Diagramação

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Fulano de tal | Negocador

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Assunto


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Fulano de tal | Negocador

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Sumário

Tipografia Arial X Helvética

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Ilustração José Luiz Benício

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Fotorafia David Doubilet

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Faça um comparativo bem dinâmico desse eterno conflito

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Processos Gráficos Impressão offset

Saiba como funciona esse processo de impressão.

Conheça o artista que perdeu espaço devido a computação gráfica.

O Fotógrafo das águas

Expediente Criação e Design Jony Ive

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Sinalização Pictogramas

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Portfólio João Faraco

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Papel Características

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Saiba quem está por trás do design inovador de Steve Jobs.

Saiba mais sobre sinalização com pictogramas.

Conheça um pouco sobre o trabalho deste Designer

As principais características do papel

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Cordenação: Rangel Sales Redatora-Chefe: Ana Cristina Gonçalves Diretor de Arte: Murilo Oliveira Editora Sênior de Moda: Carla Raimondi Editora de Beleza: Maria Cecília Prado Editora Assistente: Fabiana Moritz Repórteres: Camila Leite, Manuella Menezes, Matilda Azevedo Designer: Murilo Oliveira Estagiárias: Letícia Homsi (beleza), Luiza Paschoalick (moda), Sarah Luisa Santos (moda) CTI: Alvaro Zeni (supervisor), André Hauly, Edvânia Silva, Erika Nakamura, Juarez Macedo, Leandro Marcinari, Leo Ferreira, Regina Sano, Vanessa Dalberto, Zeca França, Estevan Ortega

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Tipografia

Fabio Haag | Diretor de criação & Typedesigner

Helvetica e Arial, amor e ódio. E como todos sabem, o amor é cego.

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Fabio Haag é Diretor de Criação da foundry inglesa Dalton Maag na América do Sul. Já projetou fontes corporativas para Toyota, Nokia, McDonald’s e recentemente para O Boticário. Antes de ingressar na Dalton Maag, Fabio fundou a primeira foundry do Sul do Brasil e teve seus projetos expostos em mais de 9 países.

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diar a Comic Sans, o Corel e amar a Helvetica; e odiar ainda a Arial, claro, aquela cópia barata que o Bill Gates fez. Todo estudante de design aprende isso, quase que inconscientemente, logo ao entrar na universidade. Ele não sabe explicar exatamente porque ou quem lhe disse isso – ninguém pára pra pensar, ele só sabe que designer pensa assim. Ah, se pensasse… Eu também já passei por essa fase, já vesti a camiseta ‘Arial Não’, literalmente. Com o passar dos anos, aprende-se que ser designer, em parte, é justamente questionar verdades absolutas – e ver as coisas com uma perspectiva particular, desenvolvida após anos de estudo, pesquisa e história. Aliás, vamos à ela: a Arial não é uma cópia da Helvetica.

uma fonte metricamente compatível para quando um documento migrasse entre Mac e PC não houvesse alteração na diagramação. A Apple havia licenciado a Helvetica, da Linotype, para uso nos Macs, já a Microsoft não licencia – ou ela compra ou faz por conta. A Linotype não venderia os direitos da Helvetica para a Microsoft, que então criou um produto novo, usando as métricas da Helvetica para resolver este problema funcional de compatibilidade entre as duas plataformas. E cá entre nós, vamos ser sinceros: em monitores (especialmente no PC), a Arial dá um show na Helvetica em tamanhos de texto, de 8 a 10pts – isso porque a Monotype dedicou muito tempo implementando ‘hinting’ na fonte, um processo complexo e manual que otimiza a renderização da fonte em dispositivos de baixa resolução.

