REVISTA MENSAL GRATUITA CÂMARA MUNICIPAL DE LOUSADA ABR’21
LOUSADA PLANTAR LOUSADA COM 65 MIL ÁRVORES
Revista Municipal
Agenda
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Abril é o mês do "Laço Azul"
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Ciclo de Formações
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Festival Internacional das Camélias em modo virtual
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Mega Encontro Desportivo
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Bicicletas reutilizadas para os mais novos
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Lousada Educa+
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Concurso promove Património Vernacular
Formação de Futsal
Voleibol e Atletismo
Suplemento Crónicas do meu jardim A lagartixa-de-Bocage e o jardineiro-de-muletas
Free Running 00
14 de abril 2021 | 19h
MARIANA MACHAD E HÉLIO FUMO
21 FICHA TÉCNICA Revista Municipal | Câmara Municipal de Lousada | N.º 201 Ano n.º 22 – 4.ª série Data abril 2021 | Propriedade e edição Câmara Municipal de Lousada | Direção Presidente da Câmara Municipal de Lousada | Textos Divisão de Comunicação e Divisão de Ambiente (SCNEA) | Fotografias CPCJ, Divisão de Comunicação e Divisão de Ambiente (SCNEA) Impressão Lidergraf, Artes Gráficas, SA | Tiragem 17000 | Depósito Legal 49113/91 | ISSN 1647-1881
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O projeto Plantar Lousada nasceu em 2016 com o objetivo de plantar 10 mil árvores no concelho até 2018, em colaboração com toda a comunidade. Cinco épocas de plantação volvidas, estão já no terreno mais de 65 mil árvores, plantadas com a ajuda de 6200 voluntários. Com este esforço colaborativo, mais de 45 hectares de terreno foram já restaurados. Adicionalmente, a autarquia já ofereceu quase 30 mil árvores para projetos de recuperação ambiental em todo o país. O objetivo do Plantar Lousada é ecológico, mas também pedagógico e social. Ecologicamente, pretende-se que o território seja mais natural, com ecossistemas mais biodiversos e funcionais, dando-se maior expressão às espécies nativas. Por outro lado, cada plantação é um momento de (in)formação e partilha, contribuindo-se para a literacia ambiental e científica da comunidade, e fomentando-se o envolvimento de todos – pessoas e entidades públicas e privadas – na missão ambiental. Face ao sucesso das iniciativas, a nova meta é a plantação de 100 mil árvores no concelho, até final de 2023.
AMBIENTE
PLANTAR LOUSADA COM 65 MIL ÁRVORES
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AÇÃO SOCIAL
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Abril é o mês do "Laço Azul" para prevenir maus-tratos na infância À semelhança de anos anteriores, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lousada (CPCJ) associa-se à campanha nacional "Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância". Esta campanha decorre durante este mês e tem como principais objetivos sensibilizar a comunidade para a prevenção dos maus tratos na infância e promover uma cultura mais amiga dos Direitos das Crianças. "Faz o teu Laço Azul" é a designação da atividade sugerida à população. Crianças, jovens e famílias são convidadas a criar o seu próprio laço, com recurso a materiais recicláveis. Depois devem fotografar e partilhar o laço com o hashtag #emabrildireitosmil e #cpcjlousadabril.
Quem pretender pode enviar fotografia da publicação do laço para o email comunicacao@cm-lousada.pt, até ao dia 22 deste mês. Depois, as publicações vão ser partilhadas no facebook do Município e as votações vão decorrer entre os dias 24 e 29. A fotografia vencedora, com mais gostos vai ser anunciada no dia 30 deste mês. A CPCJ convida também as famílias a darem a sua opinião sobre os direitos das crianças e jovens, disponibilizando um inquérito online, a partir da página do facebook do Município e ainda a entrega de cadernos de atividades para as crianças do pré escolar e 1.º ciclo. Estão ainda a ser preparadas algumas surpresas que vão ser divulgadas através das redes sociais.
Desde o dia 8 de março que o Centro de Vacinação Covid-19 de Lousada está a funcionar no Espaço AJE. A abertura coincidiu com a data em que se assinalou um ano desde que o Município teve de adotar medidas restritivas devido ao primeiro surto Covid-19 que decorreu em Portugal, sendo uma situação totalmente desconhecida. Para o Presidente da Câmara, Dr. Pedro Machado, "a abertura deste Centro de Vacinação, precisamente nesta data, aumenta a nossa esperança. Este foi um ano de muitos sobressaltos, tormentas e problemas, lidando com algo que era desconhecido até para as entidades de saúde. Temos feito tudo o que está ao alcance do Município para dar resposta a esta adversidade e, por isso, temos de nos focar nesta esperança que a vacina representa". O autarca destaca ainda que "o Centro está preparado para assumir esta função de vacinação, permitindo que os Centros de Saúde do concelho não percam a capacidade de resposta para todo o trabalho necessário, para além da Covid-19. Se, no futuro, for necessário outro tipo de resposta e até mesmo outro local, pela chegada de mais vacinas, estaremos disponíveis para encontrar soluções. Importa potenciar cada vez mais a campanha de vacinação, conseguindo a imunidade de grupo".
