Mundo Universitário - Guia Erasmus

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Guia Erasmus 2011


Guia Erasmus 2011

Editorial

Adio, adieu, auf wiedersehen, goodbye Laura Alves | Directora lalves@mundouniversitario.pt Entrar na faculdade, estudar para os exames, fazer os trabalhos exigidos pelos professores, ir à semana académica, estudar mais, trocar apontamentos, deixar cadeiras para trás, fazer um esforço para não deixar cadeiras para trás, ser finalista e ir à bênção das pastas, ter um canudo e entrar no mercado de trabalho. A rotina de um estudante universitário é, claro está, mais complexa do que isto. E desde há 24 anos que estudar no ensino superior é, também, uma porta aberta para viver experiências de estudo noutro país, através do Programa ERASMUS. Na última década, o ERASMUS teve um crescimento enorme, com cada vez mais estudantes a responder ao desafio de passar uma temporada a estudar numa universidade fora de Portugal. E não é por acaso. Além da importância que uma experiência do género representa em termos curriculares, o que esta aven-

tura representa em termos pessoais não tem preço. Podíamos falar-te dos amigos que vais fazer, das cidades que podes conhecer, do aumento da tua auto-estima e do sentido de responsabilidade, da adrenalina que é estar num país desconhecido e tudo ser novo e emocionante, da quantidade de coisas que podes descobrir acerca das tuas próprias capacidades... Porém, tudo o que te poderíamos dizer é pouco e nunca chegará aos calcanhares da tua própria experiência ERASMUS. Com este guia pretendemos dar-te algumas pistas para que a preparação da tua viagem seja facilitada. Desde os pormenores do programa aos países mais interessantes para fazeres ERASMUS, das formas de financiamento aos cuidados que deves ter antes de viajares, revelamos-te ainda alguns contactos úteis e testemunhos de quem já foi, fez e recomenda. E tu, vais ficar aí?

Índice 04 PROGRAMA ERASMUS O que é, quem pode candidatar-se, quais os países onde podes ir 08 TESTEMUNHOS Histórias na primeira pessoa de quem fez Erasmus 10 BOLSAS Como cobrir os custos de estudar fora

11 SOLUÇÕES SANTANDER TOTTA Super Conta Estudantes Universitários 12 MOBILIDADE O apoio da Agência Nacional PROALV 13 FINANCIAMENTO Descobre as vantagens do Crédito Erasmus

14 DESTINOS ERASMUS Os melhores países e os mais exóticos 16 GUIA DE SOBREVIVÊNCIA Aspectos a ter em conta durante a tua experiência Erasmus 18 LINKS ÚTEIS Onde procurar mais informação

ficHa TécNicA: Título registado no I.C.S. sob o n.º 124469 | Propriedade: Moving Media Publicações Lda | Empresa n.º 223575 | Matrícula n.º 10138 da C.R.C. de Lisboa | NIPC 507159861 | Conselho de Gerência: António Stilwell Zilhão; Francisco Pinto Barbosa; Gonçalo Sousa Uva | Directora: Laura Alves | Redacção: Andreia Arenga | Revisão: Catarina Poderoso | Paginação: Filipa Andrade | Marketing: Vanda Filipe | Publicidade: Margarida Rêgo (Directora Comercial); Elsa Tomé (Account Sénior); Mariana Jesus (Account Júnior) | Distribuição: José Magalhães | Sede Redacção: Estrada da Outurela n.º 118 Parque Holanda Edifício Holanda 2790-114 Carnaxide | Tel: 21 420 13 50 | Tiragem: 5 000 | Distribuição: Gratuita

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PROGRAMA ERASMUS

Estudantes sem fronteiras! Estudar num novo país é conhecer uma realidade diferente da nossa. Por isso, convém saberes tudo sobre o Programa Erasmus para estares preparado e já agora, perceberes porque é que este programa que existe há 24 anos é tão importante na construção de uma visão europeia mais tolerante e alargada.

Sabias que… » ERASMUS é também a sigla de European Region Action Scheme for the Mobility of University Students (em português, Esquema de Acção Regional Europeia para a Mobililidade de Estudantes Universitários)? » Nos últimos 20 anos, Portugal surge como um dos países mais apetecíveis para os estudantes estrangeiros que pretendem fazer ERASMUS? » Até 2012, a meta europeia é atingir os três milhões de estudantes em mobilidade transnacional?

