ao ritmo de
Algés
ao ritmo de
Algés
ao ritmo de
Algés
Município de Oeiras
Índice Heráldica Caracterização Sócio-cultural Ambiente Jardins e Espaços Verdes Cultura Estatuária Desporto Educação Solidadriedade Social Acessibilidades Inovação, Ciência e Tecnologia Comércio Protecção Civil e Segurança
Ficha técnica Título Ao Ritmo de Algés Edição Município de Oeiras/Julho 2013 Autoria e textos Paula Neto Design Costa Valença Fotografias Gabinete de Comunicação CMO Impressão Jorge Fernandes Tiragem 500 exemplares ISBN 978-989-608-160-7 Depósito Legal
4 5_9 10_15 16_25 26_37 38_41 42_51 52_61 62_67 68_71 72_79 80_85 86_91
P
edem-me umas palavras sobre Algés para integrar no livro sobre a nossa Vila, assim sendo e porque penso que a paixão prespassará através das palavras de quem vive esta terra vai para cerca de 50 anos e onde nasceu a minha esposa numa das “Vilas” próprias da época (anos 50). De uma terra com tanta história de que só demos pequenas pinceladas, haveria que referir o Forte de Palhais ou de Nossa Senhora da Conceição de Pedrouços ou de Algés, sobre o qual foi construído o Palácio Conceição onde esteve mais tarde sediada a Junta de Freguesia (na época de Carnaxide) e a Associação Comercial. As novas áreas de lazer, tais como o Parque Urbano de Miraflores e a Quinta de Santo Antonio, apoiaram-se as Instituições centenárias do Concelho como a Liga dos Melhoramentos e Recreios de Algés, o Sport Algés e Dafundo, a UDRA e outras pequenas instituições. A Ação Social através das Associações de Solidariedade Social e de interesse público, como a APOIO, a Obra Social Madre Maria Clara, a Fundação Obra Social das Religiosas Dominicanas Irlandesas – Centro da Sagrada Família, a Paróquia e a Nova Igreja. Para que Algés tenha agora futuro sem esquecer o passado, criaram-se o Arquiparque (parque empresarial) onde trabalham centenas de quadros médios e superiores. Foram feitas novas escolas como a do Alto de Algés, uma das melhores do País, a secundaria de Miraflores e a EBI de Miraflores.
E
ste é o nosso livro da freguesia de Algés. Aqui pode, de forma simples ficar a conhecer nas várias vertentes esta freguesia, saber, assim o que fazemos para continuar a fazer de Algés a sua casa.
Recordamos, por isso, o que foi o seu passado, lembramos a sua história e evocamos um percurso marcado inicialmente por um crescimento atribulado e sem planeamento e ao fazê-lo, estamos de certo modo, a projetar o seu futuro. Foram múltiplos e determinantes os investimentos ao nível das infraestruturas e equipamentos feitos, ao longo dos anos, para fazer de Algés o que é hoje. Hoje em dia, Algés tem uma nova dinâmica, um novo vigor e entusiasmo tem sido palco dos mais emblemáticos “festivais de música” o Optimus Alive é conhecido do grande público a nível nacional e internacional. Ainda nesta zona ribeirinha, o Passeio Marítimo é sem dúvida, a escolha certa para o lazer e para quem faz da prática do exercício físico a sua rotina diária. Para assegurar que Algés não se deixará ultrapassar no futuro temos que continuar a manter uma presença forte e dinâmica, sem dúvida, podemos assegurar que o Arquiparque beneficia de uma localização privilegiada, e de excelentes acessibilidades, e é um dos parques empresariais mais requisitados da região de Lisboa. Ao ritmo de Algés temos a baixa que, talvez seja a zona mais dinâmica e cosmopolita de comércio local, hoje em dia, ponto de passagem obrigatório para todos os que nos visitam. Como referência cultural, alojado no recuperado Palácio Anjos, temos um centro de arte que acolhe e dinamiza a Coleção Manuel de Brito, o CAMB classificado como um dos mais importantes núcleos da arte portuguesa do século XX.
Neste momento está a começar a renovação dos prédios da baixa de Algés, lentamente devido à época de crise que o Pais atravessa, esperamos que com a futura dinamização e renovação de toda a zona histórica de Algés, o seu comércio tradicional, agora a atravessar uma época muito difícil, venha também a recuperar.