O Dr. Hugo Lopes, Diretor Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Tâmega III – Vale do Sousa Norte, teve a oportunidade de referir que "com a abertura do Centro de Vacinação Covid-19 nestas instalações, o trabalho vai ser facilitado, porque é um local central e tem condições excelentes. A dinâmica vacinal é mais elevada pelo facto de ser um tempo de duplicação do número de utentes a vacinar, entre primeira e segunda doses. Prevê-se que possamos, numa fase inicial, vacinar entre os 300 e 400 utentes diariamente, mas com potencial para ser um número bem maior". Este equipamento resulta da estreita colaboração do Município, através da cedência do espaço, em que foram previstas todas as condições validadas pela Autoridade de Saúde.
SAÚDE
Centro de Vacinação no Espaço AJE
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TURISMO
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Lousada promoveu Festival Internac O XI Festival Internacional de Camélias de Lousada decorreu, este ano de modo virtual, nos dias 27 e 28 de fevereiro. De acordo com o Presidente da Câmara, Dr. Pedro Machado, "como o Festival não podia ser realizado de modo presencial, optou-se por uma forma diferente, mostrando toda a beleza das camélias e da sua biodiversidade, aliado a um extraordinário produto turístico e económico". A Presidente da Associação Portuguesa de Camélias, Dra. Eduarda Paz, destacou que "ao longo das onze edições do Festival, Lousada tem dado continuidade e impulsionado bastante a paixão pelas camélias e pela jardinagem. Este ano não foi possível estarmos juntos mas todos tivemos a oportunidade de admirar, talvez de forma mais intensa, as extraordinárias camélias que os expositores apresentaram". O programa foi diversificado com a inclusão de um vídeo com imagens da última edição, que teve lugar em 2019, reportagem sobre o Festival deste ano exibida na TVI24 e também com o testemunho de António Nunes que explicou como passou "De apreciador a colecionador de Camélias". Houve ainda a visita pelos Jardins das Camélias, que foi também virtual, e juntou-se o especialista António Assunção que explicou "Como tratar de camélias". A Rota do Românico também se associou ao XI Festival Internacional de Camélias de Lousada através da iniciativa Estendal de Camélias.
Concurso de Camélias - 1.º Lugar
António Nunes - Colecionador
António Assunção - Produtor
Concurso de Camélias - 2.º Lugar
Concurso de Camélias e Camélias cá de Casa
Concurso de Camélias - 3.º Lugar
Camélias Cá de Casa - 1.º Lugar
Estiveram 10 expositores a concurso que foram apreciados por um júri experimentado neste tipo de eventos: a Dra. Rosário Machado, Diretora da Rota do Românico, a Arq. Renata Ferreira, da Associação Portuguesa de Camélias, e o Eng. Valdemar Ferreira, especialista em camélias. A "Melhor Camélia", foi atribuída à Camellia flavida, do expositor António Nunes, "Melhor Apresentação Floral" foi para Rodrigo Mota Leitão, e a "Melhor Camélia de Origem Portuguesa" foi atribuída à Quinta de Villar D´Allen com a Camellia japónica 'Perfeição de Villar d'Allen'. As "Camélias cá de Casa" foram escolhidas pelo número de gostos na página do facebook do Município. O 1.º lugar, com 1500 gostos, foi para a fotografia de Vera Silva, de Nogueira. O 2.º lugar, com 1400 gostos, foi atribuído a André Ferreira, também de Nogueira, e o 3.º lugar, com 1100 gostos, foi para Piedade Bessa, de Nespereira.
Camélias Cá de Casa - 2.º Lugar
Camélias Cá de Casa - 3.º Lugar
TURISMO
cional de Camélias em modo virtual
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JUVENTUDE
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Lousada na Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude Lousada integra a Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude (RNMAJ), da FNAJ – Federação Nacional de Associações Juvenis, desde o passado dia 22 de fevereiro, data em que foi firmada a parceria. Com esta plataforma, que se assume como rede pioneira, é intenção da autarquia dar continuidade às políticas públicas que tem vindo a desenvolver. A RNMAJ foi criada no final do ano passado e conta com a participação de 70 municípios, cuja missão passa por consolidar "a ligação e cooperação entre o movimento associativo juvenil e as autarquias, traduzindo-se numa rede de contacto e compromisso para a implementação de reais políticas de juventude, potenciadora de uma abordagem inovadora na forma de encarar as questões da participação jovem".
Lousada tem desenvolvido, ao longo dos anos, diversos eventos e iniciativas que envolvem a juventude local, quer seja com o apoio da FNAJ, de parceiros locais ou de modo autónomo. Durante o mês de março realizou-se o 1.º Encontro de Municípios Amigos da Juventude, de modo virtual, onde vão ser apresentadas as linhas orientadoras da plataforma e os projetos FNAJ de impulso e otimização da ação para a Juventude dos Municípios. A FNAJ conta com mais de mil associações juvenis que envolvem cerca de meio milhão de jovens, e pretende criar e otimizar as ferramentas de participação e dos espaços de diálogo jovem, traduzindo-se na dinamização de planos de ação de políticas amigas da juventude e de projetos que se adequem às suas intenções.