PARA QUEM E PARA QUE SERVE?

O QUE É O PROGRAMA ERASMUS? O Programa ERASMUS, em homenagem ao filósofo holandês Erasmo de Roterdão, é um sistema que promove a mobilidade dos estudantes universitários. Os estudantes têm a oportunidade de passar temporadas de 3, 6 e 12 meses a estudar noutro país, alargando os seus horizontes sociais e culturais. Nascido em 1987, o ERASMUS proporciona aos estudantes europeus estudar num dos 27 Estados-membros da União Europeia e ainda nos países do Espaço Económico Europeu como a Noruega, a Islândia, o Liechtenstein ou candidatos à União Europeia.

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Em Portugal, é à Agência Nacional PROALV – Programa Aprendizagem ao Longo da Vida que cabe o papel de gerir o Programa ERASMUS. A missão passa por promover uma aprendizagem de qualidade ao longo da vida, ou seja, aprender em todas as fases da vida académica. Na licenciatura, no mestrado ou no estágio profissional, o espaço europeu de mobilidade académica existe para que possas desenvolver competências num país estrangeiro e aplicá-las no teu futuro profissional. O conhecimento académico, a diversidade linguística, a coesão social, a cidadania activa, o diálogo intercultural e a realização pessoal são mais-valias para qualquer estudante ERASMUS. E assim dás os primeiros passos para te tornares um cidadão do mundo.

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PROGRAMA ERASMUS

Quem pode usufruir dO Erasmus Estudantes do ensino superior, inscritos em Institutos Politécnicos e Universidades habilitados com carta Universitária Erasmus.

E O QUE GANHO COM ISSO? Durante a temporada passada num país e instituição de ensino superior estrangeira, os estudantes têm a garantia de obter o reconhecimento académico como parte integrante do programa de estudos da sua universidade de origem, resultado do acordo prévio entre as instituições parceiras e o estudante, através de um plano de estudos acordado: o Learning Agreement.

Eis o que se pode fazer em ERASMUS » Mobilidade de Estudantes Realização de um período de estudos (em licenciatura ou mestrado); Realização de um período de estágio profissional.

» Mobilidade de Pessoal Missões de Ensino Dirigido a pessoal docente de uma instituição de ensino superior nacional que queira leccionar numa universidade estrangeira.

» Mobilidade de Pessoal Formação Profissional

Que países estão envolvidos » Os 27 países da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Chipre, Malta e Roménia; » Turquia; » Os países da EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre) / EEE (Espaço Económico Europeu): Islândia, Liechtenstein e Noruega.

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No final do período de estudos, o estudante recebe da instituição anfitriã um documento que certifica a frequência e aproveitamento no plano de estudos acordado (Transcript of Records). Importante também é saberes que os estudantes ERASMUS estão isentos do pagamento de propinas na instituição anfitriã, podendo, no entanto, ser-lhes cobradas pequenas verbas referentes a seguros, quotas de associações de estudantes, fotocópias, material de laboratório, etc.

Pessoal docente e não-docente de uma instituição de ensino superior (IES) nacional, para formação numa IES estrangeira; Pessoal docente e não-docente de uma instituição de ensino superior (IES) nacional, para formação numa empresa estrangeira.

» Cursos Intensivos de Línguas ERASMUS Estes cursos dão aos estudantes ERASMUS que visitam esses países, para a realização de períodos de estudos ou de estágios, a oportunidade de estudar a língua em questão por períodos compreendidos entre duas e seis semanas, com o objectivo de se prepararem para o seu período de mobilidade ERASMUS.

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Testemunhos Mariana Pinto da Costa

Quem fez é que sabe! Ninguém melhor do que os estudantes Erasmus para falar deste programa. A Inês e a Mariana contam, na primeira pessoa, tudo sobre o que este desafio lhes trouxe.