A Arial foi desenhada pela Monotype na Inglaterra, no início dos anos 80, para a Microsoft. Foi especificado que ela possuísse as mesmas métricas – espacejamento, kerning e proporções da Helvetica original. Já naquela época, a Helvetica estava presente em todos os Macs, e a Microsoft precisava de

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Fabio Haag | Diretor de criação & Typedesigner

Tipografia

assim a New Haas Grotesk foi renomeada para Helvetica, uma variação do nome latino para a Suíça, ‘Helvetia’. É inegável que a Helvetica, até hoje, seja considerada a expressão máxima do modernismo e do Estilo Internacional – neutra, limpa e funcional. Grandes empresas redesenhavam suas marcas apenas compondo seus nomes em Helvetica – e pronto, estavam modernizadas. É interessante lembrar, no entanto, que a Univers surgiu 4 anos antes da Helvetica, desenhada por Adrian Frutiger e considerada por Neville Brody ‘a fonte mais fria já desenhada’. Outra diferença importante, especialmente para empresas globais: a Arial já no Windows 95 teve seu mapa de caracteres ampliado para o WGL4, incluindo o Latino Extendido, Cirílico e Grego. O Windows 98 viu a Arial ser expandida para o Arábico (tanto o secular quanto o simplificado) e o Hebreu. Até hoje, a Helvetica não saiu do Latino Extendido. Alguns podem argumentar que o desenho da Arial é copiado da Helvetica – o que também não é verdade. Algumas características humanistas da Arial a enquadram na categoria de uma sem serifas neo-grotesca, enquanto a Helvetica é grotesca até os ossos. Ou, poderíamos dizer que a Helvetica por sua vez é uma cópia da Akzidenz Grotesk – que, em verdade, foi a sua fonte de inspiração. Foi em 1956 que Max Miedinger foi solicitado por Edward Hoffman, da foundry suíça Haas, para atualizar a Akzidenz Grotesk, um tipo sem serifas alemão que em 1890 tornou-se muito popular. Mas a atualização ganhou vida própria e foi batizada de New Haas Grotesk. Ao ser adotada pela alemã Stempel (matriz da Haas) para venda na Alemanha, em 1961, a orgulhosa Stempel não quis incluir o nome de outra foundry no nome da fonte, e

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Um olhar apurado sobre a Univers revela que ela é muito superior a Helvetica quanto ao refinamento de suas formas. No equilíbrio do preto com o branco, resultando em uma textura homogênea; no traço de cada curva e no espacejamento mais solto – facilitando vastamente a leitura em corpos de texto. Lançada pela pequena foundry Deberny & Peignot, a Univers não dispunha da força de marketing com a qual a Stempel impulsionou a Helvetica. Me chamariam de injusto se eu não mencionasse uma das grandes vantagens da Helvetica, sua quantidade de pesos e estilos? Sim, me chamariam de injusto, injustamente. Então, façamos justiça: a Arial também possui estilos Condensed, Rounded, Monospaced e seus pesos variam de Light a Black. Mas estes não estão no seu sistema, devem ser comprados. Aliás, da mesma forma como a Helvetica completa, que você teve que comprar. Não? O final da história, todos sabem – a Helvetica já estrelou um filme; a Arial sofre uma discriminação injusta e ainda assim está viva nos PCs de todo o mundo e nas identidades de empresas sem graça. E a Univers aparece raramente, mostrando sua força graças a escolha criteriosa de um designer bem informado.

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Ilustração

José Luiz Benício | Ilustrador

O talento da Era do pincel Conheça o artista que perdeu espaço devido a computação gráfica.