Foram pintados três murais alusivos ao automobilismo em Lousada e a Jaime Moura, um dos maiores impulsionadores da modalidade e empresário de sucesso. A obra, que tem a autoria de Third, insere-se no projeto vencedor do Orçamento Participativo Jovem LouzaD'Art Urbana e foi edificada na rotunda junto ao Eurocircuito da Costilha. Este é um novo projeto que se junta a outros propostos pelo mesmo grupo de jovens que venceu o OPJ 2019. O mural de homenagem aos Bombeiros Voluntários de Lousada, pelo Draw e Contra, A Mulher e as Camélias, por Lula Goce, e Romaria Senhora Aparecida, da autoria de AKA Corleone.
JUVENTUDE
Mural de homenagem a Jaime Moura e ao automobilismo
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DESPORTO
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Atividade física para seniores em casa Sem atividades nos Movimentos Seniores desde março do ano passado, os utentes continuam a ter acompanhamento dos técnicos que os acompanhavam nas diversas ações. O Boccia está parado desde o início da pandemia, mas o contacto entre utentes, professores e técnicos da autarquia continua de modo regular. São mais de 300 idosos que, apesar de confinados, recebem duas visitas mensais de professores da Lousada Séc. XXI, que trocam algumas palavras com os utentes, de modo a aferir acerca da sua condição física e deixam também conselhos, bem como um panfleto com orientações
para que estejam ativos e em segurança. São disponibilizados vídeos tutoriais e aulas em live streaming. É importante este acompanhamento individualizado dos seniores, refletindo-se na sua saúde física e cognitiva. A par disto são também importantes estes contactos para detetar algumas necessidades que os idosos possam ter no dia a dia, combatendo o isolamento social. As atividades promovidas para os Movimentos Seniores são cofinanciadas pelo Programa de Parcerias para o Impacto, do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POSE), no âmbito da iniciativa Portugal Inovação Social.
O Município de Lousada, em parceria com a Oficina do Empenado e as associações desportivas Lousada BTT e ADC Figueiras, promoveu uma campanha de recolha de bicicletas usadas para entregar a crianças e jovens carenciados residentes no concelho, com o mote "Reutilize a bicicleta que já não usa e faça uma criança feliz".
O Vereador do Desporto, Dr. António Augusto Silva, destacou que "esta ação resultou do esforço conjunto do Município, do Lousada BTT e do Figueiras BTT, a que se juntou também colaboração da Oficina do Empenado, que reparou as 20 bicicletas doada pela população". Ainda de acordo com o Vereador do Desporto "o Município não teve qualquer encargo com esta ação, conseguindo envolver diferentes entidades e permitindo que 20 crianças ficassem mais felizes com a nova bicicleta que levaram para casa". A entrega das 20 bicicletas, recolhidas e restauradas, foi efetuada no dia 16 de fevereiro no Complexo Desportivo. A campanha de recolha das bicicletas, designada "2 Rodas Solidárias", teve lugar em final de dezembro. A mensagem foi passada e muitas foram as pessoas que se associaram a esta causa de forma anónima e desinteressada. Perante o sucesso da iniciativa e da vontade demonstrada por várias pessoas em colaborar vai ser realizada uma nova edição das "2 Rodas Solidárias", a que se associou o Lousada Ténis Atlântico. Assim, durante este mês quem quiser aderir à campanha e doar a bicicleta que já não usa, pode fazê-lo entregando-a no Estádio Municipal no Complexo Desportivo. As bicicletas vão ser recuperadas e entregues, posteriormente, a jovens carenciados residentes no Município.
DESPORTO
Bicicletas reutilizadas para os mais novos
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EDUCAÇÃO
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Projetos europeus valorizam a troca
O Município de Lousada está a desenvolver projetos em parceiras com o Humanistic values
O Município de Lousada é parceiro no Projeto Humanistic Values, cofinanciado pelo Programa Erasmus +, cuja execução termina em fevereiro de 2022. Este projeto é coordenado pela Gaziantep Universitesi, na Turquia, e tem como parceiros, para além do Município de Lousada, a Asociacija Tavo Europe(Lituânia), Gaziantep Buyuk Sehir Belediyesi (Turquia), Ajuntament de Castelló (Espanha), e Kayra Yoney Lem Ltd. Sti. e Istanbul Teknik University (Turquia). O Projeto Humanistic Values pretende desenvolver um programa de formação para capacitar os imigrantes provenientes de zonas de risco, de modo a criar aptidões para a vida quotidiana e uso eficaz dos recursos disponíveis. Pretende ainda definir uma abordagem metodológica da estrutura do Programa de Formação, orientado para as instituições e associações locais, regionais e nacionais, bem como criar campanhas de consciencialização pública para as instituições e organizações que estão relacionadas com o asilo dos imigrantes. http://commonhumanvalues.gantep.edu.tr
Increasing the Quality of Life of Refugees Under Active Aging
O Município de Lousada é parceiro no Projeto Increasing the Quality of Life of Refugees Under Active Aging, cofinanciado pelo Programa Erasmus + e com duração de 24 meses. O projeto é coordenado pelo Kirsehir Aile ve Çalisma Sosyal Hizmetle Il MÜDÜRLÜGÜ (Turquia) e tem como parceiros o Município de Lousada, Kirsehir Ahi Universitesi (Turquia), Euronet (Itália), Aristotelio Panepistimio Thessalonikis (Grécia), Genista Research Foudation (Malta). Pretende-se a integração das pessoas com mais de 50 anos, na vida ativa. Todos os parceiros comprometem-se a garantir o bem-estar de vida dos mais velhos, através de um conjunto de atividades recreativas para combater o isolamento social.
