GRATUITAMENSALREVISTA LOUSADADEMUNICIPALCÂMARA SET’22LOUSADA APOSTA NA EDUCAÇÃO
Revista Municipal Agenda Refeitórios alimentaçãocomsustentável4 20 Projeto aLOL - ad libitum Orquestra de Lousada109 Oficina de Linogravura22 Obras nas Escolas Programa Municipal de Caminhadas 29 Abertura da Academia de Formação 13 3024 FICHA RevistaTÉCNICAMunicipal | Câmara Municipal de Lousada | N.º 216 Ano n.º 23 – 4.ª série | Data setembro 2022 Propriedade e edição Câmara Municipal de Lousada | Direção Presidente da Câmara Municipal de Lousada Textos Divisão de Comunicação e Divisão de Ambiente (SCNEA) | Fotografias Divisão de Comunicação, Divisão de Ambiente (SCNEA). Impressão Invulgar Artes Gráficas | Tiragem 17000 | Depósito Legal 49113/91 | ISSN Suplemento1647-1881 Alma Caidense Caíde de Rei Sport Clube Festa da Francesinha
EDUCAÇÃO
Projetos e atividades novas marcam o inicio de um novo ano letivo. No pré-escolar prossegue o projeto de Literatu ra Emergente e Atividade Física e Motricidade contribuin do para melhorar o desempenho dos mais novos.
As intervenções de reabilitação prosseguem nas escolas do 2,3 e secundárias dos Agrupamentos de Escolas de Lou sada Este (Caíde de Rei), Lousada Oeste (Nevogilde), Dr. Mário Fonseca (Lustosa) e ainda na Escola Básica da Boa vista, Silvares.
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A Musicoterapia mantem-se para alunos com medidas de suporte de aprendizagem e inclusão, com o objetivo primordial estimular o movimento cognitivo, através de téc nicas aLOL-adlibitummusicais. Orquestra de Lousada – esta é a designação de um projeto inovador que vai ser desenvolvido na Escola Básica de Secundária de Lousada Oeste (Nevogilde) com o objetivo de integrar as crianças e jovens através da música.
O Plano de Atividades Municipais para as Escolas prosse gue com a maioria das suas atividades suportadas exclusiva mente pelo Município, devido à conclusão do PIICIE (Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar).
Arranque do ano letivo com novidades
No seguimento da transferência de competências da edu cação, o Município vai, à semelhança do que sucede nos refeitórios do pré-escolar e 1.º ciclo, assumir a gestão e confeção das refeições na Escola Básica e Secundária, Dr. Mário Fonseca (Nogueira) e nas restantes mantêm-se a concessão.
As Atividades de Enriquecimento Curricular sofrem al gumas alterações com o reforço na Música, o regresso da Expressão Dramática e a continuidade na Atividade Física Desportiva com as bicicletas. As aulas de natação regres sam para os alunos do 3.º e 4.ºs anos, até à interrupção do Carnaval, e depois para o 1.º e 2.ºs anos.
Trata-se de uma parceria entre o Ministério da Educação, o Agrupamento de Escolas Lousada Oeste, o Conservatório do Vale do Sousa e o Município de Lousada.
Refeitórios com alimentação sustentável
Mantém-se o lanche diário, oferecido pela autarquia, distribuído de manhã ou à tarde, ao qual se junta o leite escolar, para os alunos que frequentam o pré-escolar e o 1.º ciclo. Acresce ainda, para as crianças que frequentam o prolongamento, um lanche extra. Continua a ser distribuí da uma peça de fruta, duas vezes por semana, aos alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo, que resulta de uma medida financiada pelo Ministério da Agricultura e do Mar. O valor da refeição continua a ser de 1,46 euros, sendo que os alunos que têm escalão de abono de família 1 ou 2, bene ficiam de isenção ou redução do pagamento.
Nos refeitórios dos estabelecimentos do pré-escolar e do 1.º ciclo a confeção das refeições é assumida pela autarquia e as ementas preparadas para os alunos contam com a co laboração de uma nutricionista. Estas podem ser consul tadas pelos pais no Portal da Educação, onde encontram, para cada ementa, os valores nutricionais e ainda as respe tivas fichas técnicas de preparação. São mais de 2500 alunos que neste ano letivo vão usufruir de ementas com peixe e carne, legumes, vegetais e fruta como base das refeições servidas.
EDUCAÇÃO
A autarquia vai, pela primeira vez, confecionar as refeições servidas na EBS Dr. Mário Fonseca ao abrigo do protocolo de transferência de competências da educação para o Mu nicípio. As restantes escolas do 2.º e 3.º ciclo e ensino se cundário continuam a ter as cantinas concessionadas.
Quinzenalmente são servidas ementas alternativas e sus tentáveis com a finalidade de dar a conhecer a implemen tação de uma dieta alimentar mais saudável.
Existe ainda a possibilidade de opção diária entre a ementa regular ou vegetariana, mediante indicação prévia.
São mais de 1200 alunos, que frequentam os diversos níveis de ensino, que usu fruem de apoio do Município, no que respeita ao transporte escolar.
O apoio ronda os 550 mil euros de investimento para este ano letivo e permite que os alunos que residem a mais de três quilómetros da escola da área de resi dência, tenham transporte escolar gratuito.
