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Lojas com História

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CAFÉ CRISTINA (ANTIGO CAFÉ SILVA) Prosseguimos o nosso caminho, por Vales da Memória…

Nesta edição, fomos até ao n.º 71 da R. Serpa Pinto, em frente ao posto da Galp que muitos recordam ainda como “Sacor”, para visitar o Café Cris que deve o nome à sua gerente e guarda a história do ango Café Silva. O edicio foi construído entre 1962 e 63, por Joaquim da Silva, que era fabricante de corça. A sua filha, Francisca Silva, conta que “havia anos bons e anos maus” para quem trabalhava na corça e Joaquim decidiu construir a casa e montar o “Café Silva” que geriu durante 34 anos. Naquela época, ali podiam provar-se bolos tradicionais caseiros feitos pela esposa que na altura fornecia com bolos de amêndoa, “pupias” e folares, por exemplo, o “Café Regional” (Ervilha). A bebida mais pedida era aguardente, até porque o senhor Joaquim sabia onde buscar a aguardente de melhor qualidade. Localizado junto à EN 2, era sobretudo um café de passagem tanto para os transportadores de mercadorias como pelos veraneantes, recorda Francisca. Foram surgindo estradas alternavas e a EN2 deixou de ser opção preferencial, o negócio foi-se ressenndo. Após a morte do pai, há cerca de 21 anos, Francisca Silva e o marido modernizaram o espaço. O filho começou a gerir o café, mas depois optaram por arrendar o espaço. Depois de várias experiências profissionais na área da restauração, Crisna decidiu aventurar-se com um espaço próprio e há quase 14 anos gere o “Café Crisna”. Com a EN2 a tornar-se uma estrada de referência internacional em termos turíscos, Crisna conta que começa a notar mais de movimento associado à rota da Nacional 2.

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