Jornal da pesca nº 020

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20 ANO VI

JUNHO 2015 TRIMESTRAL GRATUITO DIRECTOR DINIS ERMIDA jornaldapesca@mundinautica.com

A ACTUALIDADE DA PESCA DESPORTIVA

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AEENovasE representações! MIDLAND

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SAKURA, PACK DE TOPO! Shinjin Neo 712 LR-MH / Alpax SW

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A NOVAComCLASSIC SPIN Paulo Lourenço

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NOVAS Com AKADA PREMIUM José Gomes Torres

JOAQUIM MOIO

TESTA A AKADA Z-FORCE 68H FAST E O FINESSA LH

DESCUBRA A NOVÍSSIMA VEGA MIURA


Foto: Gomes Torres

CONHEÇA AS SOLUÇÕES AEE MAGICAM!

S71 TOUCH

S50+

FOTOS E VÍDEOS DOS SEUS LANCES FÁCEIS DE GUARDAR, EDITAR E MOSTRAR TECNOLOGIA AVANÇADA A PREÇOS INCRÍVEIS Câmaras de vídeo supercompactas, com um funcionamento incrivelmente simples e inúmeros acessórios, para garantir a colocação e a estanquicidade perfeitas. Agora, capturar os melhores momentos das suas jornadas é fácil, rápido e prático! Peça os catálogos AEE MagiCam na sua loja ou visite mundinautica.wix.com/wsaction

Luzes, câmara, pesca!


EDITORIAL

A edição das novidades!

Que prazer é estar de novo nas lojas de pesca com esta oferta para os pescadores portugueses. O Jornal da Pesca chega ao seu sexto ano cheio de novidades. Um bom exemplo está no facto de termos quatro novos autores — e que estreias! Joaquim Moio analisa um conjunto de casting para achigã (a cana Akada Z-Force 68H Fast e o carreto Finessa LH). Paulo Lourenço conta as suas impressões sobre um conjunto de spinning de mar (a cana Vega Classic Spin e o carreto Enigma 50). Duarte Sousa revela o que lhe pareceu a nova cana da Vega para bóia, a Sasaki (estreia um comprimento novo nesta gama, os 5.5 m). E, por fim, João Almeida Martins apresenta outra proposta Vega, de pesca embarcada: a novíssima Miura. Joaquim Moio também participa num passatempo, organizado por dois parceiros do Jornal, a NOS e o Canal Caça e Pesca, que está aberto a subscritores desse canal especializado — saiba tudo nas páginas centrais. Pelo meio, há rostos familiares. Paulo Soares traz-nos um interessante comparativo entre duas propostas de surf casting: a Potenza Hardcore e a Sunset Aurica Hybrid. José Gomes Torres descreve uma nova gama da Akada para água doce, a Premium.

E Antero dos Santos dá-nos os pormenores de um novo conjunto proposto pela Nautiser Centro Náutico e pela Yamaha: o Cap Camarat 6.5 WA com o excelente fora-de-borda F130A. Outra novidade desta edição é a chegada de novos patrocinadores ao Jornal da Pesca, que se juntam à Yamaha, à NOS e a Chronopost. É graças ao seu apoio que continuamos a levar o Jornal aos pescadores portugueses, sem custos para estes, pelo que merecem a nossa gratidão. E os novos parceiros também são de referência! A AEE MagiCam e a Midland são marcas fortíssimas na área da electrónica de consumo (conheça a sua oferta na página 4). A Nautel é o nome mais prestigiado, em Portugal, no que toca à electrónica marítima — o mesmo se pode dizer da Acústica Médica, na área da saúde auditiva. A Mútua dos Pescadores é a maior especialista nacional em seguros para a área marítima — e já diversificou a sua oferta. E a Pedro Porto, Lda. é uma empresa histórica do comércio em Portugal, com inúmeros produtos. Saiba mais sobre todos estes novos parceiros na página 6. Boas leituras! Dinis Ermida

Colaboram neste número: Duarte Sousa

Paulo Soares

Nº 20 ANO VI Junho 2015 PROPRIEDADE Mundinautica, Lda. REDACÇÃO, PUBLICIDADE E MARKETING Lourel Park, Ed. 5 2710-363 Sintra T. 219 617 455 F. 219 617 457

© Mundinautica Portugal, Lda.

Paulo Lourenço

João Almeida Martins Antero dos Santos

EDITOR Jorge Mourinho DIRECTOR Dinis Ermida dinis.ermida@mundinautica.com Redacção Paulo Soares paulo.soares@mundinautica.com Nádia Cunha nadia.cunha@mundinautica.com DEPARTAMENTO GRÁFICO Fernando Pina

José Gomes Torres

COLABORAM NESTE NÚMERO APPA, Fernando Corvelo, Fernando Encarnação, Jaime Sacadura, José Gomes Torres, Pro Bass Nation, Ramon Vaz Meneses, Rui Santos. Impressão Dilazo, S.A. ZI Frielas - Rua Cidade de Aveiro, 7 - A Armazém C - 2660-081 FRIELAS T. 219 897 340 F. 219 886 058 DISTRIBUIÇÃO Chronopost TIRAGEM 7.500 Exemplares PERIODICIDADE Trimestral

Joaquim Moio

PREÇO Gratuito ERC Nº registo: 125807 DEPÓSITO LEGAL Nº 305112/10 Nota As opiniões, notas e comentários são da exclusiva responsabilidade dos seus autores ou das entidades que fornecem os dados. Nos termos da lei está proibida a reprodução ou utilização, por quaisquer meios, dos textos, fotografias e ilustrações constantes destas publicações, salvo autorização por escrito.


ESPECIAL

NOVA PARCERIA

ELECTRÓNICA

TEXTO E IMAGENS Redacção

NA SUA LOJA DE PESCA! O

s agentes Vega de todo o País vão ter à venda estes e outros produtos da AEE MagiCam e da Midland, duas marcas com grande reputação no mundo da electrónica de consumo e inúmeros produtos que podem ser muito úteis para pescadores, mergulhadores e caçadores submarinos.

