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15 ANO IV
PRIMAVERA
2º TRIMESTRE 2013 TRIMESTRAL GRATUITO DIRECTOR VIRGILIO MACHADO jornaldpesca@gmail.com
p. 10
p. 16
SURFCASTING
Saiba como ultrapassar as dificuldades no Verão.
SARGOSElesEandam DOURADAS aí.
JOAQUIM MOIO
p. 26
Apresenta gama de amostras Sakura.
SAKURA p. 29
NOVAS RAGAZZA Saiba o que pensam António Marques e Márcio Gaio.
A “ATRACÇÃO FATAL” p. 20
AS REPORTAGENS MAIS INTERESSANTES DE CAÇA E PESCA DA PENÍNSULA IBÉRICA.
OS MELHORES CONTEÚDOS INTERNACIONAIS.
300 HORAS DE ESTREIAS ANUAIS 2013
2º TRIMESTRE
PRIMAVERA
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EDITORIAL
Má Sorte do Associativismo e da Pesca Esta coisa de escrever noticias e editoriais tem dias em que é mesmo difícil, difícil de sair uma linha de positivismo ou mesmo de ânimo para aqueles que contra ventos e marés ainda se vão dedicando a uma causa, liderando projectos que o Governo ou “DesGoverno” da Nação apenas se limita a cortar nos parcos apoios que ainda vai atribuindo ao desporto nacional e em particular às modalidades. É que nesta coisa do Desporto existe o Futebol e as modalidades. Vem isto a propósito de um Portugal que teima em andar sem rumo e de uma sociedade que a cada dia que passa no calendário se torna mais egoísta e com menos vontade de abraçar causas. Veja-se o associativismo do condado. Encontrar hoje quem queira dirigir um clube, associação ou federação, dispensando tempo à sua vida profissional e pessoal é cada vez mais complicado e uma realidade que a muito curto prazo vai desaparecer. As exigências são cada vez maiores e o orçamento de cada um é cada vez mais apertado para que possamos dedicar tempo naquilo em que acreditamos, para passar o tempo a elaborar orçamentos de contenção de forma a tentar satisfazer as cada vez maiores exigências destas instituições. Se em alguns casos dirigir um projecto pode ser uma forma de trabalho, noutros integrar uma lista candidata à direcção de uma Federação ou Clube é a receita certa para ter de comprar caixas e caixas de Aspirinas para fazer face às dores de cabeça. E não basta a alegria e a satisfação de trazer campeonatos ou competições de grande nível para Portugal ou alcançar títulos de campeão do Mundo ou da Europa. Portugal vive o Síndroma da Pequenez onde nada serve para mostrar que somos bons, o melhor é mesmo a galinha da nossa vizinha que muitas das vezes mostra uma desorganização total e incapacidade de fazer, nunca reconhecida publicamente pelos Novos e Velhos do Restelo deste quadrado à beira mar plantado e situado no fundo da Europa.
É certo que Portugal tem hoje mais do que nunca uma Classe política sem Nível e por isso corremos o risco de termos dirigentes de Clubes, Federações ou Associações da mesma bitola. Contudo a verdade é que temos em Portugal muita gente que ainda acredita no “Pai Natal” e continua a lutar pelos projectos e causas hipotecando horas à família e em muitos casos ao Patrão. Nos últimos tempos, devido a contingências profissionais, tenho contactado de perto com o trabalho de algumas federações de “modalidades” que têm vindo a crescer em número de praticantes e em resultados internacionais. Hoje estou certo que o caminho não é o da carolice nem da boa vontade. Nessas Federações existem pessoas qualificadas e conhecedoras da realidade que trabalham a tempo inteiro para projectos e objectivos. A sua avaliação é feita a cada final de ano e os resultados desses profissionais do desporto vão aparecendo de uma forma consistente, apesar de vivermos dias de grande dificuldade. Estou certo que será este trabalho num futuro próximo a servir de exemplo para o caminho que outros vão ter de seguir, mas a verdade é que neste Portugal é impensável reconhecer o mérito e a virtude de quem bem trabalha, talvez pelo péssimo exemplo que vem de cima, nomeadamente da Classe Politica onde tudo serve para Tricas e Mexericos em nada contribuindo para o desenvolvimento e crescimento do pouco que temos. Assim vamos continuar a ter exemplos de outros Clubes, Associações e Federações que teimam em viver da carolice e da boa vontade e onde é cada vez mais difícil captar elementos qualificados dispostos a contribuir em prole dos outros e a serem condenados por tudo e por nada, em desportos que teimam a ser marginalizados com o rótulo de modalidades e a verem os seus apoios encolherem ao ritmo do crescimento da Divida Pública Portuguesa.
PROPRIEDADE Mundinautica, Lda.
Nº 15 ANO IV PRIMAVERA 2º TRIMESTRE 2013
REDACÇÃO, PUBLICIDADE E MARKETING Lourel Park, Ed. 5 2710-363 Sintra T. 219 617 455 F. 219 617 457 EDITOR Jorge Mourinho DIRECTOR Virgílio Machado - virgilio.machado@mundinautica.com Redacção Paulo Soares - paulo.soares@mundinautica.com DEPARTAMENTO GRÁFICO Fernando Pina COLABORAM NESTE NÚMERO António Frade, António Marques, Bruno Carvalho, Fernando Encarnação, Jaime Sacadura, Joaquim Moio, Jorge Palma, José Mestre, Márcio Gaio, Paulo Santos, Paulo Pinto, Paulo Soares, Rui Carvalho, Virgilio Machado e Vega.
Virgílio Machado
Impressão Dilazo, S.A. ZI Frielas - Rua Cidade de Aveiro, 7 - A Armazém C - 2660-081 FRIELAS T. 219 897 340 F. 219 886 058 DISTRIBUIÇÃO Chronopost TiRAGEM 7.500 Exemplares PERIODICIDADE Trimestral preço Gratuíto erc Nº registo: 125807 depósito legal Nº 305112/10
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NOTICIAS CIDADE DE CASTELO BRANCO
TORNEIO DE PESCA.
Encontra-se em plena disputa o Torneio de Pesca Cidade de Castelo Branco. Organizado conjuntamente pelo Clube de Pesca de Castelo Branco, A Casa do Benfica em Castelo Branco e pelo Centro Artístico Albicastrense, o torneio é constituído por três provas. A 1ª já realizada no passado dia 23 de Junho na Albufeira do Retaxo, a 2ª que se realizará a 7 de Julho na Barragem da Talagueira e a 3ª, que encerrará o torneio a 21 de Julho, também na Talagueira. A classificação após a 1ª prova, encontra-se ordenada da seguinte forma: 1º Classificado - Abel Luís com 1,917kg – 1 ponto 2º Classificado – João Lopes com 1,791kg – 2 pontos 3º Classificado – António Barroso com 1,734kg – 3 pontos 4º Classificado – João Ventura com 0,568kg – 4 pontos 5º Classificado – Manuel Cabarrão com 0,546kg – 5 pontos
Clube Náutico de Santa Lúcia
Campeão do Mundo.
Os Espanhóis do Clube Náutico Santa Lúcia de Espanha, sagraram-se em Maio Campeões do Mundo de Clubes de Pesca de Mar, no campeonato do Mundo que decorreu em Grândola. A equipa espanhola somou um total de 10 pontos, contra os 16 da equipa portuguesa, A Robaleira, que terminou na segunda posição assegurando o lugar de vice-campeão. Refira-se que a Robaleira havia alcançado em 2012 o título de Campeão do Mundo. o lugar mais baixo do pódio foi ocupado pela formação belga da TVW - Penn - Zeemengel Sport team que somou 19 pontos. Destaque ainda para o sexto lugar da segunda equipa portuguesa o Clube de Amadores de Pesca de Faro. 2013
2º TRIMESTRE
PRIMAVERA
Nacional de Pesca embarcada ao Achigã ao Rubro. TEXTO E IMAGEM Manuel Gonçalves
O campeonato Nacional de pesca embarcada ao Achigã está a viver um dos campeonatos mais emotivos da sua história. Após a realização da terceira e quarta etapas realizadas na barragem do Alqueva, três equipas estão empatadas no topo da classificação com 35 pontos. Silvestre Pinto e Sérgio Sequeira, equipa da Casa Perdiz, Gualdino Angelino e António Casimiro e Joaquim Moio e João Grosso da Marietel Competição, dividem a liderança de um campeonato depois de uma dupla jornada do Alqueva marcada por muito calor e pelo elevado nível da água, onde a tarefa de capturar peixe dentro do limite legal foi uma tarefa complicada. Apesar das condicionantes... o primeiro dia de prova no Alqueva acabou com a vitória de Nuno Mateus e Vítor Nunes que capturaram cinco peixes que totalizaram 5,146 Kg, enquanto Rui matos e André Guerreiro foram segundos classificados ao apresentarem à pesagem cinco peixes que totalizaram 4,011 Kg. O terceiro lugar desta terceira prova foi para a dupla Sérgio Silvestre e Nuno Cabrita da equipa BassnBait que perfizeram um total de 3,785 com a captura de cinco peixes. Já na quarta prova, a vitória coube a equipa da SulPesca, pedro Félix e Paulo Ramos, com um total de 3,578 kg, resultado da captura de cinco Achigãs, enquanto Luis Caeiro e João Pimenta acabaram no segundo lugar com um total de 3,011, e cinco peixes capturados. Já Jaime Fava Rica e Paulo Gião realizaram o terceiro lugar nesta quarta prova do campeonato ao apresentarem à pesagem cinco Achigãs que perfizeram um total de 2,653 Kg. EQUIPAS MARIETEL EM DESTAQUE A jornada do Alqueva terminou da melhor maneira para as equipas da Marietel Competição. Gualdino Angelino e António Casimiro, subiram ao primeiro lugar da classificação com trinta e cinco pontos, fruto de um 15º e 12º lugar nas duas privas realizadas no grande lago. Já Joaquim Moio e João Grosso, depois de duas provas menos conseguidas em Santa Clara, estiveram em destaque no Alqueva e são uma das três equipas que partilha a liderança, após terem conseguido um 7º e um 5º lugar no Alqueva. Por seu lado a equipa Ramon Meneses e André Fidalgo ocupam o oitavo lugar da classificação com um total de 48 pontos, em igualdade pontual com o sétimo classificado, depois de terem alcançado um 13º e um 10 lugar na terceira e quarta prova do Nacional. José Moreira e David Ala, aproveitaram a prova de Alqueva para subirem na classificação geral, passando a ocupar o 18º lugar com um total de 76 pontos, após terem alcançado um 24º e um 14º lugar nas duas provas do Alqueva.
