Exposição Meditações Extravagantes NENNA parte I

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Nenna. Meditação Diálogo. 2012. Dimensões Variáveis.

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Nenna. Meditação Memória. 2012. Dimensões Variáveis.

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O Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo inaugura sua primeira exposição de 2012 com obras de um expressivo artista capixaba - Nenna – que forjou uma trajetória rica e controversa desde os anos setenta, transitando por várias linguagens artísticas, mas sempre com uma marca acentuada de rebeldia e de inovação. Nestas suas Meditações Extravagantes, o artista faz uso de vários materiais e suportes, buscando ampliar as fronteiras do Museu e dialogar com seu entorno, tornando-o também um espaço de exposição. Nas oito partes que a compõem, que podem ser entendidas como microinstalações, o artista busca surpreender o público possibilitando-lhe várias leituras e reflexões acerca das ambiências criadas por suas obras. 6

Nos treze anos de funcionamento, o MAES vem oferecendo ao público não só exposições de qualidade indiscutível, assim como vem se firmando a cada ano, como um reconhecido pólo de difusão do conhecimento em arte no Estado. Tendo em vista sua atuação, o MAES tem adquirido grande importância na vida social e cultural de Vitória e do Espírito Santo. Que o público se sinta convidado a desfrutar este conjunto de obras e a meditar junto com o autor sobre a arte e sobre a vida. José Paulo Viçosi Secretário de Estado da Cultura do Espírito Santo. Maria Inês Loureiro Diretora MAES

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Nenna. Meditação Memória. 2012. Dimensões Variáveis.

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A AMPLITUDE CONCEITUAL E CRÍTICA DA INSTALAÇÃO: MEDITAÇÕES EXTRAVAGANTES.

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Produzida com exclusividade para ocupar o espaço físico do MAES - Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo, a grandiosa instalação Meditações Extravagantes, concebida pelo capixaba Nenna, extrapola e amplia o espaço da instituição cultural, demovendo a idéia de redoma ou de cubo fechado, rompendo com o conceito tradicional e elitista de obra, de arte e de espectador. O artista nunca considerou a arte como algo sacralizado, intocável, inatingível, propondo a aproximação e a interação participativa do espectador. Especificamente neste caso, a proposição é que a instalação possa expandir-se para além do território do Museu externo, abrindo-se para fora, ao encontro da interlocução de quem transita diariamente pelas imediações da instituição, sem ter acesso à mesma. O artista pleiteia assim estabelecer a relação dentro/ fora, interior/exterior, dialogando não apenas com o espaço físico e arquitetônico do Museu, mas também com o entorno deste. Nesse sentido, apropria-se e procura chamar a atenção do público para a assimetria entre as proposições poéticas expostas na instituição e alguns dos equipamentos públicos inseridos na área externa, isto é, nas ruas fronteiriças. Recorrendo a diferentes suportes, a materiais industriais ou oriundos do mundo natural, a imagens de referência tanto tecnológica como de fatura artesanal, tradicional ou anacrônica, como a pintura, e a objetos de dimensões incomuns, apropriados ou deslocados de diferentes extratos culturais, físicos e sociais, o artista reordena-os com engenhosidade e potência criativa na supracitada instalação. Sintonizado intimamente com o universo fragmentário, não homogêneo e sem foco estético preciso, que

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Nenna. Meditação Memória. 2012. Dimensões Variáveis.

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caracteriza a arte da atualidade, Nenna concebe esta instalação como um todo, ou como evento único em site-specific, questionando, de diferentes maneiras, o fazer artesanal, o fato estético e o significado preciso da obra de arte. Balizando-se em rigorosa disciplina e hibridizando processos e linguagens diferentes: pintura, fotografia, escultura, música, vídeo, a instalação compõe-se de oito partes autônomas, denominadas, respectivamente, de: Diálogo, Memória, Tradição, Precipício, Tranquilidade, Deus, Mundo, Tempo, abrindo-a ao diálogo e à reflexão de seus potenciais interlocutores. Cada uma das salas ou instâncias dessa ambientação artística pode ser entendida como microinstalação, reafirmando em suas distintas peculiaridades a íntima coesão entre arte e vida.

