ALEC News Fev12

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Alec News janeiro-fevereiro/2012

Uma publicação da ALEC - Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis

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PALAVRA DO PRESIDENTE Nesta primeira edição do ALEC NEWS de 2012 aproveito para agradecer novamente o voto de confiança que recebi da maioria dos associados da ALEC demonstrando que tenho o apoio de locadores e fabricantes de todo o Brasil. Isso é fundamental para que uma gestão seja bem sucedida, afinal “sozinho se vai mais rápido, juntos vamos mais longe”. A diretoria executiva está dando andamento ao planejamento de ações feito para 2012 e convido a todos os associados a participarem de nossas reuniões quinzenais para fortalecermos nossas atividades. O trabalho em equipe surte muito mais resultado e novas ideias serão muito bem-vindas. Lembro que as edições do ALUGAR REGIONAL já estão programadas e o evento terá início no Litoral de São Paulo, para onde levaremos conhecimento através de palestras e reforçando o conceito de locação na região. A ALEC também participará em abril da Brazil Road Expo, uma das mais importantes feiras do segmento que atuamos. Marcaremos nossa presença neste importante evento e esperamos sua visita ao nosso stand. Por último e não menos importante compartilho a mais recente conquista de nossa Associação a qual é o motivo de orgulho para todos nós. Em fevereiro, em uma reunião realizada na Rental Show em New Orleans, a ALEC foi aceita por unanimidade para fazer parte da GRA - GLOBAL RENTAL ALLIANCE, uma união de associações do segmento de locação de diversos países: Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e França. A GRA tem como objetivo fortalecer o conceito de locação de equipamentos em todo o mundo e unir forças com outras associações de grande representatividade em todo o mundo. É uma oportunidade participar de uma desta aliança, seremos mais fortes e estaremos presentes em importantes decisões. Boa leitura! Marco Aurélio da Cunha Presidente


Sumário O ALEC NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.

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Palavra do Presidente

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ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis Avenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão 02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819

www.alec.org.br Gestão 2010/2011 Diretoria Executiva

Presidente: Sr. Marco Aurélio da Cunha Vice-presidente: Sr. Ronaldo Max Ertel Diretor Tesoureiro: Sr. Stavros E. Roussouglou Diretor Secretário: Sr. Cláudio Campana Rodrigues

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Agenda de Feiras

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Agenda de Cursos e Novos Associados

Diretoria Adjunta Diretor de Relações Sociais - Sr. Carlos Arasanz Loeches Conselho Consultivo Presidente - Sr. Durval C. Gasparetti 1º Vice-presidente do Conselho - Sr. Expedito Eloel Arena 2º Vice-presidente do Conselho - Sr. Seiji Ikeda 1º Conselheiro - Sr. Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva 2º Conselheiro - Sr. Adilson Vicari 3º Conselheiro - Sr. Gilson Macedo Santana 4º Conselheiro - Sr. Euclides Carvalho Diretoria Regional Diretor Regional - Baixada Santista: Sr. Claudio Campana Rodrigues Diretor Regional - Bauru: Sr. Arlindo Kano Diretor Regional - Porto Alegre: Sr. Francisco Olendzki Reis Diretor Regional - Região Norte: Sr. Paulo Henrique Lobo Diretor Regional - Rio Claro: Sr. Expedito Eloel Arena Diretor Regional - São José do Rio Preto: Sr. Carlos Cesar Galvão Teixeira Diretoria Setorial Diretor de Acesso - Sr. Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva Diretor de Bombas de Concreto - Sr. Laércio Franza Diretor de Canteiro de Obras - Sr. Elvio Luiz Lorieri Diretor de Estruturas Tubulares - Sr. Renato Nunes Caetano Diretor de Gruas - Sr. Paulo M. A. Carvalho

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REDAÇÃO, EDIÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138 www.multifocogroup.com.br Jornalista responsável: Marot Gandolfi - imprensa@alec.org.br Impressão: Grafcopy Gráfica e Editora Tiragem: 2500 exemplares - Periodicidade: bimestral Edição: novembro/dezembro 2011 As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas. Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.

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FIQUE POR DENTRO

ALEC É ACEITA POR UNANIMIDADE NA GLOBAL RENTAL ALLIANCE O mercado brasileiro estará presente em decisões e eventos que gerarão grandes conquistas.