Em Algés, espelhamos a força empreendedora que tão bem nos caracteriza na construção de novas acessibilidades, no desenvolvimento empresarial, no planeamento urbanístico, na educação, na cultura, no ambiente, no desporto, enfim, temos dado continuamente provas de que é possível fazer e fazer bem.
Contamos com todos vós, ALGÉS É UMA PAIXÃO COM FUTURO.
Junte-se a nós Algés espera por si.
Tudo isto procuraremos espelhar também neste livro da freguesia de Algés.
O Presidente da Câmara O Presidente da Junta de Freguesia
Joaquim Manuel de Carvalho Ribeiro
2_3
Paulo Vistas
Ao ritmo de
Algés
População (2001/2011) Área (km²): 1,98 População residente (nº), 2001: 19.542 População residente (nº), 2011: 22.273 Taxa de variação populacional (%) 2001/2011: 13,98 Densidade populacional (nº/km²), 2011: 11.249,0 Índice de Dependência de Jovens (nº), 2011: 26 Índice de Dependência de Idosos (nº), 2011: 37 Índice de Envelhecimento (nº), 2011: 141,3
Famílias (2011) Famílias Clássicas: 9.562 Famílias Clássicas com 1 ou 2 1ndivíduos (%): 63,2 Famílias Clássicas com 5 ou mais indivíduos (%): 4,7 Proporção de Famílias Clássicas unipessoais (%): 29,1 Proporção de Famílias Clássicas unipessoais de indivíduos com 65 ou mais anos de idade (%): 13,5 Proporção de núcleos familiares de casais com filhos (%): 52,8 Proporção dos núcleos familiares monoparentais (%): 18,4
Alojamentos (2011) Alojamentos (nº): 11.680 Alojamentos Familiares (nº): 11.675 Alojamentos Familiares Clássicos de residência habitual (%): 80,8 Alojamentos de residência habitual com proprietário ocupante (%): 67,7
Edifícios (2011) Edifícios (nº): 1.318 Edifícios com 1 ou 2 pisos (%): 22,9 Edifícios com 1 Alojamento (%): 15,3 Proporção de edifícios construídos nos últimos 10 anos (%):9,3 Idade média dos edifícios (ano): 44,5
A vila de Algés integra o Concelho de Oeiras, representando cerca de 4,2% (1,92 km2) da área total do concelho de Oeiras.
4_5
Dados Temáticos
Social (2009)
Grau de Ensino da População Residente (2011)
(Rede Solidária e Lucrativa) Infância/Juventude: 13 Idosos: 11
Taxa de analfabetismo (%):1,5 Proporção da população residente com pelo menos o 3º ciclo do ensino básico completo (%): 75,8 Proporção da população residente com pelo menos o ensino secundário completo (%):62,2 Proporção da população residente com ensino superior completo (%): 42,6
Mobilidade (2011) Duração média dos movimentos pendulares (min) da população residente empregada ou estudante: 22,5 Proporção de utilização do automóvel nas deslocações (%): 63,6
Economia (2011) Proporção de “As 10.000 Principais Empresas de Portugal” sedeadas em Oeiras (%), 2009: 17,0% População Empregada por Sector de Atividade Económica (%) Sector Secundário: 10,2 Sector Terciário Social: 33,3 Sector Terciário Económico: 56,2 População empregada por conta de outrem (%):78,4
Equipamentos Saúde (2009) ACES, Agrupamento de Centros de Saúde de Oeiras, SNS: 1 Unidades de Saúde Privadas: 41 Farmácias: 9 Parafarmácias: 3
Específicos Centro de Acolhimento projeto “Mãos dadas para a Vida”
Desporto (2005) Área de Desporto (m²): 4.652,2 Área de desporto por habitante(m²): 2,4
Cultura (2012) Auditórios/Anfiteatros/Teatros (municipais): Teatro Municipal Amélia Rey Colaço e Anfiteatro Palácio Ribamar, Algés Bibliotecas e Ludotecas: Biblioteca Municipal de Algés - Palácio Ribamar Galerias/Espaços Expositivos (municipais): CAMB Palácio Anjos e Galeria Municipal Palácio Ribamar Centros Culturais (municipais): Centro Cultural de Algés
Entidades Públicas e Privadas (2012) Junta de Freguesia de Algés 3ª Repartição de Finanças Associação dos Bombeiros Voluntários de Algés Polícia de Segurança Pública: 81ª Esquadra Instituto de Segurança Social de Algés Centro de comunicação de Dados e Cifra da Marinha VTS do Porto de Lisboa
Em reunião plenária da Assembleia da República de 20 de Junho de 1991, foi elevada a Vila a localidade de Algés, mediante aprovação da Lei nº 86/91, de 16 de Agosto, publicada no D.R. I Série, de 16 de Agosto de 1991. Presentemente a freguesia de Algés é uma das mais povoadas do Concelho de Oeiras, com uma estrutura etária, na sua grande maioria, em idade ativa. Algés apresenta-se como sendo uma freguesia jovem, atrativa, dinâmica e urbana. A preocupação em apetrechar o Concelho com elementos estruturantes, (acessibilidades, equipamentos, politicas ambientais) imprescindíveis para um desenvolvimento programado e sustentado, tornou possível o surgimento de uma nova realidade. Algés não é mais uma freguesia dormitório. Hoje, milhares de famílias fazem de Algés a sua casa e contribuem para a sua dinamização.
