notícias do Museu Municipal de Palmela
n.º22 maio 2013
ESTE MÊS 4 maio 10h00 | Igreja de Santiago (ponto de encontro)
Visita guiada ao Castelo de Palmela 14h30 | Chafariz de D. Maria I (ponto de encontro)
Visita guiada ao Centro Histórico da Vila de Palmela Visitas orientadas por Voluntário do Museu Municipal de Palmela Duração: 1h30. Frequência gratuita Org.: Câmara Municipal de Palmela e Dr. António Lameira
18 maio | Igreja de Santiago, Castelo de Palmela 16h00
Apresentação de instrumento: CRAVO por João Paulo Janeiro Entrada livre
21h30
Recital de CRAVO - LA FRANCAISE por João Paulo Janeiro
Em la Française, propomos a descoberta do Barroco musical Francês, um dos pilares do repertório solístico para cravo e órgão. Duração: 1h s/ intervalo | m/8 | entrada 4€ (desc. 25%: <25, >65, desempregados, profissionais de espetáculos e grupos >10) Org.: ARTEMREDE com Câmara Municipal de Palmela
«Memória + Criatividade = Progresso Social»
No mês em que se comemora o Dia Internacional dos Museus (18 de maio), sob o lema «Memória + Criatividade = Progresso Social», não podemos deixar de reivindicar a mudança. A mudança como elo entre a memória e o futuro. A mudança como processo que nos faz reconhecer os problemas, ultrapassá-los, transcendendo-os. Sejamos criativos! E porque é, a partir da memória, que conhecemos o percurso que nos traz, regressemos a um passado sem escola, para nunca mais voltar. Partilhamos um fragmento de uma entrevista a um homem de 89 anos de uma inteligência profunda, revelada pelas palavras que brotam com vagar e pelo olhar de curiosidade. Através deste excerto prestamos homenagem a todos os homens e mulheres que, ao longo da existência do Museu Municipal de Palmela, têm contribuindo com o seu conhecimento e com a narrativa da sua vida, para mudar cada um de nós.
e de Escola Primária da Herdad
es da Silva. 1.ª metade do
Rio Frio. Fotografia: Girald
século XX
«Eu nasci aqui em Rio Frio, em 1924, a 16 de dezembro. Depois, daqui de Rio Frio, fui para Rilvas, dentro da mesma Herdade. De Rilvas, passei para o Monte Laranjo. Depois do Monte Laranjo, comecei então a guardar porcos, nas Barrocas. Não fui [à escola]. Eu aprendi, até lhe vou dizer, andava a guardar gado […] quando fui guardar as vacas, eu sabia o nome da vaca e o número. O nome tinha a gente na folha e o número tinha o animal [marcado na pele]. E eu pelo número sabia o nome da vaca, fazia a cópia. Fazia, numa folha, com o nome do animal e o número. E assim me instruí.» Francisco Ribeiro, 89 anos, Rio Frio, 2013