TGI 2_Murillo Navarro 2012

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NOV. 2012 TGI II MURILLO NAVARRO

EXPLORAÇÕES HABITACIONAIS INTER-RELAÇÃO

E

VIVACIDADE

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO - IAU UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP - CAMPUS DE SÃO CARLOS

Murillo Navarro, Nov. 2012

«(...) do inorgânico ao orgânico, na arquitetura e no paisagismo, do claro e sem ambiguidades às complexidades compostas, nossa arquitetura está se transformando com o tempo. E, a cima de tudo, em cada passo, nossa preocupação é transcender esse todo-abstrato moderno que desconsidera o elemento humano, em direção a uma arquitetura que envolva as pessoas.» (Toyo Ito, 2003).

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Agradecimentos

Aos professores pela orientação: Eulalia Portela Negrelos, Joao Marcos de A. Lopes, Joubert Lancha, Lucia Zanin Shimbo, Luciana Bongiovanni M. Schenk, Luiz Espallargas Gimenez, Manoel Rodrigues Alves, Marcelo C. Tramontano, Paulo Cesar Castral, Paulo Yassuhide Fujioka e Simone Vizioli. Aos amigos e familiares pelo apoio, opiniões e pela amizade. Especialmente para: Ana Paula Favretto, Ariane D’Andrea, Bruna Biagioni, Camila Bueno, Diogo Oliveira, Gabriel Delduque, Inah Nassu, Jean Mazé, José María Rodríguez, Julianna Prota, Leandro Sacchi, Marcelli Navarro, Mariana Oliveira e Rita Navarro.

_Índice

_Resumo e Introdução

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_Principais Referências

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_Área do Projeto

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_Processo Projetual

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_Proposta Final

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__Bibliografia/links

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_Resumo

e

Introdução


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Resumo

e

Introdução

Como principal intenção, este trabalho de conclusão de curso indaga pela retomada de uma antiga discussão do âmbito da arquitetura e do urbanismo (também da história, filosofia, antropologia, sociologia, etc.), que é o morar, viver, habitar. Anseiase contribuir ao grande e rico universo da arquitetura que relaciona o individuo com o seu local de vivência diária e rotineira, e na sua interface com o meio ambiente e a cidade, considerando-se questões de pertencimento, identidade, subjetividade e inter-relações sociais. Para a escolha da área do projeto, um vazio urbano na cidade de Limeira, partiuse da vontade de focar em um projeto e proposta urbana para o interior do Estado de São Paulo, onde o tema da habitação é pertinente e necessário. Uma problemática identificada nas cidades do interior paulista é a forma de crescimento urbano horizontal e periférico em locais ainda sem infraestrutura, que em muitos casos resulta em uma arquitetura que se reduz a escala do lote e/ ou do condomínio, e muitos deles apresentam espaços urbanos muito engessados,

Imagens: Croquis do processo de desenvolvimento.

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Introdução

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monótonos e/ou segregados. Como rebatimento a essa problemática, este projeto visa trabalhar com a possibilidade de mudanças, integração e diversidade, de maneira a ativar a riqueza cultural e afetiva dos brasileiros, colocando o pedestre em primeiro plano, com uma infraestrutura que promova o convívio e a sociabilização, mas ao mesmo tempo buscandose garantir a individualidade a autonomia do morador. Ademais, parte-se da premissa de que a arquitetura e o urbanismo podem assumir um caráter simbólico como um organismo vivo, não os encarando apenas como mecanismos funcionais, pois as edificações e os espaços necessitam de manutenção, gestão, regulação; possuem uma dimensão sensorial; podem ser ambíguos, dinâmicos, fluidos e suas fronteiras podem ser diluídas. Também podem ser entendidos como um organismo vivo quando as atividades se mesclam, quando existem sobreposições de sistemas de infraestruturas e diversidade de relações entre os seres que ali habitam.

Imagens: Croquis do processo de desenvolvimento.


_Principais ReferĂŞncias


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Principais Referências

As mais relevantes e significativas referências projetuais e teóricas que nortearam, estruturaram e conceituaram esse trabalho de conclusão de curso são:

- ARQUITETURA METABOLISTA JAPONESA

- CENTRAL DO BRASIL

- CONJUNTO «LO ESPEJO»

- «LABAN DANCE CENTRE»

- «PARC DE LA VILLETTE»

- QUADRAS ABERTAS

- RESIDENCIAL ALEXANDRE MACKENZIE

- «SEMI-COLLECTIVE HOUSING UNITS»

- TEORIA GERAL DOS SISTEMAS (T.G.S.)

- «VILLAGGIO MATTEOTTI»

- «WHITE O HOUSE»

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Principais Referências ARQUITETURA METABOLISTA JAPONESA

Arquitetos: Arata Isozaki, Kenzo Tange, Kisho Kurokawa, Kurokawa, etc. Local: Japão. Esse movimento surgiu em um momento de reconstrução do Japão pósguerras (décadas de 50, 60 e 70). Suas principais manifestações foram o «METABOLISM/1960 - The Proposals for a New Urbanism» e a «Osaka Expo 1970». Elas inseriram a ideia da arquitetura e do urbanismo concebidos a partir de conceitos biológicos, que se mantém em crescimento, se reproduzem e se adaptam ao ambiente¹. Sobre a temática habitacional, a moradia era vista como cápsulas descartáveis e adaptáveis as necessidades dos usuários (precursoras da habitação préfabricada de hoje). No âmbito urbano, foram precursores da inserção dos aspectos de sustentabilidade (reciclagem, ecologia) nas construções humanas em relação ao meio ambiente.