outros países europeus promovendo boas práticas na área da educação. EuRiCa
Europe Ritual Cuisine – Digital Presentation and Preservation – é a designação de um projeto europeu, confinanciado pele Programa Erasmus +. Este projeto é coordenado pela Burgaski Svoboden Universitet e tem como parceiros, o Município de Lousada, Universidade Portucalense Infante D Henrique, Historical Museum Burgas (Bulgária), Latvijas Etnografiskais Brivdabas Muzejs, Latvia, Kulturverein Blaues Fenster (Austria) e Speha Fresia SC (Itália). O projeto tem como objetivo a criação de um guia de receitas sobre a gastronomia local, como importante marcador etno-cultural a nível transnacional, num formato digital, acessível a todos. Para além disso, vai ser desenvolvido um programa de formação que visa a partilha de boas práticas entre os países envolvidos, de forma a desenvolver métodos e procedimentos de registo, preparação e publicação digital de receitas.
Projeto "Resilient Preschools"
O projeto 'Resilient Preschools' é cofinanciado pela Comissão Europeia, através do programa Erasmus+, e pretende analisar a realidade em vários países europeus sobre a educação da resiliência na educação pré-escolar. Os resultados obtidos vão permitir desenhar e testar um programa de formação para educadores de infância, a nível europeu, potenciando uma cultura escolar inclusiva de orientação positiva, na qual todas as crianças sejam sempre valorizadas e respeitadas. O consórcio do projeto inclui seis organizações parceiras de diferentes países da UE entre elas o Município de Lousada e a Universidade do Porto e ainda instituições de ensino e instituição da Grécia, Chipre, Roménia e República Checa.
EDUCAÇÃO
de experiências na área da educação
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AMBIENTE
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Regulamentos municipai O Regulamento Municipal de Gestão de Arvoredo e dos Espaços Naturais tem como principal objetivo proteger as árvores de grande porte do concelho, denominados Gigantes Verdes, bem como outra vegetação de relevante valor para a conservação da natureza, de abates, podas ou outras intervenções danosas. Um conjunto de 23 espécies de árvores e arbustos passam a ser protegidos a nível municipal, como por exemplo os carvalhos, lódãos, castanheiros, freixos, bem como os pinheiros-mansos e os amieiros. Este Regulamento aplica-se a todo o território concelhio, em áreas públicas e privadas. Assim, qualquer munícipe
que tenha necessidade de intervir no seu arvoredo ou espaço verde deve requerer a aprovação junto dos serviços municipais, que vão acompanhar o processo. O Regulamento pode ser consultado na página de internet do Município, em cm-lousada.pt/p/regulamento-gestao-arvoredo. Em caso de dúvida, deve contactar a Divisão de Ambiente (Telf 255 820 500 e email ambiente@cm-lousada.pt). O Município está ainda a desenvolver alguns mecanismos que pretendem apoiar todos os proprietários de arvoredo a gerir de forma mais sustentável o património natural.
A oficialização da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior (PPLSS), que já aconteceu no final de 2020, vai permitir valorizar o território, criar oportunidades de dinamização social e económica e, principalmente, proteger os importantes valores naturais e culturais do Vale do Sousa. Porém, para que a valorização desta área protegida seja potenciada o mais possível, autarquia e população devem agora assumir condutas ambientais ainda mais sustentáveis e eco-conscientes. O Regulamento da PPLSS, já em vigor, estipula os limites da área, os seus órgãos de gestão, bem como os atos e atividades condicionados e interditos. A título de exemplo, dentro dos limites da PPLSS estão agora sujeitos a autorização ou parecer a realização de queimadas, o lançamento de foguetes ou a recolha de cogumelos silvestres. Estão também proibidas atividades poluentes como o lançamento de balões ou outros materiais festivos fabricados em plástico, borracha ou derivados de petróleo; o abate ou intervenção destrutiva de Vinha do Enforcado; ou o abandono, depósito ou vazamento de lixos, detritos, entulhos, sucatas ou quaisquer outros resíduos fora dos locais para tal destinados. Os novos regulamentos ambientais em vigor – bem como todos os seus condicionalismos –vão ser brevemente apresentados à comunidade, em sessões informativas que visam clarificar dúvidas e envolver a comunidade na proteção ambiental e na valorização do território.
