruptor (chave) deve possuir um cadeado que não permita pessoas não autorizadas a utilizar a serra (15% dos acidentes com mutilação ocorrem com serras e quem se acidenta não são os carpinteiros e marceneiros, mas sim pedreiros, armadores e auxiliares). Disco com regulagem de altura para facilitar e proporcionar segurança a qualquer tipo de corte de madeira industrializada. Anteparo metálico na frente e atrás, capaz de segurar algum estilhaço que possa sair do disco (rompimento de uma pastilha de vídea, por exemplo). Prolongamento da mesa de corte para propiciar cortes de madeira tipo madeirite. Guia para regular o corte. A serra tem que estar ligada a um circuito com proteção (disjuntor) para que possa ser desligada durante as manutenções. A serra tem que estar apoiada sobre um piso antiderrapante e nivelado (tipo um piso concretado). A serra não pode estar exposta ao sol e chuva, deve ficar embaixo de um local coberto. Se estiver nas imediações de um prédio vertical, sua cobertura deve ser capaz de suportar impactos de objetos que possam cair sobre a serra. No local deve haver uma lista com os nomes dos profissionais que podem usar o equipamento (aqueles que receberam treinamento para tal). Deve possuir identificação do fabricante – data, CNPJ, etc. Será proibida a construção de serras com material de obra. O carpinteiro deverá usar os EPIs e roupas adequadas - conforme necessário.
| MATÉRIA |
Implicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) nos custos fixos das empresas Locadoras, Prestadoras de Serviços e Construtoras A fórmula criada pelo governo visa punir financeiramente as empresas que apresentarem índices de acidentes acima da média de seu segmento econômico e, por outro lado, premiar aquelas que comprovadamente investirem na prevenção e no controle de acidentes do trabalho. Para obter a redução nas alíquotas do RAT as empresas deverão investir em segurança e melhorias nas condições de trabalho.
O Fator Acidentário de Prevenção (FAP), criado em 2003 e aplicado pelo Governo a partir de 2010, consiste num índice, que varia de 0,5 a 2 pontos, aplicados sobre a alíquota de contribuição do RAT (Riscos Ambientais do Trabalho), que é recolhido mensalmente por cada empresa juntamente com as contribuições previdenciárias. A instituição do FAP tem por objetivo a redução dos acidentes de trabalho com o incentivo na melhoria das condições de trabalho, bem como a criação de novos mecanismos para o custeio dos benefícios concedidos pelo INSS decorrentes de acidentes do trabalho. De acordo com as novas normas estabelecidas pelo Governo, as empresas que investirem em segurança e melhoria nas condições de trabalho poderão obter uma redução em até 50% sobre as alíquotas de contribuição do RAT. Já para as empresas que possuírem um histórico elevado de índices de afastamento por acidente de trabalho poderá haver um acréscimo de 100% na alíquota de contribuição do RAT, que passaria no caso das empresas locadoras, prestadoras de serviços e construtoras dos atuais 3% para 6% mensal, implicando desta forma, em aumento de custo para as empresas.
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O FAP é apurado anualmente, com base nas informações dos últimos dois anos anteriores a sua divulgação, ou seja, o FAP a ser aplicado em 2012, divulgado em 2011, é resultante do histórico de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho verificados nos anos de 2009 e 2010. Muitas empresas desconhecem as condições para a aplicação do cálculo do FAP e poderão ser surpreendidas no próximo ano com o aumento da contribuição do RAT. Desde o dia 30 de setembro de 2011 encontram-se publicados na página da internet da Previdência Social (www.previdencia.gov.br) os índices para o cálculo do FAP para o exercício de 2012 referentes a cada empresa. Para a consulta do FAP é necessário que a empresa informe a raiz de seu CNPJ e a senha obtida junto à Secretaria da Receita da Receita Federal. As empresas deverão estar atentas para eventuais equívocos que poderão ser cometidos pelo órgão previdenciário quando da divulgação do FAP, pois nem todas as ocorrências de afastamentos de empregados poderão ser computadas para a apuração da alíquota do FAP.