6_7
Em detrimento de um crescimento inicial atribulado, descaracterizador e sem planeamento, esta nova realidade é fruto dos inúmeros investimentos municipais que tornaram a freguesia um pólo de atração que extravasa os limites do Concelho. Nos últimos anos foi possível encontrar um equilíbrio entre o passado e o presente, entre o desenvolvimento e a sustentabilidade. Com um planeamento urbanístico coerente, Algés tornou-se um local de estímulo à fixação de novos residentes. Um forte investimento em infraestruturas e equipamentos nas diversas áreas, como ambiente, cultura, desporto, educação, a saúde, espaços públicos, centros empresariais e acessibilidades, tornaram Algés um espaço virado para o futuro.
8_9
Ambiente 10_11
O ambiente é, presentemente, uma preocupação à escala global. A poluição, o crescimento desordenado das cidades, o aumento da produção de resíduos urbanos e industriais e a diminuição da quantidade de água potável disponível, são algumas das preocupações das sociedades atuais. Torna-se, por isso, necessário fomentar a consciência cívica das populações em articulação com medidas concretas, como a criação de espaços verdes, recolha, seleção e reciclagem dos resíduos. A noção de conservação do ambiente implica qualidade, integração e coordenação de um sistema a que Algés não é alheio. O Concelho de Oeiras assumiu-se como pioneiro no desenvolvimento de projetos de proteção e valorização do ambiente.
12_13
O Departamento de Ambiente e Equipamento (DAE), veio dotar o município de um serviço público que garante o desenvolvimento de diversos projetos integrados que visam a (re)qualificação ambiental, tendo em conta o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável de Oeiras XXI. O desenvolvimento sustentado e equilibrado das Freguesias nas últimas décadas é um dos grandes desafios e preocupações do concelho de Oeiras. Promovendo o cuidado com o ambiente e um conceito de cidadania mais amplo, o projeto ganha razão e sentido graças ao papel dinamizador das Juntas de Freguesia enquanto entidades administrativas mais próximas do cidadão. Por todas as freguesias encontram-se distribuídos, de acordo com as tipologias de habitação, diversos equipamentos para a deposição de lixo doméstico indiferenciado e para a deposição de embalagens. As iniciativas da autarquia multiplicam-se ainda por áreas tão diversas como a recolha de sucatas.
Limpeza das ribeiras 14_15
Jardins e Espaรงos Verdes 16_17
A construção, arranjo e manutenção de jardins e espaços verdes tornaram-se, nos
últimos anos, uma das imagens de marca do concelho de Oeiras. O investimento nestes espaços justifica-se pelo bem-estar que proporcionam, pelo contributo para a fixação de novos habitantes, em suma, pelo sentimento de harmonia e equilíbrio que transmitem. Atenta às questões relacionadas com o ambiente e bem-estar, a autarquia empenhou-se, juntamente com a Junta de Freguesia, na recuperação de jardins e espaços verdes, tornando-os úteis e atrativos e estimulando, assim, os munícipes para o contacto com o seu património ambiental. É o criterioso trabalho de gestão e planeamento do território que tem distinguido o concelho de Oeiras. A freguesia de Algés é um exemplo de uma bem-sucedida relação harmoniosa entre a estética e a funcionalidade.