AMBIENTE
is de proteção ambiental
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AMBIENTE
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Controlo de Erva-das-Pampas O Município de Lousada foi formalmente integrado na aliança estratégica transnacional de luta contra a erva-das-pampas (Cortaderia selloana), no âmbito do projeto Internacional LIFE StopCortaderia. O compromisso assumido objetiva controlar a expansão desta espécie exótica invasora no concelho. Esta planta cresce vigorosamente e forma aglomerados muito densos que dominam a vegetação herbácea e arbustiva autóctone, criando barreiras à circulação da fauna. As suas sementes espalham- se muito facilmente com o vento, sendo que cada pluma produz milhares de sementes que podem "viajar" até 30 quilómetros de distância da planta-mãe. Em caso de avistamento, faça parte da solução e registe-o em cortaderia.cm-gaia.pt.
Boas Práticas Ambientais A vegetação silvestre espontânea, muitas vezes considerada desagradável à vista ou "inútil", é fundamental para a vida selvagem, nomeadamente para os insetos polinizadores. Estes insetos alimentam-se do néctar das flores silvestres e, ao visitar as flores, transportam o pólen no seu corpo e patas, possibilitando a polinização. A polinização é um processo fundamental para a reprodução das plantas e do qual depende toda a vida na Terra. Devido à pressão das atividades humanas e à consequente perda de habitat selvagem, os insetos polinizadores atravessam um período de acentuado declínio, com consequências severas na agricultura e saúde global. Como contributo para a salvaguarda dos insetos polinizadores, o Município de Lousada vai deixar de cortar a "relva" e assumir a vegetação espontânea nos espaços verdes, que foram devidamente assinalados com placas identificadoras.
Pelo quinto ano consecutivo, o concelho de Lousada vai receber um Campo de Trabalho Internacional (CTI), a realizar no verão, com jovens voluntários de todo o mundo. Este novo campo vai ser dedicado à construção de estruturas pedagógicas e de visitação que vão potenciar o caráter inclusivo da Mata de Vilar. Mais concretamente, vai ser equipado um trilho sensorial, para abrir a Mata à exploração por públicos com deficiência física ou mental. Está ainda prevista a construção de um abrigo de charme, ecológico, que vai permitir receber atividades lúdicas ou culturais ao ar livre. Este vai ser construído com madeiras locais, provenientes de podas e de outras intervenções no arvoredo
do concelho, promovendo a consciência ecológica e a circularidade dos materiais. Como é já habitual, estão também previstos trabalhos de restauro ecológico, como o combate a espécies exóticas invasoras, bem como visitas culturais na região e o convívio e aprendizagem em proximidade com a comunidade local. Este novo CTI é organizado pelo Município de Lousada em parceria com as associações APRISOF e BioLiving, com apoio financeiro do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude. Tem como título ‘EcoManuela’, em homenagem ao trabalho ambiental e social levado a cabo pela dirigente da APRISOF – Manuela Faria – recentemente falecida.
AMBIENTE
Campo Internacional de Voluntariado
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PATRIMÓNIO
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Concurso promove Património Vernacular Até ao final deste mês decorre o V Concurso de Fotografia centrado na temática do património vernacular e com prémios no valor de mais de 800 euros. Este evento promovido pelo Município de Lousada é dirigido a todos os fotógrafos amadores e profissionais nacionais, podendo cada participante apresentar entre um a três trabalhos fotográficos. Sob o tema "Lousada: património vernacular, um olhar contemporâneo", o concurso insere-se no âmbito da política cultural de promoção e preservação do património vernacular do concelho, ao mesmo tempo que pretende despertar e estimular o gosto pela fotografia através da captação de registos relacionados com um património construído fundamental da identidade da comunidade lousadense.
A inscrição para participação no concurso é gratuita e deve ser efetuada até 30 deste mês, enviando o formulário de inscrição para o email fotografia@cm-lousada.pt, ou no ato de entrega conjuntamente com os trabalhos fotográficos. As Normas de Participação e Ficha de Inscrição encontram-se disponíveis em www.cm-lousada.pt/p/concursofotografia.
Juventude em Destaque | Arte e Liberdade
EDUCAÇÃO Ciência no Parque Cores Mágicas! Será magia ou ciência?
SÁB | 10 ABR
AMBIENTE BioLousada em Casa Comunicação Social e Ciência
SEX | 9 ABR
Agenda
JUVENTUDE
DESPORTO
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Dia Mundial da Consciencialização do Autismo 2 ABR O benefício da atividade física para pessoas com autismo
DESPORTO
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EDUCAÇÃO
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Ciência no Parque Cores Mágicas 10 ABR
SÁB | 10H00
Online em fb.com/cmlousada Destinado às crianças do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico. Para obter o carimbo de participação, basta enviar um vídeo da execução do desafio.
Mega Encontro Desportivo de Voleibol e Atletismo 24 ABR
SÁB | 10H00
Online em fb.com/cmlousada Destinado às crianças do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico. Para obter o carimbo de participação, basta enviar um vídeo da execução do desafio.