As câmaras AEE MagiCam

AEE S50+

Se procurava uma das novas câmaras de vídeo supercompactas e impermeáveis para filmar ou fotografar a sua pesca, acredite que finalmente encontrou uma marca com tecnologia avançada, gamas diferentes e preços adequados ao mercado nacional. Trata-se da AEE MagiCam, uma marca de câmaras de alta qualidade com inúmeros acessórios, como suportes, caixas estanques e outros. As câmaras têm características como Full HD ou Ultra HD, gravação a alta velocidade, ecrã LCD (num dos casos, táctil), descarga de fotos e vídeo por Wi-Fi e grande facilidade de funcionamento — estão mesmo desenhadas para começarem a gravar após um simples toque num botão. E, o que é importantíssimo na pesca, resistem muito bem ao contacto com a água.

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Se vir, na sua loja de pesca, câmaras de vídeo supercompactas, walky-talkies de grande alcance ou outros produtos electrónicos de muito interesse para a pesca, não se admire. AEE S71

Nesta marca, o modelo de entrada de gama é a S40, uma Full HD com caixa estanque impermeável até 40 m que grava a 30 FPS’s, faz fotos de 8 megapixels (MP) e tem ecrã LCD de 2’’, com um PVP de 159 €. Os modelos seguintes, a S50+ (229 €) e a S60 (319 €) já gravam a 60 FPS’s e fazem fotos de 8 e 16 MP, respectivamente, juntando o Wi-Fi integrado, o G-Sensor e o Time Lapse, além das e as caixas com impermeabilidade até 100 m. O modelo topo-de-gama é a S71 4K UHD (369 €), que produz imagens de nível profissional. Outra proposta é a S80 (329 €), que se destaca por ter ecrã táctil (também de 2’’) e não precisar de caixa estanque para ser impermeável (até 1 m de profundidade).

AEE S80

Imagens do ar?

Esta marca também distribui drones — as fantásticas máquinas voadoras que permitem filmar cenas de exterior do ar. Disponíveis para o mercado português estão quatro modelos, de seus nomes AP9, AP10, AP11 e AP12, com diferentes características e, naturalmente, preços.

A Midland tem câmaras…

Para quem procura soluções mais abrangentes, a Midland, maior fabricante mundial deste sector, apresenta ainda a gama XTC, formada por modelos com muito mais opções técnicas e formatos inovadores. Um dos destaques é a H5, uma proposta de excelência com Wi-Fi incorporado, display LCD de 1.5’’ e uma grande quantidade de acessórios de origem, como a caixa estanque, dois suportes de fixação e muitos outros. Faz vídeos a 1080p até 30 FPS’s e fotos até 5 MP, com

as funções Foto Burst (três fotos em cinco segundos) e Time Lapse (fotos feitas em sete intervalos disponíveis). Outro destaque é a topo-de-gama XTC400 Full HD (com PVPR especial de lançamento de 189 €), uma impressionante câmara com Wi-Fi, caixa

Midland H5

JUNHO 2015


ESPECIAL

ENERJUMP

UMA FERRAMENTA ESSENCIAL AEE Drone

submergível até 85 m, estabilizador de imagem, bateria de longa duração, 3+1 sistemas de prendimento, fotos de 12 MP e micro USB e uma extensa série de acessórios. Além disso, existe ainda uma aplicação gratuita (a Action Connect) que permite rever vídeos e fotos no seu telemóvel ou tablet, activar o zoom, tirar fotos (até 12 MP), modificar definições e, claro, partilhar imediatamente qualquer vídeo através do Facebook ou do Youtube.

Além disso, permitem poupar dinheiro em chamadas, um fardo grande em eventos colectivos, como a organização de eventos ou a participação em competições e treinos. Ciente disso, a Midland apresenta três gamas de soluções. A primeira é para o grande consumo (gama M), com modelos como o M24, o M48 e o M99, com uma estética espectacular e uma construção robusta, que funcionam na frequência 446 (livre, o que significa comunicações grátis). Estes modelos têm três anos de garantia. A gama seguinte, a Série G, é do segmento semi-profissional e tem sete modelos disponíveis (G5, G7 Pro, G8, G9, G10, G11 e G15) com características diferentes e comunicação livres.

Na sua loja

Midland XTC 400

… e não só!

Em muitas situações da pesca, os walky-talkies são muito mais úteis na pesca do que os telemóveis, não apenas pelo alcance que conseguem em zonas sem cobertura, como também pela gestão de bateria, pela possibilidade de falar com várias pessoas ao mesmo tempo ou pelo facto de pouparem os nossos telefones portáteis a acidentes ou perdas.

Visite a loja de pesca mais próxima e peça para conhecer as diversas soluções que tornam a sua experiência de pesca ainda melhor! Os produtos e os catálogos AEE MagiCam e Midland estarão ao seu dispor em agentes Vega de todo o País.

Midland M24

Tome nota deste nome, porque o Enerjump tem tudo para passar a ser um companheiro permanente nas suas jornadas, de que nunca mais abdicará.

Trata-se de um acumulador de energia (powerbank), que dispõe de uma porta USB pela qual se pode carregar todo o tipo de aparelhos, como telemóvel, tablets, intercomunicadores e, claro… câmaras compactas como as que apresentamos neste artigo! Além disso, este aparelho consegue ainda ajudar a arrancar motores de baixa cilindrada (como os de motas ou os eléctricos), graças as uns cabos próprios que traz de série, já com cores diferentes. Por fim, o Enerjump da Midland (que pode ser carregado em casa ou pelo isqueiro de um veículo), tem ainda luzes avisadoras da carga disponível, um tamanho compacto (pesa apenas 300 g) e uma prática lanterna, com função de emergência. Essencial para pescadores!


NOTICIAS

FEIRAS

INÍCIO DE ANO COM MUITO PARA VER A primeira metade do ano foi rica em feiras relacionadas com a pesca e a náutica de recreio.

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…e Oeiras estreia-se

m Fevereiro, abriu portas a edição de 2015 da Mora Pesca, marcada pela ausência de alguns dos expositores mais importantes e pela estreia de um pavilhão exclusivamente dedicado às lojas. Como habitual, o programa também incluiu provas de pesca e a entrega dos prémios de 2014 da FPPD, que incluiu o TeamVega, equipa campeã nacional de pesca de rio, e a homenagem especial à Selecção Nacional de Pesca ao Achigã, campeã mundial no México em Novembro último.

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Depois, de 8 a 10 de Maio, a marina de Oeiras assinalou o seu 10º aniversário com a primeira Feira Náutica ‘Mar & Vento’, com o porto de recreio, a piscina oceânica e a doca seca a servir de palco à demonstração de actividades, a workshops, à compra e venda de material e à promoção e divulgação de produtos — a organização incluiu mesmo um simulador de pesca desportiva preparado para combater um espadarte de 300 kg.