EDUCAÇÃO
Transportes Escolares apoiados pelo Município
São 30 munícipes que se encontram nesta situação e a quem a autarquia disponibiliza transporte, num investimento que ronda os 70 mil euros.
Ainda no âmbito dos transportes o Município presta apoio a adultos com ne cessidades especiais que utilizam transporte para as instituições de ensino e formação fora do concelho.
Os alunos que, residindo a menos de três quilómetros, cujo transporte é realizado pelos autocarros da autarquia e que usufruam do escalão de abono 1 ou 2, têm passe gratuito ou pagam metade do valor, respetivamente.
Os alunos que frequentam o 1º e o 2º ano vão continuar a ter uma hora de Música, duas horas de Atividade Física e Desportiva (com bicicletas) ou Natação, bem como, duas horas de Atividades Lúdico Expressivas.
As crianças que frequentam o 3.º ano vão contar com algumas novida des. Assim, mantém-se uma hora de Música por semana e duas horas de Atividade Física e Desportiva (com bicicletas) ou Natação. Neste ano passam a contar com duas horas por semana de Expressão Dramática.
Estas atividades procuram garantir a todos os alunos do 1.º ciclo, de forma gratuita, a oferta de um conjunto de aprendizagens enriquece doras e diferenciadoras.
EDUCAÇÃO 6
No 4.º ano a principal modificação é que os alunos passam a ter, se manalmente, duas horas de Música, duas horas de Atividade Física e Desportiva (com bicicletas) ou Natação e uma hora de Xadrez.
A coordenação deste projeto está a cargo da Câmara Municipal que es tabeleceu parcerias com o Conservatório Vale do Sousa e com a empresa municipal Lousada Século XXI.
Atividades de Enriquecimento Curricular
As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC's) assumem um pa pel importante no 1.º ciclo do ensino básico.
Os alunos que participarem na Ciência no Parque e nos Mega Encontros Desportivos recebem uma oferta pela participação assídua.
Para os alunos dos restantes ciclos, 2.º e 3.ºciclos e secundário é distribuído um desdobrável com as atividades em que podem particular e com a oferta desportiva existente no concelho para os escalões de formação.
Passaporte com atividades para miúdos e graúdos
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O Passaporte da Educação volta a ser oferecido a todos os alunos que frequentam o pré-escolar e 1.ºciclo, servindo como guia com a informação das diversas ações e ativida des.
O Concurso Literário "Ler Lousada", o Desfile Escolar de Carnaval, o Dia Municipal da Criança e Dia da Proteção Civil, mas também Astronomia vai à Escola, Iniciação à Programação, Hospital dos Pequeninos, Projeto Lousada Educa+ são alguns dos exemplos que vão ter continuida Ateliêde.
de Ilustração, Queres aprender Mandarim?, Pro grama-te e Queres aprender a jogar Xadrez? são ações presentes no novo ano letivo. Acresce também a Escola a Pedalar, Todos Somos Proteção Civil, Na Linha do Tempo, Histórias da Ajudaris, sessões de teatro, Bioescola, Lou sada Charcos, Plantar Lousada, Lousada Guarda RIOS e Casa Ninho. Os mais novos têm ainda a oportunidade de participar em atividades realizadas no âmbito da Rota do Românico, nomeadamente no Centro de Interpretação do Românico e da Torre de Vilar.
EDUCAÇÃO
Promoção da leitura e escrita no pré-escolar
O Município de Lousada começou, no ano letivo anterior, a implementar o projeto PLEEPE - Promoção da Leitura e da Escrita na Educação Pré-Escolar. Este projeto tem como objetivo criar oportunidades sis temáticas e estruturadas de estimulação e promoção de competências facilitadoras da aprendizagem da leitura e da escrita antes da entrada para a escolaridade básica, atra vés de uma intervenção multinível. Participaram no projeto, no ano letivo anterior, 52 educado ras de infância dos quatro Agrupamentos de Escolas e 663 crianças, com idade entre os 4 aos 6 anos que frequentam os jardins de infância acompanhados por três psicólogas, contratadas para o efeito.
No primeiro ano de implementação do projeto a ênfase foi colocada na mudança de práticas no contexto escolar, atra vés de processos de capacitação dos psicólogos que desem penham funções em contexto escolar e das educadoras de infância. Os resultados obtidos permitem realçar a eficácia e relevância da intervenção universal, desenvolvida pelas educadoras de infância, bem como a pertinência de respos tas complementares, ajustadas às caraterísticas e desempe nhos das crianças, que necessitam de maior estimulação nas competências de literacia emergente. De um modo geral, o projeto PLEEPE permitiu uma reconceptualização sobre os desafios subjacentes à aprendizagem da leitura e da escrita e a implementação de uma intervenção multinível.
Projeto aLOL - ad libitum Orquestra de Lousada
Esta é uma parceria entre o Ministério da Educação, Agru pamento de Escolas Lousada Oeste, Conservatório do Vale do Sousa e Município de Lousada.
A música tem um papel importante no desenvolvimento das crianças e jovens. O projeto é inspirado no modelo El Sistema, criado e idealizado na Venezuela.