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Free g n i n n u R
Especial
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Distância de 8/10 km
h00 9 1 | 1 2 0 2 il r b a e d 4 1 online Assista à conversa sada em fb.com/cmlou
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a Participação especi
DO MARIANA MACHA E HÉLIO FUMO Mariana Machado teopata Fisioterapeuta e os al no Campeonato Representou Portug 2019 do Mundo de Trail em Ultra Trail Campeã Nacional de Hélio Fumo ogia Licenciado em Psicol nal de Trail 2020 Vice-Campeão Nacio olímpicos Guia de atletas para
©freepik.com | Fotografias: Matias Novo e Jaime Maurício
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Saudavelmente
Workshop para pais e filhos 3 ABR
SÁB | 10H00
online em fb.com/cmlousada Com Regina Lima, nutricionista.
Lousada Educa+ 8 ABR
QUI | 15H00
EBS Dr. Mário Fonseca Entrega dos prémios aos vencedores do projeto Lousada Educa+.
19 ABR
SEG | 19H00
online em fb.com/cmlousada No mês em que se assinala o Dia Mundial da Arte, em contexto pandémico e celebrando-se 47 anos de um dos marcos históricos mais importantes do nosso país, o Dia da Liberdade.
JUVENTUDE
Juventude em Destaque Arte e Liberdade
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Revista Municipal Câmara Municipal de Lousada N.º 201 Ano n.º 22 – 4.ª série Data abril 2021 Depósito Legal 49113/91 ISSN 1647-1881
Suplemento
Ambiente
Crónicas do meu jardim A lagartixa-de-Bocage e o jardineiro-de-muletas Quando a primavera desponta, muitos animais que passaram o inverno recolhidos, em hibernação, despontam com ela. Mal os primeiros raios de sol morno se anunciam, a natureza traz à superfície dos nossos jardins toda uma miríade de pequenas criaturas cuja missão é retomar o ciclo da vida e garantir a continuidade da espécie. De entre essas criaturas, poucas serão aquelas que se adaptaram tão extraordinariamente aos nossos habitats periurbanos como a lagartixa-de-Bocage, um réptil endémico do noroeste peninsular. Pequena, ágil e discreta, tanto ocorre em muros, mesmo no meio de cidades, como em bosques, terrenos agrícolas e jardins das nossas casas. Trata-se de uma espécie ubíqua que nada deve, em matéria de glamour e fotogenia aos seus distantes primos do Jurássico. Que o diga um certo jardineiro com talento para a fotografia acrobática.
Texto e fotografia Carlos Steinwender cronicasdomeujardim@sapo.pt
SUPLEMENTO
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Figura 1 O acasalamento ocorre entre março e julho, variando o tamanho da postura entre dois a nove ovos. As crias eclodem ao fim de dois a três meses.
Nota introdutória Estimado leitor, considerando os valores morais e éticos que entendo deverem nortear a relação entre o jardineiro cronista e o seu leitor que, por infortúnio ou manifesto equívoco se vê a braços com esta declarada inutilidade literária, cumpre-me informar que me encontro a escrever esta crónica em calções. Adenda à nota introdutória Para memória futura acrescento que os calções em questão são de corte clássico, em tecido amarelo com um subtil debruado azul-bebé. Como foram a derradeira prenda da saudosa tia-avó Albina, que nutria por mim uma simpatia em tudo semelhante aquela que os meus crocs nutrem pelos meus calos dos pés, abstenho-me de quaisquer comentários acerca do bom gosto da malograda senhora. Vem a evocação dos calções à conta de um joelho golpeado até ao osso, e entumecido em pontos que nem sabia poderem entumecer, me impedir quaisquer movimentos e obrigar a reduzir ao mínimo a quantidade de tecido que assenta sobre as partes doridas. Saliento, ainda, que eram os únicos calções disponíveis na gaveta da “roupa de emergência” e, portanto, o derradeiro recurso após o deplorável incidente da lagartixa. Na verdade a culpa não foi da lagartixa, que era de Bocage, mas do fotógrafo, que era de #%$@&!
Ó xôra lagartixa, olhó passarinho! Todos os veteranos da jardinagem ostentam com orgulho as suas cicatrizes de "guerra". No meu caso, ostento apenas a versão diminutivo masculino singular, uma variante do orgulho-ferido, mas sem o travo a ressentimento. É fácil de ver porquê: «xiii, que cicatriz hedionda é essa, Steinwender?», «esta? uma desavença com uma toupeira»; «e essa tão grotesca?», «uma diferença de opiniões com uma carriça», «e aquela, de meter medo?», «uma altercação com um rato-do-campo». Há-as para todos os gostos, até para quem não aguenta tanta costura, como o meu canídeo. Dispo a camisola e uiva aflitivamente, visto calções e gane como se tivesse sido atropelado por um trator carregado de estrume de vaca, tiro as meias e desmaia. As cicatrizes são tantas e tão intrincadamente tecidas que na praia do Meco cheguei a ganhar um concurso de imitação como road map vivo da República da Irlanda, mas só da parte rural. Vêm as cicatrizes a propósito da minha mais recente aquisição em matéria de cesuras. Trata-se ainda de uma promessa, é certo, mas a concretizar-se dará corpo a uma agradavelmente retorcida cicatriz no joelho esquerdo. O que é motivo de enorme júbilo para o joelho esquerdo porque ainda não tinha nenhuma cicatriz digna de monta, ao contrário do seu congénere destro que, desde 2012, se pavoneia com uma charmosa sutura de 7,6 centímetros conquistada num duelo
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Figura 2 Orlas de bosques, matos, amontoados de pedras e muros em parques, jardins e hortas, mesmo em áreas urbanas, são habitat desta espécie.