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NOTICIAS
Portugal Recebeu Congresso CIPS O congresso da Confederação Internacional de Pesca Desportiva (CIPS) e das três respectivas Federações Internacionais, Água Doce (FIPSed), Mar (FIPSmer) e Pluma (FIPSmouche), realizados em Lisboa no final do passado mês de Abril, ficaram marcados pela eleição dos novos corpos directivos, com especial destaque para a eleição de um novo presidente da CIPS, o húngaro Ferenc Szalay que vai presidir aos destinos da Confederação nos próximos quatros anos. Szalay sucede no cargo ao Francês Marcel Ordan, umas das figuras maiores da pesca desportiva internacional e que muito contribuiu para o seu engrandecimento. Neste congresso de Lisboa, organizado pela Federação Portuguesa de Pesca Desportiva e que decorreu no SANA Lisboa Hotel, junto ao Marquês de Pombal o qual mereceu rasgados elogios por parte dos congressistas e representantes da Confederação internacional, Portugal manteve posição de destaque ao ver reeleitos João Vizinha para a FIPSed e Carlos Baptista para a FIPSmer, bem como da eleição de António Rodrigues para a FIPSmouche em substituição de Diamantino Domingues. Continuamos assim a ser uma das poucas Federações a nível mundial a ter um representante em cada uma das três Federações Internacionais, o que atesta bem do prestígio e do reconhecimento que é feito à nossa Federação a nível mundial. A Federação Portuguesa de Pesca Desportiva esteve ainda em destaque ao conseguir, depois de apuradas negociações, trazer para Portugal a organização do Campeonato do Mundo de Pessoas Portadoras de Deficiência e de Veteranos de Água Doce para 2015, tendo igualmente conseguido ganhar a corrida para a realização dos Campeonatos do Mundo de U14, U18 e U23 de 2016.
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Nacional de Clubes
VEGA arranca em quinto.
O campeonato nacional de clubes de rio de 2013, arrancou no passado mês de Maio com a realização da primeira e segunda prova na pista de Monte Real. O rio Lis recebeu assim a mais importante competição de clubes de água doce nacional, onde a equipa do TeamVega, não começou da melhor maneira. Na primeira prova, a equipa da VEGA conseguiu um total de 38 pontos, alcançando um sétimo lugar da geral, após a prova de abertura, longe dos 13 pontos conseguido pela equipa da Sodarca Browning, que arrancou da melhor forma a temporada. Na segunda prova, a formação do TeamVega, conseguiu recuperar da prestação menos positiva da prova inaugural do campeonato ao conseguir 29,5 pontos e o segundo lugar da geral, a cinco pontos da formação da Sodarca que repetia a vitória da prova da véspera. Com esta prestação, a equipa do TeamVega está na quinta posição da geral do campeonato nacional de Clubes com um total de 67,5 pontos, enquanto na quarta posição com 67 pontos está a formação do Pevidem que se estreou da melhor maneira no campeonato. A terceira posição é ocupada pelo Eborense com 58 pontos, enquanto a formação do Coruche saiu da pista de Monte Real na segunda posição com um total de 55 pontos. Destacada na liderança com um total de 37,5 pontos está a equipa da Sodarca Browning, que venceu as duas primeiras provas da temporada. A próxima jornada do Campeonato Nacional de Clubes está agendada para 30 de Agosto e 1 de Setembro para a pista de Chaves no rio Tâmega.
Fausto Leonor vence nos Grous. Fausto Leonor foi o grande vencedor da terceira prova da zona sul do Torneio Ventura Silva., realizada no passado dia 15 de Junho na barragem dos Grous em Albernoado, ao capturar quatro achigãs que totalizaram 47.5 pontos e lhe valeram a vitória na prova. Na segunda posição terminou Valter Silvestre com 39.1 pontos, fruto da captura de quatro achigãs. Já Artur Rodrigues, foi terceiro classificado também com a captura de quatro exemplares, somando 35.7 pontos. A fechar o top cinco desta terceira etapa do torneio de margem da APPA, Manuela Raposo que capturou três achigãs totalizando 27 pontos, terminado na quarta posição, enquanto Francisco Salgueiro ocupou a quinta posição com um total de 26.1 pontos, fruto da captura de dois peixes. A prova da barragem da Herdade dos Grous definiu as posições dos pescadores no final da fase de apuramento sul do Torneio Ventura Silva 2013, com vista à participação na finalíssima. PRIMAVERA
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PREDADORES
PESCAR BARBOS À SUPERFÍCIE TEXTO E IMAGENS Paulo Pinto
A
pesca á superfície é considerada pela grande maioria dos pescadores a técnica mais bonita e espetacular. O trabalhar deslizante dos passeantes aos ziguezagues (walk-the-dog) ou o trabalhar das hélices, desperta o instinto de qualquer predador, o barbo está ai incluído. A evolução na pesca não passa só pelos novos materiais que vão aparecendo no mercado (diga-se em bom da verdade que a Vega tem estado na linha da frente) passa também pela adaptação dos pescadores às alterações que vão surgindo, fazendo abordagens diferentes das habituais, utilizando novas técnicas. É comum cometer o erro de fazer comparações com
mesmo em algumas barragens, sempre com a incerteza do que vai atacar a nossa amostra. Pescar barbos á superfície é sem dúvida uma pesca doutro mundo, mas é também um pouco instável, porque nem sempre se consegue fazer chegar às nossas mãos os exemplares que atacam as nossas amostras. A melhor recomendação que se pode dar a um pescador, será de evitar
nossas jornadas de pesca. Material adequado: As canas Akada S-Force e Z-Force são uma boa opção, as de spinning para amostras mais ligeiras e as de casting para as amostras
2157 AKADA S FORCE
2159 AKADA Z FORCE
SAKURA OXIO CTI
INSIGNIA 20
o ano anterior, os anos nunca são iguais, quanto muito podem ser parecidos. Um dos fatores que mais ajudou nas alterações das movimentações dos grandes peixes, foi a introdução do peixe pasto (Alburno). Nos dias de hoje é interessante poder fazer uma jornada de pesca aos predadores, seja nos grandes rios e seus afluentes ou até 2013
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PRIMAVERA
a precipitação e confiar no seu material. Quando não temos vegetação por perto, então devemos optar por uma luta de maior suavidade e não uma luta direta, porque nesse caso o peixe sai claramente a ganhar. São autênticas locomotivas a puxar, têm uma força brutal. Esta bonita espécie pode proporcionar momentos inesquecíveis nas
BOXER 300
mais pesadas, com ações diferentes, consoante o peso das mesmas. Os carretos convêm estarem sempre em sintonia com a cana. Devem ser leves mas fortes como são o Insígnia 20 ou o Boxer 300, ambos de spinning, ou o Sakura Oxio CTi de casting. Este ultimo, disponível em duas versões, uma com 6.3:1 de recuperação e a outra com 7.1:1, e com um peso de
apenas 168g proporcionadas pela construção em carbono e titânio. O fio pode ser um 0,30mm como mínimo, um monofilamento será sempre uma boa opção, a Vega tem vários fios que podemos utilizar nesta pesca, eu particularmente gosto do
Akada FC, um fio ultra resistente, revestido a fluorocarbono e com muita qualidade. Amostras de superfície, existem vários marcas e modelos, os passeantes dão sempre bons resultados, o grande exemplo disso é este passeante da Vega Akada Bubble Pencil 80 F na cor SP044 mas todas as amostras podem funcionar, depende sempre da massa de água e das presas habituais do local. A minha prefe-
rência pessoal recai sempre na importância da cor da amostra e nunca na sua marca. Nota: A evolução da pesca passa também pelo Pescar & Libertar.
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BÓIA
FURIOZZA
PARA OS SARGOS
C
om o intuito de estrear a minha última aquisição para a pesca á bóia, a novíssima cana Vega Furiozza, desloquei-me a uma zona a que ocorrem habitualmente, sargos de bom tamanho. Após o acesso ao pesqueiro, fui constatando as condições do mesmo, situação só permitida na baixa-mar, que nos dá uma percepção das condições gerais ao longo da jornada, se pretendermos permanecer no local até ao pré-mar. As formações rochosas, estrados, zonas de espumeiros, correntes de retorno ou zonas de escoas ao nível da linha de água, e principalmente aqueles locais que pisamos na baixa-mar, são aqueles locais que
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a meia maré vão ser frequentados e conduzidos pela engodagem, aqueles exemplares que pretendemos capturar, foco-me praticamente sempre nos Diplodus sargus, vulgarmente conhecidos como sargos. Saliento um factor bastante importante, um dos mais importantes, a questão da segurança e os locais que me permitem trabalhar ou recuperar um grande exemplar sem que tenha de arriscar muito para faze-lo. Após a avaliação, deu-se o início da engodagem, que me vai comprovando algumas das avaliações das condições que foram efectuadas visualmente, a linha de engodagem e o trabalhar do engodo na água.
Meia dúzia de sardinhas servem para essa finalidade, a engodagem à mão (belisco) não vá existir algum exemplar na proximidade pela oxigenação da
TEXTO E IMAGENS Fernando Encarnação
água, refiro-me a um robalo. Intercalo com duas ou três colheres de engodo parcialmente moído, enquanto estico e preparo a Furiozza de seis metros,
O autor com mais um belo exmplar.
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BÓIA uma cana equilibrada e leve, com excelentes acabamentos e passadores SIC, tem uma acção de 20-120 gramas e é concebida em Nanoflex Hi-Modulus Carbon, carbono de última geração que chegou ao nosso mercado recentemente pela mão da Vega. Este carbono é conhecido por alcançar as mesmas performances de resistência de outros carbonos de alto módulo, mas com menos quantidade do mesmo. Na prática, as canas têm menos material, sendo por isso mais leves e cómodas de utilizar e mantêm a mesma força, resistência e durabilidade. Esta vara tem uma acção semi-parabólica bastante progressiva. Quer isto dizer que não é bambalhona, pelo contrário é bastante rápida, mas sempre que a solicitamos com mais força ou peso, parece “dar” sempre mais qualquer “coisa”. Parece-me muito versátil pois permite pescar grosso a grandes exemplares, mas se necessitarmos de pescar muito fino, com diâmetros de 0,16mm ou 0,18mm, também não apresenta qualquer problema, não provocando rupturas nos fios. Uma vez que ia iniciar a jornada junto à linha de água optei por colocar uma bóia de 25 gramas, dado que o vento incomodava bastante, esta bóia pela sua performance na água limita a acção negativa do vento não arrastando a mesma. No vai vem das ondas ia intercalando com uma pequena quantidade de engodo moído para um local na rocha onde o mar viria buscar e na escoa engodar a zona. Após a montagem e calibragem da bóia, coloquei a montagem, efectuada com o Potenza Fluorocarbon 0,25mm com um “fish test” de 8,50 kg, um fio macio com memória muito reduzida, empatei um anzol 1/0 directamente na extremidade da montagem onde lhe adicionei mais 3 gramas para lastro da montagem. Mais três sardinhas como no inicio da engodagem (ao belisco), e retirei um lombo de sardinha, o qual coloquei delicadamente no anzol, efectuando o lançamento a uns seis metros do local de en2013
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godagem, numa zona plena de oxigenação. Creio que a montagem nem teve tempo de atingir a verticalidade, já tinha um exemplar ferrado, a acção semi-parabólica da cana é muito boa e progressiva, após a recuperação do exemplar constato que se tratava de um robalote. Mais um pouco de engodo moído para cima da pedra, outra iscada com sardinha e outro exemplar, desta vez, um sargo de tamanho considerável. Novamente a Furiozza a fazer o seu papel dando uma sensação de sensibilidade no contacto com o exemplar ferrado ainda em plena luta, resolvi então testar alguma da capacidade tendo levantado verticalmente o exemplar ferrado. A acção semi-parabólica dá-nos a sensação que estamos perante uma cana algo frágil, mas esse não é comprovadamente o caso, pois ao longo da jornada icei inúmeros peixes, alguns de tamanhos consideráveis. Novamente a fase cíclica de engodagem, iscagem, desta vez com um camarão, lançamento e outro exemplar ferrado em cima de um estrado, uma luta inicial efectivamente espectacular, onde se pode comprovar a performance da Furiozza, o exemplar recuperado e retirado da água. À medida que a maré foi subindo e fui gradualmente engodando, houve na fase inicial um número efectivo constante de capturas que abrandou a determinada altura, tendo-me levado a pensar que naquela capa de água existisse algum bom exemplar (robalo), voltei a apostar na sardinha como isca, mas sem resultados efectivos. Uma meia hora depois, o vento diminuiu um pouco, não acho que fosse necessariamente por isso, mas voltei a sentir mais alguns exemplares, novamente o ciclo, engodar, ferrar, recuperar e retirar os exemplares. Este foi o resultado da jornada, sei que ao utilizar a Furiozza na linha de água posso contar com a sua performance, equilíbrio, resistência e flexibilidade. A Vega esta de parabéns, uma vez mais, por apresentar no mercado esta excelente opção.