18_19 14_15
Quinta de Santo António de Miraflores
Exemplo das muitas quintas que, outrora, conjugavam lazer e atividade agrícola a Quinta de Santo António é, nos dias de hoje, uma conjugação bemsucedida de tradição, modernidade e defesa do ambiente. Este parque, atualmente com características mais urbanas, foi beneficiando, ao longo dos anos, de sucessivos melhoramentos, no sentido de o tornar mais moderno e acolhedor.
Jardim de Algés
O jardim de Algés é um Espaço Municipal que acentua o gosto pela natureza, graças um enquadramento paisagístico cuidado e ordenado. O jardim de Algés proporciona uma oferta bastante ampla aos seus visitantes. Com vários os espaços dedicados à área da restauração, dotado de um moderno e seguro parque infantil, o jardim é o local ideal para o convívio familiar. O jardim possui uma estrutura coberta, habitualmente utilizado como espaço de convívio e lazer pelos visitantes mais velhos.
20_21
Jardim do Palácio Anjos
A dimensão estética do jardim do Palácio dos Anjos consegue ultrapassar a bem sucedida funcionalidade deste espaço. O jardim do palácio dos Anjos é uma paisagem de história, de cultura, e de tradição. Este jardim contempla elementos, como mobiliário urbano, sinalética de apoio, uma cafetaria, recipientes para o lixo, instalações sanitárias, essenciais para um usufruto completo e aprazível dos visitantes. No espaço em torno do Palácio dos Anjos, encontramos no jardim um espaço singular, onde habitam um vasto e diversificado leque de espécies botânicas.
22_23
Parque Urbano de Miraflores
Amplo, Versátil e Atrativo. Com uma área total de cerca de cinco hectares, o Parque Urbano de Miraflores é o local ideal para a prática de exercício físico e de atividades de relaxamento. O parque urbano de Miraflores compreende áreas relvadas, parque infantil e juvenil, percurso pedonal e um circuito de manutenção. Inserido no seio de um ambiente urbano, o parque de Miraflores é o lugar privilegiado que concilia ambiente, desporto e lazer.
24_25
Cultura 26_27
A oferta que hoje Algés apresenta no
campo cultural, quer no que diz respeito à programação, quer no que diz respeito à qualidade e quantidade de Equipamentos e Infraestruturas, está certamente ao nível do que melhor se faz no país. Com efeito, a aposta na cultura é um investimento que tem como resultado a concretização de projetos, como auditórios, teatros, bibliotecas, galerias de arte, centros culturais, restauro de edifícios antigos, etc. Portanto, observamos uma prática de valorização e preservação do património, que passa por uma oferta cultural e um forte investimento no binómio: programação cultural/recuperação dos edifícios históricos.
28_29
Palácio dos Anjos
Marco da arquitetura de veraneio de Oeiras, de meados do século XIX, o Palácio dos Anjos é hoje uma referência da freguesia, do concelho e do país.
Com mais de quatro séculos de existência, o Cruzeiro de Algés, situado à entrada do portão do Palácio de Ribamar, representa um dos símbolos mais antigos e identificativos da freguesia, integrando, por isso, o escudo da freguesia de Algés.
30_31
Centro de Arte Manuel de Brito
O Palácio dos Anjos é um claro exemplo da utilização de equipamentos e infraestruturas no âmbito da programação cultural, graças ao seu aproveitamento como Centro de Arte, acolhendo, a coleção Manuel de Brito. Um dos mais ricos e preciosos acervos de arte contemporânea do país. Fruto da dedicação e investimento pessoal de Manuel de Brito, o acervo reúne hoje mais de 2000 obras, na sua grande maioria de autores nacionais, destacando-se, de entre eles, alguns dos nomes mais importantes da arte portuguesa como Amadeo de Souza-Cardoso, Almada Negreiros, Vieira da Silva, Paula Rego, Graça Morais, Eduardo Luiz, Menez, Palolo, Eduardo Batarda, Costa Pinheiro, António Dacosta, Júlio Pomar, entre outros. O edifício é pertença da Câmara Municipal de Oeiras e da sua responsabilidade, a manutenção do espaço de exposições e da área ajardinada. Ficando a cargo da família de Manuel de Brito, a gestão das exposições.
Com seis salas aptas para exposições artísticas, o Centro de Arte Manuel de Brito pode acolher, em simultâneo, várias exposições Ainda dentro do campo expositivo, são frequentemente organizadas exposições antológicas. O Centro de Arte acolhe e desenvolve, também, exposições temporárias e periódicas, workshops, colóquios e conferências, fomentando a variedade cultural e o contacto com novos conceitos de arte. Pela sua importância e também pela sua localização, o Palácio dos Anjos é um forte polo de atração de muitos visitantes, fomentando o florescimento do turismo cultural da freguesia.