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m tempos de computação gráfica, a ilustração artesanal do gaúcho José Luiz Benício já não tem o destaque merecido. Mas esse grande artista nascido em 1936, e ainda na ativa, tem seu dedo no imaginário popular do brasileiro que consumiu cultura pop nacional nos últimos 60 anos. O traço de Benício esteve nos cartazes de mais de 300 filmes brasileiros, como Dona Flor e seus dois maridos, Independência ou morte e todos os dos Trapalhões. Nos pôsteres das pornochanchadas, ele criou formas femininas que acendiam a imaginação dos adolescentes sem idade para assistir aos filmes. A imagem de Vera Fischer que ele criou para o cartaz de A Superfêmea é muito mais famosa do que o filme divulgava. Benício esbanjou seu talento nas pin-ups que desenhou para a Playboy e outras revistas masculinas, nas capas e editoriais que fez para Veja e tantas outras revistas, nas campanhas publicitárias de grandes marcas, nos selos que fez para os Correios e nas capas de mais de 1.500 livros de bolso, como os romances baratos dos espiões Brigitte Monfort e K. O. Durban, da série ZZ7, grande sucesso das bancas de jornal. Benício continuou em grande atividade pelos anos 80, trabalhando sempre com tinta a guache, até a posse do presidente Fernando Collor, que fechou a Embrafilme e paralisou a produção cinematográfica no Brasil por falta de financiamento. Com a chamada ‘Retomada’, já nos anos 2000, e a substituição do pincel pelo computador, tornando a execução dos trabalhos mais baratos, ele passou a ser menos solicitado pelo cinema. Com mais de 50 anos de carreira, ilustrando projetos de arquitetura e autor de trabalhos para as revistas Veja, Playboy e Isto É, entre outras, hoje dedica seu tempo a atender encomendas para ilustrações de anúncios publicitários e matérias internas de revistas, em seu estúdio particular no Leblon, Rio de Janeiro.

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José Luiz Benício | Ilustrador

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Ilustração

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Fotografia

David Doubilet | Fotógrafo

David Doubilet O Fotógrafo das águas. David foi o autor de sete livros sobre o mar. Os mais recentes são: Face Peixe pela Phaidon Publishers (2003), O Reino de Coral: Coral da Austrália Grande Barreira de Livros National Geographic (2002) e Luz e Água Tempo pela Phaidon Publishers (1999). Ele é o destinatário dos muitos prêmios de prestígio, incluindo: O Prêmio Sara, The Explorers Clube Lowell Thomas Award eo Lennart Nilsson Award em Fotografia. David é um membro da Sociedade da Royal Photographic e Hall da fama Diving International.

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Fotografia

David Doubilet | Fotógrafo

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avid Doubilet tem a honra de ter suas imagens subaquáticas considerado entre os melhores por editores, pares e colegas de todo o mundo. Ele já fotografou mais de 60 histórias para a revista National Geographic, onde é atualmente um Contribuindo Photographer-in-Residence. David tem documentado o nosso mundo em mudança subaquático desde sua primeira missão com o Geographic em 1971. Além dos Geographic, trabalho de David continua a aparecer em inúmeras publicações em todo o mundo e ele é um editor de contribuição e colunistas recurso para o Behind the Shot in Desporto Diver Magazine (EUA) e Paisagens e Revista Dive (UK). Nascido em Nova York em 1946, David começou a fotografar debaixo d’água em 12 anos de idade usando uma câmera Brownie Hawkeye em um alojamento improvisado - um saco de borracha é anestesista do hospital de seu pai. Sua adolescência encontrou-o

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Fotografia

submerso ao largo da costa de New Jersey e nas águas do Caribe em torno minúscula Small Hope Bay, Bahamas. Ele construiu uma paixão pelo mar e tudo nele. David se formou pela Universidade de Boston em 1970. Desafio de Davi para si mesmo é redefinir fronteiras fotográficas cada vez que ele entra na água. Sua paixão é a majestade submarino de luz e como capturá-lo. Completamente em casa em um recife de coral, a Primeira Guerra Mundial naufrágio II, um fiorde profundo, escuro ou entre os grandes gigantes em nosso mar, David tem implacavelmente perseguido muitas camadas escondidas dos recifes de coral ao redor do globo. Seu trabalho de água fria tem imerso ele nas águas ricas da Nova Zelândia, Tasmânia, Escócia, Japão, Noroeste do Atlântico e do Pacífico Nordeste. Recentes viagens fotográficas levaram-no em alguns dos maiores sistemas de água doce em nosso planeta, como o grande sistema Delta do Okavango, em Botswana eo St. Lawrence River. David goza de vida em Clayton, Nova York, uma cidade pequeno rio na região Milhares de Ilhas do Rio São Lourenço, onde a vida é de cerca de velhos barcos de madeira, um estúdio de água doce esmeralda e navios de todo o mundo passando pela janela. Sua segunda casa é a pequena cidade costeira de DeKelders, África do Sul. David tem uma filha, linda exuberante, Emily Dara Doubilet estudar na Oberlin College.