| MATÉRIA |
Exemplo disso são os casos de afastamentos relacionados a acidentes de trajeto ou de empregado afastado por concessão de auxílio doença, circunstâncias estas que não implicam na responsabilidade da empresa, pelo fato de não guardarem relação direta com o ambiente de trabalho. Também deve-se atentar para equívocos que poderão ser cometidos pelo INSS, como já ocorreu no ano passado, como o cômputo de afastamentos em duplicidade, inclusão de empregados terceirizados ou de empregados que já foram demitidos e, portanto, não integram mais o quadro da empresa. Para evitar serem surpreendidas com o aumento indevido da contribuição, as empresas devem acessar o site da Previdência para verificar as ocorrências a elas imputadas. Existindo divergências nos dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social as empresas poderão, até o dia 30 de novembro de 2011, apresentar impugnações às informações relacionadas ao FAP do ano 2012 por meio de formulário eletrônico, disponível na internet nos portais da Previdência Social e da Receita Federal do Brasil, e encaminhá-las ao Departamento de Políticas de Saúde Ocupacional (DPSO). Após esta data, não será possível a realização de nenhuma ação no âmbito administrativo para impugnação do FAP relativo ao ano de 2012.
Ricardo Forjaz Advogado e sócio da Forjaz Neto Advogados Associados
| MATÉRIA TÉCNICA |
| DICAS |
12 lições que Guy Kawasaki aprendeu com Steve Jobs Vale demais a pena conferir o texto completo, mas aqui destacamos os principais pontos:
1| Experts não sabem de nada: “Experts — jornalistas, analistas, consultores, banqueiros e gurus não conseguem ‘fazer’, então eles ‘aconselham’. […] Ouça o que experts têm a dizer, mas nem sempre preste atenção a eles.”
2| Os clientes não podem te dizer o que eles precisam:
“Se você perguntar o que os clientes querem, eles vão dizer ‘Melhor, mais rápido e mais barato’ — isto é, uma mesmice melhorada, e não mudança revolucionária.”
3| Salte para a próxima curva: “Grandes vitórias vêm quando você vai além da mesmice melhorada.”
4| Os maiores desafios dão origem aos melhores trabalhos: “Eu e empregados da Apple antes e depois de mim demos o nosso melhor porque tínhamos que fazer o melhor trabalho possível para superar os maiores desafios.”
5| O design conta: “Steve deixava as pessoas doidas Guy Kawasaki é uma dessas pessoas que sempre terá seu nome associado à Apple, por ter sido um dos principais propagadores do Macintosh durante anos. Ele também é o criador do fantástico livro: Presentation Zen, o qual eu particularmente recomendo à qualquer um que queira melhorar suas apresentações. Diante disso, é evidente que ele prestaria sua homenagem a Steve Jobs, até porque, ao contrário da maioria das pessoas que fizeram isso nesta semana, Kawasaki trabalhou na Apple e conviveu com Jobs. E que homenagem! Num post interessantíssimo publicado no Google+, ele fala sobre as 12 lições que aprendeu com o ex-CEO da Apple e nos dá uma visão bastante completa do jeito Jobsiano de trabalhar.
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com seus pedidos de design […]. Steve era um perfeccionista desses — um perfeccionista Além da Cúpula do Trovão — e ele estava certo.”
6| Gráficos e fontes grandes não têm erro: “Dê uma
olhada nos slides do Steve. […] Olhe para os slides de outros apresentadores de tecnologia.”
7| Mudar de ideia é um sinal de inteligência: “Quan-
do a Apple vendeu o iPhone pela primeira vez não havia algo como apps. […] [Web] apps no Safari era a única saída até seis meses depois, quando Steve decidiu, ou alguém o convenceu de que apps era a rota a se seguir.”
8| “Valor” é algo diferente de “preço”: “Preço não é
tudo o que importa — o que é importante, pelo menos para algumas pessoas, é o valor. E valor leva em conta o treinamento, o suporte e a alegria intrínseca de usar as melhores ferramentas que há.”