32_33
Centro Cultural de Algés
Inaugurado em 1979, o Centro Cultural de Algés funcionou no Palácio dos Anjos, mudando para as atuais instalações, em 2006. Com uma proposta bastante alargada, o CCA é um lugar privilegiado a prática de atividades como ballet, dança contemporânea, ginástica moderada,hidroginástica, Tai-Chi, expressão dramática, formação musical, órgão, piano, guitarra clássica, guitarra elétrica, guitarra rítmica, flauta de bisel, violino, violoncelo, acordeão, danças de salão, desenho e pintura, cerâmica e olaria, inglês para adultos e português para estrangeiros, entre outras. A passagem de mais de 9.000 alunos pelo CCA é um bom exemplo do dinamismo e atração que o mesmo imprime na população de Algés.
Palácio Ribamar ou Palácio Foz
Construído, no século XVIII, o Palácio de Ribamar é outro exemplo de equipamentos utilizados no âmbito da programação cultural. Um exemplo bem sucedido de preservação da memória histórica e de dinâmica cultural, o Palácio Ribamar é o centro de boa parte da vida cultural da freguesia de Algés. Reabilitado desde 2001, o Palácio de Ribamar concentra, hoje, no seu espaço, a Biblioteca Municipal de Algés, o Centro de Dança de Oeiras, o Centro de Estudos e Difusão de Musica Antiga e o Espaço Jovem de Algés, assim como a Universidade Sénior Intergeracional de Algés. Palco de inúmeras iniciativas de forte componente lúdica e cultural, o Palácio de Ribamar proporciona a todos os munícipes um ambiente cultural de grande qualidade, onde história, cultura e arte se concentram num só edifício.
34_35
Capela de Nossa Senhora do Cabo
De estrutura e traço simples, a Capela de Nossa Senhora do Cabo, cuja construção remonta, provavelmente, a meados do século XVIII, distinguese pela sua reduzida dimensão. Ainda hoje permanece como marca da cultura, está aberta à população, onde é possível a celebração de cerimónias dentro do edifício, como casamentos e batizados, entre outros.
Teatro Municipal Amélia Rey Colaço
Homenagem a uma das atrizes nacionais mais brilhantes do século XX, o Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, é um espaço dedicado à produção e divulgação cultural. Utilizado como palco para iniciativas diversas no âmbito cultural e recreativo (teatro, dança, colóquios e conferencias,), o Teatro Municipal Amélia Rey Colaço é um espaço de grande qualidade e riqueza para a freguesia de Algés.
36_37
Estatuรกria 38_39
Presença habitual por todo o concelho, a estatuária é já parte integrante da paisagem da freguesia de Algés, tornando ainda mais visível a permanente preocupação com o património cultural e artístico.
40_41
Desporto 42_43
No campo do desporto, a autarquia tem realizado um investimento, nomeadamente, no que concerne à promoção da prática desportiva. A aposta tem passado pela criação de Equipamentos e Infraestruturas que permitam fornecer os meios necessários para a divulgação e prática das atividades físico-desportivas. A existência de instituições e infraestruturas de referência no panorama do desporto nacional dão uma perspetiva real da aposta neste setor.
44_45
Sport Algés e Dafundo
Fundado em 1915, o Sport Algés e Dafundo, clube desportivo amador, atingiu o estatuto de utilidade pública em 1931. Eclético, distingue-se pelas várias modalidades que comporta, em vários escalões etários, e pela dedicação do clube à formação desportiva e humana dos seus atletas. Com cerca de 2000 atletas inscritos, repartidos pelas várias modalidades, das quais podemos destacar a natação, o judo, a ginástica rítmica, a vela e o basquetebol, representa uma das maiores instituições desportivas do concelho, cujo impacto social e desportivo se reflete muito para lá das linhas da freguesia e do concelho. O Sport Algés e Dafundo, com um percurso desportivo de grande relevância no panorama desportivo nacional e internacional, constitui hoje um exemplo de sucesso desportivo, quer pelo número de atletas inscritos, quer pelos títulos e triunfos conseguidos. Aliás, desde 1952 que se faz representar nos jogos Olímpicos, dignificando Portugal.
