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Divisão de Educação
A primeira edição da FMO Magazine mostra-nos um pouco mais da Divisão de Educação (DE). Desenvolvendo um trabalho muitas vezes discreto, a DE desempenha um papel fundamental no panorama educativo do concelho de Ourém, atuando em vários âmbitos que vão desde a gestão das infraestruturas escolares à promoção do sucesso educativo, passando pela gestão integrada dos recursos humanos, materiais e infraestruturais.
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Sejam bem-vindos à FMO Magazine
Este pretende ser um espaço de todos os funcionários do Município de Ourém. Que seja um veículo interno de comunicação e relacionamento entre colegas, sempre com o propósito último de contribuir para um melhor funcionamento da nossa organização.
Esta publicação é elaborada a partir do contributo dos colegas e esse espírito colaborativo ficou demonstrado na forma espontânea como esses contributos nos foram chegando. Todos os meses dedicaremos as páginas centrais da FMO Magazine a uma divisão ou serviço que serão apresentados, na primeira pessoa, pelos intervenientes. Em cada edição, daremos a conhecer um pouco mais do trabalho que os colegas desempenham, mostrando as áreas de ação, dificuldades ou aspetos relevantes de cada divisão.
Viaje até Itália na rubrica FMO pelo Mundo e prove um delicioso Bacalhau com Natas à maneira da Germana Vaz enquanto admira o Olhar da Edite Magalhães, captado nas suas últimas férias de verão.
Para além de uma coluna de opinião da autoria da Tânia Graça e algumas notícias relevantes, contamos também com um espaço inteiramente dedicado ao Fundo Social dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Ourém.
Os contributos que nos chegaram e não estão nesta edição, serão incluídos na próxima, com o único e exclusivo critério da ordem de chegada. Muito obrigado a todos os colegas pela participação.
Opini O
Por Tânia Graça
Greve Vs Seguran A
Já tive oportunidade de o fazer pessoalmente, mas agora aproveito para o deixar escrito: parabéns pela ideia de uma publicação mensal onde os trabalhadores do Município possam ter voz.
Começo a minha colaboração neste espaço de opinião para falar de uma matéria que me diz muito pessoalmente, pois tenho duas filhas em idade escolar. Há poucos dias, em conversa com uma colega de trabalho, num dia de greve de professores, comentávamos os transtornos que o direito à greve trazia para alunos e encarregados de educação.
Ou seja, deparamo-nos aqui com um paradoxo complicado: por um lado, o inquestionável direito à greve, nomeadamente para os professores, uma classe que muito respeito e admiro pelo trabalho muito difícil que têm em mãos, e que desempenham as suas funções, muitas vezes, nas piores condições sociais, infraestruturais e salariais, por outro, as crianças que ficam, irremediavelmente, ao Deus-dará quando chegam à escola e se deparam com os portões fechados.
Apesar de não estar a falar, de todo, do meu caso pessoal, pois além de morar muito perto das escolas das minhas filhas e de trabalhar em Ourém, com a facilidade de, num instante poder ir buscá-las e deixá-las entregues, pois a entidade patronal tem a gentileza de mo permitir, falo por todos os pais que, por trabalharem fora de Ourém, por não terem suporte familiar, ou por não terem a mesma compreensão da parte dos patrões, não conseguem vir buscar os filhos e, por isso, vemos crianças de 10, 11 e 12 anos todo o dia sozinhas em Ourém. O direito à greve é inquestionável como disse, e longe de mim estar a colocar isso em causa e muito menos as pretensões da classe docente, mas quando o direito à greve coloca em risco a segurança das crianças acho que temos de repensar.
Apenas um exemplo: tenho uma prima professora em França. Neste país, ao contrário de Portugal, os professores têm de informar que vão fazer greve e as escolas são obrigadas a deixar os serviços mínimos, ou seja, as crianças não ficam “na rua”.
Acho que devemos aprender e seguir os bons exemplos, e pensar, acima de tudo, que a justa defesa dos nossos direitos pode interferir com valores e factos também igualmente justos e, por isso, antes de tomarmos qualquer atitude, podemos e devemos pensar sempre nos outros.
Um apelo, por isso, às escolas, para, pelo menos, assegurarem os serviços mínimos e assim impedirem que os alunos fiquem entregues a si mesmos durante horas a fio, evitando assim situações que podem vir a ser graves, colocando até em risco a vida das crianças e jovens.
Sei que o objetivo da greve é causar impacto, mas esse impacto e a importância das reivindicações não se compara ao direito à vida! E crianças tão pequenas sozinhas todo o dia, estão à mercê dos mais duros atos de violência.
Aviso Pr Vio De Greve
A Secção de Recursos Humanos, solicita a divulgação do Aviso Prévio de Greve, promovida pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, para os dias 17 e 18 de março de 2023. Os documentos estão disponíveis para consulta na intranet.