ao ritmo de
Paรงo de Arcos
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Índice Heráldica Caracterização Sócio-cultural Ambiente Jardins e Espaços Verdes Praias Cultura Estatuária Centros Históricos e outros monumentos Desporto Educação Saúde Solidadriedade Social Acessibilidades Inovação, Ciência e Tecnologia Comércio Serviços Protecção Civil e Segurança Viver ao Ritmo de Paço de Arcos
Ficha técnica Título Ao Ritmo de Paço de Arcos Edição Município de Oeiras/Julho 2012 Autoria e textos Paula Neto Design Costa Valença Fotografias Gabinete de Comunicação CMO Impressão Jorge Fernandes Tiragem 500 exemplares ISBN 978-989-608-141-6 Depósito Legal
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sta edição visando a freguesia de Paço de Arcos pretende ser mais do que um livro sobre esta freguesia cheia de encanto, é, sobretudo, um convite para que a visite, a veja, a more e a usufrua.
Apelidada por muitos dos seus habitantes como a vila mais charmosa de Portugal, a verdade é que esta é uma freguesia que encanta pela forma harmoniosa como cresceu e, também, pelo equilíbrio entre o passado e o moderno, que lhe dá carisma. O seu nome deve-se ao Palácio da Vila que foi construído no final do Século XIV, com duas torres ladeando um corpo central com uma varanda suportada por arcos, e que foi reconstruído no século XVIII. O palácio deu assim o nome à vila. Segundo a tradição D. Manuel I viu desta varanda a partida das naus para a Índia. Também era conhecida pelas suas pedreiras. O notável e emblemático Arco da
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aço de Arcos tem um charme que eu jamais poderei descrever, e um aroma perfumado que eu dificilmente conseguiria fazer sentir. A vista, deslumbrante, sobre o rio, desde a barra até à ponte 25 de abril; passando pela Torre do Bugio e a margem sul, donde se destaca, em dias mais claros, uma bela panorâmica do cabo Espichel; são marcas que se fixam na nossa mente e nos fazem pensar a Vila de Paço de Arcos com memória, história, romantismo e sedução. É impressionante poder destacar que, tudo aquilo que de (muito) bom o Concelho de Oeiras tem para oferecer, também pode ser visto e usufruído na Freguesia de Paço de Arcos. Desde as praias (Nova e Velha) aos parques urbanos (Jardim Municipal, Vale da Terrugem e Poetas) e ao Passeio Marítimo, continuando pela arte e pela cultura (Associação Paço de Artes e Clube dos Poetas de Paço de Arcos), passando pelo empreendedorismo e pelo comércio (Estrada de Paço de Arcos, Torneiro, Quinta da Fonte e Oeiras Parque), com paragem pelo Desporto e pela Juventude (Clube Desportivo de Paço de Arcos, Cooperativa Nova Morada, Paço de Arcos Basquetebol e Pandilha Jovem), até chegar à hotelaria e à habitação municipal (Real Oeiras, Solar Palmeiras, Alto da Loba e Bugio); Paço de Arcos
Rua Augusta foi construído com pedra de Paço de Arcos, por exemplo.
Náutica Infante D. Henrique, uma instituição de ensino superior e o Centro Militar de Electrónica.
Não podemos falar do passado de Paço de Arcos sem falar das suas gentes. Esta terra está ligada ao Patrão Joaquim Lopes, que ficou famoso pelos seus salvamentos aos naufrágios que ocorriam na barra do Tejo.
Paço de Arcos é também, um convite à boa mesa. Recheada de bons restaurantes, possui ofertas para todos os gostos. O seu Centro Histórico encontra-se recuperado e cheio de vida.
Desde sempre que conseguiu sobressair pela sua beleza, pelo seu enquadramento, e pelo seu enlace com o Tejo. Hoje, Paço de Arcos respira modernidade. Possui, no seu território, o parque empresarial Quinta da Fonte, os estúdios de televisão Valentim de Carvalho, o edifício da Edimpresa, importantes hotéis, como o Hotel Real de Oeiras ou o Hotel Solar Palmeiras e tem também um dos principais centros comerciais do concelho de Oeiras, o “Oeiras Parque”, sem esquecer estruturas mais antigas como a Escola
orgulha-se, ainda, de ter no seu território, para além da maior estrutura de Fornos da Cal, do país, conceituadas instituições nacionais, como é o caso do Instituto de Socorros a Náufragos, do Centro Militar de Eletrónica, da Escola Náutica Infante D. Henrique, do Instituto de Tecnologias Náuticas, do Centro de Controlo de Tráfego Marítimo, dos estúdios da Valentim de Carvalho, não esquecendo a peculiar, e única, característica, associada à pesca, de ter uma associação de armadores sediada na Praia Velha. Depois, há, ainda, o palato, tão bem tratado que ele é, nos magníficos restaurantes e cafetarias desta Vila. Paço de Arcos não tem, só – proporcionalmente – a maior concentração de restaurantes da zona da Grande Lisboa. Mais importante e saboroso do que isso (para além dos afamados Cacetes), é o facto de ter dos melhores restaurantes do país. Orgulho maior, que o futuro hotel a erigir no histórico e classificado Palácio dos Arcos, só irá reforçar e confirmar. Só falta, mesmo, falar do que é mais importante… das pessoas! Paço de Arcos tem uma população exigente, participativa, solidária e vivida. Das suas gentes se destacam grandes homens e mulheres. Do mar, o Patrão Joaquim Lopes; da terra, o João Serra; da política, o Costa Pinto; da oratória, o Lino da Assunção; do desporto, o Emídio Pinto, o Jesus
Este livro, dá conta desta Paço de Arcos. Veja-o e faça dele um guia e com ele descubra esta freguesia. Este é um convite que esperamos, desde já, que aceite. O Presidente da Câmara
Isaltino Morais
Correia e o Correia dos Santos; do teatro, o José de Castro; da prosa, o Luciano Cordeiro e o Rogério Gonçalves; da imprensa, o Joaquim Coutinho; da poesia, a Maria Aguiar; da pintura, o Teodomiro Barral; da fotografia, o Vítor Martinez; da proteção civil, o José de Oliveira Raposo, o Carlos Vieira Ramos e o Isidro Gomes; da restauração, o Severino Puga; da educação, a Maria Luciana Seruca; da música, o Luís de Freitas Branco; da nobreza, o Conde de Arrochela; da filantropia, o Joaquim e o Dionisio Matias; das ciências, o Joaquim de Barros; da solidariedade, a Leonor Faria Gomes, o Joaquim e o Tito Moreira Rato; da saúde, o Anselmo de Oliveira; e outros que, sem qualquer desprimor, não são aqui referidos, mas ficarão, para sempre, gravados na indelével memória histórica desta grande terra. Paço de Arcos tem um passado ilustre, um presente dinâmico e um futuro próspero… venham comprová-lo! O Presidente da Junta de Freguesia
Nuno Campilho
Ao ritmo de
Paço de Arcos
População
Edifícios (2011)
Social (2008)
Área: 3,4 km² População Total, 2001: 15.776 População Total, 2011: 15.315 Densidade Demográfica, 2007: 4.784 hab/km² Taxa de crescimento anual médio, 2001/2007: 0,51% * Índice de Dependência de Jovens (nº), 2001: 21,1 * Índice de Dependência de Idosos (nº), 2001: 20,9 *Índice de Envelhecimento (nº), 2001: 99,3
Edifícios, Total: 1.466
*População sem grau de ensino: 3,6% * População com pelo menos a Escolaridade Obrigatória: 65,0% * População com Ensino Superior Completo: 22,9%
(Rede Solidária e Lucrativa) Infância/Juventude: 8 Idosos: 8 Específicos Casa João Paulo II – Associação Ajuda de Mãe Centro de Acolhimento Projecto “Mãos Dadas para a Vida” Centro Comunitário do Alto da Loba
Famílias (2001)
Mobilidade (2001)
Famílias Clássicas, Total: 6.489 Famílias Clássicas com 1 ou 2 1ndivíduos: 60,2% Famílias Clássicas com 5 ou mais indivíduos: 5,4% *Famílias unipessoais: 26,0% * Famílias unipessoais de indivíduos com 65 ou mais anos de idade: 8,3% * Proporção de casais com filhos em núcleos familiares: 62,5% * Proporção de monoparentais em núcleos familiares: 17,9%
Famílias (2011) Famílias Clássicas, Total: 7.004
Alojamentos (2001) Alojamentos, Total: 8.609 Alojamentos Familiares Clássicos de residência habitual: 74,4% * Alojamentos com proprietário ocupante: 71,3%
Alojamentos (2011) Alojamentos, Total: 8.974
Edifícios (2001)
A freguesia de Paço de Arcos representa cerca de 7,6% da área total do Concelho de Oeiras, ocupando cerca de 3,49 Km2.