O Potenza ST Fluorocarbon é garantia de altas performances e capturas.
A capacidade de elevação não é incompativel com o baixo pesoda Furiozza.
O resultado da ''Furia''.
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BANCO ENSÁIO
TEXTO António Frade e Paulo Soares IMAGENS Redação
FRENETIKA
VAI SER MOTIVO DE INVEJA!!! S empre que pensamos em adquirir uma nova cana sem a podermos testar antes, somos assaltados por algumas dúvidas relativas aos materiais e características que a compõem e se essas mesmas características são as que efectivamente procuramos. Quando essa cana é para a pesca à bóia no mar, as dúvidas podem ser ainda maiores e umas simples “sacudidelas” á porta da loja não serão, regra geral, suficientes para que fiquemos inteiramente elucidados em relação às suas características dinâmicas. Já em relação aos materiais que a compõem e que lhe dão a “alma”, nomeadamente o tipo de carbono utilizado, geralmente encontram-se inscritos na própria cana juntamente com outra informação como o peso, comprimento, capacidade de lançamento, etc. Esta informação permite adivinhar o “nível” da cana mas não é totalmente esclarecedor, pelo que se tivermos acesso a uma descrição mais pormenorizada de todas estas características da cana, estaremos menos sujeitos ao erro na selecção do produto que procuramos. Serve esta introdução para apresentar um novo topo de gama da Vega para a pesca à bóia, a Frenetika. O objectivo principal da marca na concepção da Frenetika foi aproximar-se o mais possível do “ideal” para esta disciplina: peso reduzido, equilíbrio, conforto de utilização, resistência elevada, capacidade e rapidez de ferragem…fácil de conseguir em separado mas extremamente difícil de conjugar na mesma cana. Assim a Vega não poupou nas
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matérias-primas, utilizando tela de carbono de alto módulo que associada a um inovador composto de resinas de ligação e ao processo de fabrico e tecnologia Nanoflex, permite maior rigidez e resistência com a mesma quantidade de material. Também o conceito de construção foge ao estabelecido sistema de 1 secção/1 metro. A cana de 6,0m tem 7 secções, e a de 7,0m tem 8 secções. Esta opção empresta ainda maior rigidez e velocidade de resposta ao blank. A Frenetika tem uma capacidade de lançamento até 80g e uma acção de ponteira muito rápida que permite ferragens imediatas e eficientes. É uma cana muito equilibrada, dando a sensação de ser ainda mais leve do que é. Note-se que pesa somente 350g aos 6,0m e 440g aos 7,0m. Sendo uma cana muito ligeira na mão, revela-se bastante potente o que é evidente na forma como lidou e içou alguns sargos superiores a quilo. A montagem de passadores da marca Fuji é mais um argumento de peso da Frenetika, todos conhecemos a qualidade que esta marca japonesa de componentes, coloca nos seus produtos. A zona do punho tem um acabamento acetinado,
que além de muito agradável ao toque, permite uma “pega” muito segura. A Frenetika surpreende pela sua versatilidade que permite a utilização de fios muito finos e bóias muito leves, ao mesmo tempo que tem potência para pescas mais pesadas como as com bóias de pião, usual mais a sul, ou como as com pilados e bóias de correr de 35g ou 40g, como a que se pratica na figueira da foz. É TOP no nosso mercado. Neste Banco de ensaio, tivemos também oportunidade de “contactar” com um novo carreto da Vega, o Triton 50. É um carreto visualmente muito apelativo, com uma pega muito cómoda em Eva de dimensão generosa e que se revelou muito fluido no funcionamento. Gostámos particularmente do drag de afinação micrométrica, muito progressivo. Tem um design moderno, com o corpo de dimensão reduzida e rotor e bobine larga o que facilita os lançamentos. O “pé” do carreto é bastante resistente, não apresentando deformações quando sujeito a esforços e stress. Tem 9 rolamentos, 5.2:1 de recuperação, bobine suplente em alumínio e está também disponível no tamanho 30.
A Frenetika revelou-se uma ''matadora''.
Triton 50, robusto e equilibrado.
Alguns sargos kileiros içados sem dificuldade.
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CONTACTO
BRAVA 5500 TEXTO António Marques IMAGENS Redação
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ovidade na gama da Vega para 2013, o carreto Brava 5500, ganha prestígio e adeptos no nosso mercado, fruto de um conjunto de características técnicas que lhe proporcionam prestações acima da média. Desenhado para o surf casting, tem-se revelado também uma excelente opção para a pesca em barco fundeado. É um carreto de design compacto, com uma forte estrutura, apoiada em mecanismos precisos e re-
Aspecto da bobinagem cruzada.
sistentes. A elevação da bobine é feita através de Worm Shaft que produz uma oscilação dupla com bobinagem cruzada. A principal função desta bobinagem cruzada é evitar que as voltas de fios se apresentem paralelas, permitindo a sobreposição das mesmas e a consequente perca de rendimento nos lançamentos. Ora, os lançamentos longos são precisamente uma das capacidades a destacar no Brava 5500. As bobines foram estudadas para permitir uma saída óptima do fio e são apoiadas num sistema de protecção do fio conhecida como “aranha”. Esta aranha consiste num dispositivo plástico que acompanha a oscilação da bobine, evitando que o fio se possa introduzir por baixo da bobine, enrolando no eixo. O eixo, em inox, é de diâmetro considerável, sen-
Sistema de Worm Shaft, roda de coroa e o pinhão de ataque em bronze.
do garantia contra empenos mesmo quando sujeito a esforços elevados. A roda de coroa, construída numa liga muito resistente, tem os seus dentes bastante profundos, apresentando um angulo que proporciona uma engrenagem perfeita, nomeadamente no pinhão de ataque, fabricado a partir de uma peça única em bronze. O rotor, equilibrado e calibrado electronicamente e de forma individual, aumenta a fluidez do Brava, proporcionando também maior durabilidade e evitando folgas parasitas. O Brava 5500 está equipado com 13 rolamentos de esferas blindados e com um revestimento anti corrosão. Apresenta uma manivela de esforço de dimensões generosas, com um punho de borracha que permite uma pega muito
cómoda. É um carreto com grande equilíbrio entre velocidade e força, com um rácio de 4.6 voltas de rotor por volta de manivela. O drag é muito preciso e de afinação micrométrica o que permite a utilização de fios muito finos, como os que se utilizam na competição de Surfcasting, sem perigo de ruptura. O Brava é oferecido com duas bobines extra, também em alumínio. A original 5500 tem capacidade para 210m de monofilamento 0,35mm, a 6000 para 260m do mesmo diâmetro e a 6500 para 350m, também de 0,35mm. O Brava 5500 confirma-se uma excelente opção para o Surfcasting e para a pesca em barco fundeado, sendo também comercializado a preços muito competitivos. Pode ser considerado uma das melhores opções no mercado, dentro da sua gama.
A bobinagem perfeita aumenta a capacidade de lançamento.
SURF CASTING
SURFCASTING DE VERÃO
COMO ULTRAPASSAR AS DIFICULDADES TEXTO E IMAGENS Paulo Soares
É verdade que a agitação diurna provocada pelos banhistas pode afastar um pouco os peixes da costa, mas essa mesma agitação vai também revolver os fundos e os seus sedimentos, deixando exposta inúmeras “iguarias” para os peixes se alimentarem o que provoca a sua reaproximação com a acalmia da noite. Podemos e devemos nalguns casos optar por praias com maior profundidade uma vez que podem proporcionar maior confiança ao peixe para se aproximar. Outra dificuldade com que nos deparamos muitas vezes no Verão
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om a chegada do Verão vemos aumentar os constrangimentos e diminuir a quantidade e dimensão das nossas capturas em Surfcasting. Para ultrapassar esses constrangimentos temos de ser perspicazes e alterar algumas rotinas e formas de pescar que seguimos nos meses de Inver-
no e Primavera. Assim, se por um lado deixamos de poder pescar nas praias concessionadas (e na maioria das não concessionadas também) do nascer ao pôr-do-sol, por outro temos as condições climatéricas do nosso lado e podemos usufruir de noites magníficas para a prática do nosso desporto favorito.
O carbono Nanoflex da Potenza Supercore permite ultrpassar os 120m com facilidade
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SUNSET OCEAN PEAK 450
É também nesta altura do ano que o mar mais “fervilha” com a comedia que constitui importante base alimentar das principais espécies que procuramos. Regra geral temos fartura de petinga, carapau, pequenas cavalas, chocos e lulas que se aproximam de terra, trazendo consigo predadores como o robalo. A fartura de pilado e pequenos caranguejos da areia, assim como de inúmeros vermes, oferecem um estímulo adicional para que se dê a aproximação de douradas sargos, etc.
são as águas cristalinas e demasiado calmas. Nessas situações podemos tomar algumas medidas ao nível dos materiais que utilizamos, fazendo uma espécie de “downsizing” nalguns deles. Devemos utilizar canas com ponteiras bastante sensíveis que nos sinalizem bem os toques, mas suficientemente potentes para proporcionarem lançamentos longos. Pessoalmente utilizo a Potenza Supercore e a Sunset Ocean Peak, ambas de 4,5m. A primeira, construída em Nanoflex Hi-Modulus Carbon,
VEGA 2337 Potenza Supercore
PRIMAVERA
2º TRIMESTRE
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SURF CASTING
tem uma acção bastante rápida, capacidade de lançamento de 270g e está equipada com componentes da marca japonesa Fuji. No caso dos passadores, são do novo modelo K que evita enleios durante o lançamento e têm o anel interior em Alconite. Fornecida com ponteira hibrida, tem como opção uma ponteira tubular. Como tenho as duas, no Verão uso preferencialmente a hibrida uma vez que é mais sensível aos toques e protege melhor as iscadas mais sensíveis como alguns vermes que habitualmente uso nesta altura do ano. Já a Ocean Peak da Sunset, é uma cana produzida em carbono “Technifibre” e está também equipada com passadores Fuji, neste caso do modelo Low Rider, excelentes para utilização com fios finos. É uma cana rápida, com o 2º elemento potente o que proporciona grande capacidade lançadora e no entanto tem uma secção de
ponteira muito “marcadora” o que me assegura a sinalização dos toques mais discretos, mesmo a distancias elevadas. Os fios, tanto o do carreto como os das montagens ou dos estralhos, são sempre importantes mas revelam-se verdadeiramente determinantes nestas condições. Uma boa opção é bobinarmos o nosso carreto com um fio entrançado de boa qualidade. Alem de permitir uma excelente detecção dos toques pela ausência de elasticidade, proporciona ferragens imediatas
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2º TRIMESTRE
PRIMAVERA
A qualidade do Dynacast e do Potenza ST podem fazer a diferença em condições difíceis.