de cantares ao desafio com um pisco-depeito-ruivo. Isto de arranjar cicatrizes não é para qualquer um. E mesmo o jardineiro mais experiente tem de se esforçar bastante para angariar umas quantas que façam parar o trânsito na praia do Meco. No meu caso é um dom natural. Consigo uma cicatriz enquanto o diabo esfrega um olho. «Olha um melro bebé, que lindo… uiii!» toma lá mais uma sutura por teres pisado o ancinho e, em conformidade, teres aberto a tenra cútis do supercílio direito. Nunca falha. Ao pé do meu histórico de remendos cutâneos, o senhor Frankenstein era um menino do coro. Apesar de crer firmemente que a maioria destas mazelas são mérito exclusivo do meu talento natural para a aselhice, é com humildade que reconheço que casos há em que o engenho da queda cirúrgica com direito ao lanho cliché na testa não me cabe totalmente. E este, o tal do joelho inchado a espreitar por entre calções amarelos debruados a azul-bebé, é um desses casos. A história começa num vulgar, porém ensolarado, dia de abril. Ora em abril, já se sabe, lagartixas mil e, portanto, a altura certa para a muito ansiada expedição ao reino secreto do
mais temível e aterrador predador de escaravelhos e aranhas do meu jardim, a lagartixa-de-Bocage. O intuito era nobre e de elevada relevância científica: captar em fotografia a vida esquiva deste pequeno e inusitado réptil. Tanta nobreza expedicionária só podia receber um nome à altura, e assim, com pompa, anunciei aos representantes da comunicação social residente (leia-se, a minha vizinha, a Tininha do Café, cuja capacidade para difundir informação enquanto avia sandes de presunto é largamente apreciada na comunidade) o acontecimento do ano: A Volta ao Jardim em 0,001125 dias. Claramente o tipo de aventura que vai bem ao balcão com um copo de tinto e uma sandes de suíno curado. E assim me fiz explorador. Despedi-me dos entes queridos e confesso que me emocionei com as palavras de incentivo: «quando voltares, traz um pé de alface do quintal e vê se a roupa está seca». Certo. Empacotados os víveres e a parafernália fotográfica, rumei às profundezas do meu jardim, a locais onde Steinwender algum havia jamais posto o pé. A mão talvez, mas nunca o pé. Ia em busca do mais recôndito dos lugares recônditos, o misterioso muro por detrás dos medronheiros que crescem ao lado do castanheiro torto, a seguir às flores lilases das quais agora não me lembro o nome mas que as abelhas, abelhões e polinizadores afins apreciam bastante. Aí, no mundo escondido da lagartixaFigura 3 As fêmeas são mais pequenas que os machos e apresentam uma cor acastanhada com linhas dorsolaterais amarelas ou esverdeadas.
30 Figura 4 Durante o período reprodutor, os machos adquirem uma coloração mais intensa, acentuando os tons verdes do dorso e o amarelo alaranjado do ventre.
Figura 5 Espécie endémica do noroeste da Península Ibérica, em Portugal apenas ocorre no Minho e Douro Litoral e pequenas áreas de Trás-os-Montes.