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Nesse conjunto de ambientações mesclam-se referências à interferência do homem na natureza, à extração incontida de recursos vegetais e minerais; a construção caótica e desordenada do espaço urbano; ao sincretismo religioso; à memória e à miscigenação cultural; à tecnologia de ponta e aos enigmas do mundo que reafirmam a onipotência de Deus; aos anseios, sensações, dramas e medos humanos; ao tempo circular ou não linear, enredando assim diferentes dimensões, de natureza antropológica, sociológica, psicológica, entre outras questões. E se a instalação confirma que a referência à arte conceitual se mantém como um dos postulados da produção do artista desde o início de sua coerente trajetória na década de 1970, ele não se revelaria adepto do hermetismo, que em sua origem caracterizou tal linguagem artística. Nenna tampouco se prenderia a rótulos, escolas, tendências ou a repetir

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Nenna. Meditação Tranquilidade. 2012. Dimensões Variáveis.

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temas específicos, como se constata na formulação dos segmentos ou instâncias rizomáticas que constituem as Meditações Extravagantes. O autor também baliza nesta instalação uma ilimitada potência poética, que lhe permite atingir a simplicidade, a clareza e a síntese criativa, sem abdicar de uma elaboração sofisticada e de refinamento conceitual.

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Se a perspicácia e a amplitude crítica seriam fatores norteadores de toda a carreira produtiva do artista, não deixariam de se desvelar igualmente nesta instalação, de modo especial na remissão, mesmo que sutil ou quase velada, à exploração desenfreada da natureza, com finalidade econômica. Evocando nomes de espécies vegetais nativas extintas da Mata Atlântica, floresta nativa que cobria o Estado do Espírito Santo e grande parte da área litorânea brasileira, espécies essas produtoras de preciosas madeiras de lei, que nela abundavam em tempos não tão remotos, a partir da segunda metade do século passado a extração passaria a se concentrar nas jazidas minerais de granito e mármore, alterando ou desfigurando a paisagem, para alimentar o mercado nacional e internacional. Porém, não transparece nessa referência qualquer angústia, exacerbação narcisista ou saudosismo oportunista do autor.

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Vale lembrar que desde o início de sua trajetória criativa na década de 1970, o jovem Nenna aquilatava em sua formulação criativa doses de ironia à repressão política, e se mostrava um valente defensor da causa da preservação ambiental e da ideia de natureza sustentável, antes, mesmo, que essa bandeira ganhasse novos adeptos e ecoasse com mais convicção, assumindo dimensão universal. Isso se confirma, por exemplo, na sofisticada série de serigrafias denominada Tristes Trópicos. Em razão da precoce vocação ativista e por sua audaciosa atuação, o capixaba iria se aproximar de artistas emblemáticos de gerações mais velhas, e que se expressavam por meio de diferentes linguagens, tais como Hélio Oiticica e Frans Krajcberg. Conviveu com o primeiro no Rio de Janeiro e em Nova York, e acompanhou o último em expedições artísticas, adentrando matas calcinadas ou em processo de destruição, experiência essa que deu origem a vídeos e documentários, cuja linguagem ainda hoje se revela inovadora.

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Há muito o artista não realizava em Vitória uma exposição individual deste porte e refinamento criativo, reunindo e fixando questões atuais que extrapolam o âmbito local e assumem uma dimensão universal. Esta exposição acolhida pelo MAES cumpre assim importante papel na recontextualização do artista, seja reafirmando a amplitude significativa e a absoluta atualidade conceitual de sua obra, seja para situá-lo como autêntico e paradigmático conector da geração que emergiu nos anos de 1970 e a atual geração de artistas, que em muitos sentidos lhe é tributária. Almerinda da Silva Lopes Curadora

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MEDITAÇÕES PARA A SALA DE AULA

Professor, você encontrará neste material uma indicação para planejar as ações na exposição Meditações Extravagantes, de Nenna. Em cartaz no Museu de Arte do Espírito Santo – Dionísio Del Santo entre abril e julho de 2012. Neste veículo você já encontrou uma apresentação da Curadora da exposição, Almerinda Lopes. A seguir, apresentamos algumas questões trazidas pela Arte Contemporânea e, na sequência, as pranchas com sugestões de abordagem da exposição em sala de aula.