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Edifícios, Total: 1.365 *Densidade dos edifícios: 405,5 edif/km² *Pavimentos por edifício (nº): 4,1 *Edifícios com 1 alojamento: 60,0% *Edifícios construídos, 1991/2001: 21,3% *Idade média dos edifícios: 28,4 anos
Dados Temáticos Grau de Ensino da Popula ção Residente (2001)
* Duração média dos movimentos pendulares da população residente empregada ou estudante 34,4 minutos * Proporção de utilização do automóvel nas deslocações: 49,1%
Economia Área Empresarial, 2008: 33,1ha – Quinta da Fonte e ZIE de Paço de Arcos Proporção de “As 10.000 Principais Empresas de Portugal” sedeadas em Oeiras, 2009: 12,6% * População Empregada por Sector de Actividade Económica, 2001: Sector Secundário: 17,5% Sector Terciário Social: 38,9% Sector Terciário Económico: 43,0% * População empregada por conta de outrem, 2001: 86,1%
Equipamentos Saúde (2009) UCSP, Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, SNS: 1 Unidades de Saúde Privadas: 8 Farmácias: 5 Parafarmácias: 2
Desporto (2005) Área de Desporto: 35.560,5m² Área de Desporto por habitante: 2,3m² Espaços de Desporto de Associações: Clube Desportivo de Paço de Arcos e Grupo Recreativo e Cultural do Alto do Mocho Cultura (2009) Auditórios/Anfiteatros/Teatros (não municipais): Auditório GLAXO e Auditório LEMO Bibliotecas e Ludotecas: Ludoteca do Bugio Galerias/Espaços Expositivos (não municipais): Salão Nobre do Clube Desportivo de Paço de Arcos; Paço de Artes Museus ou Espaços Museológicos: Clube de Automóveis Antigos Centros Culturais (municipais): Casa das Culturas Espaços Culturais de Associações: Associação Cultural e Recreativa do Alto do Lagoal, Clube Português de Automóveis Antigos, Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada e Paço de Artes
Entidades Públicas e Privadas (2009) Nível Local Junta de Freguesia de Paço de Arcos OEINERGE, Agência Municipal de Energia e Ambiente de Oeiras Repartição e Tesouraria da Fazenda Pública Centro Regional de Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo Associação dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos Nível Intermunicipal SANEST, Saneamento da Costa do Estoril, S.A. LEMO, Laboratório de Ensaios de Materiais de Obras Nível Regional, Nacional ou Internacional Defesa e Segurança Direcção de Faróis Instituto de Socorro a Náufragos, Estação Salva-Vidas Torre VTS1 de Controlo de Tráfego Marítimo do Continente 1 Vessel Traffic System – Controlo do Tráfego Marítimo Investigação e Formação Escola Náutica Infante D. Henrique Instituto de Tecnologias Náuticas Cultura e Entretenimento IMPRESA/SIC * - Dados que englobam os referentes à Freguesia de Caxias
Paço de Arcos, até ao século XVIII, foi basicamente uma povoação de baixa densidade populacional, marcada pela ruralidade dos trabalhos nas quintas e hortas que ladeavam a localidade. A barra do Tejo foi, desde sempre, complemento imprescindível à sustentabilidade económica das gentes locais. A extracção de pedra, a actividade dos fornos de cal e a fundição de ferro fizeram, especialmente a partir do século XVI, parte da actividade económica local. Com os melhoramentos registados durante o século XVIII, através da construção da muralha da antiga caldeira ou doca, da construção do chafariz velho e de alguns melhoramentos nas acessibilidades, por iniciativa de Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras, Paço de Arcos desenvolve-se significativamente. Durante o século XIX, Paço de Arcos prospera como um atractivo centro balnear e de lazer. Ao mesmo tempo que ao longo da faixa costeira são construídas casas de veraneio e de recreio surgem também os primeiros grupos e associações ligadas à cultura e ao desporto, organizando-se, entre outras, festas e regatas. Assim, a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX ficam marcadas por uma procura crescente por parte das famílias aristocratas e burguesas mais endinheiradas e distintas do seu tempo. Os “chalets” e as casas apalaçadas multiplicam-se à medida que os transportes se vão desenvolvendo, com especial ênfase para o comboio e para o automóvel com a construção da Estrada Marginal. Os meios de transporte acabariam também por transformar a fisionomia local, primeiro cortando-lhe a ligação directa e natural ao Tejo e às quintas de recreio e, depois, “forçando” o crescimento da freguesia entre o caminho-de-ferro e a Avenida Marginal. Paço de Arcos é hoje uma freguesia dinâmica e empreendedora, onde passado e presente se encontram. Se, durante séculos, Paço de Arcos foi essencialmente uma localidade marcada pela ruralidade, presentemente é uma freguesia virada para o futuro, para a inovação e tecnologia.
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Projectos como o SATUO e o Office
Park Quinta da Fonte marcaram por completo o rumo da freguesia, criando novos p贸los de interesse e actividade, concretizando um conjunto de equipamentos e infra-estruturas do maior interesse para a Freguesia e para o Concelho.
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Do passado ficou o gosto pelo património, o prazer e simplicidade do comércio tradicional, as actividades náuticas e o apelo ao desporto. O estabelecimento de instituições de ensino profissional e superior na freguesia potenciaram, em conjunto com o aparecimento de outras instituições no campo social, cultural e desportivo, uma renovação da população, sendo elevada a taxa de população jovem residente e em exercício na freguesia.
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No campo desportivo, o Hóquei em Patins é a modalidade rainha na freguesia, constituindo um verdadeiro ícone nacional na formação de jovens hoquistas. Outra modalidade que tem projectado a Freguesia de Paço de Arcos nos maiores pavilhões desportivos nacionais é o Andebol, sendo que o Departamento de Andebol do Clube Desportivo de Paço de Arcos, através da assinatura “A União Faz a Força!”, tem agregado praticantes, associados e fãs.
Mas, a aposta em novos projectos como a ampliação do Passeio Marítimo dotaram a freguesia de uma nova dimensão, aumentando o número de visitantes e investidores, possibilitando a realização de novos eventos e um maior aproveitamento da barra do Tejo, incrementando o turismo e melhorando a qualidade de vida dos habitantes de Paço de Arcos
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Ambiente 14_15
O Concelho de Oeiras é pioneiro no desenvolvimento de projectos de protecção e valorização do ambiente. A Câmara Municipal de Oeiras tem-se pautado por uma constante preocupação com a preservação e protecção do ambiente A requalificação urbana, a preservação e a criação de espaços verdes, a arborização do Concelho, a gestão e a valorização dos resíduos sólidos urbanos, a distribuição de “Ecopontos” por todo o Concelho, a colocação de colectores pluviais, a preservação da fauna e da flora, a sensibilização e a formação das populações exemplificam uma política séria de integração e preservação do património ambiental, indissociável do processo de desenvolvimento sustentado do concelho de Oeiras.
Em Oeiras é visível a convergência do espaço humanizado com o espaço natural, fruto de uma política ambiental pensada e estruturada de um modo integrado. Esta dinâmica ambientalista deve-se, também, a uma posição privilegiada junto das populações. Assim, adquire importância o papel desempenhado pela sociedade civil, nomeadamente os meios académicos, científicos e empresariais.