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Imagem: «Osaka Expo 1970».


Arquitetura

metabolista japonesa

Buscavam edifícios e cidades onde as peças são autônomas e ao mesmo tempo inter-relacionam entre si, como um organismo vivente, metabólico². Também buscavam se referir à tradição e às raízes japonesas, por exemplo, alguns conceitos desse movimento eram: «materialidade», uma característica japonesa é a honestidade com os seus materiais; «impermanência», em resposta ao risco eminente de catástrofes naturais; «receptividade» a cultura japonesa sempre foi receptiva a outras culturas, sem perder a sua própria identidade; e «detalhe», a cultura japonesa venera o detalhe³. 1. METABOLISM: THE CITY OF THE FUTURE. Disponível em:<http://www.mori.art.museum/ english/contents/metabolism/about/index.html>. Data de acesso: Jun. 2012. 2. THE METABOLIST MOVEMENT. Disponível em:<http://architecturalmoleskine.blogspot. com.br/2011/10/metabolist-movement.html>. Data de acesso: maio. 2012. 3. KISHO KUROKAWA. Disponível em:<http://en.wikipedia.org/wiki/Kisho_Kurokawa>. Data de acesso: jun. 2012.

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Imagem: «Osaka Expo 1970».


Principais Referências

CENTRAL DO BRASIL

Diretor: Walter Salles Ano: 1998

Esse filme retrata a história de Dora, uma escritora de cartas, e Josué, que perde a mãe atropelada em frente à estação Central do Brasil na metrópole do Rio de Janeiro. Os dois partem em direção ao nordeste do Brasil em busca do pai de Josué que ele nunca conheceu, retirando os dois personagens dos ciclos viciosos de domínio e seletividade aos quais estão inseridos. Essa viagem revela a geografia física em contraste com a geografia humana do país. Os dois saem de um ambiente claustrofóbico e barulhento que é a estação de trem, e terminam na Vila São João,

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Imagem: Filme Central do Brasil.


Central

do

Brasil

retornando a sensação de claustrofobia, mas nesse segundo momento gerada pela arquitetura desumana e sem identidade do conjunto do BNH onde vivem os irmãos de Josué¹. No final do filme, os personagens encontram o afeto e a identidade que buscavam, mas a questão que permanece, no âmbito da arquitetura e do urbanismo, é que poderíamos ativar essa riqueza cultural e afetiva dos brasileiros com espaços mais convidativos, abertos, livres, que não sejam apenas de passagem, com uma infraestrutura que promovesse a sociabilização e evitasse a sensação de claustrofobia. 1. CENTRAL DO BRASIL. Página eletrônica oficial - Sinopse. Disponível em: <http://www.centraldobrasil.com.br/>. Acesso em: abr. 2012.

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Imagem: Filme Central do Brasil.


Principais Referências CONJUNTO «LO ESPEJO»

Arquitetos: Grupo Elemental. Local: Santiago, Chile. Ano: 2007. Este conjunto de habitação de Interesse Social que tive o prazer de visitar é composto por 30 unidades dispostas num terreno de apenas 1000 m². A escolha do sítio pautou-se na excelente infraestrutura urbana local e pela localização estratégica, ao lado de uma via de trânsito intenso (Carretera Panamericana Sur) que conecta diretamente essa região periférica ao centro de Santiago. A solução arquitetônica proposta pelos arquitetos chilenos para adensar a área e garantir autonomia aos moradores de baixo poder aquisitivo foi trabalhar com unidades sobrepostas, unidades térreas que podem ser ampliadas em direção ao jardim interno, e unidades duplex no segundo piso. A planta original das unidades térreas

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Imagem: Conjunto «Lo Eespejo».


Conjunto «Lo Espejo»

possuem 36 m², e com a ampliação, podem chegar a 60 m², e os tipos duplex de 36m² a 69 m². E para assegurar uma área de iluminação e ventilação mesmo após as ampliações dos proprietários, as áreas molhadas são concentradas em um pequeno pátio que constitui o espaço de lavanderia do pavimento térreo¹. A novidade no âmbito habitacional dos projetos do Grupo Elemental, dos arquitetos Alejandro Aravena e Fernando García Huidobro, é essa nova maneira de olhar, e de fazer, moradias sociais, onde uma parte da obra é deixada sobre a responsabilidade dos moradores². 1. ARQ. Revista de la Escuela de Arquitectura de la Universidad Católica de Chile. Santiago, edição 69, p. 25 – 26. Agosto de 2008. 2. AU. Revista aU - Arquitetura e Urbanismo. Especial - Jovens arquitetos latino-americanos. Brasil, edição 172, p. 48 – 56. Julho de 2008.

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Imagem: Filme Central do Brasil.


Principais Referências «LABAN DANCE CENTRE»

Arquitetos: Herzog & De Meuron. Local: Londres, Inglaterra. Ano: 1997. Esse projeto foi implantado em um terreno que anteriormente funcionava como um lixão na beira de um córrego contaminado. Dessa forma, representou a renovação do ponto de vista ambiental, social e econômico de uma área deteriorada na cidade¹. Como na maioria de seus projetos, os arquitetos Herzog e De Meuron trazem ao edifício um rigor estético muito apurado e uma abstração da materialidade que o compõe, nesse caso as fachadas são compostas por vidro e policarbonato, materiais comuns e banais, no entanto, o resultado é volume singular que se destaca na paisagem, com seu jogo cromático vivo o edifício referencia a dança e o movimento. O interior do edifício é bastante complexo, ele se organiza em torno a um teatro

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Imagem: «Laban Dance Centre».