A aLOL vai ser constituída por 48 crianças e jovens em for mato de Orquestra Clássica. O projeto vai ter sete horas de carga curricular semanal com uma hora de instrumento, duas horas de Naipe, uma hora de Formação Musical e três horas de Orquestra. Os instrumentos que vão compor esta
EDUCAÇÃO
A metodologia de ensino pedagógica baseia-se num sistema de imitação, onde a criança ou jovem cria o gosto por fazer através dos modelos (professores) e só depois aperfeiçoa.
Este ano letivo vai ser implementado o projeto aLOL - ad libitum Orquestra de Lousada, no Agrupamento de Esco las Lousada Oeste. Trata-se de um projeto de inclusão so cial que pretende integrar as crianças e jovens através da Commúsica.este projeto pretende-se combater situações, tais como o abandono escolar ou insucesso escolar, entre ou tras problemáticas, assim como promover a integração so cial e os direitos de igualdade.
Assim, cabe ao Ministério da Educação a atribuição de um crédito horário de (55 horas) ao Agrupamento de Escolas Lousada-Oeste, para recrutamento de docentes do ensino artístico especializado.
A Câmara Municipal de Lousada compromete-se a finan ciar a aquisição dos instrumentos e o Agrupamento de Escolas Lousada-Oeste e Conservatório do Vale do Sousa partilham a Direção Artística.
orquestra vão ser o violino, viola d´arco, violoncelo, con trabaixo, oboé, clarinete, fagote, flauta, trompete, trom bone, trompa e percussão.
total aprovado ascende a 1 milhão e 708 mil euros, considerado totalmente elegível, com uma taxa de cofinanciamento de 32,21%, a que corresponde um apoio total de FEDER no valor de 550 mil 149 euros.
Decorre a 2.ª fase das obras com a criação de sala para grandes grupos e salas de apoio e a melhoria das condições ao nível de conforto térmico, eliminação de humidades e segurança con tra incêndios. Vão ainda ser colocados cobertos até às entra das do edifício e de forma a melhorar a eficiência energética vão ser substituídas as luminárias, o sistema de aquecimento
Obras na EBS Lousada Norte (Lustosa )
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A 2.ª fase, que se encontra a decorrer é, essencialmente, para a melhoria da funcionalidade de alguns espaços, nomeadamente a biblioteca, que foi ampliada, e a sala para grandes grupos. Vão ainda ser resolvidos os problemas de infiltrações e melhoria das condições de conforto térmico.
No exterior vai ser construído um coberto e, para melhoria das condições térmicas, foi instalado um sistema de aque cimento no interior da escola, bem como, a substituição
Obras na EBS Lousada Oeste (Nevogilde)
Decorrem as obras de beneficiação na Escola Básica e Se cundária Lousada Norte – Lustosa, no âmbito de candida tura ao Programa Operacional Regional do Norte.
Estão a decorrer obras de beneficiação na Escola Básica 2,3 de Nevogilde, no âmbito de candidatura ao Programa Operacional Regional do Norte.
e colocados painéis solares para aquecimento de águas. Estão ainda previstas intervenções de requalificação do espaço ex terior ao nível dos pavimentos.
A obras da 1.ª fase encontram-se concluídas e incluíram a reparação das paredes exteriores com pintura e tratamen to de zonas degradadas, correção de anomalias no pavi mento dos passeios e a ampliação do Pavilhão Desportivo que passa a contar com mais dois balneários/vestiários.
das portas de entrada das salas de aula por portas corta -fogo, colocação de estores e caixilharias de alumínio com rutura térmica e substituição das luminárias para o sistema OLED.investimento
Os trabalhos relativos à 1.ª fase encontram-se concluídos e incluíram obras de conservação das fachadas e cobertu ras. Foi efetuada a reabilitação da cobertura do edifico e balneários/vestiários, incluindo a remoção de todo o re vestimento em fibrocimento com amianto e a aplicação de painel sandwich em chapas de aço, colocação de caleiras e todos os remates e acessórios necessários.
O investimento total aprovado ascende a 2 milhões 52 mil e 470 euros, considerado totalmente elegível, com uma taxa de cofinanciamento de 30,78%, a que corresponde um apoio total de FEDER no valor de 631 mil 777 euros, sendo o restante valor suportado pelo orçamento municipal.
Valor: 1 708 036€
Valor: 2 052 470€
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Obras na EB Lousada Este (Caíde de Rei)
Valor: 315 000€
Valor: 1 246 394€
Encontram-se na fase final as obras de beneficiação da Es cola Básica de Silvares, num investimento aproximado de 315 mil euros, financiado no âmbito de candidatura ao Programa Operacional Regional do Norte com uma taxa de cofinanciamento de 83,82%, a que corresponde um apoio
total de FEDER no valor de 263 535€. Os trabalhos realizados incluem substituição da cobertura e das lâmpadas interiores, por LED´s . De igual forma foi instalado aquecimento por pelletes e efetuadas pintura no interior e ainda arranjos exteriores.