A GLOBAL RENTAL ALLIANCE (GRA) começou suas atividades em 2003 com a união de associações do segmento de locação de diversos países: Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e França. Ao longo destes anos, a GRA tornou-se mais forte e realizou grandes conquistas para o setor de locação de seus países membros. A GRA visa fortalecer o conceito de locação de equipamentos em todo o mundo e unir forças com outras associações de grande representatividade em todo o mundo.

É com muito orgulho que recebemos hoje a notícia, em uma reunião realizada na Rental Show em New Orleans, que a ALEC foi aceita por unanimidade para fazer parte da GLOBAL RENTAL ALLIANCE, uma oportunidade espetacular para nossa Associação participar de uma aliança mundial no segmento em que atuamos. Juntos, certamente, seremos mais fortes e o mercado brasileiro estará presente em decisões e eventos que gerarão grandes conquistas. A ALEC tem se esforçado para aumentar sua abrangência e, consequentemente, sua força no mercado, conquistando assim excelentes resultados para todos os seus associados.

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NOTÍCIAS DO MERCADO

UNITED RENTALS COMPRA A RSC A United Rentals adquire a RSC Equipment Rental a US$ 18 por ação, numa transação avaliada em US$ 4,2 bilhões, incluídos US$ 2,3 bilhões de débitos. É a maior aquisição da história no mercado de locação de equipamentos. A negociação unifica as duas maiores empresas de locação do mercado norte-americano, formando uma empresa cuja receita atinge US$ 3,9 bilhões por ano, mais que o triplo de seus dois maiores competidores, Sunbelt Rentals e Hertz Equipment Rental Co (HERC). A nova United Rentals possui uma frota avaliada em US$ 7 bilhões e deterá 12% a 13% do mercado norte-americano, combinando os 8% a 9% da United aos 4% a 4,5% da RSC. A quantidade de locações deve atingir a cifra de 1.000, embora a United tenha afirmado a investidores que espera uma queda da ordem de 5% a 10% (50 a 100 locações) devido à fusão. Michael Kneeland, presidente e CEO da United, e Jenne Britell, Chairman, permanecerão em seus postos. Erik Olsson, CEO da RSC ficará durante o período de transição. Num anúncio conjunto, a United e a RSC afirmaram que a fusão cria um negócio com mix mais atrativo, maior escala e aumento na perspectiva de crescimento, incluindo aceleração no crescimento da quantidade de clientes corporativos. A sinergia deverá poupar US$ 200 milhões em custos por ano. Os corpos diretivos de ambas as empresas aprovaram a transação por unanimidade e recomendaram aos acionistas que também aprovassem o negócio. A Oak Hill Partners, que possui 33,5% do capital da RSC, concordou em votar favoravelmente. Michael Kneeland disse que o negócio marca um ponto de transição para a United “A combinação da experiência e os recursos das duas maiores empresas de locação cria companhia excepcional. A nova United Rentals está embasada nas melhores práticas do mercado, trazendo benefícios para os clientes e incrementando o valor da empresa para

os acionistas. Detendo os melhores talentos do ramo, temos uma excepcional oportunidade de nos tornarmos a melhor escolha para clientes do todo o país”. Erik Olsson, presidente e CEO da RSC disse “A RSC tem um histórico de crescimento com lucratividade e temos orgulho do que construímos. Estou confiante que a parceria com a United Rentals, trará resultados melhores do que qualquer das duas empresas individualmente teria, incluindo sinergia significante”. Pelos termos da transação, os acionistas da RSC deterão 30% da United Rentals. O valor de US$ 18 por ação é 58% superior ao preço de fechamento do dia 15 de dezembro de 2011. A United garantirá o pagamento com de linhas de crédito já existentes e também através de novas linhas. O negócio garante um final de ano de 2011 excepcional para o mercado de locação, com a fusão dos dois maiores participantes. O acordo chega após três anos difíceis para as empresas americanas de locação, que tiveram que se reestruturar para enfrentar o período de baixa demanda. O negócio é um desafio não só para a United, mas também para outras grandes locadoras nos EUA e para fornecedores de equipamentos, para os quais o já grande poder de compra da United Rentals fica ainda maior. Fonte: KHL Group