«Laban Dance Centre»

e de pátios internos que ocupam vários níveis, os quais proporcionam luz natural, orientação e conexões visuais aos indivíduos. Também abriga 13 salas de dança (todas possuem diferentes tamanhos, cores e alturas), além de enfermaria, biblioteca e lanchonete. Os espaços de circulação vertical, com escadas caracóis esculturais, são tratados como lugares de encontro, estar e convívio. Segundo Wilfred Wang, neste centro de dança todas as atividades se mesclam, é um centro cheio de vida, como um «organismo»². 1. LABAN DANCE CENTER. Página eletrônica: Mi Moleskine - Arquitetónico. Disponível em: <http://moleskinearquitectonico.blogspot. com/2009/05/herzog-demouron-laban-dance-center.html>. Acesso em: Nov. 2011. 2. WANG, Wilfried. Jacques Herzog & Pierre De Meuron. Barcelona : Gustavo Gili, 2004.

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Imagem: «Laban Dance Centre».


Principais Referências «PARC DE LA VILLETTE»

Arquiteto: Bernard Tschumi. Local: Paris, França. Ano: 1982-1998. O projeto para o Parc de la Villette de Bernard Tschumi foi selecionado entre 470 concorrentes de um concurso Internacional, cujo objetivo era promover um « urban park for the 21st century »¹ para o desenvolvimento econômico e cultural de uma área chave de Paris. Em seu trabalho, Tschumi implanta na arquitetura uma complexa sobreposição de sistemas que realizam a mediação entre o local e o conceito, entre a cidade e o programa. Resumidamente, Tschumi conceptualiza e estrutura seu projeto baseado em sequências arquitetônicas, proporcionadas a partir de três níveis de relações, as quais se constroem a partir de três conceitos - o evento, o espaço e o movimento - que são, segundo Tschumi, os três níveis da experiência arquitetônica. E que são implantados a partir de três

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Imagem: Parc de la Villette.


«Parc

de la

Villette»

elementos fundamentais, independentes e sobrepostos que interagem entre si: superfícies, linhas e uma grelha de pontos chamados « folies » (loucuras).² A discussão sobre esse projeto poderia ser amplamente estendida, no entanto, gostaria de ressaltar o resultado, que é parque que evoca sensações, trabalha a paisagem de forma artificiosa, proporciona experiências arquitetônicas, novas formas de apropriação do espaço, e atrai as pessoas para o convívio e a sociabilização. É um parque de eventos. 1. BERNARD TSCHUMI ARCHITECTS. Página eletrônica oficial do arquiteto. Disponível em: < http://www.tschumi.com/ >. Acesso em: Junho de 2012. 2. EL PARQUE DE LA VILLETTE, PARÍS. Página eletrônica Mi Moleskine Arquitetónico - Notas al paso de un recorrido. Disponível em: < http://moleskinearquitectonico.blogspot.com. br/2009/01/el-parque-de-la-villette-pars.html >. Acesso em: Maio de 2012.

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Imagem: Parc de la Villette.


Principais Referências QUADRAS ABERTAS Arquiteto: Christian de Portzamparc. A quadra aberta «tipologicamente não é uma novidade (...) a diferença desta nova abordagem está no posicionamento perante a cidade, não se trata mais de uma abordagem positivista através da imposição de uma nova ordem racional ou de uma cidade ideal como desejava o abstrato ideário moderno. Após o esgotamento da linguagem pós-moderna e do reconhecimento das limitações evidentes das estratégias contextualistas, o pensamento contemporâneo tende a considerar a possibilidade de uma revisão do espaço construído e do espaço livre da cidade herdada a partir de um posicionamento complementar do espaço já constituído»¹. Ao formular esses conceitos, Portzamparc não propõe “inventar” a quadra aberta, mas sim «dar sentido histórico e consistência conceitual para um fenômeno urbano que acontecia de forma crescente em diversas grandes cidades»². Esse modelo pode ser entendido como um elemento híbrido, derivado e conciliador entre a «quadra pré-industrial», onde os espaços públicos e privados eram

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Imagem: Les Hautes Formes, Paris. Arquiteto Christian de Portzamparc, 1975. Fonte: GUERRA, Abílio. <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.069/385>


Quadras Abertas bem delimitados, e a «super quadra», onde as edificações se descolam das vias e impõem as suas formas. Sendo assim, às quadras abertas possuem variações dos espaços restritamente privados à espaços generosamente públicos, considerando situações como o semipúblico e o semiprivado, buscando-se recuperar o valor da rua tradicional. Desta maneira, esta formulação tem como intuito tornar esse tipo se solução urbana mais legível, realçando-se suas características como a criação de espaços livres, praças e passagens diversas no interior da quadra, variação de acessos e permeabilidades a estes, distintas visuais e incidências da luz solar, e integração entre as edificações privadas e o espaço público. 1. FIGUEROSA, Mário. Habitação coletiva e a evolução da quadra. Arquitextos, fev. 2006. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/ read/arquitextos/06.069/385>. Acesso em: abr. 2012. 2. GUERRA, Abílio. Quadra aberta - Uma tipologia urbana rara em São Paulo. Arquitextos, abr. 2011. Disponível em: <http://www.vitruvius. com.br/revistas/read/arquitextos/06.069/385>. Acesso em: abr. 2012.

