Mundo Universitário - Edição 176

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Iluminados

VinePAT: O empreendedorismo português a marcar pontos no estrangeiro. P. 06

Concertos bombásticos 2011 traz uma boa fornada de concertos. Confere quem já confirmou a vinda a Portugal. P. 12

Especial Exames

Não queimes a pestana. Segue os nossos conselhos e passa tranquilo pela época de exames.

Os cursos superiores também se abatem

Directora: Laura Alves | Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011 | N.º 176 | Quinzenal | Distribuição gratuita | www.mundouniversitario.pt

Portugal tem cursos a mais? Há quem diga que sim e que alguns deles não passam de publicidade enganosa. Mas a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior está a fazer uma triagem dos ciclos de estudos para o próximo ano lectivo e algumas centenas de cursos podem mesmo vir a fechar. O objectivo é aumentar a qualidade do ensino e colocá-lo à escala da União Europeia. P. 08 e 09


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EDIÇÃO 176

Não percas a próxima edição 31 de janeiro

de 17 de a 30 de Janeiro 2011 » Editorial Quem tem medo da época de exames? Confesso que sempre me fez uma tremenda confusão haver pessoas que acordam de madrugada para estudar. É verdade que cada pessoa tem o seu próprio ritmo e sistema de estudo, mas a mim não me entra na cabeça levantar à 6h00, limpar a ramela e ir empinar matéria, ler bibliografia, rever apontamentos... Admiro quem o faz, pois isso só pode ser sinal de grande coragem e espírito de sacrifício. Nos meus tempos de estudante, e mesmo mais recentemente, em novas lides académicas, sempre fui uma pessoa noctívaga – daquelas que estudam pela noite fora até ao romper da madrugada, se for preciso, e devidamente equipada de sucessivas canecas de café e vários pacotes de bolachas. Vem isto a propósito do mês em que estamos: mês de frequências e exames! E, por isso, o Mundo Universitário preparou um Especial Exames com algumas dicas para que esta época te seja menos penosa. Seja qual for o teu método de estudo (ou ausência de método), o importante é que te sintas confortável com a tua estratégia.

Preferes fechar-te no quarto e não ver ninguém durante dias a fio? Óptimo! És mais do género espalha-brasas e ocupas três mesas do café da esquina com os teus apontamentos e parceiros de estudo? Fantástico! Desde que o teu método não implique prejudicares, de alguma forma, a tua saúde, estamos contigo! Lembra-te da necessidade de teres uma alimentação cuidada – ninguém consegue pensar de estômago vazio – e toma atenção a aventuais abusos de substâncias pouco recomendáveis. Uma caneca ou duas de café não fazem mal a ninguém, mas já se sabe que nesta altura há quem recorra a outro género de estimulantes, com o objectivo de aumentar a concentração ou até mesmo ficar acordado horas a fio. Se fazes parte deste grupo, tenho duas palavras para ti: ‘tá mal! Sem falsos moralismos ou paternalismos, a minha recomendação é que dês uma vista de olhos aos efeitos nefastos que pode provocar o uso de determinados produtos, drogas e medicamentos obtidos sem receita médica.

Tanto na tua saúde como nos resultados finais dos exames. Sim, tu até te podes sentir o rei do mundo quando estiveres a desbastar a matéria pela noite dentro, mas serás capaz de articular duas frases com sentido se tens a cabeça cheia de químicos? Vai lá preparar uma cafeteira de café ou uma caneca de chá e pensa nisto. Vamos lá falar de avaliação... Nesta primeira edição de 2011 falamos-te, ainda, de uma revolução que está a acontecer no ensino superior: a avaliação e acreditação dos cursos. Em entrevista, Alberto Amaral, que preside à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, fala dos principais desafios que este processo enfrenta e explica porque é que, nos próximos meses, vamos assistir ao encerramento de muitos cursos superiores. Tudo, nas páginas centrais desta edição.

Laura Alves • Directora lalves@mundouniversitario.pt

Inácio Rosa/Lusa

CONVERSA DE CORREDOR Afinal, nem tudo é assim tão mau aqui para os nossos lados. Ao que parece, segundo um relatório da Associação Europeia de Universidades, Portugal foi um dos poucos países europeus a registar um aumento nas verbas para o ensino superior. Além dos cem milhões de euros contemplados no Contrato de Confiança, as universidades portuguesas receberam também um aumento de verbas para investigação científica, à semelhança da Dinamarca, Irlanda e Noruega. É claro que nem tudo são rosas e, apesar do saldo positivo, alguns docentes universitários devem vir a sofrer com os cortes salariais que afectam a função pública.

Portugal é dos poucos com aumento de verbas para o ensino superior. Boas notícias para Mariano Gago.

vê as novidades que temos para ti na página de fãs do mu no FACEBOOK ficHa TécNicA: Título registado no I.C.S. sob o n.º 124469 | Propriedade: Moving Media Publicações Lda | Empresa n.º 223575 | Matrícula n.º 10138 da C.R.C. de Lisboa | NIPC 507159861 | Conselho de Gerência: António Stilwell Zilhão; Francisco Pinto Barbosa; Gonçalo Sousa Uva | Directora: Laura Alves | Redacção: Andreia Arenga | Online: Graziela Costa | Colaboradores: Bruna Pereira, João Tomé, Luís Magalhães, José Frazão Reis, Renata Lobo, Ricado Queirós | Cronistas: Luís Franco-Bastos | Projecto Gráfiico: Joana Túlio | Paginação: Filipa Andrade | Revisão: Catarina Poderoso | Marketing: Vanda Filipe | Publicidade: Margarida Rêgo (Directora Comercial); Elsa Tomé (Account Sénior), Mariana Jesus (Account Júnior) | Distribuição: José Magalhães | Sede Redacção: Estrada da Outurela n.º 118 Parque Holanda Edifício Holanda, 2790-114 Carnaxide | Tel: 21 420 13 50 | Tiragem: 35 000 | Periodicidade: Quinzenal | Distribuição: Gratuita | Impressão: Grafedisport; Morada: Casal Sta. Leopoldina – Queluz de Baixo 2745 Barcarena; ISSN 1646-1649.


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PUBLIreportagem

Lifestyle

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POKER. Final do Campeonato Universitário de poker decorreu no Casino de Espinho com o apoio do mundo universitário

Futuro arquitecto é o vencedor Foi num casino junto à praia que os oito estudantes disputaram o prémio final de 20 mil euros no Campeonato Universitário de Poker. Entre o barulho das luzes e o ‘bling-bling’ das fichas na mesa de jogo, os finalistas deram cartas, mas só os três melhores sobreviveram às sofridas horas de jogo. Mais uma vez, foi um estudante de Arquitectura, o Carlos Rafael, a vencer o campeonato.

el, 28 anos

aarenga@mundouniversitario.pt

Com um total de 32 mil participantes, 197 jogadores qualificados para as últimas etapas e oito finalistas que sobreviveram às finais semanais online que decorreram ao longo de quase um mês, chega ao fim a segunda edição do Campeonato Universitário de Poker promovido pela PokerStars em parceria com o Mundo Universitário. Os apurados disputaram a grande final no Casino de Espinho, no dia 5 de Dezembro, ao lado de profissionais do poker nacional que estavam lá para o maior torneio de poker do País, o Solverde PokerStars Poker Season, a decorrer em simultâneo. «É preciso dedicação»

1.º LUGAR pela primeira vez num casino a sério para jogar. «O poker é relativamente fácil de aprender, mas é preciso dedicação. E muitos dos grandes jogadores de poker são universitários porque têm muito mais disponibilidade para pensar no jogo e para se dedicarem. Acho que é mesmo nas universidades que está um grande pólo de qualidade», diz João Nunes, um dos impulsionadores do poker em Portugal e fundador da comunidade de poker online poker.pt.com. «Qualquer um dos jogadores que disputam o campeonato universitário poderiam jogar num torneio profissional porque têm qualidade para isso.» A cartada da sorte

O que vais fazer com o dinheiro? Uma jantarada para os amigos (risos). E o resto é para gastar! Carlos Rafael, estudante de Arquitectura no Porto, foi o grande vencedor.

o, 33 anos

, 21 anos

Rui Monteir

João Amaral

João Amaral era o jogador com menos fichas na mesa e foi o primeiro a sair da corrida. Mesmo assim conseguiu ficar nos três melhores.

2.º LUGAR

3.º LUGAR

Curso: Psicologia na Universidade Lusófona

Curso: Informática no Instituto Superior de Engenharia do Porto

Há quanto tempo jogas? Há muitos anos. Prémio: 3 mil euros Quais eram as tuas expectativas para este campeonato? A minha expectativa era chegar o mais longe possível. Sempre com calma porque me considero um jogador conservador. O que eu queria era mesmo ficar ou em primeiro ou em segundo lugar, por isso, estou contente.

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Rui Monteiro estuda Psicologia em Lisboa e ficou em segundo lugar. Adorou a experiência.

João Nunes é um dos impulsionadores do poker em Portugal e fundador da comunidade e membro do exclusivo Team Pro da Pokerstars.