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A criação do Departamento de Ambiente e Equipamento (DAE), veio dotar o município de um serviço público que garante o desenvolvimento de diversos projectos integrados que visam a ( re ) qualificação ambiental tendo em conta o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável de Oeiras XXI. Por todas as freguesias encontram-se distribuídos, de acordo com as tipologias de habitação, diversos equipamentos para a deposição de lixo doméstico indiferenciado e para a deposição de embalagens, ficando a recolha destes resíduos a cargo da Tratolixo. Preocupação latente das sociedades modernas, o ambiente é uma das principais apostas da Junta de Freguesia de Paço de Arcos e do concelho de Oeiras. O incremento de iniciativas e soluções para minimizar o impacto da produção de resíduos urbanos e industriais, são actualmente metas a atingir. Assim, o combate ao urbanismo desregulado e o desafio de uma sociedade mais informada e consciencializada para as questões ambientais foram, nos últimos anos, parte de um combate que tem ganho cada vez mais apoiantes e resultados extremamente positivos. Neste campo, o Concelho de Oeiras assumiu-se desde logo como um dos precursores no desenvolvimento de projectos de protecção e valorização do ambiente, lançando em 1983 o primeiro sistema de recolha selectiva de vidro de embalagem, assim como da implementação, em 1994, da primeira Estação de Triagem do País. A reestruturação das praias da freguesia e a expansão do Passeio Marítimo, personificam a procura por parte da autarquia a preocupação em proporcionar uma maior oferta ambiental, um contacto com a natureza mais próximo e natural e uma identificação pessoal das populações com os espaços que frequentam e/ou visitam. Frequentada pelos paço arquenses e turistas de concelhos vizinhos, as praias de paço de arcos e contribuem decisivamente para a beleza da paisagem da freguesia, assim como são reveladoras das preocupações ambientais da mesma , uma constante de resto da politica do concelho. Exemplo disso é a limpeza e qualidade das águas, fruto da Erradicação de descargas poluentes.
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As iniciativas da autarquia multiplicam-se por áreas tão diversas como a recolha de monos e a limpeza de areais, feita diariamente durante a época balnear.
Jardins e Espaรงos Verdes 20_21
Jardim Municipal de Paço de Arcos
O Jardim Municipal de Paço de Arcos é um dos espaços de lazer mais emblemáticos da Freguesia. Com uma vista privilegiada para a Barra do Tejo, o Jardim Municipal de Paço de Arcos é um espaço nobre ao serviço dos munícipes que nele podem usufruir de um conjunto agradável de atractivos. O coreto, o parque infantil, o campo de jogos, a áreas de restauração e os espaços de contacto com animais, são alguns dos atractivos deste espaço. Palco frequente das festividades da localidade, o Jardim Municipal de Paço de Arcos é utilizado com frequência para inúmeras actividades promovidas pela Junta de Freguesia.
Nos últimos anos o concelho de Oeiras distinguiu-se pela criação e recuperação de espaço verdes e pela promoção do contacto com a natureza. Em Paço de Arcos, o exemplo dado através do investimento em projectos como a remodelação do Jardim Municipal de Paço de Arcos, a reestruturação das praias da freguesia e a expansão do Passeio Marítimo, personificam a preocupação por parte da autarquia e da Junta de Freguesia de proporcionarem uma maior oferta ambiental, um contacto com a natureza mais próximo e natural e uma identificação pessoal das populações com os espaços verdes que frequentam e/ou visitam.
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Jardins do Palácio dos Arcos
Abertos ao público em 2003, os Jardins do Palácio dos Arcos são um espaço de contacto entre a natureza e a história da Freguesia. O actual Jardim do Palácio dos Arcos representa a área da Quinta que outrora ladeava o Palácio. A abertura do Jardim possibilita à população um contacto mais próximo com um património de grande valor histórico, natural e paisagístico, que durante muito tempo esteve “vetado” aos habitantes de Paço de Arcos. Neste momento encontra-se em projecto uma segunda fase de intervenção nos espaços do Jardim do Palácio, com o objectivo de dotar o Jardim de espaços mais orientados para o convívio e recreio.
A Freguesia Paço de Arcos é também conhecida pelas suas praias – a Praia Velha e a Praia Nova. De areal reduzido, a Praia Velha, situada em frente ao Jardim Municipal de Paço de Arcos, é hoje utilizada essencialmente como porto de abrigo para pescadores. De destacar a presença de um Géiser, com iluminação nocturna, que proporciona um belo efeito visual a todos quantos circulam pela Estrada Marginal.
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Praias 26_27
Praia Velha
A Freguesia de Paço de Arcos é também conhecida pelas suas praias, a Praia Velha e a Praia Nova. De areal reduzido, a Praia Velha, situada em frente ao Jardim Municipal de Paço de Arcos, é hoje utilizada essencialmente como porto de abrigo para pescadores, destacando-se no local a instalação de um Géiser com iluminação nocturna que proporciona um belo efeito visual a todos quantos circulam pela Estrada Marginal.
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Géiser de Paço de Arcos Considerado um dos mais recentes ícones da paisagem da barra do Tejo, o Géiser de Paço de Arcos é o maior existente no Oceano Atlântico. Em funcionamento desde 2002, o Géiser foi habituando a população da Grande Lisboa a uma mistura de luz e cor, que ilumina as noites da Avenida Marginal. Com um custo de cerca de dez milhões de euros, esta verdadeira obra de arte, projecta, através de dois motores submersos, água a uma altura de cerca de 50 metros, onde um jogo de luzes verdadeiramente delicioso constitui um quadro deslumbrante da barra do Tejo. O Géiser encontra-se integrado num conjunto de obras e melhoramentos que a autarquia tem vindo a implementar ao longo de toda a marginal oeirense, com a criação de novas acessibilidades pedonais, espaços ajardinados e de lazer.
Praia Nova
A Praia Nova, assim denominada em oposição à anterior, situa-se em frente à Escola Superior Infante D. Henrique, e é bastante utilizada por banhistas durante o Verão. Com aproximadamente 400m de areal, com vigilância durante a época balnear e com infra-estruturas de apoio, a Praia Nova é um excelente espaço para desfrutar dos prazeres do sol e/ou de alguma prática desportiva. Com a concretização do alargamento do Passeio Marítimo, as duas praias desta freguesia passaram a contar com mais e melhores condições de acesso, conforto e segurança. De realçar a iluminação artificial que permite aos munícipes fruir deste espaço 24 horas por dia.
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Cultura 32_33
Paço de Arcos
apresenta hoje uma oferta cultural muito diversificada. A existência de várias associações culturais e recreativas na freguesia tem permitido aumentar o envolvimento da população e a consciencialização cultural da mesma. Desporto, música e artes plásticas são algumas das áreas em destaque e que proporcionam momentos de lazer e recreio a todos os habitantes da freguesia e do concelho.
Paço de Artes – Associação de Artistas Plásticos de Paço de Arcos.
A Paço de Artes, Associação de Artistas Plásticos de Paço de Arcos, foi fundada em 1996, tendo como objectivo principal a divulgação e promoção das artes plásticas em Paço de Arcos e em todo o Concelho de Oeiras. O trabalho desta associação extravasa, actualmente, os limites do concelho, desenvolvendo inúmeras exposições e mostras de arte em parceria com entidades como a Junta de Freguesia de Paço de Arcos, a Câmara Municipal de Oeiras, do Pombal e da Marinha Grande. Desde 2005, a associação organiza, anualmente, no Jardim do Palácio dos Arcos, no âmbito das festas do Concelho de Oeiras, uma tarde de pintura e de música, onde os visitantes podem entrar em contacto com o mundo das artes plásticas, ao mesmo tempo que, num ambiente acolhedor, desfrutam da actuação musical de uma das bandas do concelho.
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Coro da Imaculada Conceição
O Coro da Imaculada Conceição iniciou funções em 1985, tendo como missão a divulgação musical junto das camadas mais jovens da população. Do seu reportório fazem parte temas religiosos e populares. As suas actuações realizam-se um pouco por todo o país, com maior frequência na Freguesia de Paço de Arcos. No ano de 2006 a instituição iniciou um Atelier de Viola, dando maior complementaridade à sua actividade. Apesar de não possuir de momento sede própria, o grupo coral desenvolve a sua actividade nas instalações dos Escuteiros de Paço de Arcos.
Coro Luís de Freitas Bran co - Escola Secundária Luís Freitas Branco
Tendo como sede a Escola Secundária Luís Freitas Branco, o coro, com o mesmo nome, pretende homenagear uma das figuras mais importantes da música nacional de meados do século XIX, Luís Freitas Branco. O coro é constituído, essencialmente, por alunos, professores, funcionários administrativos e auxiliares de acção educativa, dando corpo ao carácter pedagógico e transversal do projecto. As suas actuações restringem-se, sobretudo, a iniciativas e festividades internas organizadas pela escola e no Encontro de Coros Amadores do Concelho de Oeiras.