Inês Pereira Curso: Geologia Universidade: Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa Universidade Erasmus: Facultad de Ciencias Geológicas, Universidade de Madrid em 2008/2009

importantes para a vida. Por outro lado, é uma óptima oportunidade para explorar uma cidade durante bastante tempo. O que é que te marcou mais nessa experiência? O contacto com outra dinâmica de trabalho, perceber como se faz lá fora o trabalho de geólogo. Apercebi-me que, apesar do prestígio, na generalidade o ensino é idêntico e Lisboa não fica muito atrás, embora lá fora se faça mais trabalho de campo. Quais foram as maiores dificuldades que sentiste? Integrar-me no estilo de vida madrileno e adaptar-me ao próprio povo: desconfiados, mas virados para a diversão. Tem

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pouco a ver comigo. Claro que sentir a falta dos amigos terá sido uma dificuldade também. De resto, foi tudo tranquilo. Achas que fazer Erasmus para um estudante universitário é importante? Eu quase diria que é obrigatório, embora seja difícil porque a bolsa atribuída não é suficiente. Jovens cientistas têm sido forçados a procurar trabalho fora de Portugal e o Erasmus é uma primeira experiência para sondar o terreno. Além de que valoriza o currículo e dota a pessoa de outras qualidades

Foste distinguida pela universidade que te acolheu. Como é que isso aconteceu? Eu e a colega que foi comigo fomos distinguidas a pedido do decanato da faculdade que ficou espantado com o nosso desempenho e aproveitamento nas aulas. No final, recebemos uma faixa com o símbolo de Geologia e da faculdade. Foi com grande prazer que recebi aquele prémio porque o esforço foi reconhecido em apenas um ano de curso. Os alunos espanhóis que ali estavam ficaram com boa impressão dos alunos de Geologia de Lisboa.

Curso: Medicina Universidade: Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto Universidade Erasmus: Università Degli Studi di Siena – 2007/2008 Estágio Erasmus: English Division – Second Faculty of Medicine da Warszawski Uniwersytet Medyczny em 2008/2009

O que é que te marcou mais nessas duas experiências? Antes de entrar na universidade já queria fazer Erasmus. O conceito de uma experiência deste género, estudar e viver numa realidade diferente, aliciava-me. A possibilidade de enfrentar diariamente novos desafios, conviver com diferentes culturas, partilhar casa com estudantes de outras nacionalidades, aprender novas línguas, comparar a metodologia do ensino médico, são factores importantes para qualquer actividade profissional e na formação pessoal de cada um de nós. Quais foram as maiores dificuldades que sentiste? A integração em Itália foi rápida, sendo que Siena é uma cidade pequena e a cultura italiana muito semelhante à portuguesa. Não tive dificuldades em arranjar alojamento, embora os preços fossem altos. Já na

Polónia, vivi o chamado choque cultural. Sentia mais vincadas as diferenças no que se refere à língua, à cultura, ao clima e mesmo aos métodos de ensino. Tive de me adaptar a uma estrutura muito organizada para uma estudante latina. E quais as mais-valias? Aprendi a estar sozinha fora de casa num país diferente, a ser responsável e a resolver os problemas que o dia-a-dia me foi colocando. Em Siena fiz parte de uma companhia de teatro amador e fiz uma digressão em Itália. Em Varsóvia, tive a possibilidade de contactar com um povo e uma cultura totalmente diferentes, o que me levou a situações cómicas e caricatas. Aconselho todos os estudantes a participarem no Programa Erasmus. Usufruam desta partilha e exploração cultural, vão ver que voltam mais ricos para a próxima etapa das vossas vidas.

Recebeste um prémio da Agência Nacional e Comissão Europeia. como é que isso aconteceu? Foi solicitada a nomeação de um estudante Erasmus a todas as instituições de ensino superior em Portugal. Como participei duas vezes no programa, achei que seria interessante partilhar as minhas experiências e submetê-las a apreciação, pelo que redigi um relatório com a minha vivência Erasmus. Um mês mais tarde recebi a informação da Comissão Europeia de que tinha sido seleccionada para representar Portugal na conferência internacional “Erasmus - The Way Forward and the Green Paper on Mobility of Young People” em Lund, na Suécia, em Outubro de 2009.

O meu país é melhor que o teu! Em Novembro, o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa em parceria com a Associação Erasmus organizou o Global Village. Um evento que reúne todos os anos os estudantes Erasmus do ensino superior de Lisboa numa exposição em que cada um tem que mostrar o melhor do seu país de origem. O objectivo é proporcionar a partilha de experiências e a integração de estudantes estrangeiros, mas também incentivar os alunos portugueses a participar num programa de mobilidade Erasmus. O evento reuniu estudantes da China, Croácia, Eslovénia, Polónia, Holanda, Lituânia, Hungria, República Checa, França, Geórgia, Alemanha, Hungria e Roménia. Mas foram os estudantes do Brasil que conseguiram mais elogios e ganharam um fim-de-semana para duas pessoas num destino nacional à sua escolha.

