Mundo Universitário Sénior - nº 4

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Nutrição Sugestões para uma dieta adequada às suas necessidades

Quinta-feira, 7 de Abril de 2011 | Mundo Universitário Sénior | Edição n.º 4 | Distribuição gratuita

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Exercício 10 actividades que fazem bem ao corpo

P15

Beleza Conheça os tratamentos para a queda de cabelo

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Roteiro Maravilhe-se com a costa alentejana

Dia Mundial da Saúde

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cultura Descubra os discos e os livros do momento

Boa alimentação para melhor saúde


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Mundo Universitário Sénior | Quinta-feira, 7 de Abril de 2011

EDITORIAL À sua saúde!

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A saúde é, portanto, dos bens mais importantes e valiosos que podemos ter. Não tem preço, diz-se.

Índice

Editorial À sua saúde! ........................................................................................ 02

SAÚDE Coma bem, viva melhor Hoje, 7 de Abril, celebra-se o Dia Mundial da Saúde. Uma boa oportunidade para repensar a sua alimentação .............. 04

EXERCÍCIO 10 actividades que fazem bem à saúde Quer saia de casa ou não, eis algumas sugestões de modalidades desportivas ..................... 06

BEM-ESTAR E você, está pelos cabelos? Se o seu cabelo já não é o que era antigamente, saiba que tratamentos existem para a queda de cabelo ................ 15

VIAGENS Do ‘safari’ à Ilha do Pessegueiro Saia da rotina, tenha um fim-de-semana diferente e descubra a Costa Alentejana ....................................................... 16

CULTURA Música e livros Novos lançamentos para os seus tempos de lazer ........................... 18

Entre em contacto com o Mundo Universitário Sénior Queremos saber o que acontece de importante na sua universidade. Se tem uma história interessante, deseja divulgar um evento ou tem uma opinião que gostaria de partilhar, contacte-nos: Jornal Mundo Universitário Sénior – Moving Media Estrada da Outurela, 118, Parque Holanda-Edifício Holanda, 2790-114 Carnaxide Tel.: 214 201 350 | E-mail: senior@mundouniversitario.pt

Laura Alves • Directora lalves@mundouniversitario.pt

Saúde é daquelas coisas que todos desejamos. Não só para nós próprios, mas para todos aqueles que nos rodeiam ou com quem nos cruzamos diariamente. Não é à toa que, mesmo em tempos de vacas magras, vamos dizendo: «Desde que haja saúde!». Ou, quando ao nosso lado alguém espirra, logo nos sai um «Santinho!» ou «Saúde!». Também nas ocasiões sociais, almoços e jantares com amigos ou família, brindamos à «Saúde!» de todos os convivas. A saúde é, portanto, dos bens mais importantes e valiosos que podemos ter. Não tem preço, diz-se. E talvez por isso lhe tenha sido dedicado um dia particular. Que hoje se assinala, caso ainda não se tenha apercebido. O Dia Mundial da Saúde foi instituído em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objectivo de promover a boa saúde mundial e, claro, alertar para os principais problemas que afectam a vida das pessoas nas mais diversas partes do mundo. Este ano, o Dia Mundial da Saúde tem como tema principal a resistência aos antimicrobianos, ou seja, a resistência que muitas pessoas com infecções adquirem em relação aos antibióticos, fazendo com que a toma do medicamento não tenha efeito. «Se não actuarmos hoje, não haverá cura amanhã», é o mote das campanhas levadas a cabo pela OMS. Uma expressão que é válida, também, para todos os outros quadrantes da sua saúde e bem-estar. Alguns dos quais, claro, abordamos nesta quarta edição do Mundo Universitário Sénior. A nutrição e a escolha de uma dieta adequada à sua idade, por exemplo, é um tema que não lhe deve passar ao lado. Por muito que nos queiramos sentir novos, é um facto que, aos 60 anos, não se deve comer o mesmo que se comia aos 30. Há alimentos com determinadas propriedades que ajudam a compensar algumas perdas – cálcio, ferro, etc. – e, da mesma forma, há alimentos que devem ficar longe da sua vista, nomeadamente, as gorduras. Claro que um pecadilho de vez em quando não faz mal a ninguém, mas sugerimos que tenha alguma disciplina na sua dieta. Verá como, aos poucos, as pequenas mudanças que for introduzindo na sua rotina alimentar lhe vão fazer diferença no seu dia-a-dia. Para já, não se esqueça: beber água é fundamental, mesmo que não lhe apeteça! Entretanto não deixe também de espreitar as nossas sugestões no que diz respeito a exercício – temos dez sugestões para si –, um roteiro turístico pela Costa Alentejana, que é sempre um regalo para a vista, novos lançamentos literários e discográficos para bem ocupar os seus tempos livres e ainda alguns conselhos para quem se debate com um problema bem real: a queda de cabelo. Verá que, quando chegar ao fim desta edição, se sente com mais energia e vontade de sorrir. Brindemos a isso, à sua saúde!

www.facebook.com/musenior

ficHa TécNicA: Propriedade: Moving Media Publicações Lda | Empresa n.º 223575 | Matrícula n.º 10138 da C.R.C. de Lisboa | NIPC 507159861 | Conselho de Gerência: António Stilwell Zilhão, Francisco Pinto Barbosa, Gonçalo Sousa Uva | Directora Editorial: Laura Alves | Colaboradores: Andreia Arenga, Eliana Silva, Emanuel Amorim, João Tomé, Magda Valente | Paginação: Filipa Andrade | Revisão: Catarina Poderoso | Marketing: Vanda Filipe | Publicidade: Margarida Rêgo (Directora Comercial), Elsa Tomé (Account Sénior), Mariana Jesus (Account Júnior) | Distribuição: José Magalhães | Sede Redacção: Estrada da Outurela n.º 118 Parque Holanda Edifício Holanda, 2790-114 Carnaxide | Tel: 21 420 13 50 | Tiragem: 7 500 | Distribuição: Gratuita | Impressão: Grafedisport; Morada: Casal Sta. Leopoldina – Queluz de Baixo 2745 Barcarena; ISSN 1646-1649.


