Portfolio Murilo Romeu

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portfolio murilo romeu

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murilo romeu

formação

ativ. complementares

cursos livres

rua topázio, 692. vila mariana +55 15 99719 7700 murilo.romeu.silva@usp.br fb.com/romeumurilo

faculdade de arquitetura e urbanismo da universidade de são paulo (2013-2019): arquitetura e urbanismo.

iniciação científica “hibridismos entre arte, arquitetura e design: a obra de Daniel Acosta”. orientador: Agnaldo Farias (2018)

cenários em realidade virtual sesc paulista (2018)

instituto superior técnico de lisboa (2017-2018): intercâmbio acadêmico.

monitoria da disciplina projeto I. orientador: Milton Braga (2018)

instituto de cinema (2014): intensivo de direção, direção de arte, produção, roteiro, fotografia, edição e som.

revista Contraste: editoração e design gráfico (2016-2017) direção do curta “Dia de Faxina” (2014) direção de arte e cenografia no curta “Metamorfose” (2014)

diálogos entre cinema e teatro cinesesc (2018) xilogravura ouvidor 63 (2016) cidade para pessoas: desenho na cidade sesc vila mariana (2016) autocad senac consolação (2014) interpretação de desenho técnico e industrial (2011)

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teleférico serra do mar p.4 casa de cultura elke grunnup p.10 sahara eco house p.18

habilidades

interesses

experiência

concursos

português •••••••••• inglês ••••••••• espanhol ••••••

projeto de arquitetura e sua representação

“Zerocal 2017-2018”: produção de objeto e cenografia para campanha publicitária para redes sociais. são paulo (2017)

Motel Urbano: Projetar.org equipe: Guilherme Okasaki, João Santana, Laís Stanich e Luís Favilla. (2018)

“Realize Planejamento Financeiro”: elaboração de logotipo, logomarca e informatização. piedade (2015)

Sahara EcoHouse: Rethinking Competitions equipe: Bianka Hadjuk, Jérome Thebaut e Lotte Groven. (2017)

autocad •••••••••• revit •••••••••• photoshop •••••••••• sketchup ••••••••• indesign •••••••• vray •••••• premiere •••••• qgis •••••• insight 360 •••••• pintura a óleo •••••••••• desenho a mão •••••••• maquetaria ••••••••

design, sustentabilidade e tecnologia arte contemporânea cinema e fotografia

“Revista Contraste 5”: publicação são paulo (2018)

Parklet na Vila Madalena: Projetar.org equipe: Júlia Luz, Jaqueline Chen, Natalie Rachid. (2014)

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telefĂŠrico serra do mar orientadores: Alexandre Delijaicov e Ă‚ngelo Bucci

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um cartão postal em parelheiros Como forma de atrair o interesse público e do governo para a área de Parelheiros e Marsilac através de infra-estrutura para eco turismo, a estação central, ao topo da serra, conecta tanto fisica quanto visualmente o mar e o sul da cidade de São Paulo, através da estações Mar e Emburá, respectivamente. Uma estrutura metálica pré fabricada de modulação 5x5 e fachadas em vidro criam uma edificação leve, quase inapreensível, que se camufla na neblina do lugar.

desmaterialização

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a alta cota escolhida para a estação central, 1013 metros acima do nível do mar, traz em céu limpo visibilidade de 52km em direção à cidade, podendo-se ver até a avenida paulista, e 113km em direção ao oceano. a névoa que hora ou outra inunda a serra restringe essa visibilidade a poucos palmos. tal discussão é predominante para o partido do edifício, onde a materialidade se torna o objeto investigado. o uso da obra “lembranças de meu pai”, de Leon Ferrari (ao lado), na fotomontagem inicial de pesquisa ilustra um ideal de percepção visual que guia o projeto.


o que mirar? Não apenas o mirante, mas todo o edifício é uma passeio pela paisagem. dele, podese observar a cratera de parelheiros, as ocupações humanas no território da cidade e nas reservas indigenas, a serra do mar e o mar. a implantação em L permite essa abertura visual para toda a paisagem, ao mesmo tempo que protege o edifício dos ventos sudeste, valendo-se do próprio relevo do local.

fonte: google earth 7


10m

parelheiros 8

praia grande


infraestrutura + ecoturismo a diferença dos vocabulários da infraestrutura e do ecoturismo demanda um percurso direto para os fluxos da conexão das linhas do teleférico, e um contemplativo para o mirante e os salões expositivos. portanto, as duas linhas do teleférico ficam em um eixo que ainda possibilita a tração de um cabo pelo outro, facilitando a questão estrutural, e o percurso contemplativo caminha pelo L de todo o edifício.