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BOLSAS

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Ir em Erasmus com os bolsos cheios

Soluções a pensar em ti

Os estudantes Erasmus podem usufruir de alguns apoios financeiros para fazer face às despesas de estudar e viver num país estrangeiro.

Como em qualquer situação das nossas vidas que quebre a rotina do dia-a-dia, esta nova experiência pode causar-te uma certa ansiedade. O Erasmus não é excepção. Descobre as soluções que o Santander Totta tem para ti, para que tudo corra sem percalços.

Bolsa de mobilidade

Bolsa suplementar

A bolsa de mobilidade ERASMUS é um apoio concedido apenas aos alunos que se candidatam ao Programa ERASMUS e apenas cobre as despesas de deslocação e alojamento durante o período de estudos noutro país. O valor desta bolsa depende sempre do custo de vida do país de destino e do número de meses de permanência, pelo que além destes valores convém teres algumas poupanças extra para que não tenhas surpresas desagradáveis. Se pretendes fazer ERASMUS e precisas de obter informações sobre as bolsas de mobilidade informa-te junto da tua universidade. Para já, ficas a saber que este apoio só é atribuído a quem cumpra estes requisitos: possuir nacionalidade portuguesa ou residir em Portugal há pelo menos 10 anos; ter o 1.º ano de estudos completo; mérito académico e avaliação do número de cadeiras em atraso.

Os alunos com dificuldades socioeconómicas comprovadas podem ainda beneficiar de uma bolsa suplementar, numa lógica de poderem usufruir das mesmas oportunidades, para além da bolsa de mobilidade Erasmus. Os estudantes não elegíveis para obter este tipo de bolsa, mas que entretanto vejam a situação financeira do agregado familiar alterar-se, podem também apre-

sentar candidatura a uma bolsa suplementar. Para isso devem recorrer aos serviços de acção social da instituição de ensino superior a que pertencem. Nesta situação enquadram-se também os estudantes Erasmus com estatuto de estudante-trabalhador que deixem de usufruir dos rendimentos do trabalho devido à mobilidade. Para te candidatares a este tipo de bolsa deves ser beneficiário da Acção Social Escolar no ano lectivo em causa e ser elegível para uma bolsa de mobilidade ERASMUS.

A expectativa sobre o que vamos encontrar, a universidade, as aulas, os professores, os novos amigos, onde vamos comer, o que vamos conhecer, são apenas alguns dos pensamentos comuns a quem vai experienciar um Programa de Mobilidade Internacional, muitas das vezes sem companhia na viagem de ida. O desconhecido é sempre algo que nos faz aprender e, conforme nos adaptamos a cada situação nova, vamo-nos preparando para as adversidades ao longo da vida.

Estas são aquelas adversidades que podes e deves evitar e, para isso, o Santander Totta disponibiliza-te um conjunto de soluções úteis para que acedas sempre à tua conta bancária em qualquer parte do mundo. Podes manter a tua Super Conta Estudantes Universitários, que está isenta de qualquer comissão de manutenção. Aproveita também o plafond de 1.000 euros para os teus primeiros dias no país estrangeiro, através do cartão Light Universitário do Santander Totta, criado especialmente para este fim.

Antes ou depois da tua experiência em Erasmus, a adesão ao Netbanco permite-te o acesso a um conjunto alargado de vantagens através do Portal Bons Momentos. Descobre mais informação em www.santandertotta.pt ou então envia as tuas dúvidas por e-mail: gabinete.universidades@santander.pt.

Verás que a tua experiência Erasmus vai ser inesquecível e, com certeza, irá contribuir positivamente para a tua vida de estudante e futuro profissional.

Soluções úteis e rápidas A tua conta em qualquer lugar E porque isso já é só por si um desafio considerável, é muito importante assegurarmos que tudo aquilo que depende de nós e que podemos assegurar nos dá o conforto necessário para tudo o resto. Já imaginaste estares numa cidade desconhecida sem trocos nos bolsos e sem cartão de crédito, ou outra forma de pagamento? Podias sempre utilizar a Internet e efectuar uma transferência, mas e os códigos de acesso?