Nauticampo regressou

Setúbal mantém aposta…

Depois, o pavilhão 1 da FIL, no Parque das Nações, em Lisboa, acolheu entre 8 e 12 de Abril a edição de regresso da Nauticampo, um certame histórico em que o stand da Yamaha voltou a ser um dos maiores, com 400m2, e um dos mais visitados. Com vários lançamentos importantes na sua principal área de negócio, os fora-de-borda, como os novos modelos F130, F150 e F8, a marca nipónica também chamou as atenções pelas embarcações com vocação pescadora que distribui, como as Sirius ou as Obe Fisher.

No fim-de-semana seguinte, de 17 a 19 de Abril, foi a vez de Setúbal realizar também a quinta edição da sua Feira de Pesca Lúdica e Desportiva, no parque urbano de Albarquel. Com uma ampla programação paralela, que incluiu concursos, workshops e debates, a feira centrou-se na exposição de materiais de pesca, em boa parte disponível para experimentação nas águas do Sado, a um passo.

Material usado Por fim, o site Basspt.com, um dos mais importantes na área da pesca ao achigã em Portugal, também organizou em Maio, em Coruche, a edição de estreia da sua Feira de Material Usado, no fim-de-semana anterior à abertura da época desta disciplina. Aberta à troca, compra e venda de material usado, a iniciativa contou com a presença de algumas dezenas de pessoas, e deixou nos organizadores a intenção firme de repetir no próximo ano. JUNHO 2015


NOTICIAS

PESCA NA INTERNET

VEGA ACOLHEU AUTORES Em Maio, a Vega recebeu na sua sede, em Sintra, a visita dos responsáveis de alguns dos principais sites, fóruns e grupos online de pesca de Portugal, para o segundo Vega Open Door.

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Todos os anos, a Vega convida os administradores dos principais sites, blogs, fóruns e grupos de Portugal especializados em pesca para um encontro, na sua sede. Em Maio, a edição mais recente do Vega Open Door teve como objectivos o reforço dos laços

entre os autores e os responsáveis da marca e a apresentação, em primeira mão, da colecção de 2015. O encontro incluiu ainda trocas de ideias sobre o papel e o crescimento da pesca em Portugal, num ambiente informal que também serviu para lançar as bases de futuras parcerias.

ELECTRÓNICA MARÍTIMA

NAUTEL COM SOLUÇÕES PARA TUDO Quer pesque de margem ou de barco, a Nautel, maior distribuidor nacional de produtos de electrónica para a pesca e a náutica de recreio, está sempre pronta a ajudar.

A

Nautel comercializa para todo o País produtos de alta tecnologia criados por marcas muito conhecidas dos pescadores portugueses, como a Humminbird, a Minn Kota, a Magellan, a Cannon, a JRC e outras. Sondas, GPS’s, chartplotters, ‘jack plates’ ou motores eléctricos destacam-se na área marítima, mas este distribuidor também apresenta soluções na navegação em terra, como GPS’s portáteis, cronómetros

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ou aparelhos multifunções, úteis para várias actividades.

Sucesso nas feiras Parte do extenso catálogo da Nautel esteve em exposição na feira de Mora, em Fevereiro, e na Nauticampo, em Abril, onde chamou atenções de pescadores e não só. Algo que não espantou Nelson Lima, responsável da empresa, que comentou ao Jornal da Pesca: «Estamos habituados a ver os nossos produtos a criar impacto nas feiras ». «Os pescadores perce-

bem as vantagens que podem obter, e muitos não hesitam em dizer que se os tivessem encontrado nas suas lojas de pesca já os teriam começado a utilizar há mais tempo», disse. Por isso, a Nautel tem como objectivo uma presença cada vez mais forte nas lojas de todo o País: «Considerando a quantidade de soluções, a rapidez de envio ou a qualidade da nossa assistência técnica, temos tudo para ser parceiros de excelência de qualquer loja», considerou aquele responsável.

Helix 5, um dos destaques da Nautel para este ano

2015 com muito para ver Para esta temporada de pesca, muitas outras categorias de produtos estarão em destaque na comunicação da Nautel, entre sondas (portáteis ou de fixar) para caiaques e barcos, motores elétricos, suportes para Canas de Pesca e ‘downriggers’, sistemas combinados GPS/carta eletrónica/ sonda, sonares de varrimento lateral, inúmeros acessórios de fixação, caixas e bolsas estanques e muitos outros. Visite www.nautel.pt.

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NOTICIAS

SAÚDE AUDITIVA

ACÚSTICA MÉDICA TEM OFERTA PARA LEITORES DO JORNAL DA PESCA Se tem, ou conhece pessoas que tenham, dificuldades em ouvir e idade superior a 50 anos, leia esta notícia com atenção.

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s dificuldades auditivas estão entre os problemas de saúde mais comuns do mundo, principalmente em pessoas com mais de 50 anos. Quando não vigiadas, tendem a agravar-se, originando mesmo, em alguns casos, perdas muito significativas de audição, com todas as consequências que estas podem ter para a qualidade de vida. Este problema é particularmente importante na pesca desportiva, em que pode representar enormes riscos para a segurança e a vida dos praticantes.

Um gigante mundial Por tudo isto, a nova parceria do Jornal da Pesca, com a Acústica Médica, é importantíssima. Esta empresa, com mais de 40 anos de experiên-

MÚTUA DOS PESCADORES

PEDRO PORTO

NOVA PARCEIRA COM SOLUÇÕES PARA A PESCA… E MUITO MAIS!

A CASA DAS SOLUÇÕES

Um dos seguradores mais conhecidos do ramo marítimo em Portugal acaba de celebrar uma parceria com o Jornal da Pesca.

A

Mútua dos Pescadores foi criada em 1942 e manteve sempre a sua vocação de segurador especializado no mar. De início, as suas soluções limitavam-se à pesca profissional, mas, com o tempo, a pesca desportiva, o mergulho, a náutica de recreio e a marítimo-turística, entre outras atividades ribeirinhas, começaram a merecer atenção e, hoje, são importantes áreas de negócio desta cooperativa de utentes de seguros.