Beneficiação da EB da Boavista (Silvares)
Estão a decorrer obras de beneficiação na Escola Bási ca 2,3 de Lousada Este ( Caíde Rei), no âmbito de can didatura ao Programa Operacional Regional do Norte. A intervenção no pavilhão já se encontra concluída faltando só a pavimentação do logradouro. Até ao fi nal deste mês está prevista a conclusão das pinturas interiores, colocação da caixilharia de alumínio e es tores nas janelas. Com a conclusão das infraestruturas exteriores, res peitantes à rede de abastecimento de água, incêndio e aquecimento) segue-se a pavimentação do logradou Oro.investimento total aprovado ascende a 1 milhão 246 mil 394 euros considerado totalmente elegível, com uma taxa de cofinanciamento de 85 %, a que corres ponde um apoio total de FEDER no valor de 1 milhão e 59 mil 435 euros.
O programa de educação ambiental integrada BioEscola é já uma marca da oferta educativa em Lousada. Nos últimos cinco anos letivos já foram dinamizadas cerca de três mil atividades, como aulas de exterior, saídas de campo ou visitas de estu do, que envolveram quase 56 mil participações de crianças e jovens, e a totalidade das escolas públicas e privadas do concelho. Para o ano letivo 2022-2023 o programa vai contar com os habituais cinco catá logos de atividades: pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos e secundário, que propõem as atividades que tiveram maior adesão e também várias novidades, desde a área das letras às ciências experimentais. Para os mais pequenos disponibilizam-se ainda atividades didáticas de exploração de obras do Plano Municipal de Leitura Am Parabiente.mais informações consultar: https://www.cm-lousada.pt/p/bioescola
BioEscola com novos catálogos de atividades
AMBIENTE
Este equipamento assume-se como uma estrutura polivalente para as ofertas formativas existentes no concelho. Desde o início do mês acolhe os alunos que se encontram a frequentar os Cursos Superiores Profissionais (CTeSP) de Cibersegurança, Redes e Sistemas Informáticos; Desenvolvimento para a Web e Dispositivos Móveis e Gestão e Negócio de PME, da Escola Superior de Tecnologia e Ges tão do Instituto Politécnico do Porto.
MUNICÍPIO
Abertura da Academia de Formação
A obra integra uma candidatura do PARU – Planos de Ação de Reabilitação Urbana, no âmbito do Programa Operacional Regional NORTE 2020, financiada pelo FEDERFundo Europeu de Desenvolvimento Regional, num inves timento total que ronda os 550 mil euros, com uma taxa de confinanciamento de 76,39%.
A curto prazo, a Academia de Formação vai oferecer cursos de formação diferenciados para diferentes públicos.
Encontra-se concluída a reabilitação e conservação do edi fício onde já funciona a Academia de Formação de Lousa da, antigas instalações da Associação Industrial.
O projeto AMELIA tem como objetivo desenvolver um novo Movimento Transnacional Estético que, em coerên cia com a iniciativa New European Bauhaus, procura criar estilos de vida mais desportivos melhorando espaços pú blicos tornando-os mais ativos e inclusivos.
O projeto Bike Atitude a decorrer no Bairro Dr. Abílio Al ves Moreira tem como finalidade integrar pessoas vulnerá veis socialmente através da prática do desporto em espe cial através de uma vertente do ciclismo.
A intervenção é assumida pelo Município, em colaboração com a Associação “Ao Encontro das Raízes” e a equipa desportiva Trial Portugal.
Desde o início do ano até maio foram realizadas 38 sessões semanais que mobilizaram 29 crianças e jovens, distribuí dos em dois grupos.
AMELIA promove estilos vida saudáveis Promoção do desporto no EU RIDE Inclusão Ativa pelo Desporto - Bike Atitude
“Viver Lousada” é a designação do projeto Inovador de In clusão Social de âmbito Territorial, no âmbito da candidatura AIIA – Abordagens Integradas para a Inclusão Ativa, aprovada pela Autoridade de Gestão do Programa Opera cional Regional do Norte 2020. Com um custo total elegí vel superior a 117 mil euros conta com o apoio financeiro da União Europeia Fundo Social Europeu.
A ideia surge após o sucesso de um outro projeto, coor denado pelo Município de Faenza (Itália), que visava promover eventos desportivos ligados às corridas de carros a pedal. A antiga parceria foi alargada e fazem agora parte deste projeto o Município de Lousada (Portugal), o Município de Faenza (Itália), a empresa ARGO (Itália), a Federação Francesa de Clubes de Carros a Pedal (França), a Escola Secundária SSA HOLICE (República Checa), a Federação Turca do Desporto (Turquia), a Associação de Recreação Desportiva "Superkid" (Croácia) e a Agência do Instituto APGA (Eslovénia). Este projeto é financiado pelo Programa Erasmus+.
MUNICÍPIO
Durante este período destaca-se a adesão das crianças e jo vens e a elevada assiduidade, bem como, o envolvimento e interesse das famílias.
EU RIDE é uma parceira que procura difundir, entre os jo vens, a popularidade dos carros a pedal, promover o des porto e valorizar outras competências como trabalho de equipa e a criatividade.
Este projeto é financiado por fundos europeus do Programa Erasmus+ e tem como parceiros o Município de Lou sada (Portugal), a Associação de Atividades Alternativas (Espanha), a Liga de Desportos Amadores (Bulgária), a Associação Italiana para o Conselho Europeu (Itália), o Es túdio de Arquitetura (Itália) e a Associação Sport Elcileri Dernegi (Turquia).