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Uniestudante de Psicologia da versidade Lusófona de Lisboa. A cartada da sorte, uma dupla de Oitos contra Ás e Oito, valeu-lhe o prémio máximo em jogo. O Campeonato Universitário de Poker pela PokerStars iniciou-se a 11 de Novembro de 2010 com torneios online diários e finais semanais, com o apoio do Mundo Universitário.

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Como foi participar nesta experiência? Pensei que era menos cansativo estar aqui dentro. Muito barulho...

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Esperavas ganhar? Não sabia, vim para jogar por brincadeira e pelo convívio com os amigos.

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Prémio: 5 mil euros

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Há quanto tempo jogas? Dois anos.

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Carlos Rafael, estudante de Arquitectura na Universidade Lusíada do Porto, levou 5 mil euros para casa, depois de bater o seu grande rival em prova, Rui Monteiro,

Curso: Arquitectura na Universidade Lusíada do Porto

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A sala estava cheia e o ambiente, embora descontraído, transpirava alguma tensão. Não era para menos, já que em jogo estavam 20 mil euros e os jovens universitários em competição entravam

© Graziela Costa

Carlos Rafa

Andreia Arenga

Como foi participar nesta experiência? Foi excelente! Foi a minha primeira experiência ao vivo e a minha primeira mesa final com tanto dinheiro em jogo. Foi mesmo muito giro. O que vais fazer com o dinheiro? Vou deixar 10 por cento para continuar a jogar poker e o resto vai ser para pagar as propinas.

Há quanto tempo jogas? Há três anos. Prémio: 2 mil euros Como foi participar nesta experiência? Foi bom. Sabe sempre a pouco, estar tão perto da vitória e depois ficar apenas em terceiro lugar... Mas foi saldo positivo, claro. É sempre bom partilhar a mesa com os melhores do poker nacional. Quais eram as tuas expectativas? Não sei, era uma questão de sorte nas fichas. Estava com baixas expectativas, mas correu bem. Ficar em terceiro lugar é bom, deixou-me mais confiante para continuar a jogar.


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Campus

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Exame de acesso ao estágio da Ordem chumbado O Tribunal Constitucional (TC) não aprovou a realização do exame de acesso ao estágio da Ordem dos Advogados proposta pelo Bastonário, Marinho e Pinto. O TC declarou que o exame de acesso ao estágio da Ordem é inconstitucional e que limita o acesso à profissão. A decisão, comunicada no dia 7 de Janeiro, alegrou os licenciados de Direito. Mas Marinho e Pinto promete não dar tréguas. O bastonário anunciou que vai apresentar durante este mês uma proposta de alteração dos estatutos da Ordem dos Advogados para que só os mestres em Direito ou licenciados pré-Bolonha possam aceder à profissão. «O regulamento não é ilegal e está dentro dos poderes do Conselho Geral. Bater-me-ei com todas as minhas forças contra o facilitismo».

Novo consórcio para estágios universitários

Brasil Túnisia Caraíbas finalistas 2011 Desde

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Coimbra é a primeira universidade no iTunes A Universidade de Coimbra (UC) é a primeira instituição de ensino superior portuguesa a disponibilizar conteúdos na plataforma iTunes U, uma área específica da iTunes Store que permite descarregar de forma livre e gratuita materiais áudio e vídeo relacionados com universidades. Os conteúdos de temas como saúde pública, robótica industrial, língua, história e património musical português podem ser descarregados para um computador, iPhone, iPod ou iPad.

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Licenciados pré-Bolonha podem ter mestrado credenciado

Aluno da UMinho na Orquestra do YouTube O trompetista Pedro Silva, finalista da licenciatura em Música na Universidade do Minho, é o único português a integrar a Orquestra Sinfónica do YouTube. Os 104 elementos desta orquestra mundial, quatro deles trompetistas, foram eleitos após várias audições na Internet e têm o concerto de estreia a 20 de Março, na Ópera de Sydney, Austrália.

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O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) revelou que já «foram aprovadas recomendações para iniciar o processo de creditação dos licenciados pré-Bolonha». António Rendas, presidente do CRUP e reitor da Universidade Nova de Lisboa, declarou que «conforme o currículo académico e profissional de cada um terão de fazer algumas disciplinas, apresentar e defender um relatório final, cujas definições serão determinadas por cada uma das universidades».

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Alvará n.º 1203/2004. Não dispensa a consulta das condições gerais.

A Universidade de Lisboa apresentou, no dia 11 de Janeiro, um consórcio que vai permitir aos estudantes fazer estágios em empresas ou autarquias portuguesas e estrangeiras. Até ao momento estão já inscritos neste intercâmbio certa de 90 alunos. O Consórcio UL Erasmus Training Network conta já com 19 instituições portuguesas e oito estrangeiras inscritas. Os estágios passam por áreas que vão das letras às novas tecnologias, não esquecendo ainda as artes. Podem candidatar-se a estágios curriculares ou extra-curriculares estudantes de qualquer ciclo de estudos para adquirir mais competências técnico-profissionais, embora este seja um projecto dedicado aos alunos finalistas.


Iluminados

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» Professora da UMinho é Embaixadora do Empreendedorismo Sara Balonas, professora do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, foi nomeada Embaixadora do Empreendedorismo pela Comissão Europeia. Até 2012, a investigadora irá fazer parte desta rede europeia com o objectivo de desenvolver campanhas de sensibilização para incentivar e ajudar outras mulheres na criação das suas próprias empresas ou projectos.

» Sakproject marca golo na inovação

Os prémios Inovação e Empreendedorismo da Associação Empresarial da Região de Viseu 2010 foram atribuídos no passado mês de Dezembro. O projecto vencedor – Sakproject – aposta na produção de equipamentos de protecção personalizados, através de uma tecnologia de digitalização 3D, para fins desportivos, médicos, entre outros. Um exemplo do trabalho da Sakproject é a produção de caneleiras para uso de jogadores de futebol, inclusive, usadas pela Selecção portuguesa no Mundial da África do Sul.

PRÉMIO. Investigadores da Escola Superior de Biotecnologia da U. Católica criam sistema inovador de gestão e controlo de qualidade das vinhas

Vitória para o VinePAT »Prémio Inovação EDP 2020 Richard Branson Visão

Uma equipa de investigadores portugueses conquistou o 1.º lugar na iniciativa Idea to Product (I2P) Global Competition que decorreu no final do ano passado na Cockrell School of Engineering Championship em Austin, Texas. Nesta edição participaram 18 equipas oriundas de oito países e de escolas como a Penn State University, Stockholm School of Entrepreneurship ou Aachen University. Mas AS equipas portuguesas já se tinham vindo a destacar nos últimos anos. Quase que se adivinhava o primeiro prémio para 2010.

los investigadores participantes. Em 12 projectos apresentados este ano, o VinePAT acabou por ser o seleccionado para concorrer ao I2P. «São apoiados projectos de muito elevado potencial de crescimento. O número de empresas que conseguimos apoiar é pequeno, mas de investimentos significativos», explicou-nos Pedro Vilarinho, adiantando que o investimento do Programa COHiTEC se situa na ordem dos 300 mil euros. Toda a informação em www.cohitec.com.

Renata Lobo info@mundouniversitario.pt

Até 8 de Abril podes candidatar-te ao Prémio Inovação, uma iniciativa da EDP e da revista Visão que já vai na 3.ª edição e que pretende distinguir projectos energéticos na área das ‘cleantech’: formas limpas de produção de energia, eficiência energética, redes inteligentes ou armazenamento e distribuição de energia. Em jogo estão 50 mil euros para o projecto vencedor, um montante que irá permitir pôr a ideia em marcha. Uma das novidades deste ano é a criação de uma Bolsa de CV, que permite a formação de equipas multidisciplinares e também entrar em contacto com outros candidatos para formar uma equipa. Todas as informações e ficha de inscrição estão disponíveis em www.premioinovacao.com.

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[17 JAN 2011]

O projecto intitula-se VinePAT e permite gerir as vinhas de forma a optimizar a qualidade das uvas. Consiste num sistema de recolha e análise de dados para os viticultores poderem controlar a qualidade das uvas que produzem, e então decidir sobre os tratamentos que aplicam na fase de desenvolvimento e a melhor altura para a vindima. Mas quisemos saber mais e falámos com César Ferreira, um dos investigadores galardoados da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica.

O que são as competições I2P?

A inovação onde menos se espera O equipamento processa a informação numa imagem semelhante a um raio X, através da qual o viticultor consegue identificar diferentes zonas da parcela numa imagem com diferentes cores, baseado no metabolismo da uva. A inovação chega na capacidade deste sistema projectar a informação em imagens multi-espectrais que permitem visualizar a qualidade da uva. «A ideia era criar um método não destrutivo ao longo do processo de maturação, até porque uma planta é diferente da outra», explica César Ferreira. Daí a equipa ter criado equipamentos portáteis para recolha no terreno das parcelas em di-

O VinePAT resultou de uma investigação desenvolvida na Escola Superior de Biotecnologia da U. Católica e na Universidade do Minho

ferentes zonas. «Quando tratamos de diferenças subtis é importante ter estes instrumentos para analisar no espaço e no tempo. O agricultor é que vai usar o equipamento para reconhecer e optimizar as intervenções que faz no vinho e fazer um diagnóstico mais assertivo», acrescenta. O objectivo último é exportar à escala global. Mas agora o importante é afinar o protótipo e pensar na entrada de capital, recolhendo mais investidores e avaliar as oportunidades dos mercados.

