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4 MULHERES INSPIRADORAS
Neste dia 8 de março, o mundo comemora o Dia Internacional da Mulher, data lembrada pela luta por direitos e igualdade entre os gêneros. No Ceará, as mulheres protagonizaram diversas conquistas, desde a luta pela abolição da escravidão até o combate à violência doméstica
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CONHEÇA QUATRO MULHERES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO CEARÁ, SEJA NA POLÍTICA, NAS ARTES OU NA JUSTIÇA.
B Rbara De Alencar
Nascida em 1760 na cidade de Exu, na divisa entre o Ceará e o Pernambuco, Bárbara de Alencar se mudou para o Crato ainda na adolescência. Ela é conhecida pela atuação na Revolução Pernambucana e na Confederação do Equador, dois movimentos de caráter republicano. A mulher é considerada a primeira presa política do Brasil, por ter sido detida e torturada em uma das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, onde hoje fica a sede da 10ª Região Militar do Exército Brasileiro. Bárbara de Alencar é avó do escritor José de Alencar.
Jovita Feitosa
Antônia Alves Feitosa, conhecida como Jovita, nasceu em Tauá, no ano de 1848, e ficou famosa pela sua atuação no Exército Brasileiro. Aos 17 anos, cortou o cabelo e colocou vestes masculinas da época para tentar alistar-se no exército e lutar na Guerra do Paraguai. Ela queria atuar na linha de frente da batalha. Apesar de ter convencido parte dos líderes da época, teve o pedido negado pelo Ministro da Guerra e o imperador Dom Pedro II.
Rachel De Queiroz
Nascida em 1910, Rachel de Queiroz é uma personagem central nas artes do Brasil, em especial na literatura. Natural de Fortaleza, a romancista foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira da Academia Brasileira de Letras, em 1977. Também foi a pioneira do gênero feminino a receber o Prêmio Camões, um dos mais importantes reconhecimentos para escritores em língua portuguesa.
Maria Da Penha
A fortalezense, nascida em 1945, é um dos principais nomes da luta contra a violência doméstica no Brasil. Após ser violentada pelo então esposo, o que acabou deixandoa paraplégica, Maria da Penha lutou por anos para que o agressor fosse condenado. Em 2006 foi sancionada a lei que carrega o seu nome, um dos principais instrumentos no combate à violência e feminicídio no País. Entre os muitos reconhecimentos que recebeu, Maria da Penha já foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz, em 2017.