e a utilização de diâmetros muito reduzidos. Podemos por vezes ficar tentados a comprar um fio baratinho, mas a maior parte das vezes não terá qualidade, seja por ser muito abrasivo, pouco resistente ou por “ensopar”, tornando-se pesado e diminuindo a capacidade de lançamento. No meu caso estou a utilizar o Dynacast da Sakura nos diâmetros 0,18mm e 0,20mm. Apresentado em bobines de 300m, é um Dynee-
ma muito macio e impermeável. A secção cilíndrica facilita uma bobinagem perfeita, com efeito muito positivo na distância de lançamento. Nos estralhos é imperativa a utilização de um fio 100% fluorocarbono pela sua grande invisibilidade. Ainda assim devemos utilizar diâmetros o mais finos possível para permitir apresentações mais naturais. Pesco sempre com um só anzol o que me permite optar por empates longos e
A capacidade atrativa das missangas pode fazer a diferença
evitar os desagradáveis embaraços que acontecem quando usamos mais que um anzol. Utilizo o Vega Potenza ST entre o 0,23mm e o 0,28mm, sempre com comprimentos superiores a 2,5m. A utilização de um empate fino e bastante comprido, quando utilizado em conjunto com um anzol igualmente fino e leve como o 1132 BN da Potenza, permite grande mobilidade á nossa iscada que se “move” com naturalidade, mesmo com o mar parado. Falando dos iscos, embora as “clássicas” sardinhas e caranguejos apresentem sempre resultados, não devemos descurar a utilização de vermes como a minhoca branca, o ganso nacional, o grilo (minhoca de sangue ou de balão) ou a teagem. Têm presença abundante nas nossas praias nesta altura do verão e são parte importante na dieta da maioria das espécies piscícolas de porte médio ou pequeno que habitualmente capturamos. Nas iscadas com estes vermes, utilizo muitas vezes missangas arco-íris, cor-de-rosa ou vermelhas junto ao anzol, como atractivo. Dão por vezes a ideia de hipnotizar os peixes, tal a atracção que aparentam produzir. Por fim, pesque o mais leve possível. A maior parte das vezes ter a chumbada “trancada” no fundo não representa qualquer vantagem, antes pelo contrário. A utilização de uma chumbada que se desloque lentamente com a corrente, acaba por cobrir uma área maior, procurando o peixe.
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SURF CASTING
TAINHAS EM SURFCASTING TEXTO Paulo Santos IMAGENS José Mestre
H
oje vamos falar um pouco da pesca às tainhas. O vento que se fez sentir durante alguns dias limpou a água, faltava confirmar se as tainhas estariam presentes e se iriam colaborar. Preparei 4 montagens, duas de 3 anzóis com 2,00m e duas de 2 anzóis com1,30m. Cada montagem com e sem flutuadores. Para a confecção destas montagens utilizei o Potenza SC 0,45mm e o Sunset Silanium 0,44mm. O primeiro é um fio revestido a fluorocarbono que apresenta como principais características uma grande resistência á abrasão e um bom nível de invisibilidade. É também bastante macio e está praticamente isento de memória. Já o Silanium é um fluorocarbono hibrido de ultima geração, produzido no Japão com um novo processo de dupla extrusão. É provavelmente o fluorocarbono mais macio que já utilizei e também o único que não apresenta qualquer memória. É completamente impermeável, mantendo assim inalteradas as características de resistência ao nó e linear. Embora as tainhas sejam um peixe de baixo valor comercial, em competição são dos peixes mais apetecíveis pois normalmente são peixes de
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grande valor desportivo, ora pela luta que dão, ora pela diferença que fazem na balança. O problema é que as tainhas nem sempre estão no mesmo sítio, pois em determinadas condições encontram-se nas coroas e noutras, nos fundões. Comecei por utilizar uma montagem de 3 anzóis que isquei com minhoca. Devemos ter em atenção que as minhocas devem ser cuidadosamente enfiadas pelo fio acima e há até quem lhe passe um pouco de elástico, sobretudo na parte da cabeça, para
que estas com o impacto do lançamento não se partem no caminho. Como a maré se encontrava vazia, optei por lançar longe, a 130/140m. Para conseguir atingir estas distâncias com relativa facilidade necessitamos de utilizar um fio para lançamento, pois apresentam características especificas para esse fim. Neste momento estou a usar o novo fio da Vega Potenza Surf-Tech no diâmetro 0,18mm. Este fio tem uma elasticidade reduzida e uma elevada resistência á abrasão e ao nó. É siliconado o que aumenta a
sua capacidade de deslizamento, aumentando as distancias alcançadas. Obviamente, utilizando estas medidas de fio no carreto, necessitamos utilizar um shock leader que suporte os impactos dos lançamentos. Neste caso o Potenza Shock Leader na medida 0,18-0,47mm. A chumbada utilizada era de 150g. Com esta montagem a pescar e a cana no tripé, montei uma segunda cana em que optei por uma montagem com 2 anzóis com flutuador num deles. A pesca apresentava-se difícil mas no entanto ao 3º lançamento e com a montagem de 3 anzóis vi o fio folgado. Peguei na cana Potenza Hybrid de 4,50m e notei de imediato um peso “extra”, tinha peixe. Após recuperação cuidada pude confirmar a captura de uma bonita tainha de cerca de 400g. Neste dia a água estava particularmente clara para poder ser um dia de muitas tainhas. Assim, estando as poucas tainhas a comer PRIMAVERA
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muito mal, tive de apelar a toda a minha técnica e empenho para conseguir mais algumas capturas. Habitualmente utilizo o Potenza ST Fluorocarbon 0,21mm nos empates, mas nesta situação fui obrigado a baixar o diâmetro pelo que optei pelo Number One HG, também 100% fluorocarbono, no diâmetro 0,16mm. Os anzóis por que optei, foram os Potenza 1132 BN nº 10. São muito finos e no entanto resistentes, não apresentando nenhuns problemas com peixes até de grande porte. Outro modelo da Potenza que costumo usar é o 5555 BN, neste caso um anzol de argola, também muito fino e ainda mais resistente que Anuncio_20x14.ai 1 25-02-2013 15:17:37
o anterior. Consegui assim fazer mais algumas capturas do que esperado inicialmente, concluindo o dia satisfeito com as opções que tomei e tirando ilações sempre importantes para quem anda na alta competição. Gostaria de salientar uma vez mais a importância de iscar as minhocas pelo fio acima, como mostra a imagem. Não devemos deixar pontas das minhocas soltas, fora do bico do anzol, cortando-as se necessário com uma tesoura. As tainhas são dos peixes mais difíceis de ferrar e não devemos facilitar-lhes a refeição. Quantas vezes se nos apresentam no pesqueiro e nem sequer ligam ao isco. Temos
que ter em mente que a apresentação do isco ao peixe deve de ser o mais natural possível. Normalmente quando pesco tainhas gosto de levar vários pacotes de minhocas, pois assim consigo escolher as melhores ou seja as mais encarnadinhas e de bom tamanho para poder fazer iscadas generosas, pois no lançamento como já frisei atrás, há alguma isca que desaparece do anzol, deslizando no fio e no anzol, no arranque do lançamento e depois, no impacto com a água. Muitas vezes uma iscada com 10 ou 12 cm quando bate na água e vai para o fundo fica com 4 ou 5 cm, dado que comprime pela linha abaixo.
Iscada sem pontas e com flutuador.
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BARCO FUNDEADO
NERVOZZA & GOTHICA
NOVAS ESTRELAS NA CONSTELAÇÃO VEGA TEXTO E IMAGENS João Silva e Micael Gonçalves
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Vega, dando seguimento á parceria iniciada á alguns anos com o Grupo Desportivo Os Amarelos, com o objectivo de desenvolver produtos adaptados á pesca de competição em barco fundeado, vai lançar no mercado nacional no próximo mês de Agosto, duas novas canas telescópicas para a prática desta disciplina. Estas duas canas passam de imediato a ser o topo da oferta da marca, ombreando com grande parte das suas concorrentes no nosso mercado. Após cerca de um ano de testes
e correcções sugeridos pelos consultores da marca, com principal destaque para os membros dos Amarelos, a Vega decidiu-se pela produção destas duas canas, a Nervozza e a Gothica, que se pretendem complementares. Com efeito as condições de pesca encontradas pelos pescadores de barco fundeado, podem ser bastante diversas conforme as próprias condições de mar, espécies procuradas, profundidade do pesqueiro, etc. Podemos utilizar sempre a mesma cana mas certamente que não vamos ter o melhor desempenho
com opções técnicas diferentes. Assim podemos optar pela Nervosa se necessitarmos de ligeireza, velocidade e sensibilidade extrema, ou pela Gothica se o que verificarmos necessitar for potência e capacidade de combate. A Nervozza é na realidade uma evolução da conhecida Zoom Boat. Utilizando as mesmas napas de carbono de alto módulo C5, foram no entanto utilizados novos compostos de ligação e novos processos de construção que permitiram incrementar um pouco a rigidez, com benefícios ao nível da velocidade reactiva, quando com-
parada com a Zoom Boat. A acção é rápida de ponteira, mostrando-se bastante progressiva á medida que lhe vamos imprimindo maiores esforços. Ainda quando comparada com a Zoom, foi possível diminuir-lhe o peso, mantendo a mesma capacidade de resistência. A Nervozza mantém o conceito de utilização em dois comprimentos diferentes, 3m ou 4m, ao incorporar o mesmo sistema de fixação do elemento a seguir ao cabo por buchas internas, que a sua antecessora. Incorpora ainda um sistema para fixar a extremidade posterior desse mesmo elemento dentro
3731 - GOTHICA
3733 - NERVOZZA
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BARCO FUNDEADO
A Gothica apresenta acção de ponta muito potente.
Um dos resultados de mais um teste da Gothica.
do cabo, evitando assim que este abane e “bata” internamente. As ponteiras que equipam esta cana foram também revistas de forma a alcançar maior sensibilidade no primeiro terço, mantendo no entanto elevada rigidez nos dois terços posteriores e acções distintas entre si. Conseguimos assim que a acção da cana se mantenha perfeitamente progressiva, evitando quebras no seu arco. A Nervozza foi montada com passadores SIC com elevada resistência á abrasão provocada por alguns fios multifilares e armação com protecção contra a salinidade. Para maior protecção é comercializada num estojo rígido com fecho duplo para permitir transportar a cana montada com carreto. A Gothica, com comprimento total de 4,0m, pode também ser utilizada aos 3,0m. Neste caso, o sistema de fixação é externo e consiste numa “manga” que prende a extremidade superior da secção anterior ao cabo. A extremidade inferior é suportada internamente para evitar oscilações e vibrações. Na construção desta cana foi utilizado carbono Nanoflex de alto módulo, reforçado por uma fita Nanocarbon em espiral em toda a sua extensão. A Gothica tem uma acção de ponta muito rígida e potente, podendo lidar com chumbadas até 300g. Vem equipada com três 2013
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PRIMAVERA
ponteiras intermutáveis de diferentes níveis de rigidez e sensibilidade, de excelente qualidade. A montagem irrepreensível dos passadores tipo K, permite os característicos “lançamentos longos”, tão utilizados em competição nesta modalidade, sem risco de enleios e prisões. O estojo rígido com que é fornecida, assegura o transporte em segurança. Podemos dizer que estas duas canas, com conceitos semelhantes, oferecem no entanto opções distintas. A acção da Gothica “começa” a meio da acção da Nervozza, ultrapassando esta claramente em potência e rigidez. É ideal para pescas mais fortes e/ ou fundas, em que possa haver a necessidade de pescar mais pesado e forte como acontece muitas vezes em provas internacionais. Testada inúmeras vezes aos pargos a profundidades superiores aos 70/80m, mostrou toda a sua consistência e capacidade de ferragem, proporcionando também cansar o peixe com bastante facilidade. A Nervozza, sendo mais ligeira é mais cómoda em utilizações prolongadas e permite pela sua progressividade de acção, utilizar fios muito finos. É extremamente versátil, revelando-se excelente na maior parte das solicitações que encontramos em competição no panorama nacional.