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cia em todo o mundo e líder no seu sector em Portugal, tem consultórios totalmente equipados em todo o território nacional. Neles, disponibiliza uma série de serviços a

todos os interessados, e tem uma oferta pronta para os leitores do Jornal: um aparelho auditivo grátis. Para o receber — recordamos, sem custos para si ou para a pessoa a quem se destinar — ou para saber mais sobre os muitos serviços que este gigante mundial da saúde auditiva proporciona, entre rastreios, exames, aparelhos, aconselhamento e muito mais, contacte o nº 800 231 231 (chamada grátis) ou envie um SMS (também grátis), do seu telemóvel, para o nº 4902 com as palavras SIM JP. Proteja a sua saúde auditiva!

Hoje, a Mútua tem soluções muito diversificadas tanto para particulares como para entidades, em diversas sectores, na terra e no mar, em todo o País. Além dos endereços indicados no site, a Mútua também pode ser contactada numa das muitas delegações e colaboradores que mantém no Continente, Açores e Madeira. Visite www.mutuapescadores.pt para saber mais!

Chama-se Pedro Porto, Lda., nasceu em 1982 e, para muitos, é conhecida apenas por ser a sede das célebres balanças Tissot, que ainda hoje funcionam em inúmeros comércios.

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Mas esta histórica firma não virou a cara aos tempos e, em 1994, iniciou uma grande ampliação do seu leque de ofertas — hoje, é fornecedor de softwares de facturação e outros, de tecnologia para pontos de venda ou de equipamentos

para refrigeração e pesagem, além de manter viva a histórica marca de balanças. Por isso, se tem um espaço comercial a seu cargo, não deixe de visitar o site oficial para conhecer as muitas soluções especializadas que esta empresa tem para si. Máquinas registadoras, terminais, impressoras, expositores refrigerados, tablets ou smartphones são apenas alguns dos muitos produtos prontos para ajudar a sua loja a servir ainda melhor os seus clientes. JUNHO 2015


Apresentação

SHINJIN NEO 712 LR-MH / ALPAX SW

TOPO DE VERSATILIDADE PARA A EMBARCADA TEXTO E IMAGENS Paulo Soares

Já referência entre os pescadores de robalos e corvinas em barco ou caiaque, o conjunto Shinjin Neo 712 LR-MH e Alpax SW, da Sakura, tem dado que falar pela sua versatilidade e capacidades imbatíveis na sua gama de preços.

P

roduzida em carbono japonês Mitsubishi IM24 e IM30, a Shinjin Neo 712 LR-MH (2.16 m) apresenta um blank numa só secção com encaixe directo no cabo, garantindo uma enorme reserva de potência e uma elevada sensibilidade de ponteira. Essa sensibilidade não impede, bem pelo contrário, a capacidade de ferragem e posterior combate com grandes exemplares, como provam as inúmeras capturas de grandes corvinas no estuário do Tejo. Com potência de lançamento até 50 g e acção Regular/Fast, permite técnicas verticais com cabeçotes e vinis até 70/80 g, sendo muito eficaz nas apresentações e animações dos mesmos. Na pesca aos robalos em Light Jigging está ‘como peixe na água’. Outra técnica em que tem conquistado adeptos é a pesca às douradas à chumbadinha, especialmente quando estas se encontram a meia água. Aí, com apresentações verticais, em que necessitamos de extrema sensibilidade aos toques, capacidade de ferragem e poder de combate para ‘apertar’ com o peixe, o backbone da Shinjin Neo 712 LR-MH faz toda a diferença, destacando-se

claramente da concorrência, mesmo de gamas de preços superiores. Montada com passadores Fuji K com anilhas Alconite e porta-carretos de design da mesma marca, apresenta acabamentos muito cuidados e de excepcional qualidade. O punho anatómico de combate, o excelente equilíbrio e o peso muito reduzido, somente 157 g, promovem uma comodidade de utilização extraordinária, permitindo longas jornadas sem se notar o cansaço.

Carreto topo-de-gama

Alpax 4508 SW

Já o Alpax SW, carreto de topo da Sakura, está disponível em dois tamanhos, o 4508SW e o 8508SW. Fabricado pela Ryobi, foi alterado na sua versão original, sofrendo os necessários reforços para poder enfrentar os grandes predadores marinhos

sem quebras nas prestações. Assim, os veios foram reforçados em 30%, assim como os drags, que viram as suas potências aumentadas para 6 kg no 4508 SW e 10 kg no ‘irmão mais velho’, fruto da utilização de discos em carbono e componentes mais resistentes. Com corpos e rotores em alumínio resistente à corrosão, rodízio em titânio e punho da manivela de combate em alumínio ‘globe’, no caso do 8508 SW, os Alpax SW garantem prestações excepcionais para a sua gama de preços. Equipados com oito rolamentos japoneses, apresentam ambos um rácio de 5.0 por volta de manivela, muito equilibrado entre velocidade e potência. O maior, com 600

Alpax 8508 SW

g e capacidade para 230 m de 0.405 mm, é aconselhado para pescas mais violentas, enquanto o 4508 SW com 333g e capacidade para 200m de 0,33mm, é aconselhado para pescas aos robalos e aplicações médias. Pessoalmente, utilizo o Alpax SW 4508 mesmo para as corvinas, pois garante uma resistência suficiente e permite-me maior versatilidade e conforto.

Shinjin Neo Spin 712 LR-MH

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BANCO DE ENSAIOS

CANA VEGA 5635 SASAKI FLOAT

OPÇÃO CERTEIRA

TEXTO Duarte Sousa IMAGENS Autor e Arquivo

Tendo aceitado o desafio da Vega para ter os primeiros contactos com a Sasaki e analisadas as previsões meteorológicas, optei, nas diversas jornadas, por um pesqueiro que me permitisse pescar com as limitações do estado do tempo.

E

scolhi, para esse fim, um pesqueiro na zona dos Oitavos, em Cascais, conhecido como Pêro-Sinal. É um local de fácil acesso, que qualquer pessoa poderá usar, dirigindo-se pela estrada de acesso ao Guincho, e que dá acesso a duas faces de falésia, e a diferentes tipos de fundo, em ‘spots’ separados por poucos passos. Para meu espanto, não tinha lixo, o que é sinal que os pescadores lúdicos já estão a ter algum cuidado com os pesqueiros. A estreia desta cana foi num bonito dia de sol primaveril, com mar de água escura mas bem

outras marcas — tem apenas um comprimento disponível, os 5.5 m. Os responsáveis explicam que isso não é por acaso: a Vega quis dar uma resposta a quem procura uma solução intermédia entre as canas de 5 m, habitualmente as mais curtas na bóia em Portugal, e as de 6, que se mostram demasiado longas em determinados pesqueiros. E de facto o dia de estreia mostrar-me-ia que a opção faz todo o sentido, pois o resultado desta opção da marca portuguesa é uma cana que não se torna cansativa, mesmo numa jornada longa.

oxigenada e maré no início da enchente. O período da vaga era regular, na ordem dos onze segundos, com uma ondulação a rondar os 1.7 m, o vento a soprar de NW com algumas rajadas; não eram bons indicativos. Nos restantes, um mar mais claro, com vento um pouco mais fraco e a jornada a ser feita sempre na segunda metade da enchente.

