Banco de ensaios
VEGA 5220 CLASSIC SPIN
CANA DE EXCELÊNCIA
TEXTO Paulo Lourenço
IMAGENS Redacção
Convidámos Paulo Lourenço a experimentar uma das mais recentes propostas de Vega para o spinning de mar, e o experiente pescador não conseguiu esconder a satisfação.
A
Classic Spin é uma das novidades que mais me chamaram a atenção no catálogo de 2015 que a Vega enviou recentemente para as lojas. Está disponível em três tamanhos (2.70, 3 e 3.30 m) e captou a minha atenção por causa do cabo (ergonómico e a parecer bastante confortável) e da construção em carbono Nanoflex (de facto as novas tecnologias vão funcionando a favor dos pescadores, não haja dúvidas…). Além disso, o peso (apenas 230 g, o modelo mais curto) e a robustez, pelo tipo de materiais utilizados, aguçaram o meu interesse. Como tenho acompanhado as evoluções da marca no que toca
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a canas de spinning, nos últimos anos, com canas de diferentes tipos de acção e cada vez mais cuidadas, tinha curiosidade em ver como esta se portaria em acção de pesca. Principalmente o comprimento que mais me interessa, o de 3.30 m.
Em acção
Ainda em loja, vi que de facto estes 3.30 m não pesam nada na mão. A cana confirmou o que o catálogo dava a entender: é extremamente leve, com excelentes acabamentos (como os referidos passadores,
ou o porta-carretos tubular Fuji) e uma pega muito confortável, que dá gosto ter na mão. Depois, em acção de pesca, deu para perceber que se trata de uma cana excelente para a prática do spinning, com uma acção de 10-45g muito
Uma estética discreta ‘esconde’ uma cana com prestações elevadas
JUNHO 2015
Banco de ensaios
ENIGMA… MAS SEM MISTÉRIO Para acompanhar as jornadas de pesca em que preparei este artigo, a Vega forneceu um carreto que também pertence às novidades de 2015, o Enigma 50.
Os passadores, que parecem prontos para muitos anos, impedem enleios nos lançamentos
boa para amostras com pouca gramagem, e alguns vinis não muito pesados. Tem uma acção semi-parabólica, que permite fazer grandes lançamentos — e os passadores, SiC, contribuem a que estes sejam feitos sem enleios. A Classic Spin consegue traba-
lhar as amostras tanto de superfície como ‘floating’ ou ‘suspending’, na perfeição. O carbono Nanoflex, com reforços a kevlar, em que o corpo é fabricado, confere-lhe uma enorme resistência. É uma excelente cana, com um preço bastante convidativo e acessível.
E de facto pode dizer-se que este carreto, apesar do nome, não esconde nada, porque logo ao primeiro contacto dá uma ideia bem clara das suas capacidades, com o corpo e o rotor em grafite, os sete rolamentos em aço inox, a embraiagem com potência de 9 kg e o ‘ratio’ de 5.5:1. Além disso, tem um duplo tratamento anti-salinidade e um drag com discos de carbono, completamente estanque, o que significa que foi criado, de raiz, para durar muitas e muitas temporadas a levar ‘pancada’. A pega, grande e esférica, é um apoio excelente. E tudo isto sem falar na parte estética: dá gosto olhar para esta máquina, além de dar gosto trabalhar com ela.
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