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Mundo Universitário Sénior| Quinta-feira, 7 de Abril de 2011

Saúde

NUTRIÇÃO. No Dia Mundial da Saúde descubra como ter uma vida melhor através da alimentação

Soledade Jesus, 75 anos «Como de tudo, sou saudável e por isso não tenho nenhuma dieta. Ainda sinto fome e prazer a comer. A minha relação com a água é mais complicada. Só quando tomo os medicamentos é que bebo.Quando vou sair levo sempre uma garrafa, mas volta sempre cheia a casa.»

António Casaca, 78 anos «Como de tudo moderadamente. Normalmente tenho sempre apetite, não como mais para manter a linha. Assim que me levanto, a primeira coisa que faço é beber um copo de água. Tenho a mesma fome, a mesma sede e a mesma vontade de trabalhar.»

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Plano alimentar que pode seguir

Coma bem, viva melhor

Quantas vezes já ouviu dizer que nós somos o que comemos? A escolha de uma boa alimentação é decisiva em qualquer etapa da vida. Mas quando se chega a uma determinada idade existem algumas particularidades às quais não deve ser indiferente e que exigem um ajuste na alimentação. Saiba como e porquê. Texto: Magda Valente

A

s necessidades nutricionais do ser humano, em especial dos mais velhos, variam consoante o seu estado de saúde e o nível de actividade física. A combinação entre estes dois elementos e uma boa nutrição é fundamental para aumentar a expectativa de vida. O envelhecimento é um processo caracterizado por mudanças biológicas normais que ocorrem com o passar da vida. E é um facto que a maioria das pessoas conserva os hábitos de alimentação a que se acostumou quando ainda era mais jovem. Convém ter em mente, no entanto, que uma alimentação desregrada poderá resultar numa malnutrição. As modificações na alimentação a partir de dada altura da vida são necessárias devido a características próprias do processo de envelhecimento. Normalmente, e porque a actividade física é menor,

é preciso ingerir menos calorias, mas, por outro lado, a necessidade de vitaminas, sais minerais, fibras e água aumentam. Não descure a nutrição Nesta fase da vida acontecem alterações tanto a nível fisiológico como emocional que fazem com que se comece a desvalorizar as refeições. O olfacto, paladar e a visão diminuem, podendo reduzir o consumo alimentar, assim como a capacidade de mastigação. E também é verdade que falta de informação sobre uma nutrição adequada, as limitações financeiras, a incapacidade física, que interfere com a compra e preparação de alimentos, o isolamento social, a falta de apetite e a má absorção provocada por doenças gastrointestinais são alguns dos factores que, quando descurados, podem agravar ainda mais o seu estado nutricional. Por algumas destas razões,

muitas pessoas acabam por optar por uma dieta à base de chá, torradas, doces, sopas instantâneas e outras comidas prontas que não atendem as suas necessidades e aumentam o risco de desnutrição. Com a idade, o corpo fica menos eficiente para absorver e usar alguns nutrientes. Por isso, é importante que tenha uma alimentação variada. Esta melhora a capacidade de resposta ao stress, às doenças, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Mas afinal, o que devo comer? Por esta altura estará a perguntar-se, mas como é que devo comer? Para ter uma alimentação saudável deve mastigar lentamente, sem pressas, beber água sem restrições, não deve fazer grandes intervalos entre as refeições. O jantar pode ser dividido em jantar propriamente dito e ceia. Esta última

será perto da hora de dormir e poderá consistir num copo de leite, iogurte ou na peça de fruta que não se comeu ao jantar. Deste modo não irá ter alterações no sono que se associam a refeições pesadas. O que pode comer é também muito importante para manter a qualidade de vida, estar activo, ser autónomo e continuar a contribuir para a família. Assim, deve beber muita água simples ou em chá, sopas, legumes, frutas. É um elemento fundamental para não desidratar. E ter muito cuidado com o sal. Com o avançar da idade perde-se a percepção entre o doce e o salgado e, para voltar a sentir sabores de outros tempos, pode cometer o erro de adicionar mais sal ou mais açúcar, no caso dos doces. Opte por novos temperos: as especiarias e as ervas aromáticas são boas opções para evitar efeitos nefastos na saúde.