46_47
Liga dos Melhoramentos e Recreios de Algés
A “Liga” contempla espaços de recreio e espaços desportivos, combinando a vertente lúdica e recreativa dos seus associados com a vertente mais competitiva dos seus atletas. No Pavilhão Gimnodesportivo, da LIGA podem ser praticadas várias modalidades como hóquei em patins, patinagem artística e futsal. A colocação de um novo piso sintético beneficiou a prática desportiva dos atletas e praticantes. Tendo como principais modalidades desportivas a patinagem artística e o hóquei em patins, a Liga dos Melhoramentos e Recreios de Algés tem-se feito representar no país e no estrangeiro. Atualmente, com a equipa de hóquei em patins a competir na 3ª Divisão Nacional, a “Liga” assume como um dos seus objetivos a presença na 2ª Divisão Nacional.
48_49
Clube de Minigolfe de Portugal
Situado no parque urbano de Miraflores. Fundado em 1976, tem por finalidade o desenvolvimento e a prática do minigolfe e de outras atividades desportivas culturais e recreativas.
Pavilhão Desportivo Celorico Moreira
União Desportiva e Recreativa de Algés (U.D.R.A)
A União Desportiva e Recreativa de Algés conta com cerca de 1.500 associados inscritos, movimentando, atualmente, cerca de 250 atletas por ano, distribuídos pelos vários escalões competitivos: Escolinhas, Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores, Seniores e Veteranos. Posto isto, não é por acaso que a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto está, no concelho de Oeiras, sedeada em Algés. A Secretaria do Estado da Juventude e do Desporto tem como principal finalidade a promoção de informação, iniciativas e estruturas base para o desenvolvimento físico, mental, social e profissional dos jovens portugueses.
50_51
Educação 52_53
O crescimento populacional
nas últimas décadas, a fixação de novos residentes, e o aumento do fluxo de pessoas a trabalhar na freguesia de Algés, tornaram necessário olhar para a oferta escolar. Trata-se de complementar às condições infraestruturais, a imperiosa necessidade de estimular o saber e o saber fazer.
54_55
EB1/JI do Alto de AlgĂŠs
56_57
Escola Secundรกria de Miraflores/3
58_59
JI nº1 de Algés
JI Nossa Senhora das Graças
60_61
Solidariedade Social 62_63
Fundação obra social das religiosas dominicanas irlandesas – Algés (privado)- creche; ensino-pré escolar; ATL; formação extra- escolar
Centro de Acolhimento - Algés
Os Centros de Acolhimento desta Santa Casa, denominados por “Mãos Dadas para a Vida I” sito em Algés e “Mãos Dadas para a Vida II” sito em Paço de Arcos, são Projectos destinados a apoiar pessoas “Sem-abrigo” e pessoas com dificuldades sócio-económicas, abrangidas pelo Concelho de Oeiras.
64_65
Lar S. Vicente de Paulo Algés
Associação Apoio
Centro de dia da Obra Social Madre Mª Clara
USILA
Universidade Sénior e Intergeracional de Lisboa e Algés
66_67
Acessibilidades 68_69
A construção de novas acessibilidades é o resultado de um aumento muito significativo da procura e da oferta, dentro do concelho. Da procura, porque são cada vez mais os que procuram o concelho para residir, trabalhar e estudar. Da oferta, porque a oferta cultural, desportiva, profissional e ambiental que o município propõe é diversificada e de qualidade. Este crescimento na oferta de bens e serviços tornou necessário a estruturação de uma rede de acessibilidades mais rápida, segura e eficaz. Aqui, as acessibilidades assumem um papel de grande relevância, pois a necessidade de criar ligações eficazes que permitam a fluidez e a mobilidade de pessoas, bens e serviços de e para os principais centros económicos e empresariais nacionais e internacionais, ganham contornos mais expressivos Autoestradas, vias rápidas, estradas, acessos e pontes são alguns dos exemplos das iniciativas levadas a cabo no concelho para a sua modernização e para um desenvolvimento sustentado.
Interface – transportes de Algés
Praça D. Manuel I constitui uma das áreas nobres da freguesia de Algés. Local diário de passagem para milhares de pessoas situado na fronteira de Oeiras e Lisboa, no final da CRIL IC17). Serve de ligação entre o terminal rodoviário, a estação de ferroviária e a baixa de Algés. É servido por autocarros; elétrico; praça de táxis, etc., constituindo, assim, um elo de ligação entre os transportes e a população.