de-Bocage, propunha-me captar-lhe o retrato perfeito. A tarefa não seria fácil porque, embora territorial, este pequeno réptil é conhecido pelo seu jeito arisco e assaz avesso a fotógrafos. Ora espreita, ora se esconde, ora se esparralha ao sol, ora se abriga entre pedras e plantas. Fotografá-lo seria um desafio. Ainda assim, nada comparado com a hercúlea caminhada que me estava reservada. Valiam-me, ao largo, os sons da natureza pristina que embalavam o intento caminheiro: «pai, vais demorar
muito? o comando da PlayStation não está a funcionar! pai?». O penoso caminho levou-me a descer três lanços de escadas, contornar o charco, circundar a pilha de composto, saltar por cima do regador, atravessar a horta sem pisar os alfobres e cruzar a sebe de mirtilos até chegar, já sem fôlego, ao castanheiro torto defronte do lar da família de lagartixas, o muro. Suado, sujo e extenuado, com o coração a bater descompassadamente e os pulmões a arder, admito que estes foram os mais longos e dolorosos dois minutos e quarenta e três segundos da minha vida. Mas valera a pena. Ali estava, por fim, a família de lagartixas, mirando-me, impávida, enquanto se banhava ao sol refastelada sobre o muro de pedra. Mas, como todas as viagens expedicionárias, também a minha estava destinada a atrair o infortúnio ocasional. Naquele caso, a ocasião proporcionou-se mal descarreguei o equipamento fotográfico. Máquina, objetiva, flash, pilhas para o flash… pilhas para o flash? Raios. Ia ser um registo fotográfico ao natural, sem direito a compensação de luz. Ainda assim, a moral era alta no seio da expedição. O mesmo não se pode dizer da família de lagartixas cuja moral, assim que se apercebeu do intento fotográfico do cavalheiro derreado e com aspeto e cheiro de quem acabara da emergir de uma fossa cética, desapareceu numa fenda do muro. E assim começou o pesadelo. A fêmea, mais pequena e de coloração acastanhada, decidiu ir tratar da casa e deixou o macho, maior e de dorso esverdeado, a fazer sala à visita inconveniente. «Querido, vê lá se tratas do Steinwender que eu já não tenho paciência para aquelas manias de fotógrafo da National Geographic». E ele tratou. Começámos o jogo do gato e do rato, versão lagartixa e jardineiro. De máquina em riste e vontade férrea de obter a tal fotografia, fui à luta. Silenciosamente (ou quase, porque os 74 espinhos que os ouriços do castanheiro metodicamente cravaram nas minhas mãos e cotovelos enquanto me arrastava até ao muro obrigaram ao ocasional «aii» e «uii»), cheguei-me a ele. Perfeito. Ali estava o macho em toda a sua pose sáuria a preencher o visor, «só um segundo, não te mexas… está quase», mexeu-se; «vá, agora fica quieto…», fugiu; «aguenta assim…», não aguentou. Um desespero. Fotografias desfocadas, umas
atrás das outras. E só não era maior o meu desalento porque não havia tempo para tal. O pequeno réptil desaparecia de um lado e, numa corrida tresloucada aparecia no outro. Escusado será dizer, quando o anfitrião corre, a visita corre atrás. E assim, dei por mim num assomo Figura 6 A lagartixa-de-Bocage de loucura, a trepar o castanheiro, em pertence à ordem Squamata, escalada livre, perseguindo o vistoso grupo de répteis com a pele seca macho que pavoneava as suas cores e coberta de escamas. no alto de um ramo que pendia sobre o muro. Devagar, sem movimentos súbitos, preparei-me para a apoteose fotográfica. O sol incidia suficientemente grande para receber um joelho em voo, num oblíquo, as cores eram intensas, o enquadramento magnífico e raio de 20 metros, tende a atenuar as maleitas do ego. E enquanto a focagem ideal. Tão perfeito era o instante que só podia correr espero que a intumescência em curso dê lugar à cicatriz e que mal. O macho mexeu-se, eu mexi-me e a gravidade fez o resto. os vaidosos calções amarelos desbotem de tédio, chegam novas Recuperei a consciência por fases. Primeiro apercebi-me estimulantes dos confins do jardim. Aparentemente, o nosso que não estava morto; depois, que estava deitado sobre um pequeno macho divide o tempo entre banhos de sol e muita doloroso tapete de ouriços e, finalmente, que tinha o orgulho pândega com a senhora lagartixa e é bem provável que daqui ligeiramente ferido. Felizmente, a minha habilidade para a uns meses haja uma nova geração de lagartixas pronta para a autoinfligir dores excruciantes graças a aterragens improváveis fotografia de família e para a nova expedição do Steinwender: A sobre objetos contundentes, neste particular sobre a única pedra volta ao jardim em muletas.
SAI UMA CAUDA NOVA, SE FAZ FAVOR Batizada em homenagem a José Vicente Barbosa du Bocage (1823-1907), zoólogo e curador do Museu de História Natural de Lisboa, a lagartixa-de-Bocage (Podarcis bocagei), ou sardanisca, é um pequeno réptil insetívoro com cerca de 70 mm de comprimento da família Lacertidae. Sem capacidade de autorregular a temperatura corporal, as lagartixas termorregulam através da exposição aos raios solares, captando o calor através de recetores de temperatura presentes na sua pele escamosa. Por esta razão, apenas se mantêm ativas entre março e novembro, refugiando-se debaixo de raízes ou pedras durante a hibernação, quando as temperaturas descem a valores inferiores aos 10ºC. Como outros membros desta família, a lagartixa-de-Bocage possui um extraordinário mecanismo de defesa (autotomia) que consiste na libertação voluntária da cauda com o intuito de iludir a atenção dos predadores e permitir a fuga enquanto a cauda permanece em movimento. Posteriormente, a cauda é regenerada graças ao crescimento de uma estrutura cartilagínea que substitui as vertebras fraturadas e permite a reposição da medula espinal.
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A Câmara Municipal de Lousada promove a adoção responsável de animais de companhia. Os animais podem ser visitados no canil municipal, por marcação, e são entregues gratuitamente já vacinados, esterilizados e com chip de identificação, a donos ou famílias responsáveis. Os interessados devem contactar o veterinário municipais através do telefone 255 820 560, sendo depois informados de quando podem levar o seu novo amigo para casa.