PEQUENO-ALMOÇO • 1 pão de mistura ou integral com 1 fatia fina de queijo magro (≤ 40 por cento de matéria gorda ) ou queijo fresco ou 1 fatia fina de fiambre de peru ou 1 colher de chá de manteiga • 1 copo de leite magro ou meio gordo ou chá ou infusão (sem adição de açúcar) • 1 peça de fruta MEIO DA MANHÃ • 1 iogurte sólido natural ou de aroma • 1 peça de fruta média ALMOÇO • 1 sopa de legumes • Carne ou peixe isentos de gorduras visíveis e peles (tamanho da palma da mão) ou 1 ovo grande • Farináceos (1 batata média ou 3 colheres de sopa rasas de arroz ou massa) ou leguminosas secas (4 colheres de sopa de ervilhas, lentilhas, favas, feijão ou grão) • Legumes crus, cozidos ou salteados e/ou saladas variadas (devem ocupar metade do prato) MEIO DA TARDE • 1 peça de fruta • 3 tostas integrais LANCHE • 1 iogurte sólido ou líquido natural ou de aroma ou 1 copo de leite magro ou meio gordo ou chá ou infusão (sem adição de açúcar) • 1 pão de mistura ou integral com 1 fatia fina de queijo magro (≤ de 40 por cento de matéria gorda) ou queijo fresco ou fiambre de peru ou 1 colher de chá de manteiga JANTAR • Semelhante ao almoço CEIA • 1 copo de leite magro ou meio gordo morno ou chá ou infusão (sem adição de açúcar) • 2 tostas integrais ou 3 bolachas Maria ou torrada ou 4 bolhachas de água e sal redondas ou 2 bolachas tipo cream-craker NOTA IMPORTANTE: Atenção que, em condições patológicas crónicas ou agudas, como diabetes, doença cardiovascular, hipertensão arterial, distúrbios gastrointestinais, etc., este plano terá de ser adaptado e individualizado.


Quinta-feira, 7 de Abril de 2011 | Mundo Universitário Sénior

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saúde

Boas fontes de proteína A carne e o peixe (mais do último) também devem participar da dieta, mas em quantidades moderadas. O pão de mistura pode acompanhar as refeições. Os restantes acompanhamentos como o feijão, grão, as massas são boas fontes proteícas. Nesta fase existem perdas musculares e a proteína é fundamental. A fruta é um importante componente de uma alimentação saudável. Uma a três a quatro peças por dia,

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nos intervalos das refeições, é o recomendável. Não deve descurar a confecção dos alimentos. Podem ser cozinhados de diversas maneiras e não sempre cozidos. Se forem demasiado ‘trabalhados’ tornam-se pesados e de digestão díficil. Não deve abusar dos molhos porque acrescentam calorias, gordura e sal à dieta, pelo que devem ser escolhidos e usados com moderação. Nos dias de festa, aproveite, porque um dia não são dias!

Ofélia Silva, 72 anos

Maria Bação, 86 anos

«Mudei a minha alimentação depois de saber que tinha diabetes. Como várias vezes ao dia, evito comer doces e há alimentos que já não me sabem bem e não como. Gosto de cozinhar só para mim, mas à noite só como uma sopa e sandes. Para comer fruta sou um bocadinho mandriona.»

«Todos os alimentos assim mais fortes, grão, feijão, já não como. Sou de pouco comer, só consigo comer pouca quantidade e nunca tenho pressa. Sabe-me sempre bem a sopa, mas não gosto de comer muita. E bebo muita água, porque o meu filho diz-me que faz bem. E fruta, gosto muito.»

O Mundo Universitário Sénior saiu à rua para saber o que é que você anda a comer, e se tem preocupações em reajustar a sua alimentação às suas reais necessidades. Entre gostos e paladares, dietas e apetites, eis o que descobrimos, na primeira pessoa. Af_TenaDirect_MS_128x158.pdf

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Francelina Pinho, 84 anos «Tenho mantido a mesma alimentação. Como de tudo e gosto. Reduzi bastante o sal, mas não abdico do meu copinho de vinho, não podemos perder os hábitos, senão perde-se tudo. E confesso que às vezes sou gulosa com os molhos. A água é o meu problema, nunca tenho sede, passo dias sem beber.»

Bertine Marujo, 82 anos «Como tudo o que comia antigamente. Sou preguiçosa para beber água, mas esforço-me porque sei que é muito importante. Tenho fome, sede e a comida sabe-me tão bem como antes.» C

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Osvaldo Trindade, 71 anos

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«Em minha casa comia à base de sandes, não tinha ninguém para me fazer o almoço e havia dias em que também não tinha apetite. Entretanto recorri ao apoio domiciliário porque sou diabético e precisava de ajuda para me alimentar melhor. Mas já estou enjoado, é sempre a mesma comida. Como porque tenho que comer.»

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Maria Fernanda Silva, 68 anos «Tenho muito mais cuidado com a alimentação. Tento comer legumes, saladas, fruta, peixe, e corto o máximo na carne. Dou muita importância aos alimentos que dizem que fazem bem. Há dias que bebo um ou dois litros de água e outros que me esqueço completamente, mas sei que é importante.»


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Mundo Universitário Sénior | Quinta-feira, 7 de Abril de 2011

Exercício MEXA-SE. Faça desporto para revitalizar o corpo e a mente

Corrida Tem benefícios semelhantes à caminhada, mas melhora ainda mais o grau de agilidade e permite diminuir mais os níveis de colesterol e perder peso. A maior vascularização do cérebro ajuda a que ele seja mais eficiente. Quem corre com frequência costuma viver mais tempo.

Basebol

Natação

Usa-se um taco, mas não é golfe, tenta-se acertar numa bola, mas não é ténis. O basebol é um desporto colectivo com papéis diferentes para os vários jogadores que pode exercitar os braços, tanto para quem bate a bola, a atira ou apenas a recebe. Concentração não faltará.

É conhecido por ser um dos desportos mais completos que existe e mais acessíveis a todo o género de pessoas. Este desporto com pouco impacto na estrutura óssea tem o nível de exigência que o utilizador suportar e não só relaxa como é óptimo para os pulmões e coração.