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David Doubilet | Fotógrafo


Fulano de tal | Negocador

Capa

Jony Ive “Saiba quem está por trás do design inovador de Steve Jobs.” Think Different

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Criação e Design

Jony Ive | CEO Design

O design da App

será que a empresa conseguirá lançar produtos inovadores n

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Ive é o discreto chefe de design da Apple — descrito por uma pessoa que o conhece como tendo “uma conexão cerebral com Steve”. Desde que assumiu o comando da equipe de design, em 1996, Ive e seu grupo foram os criadores do aspecto e da ergonomia de produtos que deixaram a Apple à frente da concorrência.

Na apresentação do iPhone 4, Steve Jobs exibe a função de videofone conversando com Jonathan Ive.

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em Steve Jobs, os investidores e clientes da Apple Inc. se defrontaram com uma grande dúvida: será que a empresa conseguirá lançar produtos inovadores na ausência do cofundador que era um visionário do design? A resposta a isso pode ser um executivo da Apple de que poucas pessoas já ouviram falar: Jonathan Ive. Ive é o discreto chefe de design da Apple — descrito por uma pessoa que o conhece como tendo “uma conexão cerebral com Steve”. Desde que assumiu o comando da equipe de design, em 1996, Ive e seu grupo foram os criadores do aspecto e da ergonomia de produtos que deixaram a Apple à frente da concorrência. A importância de Ive na Apple provavelmente vai aumentar com a morte de Jobs. A Apple depende de apenas quatro linhas de produtos — computadores, aparelhos de MP3, smartphones e tablets — para gerar o maior quinhão do faturamento de US$ 100 bilhões que deve obter neste ano fiscal. Isso significa que a Apple revigora frequentemente o ciclo dos produtos para gerar empolgação pelos aparelhos. A ênfase de Ive num desenho industrial elegante transformou os produtos da Apple em símbolos de status e objeto de desejo consumidor. Projetado por Ive, o iPad — uma simples prancheta de vidro num corpo de alumínio — se tornou o padrão do mercado de computadores tablet. A última geração do iPad tem quase 70% do mercado mundial, mesmo com as ofertas cada vez mais atraentes da concorrência. Sustentadas por um marketing sagaz, as criações de Ive

alimentaram um período notável de crescimento que tornou a Apple a mais valiosa empresa de tecnologia do mundo. O elegante iPhone virou a maior fonte de receita da Apple, enquanto a linha de computadores iMac é o segmento de crescimento mais rápido no mercado. E ainda há o iPod, âncora da renascença da Apple, lançado em 2001 e responsável pela popularização da música digital. Ive nasceu em Londres em 1967 e estudou design na Universidade Northumbria. Ele fundou a agência britânica de design Tangerine, que prestou consultoria à Apple no início dos anos 90.

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Criação e Design

Steve Jobs | in memoriam

ple sem Stive Jobs

na ausência do cofundador que era um visionário do design? Em 1992 ele foi contratado pela Apple, onde evoluiu rapidamente para o comando da equipe de desenho industrial. Ive tem uma presença discreta na empresa, trabalhando nos bastidores enquanto Jobs e outros executivos eram a face da Apple para o público. Mas a inf luência do seu trabalho é profunda. A equipe de design de Ive liderou uma revitalização dos produtos da Apple, antes meras caixas cinza ou bege. Entre os produtos mais notáveis de Ive estão a linha colorida de computadores

iMac e o atual iPhone, de vidro e alumínio. “Eles compartilham a filosofia de design de ‘não exagerar coisas, não complicar”, disse o analista William Stofega, da IDC. O trabalho de Ive elevou os computadores e telefones da Apple ao nível de obras de arte. A primeira geração do iPod é um dos seis eletrônicos projetados por Ive que integram a coleção do Museu de Arte Moderna de Nova York.

A morte é a melhor invenção da vida.

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Sinalização

Pictogramas

Pictogramas Saiba mais sobre sinalização com pictogramas.