Para acederes à tua conta bancária, quando e onde quiseres, tens à tua disposição o serviço Netbanco e Superlinha. Podes efectuar diversas operações: transferências, carregamentos de telemóvel, entre muitas outras. Antes de partires em viagem, basta que te dirijas ao teu Balcão ou que ligues para a Superlinha – 707 21 24 24.

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MOBILIDADE

FINANCIAMENTO

Ser estudante ERASMUS

Crédito Erasmus: ninguém fica de fora

experiências que se repetem há mais de 20 anos

Porquê ir em Erasmus? A mobilidade Erasmus proporciona um conhecimento e uma vivência que não se consegue obter “entre portas” e é, para muitos estudantes, a primeira grande viagem das suas vidas, o início da independência! Adquirir novos conhecimentos e competências, tal como a possibilidade de fazer novas amizades, são algumas das vantagens de uma experiência noutro país europeu, além dos benefícios no plano educacional, linguístico e cultural. Isto (e muito mais) é o Erasmus!

de mobilidade num país da sua preferência, na grande Europa. Fazer estágio ERASMUS, um novo desafio Desde há três anos, o programa Erasmus abraça uma nova forma de mobilidade estudantil no ensino superior: a mobilidade de estudantes para estágios (SMP – Student Mobility for Placements).

Mais de 50 mil universitários portugueses já fizeram ERASMUS Com quase 25 anos de existência (2012), o Programa Erasmus continua a ser o ex-libris dos programas Europeus de Mobilidade. Em Portugal, cerca de 80 instituições de ensino superior participam no programa, enviando todos os anos mais de cinco mil estudantes para um período de estudos ou de estágio no estrangeiro. Cerca de 50 mil estudantes portugueses viveram já uma experiência de mobilidade Erasmus, e, por toda a Europa, mais de 2 milhões tiveram a oportunidade de realizar um período

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Esta é uma oportunidade única para os estudantes realizarem um período de estágio profissional numa empresa ou organização de outro país europeu (anteriormente apenas possível ao abrigo do programa Leonardo da Vinci). Entre 2007 e 2009 o número de estudantes SMP triplicou (de 276 para 668), prevendo-se o seu aumento nos próximos anos académicos. As competências adquiridas em estágio permitem, à vasta maioria dos participantes, perspectivarem um impacto positivo e facilitador na sua integração profissional, bem como na (re)formulação das suas expectativas profissionais. São muitas as portas que se abrem para um futuro trabalho, nomeadamente no estrangeiro. Isabel Duarte | Directora da AN PROALV Isabel Joaquim | Coordenadora do Programa ERASMUS

Isabel Duarte, directora da AN PROALV

Há muitas razões para não se ter uma experiência Erasmus, mas não se pode deixar de ter esta experiência por razões financeiras. Foi este princípio que esteve na base da criação do Crédito Erasmus com Garantia Mútua, um crédito de aprovação automática até 5.000 euros por ano que só tem que ser reembolsado um ano após a conclusão do curso. A internacionalização é, hoje em dia, um dos aspectos fundamentais na formação. A globalização das economias obriga a que qualquer profissional esteja preparado para enfrentar desafios e dar resposta a problemas globais, que envolvem outras culturas, outros mercados, outras línguas. Para isso, a experiência Erasmus (ou outro programa de mobilidade internacional) é fundamental como complemento à formação universitária.

Numa experiência Erasmus, tudo nos faz crescer, tudo nos ensina coisas novas. Desde os problemas de sobrevivência do dia-a-dia, o termos que viver fora do nosso conforto familiar habitual, o termos que gerir a nossa liberdade por nossa conta e risco, o facto de lidarmos com outras culturas, outras línguas, outras realidades onde pomos em causa os padrões aos quais estamos habituados no dia-a-dia da nossa sociedade local – tudo contribui para formarmos uma mentalidade mais aberta, com maior personalidade, com mais autonomia e mais criatividade.

Porque as bolsas de mobilidade não chegam para todos, e porque a educação é um investimento com retorno, associámo-nos a esta linha de crédito apoiada pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior através da Sociedade de Garantia Mútua, em condições excepcionais, o que me leva a crer que ninguém fica de fora.