Para isso, muito contribui o corpo em carbono de alto módulo C5 reforçado, que origina um peso de apenas 370 g e uma acção 20-100 g (bem como um poder de elevação na ordem dos 4 kg). Os onze passadores, SiC, parecem distribuir o esforço pelo blank de um modo bastante regular, o que deixa adivinhar um ganho de resistência — algo que certamente avaliarei nas muitas Equipe seuesta negócio jornadas que fareiocom cana. com a altra performance e o design único O carreto escolhido para a Equipado com CPU DUAL CORE, esta do SAM4S SPT-4700. acompanhar foi o LT 400, já responder de forma rápida e eficiente aos tecnologia promete conhecido dos apreciadores da seu negócio de ponto de venda. maiores desafios do marca, mas agora com um novo Disponível nas cores preta e branca. ‘look’, apesar de manter a funO LT 400 mostra um novo ‘look’ este ano, mas mantém os desempenhos que o tornaram conhecido cionalidade de antes. Tem cor-

Material

A cana utilizada foi a uma das novas propostas da Vega para pesca à bóia, a Sasaki. Ao contrário do que acontece com outros modelos — desta e de

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BANCO DE ENSAIOS

Material usado e os resultados de um dos dias

po em alumínio e oito rolamentos e vem com duas bobinas. Em relação aos fios, foram utilizados o Kripton GT, na medida 0.22 mm, na madre — um nylon de qualidade, preparado para a água salgada, com elevada resistência à abrasão. Para os estralhos, utilizei o Number One Iron HS de 0.18 mm, que tem a particularidade de ter elevada resistência ao nó e à abrasão, fazendo uma boa apresentação da montagem. No que toca aos iscos, optei pelas minhas soluções habituais: o casulo, o coreano, o camarão e a indispensável sardinha.

Os 5.5 m são uma medida pensada, de propósito, para quem procura canas de bóia mais curtas e leves do que tamanho ‘rei’ na bóia em Portugal, os 6 m

Acção de pesca

Após análise da corrente, fiz a engodagem, enquanto preparava as montagens. As tainhas já davam um ar da sua graça, atacando o engodo com bastante voracidade, mas o objectivo era a captura de sargos, quer em zonas rochosas, quer arenosas. Pouco a pouco, a bóia ia fazendo o seu trabalho, dando indicativos que o peixe estaria a comer, embora sem nunca se ferrar. A troca de anzol e de estralhos — ora mais compridos, ora mais curtos — foi uma constante, com os sargos a dar sinais, embora não muitos, ao fim de algum tempo.

A maré foi subindo e continuei a engodar, mas os sargos não andavam por ali, naqueles dias. No primeiro dos dias de ensaios, aproveitei que as tainhas de bom porte andavam atrás do engodo e alterei a montagem de modo a poder entreter-me a pescá-las, pois queria a todo o custo tirar o máximo de indicações pontos de venda sobre a cana. Nos seguintes, foram as salemas a dar um ar de sua graça. Sendo a Sasaki uma cana de boa ferragem, graças à sua ponteira sensível, cada vez que a bóia indicava peixe, um simples movimento de ponteira era suficiente

para o ferrar. Na recuperação, com o peixe no anzol, o trabalhar da cana era notório, conseguindo recolher o fio de forma fluente e sem grande esforço. Os onze passadores tornam-na muito eficaz e o seu peso nem se faz sentir ao fim de umas horas em acção de pesca, tendo em conta os seus 370 g. Esta experiência com a Sasaki deixou-me amplamente satisfeito com o seu desempenho; é sem dúvida uma cana a ter em conta para qualquer pescador de bóia. Dou os parabéns à Vega por lançar no mercado nacional mais um excelente produto!

PORQUE O TAMANHO CONTA... E O PESO TAMBÉM... Balança CAS ER Performance e durabilidade Com ou sem coluna, a balança CAS ER adequa-se às necessidades da maior parte dos negócios de retalho como lojas de pesca, mercearias, peixarias ou frutarias, respondendo com precisão às necessidades de pesagem na venda direta ao público. A bateria recarregável, com autonomia até 40 horas, torna a CAS ER num equipamento perfeito para os negócios de ponto de venda com necessidades de mobilidade. Contacte-nos já. Descubra qual o distribuidor mais perto de si. comercial@pedroporto.pt 219 566 844/5

/


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Banco de ensaios

VEGA 5220 CLASSIC SPIN

CANA DE EXCELÊNCIA

TEXTO Paulo Lourenço

IMAGENS Redacção

Convidámos Paulo Lourenço a experimentar uma das mais recentes propostas de Vega para o spinning de mar, e o experiente pescador não conseguiu esconder a satisfação.

A

Classic Spin é uma das novidades que mais me chamaram a atenção no catálogo de 2015 que a Vega enviou recentemente para as lojas. Está disponível em três tamanhos (2.70, 3 e 3.30 m) e captou a minha atenção por causa do cabo (ergonómico e a parecer bastante confortável) e da construção em carbono Nanoflex (de facto as novas tecnologias vão funcionando a favor dos pescadores, não haja dúvidas…). Além disso, o peso (apenas 230 g, o modelo mais curto) e a robustez, pelo tipo de materiais utilizados, aguçaram o meu interesse. Como tenho acompanhado as evoluções da marca no que toca

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a canas de spinning, nos últimos anos, com canas de diferentes tipos de acção e cada vez mais cuidadas, tinha curiosidade em ver como esta se portaria em acção de pesca. Principalmente o comprimento que mais me interessa, o de 3.30 m.