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m pictograma ou pictógrafo (do latim pictu - pintado + grego γράμμα - caracter, letra) é um símbolo que representa um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos. Pictografia é a forma de escrita pela qual ideias são transmitidas através de desenhos. Suas origens na antiguidade são a escrita cuneiforme e dos hieróglifos, mas sua principal origem na modernidade foi o sistema de representação pictórica internacional desenvolvido em Viena pelo movimento ISOTYPE. Atualmente, o uso do pictograma tem sido muito frequente na sinalização de locais públicos, na infografia, e em várias representações esquemáticas de diversas peças de design gráfico. Embora os pictogramas pareçam ser absolutamente auto-explicativos e universais, em realidade, eles possuem limitaçãoes culturais. Em se tratando de pictogramas de banheiro, onde o sexo é diferenciado por uma representação de uma figura feminina usando uma saia, ocorre problemas de identificação por usários nãoocidentais. Estudos mostraram que homens de culturas em que o uso de saias masculinas é comum, como alguns povos árabes, têm dificuldade em compreender a diferenciação entre sexos em pictogramas ocidentais. Origem do pictograma moderno O primeiro sistema de representação pictórica internacional foi desenvolvida pelo movimento ISOTYPE, que teve início nos anos de 1920, encabeçado por Otto Neurath, em Viena. Os desenhos dos pictogramas modernos são uma evolução das gravuras de Gerd Arntz que participou do ISOTYPE trabalhando para Otto Neurath. O tipógrafo franco-suiço Adrian Frutiger criou uma série de estudos sobre pictografia moderna, e desenhou toda a sinalização do aeroporto Charles de Gaulle. Em 1964, Masaru Katsumi criou os pictogramas dos olimpíadas de Tóquio, um dos primeiros sistemas de pictogramas influenciados pelo ISOTYPE aplicados à sinalização. Em 1972, o designer alemão Otl Aicher criou os pictogramas dos olimpíadas da Alemanha de 1972, que também tiveram um impacto na forma estética da sinalização pública. Em 1976, o American Institute of Graphic Arts criou, para o departamento de transporte norte-americano, um sistema de sinalização pictográfico que se tornou o padrão internacional no uso de pictogramas.

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Pictogramas

Sinalização

Um exemplo de forma como o pictograma tem se modificado são os Poptogramas (2005) do designer brasileiro Daniel Motta que uniu, com humor, a linguagem do pop art com a dos pictogramas, provavelmente influenciado pelo trabalho de Keith Haring. A pictografia também é uma técnica usada por espíritas, que em experiências mediúnicas pintam através do espírito de pintores famosos como Rubens, Van Gogh, Dali, Monet, entre diversos outros, como bem faz o tabelião residente na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Elson Barbosa Monte, que já pintou vários quadros através destes famosos pintores. Ele é integrante da Família Espírita Seaeiros do Amanhã.

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Portfólio

João Faraco | Designer Gráfico

João Faraco Conheça um pouco sobre o Designer que ensina milhares de pessoas através de seu blog como utilizar softwares como: Photoshop, Illustrator e Flash. Qual é o seu nome verdadeiro ? João Paulo Pereira Diniz Faraco. Onde você estudou ? Me mudei pro Rio pra fazer faculdade de Design Gráfico, na ESPM. Me formei no fim de 2007. E o trabalho ? Trabalhei durante 3 anos na PVDI Design, antigo escritório de Aloisio Magalhães. Recentemente trabalhei na Tátil Design de Ideias, e hoje estou trabalhando na minha startup com mais 4 sócios. É por isso que às vezes você fica meio ausente do blog ? Sim. Também porque me concentro em atividades relacionadas a outro blog que fundei com amigos de formação: www. caligraffiti.com.br. O que você usa pra gravar os tutoriais ? iMac Intel 2 GHz com uma tablet Wacom. Gravo e edito os vídeos usando o ScreenFlow.

Meu nome é João, sou designer gráfico Tenho um blog|site, onde de vez em quando coloco tutoriais em vídeo para ajudar as pessoas criativas a fazerem coisas legais com Illustrator, Photoshop e Flash. (www.joaofaraco.com.br).