Sistema de fixação do elemento, passador tipo k e do reforço em Nanocarbon.
MOREIRA Uma palavra de destaque para a embarcação de marítimo-turística Moreira, onde realizámos a maioria dos testes a muitos dos novos produtos da marca, neste caso ligados á pesca embarcada. O Moreira foi totalmente remodelado á pouco tempo, oferecendo agora um espaço moderno e confortável, onde podem pescar entre 10 a 12 pessoas com toda a segurança. O Moreira dispõe de uma mesa para refeições á popa, com capacidade para a totalidade dos pescadores e uma sala á proa que permite descansar. Dispõe ainda de um WC com privacidade para qualquer eventualidade. Os mestres são grandes conhecedores de todos os pesqueiros da zona, o que aliado á disponibilidade que sempre oferecem, é garantia de arca cheia. Dos pargos às douradas, passando pelos besugos, choupas e safias, sempre nos aconselham qual a melhor opção em função da época em que nos encontramos e quantidade de peixe na zona. Sempre que saímos no Moreira, fomos brindados com a simpatia e saber receber dos mestres que ainda nos proporcionaram excelentes caldeiradas a bordo. Sem dúvida uma das melhores ofertas disponíveis no concelho de Setúbal.
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BÓIA
ELAS ANDAM AÍ...
TEXTO E IMAGENS Bruno Carvalho
É verdade, as douradas andam aí. Envergonhadas, mas andam aí. Envergonhadas porque ouvimos relatos de uma captura aqui, outra ali, mas sempre sem consistência e com poucas “repetições”... estão atrasadas! Mas vão aparecendo por entre uns sargos, que também andam aí.
E
sta foi uma Primavera difícil para a pesca um pouco por todo o país e o início do Verão não se está a revelar muito mais fácil. Tivemos condições meteorológicas extremamente adversas com muita chuva, o que costuma indiciar um bom ano de peixe, e ventos fortes e prolongados, muitas vezes do quadrante norte. O mar, esse manteve-se uma “serra” meses a fio, vindo cá acima buscar a terra, já por si ajudada pela chuva, para que tivéssemos barro até 200m/300m da costa. Impossível pescar, nalgumas zonas até dava a sensação que os peixes não conseguiriam furar o barro para se chegar a terra. A água, gelada. Está tudo atrasado, diziam alguns. Eu continuo inclinado a concordar, mas por outro lado sabemos que o aquecimento das nossas águas está relacionado com ciclos de correntes marítimas e estas têm o seu relógio próprio, não se orientam pelos nossos. Inclusivamente são elas que influenciam o clima e não o contrario. Bem, mas agora a água já está a aquecer e não está barrenta, o mar já não está uma “serra” e o peixe é pouco…sim, agora é por causa do excesso de pilado que o peixe não encosta!!! É verdade que haverá sempre
uma série de factores a influenciar a maior ou menor presença de peixe em determinadas zonas da costa. É precisamente nas alturas em que essa presença é menor, que temos de ser mais atentos, insistentes e não facilitar, fazendo as coisas bem. Como sou adepto da pesca á bóia, técnica que apresenta uma série de limitações ou dificuldades provocadas pelas condições de mar, sempre que pretendo ir á pesca e sei que temos pouco peixe na costa, prefiro ir para pesqueiros que conheça bem. Mesmo assim, tento sempre analisar os pesqueiros de uma zona alta para perceber como se encontram os fundos. Sempre que possível escolho pesqueiros com fundos mistos de areia e pedra vivos, isto é, com comida como seja percebes, mexilhões, teagem, etc. Se puder tento aliar a presença de comida com o mar de feição no mesmo pesqueiro. O ideal é que este se apresente mexido mas sem ser em excesso e com ondulação certa e sem rebentação muito irregular. Se conseguirmos conjugar todas estas condições, temos meio caminho andado para que possamos ter alguns peixes no pesqueiro. Podemos sempre tentar estimular a entrada do peixe com uma engodagem de sardinha mais ou menos pisada conforme o objectivo, no
A Resistenza continua a ser uma referência
Mais um excelente resultado da insistência
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BÓIA entanto arriscamo-nos a que entrem outros peixes como cavalas ou bogas o que não é desejável. O mês de Junho permitiu-me a captura de um bom número de sargos e algumas douradas de bom tamanho. Para isso tenho utilizado como isco, essencialmente teagem e caranguejo de muda, ambos mortais para os sargos e douradas. Ao nível dos materiais utilizados, mantenho-me fiel á Resistenza de 6,0m e ao carreto Akada MT 40. È um conjunto muito equilibrado e que após ano e meio de trabalhos forçados, se mantém em perfeitas condições. Na cana gosto especialmente da rapidez e potência de ferragem. A robustez do blank dá-me confiança para já ter içado peixes com
Elas andam aí no meio dos sargos...
pesos superiores a 2,0kg e os componentes são realmente de qualidade. Não sou especialmente cuidadoso com o meu material e os passadores da Resistenza mantêm-se em excelentes condições. O Akada acompanha a robustez da Resistenza, com corpo e rotor em alumínio, e todas as principais peças móveis, apoiadas em 12 rolamentos blindados. Tem 5.5:1 de recuperação e sistema de Worm Shaft. A bobine principal tem capacidade para
140m de 0,30mm e a suplente de 120m do mesmo diâmetro. No carreto utilizo conforme as situações, multifilamento 0,18mm ou monofilamento 0,25mm ou 0,28mm, neste caso o Akada FC que é revestido a fluorocarbono, garantindo invisibilidade e resistência á abrasão, ideal para pescar no meio das pedras mariscadas. Um fio que tenho estado a experimentar é o novo Sakura Aya Spectre no diâmetro 0,27mm. É um fio Híbrido de fluorocarbono (100% PVDF), novo conceito que
não sendo 100% fluorocarbono é superior aos fios revestidos. Este é um conceito que não limita o fluorocarbono a um revestimento, misturando-o com uma pequena percentagem de Copolímero Hi-Grade. Consegue-se assim um fio muito mais macio e resistente ao nó do que um fluorocarbono normal mas com uma invisibilidade e resistência á abrasão muito superiores á de um nylon. Os anzóis que utilizo são entre o nº4 e o nº1 do modelo Chinu da Potenza, referência 4269.
PREDADORES
VINIS TEXTO Rui Carvalho IMAGENS Redacção
É
“ATACÇÃO FATAL”
inevitável não ter nas nossas vastas colecções de amostras os tão procurados "vinis" da actualidade. De variadas marcas, cores e feitios, voltamos ao mesmo problema de sempre, qual escolher? Se as amostras rígidas para spinning já fizeram correr muita tinta, os vinis acabam por ter uma agravante, além do feitio e cor do vinil, temos que juntar o cabeçote certo com o anzol certo, não só para o tamanho do vinil bem como o tipo de pesca. Existem amostras que já vêm com o cabeçote interno, sendo impossível trocar sem danificar a amostra. Como autor deste artigo julgo que existem várias dúvidas na escolha destas amostras, tal como eu tive, tenho e vou continuar a ter. Neste tipo de pesca, só existe uma forma de escolher o conjunto que pensamos ser o mais acertado, por tentativa e erro, ou então espreitar para o "amigo" do lado. No entanto continuo a acreditar em ir muitas vezes ao mesmo local e dedicar-me apenas a uma espécie de cada vez, até ter sucesso, depois vou construindo um "puzzle" com as pequenas peças que as experiências me vão transmitindo. Actualmente o alvo com que todos os pescadores desportivos sonham é o mais possante predador dos nossos estuários, a Corvina. Poderosa mas muito sensível, este "monstro" tem dias que parece ser fácil de apanhar e outros em que nada funciona, pondo em causa todas as expe-
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riências anteriores que tivemos. Podem ser apanhadas de todas as formas, corrico, spinning, jigging, vinil e todas as iscas naturais que podemos encontrar nos nossos estuários. Infelizmente, a continuação das redes e aparelhos clandestinos nos nossos estuários continuam a ser a melhor forma de as apanhar. Pessoalmente tenho obtido bons resultados com os vinis da Sakura, Punshad-T e o novo Majikeel Shad Tail. O Punshad é um Swimbait com um perfil muito natural que emita muito bem um peixe presa. A consistência do vinil do Punshad é óptima, pois permite um excelente compromisso entre macieza e durabilidade. Quero com isto dizer que apesar de ser macio, o que produz uma excelente acção, mantém uma
PUNSHAD-T 023 CLEAR PINK BACK
PUNSHAD-T 011 PEARL WHITE
PUNSHAD-T 014 TIGER CHARTREUSE & HOLO
PUNSHAD-T 016 CHARTREUSE RED TAIL
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PREDADORES
PARA AS CORVINAS CABEÇOTE LABRAX
rigidez suficiente para permitir a produção de fortes vibrações. Outra grande vantagem deste vinil face aos seus concorrentes no mercado é o aditivo com que são impregnados, nada menos que feromonas naturais, conhecidas como o estimulante
ideal para provocar o ataque dos grandes predadores. Está disponível em cinco tamanhos entre 75mm e 180mm. O que mais utilizo é o de 150mm porque alem de ser muito eficaz com as corvinas, não assusta os robalos que os atacam com
igual vontade. As cores que parecem funcionar melhor são as mais vivas como o rosa, fire tiger, laranja ou chartreuse com o rabo vermelho, mas o branco “frigorifico” tem provocado autenticas surpresas nalguns dias. Os cabeçotes mais adequados a estes vinis são o Fishead, o Pollax e o Labrax, todos da Sakura. Os dois últimos integram uma esfera interna móvel em tungsténio para adicionar som e vibrações ao conjunto da nossa amostra, o que faz toda a diferença nos dias mais difíceis. Os pesos mais comuns para as
a mais indicada para as corvinas. Os melhores cabeçotes são os Makaira, entre as 28g e 70g conforme as situações. São várias as pessoas que perguntam sobre canas, carretos e linhas a utilizar. Os conjuntos de pesca variam muito, se estamos a pescar de terra ou de barco/kayak, no entanto tudo tem que ser "forte". Ao longo da época de 2013 tenho presenciado muito peixe a escapar dos pescadores que facilitaram, e eu fui um deles. Tudo no conjunto é importante para obter 100% de sucesso, mas destaco
MAJIKEEL SHAD TAIL 010 CLEAR & HOLO BLUE BACK
MAJIKEEL SHAD TAIL 017 ORANGE CHARTREUSE MAJIKEEL SHAD TAIL 007 SAND EEL COM CABEÇOTE MAKAIRA
MAJIKEEL SHAD TAIL 018 SMELT
MAJIKEEL SHAD TAIL 021 EQUILLE
MAJIKEEL SHAD TAIL 060 GHOST BLUE
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PRIMAVERA
corvinas situam-se entre as 40g e as 75g, conforme se pesque embarcado ou desde a margem. Já o novo Majikeel com rabo de shad, tem um perfil esguio como que imitando uma enguia, funcionando muito bem na cor natural 007 “sande eel”, na 017 e na 060 “Ghost Blue”. É apresentada em duas consistências diferentes, uma mais macia (soft) para maior animação visual e outra um pouco mais rígida (hard) que produz vibrações mais fortes. Está disponível em 125mm, 165mm e 220mm, sendo esta ultima
o carreto e a linha. O carreto deve estar muito bem lubrificado, afinado e ter qualidade. Uma boa opção é o Potenza Jig da Vega, com corpo e rotor em alumínio, 8 rolamentos inox, drag de 15kg e manivela de potência. Todas estas características são determinantes quando lutamos com estas corvinas de grande dimensão. A linha deve ser um multifilamento de qualidade com diâmetro acima do 0,30. No meu caso, utilizo o 0,32mm ou 0,35mm da Potenza Braided line. Tem uma altíssima qualidade a um
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PREDADORES ISCOS ENGODOS
A HORNET É UMA EXCELENTE OPÇÃO PARA ESTA PESCA, RESISTENTE E ECONÓMICA
preço muito competitivo. Outra vantagem é a opção que temos na compra. Como é
Artes_Toros_PH_200x140_C.pdf
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comercializada em bobines de 100m mas estas se encontram interligadas, podemos adqui-
rir a quantidade que acharmos mais adequada. Penso que para esta pesca ás corvinas, o ideal serão os 200m. Alguns pescadores utilizam baixada de mono, outros não, a ligação da linha às amostras é feita com e sem alfinete. O alfinete facilita a troca de amostras mas aumenta o risco de perder o peixe, presenciei vários alfinetes completamente direitos ao longo da época. A corvina pode ser captura-
da de tantas formas que seria necessário uma única revista para falar de tudo, mas resumidamente o melhor conselho recai na insistência do pescador da forma mais inteligente possível, pondo a teste as mais estranhas formas de pescar, mas sempre, sempre com a ideia que o peixe da nossa vida um dia vai-nos por à prova. O melhor é não facilitar, pesque com qualidade e confiança.