Centro Cultural Isaltino Morais
Localizado no Alto da Loba, este espaço cultural destaca-se pelas exposições de pintura, desenho e fotografia com que presenteia visitantes. Paralelamente, é um espaço que fomenta a divulgação de novos artistas e promove o reconhecimento artístico de algumas das suas obras junto dos munícipes. O Centro Cultural Isaltino Afonso de Morais realiza, com regularidade, workshops de artes plásticas e apoia concursos artísticos, em parceria com algumas associações.
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Clube Português de Automóveis Antigos
Com sede na cidade do Porto, o Clube Português de Automóveis Antigos é constituído por doze sócios fundadores e por dois museus. A sua fundação teve origem em 1967, no Porto, derivando do já existente Clube Portuense de Automóveis Antigos, que passaria a chamar-se, desde esse mesmo ano, Clube Português de Automóveis Antigos. Com uma colecção de veículos extensa e de grande valor patrimonial, o Clube organiza, frequentemente, iniciativas de promoção e divulgação, dentro e fora do país, do espólio de que é detentor. «O Clube tem ainda como missão, a prestação de assistência à aquisição, restauro, conservação, exibição, e manutenção de veículos antigos, construídos há mais de vinte anos, assim como promover, incitar e expandir o desporto motorizado dos referidos veículos», conforme refere o site oficial do Clube. Desde 1990, o Clube Português de Automóveis Antigos dispõe, em Oeiras, de uma Exposição permanente de Automóveis Antigos que pode ser visitada por todos os curiosos que apreciem as “máquinas” de outros tempos.
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Estatuária
A Estatuária é hoje um elemento integrante da paisagem de Paço de Arcos, mas também do próprio Concelho. Por toda a localidade encontram-se espalhadas obras executadas por artistas nacionais de referência, prestando um tributo sincero à cultura, à tradição e às ambições da população, fomentando, ao mesmo tempo, o gosto pela arte.
“Cristo dos Navegantes” Autoria: Soares Branco
Peça religiosa localizada na Igreja Paroquial em Paço de Arcos, da autoria do escultor Soares Branco. No Concelho de Oeiras podemos apreciar outras três obras deste autor: “Rosa dos Ventos”, na Escola Náutica; “Camilo Castelo Branco”, em Carnaxide; e “A Flor e o Fruto”, em Caxias.
“Homenagem à Mulher” Autoria: Pedro Rapazote
Homenagem a todas as mulheres portuguesas, esta escultura de belos traços, da autoria de Pedro Rapazote, situa-se no Bairro da Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada e pretende dignificar o papel cada vez mais activo da mulher na sociedade moderna, consciencializando a comunidade para igualdade de oportunidades e para a dignificação da mulher.
“Homenagem aos Campeões de Hóquei em Patins” Autoria: António Trindade
Este conjunto escultórico, da autoria de António Trindade, representa a homenagem sincera e sentida de Paço de Arcos e do Concelho de Oeiras a três grandes homens que se destacaram no desporto nacional e internacional, elevando bem alto o nome Oeiras. Nele temos representados os hoquistas Emídio Pinto, por muitos considerado o melhor guarda-redes do mundo no seu tempo, Correia dos Santos, o avançado temível e um do melhores do mundo no seu tempo e ainda Jesus Correia que, a par com António Livramento, foi o melhor jogador de sempre do hóquei em patins português.
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“Monumento ao actor José de Castro” Autoria: Mestre Joaquim Correia
No centro histórico de Paço de Arcos, em homenagem ao actor José de Castro, encontra-se um monumento cuja concepção se deve ao Mestre Joaquim Correia. O autor, para além desta obra, concebeu outras esculturas que em muito enriqueceram o património estatuário do Concelho de Oeiras: “Amizade Luso-Brasileira”; “Eunice Muñoz”; “Marquês de Pombal”; “Ícaro”; e “Monumento a Mª Telles Mendes”.
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“Ícaro” Autoria: Mestre Joaquim Correia
Situada em frente ao Canil Municipal a estátua de Ícaro da autoria do Mestre Joaquim Correia representa esse herói mitológico da cultura grega, filho de Dédalo que acabaria por ficar famoso por morrer afogado no mar Egeu vítima da sua própria ambição.
“Cavalos ao vento” Autoria: Augusto Cid
Inaugurado em 2008, este conjunto escultórico localiza-se no Parque das Cidades, na freguesia de Paço de Arcos. “Cavalos ao Vento” representa a aliança entre a força, a estética e a agilidade. O autor, escultor Augusto Cid, conseguiu espelhar a dinâmica, o progresso e a capacidade do concelho visionar e galopar rumo ao futuro.
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Busto do “Patrão Lopes”
Em pleno Jardim de Paço de Arcos, desde 1964, ladeado pela Estrada Marginal e com vista para o estuário do Tejo, encontra-se o “Busto do Patrão Lopes”, herói que, durante o século XIX, se destacou como salvador de embarcações em perigo nessa mesma foz e cujos feitos serviram de inspiração à concretização do actual Instituto de Socorros a Náufragos. O monumento é composto por um busto em bronze e uma peanha onde se pode ler: “Ao Benemérito Patrão Joaquim Lopes e aos que com abnegação o acompanharam nas horas de perigo”.
Centros Hist贸ricos e Outros Monumentos 46_47
Centro Histórico de Paço de Arcos
Resultado da evolução sofrida pela freguesia a partir do século XVIII, o Centro Histórico de Paço de Arcos caracteriza-se pelos “chalets” e pelas casas apalaçadas que aí se estabeleceram durante o século XIX. O Centro Histórico de Paço de Arcos é hoje um centro vivo e dinâmico onde a história e a modernidade se encontram, constituindo uma ampla oferta de espaços emblemáticos da freguesia à disposição de habitantes e visitantes, onde se destacam o Palácio dos Arcos, os Fornos da Cal, o Jardim das Palmeiras, o Jardim Municipal de Paço de Arcos, o Jardim do Palácio dos Arcos, a Praia dos Pescadores, entre outros. O Centro Histórico caracteriza-se, também, pela concentração de espaços de comércio tradicional e de restauração que se tornaram, nos últimos anos, verdadeiros ícones de Paço de Arcos. A importância crescente na preservação do Centro Histórico de Paço de Arcos tornou necessária a criação de um gabinete de apoio no local, com o objectivo de criar dinamismos e estratégias para o futuro, nascendo assim o Gabinete do Centro Histórico de Paço de Arcos.
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A extraordinária recuperação projectada para a frente ribeirinha, sem dispensar uma cuidadosa recuperação do plano de cor, o prolongamento do Passeio Marítimo e a nova Marina, assim como a requalificação da zona piscatória da Praia Velha, trarão a Paço de Arcos um novo impulso e dimensão resultando num pólo turístico e cultural.
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Capela do Senhor Jesus dos Navegantes
Templo de construção anterior a 1698, a Capela do Senhor Jesus dos Navegantes foi, durante longos anos, local de culto dos pescadores da região. De decoração humilde, a capela foi pertença do Hospital São José de Lisboa sendo actualmente utilizada para as cerimónias religiosas semanais da freguesia.
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Palácio dos Arcos
Paço de Arcos está inevitavelmente ligado ao Palácio dos Arcos. Este palácio, que acabaria por dar o nome à freguesia, foi construído em finais do século XV e intervencionado durante o século XVIII, o que lhe acabaria por conferir o seu actual aspecto. Actualmente o jardim encontra-se aberto ao público, realizando-se, com alguma periodicidade, actividades abertas à comunidade.
Chafariz Velho de Paço de Arcos
Recentemente restaurado pela autarquia e pela junta de freguesia, o Chafariz Velho de Paço de Arcos, datado do século XVIII, distingue-se pelo extenso painel de azulejos azuis e brancos alusivos à temática dos descobrimentos.