“A pandemia trouxe limitações, mas, os idosos foram quem mais sofreu com o isolamento e afastamento. Por isso, se torna imperioso retomar a normalidade e promover convívios, ainda que com alguns cuidados” –afirmou o Presidente da Câmara Municipal.
A tarde contou com animação para avós e netos, que são o público-alvo das atividades. Música e dança, e brincadeiras em insufláveis para os mais novos, permitiram um dia diferente para os participantes.
O Município assinalou o Dia Mundial dos Avós, no dia 26 de julho, com a participação de mais de mil pessoas.
Dia Mundial dos Avós com elevada participação
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O Dr. Pedro Machado referiu ainda que “ter avós deve ser motivo de grande alegria. Eles são, muitas vezes a retaguarda familiar para tomar conta dos netos, mas é sobretudo a parte dos afetos que mais interessa”.
A iniciativa que juntou avós e netos realizou-se no Parque da Torre de Vilar, com a celebração de missa campal pelo Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves, seguindo-se um almoço oferecido pela autarquia.
O Presidente da Câmara, Dr. Pedro Machado, destacou que “esta iniciativa representa uma homenagem que o concelho presta aos avós de Lousada. A longa idade destes avós é uma bênção e um privilégio, como referiu o Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves durante a missa”.
Bordado, cestaria, carpintaria e tamancaria são as artes e ofícios da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior. Com o objetivo de conhecer, reativar, renovar profissões, atividades e saberes em “vias de extinção”, a Paisagem Protegida comunica diretamente os seus artesãos, dando ênfase às profissões ancestrais que promovem a oferta e valorizam o produto turístico singular deste território.
As bordadeiras do Vale do Sousa, geograficamente situadas entre o Porto e Trás-os-Montes, desenvolveram uma indústria regional de elevado valor cultural, representando os motivos da terra, adornando momentos especiais do quotidiano e do lar, num domínio vasto das técnicas de bordados que não encontra paralelo noutras regiões portuguesas produtoras de bordado. As peças produzidas manualmente, gradualmente conquistam gerações mais jovens em produtos mais práticos, sendo comum o seu uso em toalhas americanas e toalhas de mesa individuais.
Artes e Ofícios de “Porta Aberta” na Paisagem
MUNICÍPIO
Tamancaria
Associado ao folclore, este calçado tradicional para homem e mulher ainda encontra um espaço na casa de muitos portugueses (e cada vez mais na casa de quem nos visita) como o parceiro ideal para trabalhos no jardim e no quintal. A utilização de madeira de amieiro, espécie ti picamente ripícola, para a forma dos sapatos faz com que estes sejam praticamente à prova de água.
Bordado
Os modelos industriais de carpintaria e os novos hábitos de procura por mobi liário à medida reduziram drasticamente a procura por peças produzidas ma nualmente, outrora bastante presentes. A carpintaria que subsiste na Paisagem Protegida e no Vale do Sousa Superior é responsável por um conjunto extenso de utensílios e mobiliário, sendo ainda possível produzir peças por encomen da e personalizadas. Assume especial destaque o mobiliário regional, como os louceiros, as masseiras, e um sem fim de utensílios para a culinária, brinquedos tradicionais e objetos agrícolas, como os jugos de bois ou cangas.
Está na sua natureza!
Carpintaria
A cestaria praticada na Paisagem Pro tegida faz uso das espécies autócto nes, valorizando-as e promovendo a sua plantação e salvaguarda. Utilizan do matérias-primas como as tiras de madeira de amieiro (Alnus glutinosa), palha de centeio (Secale cereale), vime (plantas do género Salix, da família Sa licaceae) e até a casca da silva (Rubus ulmifolius), os produtos criados são variados, entre cestas, caixas e outros trabalhos manuais.
MUNICÍPIO
Cestaria
Paisagem Protegida Local do Sousa Superior
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Durante o mês de julho concluíram-se os trabalhos de re qualificação e restauro de dois nichos de Alminhas situados em Vilar do Torno e Alentém. Esta iniciativa foi promovida pela autarquia no contexto do Plano de Valorização do Patri mónio Cultural que começou a ser definido em 2020, con tando com a colaboração da paróquia, da junta de freguesia e dos proprietários dos imóveis. Os elementos patrimoniais intervencionados nesta primeira fase foram as Alminhas do Alves (Rua do Alves) e as Alminhas do Barral (Rua dos Casais), considerados prioritários atendendo ao seu estado geral de conservação. Brevemente, será editado um roteiro dedicado a Alminhas e Cruzeiros da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior. Os trabalhos de requalificação vão ter continuidade, estando já planeadas novas intervenções.