Golfe

10 actividades que fazem bem à saúde Texto: João Tomé

É um desporto considerado elitista, mas, na verdade, tem muitos encantos para todos e, com a recente redução do IVA para 6% promete tornar-se mais aliciante financeiramente. Portugal tem vários campos de golfe de categoria e este desporto não só serve para desfrutarmos da natureza, como ajuda a melhorar a qualidade de vida, o equilíbrio e coordenação, a resistência cardiovascular e o relaxamento em geral.

Não faltam opções para sair de casa e exercitar o corpo e entreter a mente. Deixamos algumas sugestões de desportos que não só evitam a atrofia do sistema muscular, como melhoram a digestão, a vitalidade, a prevenção contra a obesidade, o envelhecimento do corpo e o agravamento de doenças.

Bicicleta

Caminhadas

Orientação

Pedalar é bom para fortalecer as pernas, mas acima de tudo para transpirar, perder algum peso e ganhar ritmo cardíaco, evitando-se as doenças cardiovasculares e o colesterol. E como o interior de um ginásio pode ser bem deprimente, nada melhor do que fazer exercício numa bicicleta ‘real’, com rodas, e passear – há quem diga que é antidepressivo. Lugares para pedalar não faltam.

O tempo ameno e os muitos locais bonitos que temos em Portugal tornam o País excelente para as caminhadas. As serras e as montanhas são para os mais destemidos. Há diferentes tipos de desafios, e não só fortalece as pernas como previne a osteoporose, doenças do coração e emagrece.

Não é corrida, mas é parecido com caminhada. A orientação é um desporto individual já praticado em Portugal há alguns anos, que tem como objectivo percorrer uma certa distância num terreno variado e desconhecido (pode-se usar bússola), sendo necessário passar por pontos estipulados numa espécie de busca do tesouro perdido.

Aeróbica e Pilates Há vários tipos de exercícios aeróbicos, o Pilates é um deles. Normalmente faz-se nos ginásios. Consiste em alongamentos, equilíbrio, trabalhos de força muscular, respiração e coordenação motora e podem incluir uma bola ou aparelhos. Ajuda na concentração e flexibilidade.

Squash

Ténis

É muito parecido com o ténis a vários níveis, não só por ter uma raquete e uma bola, mas porque requer boa preparação física agilidade e concentração no máximo. É um desporto completo em que se atira a bola à parede e que pode ser disputado a um ritmo ainda mais rápido que o ténis. É fácil perder peso praticando-o com regularidade.

Pode não se adequar a toda a gente, já que não se trata apenas de bater na bola com a raquete, é preciso correr atrás dela e mudar de direcção muito depressa. É um desporto que requer concentração e ajuda a melhorar a agilidade, coordenação motora e resistência muscular.


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• Rua Fernando Namora, Lote 18 - Loja 2 - Tel: 219 345 230 ALMADA

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• Palácio Estoril Residências, Loja C, Av. Clotilde - Tel.: 210 939 885

• Rua Dra. Paula Borba, 49 e 51 - Tel.: 265 544 060 • Rua Arronches Junqueiro, 95 R/c - Tel.: 265 531 480

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• Rua Terreiro de Cavalaria, 4 - Tel.: 276 300 070 • C. C. Acropole, Piso 2 - Loja 1 - Tel.: 275 181 255 MIRANDELA

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• Largo Santo António, 5-B - Tel.: 211 945 700 • Rua do Vale, n.º 24, Loja 1 • Tel.: 284 325 688

BEJA

• Urb. Dom Dinis, Loja 11 - Tel.: 278 249 160 MACEDO DE CAVALEIROS • Av. Infante Dom Henrique, Ed. Translande, Loja 13 - Tel.: 278 431 260 BRAGANÇA

• Av. das Forças Armadas, Lote 64, R/c Dt.º - Tel.: 273 332 167 ÉVORA

• Travessa do Sertorio, 25 - Tel.: 266 752 620

VIANA DO CASTELO

• Av. Conde da Carreira, 38 - Tel.: 258 838 478 RIBA DE AVE

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• Rua 25 de Abril, Edf. Ribaparque, Loja 30 - Tel.: 252 981 330

• Praça da República, 65 - Tel.: 222 071 330 • Rua Fernandes Tomás, 836 - Tel.: 223 392 270 • Rua de Cedofeita, 340 - Tel.: 222 061 300 • Rua da Constituição, 691 - Tel.: 225 084 810 • Rua de Oliveira Martins, 167 - Tel.: 225 084 850

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• Rua Irmã São Romão, 123 - Tel.: 253 815 340

• Av. 22 de Maio, Ed. Praça Nova, 24 - 1A - Tel.: 244 835 437

• Av. Almirante Cândido dos Reis, 59 - Tel.: 219 937 963

VILA NOVA DE GAIA • Rua Marquês Sá da Bandeira, 524 - Tel.: 223 782 240

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• Rua Joaquim D'Almeida, 58 R/c - Tel.: 212 327 500

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• Av. da República, 595 - Tel.: 229 398 360

COIMBRA

• Av. Dias da Silva, 200 R/c Dto. - Telef. 239 712 488 • Rua Francisco Lucas Pires, 75, Lote 18, Loja 1 - Tel.: 239 708 210

GUIMARÃES • Alameda S. Dâmaso, C. C. São Francisco, Loja 21 - Tel.: 253 433 529 • Av. Dom João IV, 584 - Tel.: 253 553 364

ESMORIZ CASCAIS

• Praça Dr. Francisco Sá Carneiro, 9353, Loja 2 - Tel.: 214 826 720 • Praça Dr. Francisco Sá Carneiro, 6 A - Tel.: 214 839 130

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• Av. Dr. Fernando Raimundo Rodrigues, 660 - Tel.: 256 782 330 SANTA MARIA DA FEIRA • Av. Dr. Domingos Caetano de Sousa, 374 - Tel.: 256 300 160

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Quinta-feira, 7 de Abril de 2011 | Mundo Universitário Sénior

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bem-estar

Queda de cabelo. Sabia que cerca de 50 por cento dos homens se confronta com este problema?