9|
Jogadores nível A contratam jogadores nível A+: “É evidente, porém, que jogadores nível B contratam jogadores nível C […] para se sentirem superiores a eles. Se você começar a contratar jogadores de nível B, espere pelo que Steve chamava de ‘explosão de palhaços’ na sua organização.”
10| CEOs de verdade demonstram: “[…] por que é que tantos CEOs chamam o vice-presidente de engenharia para fazer o demo de um produto? […] É mais provável que seja porque o CEO não entende o que a companhia dele faz bem o bastante para conseguir explicar. O quão patético é isso?”
11| CEOs de verdade vendem: “Mesmo com todo
o seu perfeccionismo, Steve conseguia vender. […] A Apple é uma empresa centrada em engenharia, não uma centrada em pesquisa.”
12| Marketing se resume a prover um valor único:
“[…] o iPod era único e valioso porque ele era a única forma de baixar músicas das seis maiores gravadoras de forma legal, barata e fácil.”
13| Bônus! Algumas coisas, é preciso ver para crer:
“Quando você está saltando curvas, desafiando ou ignorando experts, encarando grandes desafios, se debruçando sobre design e pondo foco em valor único, você precisa convencer as pessoas a acreditar no que você acredita para que seus esforços gerem frutos. […] Nem todo mundo vai acreditar — mas tudo bem. O ponto inicial da mudança, porém, é fazer algumas poucas cabeças mudarem de ideia. Essa é a maior lição de todas que aprendi com o Steve.” Dessas lições, eu diria que a que mais me afetou foi a de saltar para a próxima curva. Quando vi pela primeira vez um MacBook Air saindo de um envelope, eu percebi que havia algo de especial na Apple: como é que nenhuma dessas fabricantes de PCs danadonas conseguia fazer algo como aquele notebook finíssimo? E como é que elas ainda não conseguem? Hoje a resposta me é bem evidente: enquanto todo mundo em campo se preocupava em correr para onde a bola estava num dado momento, Jobs corria para onde a bola ia estar. E como ele sabia aonde ela estaria? Simples: ele era o único que chutava pro gol, enquanto todo mundo se contentava com o meio de campo. Fonte: Washington Souza – Blog CCMI
ENTREVISTA
Presidente da ABCP, Renato Giusti fala sobre o mercado de construção e sobre a importância e força de uma Associação uu Qual é a área de atuação da ABCP e qual é o
papel da ABCP na indústria da construção? Em 2011 a ABCP comemora seu Jubileu de Diamante, 75 anos de vida dedicados ao bom uso do cimento e dos sistemas e produtos que o empregam. Nesse período, a Associação consolidou-se como instituição de prestígio, reconhecida tecnicamente aqui e fora do país. É difícil imaginar a construção civil brasileira sem o apoio e o trabalho da ABCP, principalmente em termos da difusão de conhecimento e promoção das melhores práticas no emprego do concreto e seus derivados, ainda mais sabendo que o Brasil é um país tradicionalmente edificado em concreto. Temos cinco premissas básicas que nos governam e orientam ao longo desse tempo, e com mais rigor na última década: â Visão de futuro, ou seja, sempre olhamos o amanhã. Em outras palavras, o que temos que fazer hoje para seguirmos úteis, ágeis e atuais amanhã, seja a nossa entidade, sejam os nossos projetos; â Prática ininterrupta da Qualidade, palavra de ordem da indústria e de nossa Associação. Não basta a qualidade estar presente no cimento. Ela deve estar presente em toda a cadeia produtiva que o emprega: nos produtos, nos sistemas construtivos e, finalmente, no mercado de edificações como um todo; â Capacitação, transferência constante de tecnologias e de conhecimento por meio de cursos, palestras, eventos, feiras etc. Pois capacitar faz parte do DNA da ABCP; â Integração, ou seja, nunca atuar sozinho e sempre em parcerias com toda a cadeia; â Intercâmbio técnico nacional e internacional, de modo a conhecer e promover as melhores práticas e tecnologias. 22 - Alec News - novembro/dezembro - 2011