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Imagem: Les Hautes Formes, Paris. Arquiteto Christian de Portzamparc, 1975. Fonte: GUERRA, Abílio. <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.069/385>


Principais Referências RESIDENCIAL ALEXANDRE MACKENZIE Arquitetos: Marcos Boldarini e Sérgio Faraulo. Local: São Paulo, Brasil. Ano: 2009.

Esse conjunto contemporâneo de Habitação de Interesse Social na Cidade de São Paulo prova que é possível trazer expressividade, rigor e sofisticação à projetos desse setor econômico. O público alvo desse empreendimento não foi um impedimento para a busca de soluções arquitetônicas específicas; a moradia, independente da classe econômica a qual pertence, deve atender a priori as necessidades humanas, as quais transpassam as classes sociais. Os prédios são compostos por unidades de 48 e 50 metros quadrados, de dois ou três dormitórios. São compostos por 5 pavimentos, mais a cobertura, que estrategicamente foi transformada em um espaço de convívio e de uso comum aos moradores, onde deveria abrigar apenas

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Imagem: Residencial Alexandre Mackenzie.


Res. Alexandre Mackenzie

os reservatórios individuais de água e caixa-d’água para combate a incêndio, criouse também um espaço com pergolado, possibilitando uma ambiência convidativa aos moradores. A implantação dos blocos foi disposta de forma a «evitar a formação de espaços confinados ou cantos mortos, ocupando os vazios com playground e equipamentos de uso comunitário, além de elementos desenhados para uso dos moradores, adultos ou crianças.»¹. Outra novidade para esse tipo de projeto é a circulação externa por lajes em balanço, ademais de desempenharem a função de beiral, agregam as fachadas um aspecto de varanda que uniformiza e atrai os olhares dos moradores aos espaços externos às unidades. 27

1. Revista PROJETODESIGN. Boldarini Arquitetura e Urbanismo, Residencial Alexandre Mackenzie, São Paulo. Texto de Adilson Melendez. Edição 358. Dezembro de 2009. Imagem: Residencial Alexandre Mackenzie.


Principais Referências «SEMI-COLLECTIVE HOUSING UNITS»

Arquitetos: Lacaton e Vassal. Local: Saint-Nazaire, França. Ano: 2011.

No cenário da Europa, os arquitetos do escritório de Paris - Lacaton & Vassal Architectes - buscam novas formas de se fazer arquitetura de interesse social, combinando conforto ambiental, racionalidade estrutural e espaços flexíveis. Investe-se em uma construção racional de baixo custo e industrializada, sobre o pretexto que a economia gerada nessa etapa é revertida em maior área interna nas unidades habitacionais, quebrando com a lógica de espaços mínimos como resposta à arquitetura social. O conjunto habitacional preserva os pontos de vistas existentes do entorno composto por edifícios de seis pavimentos, casas térreas e um parque esportivo. A solução encontrada foi a criação de unidades

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Imagem: «Semi-collective Housing Units».


«Semi-collective Housing Units»

térreas com jardim, e com mais duas unidades sobrepostas, acessadas por escadas que servem apenas cada quatro apartamentos. Lacaton & Vassal também pretendem quebrar os padrões dos projetos de habitação social com espaços intermédios que ampliam as capacidades de uso e as atmosferas climáticas das unidades habitacionais, agregando à habitação coletiva os princípios da casa individual: varandas, acesso quase individual, terraços estendendo os quartos, por isso o termo usado por eles «semi-collective housing»¹.

1. LACATON & VASSAL. Página eletrônica oficial. Disponível em: < http://www.lacatonvassal. com/>. Acesso em: abr. 2012.

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Imagem: «Semi-collective Housing Units» .


Principais Referências TEORIA GERAL DOS SISTEMAS (T.G.S.)

Autor: Ludwig von Bertalanffy.

Os estudos sobre a T.G.S., realizados pelo biólogo alemão Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968, é referente a uma teoria multidisciplinar, que se aplica a diversos campos, como a física, a biologia, a psicologia, a ciência social, etc. Segundo a T.G.S., Sistemas podem ser entendidos como complexos de elementos em interação, «complexidades organizadas», jogo abstrato habilmente planejado¹. E por conta dessa multidisciplinaridade, também é possível pensar na lógica de sistemas aplicada ao campo da arquitetura e do urbanismo, ao imaginar, por exemplo, a moradia como um sistema aberto: «(...) Os sistemas vivos são fundamentalmente abertos. O sistema aberto define-se como um sistema em troca de matéria com o seu ambiente, apresentando importação e exportação, construção e demolição dos materiais que o compõem.» (Ludwig von Bertalanffy).

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Imagem: Processos e transformações biológicas, Sistemas Abertos.


Teoria Geral

dos

Sistemas

A partir dessa teoria é possível assimilar um edifício com um organismo vivo de forma concreta, pois uma proposta arquitetônica pode favorecer uma contínua troca de relações entre as habitações com o meio externo, e promover inter-relações entre o todo e as partes em diferentes escalas - da habitação, do conjunto habitacional, e até mesmo da cidade. Nesta lógica os moradoradores, com suas necessidades diárias, podem ser pensados como agentes responsáveis pela regulação, renovação, recomposição, manutenção, troca, substituição e recolocação daquilo que se faz necessário, em suma, agregando ao edifício uma dimensão simbólica e um hálito vital.

1. BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes, 1975. 2ª edição.

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Imagem: estudos referentes ao processo deste trabalho de graduação.


Principais Referências «VILLAGGIO MATTEOTTI»

Arquiteto: Giancarlo De Carlo. Local: Terni, Italia. Ano: 1974. Giancarlo de Carlo foi integrante do Team X, um grupo de jovens arquitetos que ingressaram no Congresso Internacional da Arquitetura Moderna (CIAM) após a Segunda Guerra Mundial. Essa nova geração enxergava o movimento moderno como algo muito mecânico e funcional, eles ressaltavam a importância em se considerar as necessidades emocionais humanas, como as questões de pertencimento, identidade e subjetividade para a criação dos espaços arquitetônicos, assim como a questão das inter-relações sociais no espaço construído¹. A obra Villaggio Matteotti apresentou uma qualidade técnica e tecnológica muito apurada para a época, no entanto, Giancarlo de Carlo foi também um dos precursores na crítica ao uso abusivo da alta tecnologia², para ele a técnica não deveria limitar

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Imagem: «Villaggio Matteotti».


«Villaggio Matteotti» a ação do homem, mas sim estar a serviço do homem. Essa obra teve como principal objetivo incorporar e expressar a diversidade humana, explorada através do processo participativo entre os futuros moradores e o arquiteto nas tomadas de decisão de projeto, uma renovação no âmbito de se projetar arquitetura. O projeto construído dialoga com o repertório da cultura popular e é condizente com o contexto do entorno. Focou-se na escala do usuário e o há uma separação do tráfego de veículos com o de pedestres, o resultado é um edifício singular e orgânico que promove caminhos e ambiências convidativas e bastante vegetadas no interior da quadra. 1. BARONE, A. Team 10 - arquitetura como crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp 2002. 2. GIANCARLO DE CARLO. Texto de João Piza. Entrevista publicada em outubro de 2007. Página eletrônica: Vitruvius. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/ entrevista/08.032/3292?page=1>. Acesso em: Jun. 2012.

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Imagem: «Villaggio Matteotti».


Principais Referências «WHITE O HOUSE»

Arquiteto: Toyo Ito. Local: Marbella, Chile. Ano: 2009. Essa casa pode ser entendida como um manifesto da arquitetura de Toyo Ito, não há uma delimitação clara entre o «dentro» e o «fora», o arquiteto está tratando o morar atrelado ao conceito de «promenade», ideia de percorrido, onde pátio interno e a forma da casa ao seu redor reforçam essa ideia. O morar é pensado como um passeio ao qual o entorno é tão protagonista quanto os ambientes internos. A materialidade também é protagonista, ela agrega significância e identidade aos espaços, por exemplo, agregam a eles um caráter mais coletivo ou mais privado, a partir de uma dimensão sensorial. Os ambientes internos da residência são funcionalmente separados em três zonas, há uma área mais privada onde se encontram os dormitórios que parecem flu-

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Imagem: «White O House»


«White O House»

tuar sobre o terreno; há uma zona de serviços, concentrada em dois pavimentos, entre a garagem e a cozinha; e uma zona social, mais aberta e integrada à paisagem externa. Apesar dessa divisão por zonas, o percorrido pela casa traz a sensação de progressão gradual e fluída dos espaços e não de segregação. «Dentro da casca, a arquitetura é essencialmente Fluida», palavras do autor Akira Suzuki ao descrever a arquitetura do arquiteto¹. A ornamentação e o simbolismo na arquitetura, a diluição das fronteiras entre os ambientes, os espaços ambíguos, luz e vento, fluxo, ondas, árvores, ou seja, fenômenos naturais transitórios, variedade de experiências e subjetividade, são todos levados em consideração na arquitetura de Toyo Ito.

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1. SUZUKI, AKIRA. Toyo Ito: conversas com estudantes. Barcelona : G. Gili, 2005. 93 p.

Imagem: «White O House»


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_Ă rea

do

Projeto

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38


Área

do

Projeto

LIMEIRA - São Paulo - Brasil 276.022 habitantes (IBGE 2010)

Os principais motivos para a escolha dessa área vieram da vontade de focar em um projeto e proposta urbana para o interior do Estado de São Paulo; onde o tema da habitação é pertinente e necessário, não se tratando de uma questão apenas das grandes metrópoles; e pela área em si, que se caracteriza no Plano Diretor de Limeira como um vazio urbano e uma zona de intervenção estratégica, de grandes dimensões e muito bem localizada, de excelente infraestrutura urbana. Campus UNICAMP Área de Projeto Anel Viário 39

Expansão Urbana Rodovia Anhanguera Rodovia Bandeirantes Imagens Google


Localização

e

Infra-estrutura Urbana Campus UNICAMP

Área do Projeto Expansão Urbana Anel Viário Colégio Técnico de Limeira - COTIL/UNICAMP _1 Supermercado Vitória Supermercado Enxuto _2 Parque da Cidade _3 Área Municipal (novo Fórum de Limeira) _4 Clube particular GRAN São João _5 Área do Projeto Área Municipal Cemitério da Saudade

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Imagens Google

Shopping Pátio Limeira _6 Supermercado Sempre Vale _7 Creche Municipal Prada _8 Prefeitura Municipal de Limeira _9 Supermercado Walmart _10 Faculdade Anhanguera de Limeira - FAC _11 Estádio Comendador Agostinho Prada _12


Contexto

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Ă rea

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do

Projeto

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_13 Imagem Google

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_19

_20


Imagens

do

Entorno

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_23 _22

Imagem Google

_24

_21 43

_27

_28


Cronologia

e

Mapa

A ampliação do Anel Viário é uma obra recente, dessa maneira os mapas da cidade de Limeira e do Google Maps se encontram desatualizados.