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Porque temos cabelos brancos? Não tem nada a ver com o stress, ainda que este possa ser responsável pelo acelerar da queda do cabelo. Os cabelos ficam brancos com a idade porque acontece um fenómeno chamado apoptose, também conhecida por ‘morte celular programada’. No fundo, o que se passa é o desaparecimento das células que produzem a melanina, que é o pigmento que dá cor aos pêlos e à pele. Normalmente é determinada por factores genéticos, ou seja, é provável que os filhos fiquem com cabelos brancos por volta da mesma idade que os pais os tiveram.

E você, está pelos cabelos?

Quando se penteia ou lava a cabeça, sente que está a perder mais cabelo que o habitual? Não é preciso alarmar-se, mas convém ter a noção de que a perda de cabelo é uma doença que afecta tanto homens como mulheres. Um simples momento de stress pode ser o motivo chave para que sinta o seu couro cabeludo mais sensível. Descubra o que pode fazer para ultrapassar este problema. Texto: Eliana Silva

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egra geral, uma pessoa saudável perde de 50 a 100 fios de cabelos por dia, sendo que cada fio nasce no couro cabeludo e cresce por dois a quatro meses. Desta forma, o crescimento pára por mais dois a quatro meses e, após essa fase, o cabelo cai e novos fios começam a crescer no seu lugar. Por acompanhar o seu próprio ciclo de crescimento e descanso, a queda de cabelo torna-se parte do processo normal de reposição de fios. No entanto, os problemas surgem quando a queda de cabelo ultrapassa a quantidade de fios normal, e aí é preciso perceber as causas e, consequentemente, encontrar as soluções. Um problema que não escolhe sexos Embora a queda de cabelo seja mais habitual entre o sexo masculino, este problema pode aparecer em

qualquer altura também nas mulheres. Nos homens o tipo de calvície mais normal é a alopécia androgenética – ou calvície de padrão masculino – e cerca de 50 por cento dos homens são afectados com esta doença durante a sua vida. A calvície de padrão masculino pode ser causada por uma sensibilidade geneticamente herdada a uma substância de ocorrência natural denominada DHT. As mulheres, por seu turno, também podem desenvolver calvície hereditária, a alopécia androgenética feminina. Mesmo comum, este problema não é tão visível quanto nos homens porque os cosméticos e a estética ajudam a disfarçá-lo. A calvície na mulher tem a característica de manter a linha de implantação anterior (a testa não cresce e não se formam entradas) e os cabelos da região anterior e superior do couro

cabeludo vão-se tornando cada vez mais finos, fazendo com que o couro cabeludo fique mais visível. As soluções: o microtransplante capilar Um dos métodos mais conhecidos é a FUE (Folicular Unit Extration), que consiste na obtenção de cabelo através de folículos capilares de áreas do couro cabeludo denominadas doadoras, usando instrumentos cirúrgicos. Na prática, o que este método faz é permitir que os poros – que são individuais – se tornem duplos, triplos ou quádruplos, mas isto de acordo com as necessidades específicas de cada caso, sem causar traumatismos. A utilização desta técnica não danifica folículos, a cicatrização é rápida, com cerca de três ou quatro dias, e não deixa qualquer cicatriz. O transplante capi-

lar é indolor, com recurso a anestesia local, e possibilita transplantar pêlos do corpo para pequenas áreas e de fraca densidade, sendo muito útil para pacientes com uma fraca área doadora. Esta técnica pode ser correctora, já que há a possibilidade de reparar transplantes capilares mal executados e com muitas falhas técnicas. Nesses casos redesenha-se a linha da frente, para aumentar a densidade em áreas cujos folículos foram mal implantados, adquirindo-se um aspecto natural, sendo a solução ideal para todos os graus de calvície feminina ou masculina. Num dia, conseguem-se transplantar cerca de 1.100 folículos, correspondentes a cerca de 2.500 cabelos que, uma vez transplantados, vão continuar a produzir cabelo para o resto da vida do paciente.

Rita Salema e Ricardo Guedes contra a queda de cabelo Sabia que a queda de cabelo afecta uma em cada duas mulheres portuguesas, e que cerca de 50 por cento dos homens com queda de cabelo perdem-no antes dos 50 anos? A propósito dos probemas capilares que afectam a população, a actriz Rita Salema e o modelo Ricardo Guedes participaram no rastreio à queda de cabelo que se realizou no Espaço Saúde do El Corte Inglés, em Lisboa. Nesta acção, os participantes tiveram oportunidade de avaliar cientificamente a saúde actual do seu cabelo e retirar todas as dúvidas sobre as causas da queda de cabelo, ciclos de crescimento, enfraquecimento e tipos de queda de cabelo, sintomas de alerta e formas de combate. Esta acção foi organizada pelo Viviscal, suplemento alimentar que combate a queda de cabelo, pois a marca está a desenvolver a terceira edição do Mês da Queda de Cabelo, assinalando a ocasião com um conjunto de actividades. Mais sobre o Viviscal em www.viviscal.pt.


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Mundo Universitário Sénior | Quinta-feira, 7 de Abril de 2011

viagens Saia de casa. Há quanto tempo não visita a Costa Alentejana?