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Forte da Giribita
O Forte da Giribita de Porto Salvo, situado em Paço de Arcos, faz parte de um conjunto de fortificações que se estendem ao logo da Barra do Tejo e cuja função era proteger as populações residentes na costa da Barra, e as embarcações que circulavam na mesma. Construído em 1649 por ordem de D. João IV, o Forte da Giribita traçava em conjunto com o Forte de São Bruno uma linha de fogo cruzado que tinha como principal função a defesa da praia de Caxias. Juntamente com o Forte de São Pedro de Paço de Arcos, onde actualmente se encontra a Escola Militar de Electromecânica do Exército Paço de Arcos, o Forte da Giribita constituía a principal núcleo de defesa marítima da Freguesia. Elemento incontornável da história e da paisagem de Paço de Arcos, o Forte da Giribita foi recentemente intervencionado, facto que lhe concede o aspecto aprazível e atractivo que actualmente possui.
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Fornos da Cal
Em projecto a reabilitação total dos Fornos de Cal de Paço de Arcos, o primeiro dos cinco fornos foi restaurado e aberto ao público em 2004. Num processo que envolveu a Autarquia e o já extinto IPPAR (hoje IGESPAR), o processo de musealização do forno rondou um investimento total de cerca de 78 mil euros. O conjunto é constituído por cinco fornos, de planta circular, de queima de cal que estavam ligados entre si, encontrando-se a Autarquia em negociações com os proprietários dos restantes fornos, de forma a poder recuperar o património, dotando-o de condições para que possa ser visitado e apreciado. A referência mais antiga referente ao conjunto de fornos data de 1582, sendo o seu valor histórico e cultural uma mais-valia para o concelho e para a freguesia.
Quinta do Torneiro
Exemplo das muitas quintas de recreio que outrora existiram por toda a freguesia de Paço de Arcos, a Quinta do Torneiro construída no século XVIII distinguese pelo conjunto formado pelo edifício, pelos jardins de buxo (século XVIII) e pela propriedade agrícola. A decoração interior do edifício da Quinta é outro dos atractivos que hoje é utilizada para a organização de eventos, entre eles, casamentos.
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Palacete e Quinta do Relógio
A Quinta do Relógio, ou Quinta Bessone, foi mandada construir em meados do século XIX pelo rico comerciante e Visconde Tomás Maria Bessone, sendo o seu projecto executado pelo arquitecto Cinatti. Construída em estilo Paladiano e Neo clássico, a quinta passou ao longo da sua existência por diversos e dignos proprietários. Caracteriza-se pelos seus jardins e pelo relógio que ostenta na torre e que acabaria por lhe dar o nome. Com a construção dos caminhos-deferro, a quinta acabou por ser fraccionada, conservando hoje o palacete e parte dos jardins.
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Quinta da Fonte
Onde hoje se encontra o Office Park Quinta da Fonte existiu, em tempos, uma quinta de amplos terrenos, denominada Quinta da Fonte. Conservam-se, actualmente, alguns edifícios restaurados, da antiga quinta, onde se podem observar pormenores arquitectónicos de bastante interesse.
Desporto 62_63
Clube Desportivo de Paço de Arcos
O Clube Desportivo de Paço de Arcos (CDPA) “nasceu” em 1944 a 21 de Agosto, como resultado da fusão entre três colectividades de âmbito desportivo e recreativo: o Paço de Arcos Sports Club, o Desportivo Académico de Paço de Arcos e o Paço de Arcos Hóquei Clube. A antiguidade da colectividade é frequentemente contada a partir da data de fundação do Futebol Clube de Paço de Arcos, uma das primeiras colectividade desportivas e recreativas de Paço de Arcos. Por sua vez, o Futebol Clube de Paço de Arcos viria a fundir-se em 1923 com o Sport Lisboa e Paço de Arcos, dando origem ao Paço de Arcos Sports Club. Distinta colectividade do Concelho de Oeiras e da Freguesia de Paço de Arcos, o Clube Desportivo de Paço de Arcos tem desenvolvido um trabalho de grande valia na divulgação da região e das modalidades que comporta. Sobe o lema «Amizade primeiro, competição depois», o CDPA tem incrementado nos seus atletas e associados o ensino do Desporto, da Educação Física, da Cultura e do Recreio de uma forma muito consciente, aplicada e fortemente reconhecida. Com modalidades tão diversas como o Andebol, Ballet, Canoagem, Cycle, Hip Hop, Hóquei, Jiu-jitsu, Localizada, Karate, Manutenção, Mixfitness, Musculação, Step, o CDPA assume-se como uma colectividade ecléctica e dinâmica. Apesar deste carácter ecléctico, o CDPA tem no Hóquei em Patins a sua modalidade rainha. Este relevo dado à modalidade justifica-se, entre outras razões, pelo extenso palmarés nacional e internacional conseguido e onde se destaca a Taça de Honra de Lisboa em 1941 (primeiro troféu conseguido), sete vitórias no Campeonato Nacional, várias vitórias nas Taça de Portugal e a conquista de diversos torneios internacionais como a Taça CERS, a Taça Latina e o torneio de Montreaux. Destaca-se ainda, o facto de ser o clube português com maior número de atletas chamados à selecção nacional em vários escalões etários, demonstrando a dedicação do clube à modalidade e à formação dos atletas.
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Instituição de utilidade pública, o CDPA foi, por diversas vezes, condecorado pela sua extensa e meritória actividade, sendo de destacar as seguintes medalhas: • Medalha de Mérito Associativo 50 anos da Federação Portuguesa das Colectividades da Cultura e Recreio; • Medalha de Sócio de Mérito da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos; • Medalha de Mérito Associativo da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio; • Medalha de Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Patinagem; Medalha de Sócio de Mérito da Associação de Patinagem de Lisboa; • Medalha de Ouro de Mérito, Desporto e Cultura da Junta de Freguesia de Paço de Arcos; • Medalha de Ouro de Bons Serviços da Câmara Municipal de Oeiras; • Medalha de Bons Serviços Desportivos; • Medalha de Mérito Desportivo. Para além de um Pavilhão Desportivo que serve para o usufruto de várias modalidades, o Clube Desportivo de Paço de Arcos possui também um Centro Náutico junto à Avenida Marginal. Com uma forte ligação às actividades náuticas (vela, canoagem, entre outras), o CDPA vê no Centro Náutico uma estrutura de grande apoio logístico e humano.
Pavilhão Jesus Correia
O Pavilhão Gimnodesportivo Jesus Correia, localizado na Escola Se cundária Luís de Freitas Branco, tem sido palco de diversos eventos desportivos, nomeadamente cam peonatos de Andebol, promovidos pelo Clube Desportivo de Paço de Arcos. Actualmente, são realizados neste pavilhão os treinos das quatro equipas de andebol de Paço de Arcos – Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores
Polidesportivo Leocádio Pórcio
Localizado no Jardim Municipal de Paço de Arcos, o Polidesportivo Leocádio Pórcio nasce de um projecto de requalificação e diversificação das modalidades desportivas praticadas no então existente Ringue Leocádio Pórcio, criado em meados do século XX. Este polidesportivo tem sido alvo de diversas obras de beneficiação do espaço, nomeadamente ao nível da reabilitação do equipamento desportivo – balizas, tabelas e cestos de basquetebol – e ao nível da reparação e substituição do mobiliário urbano – vedações, bancadas, bancos, iluminação, entre outros.
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Equipamentos desportivos da Escola Náutica Infante D. Henrique
A Escola Superior Infante D. Hen rique, localizada junto à Estrada Marginal e muito próxima do es tuário do Tejo, dispõe de um con junto alargado de equipamentos desportivos, utilizados quer para a instrução de alguns cursos conducentes a certificação e de algumas disciplinas curriculares de cursos superiores quer para lazer dos próprios alunos. Entre os equipamentos desportivos, destacam-se: o pavilhão polidesportivo; a piscina coberta de 25mt; o campo de futebol de cinco; e o tanque de remo.
Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada
Funda em 1976 a Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada assume-se como uma associação activa e dinâmica, desenvolvendo um conjunto muito amplo de actividades. A cooperativa possui, para além da sede onde usufrui de um auditório próprio, um campo de Ténis e um Polidesportivo, onde os associados podem praticar diversas modalidades desportivas e acções de recreio e lazer. São frequentes os protocolos celebrados com a autarquia seja para a utilização de espaços municipais em diversas iniciativas da associação (como por exemplo a apresentação de peças de teatro juvenil/sénior), seja no âmbito do apoio aos jovens da localidade, onde se destaca a realização de ATL´s de Verão. É ainda de referir, que à Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada, pelo trabalho que tem desenvolvido, foi-lhe reconhecido o estatuto de Instituição de Utilidade Pública, recebendo ainda neste campo de acção algumas condecorações por parte das autoridades locais, sendo de destacar a Medalha de Ouro da Freguesia e do Concelho.