_2004 _2012

44 N

Imagens Google


Plano Diretor

de

Limeira

MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO (Fonte: Plano Diretor de Limeira) Comércio Residência Institucional Indústria Serviços Desocupados Em Construção Área Municipal Área Verde Terreno Baldio

MAPA DE VAZIOS URBANOS (Fonte: Plano Diretor de Limeira) Áreas Institucionais Áreas Municipais Áreas Verdes Vazios Urbanos Cadastrados Vazios Urbanos Encontrados em campo

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Plano Diretor

de

Limeira

«ZIE – caracterizam-se como grandes áreas localizadas estrategicamente em regiões do município como Vale do Tatu e demais vales, regiões ou imóveis a serem recuperados ou ocupados» (Plano Diretor de Limeira). ZONEAMENTO URBANO DE LIMEIRA (Fonte: Plano Diretor de Limeira) ZC Zona Predominantemente Comercial Central ZR-1 Zona Estritamente Residencial 1 ZPR-1 Zona Predominantemente Residencial 1 ZIE-4 Zona de Intervenção Estratégica 4 ZI-1 Zona Predominantemente Industrial 1

MAPA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA (Fonte: Plano Diretor de Limeira) 0 a 11,99 hab/ha 12 a 24,99 hab/ha 25 a 49,99 hab/ha 50 a 99,99 hab/ha 100 a 179,99 hab/ha Mais que 180 hab/ha

46 MAPA DE VERTICALIZAÇÃO (sobreposto) (Fonte: Plano Diretor de Limeira) Edifícios de 03 a 10 pavimentos Edifícios de 11 a 18 pavimentos


Modelo Eletr么nico - Tpografia

N

do

Terrreno

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_Processo Projetual

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Processo - Estudos Iniciais

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Estudos

52

de

Densidade

e

Implantação


Processo - Partidos

Essas análises foram importantes para concretizar os partidos gerais e intenções do projeto: - criação de um conjunto habitacional com uma densidade habitacional elevada, mas coerente com o contexto; - inserção urbana como quadra aberta; - parque urbano, que atraia aos moradores externos, colocando-se o pedestre em primeiro plano, atendendo-se as normas de acessibilidade universal; - criação de espaços verdes diversificados, de lazer, de estar, esportivos e de usos livres; - preservar as vistas privilegiadas voltadas ao espaço público (mirantes, passagem elevadas); - relação do todo e das partes do conjunto segundo sua materialidade, acessibilidade, estrutura modular, manutenção do gabarito dos edifícios.

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Croquis

54

de

Desenvolvimento


Processo - Unidades Habitacionais

55


Maquete Eletrônica -

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banca intermediária

1º Semestre 2012


Processo - Implantações

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_Proposta Final

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Posturas

e

Questionamentos

Durante esse processo denominado «Explorações Habitacionais», notou-se a ocorrência de alguns entraves, dificuldades e obstáculos que ultrapassam o campo da arquitetura e urbanismo para o campo sociológico e filosófico. A exposição desses fatores tem o intuito de colaborar para a discussão e reflexão sobre este trabalho. São elas: - Segurança. A sensação de segurança é algo questionável, sabe-se que quando os espaços são vistos e utilizados com frequência eles são considerados lugares seguros. Quando os moradores desejam se enclausurar em suas moradias, eles estão aceitando a ideia de que o ambiente externo seja hostil e deva ser evitado. Como proposição, este trabalho destacará o termo «vivacidade» como uma das respostas a esta questão.

61 Escalas consideradas por este trabalho: «unidade - edifício - cidade».


Posturas

Implantação Geral Esquemática:

62

e

Questionamentos

- Automóvel. Esta proposta acredita que a cidade tem muito a perder quando se priorizam os automóveis a cima dos pedestres. Funcionalmente, eles são indiscutivelmente necessários às dinâmicas urbanas, principalmente em casos de emergência, no entanto, passear e caminhar pelos espaços coletivos são maneiras de proporcionar a sociabilização, mesmo que visual, e a manutenção destes lugares. As relações periódicas com esses «meios externos» geram a necessidade de que estes sejam bem cuidados, agradáveis e convidativos; - Integração. Parece óbvio que segregação seja um fator negativo, mas quando se discute e analisa o «morar», muitas das demandas colocadas (banheiros individuais, acessos restritos, ambientes bem demarcados e funcionais, etc.) parecem convergir para a segregação, tanto social como espacial, criando-se um «paradoxo». Deste modo, tem-se a postura de reafirmar o seu caráter pejorativo, não a confundindo com a necessidade de privacidade dos moradores. Possibilitar a interação e integração entre os indivíduos e a criação de espaços onde eles possam expressar as suas pluralidades e diferenças são intenções deste projeto.