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Do ‘safari’ à Ilha do Pessegueiro E porque fazer um belo e variado passeio não nos tem de levar para muito longe, propomos uma viagem de carro pelos encantos da vista e do paladar da Costa Alentejana. Do Badoca Park à Zambujeira do Mar, regale a vista ao longo das magníficas paisagens que Portugal tem para lhe oferecer. Texto: João Tomé

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costa alentejana pode não ter o movimento nem a quantidade de praias que encontramos no Algarve, mas tem mais sossego e permite ter uma experiência variada entre gastronomia, paisagem e até história. Para um fim-desemana em família ou apenas a dois, a simplicidade alentejana oferece conforto e tranquilidade necessárias para ‘recarregar’ as baterias. Se Alcácer do Sal, Tróia ou a Comporta têm o seu encanto, começamos esta viagem pela zona alentejana de Santiago do Cacém, a 140 km e 1h30 de carro de Lisboa. Existem várias opções de turismo rural, especialidade alentejana, na zona. Escolhemos o agradável e confortável hotel rural Monte Lezíria, com um ambiente fami-

liar e repleto de natureza, onde não falta espaço e proximidade de praia (Lagoa de Santo André) e do Badoca Safari Park. Com o ‘quartel-general’ montado, é possível escolher os planos para um fim-de-semana cheio de boas experiências. Não faltam desportos aquáticos, radicais ou percursos de BTT, equestres e pedestres, mas escolhemos a visita ao Badoca. Um safari à portuguesa Entre Santiago do Cacém e Sines e a poucos quilómetros do hotel escolhido, o Badoca Safari Park é único em Portugal, oferecendo uma variedade de experiências cativantes para toda a família. Com uma entrada digna de filmes como o ‘Jurassic Park’, as atracções permitem passar um dia inteiro

entretido. Dentro das dezenas de animais presentes, é possível interagir com os lémures e passar pela floresta tropical, onde não faltam aves exóticas de beleza rara. Mas a coqueluche do Badoca é mesmo o Safari Aventura. Um tractor puxa várias carruagens por uma viagem pelo continente africano, sem sair de Portugal. O percurso de uma hora junta em 45 hectares vários animais selvagens em liberdade (só os tigres estão numa grande jaula), tendo sempre um guia a fornecer dados curiosos. Girafas, orixes, zebras, búfalos, elandes, gnus, entre outros, fazem parte do safari. No entanto, os que mais gostam de interagir são as avestruzes. O safari pára para elas se aproximarem das carruagens. Às vezes pregam

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sustos, mas estas aves altas são dóceis e gostam de festas. Convém não perder as Ilhas do Primatas, o Trampolim Familiar e o Rafting Africano, que, caso vá com os seus netos, promete ser viciante para as crianças – andase de barco pneumático (cada um leva nove pessoas) por 500 metros de águas turbulentas. E porque a costa alentejana é rica em boas paisagens e excelente para passear, vir por aí abaixo, junto às praias, promete valer a pena. Passar por Vila Nova de Milfontes e terminar a viagem na Zambujeira do Mar vai ser bom para a vista e para o coração. Pelo caminho não faltam boas praias e bons sítios para comer. Na Zambujeira é possível fazer as duas coisas na pacata e alegre vila alentejana.

Sabores alentejanos

E porque tanta aventura faz despertar a fome, não faltam boas opções na zona para descobrir ou redescobrir a gastronomia alentejana. Bem perto do Badoca, inserido no Centro Equestre de Santo André, fica o restaurante Monte Velho, onde há muita variedade, mas a especialidade são as carnes de porco preto, ou o peixe fresco. Já na Praia de Morgavel em São Torpes, e com uma vista incrível para a Costa Vicentina, o restaurante Arte & Sal aposta no ambiente calmo e na comida típica. Não falta o peixe fresco e nas carnes a picanha fatiada ou grelha de porco preto. Conta também com uma extensa garrafeira para provar os melhores vinhos do Alentejo.

Ilha do Pessegueiro

A música escrita por Carlos Tê e cantada por Rui Veloso, Porto Côvo, imortalizou a pequena e peculilar vila piscatória (que não fica longe do Badoca), bem como a Ilha do Pessegueiro, que fica bem perto. A verdade é para além de uma visita à bonita e muito cuidada vila, compensa dar alguns euros e ir num dos barcos disponíveis à ilha do Pessegueiro, com um guia. Assim, é possível descobrir que a letra de Carlos Tê não estava propriamente correcta, quando dizia que «Havia um pessegueiro na ilha, plantado por um Vizir de Odemira». Ouvir as estórias e ver os vestígios dos romanos, que criaram por lá um centro pesqueiro (que dá nome à ilha), ou do forte que serviu para tentar contrariar as invasões francesas, é uma experiência a ter em conta.


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Sabe quão importante é fazer um rastreio auditivo a partir dos 50 anos? A surdez e a perda de audição são problemas que afectam uma grande parte da população a partir dos 50 anos. Sabia que um em cada cinco portugueses sofre de problemas de audição? Se é esse o seu caso, saiba que há formas de ultrapassar o problema. O primeiro passo é, claro está, fazer um rastreio auditivo, algo que deve fazer parte dos seus hábitos pelo menos uma vez por ano. Procure um especialista e perceba como a sua vida pode melhorar, e muito! Com o avançar da idade vamos perdendo a capacidade de ouvir sons mais baixos e agudos.