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Educação 70_71
O crescimento populacional nas últimas décadas, a fixação de novos residentes e o aumento do fluxo de pessoas a trabalhar na freguesia, tornaram necessário olhar a oferta escolar. Trata-se de complementar às condições infra-estruturais, a imperiosa necessidade de estimular o saber e o saber fazer. A premência em constituir uma rede escolar eficiente e de qualidade, con feriu ao concelho de Oeiras o “título” de município que mais investiu em equipamentos escolares ao abrigo de acordos com o Ministério da Educação no âmbito do PRODEP (Programa de Desenvolvimento Edu cativo para Portugal).
Educação Pré-Escolar
Na Freguesia de Paço de Arcos, tal como nas restantes freguesias do concelho, a educação préescolar é administrada por estabelecimentos de gestão pública, de gestão privada e por Instituições Particulares de Solidariedade Social. A EB1/J.I. Maria Luciana Seruca, parte do Agrupamento de Escola Integrada Dr. Joaquim de Barros, é a única escola pública da freguesia dirigida a crianças em idade pré-escolar. A maioria das crianças está, actualmente, distribuída pelas três Instituições Particulares de Solidariedade Social: Infantário da “Associação Popular de Paço de Arcos”; N.I.B. – Casa da Criança “Rainha Santa Isabel”; e Jardim-de-infância “Santa Ana”. Assumindo igual importância e primando pela qualidade dos seus serviços, destacam-se as três escolas privadas: Externato “A Minha Escola”; Jardim-de-infância “O Castelinho”; e Colégio “Os Gordinhos”.
Ensino Básico 1º Ciclo
O 1º ciclo do ensino básico tem uma maior representação nos estabelecimentos de gestão pública, nomeadamente: EB1 Dionísio dos Santos Matias; EB1 Dr. Joaquim de Barros; EB1 Anselmo de Oliveira; EB1/J.I. Maria Luciana Seruca. O Externato “A Minha Escola”, com quase 50 anos de história na área educativa, na Freguesia de Paço de Arcos, é o único estabelecimento privado que, para além de creche e pré-escolar, se destina também a crianças do 1º ciclo e, futuramente, com a inauguração das novas instalações, do 2º ciclo do ensino básico.
Escola Básica do 1º Ciclo EB1 Dionísio dos Santos Matias
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Ensino Básico 2º, 3º Ciclo e Secundário
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A Escola Básica Integrada Dr. Joaquim de Barros é a escola-sede do Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos e o único estabelecimento de ensino qualificado para ministrar o 2º e 3º ciclo. De gestão pública é também a ES/3 Luís de Freitas Branco cuja oferta educativa é direccionada ao 3º ciclo e ao ensino secundário e é composta por Cursos CientíficoHumanísticos, Cursos Tecnológicos (Desporto), Cursos Profissionais (Manutenção Industrial, Comércio, Gestão, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos), Ensino Recorrente por Módulos Capitalizáveis, Centro de Novas Oportunidades, Cursos de Educação e Formação de Adultos, Unidades de Formação de Curta Duração e Cursos de Educação Extra-Escolar. Comissão social da junta de freguesia tem forte articulação com as escolas nomeadamente no apoio a integração juvenil e apoio na área formativa.
ES/3 Luís de Freitas Branco
Estabelecimentos de Ensino Profissional Instituto das Novas Tecnologias Náuticas
Estabelecimentos de Ensino Superior Escola Náutica Infante D. Henrique
A Escola Náutica Infante D. Henrique distingue-se de todas as outras escolas ou centros de ensino superior em Portugal, pois é a única instituição de ensino superior em território nacional vocacionada para a formação de quadros superiores para o sector Marítimo-Portuário. Para além da formação de Oficiais da Marinha Mercante, a Escola Náutica Infante D. Henrique desenvolve ainda formação em áreas tão diversas como Intermodalidade, Gestão e Logística. Este complexo centro de estudos e ciência, tutelado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tem como principal missão o desenvolvimento de uma estrutura sólida de ensino científico, com uma forte componente cultural e técnica, promovendo a inovação e a tecnologia num sector em grande desenvolvimento. A Escola Náutica Infante D. Henrique é, por todas estas razões, uma instituição de referência a nível nacional, prolongando e afirmando a longa tradição marítima de que Portugal é detentor e que permitiram durante séculos dar novos mundos ao mundo.
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Criado em 1991, o ITN (Instituto de Tecnologias Náuticas) representa o que de melhor se faz em Portugal no que respeita à formação profissional de quadros intermédios. Sendo a única instituição de formação de quadros intermédios direccionada para o sector dos Transportes Marítimos, Manutenção de Navios de Comércio e Náutica de Recreio, forma, em conjunto com a Escola Náutica Infante D. Henrique, o núcleo duro do ensino português neste sector. O ITN tem como principal missão a formação de profissionais responsáveis e competentes, que possam responder às exigências do mercado, à evolução e dinamismo do sector, sempre com os mais elevados padrões de qualidade e eficiência. Localizado numa região onde a proximidade à barra do Tejo ao mar é uma das imagens de marca, o ITN tem conseguido dar resposta, com elevado grau de sucesso, às necessidades crescentes dos mercados internacionais onde a concorrência cresce diariamente e em que a componente tecnológica tem uma carga de extrema importância.
Centro Militar de Electrónica
Localizada no antigo Forte de São Pedro de Paço de Arcos encontra-se a Escola Militar de Electromecânica, em funcionamento desde 1952 e que, em Junho de 2006, assume o nome de Centro Militar de Electrónica A Escola Militar de Electromecânica é um dos vários centros de formação do Exército Português espalhados pelo país. Com vocação para a área da electromecânica, esta instituição tem como principal missão formar militares nos ramos da electrónica e das transmissões, secções essenciais para o desempenho da missão militar.
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Extensão de Saúde de Paço de Arcos
A Extensão de Saúde de Paço de arcos conta desde 2007 com uma nova infraestrutura que permitirá dotar a freguesia e todos os utentes de um espaço e atendimento renovado e melhorado. Com uma área de influência que abrange cerca de 22 350 utentes, a extensão de saúde conta com cerca de 14 médicos repartidos entre as especialidades de clínica geral, medicina familiar psiquiatria e consulta de psicologia. Construído ao abrigo de um protocolo assinado entre a autarquia e o Ministério da Saúde, esta nova extensão de saúde teve um custo total de cerca de dois milhões de contos e demonstra o real interesse da autarquia na aposta em infra-estruturas que permitam elevar e melhorar a qualidade de vida no concelho.
Este moderno centro de saúde dispõe, ainda, de um parque de estacionamento para maior comodidade dos colaboradores e utentes.
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Espaços de solidariedade social
Feira Social
Dos espaços de solidariedade social, destacam-se aqueles geridos pela Santa Casa de Misericórdia (Centro de Dia e Centro de Convívio), pelo NIB, Núcleo de Instrução e Beneficência (Creche e Jardim de Infância), pela Ajuda de Mãe (futura creche) e pela Associação Popular de Paço de Arcos (Creche, Jardim de Infância e ATL). Muitas instituições prestam serviços sociais na freguesia, a saber: Coração Amarelo; Mãos Dadas para a Vida; Crescer; Centro Paroquial; Centro Comunitário do Alto da Loba; Grupo dos Amigos do Alto do Mocho; Cooperativa Nova Morada; Pandilha Jovem; Delegação de Saúde; Segurança Social; Comissão de Protecção de Crianças e Jovens; Academia Cultural de Paço de Arcos, com aulas para idosos na Casa da Cultura, no bairro Jota Pimenta.