Em acção

Ainda em loja, vi que de facto estes 3.30 m não pesam nada na mão. A cana confirmou o que o catálogo dava a entender: é extremamente leve, com excelentes acabamentos (como os referidos passadores,

ou o porta-carretos tubular Fuji) e uma pega muito confortável, que dá gosto ter na mão. Depois, em acção de pesca, deu para perceber que se trata de uma cana excelente para a prática do spinning, com uma acção de 10-45g muito

Uma estética discreta ‘esconde’ uma cana com prestações elevadas

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Banco de ensaios

ENIGMA… MAS SEM MISTÉRIO Para acompanhar as jornadas de pesca em que preparei este artigo, a Vega forneceu um carreto que também pertence às novidades de 2015, o Enigma 50.

Os passadores, que parecem prontos para muitos anos, impedem enleios nos lançamentos

boa para amostras com pouca gramagem, e alguns vinis não muito pesados. Tem uma acção semi-parabólica, que permite fazer grandes lançamentos — e os passadores, SiC, contribuem a que estes sejam feitos sem enleios. A Classic Spin consegue traba-

lhar as amostras tanto de superfície como ‘floating’ ou ‘suspending’, na perfeição. O carbono Nanoflex, com reforços a kevlar, em que o corpo é fabricado, confere-lhe uma enorme resistência. É uma excelente cana, com um preço bastante convidativo e acessível.

E de facto pode dizer-se que este carreto, apesar do nome, não esconde nada, porque logo ao primeiro contacto dá uma ideia bem clara das suas capacidades, com o corpo e o rotor em grafite, os sete rolamentos em aço inox, a embraiagem com potência de 9 kg e o ‘ratio’ de 5.5:1. Além disso, tem um duplo tratamento anti-salinidade e um drag com discos de carbono, completamente estanque, o que significa que foi criado, de raiz, para durar muitas e muitas temporadas a levar ‘pancada’. A pega, grande e esférica, é um apoio excelente. E tudo isto sem falar na parte estética: dá gosto olhar para esta máquina, além de dar gosto trabalhar com ela.

ou envie uma mensagem escrita com a palavra SIM JP para o


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A NOVA VEGA 5235 MIURA

PARA JORNADAS A SÉRIO Graças à robustez, à versatilidade e à qualidade de construção, a nova cana de pesca embarcada da Vega, a Miura, não pára de conquistar adeptos.

TEXTO E IMAGENS João Almeida Martins

F

ui convidado a experimentar a Vega Miura, uma cana nova no mercado. Estão disponíveis dois tamanhos, 3.00 e 3.30 m. Optei por testar a versão mais curta, pois iria pescar num barco pequeno e também estava previsto pescar com pouca profundidade. Combinei com mais dois amigos ir procurar corvinas e douradas no estuário do Sado. Embora a jornada não tenha dado os resultados esperados, rapidamente se conclui que estamos perante uma cana totalmente pensada para a pesca fundeada.

Primeiro contacto

O seu aspecto geral é bastante apelativo, e a qualidade dos materiais é perceptível assim que pegamos na cana. A construção em carbono de alto módulo C4 confere à cana uma robustez e leveza que se revelam importantes no seu desempenho. O porta-carretos tubular garante uma boa fixação do carreto à cana, e a pega ergonómica oferece conforto no seu uso. Os passadores SiC que equipam a Miura permitem pescar tanto com monofilamentos como com os cada vez mais utilizados multifilamentos. A qualidade dos materiais que compõem a Miura assegura uma longa duração da cana, resistente aos efeitos do sol e salitre, e também a protege de maus tratos que possa sofrer no transporte de e para os locais de pesca.

Em acção

Usei o carreto Vega Camaro 5000, e assim resultou um conjunto muito equilibrado, tanto no peso total como no

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Aconselho vivamente esta Miura a todos os amantes de pesca embarcada, pois é uma ferramenta versátil, de grande qualidade e robustez funcionamento. Dado que a pesca fundeada é uma modalidade em que passamos muito tempo com a cana na mão, esta é uma característica muito importante, onde os 334 g

de peso da cana se revelam uma vantagem considerável. A sua acção de pesca vai de 100 a 400 g, o que lhe dá uma enorme versatilidade. Alterando as ponteiras (quatro

disponíveis, de série), podemos variar as chumbadas com que pescamos, assim como pescar a várias profundidades. O diâmetro interno dos passadores é bastante equilibrado, e JUNHO 2015


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O Camaro 5000 revelou ser um parceiro muito adequado para esta cana

permite a passagem sem problemas dos nós usados na ligação do multifilamento às ponteiras de nylon/fluorcarbono. Qualquer uma das ponteiras apresenta uma enorme sensibilidade, característica essencial nas pescas a que se destina. Os pescadores das douradas conhecem bem o modo discreto como elas comem, parecendo muitas vezes que estão a comer de garfo e faca, conseguindo muitas vezes roubar o isco sem que o pescador se aperceba. Com este modelo a detecção de picadas está facilitada, pela excelente acção de ponteira da Miura. A Miura está pensada para aguentar não só as chumbadas de maior peso, como também as investidas de peixes de bom

porte. A acção de ponteira dota a cana de uma sensibilidade bastante considerável, mas a restante cana é bastante sólida, dando aquela ajuda preciosa na altura de ferrar os peixes, quer em profundidades maiores, quer em peixes de boca mais rija. Na luta com os peixes, mesmo os de maior porte, a Miura comporta-se sempre com qualidade, absorvendo as investidas mais violentas com facilidade, dando a confiança necessária para as lutas mais exigentes.

Conclusão

A Vega Miura é, sem sombra de dúvidas, uma óptima aliada para a pesca embarcada de variadas espécies e em diferentes condições, desde as douradas no Inverno a maiores profun-

Pormenor do funcionamento da ponteira

didades, passando pela conhecida pesca dos besugos, safias e choupas, as várias pescas que se praticam nos vários estuários de Norte a Sul do país, até pescas de grandes exemplares, como as corvinas ou robalos com isco vivo. Aconselho vivamente esta

Miura a todos os amantes de pesca embarcada, pois tem todas as características essenciais a estas modalidades, dotando o pescador de uma ferramenta versátil, de grande qualidade e robustez, para realizar aquelas jornadas com que todos sonhamos.

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CAP CAMARAT 6.5 WA COM YAMAHA F130A

CONJUNTO EQUILIBRADO

TEXTO E IMAGENS Antero dos Santos

O novo F130A mostrou, montado no polivalente Jeanneau Cap Camarat 6.5 WA, um excelente equilíbrio com o barco e constituir com ele um ‘pack’ bastante económico.