Sebastião Beltrão Director Santander Universidades

COntactos Agência Nacional para a Gestão do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida Avenida Infante Santo, 2 Piso 4 – 1350-178 LISBOA | Portugal Tel.: +351 213 944 760 | Fax: +351 213 944 737 e-mail: agencianacional@proalv.pt web: www.proalv.pt | http://proalv.pt/erasmusInPt/

“Numa experiência Erasmus, tudo nos faz crescer, tudo nos ensina coisas novas.”

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DESTINOS ERASMUS

Próxima paragem: o mundo O difícil no Erasmus é mesmo escolher o destino, por isso, o MU mostra-te os melhores países e também os mais improváveis para viver a experiência.

OS MELHORES

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OS MAIS EXÓTICOS

Espanha o país de ‘nuestros hermanos’

Polónia o país da paz

É o país mais escolhido para fazer Erasmus. As universidades espanholas estão no Top 500 das melhores universidades para estudar fora. Madrid, Granada (galardoada com a Estrela de Ouro em 2007), Valência, Salamanca, Barcelona e Sevilha são as cidades com mais procura. O melhor: A cultura do país, a comida e a proximidade da língua. O pior: Se preferes ter uma experiência completamente diferente, Espanha não é para ti.

Este pode ser um país interessante onde estudar. Fica longe, a cultura e a língua são completamente diferentes da nossa e o nível de vida não é muito elevado. Na Universidade de Varsóvia podes até conhecer o ‘Eterno Estudante’, estátua homenagem ao aluno com mais matrículas de sempre. O melhor: A História e a cultura, a humildade dos polacos, a cerveja. O pior: A língua é dificil de compreender.

Itália ideal para os românticos

Reino Unido e a diversidade cultural

A Itália é o segundo destino mais escolhido pelos estudantes portugueses e o quinto pelos estudantes europeus. Quem nunca sonhou andar de vespa pelas ruas de Roma, passear de gôndola pelos canais de Veneza ou assistir à Semana da Moda em Milão? O melhor: A cultura, a hospitalidade dos italianos e a comida. O pior: O idioma não é muito fácil de aprender à primeira.

O Reino Unido tem algumas das melhores universidades do mundo. Londres, Glasgow, Oxford e Cambridge, são mundialmente famosas pela sua tradição académica. Além disso, o Reino Unido é um dos países com maior diversidade cultural. O melhor: A língua, a diversidade cultural e a tradição académica. O pior: A comida, o clima e o custo de vida elevado.

Islândia estudar numa ilha

A Estónia país dos lagos

É um dos países menos explorados pelos estudantes Erasmus e recebeu apenas 353 alunos de toda a Europa – e nenhum deles era português – no ano lectivo de 2008/2009. Talvez isso aconteça pelo facto de a Islândia ser um país distante e insular, mas isso pode ser um desafio aliciante. O melhor: A paisagem natural e o facto de praticamente todos os islandeses falarem bem inglês. O pior: Apesar de muito liberal, a comunidade islandesa tende a ser fechada, uma característica dos países nórdicos.

Localizada no Norte da Europa, no mar Báltico, a Estónia é conhecida pelos seus inúmeros lagos e pelas grandes florestas. A Universidade Académica de Tallin fica na capital e é uma das várias universidades do país. Pode resultar numa experiência Erasmus diferente. O melhor: A paisagem natural, a cultura e o nível económico. O pior: A língua e o clima rigoroso.

Bulgária conhecer os Balcãs Se és fã dos filmes de Kusturica, talvez te agrade conhecer melhor a realidade dos Balcãs. A Bulgária tem 41 instituições de ensino superior, mas em 2008/2009 apenas 11 estudantes portugueses e 382 europeus optaram por ir estudar para este país. O melhor: A música e a cultura, a alegria dos búlgaros. O pior: A língua, a economia e o nível de desenvolvimento.

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guia de sobrevivência

Tudo o que precisas de saber antes de fazeres a mala A experiência Erasmus tem tudo para dar certo, mas um bom planeamento ajuda a evitar as surpresas desagradáveis e a garantir momentos inesquecíveis.

4.º passo

Idioma

!

Falar um novo idioma pode não ser fácil nos primeiros tempos. Normalmente, a universidade que te recebe oferece um curso livre para que te possas integrar mais facilmente. Informa-te da data dos mesmos e garante que chegas lá a tempo.