Viaduto de Algés
O Viaduto da CRIL (Circular Regional Interna de Lisboa) de Algés pressupõe uma das obras na área das acessibilidades construídas nos últimos anos que mais influência teve na melhoria da circulação de bens, pessoas e serviços. O Viaduto e a CRIL permitiram um acesso mais rápido e efetivo a outras localidades e a um conjunto de outras vias rodoviárias, como por exemplo ao Eixo Norte/Sul, à Segunda Circular e à A1. A enorme quantidade de pessoas que atualmente se desloca em movimentos pendulares pela área da Grande Lisboa, mas mais concretamente pela área de Lisboa/Oeiras, vê nesta infraestrutura um aliado de grande relevância na sua mobilidade e na rapidez das suas deslocações.
70_71
Inovação, Ciência e Tecnologia 72_73
Centro Empresarial Arquiparque
Com uma estratégica localização geográfica, o Arquiparque evidenciase por uma arquitetura imponente, moderna e vistosa. Com uma área de acima de 36.000m2 de área de intervenção. Escolhido pelas mais prestigiadas empresas nacionais e internacionais, o Arquiparque coloca Algés no mapa do mundo. Aqui vemos reunidas empresas do setor farmacêutico, informático, financeiro, telecomunicações, consultoria, eletrónica, cosmética, etc. Com uma população ativa de mais de 1600 pessoas, este centro empresarial conta com uma envolvente de serviços e restauração, pensado e integrado na arquitetura, deixando uma sensação de complementaridade entre o trabalho e lazer.
74_75
O Arquiparque constitui hoje um dos símbolos de desenvolvimento do concelho e, claramente, acrescentou uma nova dinâmica social e económica à freguesia de Algés. Nos últimos anos, a freguesia cresceu quer em quantidade, quer em qualidade de oferta de bens e serviços, muito devido ao ordenamento do território introduzido pela planificação e execução deste projeto ambicioso, mas, sobretudo, pela aposta no desenvolvimento equilibrado sustentado da localidade. O Centro Empresarial Arquiparque tornou-se um dos espaços mais emblemáticos da área geográfica da freguesia de Algés, caracterizandose pela Arquitetura dos seus edifícios, que albergam a sede de muitas empresas nacionais e internacionais, pela quantidade de população flutuante que concentra diariamente e pela qualidade de bens e serviços que reúne.
76_77
Devido à sua proximidade à capital, este centro empresarial é atualmente um dos mais atraentes “Business Center” da Grande Lisboa, constituindo uma excelente opção para todos aqueles que pretendam instalar-se num espaço de qualidade e de verdadeira referência. O Arquiparque para além dos serviços e escritórios dispõe de uma área habitacional, que ocupa cerca de 17000m2.
Anje
A.N.J.E. (Associação Nacional de Jovens Empresários) Com sede no Porto, a A.N.J.E. foi criada em 1986 como o intuito de dar apoio institucional e formativo aos jovens empresários, a A.N.J.E. estabeleceu em Algés um dos seus núcleos regionais, mais concretamente o da Região de Lisboa e Vale do Tejo Na sua sede da Região de Lisboa e Vale do Tejo, a instituição apoia os jovens empresários da região e o empreendedorismo local, contribuindo para a dinamização económica da freguesia, assim como para a elaboração de estratégias, em parceria com a Junta de Freguesia de Algés, no sentido da obtenção de um crescimento mais sustentado e equilibrado da freguesia.
Fundação da Juventude (delegação de Oeiras e Lisboa) Ninho de Empresas
A Fundação da Juventude é uma instituição sem fins lucrativos de utilidade pública, fundada em 1989.Tem como principal objetivo realizar ou apoiar iniciativas destinadas a promover a integração dos jovens na vida ativa e profissional. A funcionar na Quinta de Santa Marta, espaço cedido pela autarquia de Oeiras, a Fundação da Juventude conta com dezanove gabinetes, um auditório um Bar/Restaurante, um Jardim/Terraço e um Setor Administrativo permitindo deste modo o desenvolvimento do projeto “Ninho de Empresas” (Os “Ninhos de Empresas” funcionam como espaços físicos providos de infraestruturas de apoio técnico e material, onde os jovens podem exercer atividades empresariais nas áreas dos serviços. Esta iniciativa pretende estimular a capacidade criativa e empreendedora dos jovens (entre os 18 e os 35 anos), recém-licenciados ou com formação profissional especializada, que se queiram candidatar a constituir a sua empresa de consultoria e projeto.)