Ajuda de Mãe
Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada, CRL
Fundada em 1976, a Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada é, actualmente, uma das associações mais dinâmicas de Paço de Arcos. O trabalho produzido em prol da divulgação cultural, pela sua intensidade e qualidade, já mereceu o reconhecimento da Câmara Municipal de Oeiras e da Junta de Freguesia de Paço de Arcos que, respectivamente, galardoaram esta associação com a Medalha de Mérito Municipal Grau Prata, em 1997, e com a Medalha de Mérito Grau Prata, em 1999, premiando o esforço e, sobretudo, a dedicação desta instituição. Nas suas instalações (sede, polidesportivo e Clube de Ténis), a Cooperativa de Habitação Nova Morada destaca-se por acolher no seu seio o Grupo de Teatro Nova Morada, o Coro Paz e Bem e um conjunto muito alargado de iniciativas, como ginástica sénior, dança, karaté, futsal, entre outras. Tem também um programa de colónia de férias, chamado “Conviver”, onde a aposta da junta de freguesia tem sido importante.
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Centro Comunitário do Alto da Loba
Situado no bairro do Alto da Loba, em Paço de Arcos, o Centro Comunitário do Alto da Loba distingue-se pela intensa actividade de intervenção social que tem desenvolvido. O Centro Comunitário presta inúmeros serviços de índole cultural, social e recreativa, sendo frequentes as actividades promovidas pela associação onde se destacam os protocolos lavrados com outras instituições para acções de prevenção e informação das populações. A existência, por exemplo, de um Gabinete da Associação Ajuda de Mãe e do Centro do Apoio ao Imigrante, nas instalações do Centro Comunitário Alto da Loba, atesta a vivacidade do centro comunitário e da sua acção junto das populações.
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Acessibilidades 88_89
SATU (Sistema Automático de Transporte Urbano) Exemplo da aplicação da inovação e tecnologia ao serviço do dia-a-dia, o SATU representa a concretização desse mesmo conceito. Único no país, o SATU surge como sendo uma aposta forte da Autarquia naquilo que são os objectivos e metas propostas para o desenvolvimento sustentado do concelho onde a inovação, a ciência, o empreendorismo e uma política ambiental estruturada são elementos vitais em todo o processo. Projectado para um percurso de cerca de 10km (até ao Cacém), o projecto encontra-se ainda na sua primeira fase de execução, existindo neste momento uma extensão de 1200m já concluída, que possibilita a deslocação de todos os utentes entre a Estação dos Navegantes em Paço de Arcos e a do Forum, no Oeiras Parque. Numa segunda fase de execução, o SATU irá estender-se até ao Taguspark, aumentando assim a sua área de actuação. Este meio de transporte público, autónomo e amigo ambiente (movido a energia eléctrica), com capacidade para 106 pessoas, tem como principal função fazer a ligação entre alguns dos pólos empresariais do Concelho. As suas características tornam-no numa alternativa viável e confortável, onde se destacam os tempos de espera são extremamente reduzidos e a qualidade dos cais de embarque proporcionam a todos os viajantes um momento de grande descontracção. O SATU encontra-se também preparado a poder acolher todo o tipo de passageiros com mobilidade reduzida e invisuais, possibilitando assim uma deslocação de qualidade de uma forma rápida, cómoda e segura (onde se destaca a existência um circuito cerrado de videovigilância em todas as estações, acessos e veículos).
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Estação da CP e Interface
Os milhares de utentes das estações da CP de Paço de Arcos justificaram a construção de uma nova estação e um interface rodoferroviário que congrega o comboio, os autocarros e o SATU, distribuindo os utilizadores de uma forma mais organizada.
Avenida Sr. Jesus dos Navegantes
A construção desta avenida ligou a parte Norte à parte Sul da freguesia, atenuando o constrangimento físico decorrente da descontinuidade geográfica.
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Inovação, Ciência e Tecnologia 94_95
Centros Empresariais Office Park Quinta da Fonte
Situado na Freguesia de Paço de Arcos, a cerca de 15km de Lisboa, o Office Park Quinta da Fonte é hoje um dos centros empresariais de maior sucesso nos arredores da Capital. Com uma área que se expande por 80 mil metros quadrados, a Quinta da Fonte acolhe algumas das maiores empresas internacionais. A qualidade dos equipamentos e da oferta existente (como locais de estacionamento, salas de reunião, Health Club, Centro Comercial com Cinemas, espaços comerciais e de serviços encontram-se à disposição de todas as empresas deste Office Park), a par da relativa proximidade á capital e às principais vias de acesso, são alguns dos elementos chave para o sucesso da Quinta da Fonte. A atractividade do Office Park acaba por justificar a presença de empresas de variados sectores como a Gestão, a Imobiliária, a Farmacêutica ou, por exemplo, de Obras Públicas, entre outras. A sua construção tem possibilitado um franco crescimento da Freguesia, uma melhoria nas acessibilidades e, consequentemente, na abertura de novos postos de trabalho na localidade. 96_97
Centros de Tecnologia e Ciência LEMO – Laboratório de Ensaios de Material de Oeiras – Paço de Arcos
Criado com a intenção de dotar o Município de Oeiras de uma estrutura que pudesse acompanhar o desenvolvimento do concelho, o LEMO (Laboratório de Ensaios de Materiais de Oeiras) iniciou a sua actividade em 1995. Em 2003, o LEMO torna-se uma empresa inter-municipal, sendo os principais accionistas os Municípios de Oeiras e Cascais. As áreas de intervenção do Laboratório alargam-se da formação à fiscalização e consultadoria. O LEMO é um elemento fun damental no desenvolvimento sustentado e equilibrado do con celho, promovendo a qualidade e a segurança das construções e estruturas, contribuindo para a afirmação do concelho, pelos mais altos padrões de qualidade, na gestão e promoção de parques habitacionais e empresariais de excelência e de valia reconhecida.
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Comércio 100_101
Comércio Tradicional
O comércio tradicional, fortemente enraizado, assume na Vila de Paço de Arcos um especial destaque. A ligação de afectividade e proximidade que os munícipes de Paço de Arcos foram estabelecendo, ao longo dos anos, com os seus estabelecimentos comerciais, tornam o centro histórico da vila num manancial de oferta personalizada, onde o atendimento e a qualidade são a imagem de marca. Pastelarias, bares, mercearias e restaurantes, entre muitos outros, tornam a oferta da vila muito apetecível. Destaca-se, contudo, o papel da restauração na vida económica da freguesia. A imensa procura deste tipo de serviços tem crescido nos últimos tempos, muito devido à qualidade e variedade da oferta mas, também, pelo ambiente quase familiar que os estabelecimentos de pequena e média dimensão conseguem transmitir.
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Mercado de Municipal de Paço de Arcos Um dos ex-líbris da vida económica da Vila de Paço de Arcos é o Mercado Municipal. Detentor das tradições de outrora, o Mercado Municipal conjuga a inovação necessária aos tempos correntes, com a afabilidade dos vendedores e do atendimento personalizado. Excelente para quem procura qualidade e frescura num ambiente perfeito o Mercado de Paço de Arcos assume-se como sendo uma alternativa viável e de grande valia.
Serviรงos 104_105
Junta de Freguesia de Paço de Arcos
A Junta de Freguesia de Paço de Arcos, sediada no edifício do Mercado Municipal, é um espaço de referência na localidade. Símbolo do poder local na freguesia, a Junta de Freguesia é um espaço de ligação e comunicação da população com a autarquia. Empenhada em promover a qualidade dos serviços e das infra-estruturas necessárias para um crescimento auto-sustentado e regulado da freguesia, a Junta de Freguesia de Paço de Arcos representa um papel fundamental na regulação das necessidades reais da localidade e na promoção de um desenvolvimento harmonioso e coerente. Com uma Comissão Social parti cipante e actuante, que organiza e concretiza inúmeros projectos e eventos dedicados, sobretudo, aos mais desfavorecidos, dos quais se destacam: . apoio domiciliário; . apoio aos sem abrigo; acompanhamento social e psico lógico; . workshops diversos; . colónias de férias; . passeios com idosos; . Feira Social; . Festa da Criança; . Programa Idosos em Segurança ( com o apoio da Polícia de Segurança Pública); . ateliers técnico-profissionais (com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e do Centro Comunitário do Alto da Loba) Loja Social.