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1 acesso parelheiros . 2 praça . 3 biheteria 4 administração . 5 curadoria . 6 exposição 7 mirante . 8 sala de embarque . 9 multimídia 10 exposição . 11 acesso praia grande

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casa de cultura elke grunnĂźp orientador: Ă‚ngelo Bucci

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esquina: soma de contextos uma esquina entre um paredão de concreto de 75m de altura, o teatro cultura artística e a praça roosevelt. a cidade está em crescimento constante, e esse processo leva a paisagens extremamente contrastantes como esta, onde não houve um meio do caminho, a não ser durante o período da construção do paredão de edifícios. o meio termo se deu pelos andaimes da construção, pelas lajes , por um tempo curto e não lembrado na paisagem local. assim, a casa de cultura se ergue sobre uma estrutura tubular metálica criada a partir dos andaimes, como forma de apreender e criar uma transição na paisagem a partir do momento construtivo.

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organização do programa

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os blocos foram divididos no projeto em vermelho para usos comuns abertos ao público em geral, amarelo para as áreas dedicadas ao ensino e reunião de coletivos e concreto para depósitos e áreas de serviços.

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1. oficina de música e artes plásticas 2. oficina de dança 3. oficina de teatro 4. terraço da biblioteca 5. biblioteca e oficinas de leitura 6. restaurante e terraço 7. sala escura para performance 8. administração 9. salão de exposição e performances 10. café 11. acesso ao edifício e lojas

de cima para baixo: salão da oficina de dança (10º andar); sala escura para performance (5º andar); biblioteca e oficinas de leitura (7º andar).


dupla materialidade o edifício consiste em uma estrutura tubular de aço, modular em 3x3x3m, que abrange quase todo o perímetro do terreno, unida a um bloco de concreto com paredes estruturais, gerando a volumetria virtual que remete ao chapado da parede de prédios da rua martim prado, como se fosse um conjunto de andaimes. ao mesmo tempo, possibilita a liberdade estrutural para inserir os blocos que compões o edifício, cada um deles com seu uso demarcado pela sua cor. na composição, o vazio é necesário para atingir a altura do edifício, além de enfatizar a relação escultórica entre os volumes.

praça roosevelt 15


6º andar: biblioteca e salas de leitura (notar paredes estruturais do edifício ressaltadas em amarelo)

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2º andar: salão de exposição


4º andar: sala escura para teatro escala 1.200

10º andar: sala de oficina clara (sala para performances de dança e artes cênicas)

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rethinking competitions: sahara eco house equipe: Bianca Hadjuk, Jérôme Thebault, Lotte Groven orientador: Manoel Guedes (Instituto Superior Técnico de Lisboa)

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o concurso junto à disciplina na universidade uma casa no deserto do Saara. sem localização específica no meio do maior deserto quente do planeta. algo que resista ao ambiente hostil, e que traga conforto com o que lá já existe. juntamente ao concurso, fomos orientados na universidade a projetar à partir do “design ambiental”, aqui no Brasil chamado de conforto da edificação.

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o que significa se sentir em casa? ao estar no meio do nada , não se busca apenas abrigo. a casa é o lugar onde nos sentimos confortáveis, e, estando na solidão do vazio desértico, precisamos da sociabilidade, de um vestígio dae sociedade, e do sentimento de que sabemos de onde viemos e para onde vamos. a pequena vila, organizada ao redor do grande farol, traz as áreas privadas, as áreas comuns para interação e o ambiente reflexivo do próprio farol, além de mostrar a orientação tanto na implantação quanto na sombra deixada pelo farol ao longo do dia.

30m

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(light) house “Um farol surge em meio ao mar de dunas do Saara. Seus cem metros e sua luz guiam o viajante pelo deserto durante dia e noite. A medida que se aproxima, o viajante vai descobrindo uma cidade escondida, onde interação social e acomodação podem ser encontrados, bem como o acesso para o farol. Ao adentrar as grossas paredes de taipa do farol, encontra um local de reflexão e prece no meio da cidade. Ao centro, avista uma árvore que ali está sobrevivente em meio a um ambiente tão hostil.”

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1. pequenas aberturas nas grossas paredes de taipa que deixam a luz entrar, criando o ambiente da imagem ao lado. 2. luzes de LED no topo do farol. 3. sentido das madeira na estrutura.


esquema do conforto térmico em cada habitação. a cobertura abobadada absorve menos calor na superfície. a água no interior do edifício é um mecanismo antigo dos moradores do deserto para refrescar o ambiente.

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murilo romeu murilo.romeu.silva@usp.br +55 15 99719 7700

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