78_79
Comércio 80_81
A baixa de Algés é certamente a zona mais dinâmica e cosmopolita de Algés, do ponto de vista do comércio, de todo o concelho de Oeiras. Essenciais ao regular funcionamento da vida comunitária, o comércio e os serviços são áreas vitais no dia-adia da sociedade.
82_83
Comércio tradicional
Em Algés, o comércio tradicional é valorizado. Respeitando as características do comércio tradicional, podemos encontrar, em Algés, estabelecimentos de grande qualidade, onde existe a tradicional proximidade entre cliente e comerciante. Restaurantes, pastelarias, padarias, cafés, mercearias, lojas de roupa e acessórios de moda, são alguns dos atrativos para quem reside, trabalha ou visita a localidade. A área de comércio tradicional expande-se um pouco por toda a freguesia, indo desde a baixa de Algés até à mais recente e moderna localidade de Miraflores.
Feira Velharias Municipal
Uma vez por mês (quarto domingo de cada mês), realiza-se a feira de velharias da freguesia.
Mercado Municipal
Os mercados municipais, herdeiros por excelência do tradicional do jogo das trocas, continuam a ter um papel de grande significado para a economia de uma localidade. De arquitetura singular, o mercado de Algés é um local de encontro de pessoas, cultura e sabores. O mercado municipal, exemplo máximo do comércio tradicional. Produtos sempre frescos e um ambiente familiar são os principais atrativos deste espaço público.
84_85
Protecção Civil e Segurança 86_87
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Algés
A Associação Humanitária os Bombeiros Voluntários de Algés tem um lugar ímpar na freguesia de Algés, no jardim do município. Com a designação de Associação Humanitária de Salvação Pública, inaugurou seu quartel no ano de 1992. Instituição de coragem, dedicação e devoção, os bombeiros voluntários de Algés, para além de prestarem os serviços regulares de salvamento, estendem o seu braço solidário ao transporte e acompanhamento de doentes, a ações de informação e sensibilização junto das populações. A corporação recebeu, por parte da autarquia, fundos para ajuda na manutenção dos materiais de trabalho, das estruturas do edifício e para a aquisição de novos equipamentos, nomeadamente, viaturas.
88_89
Esquadra da Policia de Segurança Pública de Miraflores
Situada junto ao Parque Urbano de Miraflores, a Esquadra de Polícia de Miraflores, desde 1997, que garante a segurança das localidades de Algés, Cruz Quebrada, Dafundo e Linda-a-Velha. A atuação da polícia nestas localidades distingue-se pelo trabalho ativo e de proximidade que os agentes desenvolvem juntos dos cidadãos, levando a cabo, iniciativas de sensibilização e informação junto das camadas mais suscetíveis (jovens e idosos), em áreas como a prevenção rodoviária e a sensibilização para os perigos relacionados com burlas, assaltos, entre outros, no âmbito do programa integrado do policiamento de proximidade.
VTS – Centro de Controlo do Tráfego Marítimo Algés
Programa Escola Segura
90_91
Situada em Algés, com uma arquitetura arrojada (até um pouco futurista), encontra-se a Torre VTS do Porto de Lisboa. A Torre, inaugurada em 2001, deve o traço da sua estrutura ao arquiteto Gonçalo Byrne que a projetou. Construída no extremo de um molhe de um porto de abrigo artificial (que serve de abrigo aos Pilotos da Barra), funciona como Centro de Coordenação e Controlo Marítimo do Porto de Lisboa (CCCMPL), sendo aí coordenadas ações de fiscalização, segurança portuária e de ambiente portuário. «O sistema VTS (Vessel Traffic System - Controlo do Tráfego Marítimo) tem como objetivo monitorizar e fornecer informações adicionais aos navios em águas confinadas ou muito movimentadas. Os controladores, através de câmaras de vigilância, radares, sensores, entre outros equipamentos de apoio, recebem dados que lhes permitem monitorizar e controlar o movimento marítimo. Cabe-lhes também a gerência dos cais de acostagem.» A Torre VTS constitui um dos marcos da arquitetura moderna do concelho, marcando a paisagem da Barra do Tejo e funcionando como um postal de belo efeito, quando iluminada durante a noite, para todos os que visitam a região. Galardoado com o prémio municipal de arquitetura conde de Oeiras.