NOTÍCIAS DO MERCADO

Andaimes e Elevadores ainda estão como principais assuntos na discussão de Normas dentro do CPR O CPR-SP (Comitê Permanente Regional) é formado pela bancada dos empregados, empregadores e governo, que trabalham no sentido de discutir e negociar assuntos relativos à segurança e saúde na indústria da construção, elaborando normas e procedimentos para a NR-18 (Norma Regulamentadora nº 18), principal ferramenta de instrução e trabalho para nós locadores. A ALEC está atuante e contribuindo com estas reuniões há quase uma década, nosso apoio técnico é direcionado ao desenvolvimento de produtos e processos, buscando sempre a melhoria contínua das práticas em nosso setor e principalmente da segurança daqueles que interagem com os nossos produtos e serviços. Atualmente há vários trabalhos em andamento, entre eles: NR-18 andaimes, NR-18 Elevadores e NR-18 Gruas. Na NR-18 andaimes, a data limite para os fabricantes apresentarem seus produtos adequados às determinações da portaria 201 do Ministério do Trabalho, que altera o item 18.15, finalizou no último dia 21 de janeiro de 2012. Quanto aos andaimes e componentes estruturais que foram fabricados antes desta data e que não estão em conformidade com o item 18.15.2.3 (gravação do lote e fabricante), poderão ser utilizados até janeiro de 2016. Há algumas alterações que estão sendo propostas ao Ministério do Trabalho quanto à portaria 201, estabelecendo um conjunto de regras e condições para a adequação dos andaimes e seus componentes fabricados antes da data da portaria, entre elas, podemos citar: os ensaios não destrutivos das peças, gravação do número de lote e identificação da empresa credenciada para a homologação,

além da necessidade de um acervo contendo toda esta documentação, incluindo o projeto e A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) do responsável pela análise e liberação do lote para uso. No caso da NR-18 elevadores, houve a publicação da portaria nº 296 do Ministério do Trabalho, alterando o item 18.14 (leia na integra através do portal da ALEC), porém não houve consenso entre as bancadas sobre a data de proibição do uso de elevadores tracionados por meio de cabo de aço para o transporte de pessoas, esta decisão será discutida em reunião futura do CTPP (COMISSÃO TRIPARTITE PARITÁRIA PERMANENTE – CTPP) a ser realizada no mês de março de 2012. As alterações publicadas enfatizam principalmente a gestão de toda a documentação e entrega técnica dos equipamentos, melhoria nos processos de montagem e manutenção, na periodicidade de realização de testes nos freios, na rastreabilidade de peças e na realização de laudos com ensaios não destrutivos dos eixos de saída do redutor e carretel dos guinchos, além da qualificação do operador de elevadores. Foram alterações importantes, haja vista que a segurança nestes equipamentos está diretamente relacionada ao tipo de manutenção e a periodicidade que está sendo realizada, além é claro de contar com a qualificação de todos os envolvidos no processo. Por último, o trabalho na redação da NR-18 Gruas através do item 18.14.24, em que a ALEC também está contribuindo como apoio técnico através do Engº Paulo Carvalho – Diretor de Gruas. São mudanças importantes para a melhoria na gestão e na concepção dos equipamentos. A próxima reunião acontecerá ainda no mês de fevereiro, pois o texto depende de alguns ajustes e ponderações. Ressaltamos que a ALEC está constantemente trabalhando para a melhoria contínua de nosso setor, é importante dizer que a organização e padronização de nossos equipamentos e processos são questões fundamentais para o fortalecimento e respeito de toda nossa cadeia produtiva. Agradecemos você associado por acreditar em nosso trabalho. Renato Nunes Caetano Diretor de Estruturas Tubulares – ALEC

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NOTÍCIAS DO MERCADO

PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL, A COPA COMEÇA AGORA As obras nos estádios esportivos já contam com quase mil máquinas em operação Como o ritmo das obras relacionadas ao maior evento do futebol mundial foi muito lento no ano passado, a indústria de bens de capital prepara-se para um aquecimento acelerado neste ano. Um dos principais vetores de crescimento, as obras nos estádios esportivos já contam com quase mil máquinas em operação, como guindastes, retroescavadeiras, carregadeiras e caminhões fora-de-estrada. À medida que os empreendimentos saírem da fase de terraplenagem para uma etapa de instalação das estruturas superiores dos estádios, o maquinário gradualmente migrará para máquinas de deslocamento de materiais ou elevação de operários, como as gruas e as plataformas elevatórias. Muitos estádios deverão estar prontos um ano antes do Mundial, para a disputa da Copa das Confederações. É o caso da Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), que deverá usar mais onze guindastes até o fim das obras. O empreendimento já utilizou 61 equipamentos e hoje tem 25. Mas até sua conclusão esse número subirá para 39.