Pôr a ideia em prática Apoiado pelo Programa COHiTEC, este projecto resultou de uma investigação desenvolvida na Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa e na Universidade do Minho (UM). César Ferreira juntou-se a Rui Martins (UM) e patentearam o equipamento. A ideia estava criada, mas precisavam de desenvolver o modelo de negócio, pelo que convidaram os estudantes de MBA da Escola de Gestão

do Porto, João Ferreira e Joaquim Valente, para integrar o projecto. Reunida a equipa, contaram ainda com a ajuda de um tutor, Pedro Vilarinho, Director do ACT (Acelerador de Comercialização de Tecnologias) da COTEC Portugal. O Programa COHiTEC apoia a criação de empresas de base tecnológica e o licenciamento de tecnologias. Avalia as oportunidades de negócio dos produtos e serviços gerados a partir de novas tecnologias e propostas pe-

São concursos de planos de comercialização de tecnologia early stage em várias nações do mundo. Baseiam-se em oportunidade de negócio sempre suportadas em conceitos de produtos únicos, mas a partir de tecnologias inovadoras e dirigidos a mercados específicos. A Idea to Product Global Competition é a final mundial das diferentes I2P Competitions realizadas em diferentes países.


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Novo NA

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ENISNO SUPERIOR. Novos ciclos de estudos para 2011/2012 só serão conhecidos em Outubro deste ano

«Não há razão para não se que oferecem menores con

Dos 327 cursos submetidos para acreditação pelas instituições de ensino para o próximo ano lectivo, 124 chumbaram e outros 300 podem por iniciativa própria das universidades e politécnicos. Em entrevista ao MU, Alberto Amaral, antigo reitor da Universidade do Porto e pr da Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES), diz que «a ideia é melhorar a qualidade daquilo que existe».

Andreia Arenga

«As instituições um determi os 250 e o

aarenga@mundouniversitario.pt

Desde quando é que o processo de avaliação está a decorrer e quantos cursos já foram fechados até ao momento? A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) foi instituída em Dezembro de 2008. Houve uma primeira avaliação das propostas de novos ciclos de estudos para o ano lectivo de 2010/2011 e agora vai haver uma avaliação das propostas de novos ciclos de estudo para 2011/2012. Foi feita uma recolha de todos os ciclos de estudos que já estavam em funcionamento. Dessa base de dados que foi constituída vai resultar um conjunto de cursos que irão ter já uma acreditação que decorrerá até Outubro deste ano. As instituições decidiram, por iniciativa própria, encerrar um determinado número de cursos, que varia entre os 250 e os 300 cursos.

Esse custo é uma forma de responsabilizar as instituições? Sim, provavelmente... O Governo não dá um tostão à A3ES e temos que passar os custos para as instituições. Mas compete às instituições negociar essas questões com o Governo.

Quais os critérios de avaliação das instituições de ensino superior (IES)? São os que estão na legislação, no decreto lei 74/2006. No caso das universidades – e a título de exemplo – estas têm que ter pelo menos metade do corpo docente doutorado, no caso dos mestrados e dos doutoramentos obriga também a que haja actividade de investigação devidamente avaliada, um centro de investigação muito bom ou excelente. E nesta fase usamos também o número de alunos como critério porque havia um número significativo de cursos que tinham muito poucos alunos. Foi preciso distinguir esses – que tinham sido autorizados muito tardiamente pela Direcção-Geral do Ensino Superior e por isso não entraram em funcionamento em 2009/2010 – daqueles que tinham alunos inscritos.

Quais os benefícios reais da acreditação e da avaliação destes cursos? O que se pretende com isto é melhorar a qualidade do sistema. O que se passou ao longo dos anos, nomeadamente nos anos 80, é que houve uma expansão demasiado rápida do sistema. Neste momento, há um excesso de oferta, há mais cursos do que candidatos. Por isso, não há razão para não se proceder a uma correcção dessa situação e encerrar aqueles cursos que oferecem menores condições. Há três resultados possíveis: a acreditação (um curso é acreditado durante cinco anos), a não acreditação (um curso encerra), ou é estabelecido um período de três anos para melhorar o corpo docente, os laboratórios. De acordo com as recomendações das comissões esses cursos também podem ser restruturados. A ideia é melhorar a qualidade daquilo que existe.

Qual o papel que as instituições têm sobre esta avaliação? Os princípios europeus estabelecidos pela European Association for Quality Assurance in Higher Education (ENQA) estabelece que as agências de avaliação têm que ser absolutamente independentes, quer em relação ao Governo, quer em relação às instituições. Isso significa que durante o processo de acreditação as instituições não interferem. Naturalmente que as instituições são consultadas na altura de elaboração do relatório de auto-avaliação que depois é submetido à A3ES, mas quando o processo começa não podem interferir.

Acha que esta triagem pode resultar num aumento da empregabilidade dos licenciados? À A3ES não compete a regulação do sistema. O que eu espero é que aqueles casos que não deviam existir desapareçam e isto é uma melhoria para os alunos que muitas vezes andam a pagar propinas em cursos que depois não servem para nada. Se um aluno souber que aquele curso não tem empregabilidade se calhar pensa duas vezes antes.

Uma das questões que se tem levantado diz respeito ao elevado custo destes pedidos de acreditação (entre cinco e dez mil euros). O que acontece às IES que não podem suportar esses valores e submeter-se à avaliação? No sistema anterior a avaliação de cada curso custava entre 12 e 15 mil euros e o Estado é que pagava, portanto não havia grande cuidado com os custos. Neste caso, nós temos consciência das dificuldades das instituições e o que procuramos fazer para reduzir esse custo é enviar um grupo de peritos que avalia vários aspectos da instituição numa única visita. De qualquer maneira, é um custo significativo. Também é verdade que muitas instituições têm cursos a mais.

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Que consequências é que estas avaliações podem ter no futuro dos alunos que podem ver o seu curso fechar a meio do seu percurso académico? Pode haver uma transferência dos alunos para um outro curso noutra instituição de ensino, à semelhança do que aconteceu quando a Universidade Moderna e a Universidade Independente fecharam. Mas isso é uma decisão do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior. A única função da Agência é dizer se os cursos e as instituições têm ou não qualidade.

A longo prazo, quais as expectativas da acreditação para o ensino superior português ao nível internacional? Hoje uma das preocupações da União Europeia é, por um lado, garantir a mobilidade dos cidadãos, e por outro lado assegurar que aquilo que eles levam consigo é equiparado ao nível europeu. Nesse sentido, a A3ES está inscrita numa organização europeia e a ideia é que seja reconhecida a nível europeu no prazo de três anos. É para isso que estamos a trabalhar.

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NÚMEROS DO ANO LECTIVO 2010/2011

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Cursos submetidos: 327 Cursos aprovados: 167 Cursos não aprovados: 124 Ensino Universitário Cursos submetidos: 203 Cursos aprovados: 110 Cursos não aprovados: 73 Ensino Politécnico Cursos submetidos: 124 Cursos aprovados: 57 Cursos não aprovados: 51

O aumento para 60 mil diplomados continua a ser um dos principais objectivos para os próximos quatro anos, disse António Rendas, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). Em comunicado, António Rendas sublinha a importância de reforçar as ofertas de formação e alargar os ciclos de estudo. «A adopção plena do Contrato de Confiança, abrindo as Universidades a mais estudantes e a novas camadas sociais, não deverá, por outro lado, perturbar o nível de exigência e a qualidade da formação que é proporcionada por estas instituições.» A aposta no ensino à distância e o alargamento dos ciclos de estudo em regime pós-laboral são outras prioridades apontadas pelo CRUP.

Dos 324 cursos submetidos para avaliação neste ano lectivo, 124 chumbaram. Achas que o papel da Agência de Avaliação e Acreditação é importante para o aumento da qualidade do ensino superior? Porquê?

Tiago Silva

Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa «A Agência de Acreditação é necessária. É importante que exista algo que crie uma distanciação entre os cursos que estão a evoluir no âmbito de Bolonha e os que não estão a conseguir responder a essas exigências. Até para que quem queira ingressar no ensino superior possa fazer uma escolha acertada sobre a que curso deve aceder. Em relação à questão do fecho dos cursos ou aqueles que recebem uma pior avaliação, é sempre complicado porque vai sempre sair alguém afectado. É algo que tem que ser feito gradualmente. É difícil, mas acho que pode vir a ser importante até para fortalecer aquelas instituições que são realmente boas.»