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Centro de Congressos e Exposições Com um investimento de 30 milhões de euros, com a primeira pedra já lançada e com a conclusão prevista para 2011, Oeiras prepara-se para receber um novo Centro de Congressos, Feiras e Exposições – o Oeiras Valley Convention Center. Este equipamento, implantado na Quinta da Fonte, foi projectado pelo arquitecto Luís Neto. Numa zona central do concelho e beneficiando de excelentes condições de acesso, este novo pólo de desenvolvimento constitui uma mais-valia para as empresas sedeadas no concelho e nos concelhos limítrofes e, consequentemente, para o próprio desenvolvimento de Oeiras. Com uma área de implantação de 12.000m2 e uma área de intervenção de 21.000m2, o Oeiras Valley Convention Center contará com três auditórios com capacidade para 2020 lugares sentados, seis salas de reunião e quatro pequenos auditórios que somam mais 216 lugares. Será criado um parque de estacionamento com uma capacidade para 900 veículos.
Protecção Civil e Segurança 108_109
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço e Arcos Tendo a sua origem entre os anos de 1884 e 1893, com a criação dos bombeiros da 2ª secção da corporação concelhia de Oeiras, a Associação toma um carácter autónomo a partir 1893. Em 1927, da fusão entre a Sociedade de Instrução Musical e a Associação de Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, acabaria por nascer a actual Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, que conta com cerca de quatro mil associados. Inaugurado em 2008, o novo Quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros de Paço de Arcos, veio substituir o já inoperável Quartel de Bombeiros construído durante a década de 70 (1975), dotando a corporação de modernas instalações imprescindíveis para o desempenho da missão da Associação. Com um custo total de cerca de um milhão e 365 mil euros, a obra foi o resultado da cooperação entre o MAI (Ministério da Administração Interna), que comparticipou com cerca de 577 mil euros, e a Autarquia Oeirense, que financiou a obra em cerca de 788 mil euros. O actual Quartel encontra-se num terreno doado gentilmente pela Autarquia, a norte da vila de Paço de Arcos, estando organizado de modo a prestar o máximo de mobilidade e funcionalidade á acção dos “soldados da paz”. Com cerca de uma centena de bombeiros nas suas fileiras, a Associação Humanitária de Paço de Arcos presta os seus serviços às freguesias de Paço de Arcos e Caxias, desenvolvendo um trabalho extremamente meritório, laborioso e de uma grande diversidade, onde se destaca, entre outros, o transporte de doentes e o combate a incêndios urbanos e florestais. Destaca-se ainda o facto de a corporação possuir uma equipa de mergulho constituída por 12 elementos.
Instituto de Socorros a Náufragos
Localizado junto à Praia Velha, em Paço de Arcos, encontra-se o edifício do Instituto de Socorros a Náufragos. A instituição tem como finalidade a prestação de socorro a embarcações e banhistas da barra do Tejo, funcionando em articulação com os Bombeiros de Paço de Arcos e as autoridades locais.
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Direcção Geral de Faróis
Sediada em Paço de Arcos, entre a Praia Velha e a Praia Nova, as instalações da Direcção Geral de Faróis compreendem as oficinas de electrotecnia e mecânica, um depósito de material, a Central de Faróis e o Núcleo de Formação de Faroleiros da Escola da Autoridade Marítima.
Durante a sua já longa existência, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Paço e Arcos teve cerca de cinco Quartéis, fiando o primeiro deles, referente aos primeiros desempenhos efectuados pela corporação, na Travessa do SalvaVidas/Praça Guilherme Gomes Fernandes entre os anos de 1893 e 1927. Seguiram-se mais quatro, sendo o último deles um espaço sobejamente desejado e necessário para o bom desempenho de uma actividade que pressupõe características muito próprias de organização e actividade.
Viver ao ritmo de Paรงo de Arcos 112_113
Bairros Municipais: Alto da Loba e Bugio
Construído entre 1990 e 1993, o bairro Alto da Loba, localizado no alto de Paço de Arcos, foi projectado pelos arquitectos Nuno Teotónio Pereira e Pedro Botelho. Este bairro, composto por 440 fogos, constitui-se como segundo maior bairro do Concelho de Oeiras. Os fogos foram atribuídos, através de programas de arrendamento e de programas de vendas, a famílias provenientes, sobretudo, da Estrada da Circunvalação, do bairro da Junção do Bem e do Caminho do Mocho. Próximo do bairro Alto da Loba, localizase o bairro do Bugio, projectado pelo arquitecto Benito Ramalho. O bairro é composto por 19 edifícios, organizados em quatro bandas e comporta um total de 178 fogos. A atribuição dos fogos, metade dos quais destinados ao comércio, em regime de venda, foram efectuados mediante concursos públicos abertos a residentes e trabalhadores no Concelho de Oeiras. O Bugio está dotado de equipamentos sociais básicos, tais como escola, centro paroquial, jardim-de-infância, entre outros.
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Quinta da Vinha do Torneio / Alto de Paço de Arcos
Localizada no alto de Paço de Arcos, esta urbanização beneficia de uma magnífica vista panorâmica sobre a foz do Tejo e, não menos deslumbrante, sobre a Serra de Sintra. Com a tranquilidade própria de uma urbanização relativamente recente, acentuada pelas suas especificidades geográfica e histórica, a Quinta da Vinha do Torneiro é uma referência para jovens casais. Na sua proximidade está implantado o Hotel Real Oeiras, indicado para viajantes em negócios.
Casas da Giribita
Emblemático condomínio na Freguesia de Paço de Arcos, as Casas da Giribita situam-se junto à Estrada Marginal, em frente ao Forte da Nossa Senhora de Porto Salvo, e desfrutam de uma vista inigualável que percorre toda a barra do Tejo e se alonga até ao Atlântico. Com as suas cores límpidas e aguadas, como que espelhando o azul-esverdeado do céu, do mar e da vegetação circundante, o condomínio insere-se na paisagem de uma forma elegantemente discreta.
Urbanização do Cabeço do Gato Quinta de S. Miguel (condomínio privado)
Localizada entre o alto de Paço de Arcos e o alto de Caxias, a Quinta de São Miguel dos Arcos é também conhecida por Quinta do Barro, devendo-se tal designação à qualidade e à fertilidade dos seus solos. Recentemente, e fruto dos sucessivos fraccionamentos, foi construído um condomínio fechado denominado Quinta de S. Miguel.
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Bairro Comendador Joaquim Matias
Tapada do Mocho
Situada entre o centro histórico da vila e o alto de Paço de Arcos, a Tapada do Mocho é um bairro central da freguesia, próximo dos principais serviços e equipamentos escolares. Está prevista a construção do edifício “Parque de Estacionamento da Tapada do Mocho” que, para além de funcionar como um marco arquitectónico, irá colmatar a escassez de parqueamento na zona envolvente, de grande concentração populacional e tipicamente residencial.
Oeiras Parque
Embora o comércio local seja forte e enraizado com uma componente eminentemente tradicional no centro histórico o Centro Comercial Oeiras parque veio enriquecer a freguesia e servir todo o concelho. Com uma oferta diversificada de serviços e marcas.
Cooperativa Nova Morada
Constituída a 15 de Outubro de 1976, a Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada, localizada no Alto do Mocho, na Freguesia de Paço de Arcos, assume-se como uma associação activa e dinâmica, desenvolvendo um conjunto muito amplo de actividades. Esta cooperativa dispõe de um grupo de teatro, de um auditório próprio, de um centro de ténis e de um polidesportivo. Pelo trabalho que tem desenvolvido, foi-lhe reconhecido o estatuto de Instituição de Utilidade Pública e recebeu diversas condecorações, entre elas a Medalha de Ouro da Freguesia e do Concelho. Nas suas proximidades situam-se o Centro Comercial Oeiras Parque, o Edifício Atrium da Câmara Municipal de Oeiras e o Parque dos Poetas.
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Canil municipal
O Canil Municipal, sediado em Paço de Arcos, tem como área de actuação, a recolha e/ou captura de animais vadios, errantes ou abandonados que deambulem pela via pública, o alojamento de animais durante o período legal de isolamento sanitário obrigatório, a aplicação da vacina anti-rábica e da identificação electrónica (tendo em conta as directivas da Direcção Geral de Vacinação) e a adopção de animais. Tem ainda as funções de recolha de cadáveres de animais, tanto na via pública como ao domicílio, sendo também possível a recepção de animais entregues por particulares. Tendo em conta o facto de ser o único canil municipal existente no concelho, este possui um papel de grande importância no meio onde se insere. A sua acção de prevenção e de actuação junto das populações contribui para a prevenção, por exemplo, da propagação de epidemias e o ataque de animais errantes nas populações.