Na reforma do Castelão, em Fortaleza (CE), duas grandes gruas devem chegar nos próximos meses para a instalação da cobertura do estádio. Para a instalação elétrica, até março o uso de plataformas aéreas de trabalho deverá dobrar para 12 equipamentos. O estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), passará a abrigar equipamentos gigantes que serão usados na nova fase de sua reforma, como quatro gruas com alturas entre 40 e 53 metros e alcance de até 75 metros. Já a Arena Pernambuco, em Recife (PE), vai receber mais dois guindastes até abril. Também há projetos que praticamente só começam agora, caso da reforma do Beira-Rio, que teve as obras suspensas por seis meses em decorrência de um impasse no contrato. Fonte: Valor Econômico


| ARTIGO |

BRASIL – O PAÍS DO PRESENTE Em recente Congresso de Comunicação e Marketing ficou claro que o estágio em que o Brasil está em relação à Copa do Mundo e as Olimpíadas estão aquém do que deveria. Não é apenas em relação às obras de infraestrutura – aeroportos, transporte urbano, redes hoteleiras, estádios. O povo brasileiro ainda não comprou a ideia até porque ainda não foi vendida a ideia para a população do país inteiro. Cansados da roubalheira, do superfaturamento das obras públicas, da desonestidade de nossos políticos, estamos absolutamente descrentes.

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A mídia preocupa-se em alardear que tudo está atrasado. Os aeroportos que já não tem mais capacidade para atender o mercado interno e vão viver um verdadeiro caos nestes eventos. O transporte urbano é deficitário faz muito tempo. A segurança deixa muito a desejar. O povo brasileiro não tem noção das oportunidades que eventos mundiais deste porte podem trazer ao país como um todo. A melhoria na infraestrutura pode ser um legado para o Brasil. As obras não são implodidas no término da Copa e das Olimpíadas. Se construídas com critério e bom senso serão um benefício para toda a população. Vai gerar trabalho para


todo mundo, incluindo toda a cadeia de fornecimento para construção civil. Barcelona estava em franca decadência antes da Copa. O governo espanhol empenhou-se em preparar a cidade para receber este evento de magnitude incomparável. Que mágica eles fizeram? Começaram pelo principal – convenceram os cidadãos espanhóis sobre a insuperável oportunidade de mostrar para o mundo inteiro o que a Espanha tem a oferecer. Foram investidos bilhões de dólares. Nos anos que antecederam a Copa, o país vivia para isso. Os espanhóis compreenderam e participaram. Resultado: após a Copa, Barcelona transformou-se no 3º destino turístico mais procurado no mundo até hoje. Estes eventos mundiais colocarão o Brasil numa janela aberta para todos os países. sete bilhões de pessoas estarão vendo o nosso país em tempo real. Quem sabia aqui que o Brasil estava concorrendo para ser a sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas? Quase ninguém. Quem comemorou esta conquista? Ninguém. Por que será? É claro, nós não compramos a ideia, porque não conseguimos entender ainda o que pode significar. As cidades-sede vão viver um impacto enorme nos próximos anos para poder receber turistas do mundo todo. Será um caos no trânsito. O que o cidadão tem com isso? Terá que ter tolerância. Não adianta praguejar. Precisamos perder o complexo de vira-lata. O Brasil tem a melhor performance do BRIC. É visto pelo mundo inteiro como a grande potência emergente. Não somos mais o país do futuro. Somos o país do presente. Da mesma forma que a seleção brasileira de futebol, a favorita para vencer a Copa, terá que dar um duro danado para ser campeã aqui e os atletas que competirão nas Olimpíadas terão que se empenhar em dobro, afinal a pressão será gigantesca, o povo brasileiro também precisa fazer sua parte. A seleção brasileira formada por estrelas do futebol mundial tem que descer do salto. Precisam esquecer seus salários astronômicos. Precisam entender a importância de dar o sangue, suar a camisa e fazer jus