LuÍs Rebelo

Presidente da Federação Académica do Porto «Acho que é uma estrutura muito importante. A qualidade e a avaliação têm que ser prioritárias para o ensino superior e é uma questão que está intrinsecamente ligada à criação de uma rede do ensino superior. O facto de alguns cursos poderem vir a fechar traz preocupação, mas também traz outras garantias. Portugal tem uma média de número de cursos elevadíssima e quando se trata da nomenclatura de cursos é vergonhoso. Alguns parecem até ‘publicidade enganosa’. Preocupa-nos o seguimento que vai ser dado aos alunos que possam ficar sem curso, mas achamos que a racionalização da rede, quer das instituições quer do ciclo de estudos, é uma necessidade para que o financiamento das instituições também seja melhor canalizado.»


» Bolsas Fulbright apoiam investigação nos EUA

» Rumos recruta recém-licenciados

A Comissão Fulbright anunciou a abertura de concursos para atribuir bolsas a professores, investigadores e estudantes portugueses que pretendam leccionar, realizar trabalhos de investigação ou prosseguir estudos de mestrado e doutoramento em universidades ou centros de investigação nos EUA. O regulamento para cada concurso está disponível no site da Comissão Fulbright em www.fulbright.pt e as candidaturas deverão ser submetidas online.

A Rumos Professional Services divulgou recentemente a abertura de um processo de recrutamento a decorrer durante o mês de Janeiro. Este recrutamento surge no âmbito do programa Rumos Careers Check In e está prevista a contratação de 15 novos colaboradores para o sector das telecomunicações. Estes deverão ter experiência profissional inferior a um ano e licenciatura completa em Engenharia Informática ou afins. Candidaturas via e-mail: checkin@rumos.pt.

UPLOAD LISBOA. Evento tecnológico revela como os ‘social media’ estão metidos em todos os aspectos da vida pessoal e profissional

As oportunidades da Web 2.0 Em Dezembro último, o Auditório da Reitoria do Campus de Campolide da Universidade Nova de Lisboa recebeu a 2.ª edição do evento ‘Upload Lisboa: Social Media em Debate’. Criatividade, ideias, agências, campanhas, meios, investimentos e muita, muita Web 2.0 foram algumas das palavras-chave do Upload. Mais do que uma tendência, os ‘social media’ são a estratégia do presente e do futuro. Para o ano há mais.

pantes ganham conhecimentos extra e mais-valias. Há coisas simples que as pessoas podem fazer, como ler os termos e condições do Facebook. Por vezes têm um perfil quando deveriam ter uma página enquanto empresas, fazem passatempos que vão contra os termos ou anunciam os vencedores no mural. É preciso um grande trabalho de casa e as pessoas terem a noção de que não é por usarem os ‘social media’ a nível pessoal que conseguem trabalhá-los a nível profissional.»

ISCTE-IUL cria rede social para promover emprego O ISCTE-IUL – Instituto Universitário de Lisboa lançou uma nova plataforma online com o intuito de envolver estudantes e empresas em torno das oportunidades de trabalho. Esta rede social universitária é uma iniciativa da ISCTE Business School e dá pelo nome de IBSNetworking. Um dos principais objectivos é que a rede funcione como meio de recrutamento, além de funcionar como ponto de contacto entre alunos, ex-alunos e empresas. O ISBNetworking irá também permitir a publicação de anúncios de recrutamento, a pesquisa de currículos e o contacto directo com os alunos. Podes conhecer melhor o ISBNetworking em http://ibsnetworking.iscte-iul.pt.

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Especialista em ‘social media’: uma carreira para o futuro

Dia Upload-Pro Este ano, o Dia Uplaod-Pro foi a grande novidade. No dia 15 de Dezembro decorreu este complemento mais direccionado aos quadros superiores da área, focando-se num mercado internacional e acrescentando pontos de vista e experiência de conferencistas vindos de fora. «Em Portugal trabalhamos ainda com um bocadinho de amadorismo. É pegar na experiência dos outros países e estar atento às novidades no sentido global. Ver o que as outras empresas estão a fazer, casos de sucesso e casos de insucesso», explicou Virgínia Coutinho.

O que é a Web 2.0? Uma suposta segunda fase da Internet, caracterizada por maior interacção –que tem como exemplos ou símbolos ferramentas como os blogs e plataformas como as redes sociais – por oposição à versão menos interactiva dos websites da primeira fase. Uma das palavras-chave para descrever esse novo contexto é ‘colaboração’. 2.0 é uma alusão às diferentes versões de programas informáticos, cuja evolução é identificada dessa forma.

Renata Lobo info@mundouniversitario.pt

Num auditório a rebentar pelas costuras, sem rede para telemóvel, mas com acesso livre a rede Wi-Fi, a atenção dos presentes dividia-se entre os oradores, os ecrãs de computadores pessoais, de iPads, iPods (onde víamos Twitter, Facebook, blogs e mais blogs e a página do próprio Upload) e alguns pré-históricos blocos de notas. Houve temas e abordagens para todos os gostos. Desde a divertida apresentação de André Rabanea, da Torke (baseada no filme ‘A Rede Social’ e no livro ‘Accidental Billionaires’), até uma abordagem mais comercial de Miguel Gonçalves, director-geral da E-Goi, sobre marketing relacional. Sabias, por exemplo, que ser especialista em ‘social media’ é uma uma carreira profissional bastante promissora?

Upload dá o exemplo Um dos nomes responsáveis por esta iniciativa é Virgínia Coutinho, docente da pós-graduação em Social Media Marketing Management do ISLA, blogger e freelancer na área de estratégia online. O Upload começou por marcar posição e dar o exemplo desde o primeiro dia. Foi totalmente organizado via online, por um grupo de pessoas activas na rede: a Virgínia Coutinho juntaram-se Bruno Ribeiro, Bruno Amaral e Vanessa Quitério, que só se viram pela primeira vez no primeiro dia do evento. «Fomos articulando todo o trabalho e, sem dúvida, que a Web é uma excelente plataforma para se trabalhar e para promover uma interacção entre as pessoas.» Basta dizer que a ideia foi pensada nos finais de Agosto e oficializada em Novembro de 2009. E acrescenta: «Com estas conferências os partici-

Uma porta aberta para o mundo profissional? Actualmente, ser especialista em ‘social media’ pode ser uma forte mais-valia. É o caso de Frederico Carvalho, estudante na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa e presidente da Associação de Estudantes e que esteve presente no Upload pela segunda vez. Trabalha como director criativo de redes sociais numa multinacional espanhola. «É um mundo de tendências e é importante estar a acompanhar tudo o que se passa. Actualmente temos 2,9 milhões de portugueses no Facebook. As marcas têm de se adaptar aos sítios onde as pessoas estão, ouvi-las e criar mecanismos de participação e interacção», comentou. Sublinhe-se que esta entrevista ocorreu antes de explodir o famoso caso Ensitel, um episódio que veio reforçar o impacto que as redes sociais hoje em dia têm sobre as marcas e as empresas.


INSTALAÇÃO. ‘Re-Rite’ é um projecto inovador que traz o espectador para dentro de uma orquestra

Ser maestro por um dia

LIVROS

Uma viagem ao universo complexo de uma orquestra é o que propõe a instalação multimédia ‘RE-Rite’. Criado pela Philharmonia Orchestra of London, o projecto cruza a música clássica com as novas tecnologias e leva o público para o centro da orquestra, convidando-o a fazer parte dela. A instalação, integrada na Gulbenkian Música, está patente até ao dia 23 de Janeiro no Mude – Museu do Design e da Moda, em Lisboa.

Andreia Arenga

Fazer parte da orquestra

aarenga@mundouniversitario.pt

Uma sala escura e telas brancas em cada esquina compõem esta orquestra virtual. E é no terceiro piso do Mude, inaugurado especialmente para receber Re-Rite, que todos os visitantes vão poder imaginar-se a conduzir a Philharmonia Orchestra of London e a interpretarem ao vivo ‘A Sagração da Primavera’ de Igor Stravinsky.

Durante esta viagem, os visitantes podem conhecer como é composta uma orquestra, como funciona cada um dos instrumentos ou ouvir os comentários do maestro Esa-Pekka Salonen que conduz a Philharmonia Orchestra of London. «Uma orquestra é uma coisa muito complexa e mágica. Mas muito poucas pessoas sabem como funciona e, por isso, pensámos que seria fantástico criar uma forma de

Noite Sobre as Águas Autor: Ken Follett Editora: Bertrand Um thriller equiparado ao famoso ‘Expresso do Oriente’, mas aqui a acção decorre a bordo de um avião em plena II Guerra Mundial. O livro é recomendado pelo ‘Washington Post’.

dar a conhecer às pessoas essa mecânica e oferecer uma perspectiva única de ver uma orquestra por dentro», explica o maestro. Uma experiência poderosa A instalação é audiovisual e interactiva, com recurso a 29 câmaras que reproduzem imagens em telas enormes por todo o espaço, e microfones colocados junto de cada secção de instrumentos. Primeiro as trompas, depois os violinos e ainda os bombos e instrumentos de percussão. Tocar em cada um deles isoladamente e ter uma noção de cada um dos seus sons é um dos exercicios propostos pela instalação. «Acho que estamos a fazer algo que nunca foi feito, combinar a tecnologia multimédia com uma das maiores

Cruzar a música clássica com as tecnologias é a proposta de Re-Rite, no Museu do Design

EXPOSIÇÃO

peças de música clássica. E uma das razões pelas quais a Philharmonia Orchestra of London surgiu foi para responder aos desafios tecnológicos que têm vindo a aparecer ao longo dos tempos, explorar estas tecnologias que estão cada vez mais presentes, inovar e ultrapassar os nossos horizontes», diz Esa-Pekka Salonen. Uma verdadeira experiência sonora, sobretudo pela beleza da música interpretada, uma das maiores e mais poderosas peças da música clássica do século XX. «Estar no meio de uma orquestra, experimentar a sensação de 101 músicos a tocar ‘A Sagração da Primavera’, faz correr a adrenalina e é algo que quero partilhar com o mundo».