Planta

de

Situação

63


Implantação Geral - Malhas Virtuais

Linhas de Força

Tecido Urbano do entorno

Edifícios 4 pavimentos

(térreo + 3)

Edifícios 5 pavimentos

(térreo + 4)

Malha Modular Virtual

(3,75 x 3,75 m)

64


Implantação Geral - Eixo Estrutural

Espaço para Creche 1 pavimento

Edifícios 2 pavimentos Térreo (uso comércio) + 1

Edifícios 3 pavimentos Térreo (uso comércio) + 2

Linhas de Força

ATRAÇÃO URBANA

EIXO ESTRUTURAL

Malha Modular Virtual

(3,75 x 3,75 m)

65


Parque Urbano - Programa

Reservatório de Águas Pluviais

Reservatório de Água Central Teatro de Arena Estares sombreados Rua de Pedestres

Ilha Artificial e «Deck» de Madeira Estares Cobertos Arquibancada Quadra Poliesportiva Edificação aberta - uso livre «Playground» Quadra para Volei de Areia

66


Sistema Viário

Estacionamento para Moradores

3 Pavimentos 128 vagas Piso Térreo 49 vagas 2º Piso 50 vagas 3º Piso Total de vagas - 227 (para 218 unidades habitacionais)

Rua de Pedestres

Rua Local

(Largura - 9 m) Espaço para Feiras, Exposições e Eventos

(Largura - 5,5 m)

Estacionamento para Visitantes (49 vagas)

Ruas de Serviço

(Largura - 3,75 m)

67


Implantação Geral - Cota 5

68

m


Implantação Geral - Cota 8

m

69


Implantação Geral - Cota 11

70

m


Implantação Geral - Cota 14

m

71


Implantação Geral Final - Cota 25

72

m


Cortes Gerais VolumĂŠtricos

Corte 1A

Corte 1B

73 Corte 1C

Corte 1D


Unidade Mínima

de

Habitação - Concepção Modular Unidade A1 - 42 m² Público Alvo: até 2 pessoas.

Núcleo Hidráulico Espaço de Uso Neutro

74

Espaços de Uso Neutro «(...) Devido ao fato de os espaços não determinarem pelo seu tamanho, forma ou inter-relação, de que maneira eles deveriam ser utilizados, ampliam-se as possibilidades de exemplos de uso para uma mesma planta. (...) moradores com diferentes visões sobre o morar podem instalar-se diferentemente na mesma planta.» (Friederike Schneider)


Unidade Mínima

de

Comércio - Concepção Modular

Unidade A3 - 42 m² Uso Comercial

Núcleo Hidráulico Espaço de Uso Neutro

75


Edifício Ilustrativo - Situação

Jardim

Jardim

do

Pavimento Térreo

Jardim

Habitação

Jardim

Circulação

Circulação

Jardim

Jardim

Jardim

para

Jardim

Jardim

Circulação

Unidade A1 - 42 m²

Público alvo: até 2 pessoas

76

Unidade B1 - 56 m²

Público alvo: até 4 pessoas

Unidade C1 - 56 m²

Público alvo: até 4 pessoas

Unidade D1 - 70 m²

Público alvo: até 6 pessoas


Edifício Ilustrativo - Situação

Unidade A2 - 52 m²

Público alvo: até 2 pessoas

dos

Pavimentos Superiores

Unidade B2 - 70 m²

Público alvo: até 4 pessoas

Unidade C2 - 70 m²

para

Público alvo: até 4 pessoas

Habitação

Unidade D2 - 84 m²

Público alvo: até 6 pessoas

77 Espaços em balanço 2 casos: Terraço ou ampliação do ambiente interno


Edifício Ilustrativo - Situação

do

Pavimento Térreo

para

Comércio

Circulação Comércio

Circulação

Circulação

Jardim

Jardim

Jardim

Jardim

Jardim

Circulação Moradores

Passagem Coberta para Comércio Unidade A3 - 42 m²

78

Unidade B3 - 56 m²

Unidade C3 - 56 m²

Unidade D3 - 70 m²


Edifício Ilustrativo - Situação

da

Cobertura

e

Gradação

de

Coletividade

Espaço de uso Neutro

Área Permeável

Rua de Serviço

79


Unidades Unidade A2 - 52 m²

Público alvo: até 2 pessoas

Unidade B2 - 70 m²

Público alvo: até 4 pessoas

80

habitacionais

- «Layouts» Ilustrativos


Unidades

habitacionais

- «Layouts» Ilustrativos Unidade C2 - 70 m²

Público alvo: até 4 pessoas

Unidade D2 - 84 m²

Público alvo: até 6 pessoas

81


Corte Detalhado 2A - EdifĂ­cio Habitacional

82


Corte Detalhado 2B - EdifĂ­cio Misto

83


Sistema Construtivo - Componentes Industrializados

84

Pilares - estrutura mista (2 perfis C soldados com preenchimento de concreto) Seção transversal: 0,15 x 0,15 m

Vigas - perfis C (maciças e perfuradas) Seção transversal: 0,10 x 0,20 m

Vigas - perfis I (são aparentes e perpendiculares às vigas de perfis C) Seção transversal: 0,15 x 0,20 m

Chapas de fechamentos (soldadas às vigas de perfis C) Altura: 0,20 m


Sistema Construtivo - Componentes Industrializados

Lajes Alveolares pré-fabricadas Seção transversal: 1,250 x 0,21 m (0,05 m de regularização)

Parede de Placas pré-moldada de Alvenaria e Forros removíveis de fibra mineral Paredes internas de «Drywall» impermeabilizados. Forros localizados a cima das vigas de perfis I e apoiados às de perfis C.

85

Escadas, corrimões e guarda-corpos de aço Escadas - 16 degraus, largura de 1,1 por altura de 3 metros, com patamar intermediário (e = 0,1875 cm, b = 0,275 cm).