2/12/13 POTENZA JIG5:12 70 PM
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ISCOS ENGODOS SPINNING
POWER SPIN & TWISTER POTENTES E EQUILIBRADAS TEXTO E IMAGENS Redacção
O
spinning de mar tem evoluído por diferentes caminhos de acordo com as espécies procuradas e com o tipo de amostras por nós utilizadas. Outro factor que tem influenciado essa evolução tem sido a constante inovação colocada nos processos de fabrico e nos materiais utilizados, nomeadamente no fabrico das canas para a prática desta técnica. Efectivamente, nos últimos anos têm-se assistido ao crescimento de técnicas de spinning mais pesadas, quer pela também crescente utilização de zagaias e colheres ondulantes com pesos que por vezes atingem as 80g ou 100g ou até pelo surgimento de peixes poderosos e de grandes dimensões como as corvinas, que obrigam á utilização de artificiais de grandes dimensões como os vinis de 15cm, 18cm ou 20cm, alguns deles com 20g a 30g, aos quais vamos adicionar ainda
para o fazer também com os mais clássicos jerkbaits rígidos entre as 18g e 30 g, como são o
esta é uma modalidade em que nos deslocamos bastante e em muitas ocasiões a praticamos
quadram perfeitamente nestas características, são elas a Power Spin e a Twister.
2247 POWER SPIN
um cabeçote com 40g, 50g ou 60g. Temos pois nestes casos, binómios vinil/cabeçote que na maior parte das vezes ultrapassa as 60/70g, necessitando assim de canas que nos permitam lançar e animar este tipo de amostras, mantendo no entanto o equilíbrio e capacidade
AKADA ORIGINAL GP
caso da Original ou da Strong Minnow, ambas da Akada. Na maior parte das nossas saídas de spinning, nomeadamente da costa, fazemo-nos acompanhar de uma só cana. Uma segunda cana de acção diferente representaria um verdadeiro estorvo, uma vez que
dentro de água. Assim tornar-se-iam incómodas e cansativas, mais algumas deslocações para deixar essa segunda cana em segurança. A alternativa cada vez mais procurada passa por adquirir uma cana versátil, isto é, uma cana que nos permita o tal equilíbrio de utilização entre artificiais leves e pesados. Obviamente o que procuramos não é uma cana com desempenhos óptimos nos dois extremos, porque essa cana não existe, mas uma que nos proporcione bons desempenhos em ambas as situações. A Vega tem na sua gama de spinning, duas canas que se en-
A Power Spin é uma cana de duas secções, construída em carbono de alto modulo C5, reforçado nas zonas de maior esforço como são a zona dos encaixes nas duas secções e o cabo, na zona imediatamente acima do porta-carretos. O reforço desta zona do cabo confere á Power Spin um backbone poderosíssimo, capaz de lidar facilmente com o lançamento de amostras até às 100g. A acção é Moderate/fast, bastante progressiva. Disponível em 3,30m, está montada com componentes de qualidade da marca SeaGuide. Os dez passadores em SIC, garantem uma ópti-
AKADA STRONG MINNOW SB-01
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SPINNING
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ma distribuição do esforço por toda a cana o que aumenta por si só, a resistência do blank, seja durante a acção de lançamento ou no combate com os grandes predadores. Podemos conside-
acima do porta-carretos. Este punho revela-se de grande utilidade quando temos de combater peixes muito grandes. A Power Spin é uma cana ideal para a pesca às corvinas com vinis e
rar o seu peso de 330g, muito reduzido face ao comprimento e características que apresenta. Já o cabo propriamente dito, é revestido a EVA de alta densidade e apresenta um design ergonómico, com punho de combate
cabeçotes, sendo também muito efectiva com jerkbaits mais leves. A Twister é comercializada em quatro comprimentos entre os 2,40m e os 3,3m, está fabricada em carbono de alto módulo C4 e monta passadores SIC e
AKADA MT 40
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porta-carretos tubular, também da marca SeaGuide. Com acção rápida e capacidade de lançamento até 80g, garante lançamentos muito efectivos com todo o tipo de amostras. Já nas ferragens e combate com os peixes, mostra-se “mandona” e com poder para contrariar as intenções de fuga dos mesmos. É uma cana relativamente leve para as características, com 258g aos 2,40m e 372g aos 3,00m. A medida de 2,40m é excelente para pescar por exemplo de kayak, onde a sua versatilidade é mais um argumento. Quando falamos de spinning pesado, nomeadamente às corvinas, obviamente que devemos acompanhar as nossas canas por carretos robustos, de preferência em alumínio, que nos garantam solidez e fluidez de desempenho ao nível de engrenagens e drag. É o caso, em registos diferentes, do Vega Akada MT 40 e do Sakura Alpax 6008. Sendo ambos construídos inteiramente em alumínio, apresentam características diferentes. O Akada MT 40 é um carreto relativamente pequeno e leve,
com 12 rolamentos blindados em inox e um rácio de recuperação de 5.5 voltas de rotor por volta de manivela. Tem um drag muito sensível com discos de carbono e as engrenagens são muito precisas e de elevada qualidade, garantindo fluidez de utilização e grande durabilidade. O seu tamanho é bastante versátil pois permite a sua utilização em técnicas de pesca bóia como o pião e técnicas de spinning ou jig casting. O Alpax 6008 é um carreto já de tamanho considerável, sendo ideal para o spinning pesado ás corvinas ou técnicas de pesca embarcada como o jigging, mais ou menos ligeiro, ou aos pargos á “chumbadinha”. Apresenta drag micrométrico de 10kg, sistema de anti retrocesso por rolamento de agulhas, sistema de bobinagem cruzada S-Curve, punho da manivela Force-Grip e engrenagens móveis assentes em 8 rolamentos japoneses anti corrosão. É fornecido com bobine suplementar em alumínio, com capacidade semelhante á original.
SAKURA ALPAX
PRIMAVERA
2º TRIMESTRE
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ACHIGÃ
SAKURA TRINIS NEO
NOVA LINHA DE CANAS DA SAKURA Modelos de Casting
TNC 701 HEAVY Comprimento: 2,13 m Peso da Amostra: 10,5 - 42g Fio: 0,26 - 0,45 mm nylon; 0,12 - 0,20 mm entrançado Utilização: Heavy Texas rig, rubber jig, big spinnerbaits Observações: Uma cana robusta para utilização com amostraspesadas e técnicas exigentes como o empate Texas e Jigs de peso elevado. Com ação de ponteira rápida (Fast), assegura lançamentos precisos, mesmo nos locais mais complicados, e possui uma reserva de potência que assegura a ferragem e a remoção de grandes exemplares de zonas com grande densidade de obstáculos. Pode ser também ser usada com empates Carolina ou grandes swimbaits.
TEXTO E IMAGENS Jaime Sacadura
A
nova gama de canas para a pesca do achigã da SAKURA que tivemos a oportunidade de testar, da linha TRINIS NEO, apresenta especificações muito interessantes e algumas inovações dignas de realce. Ao manusearmos as canas podemos apreciar a sua qualidade de construção e leveza. Trata-se de uma linha de canas em fibra de carbono de elevada qualidade constituídas essencialmente por mantas de carbono IM30T dispostas ao longo de todo o blank, reforçadas com a integração de carbono de alto módulo com estrutura radial HM36T, no último terço da cana. A utilização destes dois tipos de fibra de carbono evoluídos e com baixa taxa de resinas, produzidos pela Mitsubishi Japan, asseguram a elevada sensibilidade e a resistência à compressão que permite limitar,
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significativamente, as deformações durante os períodos de utilização mais exigentes, como o lançamento e a luta com o peixe. O lado estético é agradável e moderno e os componentes utilizados são de qualidade elevada, como os porta-carretos Fuji ACS, usados nas canas de ação mais potente e nos modelos com mistura de fibra de vidro, específicos para utilização com crankbaits. Nos outros modelos, os porta-carretos são Fuji SKTS, ultraligeiros e que permitem transmitir ao pescador toda a sensibilidade das canas. A contribuir para a ligeireza do conjunto e para a inovação, a utilização de passadores Fuji K-R Concept (ver caixa), de pequeníssimo tamanho (microguides) e que são uma das primeiras coisas a chamar a atenção. A distribuição cuidada e o número elevado destes passadores
asseguram lançamentos precisos e sem enleamentos, mesmo quando se utilizam linhas muito finas como os modernos entrançados. Além disso, permitem a distribuição da tensão por todo o blank, o que assegura a eficácia das ferragens e garante que toda a souplesse e poder da cana entre em ação, quandoda luta com o peixe. Dos 5 modelos da linha que testámos (4 de casting e 1 de spinning) ficam aqui as principais características e impressões.
TNC 701 MEDIUM Comprimento: 2,13 m Peso da amostra: 15 - 21g Fio: 0,16 - 0,28 mm nylon; 0,06 - 0,14 mm entrançado Utilização: lipless cranks, blades, spinnerbaits, stickbaits. Observações: Uma cana de ação média com ponteira rápida (Fast) e com 2,13m, um tamanho que lhe permite aumentar as distâncias de lançamento e ser, assim, uma excelente arma de prospeção para os aficionados do Power Fishing. Adaptada a um conjunto diversificado de pescas ligeiras e médias, este modelo é uma boa opção para quem faz da pesca rápida com amostras rígidas, a sua principal arma.
Gama Trinis Neo testada.