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Espaço e tempo. Conceitos que a arte contemporânea nos convida a refletir. Desde as vanguardas artísticas, do início do século XX, que as obras questionam o espaço de diferentes maneiras. Seja na tomada da superfície do quadro por outros elementos – como recortes de jornal – ou na ocupação inteira de um apartamento com objetos encontrados e escolhidos pela rua – Merzbau. Compreender este tipo de modificação, iniciada lá no início do século XX, é fundamental para trabalharmos de diferentes maneiras as questões levantadas pela arte contemporânea. A ocupação do espaço, como vimos no exemplo acima, está relacionada também com uma tomada de consciência para a realidade do mundo. Para as questões da física (a velocidade, por exemplo) e do social. O mundo está mudando. As guerras (Primeira e Segunda Guerras Mundial), ainda na primeira metade do século XX, alteraram o percurso da história e claro, também da arte! Nós temos,

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Nenna. Meditação Tradição. 2012. Dimensões Variáveis.

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então, toda uma modificação social, artística, científica e cultural que culmina com as propostas que serão conhecidas a partir da década de 1960 como Arte Contemporânea. Tratar dela (a Arte Contemporânea) não é assim assunto fácil, mas não é, nem de longe, tão difícil como parece! Sabe por quê? Porque uma das coisas mais utilizadas por ela, é justamente, o nosso cotidiano. As coisas, objetos, assuntos, relações que nos tocam no nosso dia-a-dia.

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Não só as temáticas que mudam com a Arte Contemporânea – se lembrarmos bem, o tema do Renascimento para o Barroco, muda. O tema do Neoclássico para o Romântico, também muda – mas também os materiais, os objetos e o próprio processo. Mas perguntam: do Românico para o Renascimento também não temos outros materiais? Também não inserem o óleo de baleia, para dar mais elasticidade à pintura e isso modifica tudo? Ou ainda, na maneira como a tinta industrial modifica toda a relação da pintura, no mesmo século XX? Sim! Tudo isso é modificado e essencial para a construção da história da arte como hoje a conhecemos e aceitamos. É justamente na pergunta, o que muda [?] que reside nosso desafio. Encontrar um modo de produzir arte a partir de outros discursos, que não essencialmente os da pintura e da escultura. Ou ainda, que não essencialmente o da manufatura do objeto pelo artista. E temos ainda mais, a modificação de como este artista é encarado pela sociedade. Não como um retratista, não como o possuidor de um dom que ninguém mais possui, não como o dominador de uma técnica ancestral e difícil. O artista é encarado como um propositor de reflexões a partir de diferentes meios e materiais. Seja pelo vídeo, pelo tradicional mármore da escultura, de uma pintura, ou quem sabe, de um urinol. Sim, um urinol. Retomamos novamente o início do século XX, onde um artista chamado Marcel Duchamp inscreve em um Salão um urinol que deveria ocupar, de cabeça para baixo, uma base de escultura. Essa simples ação, de