Sunset Park Autor: Paul Auster Editora: Asa Quatro personagens cruzam-se num bairro perigoso de Brooklyn. As histórias de cada uma delas vão-se entrelançando à medida que ficamos a conhecer mais sobre a América contemporânea e os seus fantasmas.

tEATRO » bd portuguesa no CCB

» Viagem ao Portugal profundo

O Museu Colecção Berardo apresenta ‘Tinta nos Nervos’, uma exposição dedicada à banda desenhada portuguesa, cujo título é inspirado numa citação de Raúl Brandão. Esta mostra cruza cerca de 600 trabalhos de 41 artistas de várias gerações, na esperança de dar a conhecer o papel social desta arte e marcar o encontro com novos públicos da BD. Richard Câmara, Pedro Nora, Bruno Borges, Diniz Conefrey e Rafael Bordalo Pinheiro, o ‘pai’ da banda desenhada moderna portuguesa, são alguns dos autores representados na exposição que inaugurou no dia 10 de Janeiro e que fica patente até 23 de Março.

É a última produção do Teatro Meridional e está em cena no Teatro Nacional de São João no Porto. ‘1974’ faz a ponte entre o antes e o depois de 25 de Abril. Encenada por Miguel Seabra, a peça conta com 11 actores em palco que personificam a identidade portuguesa, reconta as tradições, lendas e outras histórias que marcam o passado português e que servem de ponto de partida para reflectir sobre o futuro do país: o Estado Novo, o 25 de Abril, a integração europeia e a ‘normalidade democrática’. A peça está em cena até 23 de Janeiro.

A Chama Imensa Autor: Ricardo Araújo Pereira Editora: Tinta da China O famoso Gato Fedorento lança mais um livro de crónicas, desta vez exclusivamente dedicado ao futebol. Benfiquista assumido, claro que Ricardo Araújo Pereira não vai menosprezar o clube do seu coração.

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CONCERTOS. 2011 é marcado pelo regresso de algumas bandas míticas E TAMBÉM ALGUMAS ESTREIAS EM PORTUGAL

Os concertos que aí vêm!

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É um ano de crise, em que a austeridade nos impele a apertar o cinto. Mas a verdade é que em 2011 os concertos não param. Ele há para todos os bolsos, dos mais económicos até aos que são um assalto à carteira, e os que vêm em sortido nos festivais. The National, PJ Harvey, Arcade Fire e os muito esperados The Strokes, são os principais acepipes sonoros para ajudar a esquecer os tempos difíceis que se adivinham.

José Frazão Reis info@mundouniversitario.pt

Kate Perry

JANEIRO Entre os exames e a melodia A ‘rentrée’ é sempre pautada pelos exames, época em que toda a concentração é necessária e, talvez por isso, nos cardápios não apareçam muitos concertos logo no início do ano. Mas como a descompressão também é ganho, entre umas noites mal dormidas a marrar numa matéria em que estamos mal amanhados, podemos também dar um salto ao Coliseu do Porto no dia 21 e ao Coliseu de Lisboa no dia 22, salas onde o franzino The Legendary Tigerman abre as hostilidades acompanhado no palco por convidados como Rita Redshoes, Jim & Mick Collins e Lisa Kebaula.

Pouco depois aparece a primeira vedeta internacional, a norte-americana Joanna Newsom. Harpista, pianista e cantora que, com a sua arte, transportou uma linguagem musical clássica para uma vertente indie pop avant-garde, factor que lhe granjeou uma vasta legião de fãs pelo mundo fora e em Portugal em particular. Actua na Casa da Música no Porto no dia 24 e no dia 26 no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Ainda em Janeiro, há a destacar o regresso dos eternos The Young Gods ao Hard Club do Porto no dia 29 e ao Santiago Alquimista, em Lisboa, no dia 30.

FEVEREIRO Band of Horses pela primeira vez em Portugal

Joanna Newson

Fevereiro abre portas em português. A Invicta decora o velho Rivoli com os colossais Mão Morta no dia 3 e os filhos pródigos Mind da Gap no dia seguinte. Dois concertos e duas vertentes

musicais completamente diferentes para agradar a gregos e troianos. Segue-se a muito aguardada estreia em Portugal de Band Of Horses, grupo de Seattle que teve a singularidade de se tornar conhecido através da banda sonora do jogo electrónico ‘Skate’. A banda apresenta o seu mais recente álbum de originais ‘Infinite Arms’ na Aula Magna a dia 7 de Fevereiro. Continuamos nas idiossincrasias, mas esta menos abonatória para uma banda como os Skunk Anansie, que saltam do palco da gala dos Ídolos para os dos Coliseu do Porto e de Lisboa, nos dias 7 e 8 respectivamente. Os tempos são outros, a músicas também, mas os britânicos continuam iguais a si próprios, por isso, não se esperam grandes novidades nestas actuações.

PJ Harvey que, após ter esgotado as entradas para o concerto do ainda longínquo dia 25 de Maio, se apressou a marcar uma nova data no dia seguinte na mesma sala, a Aula Magna de Lisboa.

concertos. A não perder! Destaque ainda para o clímax dançante do projecto Hercules and Love Affair na Discoteca Lux, em Lisboa, no dia 18, e para o ambiente ‘popesco’ da diva Katy Perry no dia 20 no Campo Pequeno.

E NO VERÃO... MARÇO

PJ Harvey

Entre o indie rock e a pop descarada ABRIL E MAIO Entramos em Março com o activismo malandreco dos Gogol Bordello, que viram cancelado o seu concerto no ano passado devido à greve geral do dia 24 de Novembro. A nova data é 7 de Março, no Campo Pequeno. Também este mês, com uma mini digressão por terras lusitanas, passa Joan as Police Woman, dia

Band of Horses

O segundo mês do calendário também nos traz os corrosivos Nashville Pussy que levam o seu vernáculo anglo-saxónico ao Bafo de Baco de Loulé no dia 9 e ao Hard Club do Porto no dia 10. Estes concertos não devem requerer cabedal, ligas e artefactos sexuais na indumentária, pois a banda tem a sensualidade de os servir e referir q.b. nos seus

The Legendary Tigerman

Mitos à solta Já em Abril, acontece uma das mais esperadas estreias em Portugal, a dos míticos Swans, banda norte-americana capitaneada por Michael Gura. A banda ressuscita em 2011, chega a Portugal com 29 anos de atraso e já sem a voz

Arcade Fire

12, no novo Casino de Tróia (Setúbal), a 13 no Casino de Lisboa, a 15 no Hard Club do Porto e a 16 no Centro de Artes e Espectáculos de São Mamede, em Guimarães. De volta também estão os australianos Cut Copy que, depois de uma excelente actuação no festival Super Bock Super Rock em 2010, esperam encher o Casino de Lisboa no dia 23 de Março.

de Jarboe, que segue com a sua carreira a solo. A epifania dá-se a 9 de Abril na Aula Magna em Lisboa e a 10 na Casa da Música, no Porto. Passando das aves monogâmicas para as migratórias, encontramos de volta os The National com concertos agendados para 23 de Maio no Coliseu do Porto e 24 no Campo Pequeno de Lisboa e a sempre bem vinda

O melhor do indie rock nos festivais O Verão ainda vem longe, mas alguns dos principais festivais nacionais já avançaram com alguns dos nomes que nos visitam na época das férias. O que se mostra mais promissor é o Super Bock Super Rock, a acontecer mais uma vez no Meco, na Herdade do Cabeço da Flauta. Os Arcade Fire, que deixaram muita gente órfã quando viram o seu concerto cancelado por causa da Cimeira da NATO, estão já agendados para 15 de Julho. No mesmo dia também se podem ouvir por lá os sons do trip-hop, cortesia da mítica banda de Bristol, os Portishead. No dia seguinte podemos gritar, finalmente, pois os The Strokes e o seu carismático líder Julian Casablancas regressam aos palcos portugueses. Para Oeiras, o Alive! já reservou passagens para Portugal para Coldplay no dia 6 de Julho, para os monstros do rock norte-americano Foo Fighters no dia 7 e a dupla de dança britânica The Chemical Brothers no dia 8. Num idioma mais mainstream e revivalista, o Parque da Bela Vista e o seu filho pródigo, Rock In Rio, levam-nos numa viagem ao tempo dos dinossauros do rock com os Bon Jovi a 31 de Julho.