Restauro e recuperação de Alminhas
PATRIMÓNIO
A genda Sábados BandaJuventudedaMusical deLousadaLançamento do Livro de Richard Zimler Jornadas Europeias do Património CULTURAJUVENTUDE PATRIMÓNIO
MUNICÍPIO
21 AMBIENTE ©freepik.com EspecialRunning Distância de 8/10 km Free Assista conversaà fb.com/cmlousadaonline 19h0014 de setembro 2022 RUI ANDRADE Participação especial Correr por uma causa - educação e entrega de cãesguia para cegos Associação Beira Aguieira de Apoio ao deficiente Visual (ABAADV)
CULTURA
CULTURA Feira de VelhariasAntiguidades,eColecionismoA diferença de ser português - Festival Inventa 10 SET17 SET 9H00 - 19H00 Praça das PocinhasCais Cultural de Caíde de Rei Pela Jangada Teatro
TUDEJUVE
AMBIENTE
AMBIENTE
AMBIENTE
AMBIENTE
DESPORTO
Revista Municipal
Luís Ângelo Fernandes Aluisangelofernandes@gmail.comassinalar45anosdeexistência, o
Suplemento Associações
Data setembro 2022 Depósito Legal 49113/91
Caíde de Rei Sport Clube Alma Caidense
Câmara Municipal de Lousada N.º 216 Ano n.º 23 – 4.ª série
Texto
Caíde de Rei Sport Clube surge como um dos clubes mais representativos do desenvolvimento desportivo do concelho. Radicada num percurso iniciado nos anos de 1940, no lendário campo do Charrascal, por onde passaram o Caíde Futebol Clube e o Alma Caidense, que marcaram a afirmação do futebol na freguesia, a coletividade cresceu e estruturou-se a nível competitivo – com lugar respeitado nas competições oficiais da Associação de Futebol do Porto – e de instalações, no sempre renovado Estádio Quinta dos UmaIngleses.história de bairrismo generoso com legítima esperança num futuro de ainda maior sucesso.
ISSN 1647-1881
Se as origens do futebol em Caíde de Rei remontam à década de 1940, o entusiasmo da juventude colidia com a ausência de instalações, contrariedade só oficialmente vencida a 22 de abril de 1945, com a inauguração do mítico campo do Charrascal. Nesse domingo, o recém-formado Caíde Futebol Clube rece beu o Salgueirenses, do Porto, que viajou de comboio, acolhi do festivamente às 11h00, seguindo-se almoço de confraterni zação. Antes do desafio, a mascote Zinha, filha do treinador, Alfredo da Silva, ofereceu aos visitantes “um artístico ramo de flores com as cores do grupo local”, recebendo em troca um galhardete, discursando depois o presidente do clube portuense e o treinador do Caíde, que também arbitrou o jogo. Na partida, iniciada às 15h00, os locais estiveram a vencer por 3-2, mas con sentiram a reviravolta nos cinco minutos finais, num encontro pleno “de brilhantismo e boa camaradagem”. No domingo imediato, numa organização de João Moniz, averbou uma robusta vitória por 9-0 sobre o Grupo Desportivo do Porto, alinhando com Magalhães, Carvalheiras e Coelho; Quei rós e Rafael; Antero, Toninho (Tomás), Pacheco, Alexandrino, Zeca Teixeirinha e Quintela. Nas semanas seguintes defrontou a Juventude Desportiva da Livração, Lousada Futebol Clube e o Vila Meã, num jogo polémico: os visitantes abandonaram o jogo e só regressaram 20 minutos volvidos. Instantes depois, não aceitaram a expulsão de um jogador e houve invasão de campo, com a assistência a levar consigo os jogadores. No en tanto, o Caíde permaneceu no terreno durante todo o tempo que faltava para disputar, ou seja, 75 minutos… Na altura, o clube era presidido por António Guerra Pereira, reinvestido em 1/7/1945 numa Direção composta também por Manuel Pinto Babo (vice-presidente), António Teixeira (secre
Figura 1 Alma Caidense em 1959, no Campo da AD Lousada. De pé: Alfredo, Joaquim Caetano, Toninho do Simão, ?, ? e Luís Pereira. À frente: Joaquim Neto, Bruno?, ?, Caetano e Zeca Mendes. Coleção particular de D. Júlia Neto. tário-geral), José Guerra Pereira (secretário adjunto), José Do mingos Marques (tesoureiro), José Vitorino Guedes Pereira (te soureiro suplente) e Luís Lopes Vieira, Álvaro Matos da Costa, José Vieira da Costa Cabanelas e João Moreira da Silva (vogais). Assembleia Geral: Antero Nunes Ferreira de Magalhães (presidente), António Luís de Meneses (vice-presidente), António Vieira da Costa Cabanelas Júnior (1º secretário) e Adriano Pin to Alves (2º secretário). Conselho Fiscal: José Ribeiro Moreira Maia (presidente), António Marques Cerca (secretário), Joa quim Maia e Silva (relator), António Santos, António Joaquim de Bessa e Albano Costa (suplentes).
Jornal de 14/7/1962,Lousada,p.2
Figura 2
A primeira Direção era constituída pelo Prof. Fernando Tri go (presidente), Artur Paiva (vice-presidente), Prof. Altino Magalhães (secretário) e José de Sousa Pinto Mendes (te soureiro), na altura presidente da Junta. Iniciou-se, então, finalmente, um percurso estruturado e de sucesso, que levaria o clube à divisão principal da Associação de Futebol do Porto, passando pela construção e melhoramento do parque de jogos e a criação de escalões de formação, que, já em 2003, mobilizava perto de uma centena de praticantes. Já no campo Quinta dos Ingleses, em jogo de apresentação da equipa e do treinador Joca, a 23/11/1985, venceu o Parada (Castro Daire) por 2-0, alinhando com Babo (Sérgio); Pereira, António Pinto, Maciel, A. Mendes (José Soares), Chico, José Eduardo (Zé Benfica), Serafim, A. Pereira, Zé Queirós e Ribeiro. Venceu por 2-0, com golos de Zé Benfica e Chico, em desafio arbitrado por Justino Oliveira, auxiliado por José Santos e Casimiro Babo.