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Onde aprendeu a usar os programas ? Fora os cursos da grade da faculdade, sou autodidata. Não sou Adobe Certified Expert, nem nunca fiz curso técnico. Aprendi a maioria em outros tutoriais online, vídeos e podcasts, o que acabaram me incentivando a produzir meus próprios. O resto foi espírito investigativo, questionamento e a necessidade que a profissão trouxe. E o que você recomenda para autoeducação ? Pra começar, é bom estar com o inglês em dia. A internet e as melhores fontes de informação estão em inglês. De todos os sites de tutoriais, os melhores são

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Portfólio

João Faraco | Designer Gráfico do Lynda.com. Posso dizer que 70% do que eu sei, aprendi lá, e vale muito à pena. E que que é esse tal de Podcast ? Podcasts são como programas de TV. A diferença é que qualquer pessoa pode produzir um e os episódios são distribuídos gratuitamente pelo iTunes. Alguns ótimos podcasts de tutoriais pra iniciantes são o Layers TV e o PixelPerfect. Mas e se eu perdi os episódios anteriores ? Não tem problema. Quando você assina o podcast, o iTunes começa a baixar o mais recente, mas os episódios anteriores são listados, com opção pra você baixar o que você quiser. Todos os episódios estão aqui no blog, e eu NUNCA vou apagá-los ! Outra opção é assinar o meu canal no Vimeo. Quando sai o seu próximo tutorial ? Apesar de ser uma grande satisfação produzir os tutoriais e ver todo mundo aprendendo, o blog não paga minhas contas, então a frequência de postagem é imprevisível. De qualquer maneira, você pode tirar uma dúvida com o Faráculo, curtir a página do Facebook pra receber recursos, inspirações e ferramentas, e se achar que tudo isso vale um chopp, pode pagar um pra mim clicando no link no rodapé!

Brinquedo infantil - Trabalho acadêmico

Experimental - usando malha

Aplicativo para Android

Tipografia display

Blog Caligraffiti

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Papel

Primapress | Soluções em mídia

O papel e suas principais características O papel é o componente principal no sistema de impressão. É o suporte para nossas idéias, tanto em impressos promocionais, editoriais ou comerciais.

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s papéis destinados para uso em off-set, dividem-se em vários grupos. Dentre eles podemos destacar:

OFF-SET - (sem brilho, na cor branca) Disponíveis nos pesos de 50 a 240 grs. É linha de maior consumo na área gráfica, destinada aos três segmentos: Promocional, editorial e comercial. COUCHÊ - (com e sem brilho, na cor branca) Disponíveis em pesos de 85 a 240 gramas. Linha de grande consumo, destinada principalmentre ao segmento promocional. Ideal para folders, folhetos, e praticamente todas as peças publicitárias. CARTÕES - (revestidos: 1 ou 2 lados)

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Disponíveis em pesos de 250 a 400 gramas. Papéis comumente conhecidos como duplex, triplex ou cartões, utilizados na área de embalagem. Existe no mercado uma gama enorme de papéis ESPECIAIS - destinados à impressão off-set, dentre eles, vejamos alguns dos mais usados, normalmente disponíveis nos pesos de 85 a 350 gramas, conhecidos como: VERGÊ - Papéis com textura e uma enorme gama de cores (normalmente tons suaves de azul, verde, creme, etc.), muito utilizado para convites, receituários, envelopes, papel carta, etc. COLORIDOS na massa - Em cores suaves ou intensas, coloridos na própria massa do papel, destinado a serviços especiais como convites, pastas, projetos especiais, etc.

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Primapress | Soluções em mídia

