BÓIA
FURIOZZA
PARA OS SARGOS
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om o intuito de estrear a minha última aquisição para a pesca á bóia, a novíssima cana Vega Furiozza, desloquei-me a uma zona a que ocorrem habitualmente, sargos de bom tamanho. Após o acesso ao pesqueiro, fui constatando as condições do mesmo, situação só permitida na baixa-mar, que nos dá uma percepção das condições gerais ao longo da jornada, se pretendermos permanecer no local até ao pré-mar. As formações rochosas, estrados, zonas de espumeiros, correntes de retorno ou zonas de escoas ao nível da linha de água, e principalmente aqueles locais que pisamos na baixa-mar, são aqueles locais que
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a meia maré vão ser frequentados e conduzidos pela engodagem, aqueles exemplares que pretendemos capturar, foco-me praticamente sempre nos Diplodus sargus, vulgarmente conhecidos como sargos. Saliento um factor bastante importante, um dos mais importantes, a questão da segurança e os locais que me permitem trabalhar ou recuperar um grande exemplar sem que tenha de arriscar muito para faze-lo. Após a avaliação, deu-se o início da engodagem, que me vai comprovando algumas das avaliações das condições que foram efectuadas visualmente, a linha de engodagem e o trabalhar do engodo na água.
Meia dúzia de sardinhas servem para essa finalidade, a engodagem à mão (belisco) não vá existir algum exemplar na proximidade pela oxigenação da
TEXTO E IMAGENS Fernando Encarnação
água, refiro-me a um robalo. Intercalo com duas ou três colheres de engodo parcialmente moído, enquanto estico e preparo a Furiozza de seis metros,
O autor com mais um belo exmplar.
PRIMAVERA
2º TRIMESTRE
2013