Figura 4 Equipa em data indeterminada. Coleção particular de Luís Santos.
A fundação ocorreu há precisamente 45 anos, a 24/2/1977, por escritura pública subscrita por 15 sócios, liderados por Abílio da Cunha Sousa, fixando a sede no lugar de Pereiras.
Figura 3 Equipa em data indefinida. Arq. do Caíde de Rei Sport Clube.
No outono seguinte, chegou à final de um torneio em Lousada, envolvendo o Aparecida FC, FC Meinedo e FC Macieira, mas terminado em polémica devido a algumas equipas terem recor rido a jogadores federados.
A 2 de dezembro do mesmo ano venceu o FC Aliviada por 1-0, alinhando com Xabrega, Velhinho e Carvalheiras; Queirós, Barros, Matos (Heliodoro) e Quintela; Maia, Toninho, Nunes e Zeca. Vários encontros sucederam-se, com o Tapada, Infesta, Bonfim e Águias de Penafiel. A passagem do primeiro aniversário do campo foi condignamente assinalada em 28/4/1946, incluindo um desafio entre solteiros e casados, concerto pela
Tuna Musical Caidense, bazar e jantar de confraternização. Se, em 1960, ainda subsistiam registos da atividade da equipa, já nessa altura emergia outro conjunto na freguesia, o Alma Caidense, que encontramos em 1962 a participar num torneio popular no Estádio Municipal de Penafiel, vencendo o Boelhen se FC por 2-0. Perante numerosa falange de apoio, alinharam e marcaram: Quim; Teixeira II, Guerra e Brás; Teixeira e Bruno; Alberto, Simony (1), Guerra II, Alfredo e Mendes (1). Veio, tam bém, a vencer o GD Santa Marta por 6-2 e empatar 1-1 com o GD Saudade, mas soçobrou na parte final do torneio.
Com a Revolução do 25 de Abril, tornou-se mais premente a necessidade de criação oficial de uma coletividade e uma nova dinâmica surgiu entretanto. No então Café Avenida, próximo da igreja paroquial, decorreram várias reuniões de preparação daquele que viria ser o Caíde de Rei Sport Clube. Inicialmente, a ideia era ser filial ou satélite do Freamunde, por influência de Fernando Teles de Meneses, conhecido di rigente do SC Freamunde, que integrou várias vezes as reu niões, por ligações familiares à terra. Aliás, o complemento do nome escolhido, Sport Clube, confirma esse intuito ini cial, assim como o emblema, ao qual foi apenas acrescenta do o amarelo, símbolo de liderança, numa altura em que o ciclismo estava muito popularizado.
Figura 5 Outra equipa em data incerta. Coleção particular de Luís Santos.
Figura 7 A equipa da primeira subida de divisão, em 1988. De pé: Antero Couto, Zé Eduardo, Maciel, António Pinto, Parrinho e António Ribeiro. Em baixo: Zé Benfica, Mendes, Renato, Serafim e Carlitos. Coleção particular de D. Júlia Neto.
Figura 6 TVS, 8/5/2003, p. 22.
Em abril de 2001, novamente treinado por João Monteiro, subiu à Divisão de Honra e foi campeão da 1.ª Divisão, su plantando na final o Oliveira do Douro: após 1-0 em casa, empatou 2-2 na 2.ª mão alinhando com Ventuzelos; Ricardo Moreira, Sérgio (Lino), Marcelo e Jorge Filipe (Serginho); Elias, Zé Cruz e Raul (Nóbrega); Marcos, Seixas e Vasco. Com as vicissitudes próprias do futebol, foi relegado novamente para os escalões inferiores, mas voltou a ascender à 1.ª Distrital em 2009/2010, treinado por António Babo, des cendo posteriormente, mas regressando àquela divisão em 2012/2013, sob o comando de José Maciel, para, em 2017/18, sob orientação técnica de Tojó e presidência de Fernando Madureira, subir à Divisão de Honra, onde ainda se encontra.
A primeira subida de divisão, na altura à 2.ª Divisão Distri tal, com Joaquim Ribeiro na presidência, ocorreu na época 1987/88, enquanto o acesso à 1.ª Divisão Distrital, na altu ra escalão máximo da AF Porto, aconteceu na temporada 1990/91, tendo José Morais da Silva na presidência e, como, técnico João Monteiro. Na 1ª jornada cedeu empate caseiro com o Raimonda alinhando com Titas; Zé Benfica, Nelo, Barrigana (Peixoto) e Miguel; Vieira I, Carlos Jorge (André) e Vieira II; Ferraz, Zé Eduardo e Leal. Porém, o objetivo foi alcançado, sagrando-se mesmo campeão da 2.ª Divisão na finalíssima com o Angeiras.