ao uniforme que vestem. Na África do Sul, Nelson Mandela sabia que o país ainda era racista e com graves problema econômicos por causa do apartheid. O país iria receber a Copa do Mundo de Rúgbi e ele enxergou a oportunidade de usar o esporte para unir a população. Convocou o capitão da equipe sul-africana, François Pienarr e o incentivou a dar tudo para vencer a competição. O atleta comprou a ideia e contagiou seu time. O governo brasileiro deveria pensar em algo do gênero. Vender o Brasil para fora é difícil. Vender para o brasileiro é muito mais difícil. Não acreditamos que nosso país é confiável. A energia negativa da angústia – o atraso na entrega das obras, o superfaturamento, a falta de estrutura, pode com esforço e sinergia transformar-se em energia positiva através de trabalho sério, planejamento e estratégia. O mercado de construção civil que estará diretamente envolvido na preparação do país para receber estes eventos deve se deixar contaminar por esta energia e profissionalismo, incluindo as locadoras. A palavra-chave é confiança que infelizmente não está no DNA do Brasil. Está mais do que na hora de mostrar nossa competência, talento e capacidade. Afinal, somos brasileiros, não desistimos nunca. Marot Gandolfi


Renato Giusti

ENTREVISTA

Entrevista com vice-presidente da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção José Carlos Martins “A locação é um importante segmento para a inovação tecnológica na Indústria da Construção, considerada decisiva para o nível de competitividade das empresas, e que deve ser bastante ampliado, em razão da crescente quantidade de horas/homem por metro quadrado construído, que tem sido substituído por máquinas e equipamentos.” uu A Copa do Mundo e as Olimpíadas demandarão um grande número de obras de infraestrutura. Em sua opinião, quais seriam, em ordem de importância, as principais obras: hospitais, hotéis, centros comerciais, estradas, avenidas, saneamento entre outros? Todas as obras para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 são importantes. O que a CBIC tem defendido é que esses mundiais deixem legado e que haja um planejamento de futuro para o Brasil. Não adianta querer ampliar o parque hoteleiro em função apenas dos dias em que serão realizadas as competições. É preciso entender o crescimento do País e fazer com que esses projetos se insiram no desenvolvimento nacional. A parte de mobilidade urbana, por exemplo, que é um problema caótico nas cidades, tem que ser revista com muito critério. Portanto, defendemos o legado e um planejamento de futuro para o Brasil, inserindo Copa e Olimpíada no meio. Ou seja, os mundiais como meio para o objetivo fim, que é melhorar a vida de todos os brasileiros.

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uu Como a CBIC vê o mercado de locação de equipamentos no Brasil? Como um importante segmento para a inovação tecnológica na Indústria da Construção, considerada decisiva para o nível de competitividade das empresas, e que deve ser bastante ampliado, em razão da crescente quantidade de horas/homem por metro quadrado construído, que tem sido substituído por máquinas e equipamentos. uu Como a CBIC vê a entrada de empresas estrangeiras no segmento de locação no Brasil? Somos favoráveis à concorrência. uu Como as cidades que sediarão a Copa do Mundo poderão deixar um bom legado? O que precisam fazer? Em visita a Londres, que sediará os jogos Olímpicos de 2012, participei de encontro com empresários locais, onde pude perceber claramente esse conceito de legado. Além da execução de obras com enfoque no desenvolvimento sustentável, foram recuperadas e revitalizadas para o evento áreas antes abandonadas. Um passo importante para que as cidades brasileiras também obtenham esse resultado é a instituição de uma comissão de legado, por onde todos os projetos inicialmente devem passar.


ENTREVISTA

uu A Construção Civil vem ganhando inovações para agilização das obras e redução nos custos. Parte destas mudanças está diretamente ligadas aos equipamentos e às novas tecnologias inseridas nos mesmos, razão pela qual as locadoras precisam renovar suas frotas de máquinas com investimentos que serão repassados ao mercado. As construtoras para obterem uma redução nos custos devem alugar equipamentos com maior tecnologia e por isso arcar com um investimento maior. Qual é a opinião da CBIC sobre isto? Como mencionado acima, o mercado de locação precisa ser ampliado. Logicamente que isso demanda um investimento maior na compra desses equipamentos e a locação é uma das grandes saídas. uu Como exemplo, os veículos fabricados no Brasil deverão ter Air Bag e freios ABS. As montadoras vão inserir estas inovações e repassarão os custos para nós, compradores. Poderíamos estabelecer que no mercado da Construção Civil a realidade será a mesma? Se não houver uma contrapartida, haverá lentidão na renovação da frota. Esse aspecto de repassar para os custos é bastante complicado. É preciso pensar o contrário, como podemos reduzir custos para aumentar o nosso mercado. A grande alavanca de crescimento do mercado imobiliário no Brasil foi quando os compradores passaram a ter melhores condições para adquirir seus imóveis, como o aumento do prazo do financiamento, a diminuição dos juros, entre outros aspectos. Se começarmos a pensar no aumento do valor do imóvel, isso não será bom para o locador e para o construtor, nem para o setor da construção como um todo.