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ISCOS ENGODOS ACHIGÃ TNC 661 MEDIUM HEAVY Comprimento: 1,98 m Peso da amostra: 7 - 28g Fio: 0,20 - 0,37 mm nylon; 0,08 - 0,17 mm entrançado Utilização: Texas rig, rubber jigs, spinnerbaits, crankbaits Observações: Uma das canas mais versáteis da linha, com elevada polivalência. Permite ao pescador de margem que utilize apenas uma cana de casting, pescar com uma gama diversificada de amostras e técnicas. Com ação de ponteira rápida (Fast) é extremamente precisa no lançamento. Bem equilibrada, adapta-se bem à utilização com empates Texas e Jigs, além de poder ser utilizada com um leque alargado de amostras rígidas, como spinnerbaits e crankbaits de peso intermédio. TNC 701 MEDIUM HEAVY GLASS
Comprimento: 2,13 m Peso da amostra: 10 - 35g Fio: 0,20 - 0,37 mm nylon; 0,08 - 0,17 mm entrançado Utilização: Fast moving lures, spinnerbaits, crankbaits Observações: Concebida em material compósito em que a fibra de vidro de alta qualidade é utilizada em elevada percentagem, esta cana de ação parabólica é específica para ser utilizada com todas as técnicas que beneficiam da utilização deste tipo de material, como é o caso da pesca com crankbaits, spinnerbaits e outras hardbaits. A sua elevada flexibilidade garante o conforto de utilização, mesmo usando grandes crankbaits ao longo de todo um dia e “mata” rapidamente o peixe, reduzindo a elevada percentagem de fugas que sucede com este tipo de amostras.
TNC 701 MH Glass é excelente para utilização com spinnerbaits.
Modelos de Spinning
TNS 631 MEDIUM Comprimento: 1,90 m Peso da amostra: 5 - 21g Fio: 0,16 - 0,28 mm nylon; 0,06 - 0,14 mm entrançado Utilização: hard & softbaits, metal blades, microjigs, versátil Observações: Uma das canas em que a utilização dos novos passadores Fuji K-R Concept chama mais a atenção. Micropassadores em canas de spinning é um conceito que primeiro se estranha e depois se entranha, quando se verifica a precisão e distância de lançamento que se pode obter, além da grande eficácia que proporciona na ferragem e na luta com o peixe. Cana de elevada versatilidade, permite elevadas performances numa enorme gama de utilizações, como o uso de microjigs ou outras técnicas de finesse, passando pelo skipping de amostras moles
O modelo de spinning em acção de lançamento.
empatadas sem peso e terminando em amostras de prospeção, como jerkbaits ou amostras de superfície. Extremamente polivalente.
Aspecto das micro guides na cana de spinning.
PASSADORES K-R Concept Uma das inovações destes modelos passa pelos novos passadores Fuji SIC K-R Concept. Uma evolução dos passadores New Guide Concept, esta nova conceção passa por reduzir o tamanho dos passadores e aumentar o seu número, distribuindo-os uniformemente pela cana. Os primeiros passadores, “choke guides”, têm como objetivo canalizar a linha logo à saída do carreto e embora de maior diâmetro que os restantes são significativamente mais pequenos que o normal. Seguem-se os “belly guides”, de pequena dimensão e com um único ponto de apoio, que têm a tarefa de suportar as elevadas
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tensões que a linha suporta a meio do corpo da cana. Finalmente os passadores da ponteira, “tip guides”, de muito pequena dimensão e de um só apoio são ligeiros e numerosos, assegurando uma saída perfeita da linha, em conjunto com o passador da ponteira, o Tip Top FC, nas canas de casting ou Tip Top LG, nas canas de spinning. O menor tamanho destes microguides impressiona e torna a cana mais leve, além de proporcionar melhores performances a nível do lançamento, com menores enleamentos e torção, através de uma canalização mais rápida da linha mal esta sai do carreto.
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ACHIGÃ
GAMA SAKURA TEXTO Joaquim Moio
IMAGENS Redacção
A
marca Sakura, novamente a ganhar força entre os pescadores nacionais, incorporou alguns novos modelos na sua gama de amostras rígidas para a pesca ao achigã. Seguindo as ultimas tendências, a Sakura propõe também uma gama de cores naturais para alguns desses modelos a que chamou Real Life Series. Para atingir um resultado verdadeiramente real, investiu nas últimas tecnologias de impressão em suporte 3D. Realizadas a partir de scans de alta definição de imagens de peixes verdadeiros, as cores que a marca propõe são utilizadas em diferentes modelos após adaptação numérica às silhuetas específicas das amostras. Característica comum a todos os modelos e cores é o verniz protector, extremamente resistente. Aplicado em camadas muito finas, preserva e enaltece todos os pormenores e nuances dos coloridos ao mesmo tempo que lhe dá um aspecto natural semelhante ao muco que cobre os peixes. Estas cores “Real Life” foram testadas exaustivamente, revelando-se muito eficientes até em águas ultra claras e com peixes muito desconfiados. Esta gama de cores anuncia-se como uma mais-valia para o arsenal de amostras de todos os pescadores de achigã.
KALIK CRANK 50 F
50mm 8.9g Floating Cores: 022; M16; G04; M06; RL03 (Real Life) O Kalik é um crankbait “Flat Side” flutuante em que os seus flancos planos comprimidos produzem
KALIK CRANK 50F 022
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E NOVAS CORES REAL LIFE GOLEM CRANK 200 F
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50mm 7.6g Floating Cores: 015; 021; A11; A16; G04; M02; M06; M08; M09; RL03 (Real Life); RL05 (Real Life)
M16 GOLEM CRANK 200 F RL03 (Real Life) G04
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uma natação com oscilação lateral muito curta e intensa, emitindo vibrações particularmente atractivas aos peixes mais letárgicos ou mesmo inactivos. A estrutura interna do Kalik optimiza a transferência de massas interna, aumentando assim a distancia e precisão dos lançamentos. O formato, posicionamento e angulo da paleta permitem ao Kalik Crank atingir cerca de 1,5m de profundidade e ao mesmo tempo, aumentar a capacidade de deflexão da amostra quando em contacto com algum obstáculo submerso. Esta paleta apresenta ainda uma grande inovação ao incorporar uma perfuração de diâmetro considerável entre o “nariz” da amostra e a argola. Esta perfuração limita a tração que este tipo de amostras provoca nas canas e favorece a emissão de vibrações de baixa frequência, aumentando o seu poder atractivo.
sionadas. Apesar do peso reduzido, o Golem 200 lança-se muito bem devido ao sistema interno de esferas. Uma das esferas é móvel, deslocando-se para o extremo posterior durante o lançamento, mantendo a amostra alinhada e aumentando assim a distancia alcançada. Outras três esferas são fixas
O Golem 200 é um crankbait relativamente pequeno e leve, pelo que quase o podemos considerar um crank “finesse”. A queda suave na água e o perfil relativamente baixo e alongado, tornam-no num crankbait discreto, onde a natação apresenta um rolamento pouco acentuado e ao mesmo tempo uma oscilação bastante cerrada. Esta natação característica emite uma vibração de baixa amplitude, muito atractiva em águas muito pres-
e permitem o equilíbrio de posicionamento da amostra logo que esta entra na água, permitindo a sua acção e afundamento rápido. O Golem Crank apresenta uma paleta de cores completíssima, com 11 cores que vão das mais vivas ideais para águas mais barrenta ás cores Real Life, muito efectivas em águas claras.
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A16
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G04
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ACHIGÃ RUSH DIVER 60 SP
60mm 6.9g Suspending Cores: 015; 018; 020; 021; A12; G06; M02; M06; RL01 (Real Life); RL04 (Real Life); RL07 (Real Life)
resulta numa acção frenética que desencadeia ataques violentíssimos. Desenhada para ter flutuabilidade praticamente neutra, permite-nos fazer pausas na recuperação/animação
RUTY MINNOW 90 SP
90mm 15.8g Suspending Cores: 015; 020; 021; A16; CR06; G20; M02; M06; RL02 (Real Life); RL04 (real Life); RL05 (Real Life); RL06 (Real Life)
bitualmente encontramos nesta classe de Jerkbait minnows. Sendo uma amostra encorpada, apresenta também um peso considerável pelo que permite lançamentos a distâncias efectivamente muito
RUSH DIVER 60 SP M06
Os Rush Diver 60 SP são minnows de paleta comprida que podem evoluir em profundidades até aos 2,5m de profundidade. A natação é caracterizada por um delicado “rolling” e por uma oscilação bastante marcada e rápida, o que
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RUTY MINNOW 90 SP RL05 (Real Life)
O Ruty Minnow 90 SP é um Jerkbait com 90mm de comprimento e com um perfil relativamente mais alto do que ha-
elevadas. Por razão desse mesmo peso, não é uma amostra muito discreta ao entrar em contacto com a água, pelo que se aconselha lançar para lá do objectivo, aproximando-a
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depois da zona onde queremos efectivamente pescar. A Natação do Ruty Minnow é muito dinâmica com um rolling bastante pronunciado, proporcionado pelo centro de gravidade muito baixo, localizado na zona ventral da amostra. O posicionamento dos pesos internos acentua ainda mais a fase de rolamento da amostra quando animada com “jerks” mais ou menos enérgicos. Durante as pausas entre as fazes de animação mais vivas, o Ruty mantém suspensa a sua profundidade, permitindo assim manter-se por mais tempo na zona de ataque dos achigãs.
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perto das coberturas, sem que a amostra regresse á superfície. Nesta situação, se a animarmos com pequenos toques de ponteira baixa, vai rolar sobre si própria, expondo a zona ventral aos predadores que não hesitarão em ataca-la, considerando-a uma refeição fácil. O engenhoso sistema de transferência de massas interno, permite realizar lançamentos muito precisos e inclusive a realização do “kick Backing” que consiste em provocar uma acção de marcha atrás da amostra quando contacta com algum obstáculo submerso. Com uma gama de cores que vão das naturais às reais, passando pelas mais vibrantes como a nova 021 Lime Chartreuse, assegura uma solução cromática para a maioria das situações com que nos enfrentamos habitualmente. À imagem dos restantes modelos Sakura, a Rush Diver vem equipada com anzóis de aço carbónico de elevada qualidade e resistência em preto niquelado.
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ACHIGÃ NAJA 85 F
85mm 9,5g Floating Cores: A10; CR06; G05; GC02; GC06; M06; M08; RL02 (Real Life); RL05 (Real Life); RL06 (Real Life)
NAJA 85 F RL06 (Real Life)
Com um design especialmente adaptado ao seu comprimento e utilização, a Naja 85 F é um stickbait que transmite confiança desde a sua primeira utilização, pela facilidade e eficiência com que se anima. Temos de ter em atenção que se não animarmos a amostra e nos limitarmos a recupera-la até nós, a mesma não trabalhará como pretendemos,
Walking the Dog. Estes movimentos, por vezes difíceis de conseguir com algumas amostras da classe dos stickbait, são facilmente alcançados devido a curvatura bastante pronunciada da zona ventral
da Naja e pela inteligente distribuição do sistema de pesos internos. A definição híper realista do seu design e a sonoridade dupla de baixa frequência provocada pelas esferas internas, propagam-se mais intensamente na água, chamando á atenção dos pre-
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limitando-se a “riscar” a água em linha recta sem provocar qualquer ataque. Devemos pois anima-la com toques consecutivos de ponteira baixa, provocando assim o movimento de ziguezague conhecido como
dadores a maiores distâncias e profundidade. A largura de onda dessa frequência, próxima da emitida por algumas das presas favoritas dos achigãs, ajudam-nos a melhor se fixar na nossa amostra.