Essas premissas têm permitido à ABCP elaborar pesquisas, projetos e manter uma equipe de profissionais, como arquitetos, engenheiros, geólogos e químicos, à disposição do mercado para consultoria e suporte a grandes obras da engenharia brasileira. Por isso somos reconhecidos nacional e internacionalmente pela excelência de nossos serviços, o que nos tornou benchmarking de outros setores, obrigando-nos a ser ainda mais atentos e eficazes em nossas ações. Destacam-se, também, nossos laboratórios que foram agraciados com prêmios baseados em pesquisas feitas pelo Ibope. E esse reconhecimento se dá porque somos um centro de excelência e referência na prestação de serviços, não só ao setor cimenteiro, mas por toda a cadeia produtiva da construção que emprega os sistemas à base de cimento e concreto. Para tanto, a ABCP possui a certificação ISO 9001 e acreditação no Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade (Inmetro) para fazer toda a gama de ensaios que oferecemos. Oferecemos as mais modernas técnicas analíticas para o desenvolvimento de produtos, investigação e prevenção de manifestações patológicas nas estruturas de concreto. Tudo isso nos permite conceder, tanto para cimento Portland quanto para produtos à base de cimento, como blocos de concreto e peças para pavimentação, o Selo da Qualidade ABCP, uma garantia real de que a qualidade do produto está sendo atendida e mantida pelo fabricante. Vale destacar que, de todos os produtos dessa cesta básica da construção, o cimento é o que apresenta maior índice de conformidade (99%), segundo programa oficial do Governo.
Renato Giusti
ENTREVISTA
O crescimento da economia previsto para os próximos 12 anos exigirá inovação tecnológica e mão de obra qualificada e estamos preparados para auxiliar nesse sentido.
A integração da cadeia, as parcerias e a atuação em redes capilares para ampliar a cobertura de nossas ações são as diretrizes principais que tem orientado esses 75 anos de vida da Entidade.
uu A ABCP vem se destacando na difusão do co-
uu Como vê o mercado de construção civil neste
nhecimento e de melhores práticas no uso do concreto. O resultado tem sido positivo?
momento no país?
O resultado tem sido positivo, pois a ABCP está sempre atenta às necessidades de capacitação e aperfeiçoamento de profissionais e estudantes de engenharia e arquitetura. A ABCP tem atuação marcante na oferta de cursos de atualização para a cadeia produtiva, o que faz desde 1954 por intermédio de uma grade anual de treinamentos disponibilizados ao mercado. Já foram ministrados mais de 1.600 cursos que atenderam uma população de cerca de 31 mil profissionais. Atuamos também junto às Universidades levando mais conhecimento sobre as tecnologias dos sistemas à base de cimento para professores e alunos. uu Além do apoio das indústrias cimenteiras, vo-
cês tem apoio de entidades congêneres? Vocês conseguem abranger todo o território brasileiro? O trabalho da ABCP sempre teve o apoio de entidades congêneres. Meu lema é “Ninguém faz nada sozinho”, e o trabalho e missão da ABCP refletem bem isso. Procuramos em todas as nossas ações agregar parceiros e ajudar todos os agentes do nosso setor de forma que ajudem o país. Prova disso é que no último Concrete Show (maior feira de concreto da América Latina, realizado em setembro passado) em um estande de 300m², chamado de “ConcrESPAÇO - União do ConheCIMENTO”, a Associação integrou 11 entidades parceiras do setor: ABEA (Ensino de Arquitetura e Urbanismo), ABECE (Projetistas e Engenheiros), ABENGE (Ensino em Engenharia), ABESC (Concreteiras), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), ASBEA (Escritórios de Arquitetura), IAB-SP (Arquitetos), SINAENCO (Arquitetura e Engenharia) SINAPROCIM (Indústria de Produtos de Cimento), SINDUSCON-SP (Sindicato da Construção) e IBRACON (Instituto Brasileiro de Concreto). A ABCP atua em todo território nacional, por meio de seus escritórios e representações regionais, hoje localizadas em Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