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escolher um objeto produzido em série, comprá-lo e apresentá-lo como arte, modifica a estrutura do sistema artístico, modifica a própria definição de Arte, não é mesmo? O artista então, poderia abdicar de produzir o objeto e simplesmente adquirí-lo. Duchamp chamou essa ação de readymade, que em inglês, quer dizer algo já pronto/já feito. Não, isso não quer dizer que tudo o que nós conhecemos como arte foi invalidado. É que, se concebemos a arte a partir de um conjunto de pensamentos sociais, ela também se modifica e, por mais representativas que as pinturas de Leonardo da Vinci ou Picasso sejam, cada uma delas cumpriu o seu papel em um determinado tempo histórico. O nosso, pede uma análise cuidadosa e, claro, uma tomada de posição. É claro que ainda é possível fazer pintura e escultura (nem tudo precisa ser fotografia, vídeo ou readymade) mas o artista precisa saber por quê escolher esses meios, cada um deles, da pintura ao readymade. Talvez esteja aí um pouquinho da dificuldade da arte contemporânea! Mas essa dificuldade é um tanto menor quanto as possibilidades. Podemos utilizá-la como veículo de reflexão sobre o mundo, o sujeito, as relações. Quando trabalhamos em sala de aula com uma pintura do Rembrandt, por exemplo, ela trata de uma questão específica da pintura (é claro!), mas trata também de um tempo histórico e social que só o Rembrandt e os seus contemporâneos puderam vivenciar. É importante para nós e nossos alunos conhecê-lo mas não podemos abandonar as questões do tempo em que vivemos! É com base nesse pensamento e nas questões propostas pela Arte Contemporânea que preparamos o material da exposição Meditações Extravagantes, de Nenna. Baseado nas indicações curriculares incorporamos ao material sugestões de práticas e experiências indicadas pelas obras de Nenna e sua relação com obras contemporâneas de outros artistas.

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Nenna, artista capixaba nascido Atílio Gomes Ferreira, partilha sua sensibilidade via Arte Contemporânea desde a década de 1970. No Espírito Santo, que teve sua tradição artística pautada na pintura acadêmica de paisagem, onde compreendia-se arte com uma relação decorativa e pouco reflexiva, despontava o jovem Atílio, afirmando que a arte poderia ser um pouco mais. Entre os trabalhos de relevância histórica destaca-se, além do Estilingue, Ficha de Inscrição I, II e Amor, o tríptico vencedor do I Salão dos Alunos e Professores do Centro de Artes, na Universidade Federal do Espírito Santo. A obra em questão apresenta um pouco da ironia e da herança conceitual do artista. Consistia na própria ficha de inscrição do evento, preenchida com suas próprias dimensões e entregue como obra (lembram do readymade?). Agora, se Nenna – na época ainda Atílio – ganhou o Salão, podemos pensar que não estávamos assim tão “atrasados”, não é mesmo? O destaque de Nenna acontece em sua produção artística, sem dúvida, mas tem um papel muito importante sua contribuição ao desenvolvimento do pensamento em arte na cultura local. Sua inserção nos meios tecnológicos como a internet e mesmo antes, a produção de revistas (como a Unyverso) de circulação alternativa garantiam ao estado um fôlego no pensar a arte – ainda que, tanto a revista quanto a sua versão online nos primórdios da internet, não atingissem um grande público, sua atuação é memorável.

cas, culturais. Sobre nossas fronteiras individuais. A fronteira entre o homem e seu meio. Todas estas são propostas que dizem, por meio da Arte Contemporânea, do homem em seu mundo, em seu tempo. Trabalhe com seus alunos as meditações, de Nenna, que extravasam as possibilidades de nosso sentido, encaminhando para outras direções e reflexões, fora da fronteira. Ana Luiza Bringuente Melina Almada Sarnaglia

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Pensando na dimensão artística e culturalmente política de Nenna elaboramos este material a partir de um termo: Fronteira. Uma divisão, um passo adiante. Um instante. A fronteira que nos une, não a que separa. E Nenna, sempre na Fronteira. Nenna, a Fronteira. Dividindo a arte do Espírito Santo em dois momentos. Antes e Depois. As reflexões propostas por Nenna em Meditações Extravagantes nos questionam sobre as fronteiras políti-

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BIBLIOGRAFIA DE INTERESSE

ARGAN, G.C. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e técnica arte e política: ensaios sobre literatura e historia da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. BISHOP, Claire. Antagonism and Relational Aesthetics. October 110, Fall 2004, pp. 51-79. © October Magazine, Ltd. and Massachusetts Institute of Technology. BOURDIEU, Pierre. O mercado dos bens simbólicos. In: A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1978. BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2006.

