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Fortilyst® o adjuvante bioimunomodulador da Zoetis que potencializa o efeito da vacina Poulvac® Maternavac™ Ultra 5
Adjuvantes são substâncias que, quando acrescidas às vacinas, maximizam sua eficiência, especialmente daquelas compostas por microrganismos inativados ou altamente purificados
Adjuvante é uma palavra derivada do latim (adjuvare) que significa ajudar. Adjuvantes são substâncias que, quando acrescidas às vacinas, maximizam sua eficiência, especialmente daquelas compostas por microrganismos inativados ou altamente purificados. Maximizar a eficiência das vacinas utilizadas atualmente é um objetivo da pesquisa e desenvolvimento de produtos na medicina veterinária. Novos adjuvantes imunomoduladores têm sido incorporados à formulação de vacinas modernas para percorrer esse caminho.
A base de qualquer vacina é o antígeno que, quando administrado à ave, será reconhecido e desencadeará a resposta imune. Sabidamente os antígenos mais imunogênicos são derivados de proteínas virais ou bacterianas. É muito importante utilizar antígenos que sejam eficientes e capazes de induzir uma resposta imune apropriada com intensidade e duração suficiente para proteger a ave vacinada de eventuais patógenos. A resposta imune esperada após a vacinação é a formação da memória imunológica para inibir ou diminuir a replicação do agente etiológico de modo a evitar o desenvolvimento da doença. No entanto, vários antígenos protetores são imunógenos fracos, ou seja, induzem uma resposta imune de baixa intensidade. Prova disso é que alguns antígenos, mesmo que de natureza proteica, diluídos em solução salina, quando injetados via intramuscular produzem uma resposta humoral fraca e fugaz. Por outro lado, se o mesmo antígeno for administrado diluído em adjuvantes, produzem respostas imunes robustas e prolongadas. Carboidratos e lipídeos são ainda menos imunogênicos que as proteínas. Neste sentido, a importância dos adjuvantes na composição das vacinas aviárias é decisiva.
Em uma vacina inativada ideal, procura-se conjugar imunogenicidade e inocuidade. Esta busca constante do equilíbrio entre a capacidade de produzir uma resposta imunológica sólida e a ausência de reações adversas vem resultando no desenvolvimento de novas tecnologias de produção, formulação, emulsificação e potencialização da resposta imune com a adição de componentes imunomoduladores (Salem & Weiner, 2009). Os imunomoduladores quando acrescidos às vacinas tem a capacidade de maximizar sua eficácia especialmente em se tratando de microrganismos inativados ou altamente purificados das vacinas não replicantes (mortas). Essa modulação da resposta imune resulta no aumento da eficácia e permite redução na quantidade do antígeno injetado, redução no número de doses do programa vacinal, e mesmo acréscimo de novos antígenos tornando a vacina mais completa.
Entre os diversos tipos de imunomoduladores desenvolvidos, o oligonucleotideo denominado CPG tem ganhado bastante destaque. Oligonucleotídeos CpG são moléculas pequenas de DNA fita simples de sequência e tamanho definido contendo bases nucleotídicas de Citosina (C) seguida de Guanina (G). Esta sequência nucleotídica é amplamente encontrada no material genético de vírus e bactérias, mas raramente encontrado em genomas de vertebrados.