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CRÓNICA

“Gleega-te” à Mega e abre a porta ao Diego Se ainda não conheces a série Glee, das duas uma, ou andas muito distraído ou não sabes o que é bom. A segunda temporada arrancou no dia 6 de Janeiro na Fox Life – com a Mega Hits a apoiar, claro. Muito resumidamente, o Glee retrata a vida de adolescentes que são vítimas de bullying. Há o homossexual, o bronco, a insegura, o deficiente, e tu consegues imaginar o resto. Mas isto não é o mais importante. Na escola eles criam o Glee Club, um refúgio, uma espécie de grupo de auto-ajuda onde concretizam aquilo em que realmente são bons: a música. A música e a forma de expressarem os sentimentos através dela são o resultado perfeito da fórmula do argumentista Ryan Murphy. É só isto? Claro que não. Até porque não estamos a falar de Morangos. Os Gleeks são pessoas tão normais como tu e têm talento para alguma coisa, tal como tu! Easy. Eles não só cantam que se fartam, como te põem a rir com palermices e ainda conseguem fazer-te suspirar (agora estou a falar do Finn e do Puck, sim).

Se na primeira temporada as músicas de Lady Gaga ou os clássicos de Madonna fizeram subiram a audiência da série, esta temporada, com participações especiais de Britney Spears ou Gwyneth Paltrow são um convite ao baldinho de pipocas no sofá. A Mega Hits entra nisto, primeiro porque tem bom gosto, e uma série que ganha ‘Emmy’s’ e ‘Golden Globes’ merece todo o respeito, e depois, porque as músicas que a crew do Glee insiste em cantar bem têm de passar na tua rádio. Agora que já sabes que aos domingos às 21h25 tens de estar de olhos pregados na Fox Life, só me resta dizer-te para esqueceres aquela tanga que a tua mãe te ensinou de nunca falares com estranhos. A Mega Hits vai “obrigar-te” a abrir a porta a um estranho que tu vais adorar conhecer: Diego Miranda. Ele já está a caminho de tua casa para dar a maior festa do ano. Podes começar a convidar os teus amigos. Ah, mas espera lá! Antes disso, inscreve-te no passatempo em mega.fm. Convém ;)

Filipa Galrão

Animadora Mega Hits – 22h às 02h

LISBOA 92.4 PORTO 90.6 COIMBRA 90.0

DESTAQUES

SINTRA 88.0 AVEIRO 105.6 BRAGA 92.9


Tecnologias

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» 5.ª Dimensão computador. O teu PC pode ser o teu melhor amigo e proporcionar-te emocionantes horas de jogo

Novo ano, novos jogos No início de um novo ano, por que não relembrar um velho amigo, o dispositivo de jogos mais disseminado do planeta – o computador? Se não tens tempo ou paciência ou dinheiro para uma consola, mas até gostavas da ideia de jogar uns bons jogos, então parabéns – provavelmente já tens uma das melhores máquinas de jogo do mundo. Luís Magalhães luis.magalhaes@ene3.com

Não falamos, claro, dos PC de vários milhares de euros que se vêem nas Fnac; embora esses tenham as suas vantagens. A verdade é que até o mais humilde PC tem, secretamente, uma biblioteca de jogos invejável. Para começar, raros são os jogos actuais que exigem um PC de topo. É agradável ter um, mas os melhores dos melhores jogos – êxitos de 2010 como Civilization V, Starcraft II, ou a nova expansão de World of Warcraft – jogam-se perfeitamente em portáteis com cinco anos.

Mas mesmo que não seja esse o caso, há um mundo de jogos mais velhos – e baratos – cada vez mais acessível. Serviços de distribuição digital como o Steam ou Good Old Games, entre muitos outros, permitem o rápido download e instalação de clássicos ao preço de uma refeição no McDonalds, prontos a jogar, com todas as instruções e documentação em formato digital. Jogos como Another World ou Prince of Persia podem revelar a sua idade no departamento gráfico, mas continuam a ser um prazer de jogar, e uma boa oportunidade de (re)descobrir um pouco da história dos jogos.

Diversão a baixo custo Mesmo de graça se pode passar um bom par de horas de lazer a jogar no PC, e não só a construir quintas virtuais no Facebook. Com alguma pesquisa, também nessa popular rede social se encontram fantásticos jogos mais activos, como o puzzle Bejewled Blitz, ou o deliciosamente ridículo Robot Unicorn Attack. E para oferendas mais complexas, sites como Kongregate e Armor Games oferecem dúzias de bons jogos para jogar no browser, ao melhor preço do mundo: zero euros.

Prince of Persia

Bejewled Blitz

» Onde descobrir novos jogos para qualquer computador Steam (Pagos, PC e Mac - http://steampowered.com) Good Old Games (Pagos, PC - www.gog.com) Kongregate (Grátis, PC, Mac e Linux - www.kongregate.com) Armor Games (Grátis, PC, Mac e Linux - http://armorgames.com) Lord of the Rings Online (Grátis, PC - www.lotro.com)

Um mundo de tablets contra iPad João Tomé

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Dezenas de marcas juntaram-se em Las Vegas, na feira de tecnologia CES, durante os primeiros dias de Janeiro, para mostrar as novidades para o futuro. Mas o certame ficou marcado pela luta entre cerca de 100 tablets, produtos que querem rivalizar com o iPad da Apple. A inovadora marca de Steve Jobs, como é hábito, não esteve presente – apenas em espírito e na mente de todos os presentes. Dell Streak 7 4G A Dell lançou um tablet de 7 polegadas e outro de 10. À escolha do freguês. Tem o sistema Android da Google, uma câmara frontal, um processador dual-core, 16GB de memória e um sistema inovador de protecção do vidro do ecrã. E tem bom aspecto. Motorola Zoom Foi considerado no CES, o grande concorrente do iPad e isso, nos dias que correm, é obra! O aparelho foi considerado o mais completo do certame e distingue-se por ser o primeiro tablet Android (o sistema da Google, na nova versão 3.0) a superar o ecrã de 9.7 polegadas do aparelho da Apple – tem 10.1. A moda dos tablets, que já está a chegar às escolas e universidades norte-americanas, ganha neste modelo a possibilidade de fazer videochamadas graças a uma câmara frontal. Tem um processador dual-core, de 1GHz, uma tela widescreen e chega ainda este ano à Europa.

Lord of the Rings

Samsung Sliding PC 7 Esta espécie de híbrido parece um tablet normal, mas esconde um teclado que o transforma num portátil regular. A inovação espantou muita gente, mas resta saber se tem pernas para andar. É bem melhor e mais leve que um Magalhães, tem 10.1 polegadas e funciona com o Windows 7. Blackberry Playbook Tem cerca de 7 polegadas, duas câmaras (o iPad ainda não tem câmaras), um processador dual-core (rápido) e chega com software da própria Blackberry. O Playbook serve para os ‘boys’ e as ‘girls’ brincarem e se organizarem e, diz quem já o viu, que é muito fino (como o iPhone 4) e tem no Samsung Galaxy Tab o concorrente mais parecido.

Ricardo Queirós info@mundouniversitario.pt

Internet sem fios transmitida por luzes Parece um conceito muito futurista, mas já é possível. A tecnologia LVX foi desenvolvida pela empresa norte-americana Lvx System, e permitirá o acesso à Internet através da iluminação recorrendo a LED e sensores para a formação da rede, em substituição das lâmpadas convencionais. Play no site da RTP A RTP lançou uma nova marca, o RTP Play, que pretende oferecer uma experiência mais completa ao visualizar emissões em directo e programas gravados de TV e rádios do grupo. É possível ter acesso completo em directo e ainda navegação por canal, tema e programa. Três milhões de portugueses no Facebook Já são mais de três milhões os perfis portugueses no Facebook. Os dados do portal SocialBakers revelam que, nos últimos seis meses, o número de perfis aumentou 21 por cento. Primeira enciclopédia portuguesa para iPhone A Porto Editora criou uma versão ‘mobile’ da Diciopédia e dez dicionários para o iPhone, o telefone inteligente da Apple, que estão disponíveis para download desde 1 de Janeiro.


ESTREIA DA QUINZENA. TRON O LEGADO

Jeff Bridges é um Dude em Tron

OUTRAS ESTREIAS

Depois de ter surpreendido o mundo do cinema com Tron, em 1982, as aventuras de Jeff Bridges num universo cibernético perigosamente real estão de volta num filme repleto de efeitos especiais.