Papel

SUPERBOND - Em cores suaves utilizado para blocos de notas fiscais, talões de pedido, ordens de serviço, etc. FLOR-POST - Papéis de cor (tons suaves) e em gramatura baixa (50grs), destinados a impressão de blocos, que exijam um elevado número de vias. AUTO-COPIATIVOS - Tem o mesmo destino do flor-post, com a grande vantagem de não necessitar de carbono para transferência de dados de uma via à outra. Peso (gramatura) Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na distribuição, principalmente quando via correio. Formato Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, evitando desperdício. Isto vale tanto para custos, como consciência ecológica. Porque desperdiçar sem necessidade. Antes de iniciar o projeto do seu impresso, consulte a Tabela de formatos, neste manual. Cor A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicação. Como as tintas off-set contém transparência, a cor pode sofrer alteração de acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papéis com bom grau de alvura para reprodução de policromias. Papéis levemente amarelados e com alto grau de opacidade são indicados para livros (leitura), evitando o cansaço visual e a transparência de textos e figuras de uma página com relação ao verso desta. Textura Podemos considerar como textura, tanto o aspecto da superfície do papel (lisos, texturados, telados, calandrados, etc.), quanto ao seu grau de rigidez. Cada tipo de impresso, pode necessitar de uma textura diferente. A sua criatividade determinará o melhor tipo de papel.

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Assunto

Fulano de tal | Negocador

‘Saiba como funciona o processo de impressão offset’

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Processos gráficos

Impressão Offset

Impressão offset Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como funciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente.

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offset é um dos processos de impressão mais utilizados desde a segunda metade do século XX. Ele garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

O que é uma impressão offset?

A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz). O offset é um dos processos de impressão mais utilizados offset é ideal para grandes quantidades de impressos pois o papel corre pela máquina, e precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que o humano não têm utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor. “E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro apenas vai uma?”. Oras, caro leitor, isso é simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impresso separadamente. Utilizando-se das retículas (como eu expliquei no artigo sobre o que significava CMYK), todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.

O que é litografia?

Desenvolvido em fins do século XVII, foi muito utilizada no século seguinte na Europa, especialmente para impressão de partituras musicais, gravuras e até mesmo livros e revistas. Quando criada, a litografia se utilizava de uma matriz de pedra polida pressionada contra o papel, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias gordurosas. Quando umedecida com tinta, a gordura que tinha na figura absorvia a tinta. Em seguida, a pedra era “lavada” com água para tirar a tinta desnecessária. O que sobrava era

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a tinta grudada na gordura que tinha a forma desejada. Em seguida, era só pressionar o papel contra a pedra que a tinta imprimia no papel. Anos mais tarde, a litografia passou a ser em metal, podendo ter uma forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem à litografia industrial. Quando a blanqueta foi introduzida entre a matriz e o suporte (a mídia no qual a informação era impressa, o papel por exemplo), surgiu o offset. A litografia é utilizada hoje para fins artísticos. “Mas Canha, por que a litografia não é tão usada quanto a offset? Não sairía mais barato?”. Tecnicamente, não. A inclusão da blanqueta no processo offset evita os borrões e excesso de tinta que um sistema de impressão direto cilíndrico (como a litografia cilíndrica) podem dar. A blanquenta ao encostar na chapa absorve a tinta melhor, e permite que nem toda a tinta seja transferida ao papel. Se o papel for muito fino, por exemplo, a tinta em excesso pode enrugar a folha ou até mesmo atravessar a folha. Além do mais, o atrito entre a borracha e o papel é melhor do que entre o metal e o papel. Tente passar um objeto metálico por cima do papel; viu como ele desliza facilmente? Já a borracha, não. Ou seja, o papel está mais propenso a borrar quando impresso direto da chapa do que quando impresso pela blanqueta.

Como o offset funciona?

O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado. Primeiro: pega-se uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o restante atrai apenas água – que não chega no papel. Segundo: a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”. Terceiro: um cilindro com uma blanqueta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa

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Processos gráficos

Impressão Offset

na blanqueta. Quarto: o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel. Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.

Como a chapa é produzida?

As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocado na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK).

O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação.

Quais são os tipos de impressoras?

Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido – em média 30.000 cópias por hora – porém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc. Existem também impressoras rotativas de alta qualidade, disponíveis apenas em gráficas muito grandes e usada principalmente para impressão de revistas de alta tiragem. Na imagem acima você pode notar que existem as quatro cores básicas, que juntas podem formar qualquer cor. Quando uma gráfica não precisa utilizar todas as cores (em impressões monocromáticas, bicromáticas ou tricromáticas) a “torre” onde cada cor fica é removida.

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