Bibliografia
A. S. (1945). Caíde Futebol Clube. Jornal de Lousada, 21/4/1945, p. 2. A. S. (1945). Caíde Futebol Clube. Inauguração do Campo de Jogos. Jornal de Lousada, 21/4/1945, p. 2.
Caíde Rei [em linha]. In https://www.zerozero.pt/ Consulta a 18/6/2022. Disponível em string=caide+de+rei&searchdb=1https://www.zerozero.pt/equipa.php?id=11137&search=1&search_
FERNANDES, Luís Ângelo (2015). Uma História do Desporto em Lousada. Lousada: Município de Lousada NETO, Maria José. Caíde de Rei Sport Clube. TVS – Terras do Vale do Sousa, 6/9/1985, p. 9. [SILVA, Sérgio] (2003). Iniciados do Caíde em destaque. TVS – Terras do Vale do Sousa, 8/5/2003, p. 22. S. G. (1962). De Caíde. Jornal de Lousada, 8/9/1962, p. 2. [Tomaz de Barros] (1945). Caíde Futebol Clube. Jornal de Lousada, 14/7/1945, p. 2. Informação oral do Prof. Altino Magalhães em 16/6/2022.
O processo de construção do resto das bancadas e da nova sede foi liderado pela Direção presidida por José Morais da Silva, o saudoso Zé do Barral, com a inauguração da bancada lateral a 7/3/1999, no intervalo de um Caíde-Aparecida relativo à 1.ª Divi são Distrital. Já na presidência de José Maciel, o relvado sintético foi inaugurado a 6/5/2018, em cerimónia que antecedeu o desa fio com Lamoso.
Quando António Cunha assumiu a presidência do clube, em 1986, realizou um trabalho notável: vedação de todo o terreno de jogo, beneficiação dos balneários, construção de parte das bancadas e acordo com a Quinta dos Ingleses, que passou a denominar o recinto. A inauguração ocorreu a 13/9/1986 com um Caíde-Barro sas e espetáculo de variedades com António Sala, Elisabete Sala e Olga Cardoso. Durante a sessão, António Cunha reivindicou a abertura de um arruamento e eletrificação dos acessos, bem como a iluminação do próprio campo, pois as obras, entretanto
O Charrascal, o primeiro campo de futebol da freguesia, consti tuindo embora importante conquista, apresentava vários cons trangimentos. Desde logo, os acessos, junto ao Lugar Novo, im pedindo veículos automóveis. Mesmo a pé, era elevado o esforço para subir a pequena encosta. Mas o próprio recinto necessitava de melhoramentos, pelo que as primeiras ofertas em pinheiros, dinheiro e mão de obra surgiram em janeiro de 1946. A necessidade de um espaço mais condigno ficou mais sublinhada com a boa prestação do Alma Caidense no torneio de Penafiel, em 1962. O correspondente do Jornal de Lousada, usando as ini ciais S. G., apresentava mesmo “os nomes de alguns bons caiden ses que irão dar o melhor dos seus esforços para a solução do assunto: António Joaquim de Bessa, José do Couto P. Magalhães, José Mesquita, António Teixeira, António Guerra Pereira, António Cabanelas Júnior, Artur Teixeira, José Ribeiro da Cunha, António do Couto P. Magalhães e Adriano Teixeira”. Todavia, o processo não terá avançado como o pretendido.
[AFONSO, Manuel] (1986). Inauguração do Parque de Jogos do Caíde de Rei Sport Club. TVS – Terrras do Vale do Sousa, 21/10/1986, pp. 1, 8.
35 SUPLEMENTO
Para trás ficou um episódio caricato: quando os dirigentes se des locaram à Fundição de Caíde para construir as balizas, ninguém sabia as medidas exatas. Por coincidência, chegou a Leixões um carregamento da América do Sul, no qual vinham balizas de fu tebol, sendo apenas necessário assegurar transporte, pintura e Realizaram-secolocação.
Figura 8 Jogo de inauguração do piso sintético. Arq. da Câmara Municipal de Lousada, Gabinete de Imprensa.
Em 1975 a Associação Recreativa de Caíde, liderada por José Fernando Teixeira de Sousa, apontava como grande prioridade a construção do campo, mas as negociações foram infrutíferas. Com a criação do Caíde de Rei Sport Club, em 1977, imediatamente a questão do campo se colocou, tendo a opção recaído no terre no atual, propriedade da Quinta dos Ingleses, cujo representante, Camilo Rodrigues, regressado de África, verbalmente ofereceu. Iniciadas as terraplenagens pela empresa local “Cunhas – Constru ções e Obras Públicas” no segundo trimestre de 1978, foi possível, em outubro desse ano, a conclusão do piso de jogo e balneários, de imediato vistoriados pela Associação de Futebol do Porto.
executadas, já possibilitavam a realização de desafios do Nacional da 2.ª Divisão, que, inclusive, permitiram à Associação Desportiva de Lousada ali disputar quatro desafios, devido à interdição do seu recinto.
então vários torneios e jogos particulares até que, em meados de 1979, houve conhecimento de que o terreno afi nal havia sido vendido, originando grande incerteza, prolongada durante vários anos.
Campo de jogos Do Charrascal à Quinta dos Ingleses