João Tomé info@mundouniversitario.pt

A tecnologia mudou muitos nos últimos 10 anos, altura em que se começou a ouvir falar do Google e ainda nem o YouTube ou o Facebook eram um projecto. Mas há 29 anos, 1982, ano em que surgiu o inovador Tron, nem Internet havia e o máximo da tecnologia eram os faxes e os pagers. Daí que o filme de Steven Lisberger dessa altura fosse arrojado, sonhador e, até, um prenúncio ficcionado do que aí vinha: a Internet – no filme – chama-se The Grid. O filme da Disney, baseado em vídeojogos que se tornam reais, transformou-se num filme de culto ao longo dos anos e das gerações e, depois de muitas indecisões, finalmente chegou a sequela ao estilo do século XXI: em 3D e com muitos efeitos especiais. O criador inicial, Lisberger, agora foi apenas produtor e passou a pasta da direcção para o estreante Joseph Kosinski, especialista em efeitos e em anúncios televisivos. Mas embora o filme esteja a ser um sucesso de público, os fãs e críticos queriam mais história e menos efeitos especiais.

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foi o tempo gem que durou a roda ução, od pr spó a Já e. do film ciais pe es s devido aos efeito anas m se 68 u gigantes, duro . o) an um de (mais

Jeff Bridges vezes dois Acompanhamos o filho de Kevin Flynn (Bridges), Sam, já com 27 anos e na condição de um multi-milionário que se diverte a perturbar a sua própria empresa (que não domina) de vídeojogos

e software, a bem sucedida Encom. Quando o antigo amigo do pai, Alan Bradley (Bruce Boxleitner) recebe uma mensagem de pager da antiga arcada de jogos de Flynn, avisa Sam para ir ver o que se passa. Só que o jovem rebelde descobre um esconderijo antigo do pai e entra em The Grid, um mundo ao estilo jogos de computador, comandado pelo temido CLU, um jogo de computador feito à imagem de Flynn (mas como não envelhece, é Jeff Bridges com 30 anos).

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Já Flynn faz lembrar outra 61 aos 30. Flynn rpretou personagem de Bridges, Jeff Bridges inte The Dude, e vive em reclual (de 61 anos) tu ac ra com a sua ca com a sua cara são ao lado da confidente e computador CLU, de go jo o 1982. e protectora Quorra (Olivia do tinha 30. e corpo de quan ia primeiro Tron, og do Wilde, a personagem ‘13’ ol o cn No an graças à te el ív ss ilde po i fo só Tudo da série House). Filho e pai ento’, os protagonistas Olivia W ‘antienvelhecim d un dl He t et embarcam nesta aventura rr de computador ad Pitt, (Quorra) e Ga Br m co da za ili a já ut num universo cibernético (Sam Flynn) aind Caso perigoso em busca do reem ‘O Estranho ido. . não tinham nasc tton’ gresso a casa. de Benjamin Bu

Estreia a 20 de Janeiro

As Viagens de Gulliver Foi em 1996 que uma série de televisão que venceu cinco Emmys reavivou o conto clássico de Jonathan Swift do século XVIII. Bem diferente desses tempos, esta adaptação aos tempos reais e à comédia típica de Jack Black deu origem a este filme. Acompanhamos Lemuel Gulliver (Black), um rapaz que trabalha no correio de um jornal e que, para impressionar a bela editora de viagens, plagia várias histórias e acaba convidado para ir ao Triângulo das Bermudas relatar as suas aventuras. Só que em vez de um simples passeio, após uma tempestade Gulliver acaba numa ilha habitada por uma civilização minúscula, conhecido como Liliputianos. A besta gigante, por estas partes, é dominada por um general com a mania da grandeza, mas acaba por conquistar os seus amigos de 15 cm quando os defende de um povo invasor. Mas Gulliver exagera e vai ter de aprender com os seus erros. Esta comédia leve conta ainda com Emily Blunt, Jason Segel e Amanda Peet.

Estreia a 20 de Janeiro Hereafter – Outra Vida Clint Eastwood está de volta à realização para um drama sobrenatural. Matt Damon é George, um trabalhador da construção civil que tem uma ligação especial com a vida para além da morte. Marie (Cécile de France), uma jornalista francesa, foi vítima de uma catástrofe natural que quase a matou, o que alterou totalmente a sua realidade. E Marcus é uma criança londrina, que quando perde o seu irmão gémeo procura desesperadamente obter respostas. Cada um em busca da verdade, os seus caminhos irão cruzar-se e alterar para sempre aquilo em que eles acreditam existir além da vida.

Estreia a 20 de Fevereiro Vais Conhecer o Homem dos Teus Sonhos Woody Allen também tem uma nova história para contar, desta vez sobre dois casais. Alfie (Anthony Hopkins) e Helena (Gemma Jones) e a sua filha Sally (Naomi Watts) e o marido (Josh Brolin) deixam que as suas paixões, ambições e ansiedades lhes perturbem a vida. Depois de Alfie deixar a mulher em busca da sua juventude perdida, Helena rende-se aos conselhos de uma bruxa charlatã. Já a filha Sally apaixona-se pelo dono de uma galeria de arte (Antonio Banderas) e o marido fica ‘apanhado’ por uma misteriosa mulher (Freida Pinto).

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Estudar na corda bamba O calendário de exames está marcado. O tempo é pouco. Os apontamentos mais do que muitos e os métodos de estudo variados. Há quem precise da ajuda de um café para algumas horas sem dormir na véspera do exame, outros preferem uns dias a bolachinhas de água e sal ou até madrugadas inteiras na companhia de um cigarro, um saco de gomas ou um pacote de batatas fritas. Se os resultados não forem satisfatórios, a necessidade de ficar desperto por mais horas – ou mesmo dias a fio – pode levar um estudante a recorrer a métodos de estudo mais radicais, tais como o recurso a pastilhas, medicamentos obtidos sem receita médica, esteróides e suplementos alimentares e energéticos para conseguir manter a concentração e esticar a memória durante a época de exames. O problema é que, como lá diz o ditado, quem se mete por atalhos...

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e p es Bruna Pereira info@mundouniversitario.pt

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QUEIMAR A PESTANA USO indevido DE SUBSTÂNCIAS ESTIMULANTES E/OU CALMANTES

Mas tu drogas-te?!... As bebidas energéticas e as misturas explosivas de aspirinas com cafés há muito que fazem parte das conversas de corredor nas universidades e politécnicos portugueses. Contudo, essas ‘mezinhas caseiras’ passaram por um upgrade nos últimos anos, com a chegada das ‘smart drugs’, as ditas ‘drogas inteligentes’ conseguidas sem receita médica – veja-se o caso dos estudantes ingleses, que têm aumentado o consumo de medicação indicada para doenças como a Alzheimer para enganar a memória. Preocupado com esta realidade, Vince Cakic, investigador do departamento de Psicologia da Universidade de Sidney, na Austrália, defendeu, num artigo publicado no Journal of Medical Ethics, que as ‘smart drugs’ são altamente atractivas para os estudantes e quase impossíveis de proibir. «A escola secundária e a universidade são esferas competitivas primárias das vidas de muitas pessoas, e as que têm mais importância para o futuro, tanto em termos de oportunidades de carreira como na possibilidade de obter mais rendimentos no futuro. A pressão para ser academicamente bem sucedido é muito real e, num clima em que a pressão dos exames finais fez aumentar a procura das explicações, é provável que todos os caminhos para melhorar o rendimento sejam percorridos», refere o investigador.

l a i c e p s e s e m exa

Do chá ao tranquilizante... Por cá, João Santos é aluno no mestrado integrado de Medicina Dentária na Universidade do Porto e garante que nem ele nem os amigos são adeptos desse tipo de substâncias. «Cafés sim, é normal. Um chá para acalmar… Há até quem experimente uma ou outra bebida energética, estilo Red Bull, mas nada por aí além. Temos é de ter a cabeça limpa para estudar, na minha opinião, não encher o corpo de drogas». A propósito de cafés e outras bebidas similares, o psicólogo clínico José Manuel Borges, especialista em aconselhamento psicológico e psicoterapia de apoio, disse ao MU que a questão do sono é fundamental e que os alunos não devem, por isso, aproveitar a última noite antes do exame para estudar até às tantas, muito menos com recurso a auto-medicação como calmantes, já que estes «apagam a memória». «O calmante, como o próprio nome o diz, acalma – mas ao acalmar apaga também os registos de memória.» Assim, para os estudantes mais ansiosos, José Manuel Borges aconselha a marcação de uma consulta de psicologia, uma visita ao médico de família ou ao farmacêutico ou ainda a procura de outro tipo de ajudas e estratégias para a diminuição da ansiedade e o relaxamento que não seja através da medicação sem aconselhamento por parte de um especialista, já que «os alunos, mesmo os de ensino superior, estão pouco informados sobre as receitas e as terapêuticas medicamentosas, pois acreditam que é a substância em si que cura, quando o seu uso por parte do médico é que trará os resultados esperados e mais ajustados a cada caso».