Um em cada cinco portugueses sofre de problemas de audição. Sabia que mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo têm algum grau de perda auditiva? Cerca de metade estão em idade activa. Caso sinta que as suas capacidades auditivas já não são o que eram, adquira o hábito de fazer check-ups regulares, uma vez por ano ou até mais regularmente. Uma vez por mês não custa nada participar nos rastreios auditivos que são organizados pela Acústica Médica, gratuitamente e sem qualquer compromisso. A sua audição só terá a ganhar. Pode, inclusive, aproveitar os rastreios que a Acústica Médica irá desenvolver em parceria com o Mundo Universitário Sénior, durante o mês de Maio, em diversas universidades seniores nas seguintes cidades: Beja, Braga, Coimbra, Évora, Lisboa e Porto.

Volte a ouvir sem problemas A perda de audição está relacionada com idade, mas não só. É verdade que à medida que vamos ficando mais velhos se perde a capacidade de ouvir sons mais baixos e agudos. Mas há outros factores que podem interferir com a capacidade auditiva, tais como o ruído excessivo em nosso redor. E este problema não o afecta apenas a si, mas a todos aqueles que consigo convivem, como família e amigos. Daí a importância de participar regularmente em rastreios auditivos como os que a Acústica Médica realiza. Por ano, a marca faz mais de 50 mil testes auditivos totalmente gratuitos, para todas as

idades, ao longo de todo o País. Mesmo com os tempos de crise que se vivem, a Acústica Médica faz questão de proporcionar o melhor atendimento aos seus clientes, pelo que disponibiliza um sistema de crédito sem juros (especialmente pensado para reformados) em que se pode estender o pagamento até 12 meses, além de acordos com entidades externas de comparticipação como a ADSE, SAMS, ADM, entre outras. Para facilitar a adaptação do paciente ao aparelho auditivo, é ainda possível beneficiar de um período de experimentação de um mês, com o objectivo de comprovar os reais benefícios que a ajuda auditiva pode dar.

Precisa de mais informação? Consulte o site www.acusticamedica.pt ou entre em contacto com a Acústica Médica: Linha da Saúde Auditiva - 800 231 231 (chamada gratuita)

Onde pode fazer rastreios Sempre na vanguarda da tecnologia, tanto para os meios de diagnóstico, como nos aparelhos auditivos a aconselhar para cada caso específico de perda, a Acústica Médica procura sempre o melhor e o mais eficaz para cada cliente. A maioria das pessoas que usam aparelho auditivo sentem de imediato uma melhoria significativa na sua qualidade de vida, voltando a sentir-se mais seguras e capazes de realizar tarefas que outrora não faziam dada a sua incapacidade auditiva. A marca cobre actualmente a totalidade do território continental e ainda as ilhas autónomas, através de 44 consultórios totalmente equipados e com profissionais residentes, formados e credenciados. Em complemento, pode ainda contar com cinco Unidades Móveis de Rastreio Auditivo em permanente circulação de Norte a Sul do País, especialmente equipadas para o efeito, rastreando milhares de pessoas. Ao seu dispor tem uma equipa com mais de 100 audioprotesistas (técnicos totalmente es-

pecializados), que tudo fazem para ajudar e solucionar o problema da insuficiência auditiva que já aflige um em cada cinco portugueses. Serviços com que pode contar A Acústica Médica presta um serviço totalmente gratuito a todas as pessoas que contactam a marca para efectuarem um exame completo à sua saúde auditiva. Um exame auditivo realizado pelos audioprotesistas da Acústica Médica inclui um estudo do historial clínico, uma otoscopia (observação do ouvido externo), um teste de acumetria (diapasão e testes vocais), audiometria (avaliação da audição utilizando audiómetro). Se verificada perda auditiva prossegue-se com um teste com aparelhos programáveis (todos os audioprotesistas dispõem do mais moderno equipamento de programação computarizada). Do início ao final do processo é feito um total e continuado acompanhamento, não só da reabilitação como da própria adaptação do paciente ao uso das próteses auditivas.

Rastreio auditivo da Acústica Médica em parceria com o Mundo Universitário Sénior

Durante o mês de Maio a Acústica Médica irá realizar rastreios em seis Universidades da Terceira Idade em:

Beja Braga Coimbra Évora Lisboa Porto


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Mundo Universitário Sénior| Quinta-feira, 7 de Abril de 2011

cultura

É interessante constatar que a tão propalada crise não tem, pelo menos por agora, afectado a produção artística nacional. São muitos os livros e os discos interessantes que se editam em Portugal. Tantos que se torna difícil escolher. O Mundo Universitário Sénior arrisca sugerir sem medo de errar. Esperamos ser úteis. Texto: Emanuel Amorim

