Palhaços indispensáveis

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Banco de ensaios

PESCA AO CHOCO

TEXTO e IMAGENS Bruno Alegria

PALHAÇOS INDISPENSÁVEIS Em estreia nas nossas páginas, Bruno Alegria conta como aproveitou uma jornada de pesca de caiaque para conhecer melhor a gama de palhaços com que a Vega ajudará inúmeros pescadores portugueses a enfrentar a época de pesca ao choco.

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á marcas que já ganharam a preferência de muitos pescadores de chocos, lulas e polvos e a Vega é uma dessas marcas importantes, que tem estado sempre na linha da frente, quer na inovação, quer na qualidade que tem vindo a oferecer aos nossos pescadores, com provas dadas nas nossas águas. Há já alguns anos que pesco de caiaque aos cefalópodes. Tenho vindo a utilizar vários tipos de material e de várias marcas, mas há dias tive a possibilidade de testar alguns dos novos palhaços da Vega, que se mostraram muito eficazes e muito atractivos para os cefalópodes, mesmo sem ser ainda a altura ideal para a pesca destas espécies.

Selecção

O cenário escolhido para este teste foi o Rio Sado. Embora as condições climatéricas não fossem as melhores, estava um dia muito nublado, com algumas abertas, alguma chuva e vento a rondar os trinta e cinco quilómetros por hora. Na altura da escolha do palhaço, existem vários factores que temos de ter em conta. Se o dia estiver limpo, com sol,

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devemos optar por palhaços com cores vivas, como o Squid Jig Laranja Pro ou o Squid Jig Rosa Pro, ambos da Vega. Quando o dia está mais encoberto, utilizo cores mais escuras, como a Squid Jig Azul. Relativamente ao tamanho, a escolha deve variar um pouco, consoante as aguagens, a espécie-alvo e o pescador. Eu utilizei o tamanho maior (3.5) numa cana e o intermédio (3.0) na outra, visto que pretendia também tentar capturar polvos e o palhaço — sendo maior — teria mais possibilidades de os capturar.

Cuidados essenciais

Dois aspectos também muito importantes a ter em atenção são a montagem que utilizamos e a forma de trabalhar os palhaços. Por um lado, a montagem deve ser feita apenas com um palhaço por linha, como é possível verificar na caixa. Por outro, a forma como trabalhamos os palhaços não pode ser exagerada: o ideal é largar a linha e deixarmos alguns segundos o palhaço em contacto com o fundo, para darmos tempo ao choco para atacar

o palhaço. É que a deslocação do caiaque é muito rápida e, se exagerarmos na animação do palhaço, podemos vir a baixar o número de capturas.

Devemos ter também em atenção que o choco é um caçador que promove ataques muito rápidos, embora as suas deslocações sejam lentas antes

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Linha do carreto

LINHA Monofilamento Krypton 0.35 mm 30 cm

MONTAGEM PARA PESCA AO CHOCO

Banco de ensaios de efetuarem esses ataques. Ao avistarem os palhaços, eles tentam aproximar-se, lentamente, até ao ponto de onde farão os seus rapidíssimos ataques — nesse caso, devemos ter calma, para não os assustarmos, e aguardar, pois o momento da decisão estará para breve!

Conclusão

ESTRALHO Fluorocarbono 0.50 mm 70 cm

CHUMBADA 60 g

Pessoalmente, nesta altura do ano, costumo pescar dos 5 aos 15 m de profundidade, e assim fiz também nesta jornada de pesca que me valeu estes três chocos. Esta espécie gosta muito de andar em zonas onde possa camuflar-se, usando para esse fim estruturas como rochas e algas, mas devemos ter algum cuidado: muitas vezes damos

por nós com o palhaço preso e, ao puxarmos, verificamos que rasgámos o tecido, ou que partimos as hastes, ou, até, que partimos mesmo o palhaço. Posso dizer que, neste dia, estes palhaços chegaram a ficar várias vezes no fundo e nada disto aconteceu — a Vega conseguiu apresentar uma gama com modelos espectaculares, muito resistentes e com excelentes prestações. Agora sim, percebo o motivo pelo qual a marca Vega tem vindo a ter cada vez mais admiradores e pescadores a utilizar os seus produtos. Fiquei rendido a toda esta qualidade e inovação que tive a oportunidade de testar, e agora ainda fiquei mais curioso em poder utilizar outros novos produtos desta marca.

Uma gama com resposta para tudo Sete modelos diferentes, com dezenas de cores e tamanhos à escolha, compõem a vasta gama de soluções da marca para a pesca a cefalópodes. Esta gama tem tido um sucesso tão grande que devem ser poucos os pescadores desportivos de lula e choco, em Portugal, que não tenham uma toneira ou um palhaço da Vega na sua caixa. Algo que se deve à óptima relação qualidade/ preço destes modelos — que apresentam uma grande durabilidade, mesmo com a mais básica manutenção (banho de água doce no fim de cada jornada) — e à diversidade da oferta, que compreende sete modelos diferentes, cada um deles em vários tamanhos e com variadíssimas cores. Este aspecto das cores e do brilho é importantíssimo quando falamos da pesca a espécies com uma enorme capacidade visual, mesmo em águas mais lusas. A gama da Vega centra-se nas cores mais consagradas nesta pesca, o rosa e o laranja. Mas tem uma adição mais recente, as cores PRO, que se mostram bastante mais vivas e ricas em matizes. As duas séries principais, para estas pescas, são: · a s Squid Jig — palhaços, com chumbo incluído, concebidos para a pesca ao choco e disponíveis em cinco cores (laranja, laranja Pro, rosa, azul e verde) e em três tamanhos (2.5, 3.0 e 3.5);

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· as Toneiras: pensadas para a pesca à lula, estão disponíveis também em cinco cores (laranja, laranja Pro, rosa, azul e verde), mas em quatro tamanhos (SS, S, M e L). Além destas, não deixe de consultar mais quatro modelos: as Luminous EGI (laranja, rosa ou vermelhas, em tamanhos 2.5 ou 3.0), as Swim EGI (rosa, prateadas ou laranja Pro só em tamanho 3.0), as Live EGI (rosa ou laranja nos tamanhos 2.5 ou 3.0), as Live Fish e Live Shrimp (ambas rosa ou douradas, em tamanhos 2.5 ou 3.0).

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