«Se estudar até muito tarde bebo café ou alguma bebida energética para me manter acordada, porque, por incrível que pareça, não gosto de estudar no silêncio, pois desconcentro-me com tudo e preciso de música ou até mesmo da TV ligada!» Eliana Barros de Caldas Ciências da Comunicação, Universidade Autónoma de Lisboa

«A única coisa que tomo é chá para relaxar durante o estudo. Outros cuidados especiais com a alimentação não tenho… Mas gosto sempre de ter bolachas ao meu lado para acompanhar com o chazinho. Parecendo que não, ajuda a aliviar o stress e a não pensar que poderia estar a fazer outras coisas ao invés de estudar.» Carina Toledo de Castro

Tradução (Inglês e Espanhol), Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

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‘The drugs don’t work’ Em 1997 já os The Verve cantavam a música que dá título a este texto. No entanto, e para os que ainda acreditam no milagre das cápsulas, comprimidos, pastilhas, chávenas de café ou no poder descontraído das ‘litrosas’ e do cigarrinho, fiquem a saber que as consequências mentais e corporais de tais drogas podem ser desastrosas: Álcool: Pode provocar acidez no estômago, vómito, diarreia, baixa da temperatura corporal, sede, dor de cabeça, desidratação, falta de coordenação, lentidão dos reflexos, vertigens, dupla visão e perda do equilíbrio. Anfetaminas: A sobredosagem pode provocar inquietação, alucinações, aumento da temperatura corporal, taquicardia, náuseas, vómitos, cãibras no abdómen, fortes dores no peito, insuficiência respiratória e cianose, aumento da circulação sanguínea, perda de consciência e morte. Barbitúricos: Nos casos de consumo prolongado, poderão surgir transtornos como anemia, hepatite, depressão, descoordenação motora, entorpecimento da fala, etc. Torna-se particularmente perigoso misturar barbitúricos com álcool, o que pode ser letal. Cocaína: As doses elevadas geralmente provocam insónia, agitação, ansiedade intensa, agressividade, visões e alucinações (as típicas são as tácteis, como a sensação de ter formigas, insectos ou cobras imaginárias debaixo da pele). Cogumelos mágicos: Os efeitos alucinogéneos podem acarretar alguma desorientação, ligeira descoordenação motora, reacções paranóicas (‘bad trips’), incapacidade de distinguir entre fantasia e realidade, pânico e depressão. Ecstasy: Além de oferecer uma forte vontade de contacto físico e sexual, a longo prazo, o ecstasy pode provocar cansaço, esgotamento, sonolência, deterioração da personalidade, depressão, ansiedade, ataques de pânico, má disposição, letargia, psicose, dificuldade de concentração, irritação ou insónia. Tabaco: Em fumadores crónicos podem surgir úlceras digestivas, faringite e laringite, afonia e alterações do olfacto, pigmentação da língua e dos dentes, disfunção das papilas gustativas, problemas cardíacos, má circulação e cancro do pulmão, do estômago e da cavidade oral. Xantinas: Encontram-se em bebidas como o café (cafeína), chá (teofilina), assim como em cacau (teobromina), colas e em medicamentos analgésicos, anti-histamínicos, etc. A intoxicação aguda em indivíduos não habituados pode produzir inquietação, nervosismo, excitação, insónia, rapidez no pensamento, rubor facial, diureses, alterações digestivas, contracções musculares, logorreia, taquicardia ou arritmia cardíaca. Para saberes mais sobre estas e outras drogas, consulta o Portal dos Psicólogos, em www.psicologia.com.pt.


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«Tento estar muito atenta nas aulas, até porque às vezes os professores mandam a dica do que vai sair nos exames. Quando a matéria é mesmo mesmo mesmo muito chata, canto os tópicos da matéria ao ritmo de uma música com ritmo fixe ou vou à procura de outras abordagens para verificar se há outra maneira de estudar o mesmo sem ser assim tão chato!»

ALIMENTAÇÃO Comer bem, estudar ainda melhor

Sebastião come tudo, tudo, tudo…’ Podíamos continuar a cantar esta canção infantil, mas não. Vamos antes falar de uma estudante universitária que tinha tudo para ser normal, não fosse ela Daphne Oz, filha de um dos médicos mais famosos do mundo – o Dr. Oz, do programa da Oprah. Daphne foi apenas mais uma das estudantes que se apercebeu das particularidades da vida universitária. «A praxe é só o começo. O que vem a seguir é uma sucessão de experiências que nada tem a ver com a escola secundária. De repente há uma vida social exigente, festas universitárias, viagens de grupo, novos colegas, conversas sem fim no bar da faculdade. E há o reverso da medalha, aulas logo pela manhã, trabalhos para entregar, testes à vista, noitadas a estudar. Tudo isso tem custos: o cansaço, as olheiras, o excesso de peso...» Quando recebeu o ‘canudo’, Daphne tinha 15 quilos a menos e foi esse feito que lhe serviu de inspiração para o livro ‘A Dieta dos Estudantes’, no qual revela os seus segredos alimentares em oito passos: desde a escolha dos ‘alimentos amigos’, as melhores alternativas aos snacks nocturnos e aos refrigerantes, aos exercícios mais simples para fazer no quarto. Segundo Daphne Oz, «os três primeiros passos para iniciar uma alimentação saudável são: beber um copo de água (ou dois) antes de qualquer refeição; não comer quando estamos distraídos (a ver TV, a navegar na Internet, em festas...); e evitar comer duas horas antes de ir para a cama.» O livro, editado pela Leya, contém ainda testemunhos verídicos de quem perdeu alguns kgs com recurso a pequenos truques, dicas para te exercitares sem sair de casa, uma lista de alimentos proibidos e ainda conselhos para quem se prepara para enfrentar a época de exames ou quem cozinha em residências universitárias...

Alexandra Matos Design Gráfico e Multimédia, Escola Superior de Artes de Design das Caldas da Rainha

«Estudar em grupo é essencial no nosso curso: discutir os problemas, confirmar os resultados, estudar as variantes… Aqui o estudar de véspera não adianta, porque há que ter muito treino prévio durante todo o semestre e muito antes do exame.» Bruno Albergaria e Pedro Graça Engenharia Civil, Instituto Superior de Engenharia do Porto, Instituto Politécnico do Porto

«Só consigo estudar em cafés. Se estiver em casa e já estiver farta de estudar, ou algo assim, tenho tendência para ir ver TV ou ir para o computador. Se estiver num café concentro-me mais no que estou a fazer e aproveito as pausas para tomar um café. No caso de estar a estudar com amigos, paramos todos, de vez em quando, para desanuviar um bocadinho ou para falarmos de determinada matéria ou de alguma dúvida que tenhamos.» Margarida Ribeiro

Ciências da Comunicação, Universidade Autónoma de Lisboa

«Há umas cadeiras que podem ficar mais para a última da hora e outras que não podem, mas acabam, na mesma, por ficar. (risos) Não há tempo», explica o Diogo, um aluno adepto do «ler, ler, ler, ler e encaixar de forma a que tudo faça sentido, como se de uma história se tratasse». Já o João, fala-nos da sua experiência com as directas para conseguir passar a cadeiras mais exigentes, como foi o caso de Anatomia. «Quando chegaram as 06h00 eu já estava tão cheio de sono que só queria que o exame fosse a essa hora para depois ir dormir!» João Santos e Diogo Simões

Mestrado integrado em Medicina Dentária, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade do Porto

l a i c e p es s e m exa

«De vez em quando arranjo uma caneta que prefiro e à qual talvez possa chamar de ‘caneta da sorte’, mas o normal é este ‘artefacto’ perder-se passado pouco tempo (risos). Nunca levo duas canetas para o exame e não acredito no azar (tanto que, para ser do contra e desacreditar o azar, houve uma altura em que entrava sempre com o pé esquerdo nos exames).» Inês Teles

Ciências da Comunicação, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) – Universidade Técnica de Lisboa

Toma nota!! Porque quem te avisa, teu amigo é, o MU deixa-te uma série de dicas para estudares melhor e deixares algum do stress que te atormenta no bolso do pijama: Alimentação Não comas a toda hora, pois três ou quatro refeições diárias são suficientes; Bebe bastante água entre as refeições, come alimentos naturais com bastante fibra, frutas, legumes, verduras e cereais; Evita guloseimas e não mistures muitos alimentos de uma só vez, pois causam má digestão e fermentação. Desporto Pratica desporto, já que os exercícios físicos ajudam a teres um corpo saudável e libertam as energias negativas acumuladas. Ah, e também servem para espaireceres um pouco… Sono em dia Deita-te cedo durante a semana e dorme, pelo menos, oito horas diárias – o suficiente para recuperares as energias. Se fizeres isto, podes aproveitar os fins-de-semana para te divertires, porque ninguém é de ferro.

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Força de vontade Antes de toda a gente, deves ser tu o primeiro a ter confiança de que és capaz de fazer e estudar o que tens de fazer e de estudar; Arranja tempo para ler os apontamentos. Não confies só na memória. Às vezes, uma palavra ou frase dita pelo professor é a chave para perceberes toda a matéria; Expulsa os pensamentos parasitas que te absorvem. Quando deres conta passou-se meia hora e estiveste em frente a um livro a fazer figura de estátua. Estudar com calma Escolhe um local sossegado e bem iluminado e esconde todas as actividades incompatíveis com o estudo, como a TV ou a PlayStation; Elabora um horário de estudo sem cedências (nada de te levantares de cinco em cinco minutos); Evita estudar muitas horas seguidas antes dos exames, porque isso só aumentará as dificuldades de concentração e de memorização de toda a informação estudada.


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