| MATÉRIA TÉCNICA |

COMO CONTRATAR TRABALHO TEMPORÁRIO O trabalho temporário é disciplinado pela Lei 6.019/74 e regulamentado pelo Decreto 73.841/74.

Conceito

Registro da Empresa (1)

O trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços.

A Empresa de Trabalho Temporário deve estar devidamente registrada no Ministério do Trabalho (MTE), cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores qualificados, por elas remunerados e assistidos.

O Contrato de Trabalho Temporário envolve três pessoas a) Trabalhador temporário: pessoa física que busca oportunidade para trabalhar temporariamente numa empresa na expectativa de se tornar efetivo

Registro da Empresa (2) O certificado de registro de empresa de trabalho temporário concedido pela Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego - SRT/MTE terá validade de dois anos.

Direitos Trabalhistas

b) Empresa de trabalho temporária: empresa legalmente constituída com o objetivo de ceder trabalhadores para suprir necessidades das empresas clientes

O trabalhador temporário mantém assegurados todos os direitos trabalhistas concedidos aos trabalhadores contratados por prazo determinado.

c) Empresas clientes: empresas de qualquer segmento que contratam mão-de-obra temporária nas situações admitidas em lei

A empresa tomadora de serviços deve exigir da empresa de trabalho temporário, profissionais capacitados, com experiência para atuar na atividade.

Hipóteses A empresa só pode contratar trabalhador temporário em duas hipóteses a) para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou para atender à necessidade de acréscimo extraordinário de serviços.

Prazo do Contrato O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de 3 (três) meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho. 14 - Alec News - janeiro/fevereiro - 2012

Capacitação (1)

Capacitação (2) Recomenda-se que, no primeiro dia, o empresário se reúna com o trabalhador temporário a fim de bem orientá-lo sobre o perfil de sua clientela e as metodologias adotadas pela empresa no relacionamento com seus clientes.

Capacitação (3) Nos primeiros dias de trabalho é importante que a empresa contratante oriente o trabalhador temporário a acompanhar os empregados efetivos em suas tarefas até que eles se ambientem e compreendam as características e peculiaridades da empresa.

Fonte: Sebrae/SP


02/04/12 a 04/04/12 Pavilão Azul Expo Center Norte www.brazilroadexpo.com.br

27/03/12 a 31/03/12 São Paulo/SP www.feicon.com.br

29/05/12 a 02/06/12 São Paulo/SP Centro de Exposições Imigrantes www.mtexpo.com.br

29/08/12 a 01/09/12 Centro de Convenções Bahia Salvador/BA www.feiraconstruir.com.br/ba/

27/06/12 a 30/06/12 Expominas Belo Horizonte/MG www.feiraconstruir.com.br/mg/

Curso Técnico Bosch - Sujeito a alterações DATA:

HORÁRIO:

LOCAL:

INSCRIÇÕES ATÉ:

09/04/2012 a 10/04/2012

8h às 18h

Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP

01/04/12

23/04/2012 a 24/04/2012

8h às 18h

Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP

13/04/12

25/04/2012 a 26/04/2012

8h às 18h

Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP

17/04/12

02/05/2012 a 03/05/2012

8h às 18h

Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP

23/04/12

07/05/2012 a 08/05/2012

8h às 18h

Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP

30/04/12

21/05/2012 a 22/05/2012

8h às 18h

Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP

11/05/12

28/05/2012 a 29/05/2012

8h às 18h

Rodovia Anhanguera, km 98 - Campinas/SP

18/05/12

Inscrições gratuitas. F aça sua inscrição pelo portal www.alec.org.br. Mais informações: 11 3965-9819


Lançamentos

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que garante maior durabilidade e reduz a manutenção. Sensores térmicos, sistema de autofreio; dispositivos de segurança e antitorção do cabo; botoeira desmontável e alto padrão dos componentes são mais características.

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