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Porque é infinito

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— de Victor Hugo Pontes texto de Joana Craveiro

A partir de uma releitura contemporânea de “Romeu e Julieta”, o clássico de Shakespeare, Victor Hugo Pontes vai fundir, na sua singular linguagem coreográfica, palavra e movimento. Como falar sobre um amor que se quis infinito, mas redundou em tragédia? Já sabemos como tudo acaba. Mas saberemos contar o começo? Este é um espetáculo sobre formas de contar uma história que já se ouviu mil vezes, e de dizer “para sempre” ou “porque é infinito”, no remate da frase que descreve o quanto amamos. Verbo difícil de definir, este “amar”: “Isso é exatamente o quê?”, pergunta uma das pessoas com quem falámos sobre isto; enquanto outro inquirido responde: “Eu sei tudo sobre o amor.” Dúvidas e certezas, e a adolescência como pano de fundo – um tempo de excessos e madrugadas longas, nas quais se convida o amor, mas também a morte, para entrar no quarto dos que descobrem pela primeira vez um turbilhão de sentimentos. “Porque é infinito” renova a parceria entre Victor Hugo Pontes e Joana Craveiro, autora do texto, o qual tem por base uma pesquisa documental, afetiva e poética, colocando um texto canónico nos dias de hoje e olhando-o a partir daqui, constituindo também uma reflexão sobre a linguagem que usamos para falar sobre tudo isto.

Bio

Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em 1978. É licenciado em Artes Plásticas –Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Em 2001, frequentou a Norwich School of Art & Design, Inglaterra. Concluiu os cursos profissionais de Teatro do Balleteatro Escola Profissional e do Teatro Universitário do Porto, bem como o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança. Como criador, a sua carreira começa a despontar a partir de 2003 com o trabalho Puzzle. Desde então, vem consolidando a sua marca coreográfica, tendo apresentado o seu trabalho por todo o país, assim como em Espanha, França, Itália, Alemanha, Rússia, Áustria, Países Baixos, Brasil, entre outros. É, desde 2009, o diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cultural.

Direção Artística Victor Hugo Pontes

Texto Joana Craveiro

Interpretação António Júlio, Benedito José, Inês Azedo, Ivo Santos, José Ferreira, Luísa Guerra, Pedro Frias, Rui Pedro Silva, Santiago Mateus, Sofia Montenegro, Vera Santos

Assistente de Direção Daniela Cruz

Cenografia F. Ribeiro

Direção Técnica e Desenho de Luz Wilma Moutinho

Música original Rui Lima e Sérgio Martins

Desenho de som Leandro Leitão

Operação de som João Monteiro

Excertos da obra musical Romeu e Julieta de Sergei Prokofiev

Figurinos Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes

Consultoria artística Madalena Alfaia

Confeção de Figurinos Emília Pontes e Domingos Freitas Pereira

Construção de cenografia Móveis Modernos Maia e Rocha

Direção de Produção Joana Ventura

Produção Executiva Mariana Lourenço

Assistência de Produção Inês Guedes Pereira

Apoio à residência CRL - Central Elétrica, Ginasiano Escola de Dança, Instável- Centro Coreográfico, Teatro de Ferro

Coprodução Nome Próprio, Centro de Arte de Ovar, A Oficina/Centro Cultural

Vila Flor, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Aveirense e Teatro Nacional São João

Agradecimentos Escola Secundária Infante D. Henrique – Agrupamento de Escolas

Infante D. Henrique e Teatro Experimental do Porto

A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa - Cultura/ /Direcção-Geral das Artes.

A tradução dos trechos de Romeu e Julieta usados neste espetáculo é de Fernando Villas-Boas (edição Oficina do Livro, 2007).

€ (descontos aplicáveis)

7,5

95 min

M12 anos

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