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CANONGIA, Ligia. O legado dos anos 60 e 70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. Coleção Arte+. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003. KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo ampliado. Rio de Janeiro: Revista Gávea nº 1, 1984. KWON, Miwon. Public Art and Urban Identities. In: Public Art Strategies: Public Art and Public Space. Ed. Cheryl Younger. New York: New York University, 1998. LIPPARD, Lucy R. and CHANDLER, John. The Dematerialization of Art. In: ALBERRO, Alexander/ SMITMSON, Blake (eds.) Conceptual art: a critical anthology. Cambridge: The MIT Press, 2000. MEYER, James. The Functional Site: or, The Transformation of Site Specificity In: SUDERBURG, Erika. Space, Site, Intervention: Situating Installation Art. Minneapolis: University of Minnesota press, 2000. OITICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

Acesse os sites sobre Nenna: www.taru.art.br / www.nenna.com / nennahistoriasdaarte.blogspot.com.br

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Nenna. Meditação Mundo. 2012. Dimensões Variáveis.

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ORIENTAÇÃO AO PLANEJAMENTO DE VISITA

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Para planejar uma visita dos seus alunos à exposição, sugerimos algumas dicas importantes: • Faça uma leitura prévia sobre a exposição e sobre a artista; • Realize uma visita prévia à exposição e conheça seus espaços (Confira sempre as datas dos Encontro com Arte-Educadores que o MAES oferece); • Ao realizar o agendamento, informe quais são suas expectativas com a visita; se está desenvolvendo algum trabalho e/ou se gostaria de alguma abordagem específica; • Faça suas anotações, planeje o roteiro da visita, os temas e os recursos que explorará; • Sua participação junto aos alunos, durante a visita, é imprescindível. Esperamos que o professor participe ativamente da visita, posicionando também seu ponto de vista e sua percepção em relação à exposição, desta maneira a eficácia da visita para atender aos objetivos de professor, aluno e museu é garantida; • Converse com os mediadores da exposição, troque ideias, tire dúvidas sobre a exposição e sobre os objetivos de sua visita.

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Nenna. Meditação Deus. 2012. Dimensões Variáveis.

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Ainda na escola

Durante a visita

É importante que faça uma discussão com os seus alunos sobre a exposição, preparando-os para a visita. Algumas perguntas devem ser feitas, ainda na sala de aula: • Para onde vamos?

Professor, antes de iniciar a visita, dirija-se ao mediador e fale sobre seus objetivos; • O mediador os recepcionará e apresentará um pouco da história do espaço. Durante a visita, ele abordará algumas temáticas chaves da exposição, sempre convocando a participação de alunos e professores.

• O que vamos ver e fazer no Museu e ou Galeria?

• Como devo me comportar no Museu?

• É importante cumprir o horário marcado, pois trabalhamos horários agendados. Se houver algum imprevisto no caminho, não se esqueça de nos avisar.

O Maes tem algumas regrinhas básicas de comportamento no espaço, que valem para outros museus

• O Maes não dispõe de guarda-volumes, aconselhamos deixar o material na escola ou no ônibus.

• Qual a importância de visitá-lo? • O que é a instituição Museu? Galeria de Arte?

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também. Converse com seus alunos apresentando não só as regras como também o porquê de sua existência. • Não lanchar dentro dos espaços expositivos, lembrando que os alimentos atraem insetos e animais roedores; • Não correr, se dispersando do grupo;

• Para a visita, o aluno precisará apenas de um caderno e um lápis ou caneta, para suas anotações.

• Não tocar, não sentar e não encostar para poses de fotos sobre objetos. Em algumas exposições é proibido tirar foto, oriente seus alunos a sempre perguntarem sobre a autorização para tal. O Museu oferece material de apoio para os professores e informações sobre as exposições disponíveis em nosso blog, não é necessário que o professor solicite cópias dos textos aos alunos.