Sistema Construtivo - Componentes Secundários Porta 1 Tipo «camarão» (4 folhas de brises de alumínio e 4 de vidro). Dimensões: 2,00 m x 2,10 m.

J1

Porta 2 Material alumínio. Dimensões: 1,00 m x 2,10 m.

P1 J2 J1

J3

P1

86

J3

Porta 4 Material madeira. Dimensões: 0,80 m x 2,10 m.

P1

J1

Porta 3 Material madeira. Dimensões: 0,90 m x 2,10 m.

P2 P3 P4

Janela 1 Tipo «camarão» (4 folhas de brises de alumínio e 4 de vidro). Dimensões: 2,00 m x 1,10 m - peitoril 1 m Janela 2 Tipo «maxim-ar» de alumínio. Dimensões: 1,10 m x 0,45 m - peitoril 1,65 m ou 2,10 m. Janela 3 Esquadria de alumínio com 2 folhas de vidro. Vinculada à estrutura de brises externos de alumínio Dimensões: 1,10 m x 0,45 m - peitoril 1,65 m ou 2,10 m


Projeto

em

Números

e

Variedade

de

Edifícios

presentes na

Proposta Final

Edifício com 1 pavimento - Creche Ed. com 2 pav. - 4 unidades tipo A e 4 comércios Ed.com 3 pav. - 16 unidades tipo A, 8 tipo B e C, 4 D e 14 comércios Ed. com 4 pav. - 40 unidades tipo A, 24 tipo B e C, e 16 tipo D Ed. com 5 pav. - 40 unidades tipo A, 20 tipo B e C, e 40 tipo D Total unidades - 100 (tipos A) + 52 (tipos B e C) + 60 (tipo D) 212 unidades + 18 (comércios) + 1 (creche) Unidades por tipo: Tipo A1 e A2 (100 unidades - público alvo até 2 pessoas) 200 habitantes Tipo B1, C1, B2 e C2 (52 unidades - público alvo até 4 pessoas) 208 habitantes Tipo D1 e D2 (60 unidades - público alvo até 6 pessoas) 360 habitantes Total de habitantes - 768 ÁREA DO TERRENO 39.980 m² (aprox. 0,04 km², 4 Hectares) PERÍMETRO 875 m Densidade Demográfica - 192 hab/ha (Plano Diretor de Limeira - mais de 150 hab/ha)

Ed. 10 Ed. 6

Ed. 2

Ed. 1

Ed. 7 Ed. 4

Ed. 2

Ed. 9

Ed. 4 Ed. 8

Ed. 3

Ed. 9 Ed. 9 Ed. 5 Ed. 7 Ed. 4

Total de tipos - 10

87


Elevações Edifícios - Uso Misto

Edifício 1 4 unidades habitacionais e 4 unid. de comércio

Edifício 3 12 unidades habitacionais e 6 unid. de comércio

88


Elevações Edifícios - Unidades Multifamiliares

Edifício 6 8 unidades habitacionais

89

Edifício 7 20 unidades habitacionais


Modelo Eletrônico - Espaço

90

de entrada dos

Edifícios


Modelo Eletrônico - Passeio

do lado oposto às entradas dos

Edifícios

91


Modelo Eletr么nico - Passagem

92

coberta em frente aos com茅rcios


_Bibliografia/Links

93


94


Bibliografia 1. SUZUKI, AKIRA. Toyo Ito: conversas com estudantes. Barcelona : G. Gili, 2005. 93 p. 2. ARQ. Revista de la Escuela de Arquitectura de la Universidad Católica de Chile. Santiago, edição 69, p. 25 – 26. Agosto de 2008. 3. AU, REVISTA. Especial jovens arquitetos latino-americanos. Edição 172. Julho de 2008. 4. BARONE, A. Team 10 - arquitetura como crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp 2002. 5. BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes, 1975. 2ª edição. 6. FRAMPTON, K.. As vicissitudes da ideologia: os CIAM e o TEAM X, crítica y contracrítca, 1928-1968. In História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 327-339. 7. FRENCH, HILARY. Key Urban Housing of the Twentieth Century. Hilary French, Edição em Inglês. 240 páginas. 2008. 8. GAUSA, Manuel. Housing: Nuevas Alternativas, Nuevos Sistemas. Barcelona, Actar, 1998. GAUZIN-MÜLLER, Dominique. 9. HERZOG e De MEURON, Arquitectura Viva, Madrid, #91, 2003. 10. JACOBS, Jane. Morte e vida das cidades grandes (tradução: Carlos S. Mendes Rosa). São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2000 (Introdução e cap. I). 11. LINCH, Kevin. De que tiempo es este lugar?. Barcelona: Gustavo Gili, 1975. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994 (cap. I). 12. Revista PROJETODESIGN. Boldarini Arquitetura e Urbanismo, Residencial Alexandre Mackenzie, São Paulo. Texto de Adilson Melendez. Edição 358. Dezembro de 2009. 13. SCHNEIDER, Friederike. Atlas de plantas Habitação. Editora G.Gili, Ltda. 312 p. 2006. 14. SUZUKI, AKIRA. Toyo Ito: conversas com estudantes. Barcelona : G. Gili, 2005. 93 p. 15. WANG, Wilfried. Jacques Herzog & Pierre De Meuron. Barcelona : Gustavo Gili, 2004.

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Links

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97


98

Objeto Conceitual. PrĂŠ-TGI, 2011.


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