F

à popa apenas para dois lugares, convertível para quatro pessoas. A borda, com aplicação em madeira, tem dois porta canas. No piso encontra-se um porão a bombordo para guardar peixe ou arrumar a palamenta.

izemos o teste no rio Sado em Setúbal, a convite da Yamaha Marine e da Nautiser Centro Náutico, concessionário Yamaha e importador exclusivo da Jeanneau para Portugal. O Cap Camarat 6.5 WA mantém a característica da gama, barco marinheiro com o casco em V profundo, e oferece todas as possibilidades de utilização como barco pescador ou para os desportos aquáticos ou uso familiar, com um amplo solário e uma cabina para duas pessoas pernoitarem. Distingue-se o ergonómico posto de comando ao centro, bastante funcional, com painel de instrumentos, bússola, electrónica e a entrada para a cabina. Os bancos do piloto e do copiloto são individuais, giratórios e de excepcional conforto. O poço, para satisfazer os pescadores lúdicos, tem um banco

O novo F130A, desenvolvido a partir do recente F115B, é uma proposta da Yamaha de potência num motor leve. O objectivo é servir em mais barcos, substituindo os antigos e grandes motores da mesma cavalagem (ou com menos cavalos mas com o mesmo tamanho) por um modelo de tecnologia muito avançada, mais leve, com 130 HP e o peso de um 115 HP. O F130A tem um motor de 16 válvulas de grande dimensão, com 1.832 cm3 de cilindrada, formato de quatro cilindros em

Pormenor da entrada da cabina e do posto de comando

O poço é convertível, com banco em L e mesa ao meio

Reforço de potência com o Yamaha F130A

linha com DOHC, que pesa apenas 174 kg e tem a melhor relação peso-potência da sua classe. O motor dispõe de injecção electrónica de combustível multi-ponto, controlo electrónico do motor por micro-computador ECM, sistema de ignição directo, válvula de aceleração electrónica, consumo optimizado e ajuste variável de RPM para controlo de velocidade em níveis de 50 rpm entre as 600 e as 1000 rpm, para a pesca ao corrico, além da nova série de hélices em alumínio Talon com menos vibração e ruído.

Excelentes performances e desempenho silencioso

Comprovámos bem o elevado binário do motor no arranque — em apenas 1.87 segundos, já planávamos, e no teste de aceleração até às 5000 rpm, atingimos os 20.9 nós em apenas 6.15 segundos.

Porão para o peixe e palamenta

O tipo de casco do Cap Camarat 6.5 WA, com um V profundo e três degraus à popa, também ajudou, pois no mínimo de velocidade a planar, o barco manteve-se bem nos 10 nós às 3000 rpm. Quando acelerámos ao máximo, o motor chegou às 6100 rpm e atingimos a velocidade de 32 nós, uma excelente velocidade de ponta. Em velocidade de cruzeiro, navegámos a uma rotação económica de 4500 rpm, à velocidade de 20/21 nós. Importante realçar o desempenho do motor, sempre muito silencioso. Em conclusão, este conjunto Cap Camarat 6.5 WA com o Yamaha F130A constitui um ‘pack’ muito económico, com uma embarcação que oferece uma utilização muito polivalente e o motor com uma prestação idêntica à de modelos de maior potência.

Porta-canas, exemplo da vertente de pesca desta proposta da Jeanneau

características Técnicas ·C omprimento total: 6.59 m ·C omprimento do casco: 6.06 m ·B oca: 2.48 m ·P eso sem motor: 1050 kg ·C alado: 0.66 m ·C apacidade combustível: 170 l ·C apacidade de água doce: 50 l

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· Lotação: 7 pessoas · Potência máxima: 200 HP · Categoria CE: C · Motor: Yamaha F130A · Preço do conjunto: 49.500 € (IVA incl.)

· I mportador e Distribuidor: Nautiser Centro Náutico Tel.: 212 236 820 E-mail: comercial@nautiser.com Yamaha Motor Portugal Tel.: 21 47 22 100 Site: www.yamaha-motor.pt

JUNHO 2015


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VEGA AKADA PREMIUM E ENIGMA 35

TEXTO E IMAGENS José Gomes Torres

OS NOVOS TRUNFOS A Vega lançou este ano uma nova gama de canas de spinning para a pesca de predadores de água doce, designada por Akada Premium.

E

sta gama, constituída por três modelos, vem no seguimento daquilo que a marca tem feito até aqui, posicionando-se num segmento vocacionado para um crescente número de pescadores bastante exigentes quanto à relação preço/qualidade. Comprovadamente, o objetivo que norteou a marca quando preparou esta gama foi totalmente conseguido, como evidenciaram os primeiros contactos que tivemos com estes produtos. Para o fabrico do blank, de uma só peça em todos os modelos, foi escolhido um material inovador que já começou a dar provas da sua resistência, sen-

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sibilidade e baixo peso final: o Nanoflex. Temos, assim, em mãos a aplicação da nanotecnologia na produção de fibras de carbono, que depois são manufacturadas metodicamente com as resinas de ligação na base da génese destas canas. Resultado: menos peso, devido à matéria-prima mais leve, e consequentemente menor cansaço para o pescador, bem como uma maior resistência final. Os nove passadores SiC equipam qualquer um dos modelos e permitem a distribuição do esforço de forma equilibrada por toda a cana. O punho escolhido para a série é fabricado em espuma EVA, mais resistente ao uso intensivo e de

manutenção muito fácil. A maleabilidade da espuma contribui para um melhor segurar da cana, factor muito importante quando pescamos embarcados, como se depreende. O punho é constituído por duas partes fixas e mais uma roscada para fixação do carreto, seguindo as tendências atuais. Esta gama é composta por três modelos, como já referido. O primeiro tem 6’6’’ (ou 1.89 m)

e acção Fast Medium, tendo capacidade para lançar iscos entre 1/4 e 5/8 oz, ou 7 a 17.5 g). O segundo tem o mesmo comprimento mas acção Fast Medium Heavy, para iscos entre 1/4 e 3/4 oz (7 a 21 g). Por fim, o modelo de 7’, ou 2.13 m, tem ação Fast Medium Heavy e é capaz de lançar iscos entre 1/4 e 1 oz (7 a 28 g). Com esta gama, é possível cobrir a maioria das necessidades

O conjunto em acção

JUNHO 2015


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na pesca de predadores em água doce, tornando-se por isso muito apetecível para várias técnicas, considerando o preço justo para o equipamento em causa.