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De volta à escola É importante dar continuidade em sala de aula aos resultados obtidos na visita. • Converse com os alunos sobre o que foi visto, experimentado e aprendido, discutindo e tirando as dúvidas sobre as obras expostas; • Aproveite os conhecimentos dos alunos adquiridos na exposição, como elemento motivador para o ensino de novos conteúdos; • Neste livreto estão encartadas pranchas da exposição temporária e permanente do Museu. Faça uso delas com seus alunos, relacionando a atividade em sala de aula com a exposição visitada. • Ficaremos muito feliz em receber um retorno de sua visita e do trabalho desenvolvido em sala de aula, nos envie um e-mail com o projeto e/ou os trabalhos desenvolvidos pelos alunos. agendamento.maes@gmail.com

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Administração Rosane Baptista

Gerente Executivo Dorval Uliana

Governador do Estado Renato Casagrande

Supervisão de Espaço Joaquim Galdino de Oliveira

Coordenadora de Programas e Projetos Ivete Paganini

Vice-Governador do Estado Givaldo Vieira

Apoio técnico Edson da Silva Ilda Chagas Cardoso

Secretário de Estado da Cultura José Paulo Viçosi Subsecretário da Cultura Erlon José Paschoal Subsecretária de Patrimônio Joelma Consuêlo Fonseca e Silva Gerente de Ação Cultural Mauricio José da Silva Assessoria de Comunicação Paula Norbim 24

Museu de Arte do Espírito Santo - Dionísio Del Santo Diretora Maria Inês Loureiro Conselho Consultivo Adriana Magro Gilca Flores Ivo Godoy Janaína Melo Marcos Martins Martin Grossman Veronica Stigger Pesquisa e Crítica de Arte Raquel Baelles

Estagiárias – Mediadores Ana Paula S. Almeida Daniella Basco S. Braga Ednara Costa Trancoso Georgia Stefanelli Estagiárias Acervo e Pesquisa Elisa Zamboni Helena dos P. Silva Estagiárias - Comunicação Fabiana Mauricio Nunes Janaina Cipriano Receptivo Greiciane Alves de Souza Jose Luis Coelho de Macedo José Renato Carneiro José Waldyr de Almeida Gomes Poliana Maria Fiuza Apoio Adelma Gema Oliari Andreia Raider Bianca da Conceição George da Conceição Apoio Segurança Antônio de Padua Monteiro Antônio Marcos Correa da Silva Arquiles dos Santos Alves Diego Araujo Rodrigues Erasmo Vasconcelos Viana Vilmar Borges Alvim Roberto Marcos

Conservação de Acervo Paula Nunes Costa

Instituto Sincades

Arte Educação Ana Luiza de Oliveira Bringuente

Presidente Idalberto Luiz Moro

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Analista de Projetos Lívia Caetano Brunoro Assistente de Projetos Daphne Quinelato NENNA_MEDITAÇÕES EXTRAVAGANTES Curadoria Almerinda da Silva Lopes Assistentes do Artista Magali Rencien Rebecca de Sá Consultoria em Arte- Educação e Comunicação Coeficiente Artístico - Soluções em Arte Arte-Educação Melina Almada Sarnaglia Comunicação Marie Claude Henry Supervisão de Equipe Arte Educadores Joanna Nolasco Arte-Educadores Anderson Nepomuceno Beatriz Bueno Ludmila Cayres Renan Andrade Impressões Vitória Fine Art Tambor de Congo Mestre Daniel Vieira

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Corte do Mármore Comprex Compressores e Serviços Antônio Teixeira Marques Logística e Transporte Ilha Ambiental Pintura Museu Dallas Engenharia Iluminação Antonio Mendel Montagem Jonas Medeiros Tuca Sarmento Fotografias Damon de Almeida [exceto da obra Diálogo, foto de Ivo Godoy]

Pranchas [Obras do Acervo - Fotografias por Yury Aires]

Música Incidental “Meu Amigo Nenna” de Maurício de Oliveira

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[adaptação para violoncelo solo por Tião Oliveira – intérprete: Lucas de Oliveira]

Agência de Publicidade Prósper Comunicação Assessoria de Imprensa Aldeia Comunicação Produção Executiva Alegro Produções

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