Após 20 anos de estagnação, o Governo reconheceu que a construção como locomotiva do desenvolvimento do País e estabeleceu um diálogo aberto e franco com toda a cadeia produtiva do segmento. Tratou de disponibilizar recursos e de gerar programas e políticas públicas que auxiliassem no combate às imensas necessidades habitacionais e de infraestrutura. E isso, naturalmente, levou ao aquecimento mencionado. O setor de cimento, sempre atento e preparado para atender a necessidade do mercado, foi ainda mais demandado e cuidou de fazer expressiva ampliação de instalações e na construção de novas fábricas com o objetivo de manter a mercado abastecido. Esse comportamento das nossas indústrias destaca que enxergamos esse momento como positivo e promissor, devendo seguir assim nos próximos anos. uu A construção civil alcançou um PIB em 2010
como há muito tempo não se via. Em 2011, a previsão é bem menor, mas ainda assim maior que o PIB Brasileiro. Quais são suas perspectivas para o setor de construção civil para os próximos anos? Como já mencionei, o momento é promissor e assim deve permanecer. Em 2010 a produção de cimento alcançou 59,1 milhões de toneladas de cimento, 14,8% maior que o ano anterior 2009, nível de produção que mantém o Brasil entre os 10 maiores produtores mundiais. Esse ano o crescimento estimado é de cerca de 8% e esse crescimento está fazendo com que a indústria aumente sua capacidade nos próximos cinco anos, devendo saltar dos atuais 67 milhões de toneladas para, cerca de 100 milhões de toneladas anuais até 2016. uu
ENTREVISTA
uu O Brasil está vivendo um “boom” no segmento
de construção civil ou já passamos pelo “boom”? A construção civil está vivendo um momento de crescimento maduro e sustentável. Mais do que nunca, estamos preparados para atender com qualidade a demanda brasileira. No entanto, temos muito trabalho pela frente. O Brasil é um país a ser construído, tanto que se transformou em um grande canteiro de obras, ainda mais com os eventos esportivos internacionais que aqui se realizarão. Dados recentes mencionaram que até 2022 – bicentenário da independência – o Brasil necessitará de investimentos de mais de R$ 2 trilhões em infraestrutura e mais de R$ 3 bilhões em habitação. Essa constatação reforça algo que há muito se sabe: a importância da moradia, dos transportes, da energia, do saneamento e das telecomunicações para o bem estar econômico e social da população. E o Governo está sensibilizado que investir em construção é um bom negócio. uu A ABCP adota ações ecossustentáveis ou in-
centiva/orienta seus associados a adotarem? A indústria do cimento do Brasil é reconhecida como a mais ecoeficiente no cenário mundial. O setor sempre esteve atento à questão ambiental e de sustentabilidade. A indústria adota, há quase duas décadas, a tecnologia
24 - Alec News - novembro/dezembro - 2011
Renato Giusti
do coprocessamento de resíduos em fornos de cimento, uma das mais efetivas contribuições da indústria para o meio ambiente. Em 2010, por sua importância, essa tecnologia passou a integrar a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A ABCP, somando esforços com o SNIC (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento), está também engajada no tema Mudanças Climáticas, contribuindo com os governos federal e paulista no preparo do Inventário Nacional de Emissões do setor para formulação de diretrizes e metas para a indústria nacional sobre a redução dos gases de efeito estufa. Além disso, desde os anos 50 a indústria brasileira de cimento produz os cimentos de alto-fornos e pozolânicos que consomem passivos da indústria siderúrgica e das termoelétricas. Desse modo é inequívoca a contribuição da indústria. E tudo isso é amplamente divulgado pela ABCP à sociedade. A Entidade elabora e conduz projetos de desenvolvimento do mercado da construção civil, voltados à atender as demandas sociais do governo. Basta citar nossos Programas “Habitação 1.0, Bairro Saudável. População Saudável” que propôs o conceito da Casa 1.0r, de qualidade, preço acessível e produzida em escala, amplamente adotada nos programas habitacionais. Isso tudo demonstra de modo inequívoco que estamos comprometidos com o desenvolvimento do Brasil.
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