POP’N DOG 70
70mm 9.0g Floating Cores: 014; 015; 020; A12; A16; G02; M06; M08; RL06 POP’N DOG 70 A12
Com 70mm de comprimento e perfil alongado, o Pop’N Dog 70 é um popper médio mas ainda assim discreto na sua apresentação. Os 9.0g de peso permitem lançamentos consistentes e chegadas á água sem grandes comoções da superfície o que se simplesmente chama á atenção de algum peixe mais próximo para o que se vai seguir, a real acção do Pop’N Dog. Com efeito, além do enorme poder apelativo do seu perfil e da “saia” de fibras sintéticas Krystal Flash, este popper consegue atingir diferentes efeitos com alguma facilidade. A forma como “pega” na água e o formato da sua boca, facilitam sobremaneira a nossa missão uma vez que qualquer toque que imprimamos com a ponteira da nossa cana em posição baixa, imediatamente se reflecte na amostra que provoca uma bolha de ar/água á superfície acompanhada com o característico pop sonoro. Se a nossa animação, sempre com a ponteira da cana em posição baixa, for aplicada com maior firmeza, então a bolha habitual transformar-se-á num provocador splash, como que uma “cuspidela” de água á superfície, o que pode desencadear o ataque de um peixe mais desconfiado. Em resumo, a Pop’N Dog concentra todas as características que procuramos numa popper a
nível de eficácia e facilidade de utilização, apresentando uma completa paleta de cores em que se incluem Real Life. Em jeito de conclusão, A Sakura apresenta uma gama de amostras rígidas, na qual se incluem outros
modelos a analisar no futuro, claramente de um nível qualitativo muito acima da média. O design cuidado, com atenção ao mais pequeno detalhe, a qualidade do verniz protector utilizado e a completíssima paleta de cores, só serão ultrapassados pela efectividade nas capturas demonstrada pelas amostras.
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COMPETIÇÃO
BELLAS... RAGAZZAS 10000 E 8000
TEXTO António Marques e Márcio Gaio IMAGENS Redacção
A
Vega desenvolveu recentemente com a nossa colaboração e dos restantes membros do TeamVega, a sua nova gama de canas de encaixes, apresentando algumas inovações dignas de registo. Desde logo propusemos que as canas de topo, a Ragazza 10000 e a Ragazza 8000, se complementassem, com acções um pouco diferentes uma da outra, mas que permitissem a troca de secções entre si para que uma sirva de apoio à outra em caso de acidente em acção de pesca, por exemplo durante uma prova. Desta forma podemos recorrer simplesmente á secção acidentada em vez de ter de montar uma nova cana, perdendo tempo precioso. A este conceito chamámos MMS (Multi Modular System). Inteiramente produzidas na melhor fábrica da actualidade para este tipo de canas, a Italica, optamos pelo melhor carbono disponibilizado pela Toray, conseguindo chegar a um conjunto de características difíceis de alcançar pelas marcas concorrentes. A Ragazza 10000 apresenta uma rigidez excepcional, um peso muito reduzido, e um diâmetro finíssimo. As secções dos 9,5m
Marcio Gaio concentrado com a Ragazza.
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e dos 13m têm praticamente o mesmo diâmetro, o que associado ao revestimento anti aderente AFS (Anti Friction System), a torna muito cómoda de utilizar, com um deslizamento perfeito na mão. Estas características de diâmetro e rigidez, evitam que em condições de vento forte, como acontece com frequência em Monte Real, este pegue facilmente na cana, mantendo elevados níveis de desempenho e não dificultando a condução das nossas montagens e ferragens. Outro pormenor que confirma o cuidado colocado na concepção destas Ragazza é a possibilidade de utilizar a secção dos 13m, a mais forte, na secção dos 9,5m. Desta forma podemos pescar aos 11m com toda a segurança. Todas as secções incluem o sistema WPJ (Woven Power Joint) que consiste no reforço dos encaixes em Woven Carbon para garantir grande consistência nas áreas de maior esforço e desgaste. A leveza e a rigidez muito elevada que a torna extremamente rápida nas reacções, aumentando o índice de ferragens, poderiam indiciar alguma fragilidade o que não se verifica. Pelo
contrário, a Ragazza 10000, por força carbono utilizado na sua concepção e pelas inovativas técnicas e processos de fabrico, consegue uma versatilidade que nós, com tantos anos de competição e com tantas canas testadas, ainda não tínhamos encontrado. Isso mesmo está patente na concepção extraordinária dos kits, que incorporando AB Tips, utilizados habitualmente em fortes e pesados kits de carpas, mantêm uma leveza e rigidez ao nível da restante cana. A Ragazza oferece uma polivalência deveras impressionante, permitindo sem troca de kits e sem perca de eficiência, pescas técnicas com fios 0,08mm às bogas em pistas como Penacova ou Choupalinho ou pescas bem mais pesadas às carpas e barbos no Cabeção ou em Cavez. A única diferença será ao nível dos elásticos utilizados, o que como é óbvio, não altera em nada as características dinâmicas da cana. Comercializada em pack constituído por cana com 13m, 4 kits de 5 secções (na realidade 4 secções por utilizar AB tips) com 5,60m, 1 cup kit, tubos protectores de cana e kits e saco de francesa Number One, tem como
António Marques provou a resistência da Ragazza em Monte Real.
PRIMAVERA
opção kits ou mesmo a 2ª secção (3ª secção regular) com o sistema Elastic Control. Optámos neste caso por incluir o reforço da área de abertura do sistema de controlo do elástico, sem que essa mesma abertura se encontre já feita. Esta opção permite a cada um, a selecção do sistema específico que mais goste, adaptando a abertura a esse mesmo sistema. Comercializada num pack semelhante e também com a opção de kit ou secção com o sistema Elastic Control, a Ragazza 8000 incorpora todas as inovações e opções técnicas adoptadas na Ragazza 10000. Optamos no entanto numa variação do carbono utilizado nalgumas das suas secções por forma alcançar um ligeiríssimo aumento da “elasticidade” dinâmica e assim aumentando a capacidade de resistência sem percas perceptíveis nas pescas mais técnicas. Em resumo, nós e a generalidade dos pescadores do TeamVega consideramos a Ragazza 10000 como a melhor cana actualmente no mercado e a Ragazza 8000, logo a seguir numa lista de opções que inclui a generalidade de canas de topo presentes no nosso mercado.
Pormenor do reforço e sistema Elastic Control.
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ISCOS BIOLOGIA ENGODOS
TEXTO E IMAGENS Jorge Palma
ACHIGÃ
PRODUZIR UM RECORDE, MITO OU REALIDADE?
M
uitos dos pescadores, e os de achigã não são excepção, quando iniciam um jornada de pesca têm em mente a captura de bons exemplares, e se possível a melhoria do seu recorde, priviligiando a qualidade e não a quantidade. Feliz, ou infelizmente, isso nem sempre é possível, e a partir de certo ponto torna-se quase impossível dado o gradual desaparecimento dos grandes exemplares das nossas barragens. Causas para isso, há muitas, mas a principal é sem dúvida o comportamento do pescador comum, que por falta de informação ou formação não pratica a Captura & Solta, contribuindo dessa forma para que mais tarde ou mais cedo, ele próprio seja vítima dos seus actos e veja reduzidas as suas capturas, apontando depois o dedo a outros. No entanto, é possível executar planos de gestão de massas de água de forma a que a ocorrência dos grandes exemplares
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seja comum, e neste contexto, o exemplo é dado pelos Estados Unidos em que as autoridades competentes desenvolvem projectos de gestão das comunidades ictiológicas, advindo dai benefícios quer para o meio ambiente quer para o pescador. Na maior parte dos casos estes programas são relativamente fáceis de executar, haja vontagem e meios para os por em prática. Como exemplo desta prática de gestão, o Departamento de Parques e Vida Selvagem do Texas iniciou um programa chamado “Share a Lunker” cuja tradução mais aproximada dentro da pesca do achigã será “Partilha um Cabeçudo”. Este programa integra três fases distintas, uma primeira em que há uma interacção entre os pescadores desportivos e os responsáveis e técnicos do projecto já que são os pescadores que levam os grandes exemplares até aos responsáveis do projecto, uma segunda fase, onde é avaliado o perfil genético de
cada animal, e por fim, uma terceira fase, em que se faz a reprodução em cativeiro partindo dos exemplares seleccionados com a subsequente produção piscícola até à fase de alevim, altura em os animais são devolvidos ao meio natural. Na primeira fase, quando o pescador captura animais de bom porte, leva-os em boas condições até aos investigadores, e ai, é registado o local de proveniência do exemplar, o seu peso e idade. Depois, é retirada uma pequena porção de sangue
de forma a se avaliar a pureza génetica do peixe, pois este projecto visa produzir a sub-espécie normalmente designada por floridanis (Micropterus salmoides floridanis) e assim rejeitar os hibrídos (M. salmoides × M. salmoides floridanis). Caso, se verifique a elegibilidade do peixe, este é colocado em grandes tanques onde a seu tempo se dará a reprodução. Após a postura dos ovos, os investigadores tomam conta do processo de forma a maximizar a produção
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M
Y
CM
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CY
CMY
K
A avaliação do perfil genético dos grandes exemplares é determinante para a reprodução de cativeiro de peixes de grande porte.
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ISCOS ENGODOS BIOLOGIA
Os pescadores são determinantes num programa de produção de peixes recorde.
larvar. Os ovos são mantidos em pequenos tanques onde se dá a eclosão, e passado o período que decorre entre a absorção do saco vitelino e abertura da boca, as larvas são colocadas em charcas exteriores onde se irão alimentar de zooplâncton. Quando atingem um comprimento de aproximadamente 40 milímetros são capturados e levados para o lago de origem dos progenitores. Desta forma, assegura-se não só a manutenção dos animais com um determinado perfil genético naquele que seria o seu local de origem caso não houvesse intervenção humana, mas também Artes Pesca.pdf 1 2/13/13
de forma a beneficiar o pescador que contribuiu com o peixe progenitor. Este projecto contribui para o melhoramento genético da população de achigãs, sem toda a via, alterar ou manipular esse mesmo património genético. É um projecto que asegura não só a manutenção de populações saudáveis, mas também de efectivos populacionais que garantem ao pescador ter um recurso saudável ao seu dispor, o qual lhe garantirá grandes emoções na grande maioria das suas saídas de pesca. Porém isto só é possível comAM o empenho dos pescadores 11:02
O autor com um Achigã boca pequena (smallmouth) numa pesca no Canada.
desportivos de forma a que estes libertem a grande maioria dos peixes que capturam. Programas científicos como este seriam de grande utilidade em Portugal, (veja-se o exemplo das trutas) já que permitiriam melhorar grandemente as populações de achigã, o que em última análise se traduziria numa melhoria das capturas, no entanto, a implementação deste tipo de projectos afigura-se dificil por dois factores principais, e que se prende, um, com o estatuto do achigã em Portugal, que é como se sabe uma espécie invasora, e por isso, não sujei-
to a protecção legal (antes pelo contrário) e outro, com a mentalidade do pescador, já que de nada serve efectuar planos de repovoamento, se em pouco tempo se eliminar os proveitos desse mesmo repovoamento. Cabe por isso às associações e clubes de pesca pressionar as autoridades com competência na área, para de uma forma rigorosa, se poder implementar este tipo de programas como ferramentas úteis na protecção e divulgação de um segmento de pesca cada vez mais importante no panorama das actividades lúdicas em Portugal.
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