Carlos Coutinho Locutor Rádio Sim

MÚSICA

Andámos juntos na escola…? Aprendi um dia que o conceito de ‘Generation Gap’, ou conflito de gerações, era inevitável no nosso modelo de sociedade. Que as diferenças de mentalidade e a falta de comunicação (paciência, diria eu) no relacionamento entre os mais novos e os mais velhos, teria sempre o conflito como regra e não como excepção. Até poderíamos justificar que entre gerações a ‘escola’, enquanto modelo baluarte da socialização, não tinha sido a mesma: cada geração tinha tido uma outra ‘escola’. Então e se lhe disser que, hoje, a escola é a mesma? A mesma escola para várias gerações! Uma realidade que já está nas nossas famílias, nas nossas universidades. Uma realidade em que convivem várias gerações disputando mais do que as notas e o mérito, dividindo as salas de aula, os trabalhos de grupo, as discussões informais e em que a palavra ‘colega’ substitui o Sr. ou Sra. para diminuir barreiras e ganhar força de inclusão no espírito académico. Os números indicam que milhares de pessoas voltaram aos bancos da escola oficial, nomeadamente no ensino superior, e começa a ser usual encontrar aulas onde os ‘maduros’ estão quase em igual representação numérica que os seus mais jovens colegas. Uma nova realidade também para as nossas academias. Temos pais que partilham aulas com os filhos, grupos de estudo que pedem explicações aos mais novos ou o reconhecimento que, independentemente da idade que se tenha, «…aquele era afinal um cadeirão que não dava para levar para casa.» Nesta era do conhecimento esbate-se, assim, o fosso entre gerações. Partilha-se o saber, mas também as vivências e os ‘maduros’ que experimentam continuar os estudos, parecem ganhar em todas as frentes. Eles estão é a investir na sua própria saúde, numa verdadeira terapia. Ao desafiar a mente e promover o treino cognitivo procuram «um estado de completo bem-estar físico, mental e social», afinal, a própria definição de saúde, segundo a OMS. Então, o melhor é começarem já hoje a pedir que as propinas e despesas inerentes possam integrar as despesas de saúde no próximo ano fiscal… Mas acredito que o mais provável é que desapareça primeiro, pelo menos uma expressão no esgrimir de argumentos num conflito inter-geracional, aquela velha pergunta: «Andámos na escola juntos, ou quê?...» Eu vou com certeza ouvir: «Ou quê!»

Nós Anabela Anabela é uma voz bem conhecida de todos nós, daquelas que já estão tão enraizadas no imaginário colectivo que parece que sempre cá estiveram. Em ‘Nós’, Anabela presta o seu tributo à música portuguesa através de versões de clássicos intemporais. É uma autêntica viagem no tempo, dos anos 50 aos 70, revisitando clássicos como ‘E Depois do Adeus’, ‘Coimbra’, ‘Vou Levar-te Comigo’ e ‘Olhos Castanhos’. Os arranjos, da responsabilidade de Lourent Filipe, numa toada jazzística, são suaves e discretos. O Micróbio do Samba Adriana Calcanhotto Depois de três anos de hiato, Adriana Calcanhotto regressa com o primeiro disco totalmente escrito por si. Como o próprio nome indica, Adriana explora os temas habituais do samba, ainda que os subverta de certa forma, visto o narrador das canções ser feminino. Apesar de ser um disco em que o samba assume protagonismo, Adriana Calcanhotto não perde identidade. Disco por vezes alegre e irónico, é um regresso em grande. Cuca Roseta Nem sempre o Fado esteve presente na vida de Cuca Roseta, mas quando o descobriu, a cantora não conseguiu escapar. Lança agora o primeiro disco, produzido por Gustavo Santaolalla, produtor argentino que ganhou dois Óscares pelas bandas sonoras de ‘Babel’ e ‘Brokeback Mountain’. Cuca estreia-se num estilo de fado típico, muito despojado, sereno e onde a inspirada produção de Santaolalla casa na perfeição com a sua voz límpida. De realçar a bonita versão de ‘Rua do Capelão’. Aurea Aurea, portuguesa de gema, faz música soul e fá-lo bem. Dona de uma voz doce e capaz de vários registos, conseguiu, neste seu primeiro álbum, escalar os tops nacionais e esgotar o São Jorge em Lisboa. O maior elogio que podemos fazer a Aurea é dizer que é portuguesa, mas não parece, tal é a qualidade que demonstra numa sonoridade sem grandes tradições em Portugal.

LIVROS Só Vivemos Duas Vezes Ana Martins Silva ‘Só Vivemos Duas Vezes’ é testemunho da luta que uma criança de 14 anos trava contra o cancro. Ana Martins Silva relata na primeira pessoa o sofrimento por que passou, quando não tinha idade para o compreender. Com o medo da morte sempre presente, Ana sofreu, lutou, sonhou e sobreviveu. Um livro que é ao mesmo tempo pungente e uma história de esperança. A Noite das Mulheres Cantoras Lídia Jorge Romancista de créditos firmados, Lídia Jorge nunca se refutou a pensar a sociedade nos seus livros. O seu mais recente romance é mais um exemplo disso. Nele a autora serve-se da voz de Solange de Matos, num registo de monólogo, para nos contar a história de um grupo de seis mulheres cantoras e as suas vivências no Portugal dos últimos 30 anos. Lídia é mestre no uso da língua portuguesa e explora como poucos a psicologia das personagens. Crónicas Com Fundo de Guerra Pepetela Reunião das crónicas que o escritor angolano escreveu para o jornal Público entre 1992 e 1995 e um documento importante para compreender a história recente de Angola. Escrito para um público não angolano, estas crónicas centram-se mais no dia-a-dia do povo angolano, do que nos grandes assuntos políticos ou da própria guerra. A escrita de Pepetela é fácil e consegue retratar na perfeição os pequenos gestos que muito significam. “Crónicas com Fundo de Guerra” é um testemunho que não se encontra datado e que tem alguns pontos de contacto com a realidade angolana de hoje. Acordo Ortográfico As Novas Regras Porto editora A opinião pública tem discutido bastante o novo Acordo Ortográfico, mas nem sempre o tem feito de forma informada e esclarecedora. Muitas têm sido as dúvidas e os enganos, até por parte daqueles que já o estão a aplicar. ‘Acordo Ortográfico – As Novas Regras’ é, por isso, uma ferramenta de trabalho e uma fonte de informação indispensável para todos aqueles que querem compreender e, quem sabe?, aplicar o novo Acordo Ortográfico.

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