n.º 26 março 2014
notícias do Museu Municipal de Palmela A NÃO PERDER...
MEMÓRIA + CRIATIVIDADE = PROGRESSO SOCIAL
9 março | 10h00 | Castelo e Esplanada de Palmela
Caça ao tesouro da Ordem de Santiago Jogo de pistas no Castelo de Palmela Info: grupo.indiferentes@gmail.com Org.: Indiferentes Apoio: Câmara Municipal de Palmela
21 a 28 março | Praça de Armas, Castelo de Palmela
Exposição “INarts” Exposição de pintura que contará com a presença de trabalhos de vários artistas do concelho. Todos os trabalhos expostos serão leiloados no último sábado do mês de Março, no cineteatro S. João. Horário: sábado a sábado, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 Inauguração no dia 21 (sexta-feira), às 21h00 Info.: grupo.indiferentes@gmail.com Por: Indiferentes Apoio: Câmara Municipal de Palmela
n.º 26 março 2014
notícias do Museu Municipal de Palmela A NÃO PERDER...
MUSEUS: AS COLEÇÕES CRIAM CONEXÕES
Arrábida em destaque O Dia Mundial da Água comemora-se a 22 de março. Enquanto fonte de vida e recurso essencial à sobrevivência, foi sempre um elemento chave na fixação das comunidades. A Arrábida, fértil e possante, respira também pelas frestas que rasgam o solo e conduzem a água que corre em direção às culturas e saciam a sede. Os vestígios arqueológicos que povoam o território comprovam uma ocupação humana muito rica. Em 2012, o Museu Municipal de Palmela, em parceria com a Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, inaugurou a exposição que está em permanência nos antigos «Tanquinhos» da aldeia, visitável mediante marcação prévia. No mesmo local realizámos as «Conversas na aldeia» subordinadas à importância deste recurso. Tendo a Serra como cenário e a água como tema, viajámos pelas memórias de quem, ao longo da vida, assistiu ao renascer dos ciclos.
«A água vinha das minas que estão na serra, no serrado. Tinham muita água e um tanque também, mas aí ninguém ia lavar, se não as pessoas que lá moravam, porque ficava muito lá em cima. Depois canalizaram a água, fizeram os tanquinhos [Rua do Sabugueiro] e tiraram as pedras todas do tanque. Quando nós vimos estarem a tirar, ficámos com muita pena, mesmo com muita pena. Vinha tudo aqui lavar ao tanque novo. Foi o nome que lhe puseram. Para mim era velho, muito antigo. Quando me senti gente e ia para ali brincar, já aquilo era um tanque.» Maria Helena Simões, 80 anos, Quinta do Anjo, 2012
Conversas na Aldeia – Marcas d’Água, Tanquinhos de Quinta do Anjo, maio de 2012