5.º passo

Viagem

Planeia a tua viagem com o máximo de antecedência possível. Convém ires uns dias antes de as aulas começarem para fazeres o reconhecimento do local da universidade e da cidade.

6.º passo

Telecomunicações

1.º passo

Cultura A primeira coisa a fazer depois de saberes que vais estudar para o estrangeiro é procurar mais informação sobre a tua universidade, o teu novo país e a cidade que vai ser a tua casa durante os próximos meses. Há aspectos culturais e do dia-a-dia que convém investigar.

2.º passo

Alojamento Na maior parte dos casos, o Departamento de Erasmus de cada universidade portuguesa comunica com a universidade estrangeira e trata do alojamento. Mas por vezes podem existir problemas. Para te prevenires contra isso, consulta o site da universidade para onde vais estudar e procura o Guia de Acolhimento online, que inclui informação sobre alojamento e residências universitárias.

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3.º passo

Saúde

Todos os cidadãos europeus que viajem no Espaço Económico Europeu (EU, Suíça, e países da EFTA) têm direito a um Cartão Europeu de Saúde que facilita o acesso a cuidados médicos urgentes e gratuitos nos serviços de saúde públicos desses países. Contacta a Segurança Social e não te esqueças que este cartão não substitui qualquer seguro de viagem.

Antes de ires para fora, é importante saberes como podes usar o telemóvel no estrangeiro, quanto vais gastar por chamada, se é preciso activar serviço de roaming ou se há soluções mais baratas. Informa-te junto da tua operadora móvel.

7.º passo

Banco

Para não pagares taxas de utilização enquanto estiveres fora, opta por fazer movimentos através de um serviço bancário como o NetBanco, por exemplo.

ERASMUS STUDENT NETWORK Se tiveres dificuldades em planear a tua viagem, também podes pedir ajuda à Erasmus Student Network (ESN). Representada em 33 países da Europa, a ESN é uma associação internacional sem fins lucrativos que faz o acolhimento de estudantes Erasmus no país de destino. Antes de os estudantes chegarem, há um tutor que entra em contacto com eles e prepara a sua chegada: vai buscá-los ao aeroporto, ajuda-os a procurar casa, fornece-lhes todos os números de emergência. A ESN organiza também uma semana com algumas actividades recreativas e de lazer para a integração dos estudantes (festas, viagens locais e visitas culturais). Sabe mais em https://esn.org/.

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links úteis

Onde procurar mais informação Aprender línguas no estrangeiro BBC - www.bbc.co.uk/languages/index.shtml A BBC oferece excelentes cursos gratuitos online para principiantes. Material áudio e vídeo disponível! Centro Europeu de Línguas - www.ecml.at/interactive/database.asp O Centro Europeu de Línguas Modernas tem ligações a fóruns virtuais dedicados à aprendizagem de línguas e a bases de dados interactivas. Informações gerais Worldstudent.com - www.worldstudent.com/uk/studyabroad/index.shtml Tudo o que um estudante precisa de saber para estudar noutro país. Selecciona o país que te interessa e acede a informação geral sobre estabelecimentos de ensino, financiamento, alojamento e saúde. UNESCO - http://portal.unesco.org Sítio dedicado exclusivamente aos estudos no estrangeiro: sistemas educativos, reconhecimento, bolsas de estudo e outras informações úteis. Sites institucionais Portal da Juventude Europeu - http://europa.eu/youth Reúne informações úteis para quem estuda no estrangeiro. European Youth Information and Counselling Agency – http://www.infomobil.org/ Fornece informações úteis sobre o país para onde queres ir: alojamento, onde ir e o que ver, serviços de informação para a juventude, etc. Portal do Cidadão - www.portaldocidadao.pt Tem informações úteis para cidadãos portugueses no estrangeiro em situações de emergência. Redes de Estudantes na Europa Erasmus Student Network - www.esn.org Representada em 33 países da Europa, a ESN é uma associação internacional sem fins lucrativos que faz o acolhimento de estudantes Erasmus no país de destino. A ESN organiza também uma semana com algumas actividades recreativas e de lazer para a integração dos Erasmus. European Students Union - www.esib.org Organização que representa os estudantes europeus de 37 países cujo objectivo é promover os interesses sociais, económicos, educacionais e culturais dos estudantes europeus.

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