Carretos Enigma 35 e 50

Com dois modelos de tamanhos diferentes enquadrados na gama média-alta de carretos de spinning, os Enigma dão conta de todas as pescas de predadores, sejam de água doce ou salgada. Os dois principais constituintes, corpo e o rotor, são fabricados em grafite de grande rigidez estrutural, sem esquecer a ergonomia da máquina. A embraiagem é produzida recorrendo a discos de carbono, com potencia até 9 kg para o tamanho 50 e até 6 kg para o tamanho 35, evi-

denciando claramente a capacidade de segurar peixes grandes. Este componente foi ainda concebido para ser estanque à entrada de água e impurezas, preservando assim a integridade do seu funcionamento, mantendo-se sempre suave e progressivo ao longo de toda a sua vida útil. Os sete rolamentos em inox proporcionam uma grande suavidade de funcionamento, suportando e protegendo as principais engrenagens de desgaste e folgas. Ambos os modelos têm uma relação de recuperação de 5.1:1. As pegas das manivelas são fabricadas em EVA, bem dimensionadas e ergonómicas, para permitir um manuseamento fácil. A bobina original do modelo

35 acomoda 300 m de linha de 0.25 mm, enquanto o tamanho maior monta 440 m de linha 0.30. Cada um dos modelos vem equipado com

nho 50 foi alvo de tratamento duplo anti salinidade, sendo por isso particularmente recomendado para todas as pescas de spinning e boia de mar.

A nanotecnologia resulta em menos peso, devido à matéria-prima mais leve, e consequentemente menor cansaço para o pescador, bem como uma maior resistência final uma bobina de reserva em alumínio, o que nos permite a utilização em mais que uma técnica. Considerando a sua concepção, o Enigma 30 é indicado para o spinning ligeiro em águas interiores e o tama-

Pela qualidade que se pode constatar, os predadores vão ter uns dias incómodos, sendo só necessário encher as bobinas com multifilar Vega Power Shot e começar a lançar amostras à água.


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CANA 2159 AKADA Z-FORCE 68H FAST E CARRETO FINESSA LH

TEXTO Joaquim Moio

IMAGENS Autor e Manuel Gonçalves

ESCOLHAS ACERTADAS O prestigiado pescador de competição levou aos limites duas soluções Vega para pesca com amostras em água doce, na vertente de casting, e o veredicto é claro.

acção rápida da ponteira. Está disponível no mercado a um PVP de 129 €, e parece-me uma escolha acertada pela boa relação qualidade/preço.

Um carreto a reter

A

Akada Z-Force 68H é uma cana extraordinariamente agradável, apresentando uma estética muito conseguida e na linha dos melhores produtos deste segmento. Possui uma vara de cor negra polida e inscrições bastante discretas, terminando num cabo em

(2.0 m) de acção Fast, e aconselha a utilização de amostras com pesos de ¼ a 1 oz (7.5 a 28 g). Na prática, confirmou-se o que já se previa. A cana assenta muito bem na mão, com uma boa ergonomia e possibilidade de manuseamento. Leve e equilibrada, revela-se fácil de utilizar, até pelos menos experientes no casting.

Com o peixe ferrado, revela-se forte e com capacidade para controlar o peixe — e se necessário, recuperar com força e dinamismo para fora de estruturas densas. Indicada para usar com softbaits com montagem Texas e com Jigs. Também se adequa muito bem para pescar com spinnerbaits, devido à sua

O Finessa LH é um carreto de casting agradável e de rasgos vanguardistas, com qualidade e muito pouco peso, como é característica da marca. Munido de um sistema de travão magnético com fácil acesso, inclui manivela com terminais em EVA, de alguma dimensão e excelente aderência. Apresenta uma recuperação 7.0:1 e 8+1 rolamentos. A sua bobine tem uma capacidade de 140 m com linha de 0.30 mm. Muito fluido a lançar, fácil de ajustar e rápido a recuperar. Um carreto de gama económica com um PVP aproximado de 50 €. Características estas encontradas, na maior parte dos casos, em carretos de maior valor. Um bom carreto e uma excelente opção para os iniciados em modelos de casting, pela facilidade de utilização.

C

M

Y

CM

Detalhe da 2159 Akada Z Force MY

EVA de qualidade superior. O porta-carretos é robusto e apresenta dois pontos de contato direto com a vara, permitindo uma excelente fixação. Apresenta, igualmente, nove passadores de uma já conhecida e conceituada marca — a Fuji Alconite. O modelo experimentado está disponível num tamanho 6’8”

22

Em termos de sensibilidade, é impressionante. A sua acção é mais semelhante a uma Medium/Heavy do que a um Heavy puro. Tem uma utilização óptima com pesos de 3/8 oz (10 g) e ½ oz (15 g). É rápida a recuperar, apresentando uma acção nitidamente ‘fast’, com a ponteira macia o suficiente para trabalhar as amostras em tensão.

CY

CMY

K

O Finessa LH tem características avançadas a um preço incrível


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RECOMENDADOS Tome nota de dois fios indicados para este conjunto: AKADA FC Este monofilamento de alta qualidade é responsável por ter levado milhares de adeptos do clássico nylon a conhecer, em primeira mão, os méritos do fluorocarbono. Conseguiu-o porque, nas suas bobines de 150 m, as vantagens do nylon, nomeadamente a memória reduzida, a macieza e a qualidade dos nós, coabitam com as do fluorocarbono — em especial a invisibilidade e a alta resistência linear e à abrasão. Está disponível em sete diâmetros (0.18, 0.20, 0.22, 0.25, 0.28, 030 e 0.35), com resistências lineares de 6.0 a 17.5 kg, e as suas características mecânicas permitem uma fácil utilização em carretos de casting, evitando cabeleiras.

POWER ZONE FLUOROCARBON Símbolo da evolução de que o fluorocarbono beneficiou ao longo dos anos (no sentido de se tornarem menos rígidos e mais maleáveis e acessíveis), esta solução da Vega é integralmente fabricada em fluorocarbono de origem japonesa e apresenta uma reduzida elasticidade e uma grande resistência à abrasão. Além disso, a sua impermeabilidade permite-lhe apresentar o mesmo comportamento ao longo de toda a jornada, um aspecto importantíssimo. O Power Zone está disponível em seis diâmetros, entre 0.23 mm (7.4 kg de resistência linear) e 0.40 mm (19.4 kg). Anuncio_20x14.ai 1 25-02-2013 15:17:37

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