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ENDORSEMENT Contrabaixista Fernando Rosa fecha parceria com Music Man e Ernie Ball

Contrabaixista Fernando Rosa fecha parceria com Music Man e Ernie Ball

Fernando Rosa é um contrabaixista paulistano que atualmente toca com Ed Motta, mas também desenvolve seu projeto solo, agora com o apoio oficial das marcas Music Man e Ernie Ball

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Fernando Rosa

Contrabaixista paulistano, Fernando Rosa começou a tocar quando era adolescente. Seu primeiro contato foi com o violão, na escola. Logo depois montou uma banda com amigos e se sentiu atraído pelo contrabaixo. “Me apaixonei e desde cedo me tornei músico profissional. Tocando na época com bandas locais, fui crescendo, me desenvolvendo e melhorando cada vez mais a habilidade com o instrumento. Aí passei a tocar com bandas maiores, a ser remunerado por isso e a levar a coisa mais profissionalmente. Isso fez com que me destacasse bastante e fui escalando, mas nunca pensei que isso fosse acontecer. Comecei a tocar por prazer e não imaginei que iria viver da música, mas sempre gostei da ideia de ser artista, de tocar, de toda a questão que envolve um show”, contou Fernando para a Música & Mercado.

Tocar com várias bandas possibilitou o passo para o estúdio. Rosa foi convidado para gravar vários discos e já tocou com muita gente legal no Brasil e no exterior. Alguns nomes, por exemplo, são

O Teatro Mágico, banda independente que tem muito público na internet, e Paula Lima. Fernando fez parte de vários grupos de música instrumental; também tocou com o Tomati Trio, viajou com vários músicos instrumentais, como Sammy Figueroa, com quem fez turnê nos Estados Unidos; gravou com Bob Mintzer, do Yellow Jackets, Randy Brecker, dos Brecker Brothers, e mais.

Atualmente, além de trabalhar no seu projeto solo, Fernando toca com o cantor Ed Motta. “Foi uma bela conquista, pois ele sempre foi uma grande referência para mim. Então, é um privilégio muito grande tocar com ele. Faço parte da banda dele há quase três anos, o que me levou a fazer vários eventos sensacionais”, disse. “Também estou trabalhando no meu projeto solo, um projeto em que agora me tornei o front man e está sendo bastante produtivo. Ganhei um bocado de popularidade, principalmente pela internet, nesses tempos de confinamento pela Covid. Comecei a utilizar mais esse veículo e foi aí que consegui um grande alcance, o que também potencializou a ideia de dar esse novo passo, fazer essa transição, sair um pouco do sideman e ir mais para a frente, agora como artista. Já estou planejando uma turnê para o próximo ano, começando em alguns países da Europa, provavelmente seguindo pelos Estados Unidos. Depois farei shows também no Brasil, claro.”

Music Man e Ernie Ball

Durante a pandemia, Fernando conseguiu o patrocínio e apoio da Music Man, uma grande empresa de instrumentos, junto com a Ernie Ball, na parte de acessórios. “Não havia endorsement nos segmentos de contrabaixo e acessórios, então acabei casando com eles. É um privilégio tratar diretamente com eles nos Estados Unidos. Sou o primeiro brasileiro em toda a história da Music Man em ter um patrocínio oficial da marca, diretamente de San Luis Obispo, na Califórnia. É uma grande conquista e eu adoro, pois sempre usei Music Man, faz parte da minha história. Chamei a atenção deles pelo fato de trazer a funk, o soul, o rhythm and blues, aquela coisa estilo Bernard Edwards e Louis Johnson. Eles assistiram a um vídeo que eu fiz, me procuraram e estamos juntos. Sempre gostei dos instrumentos, sempre trabalhei com essas marcas, tanto a Music Man quanto a Fender, que de alguma forma estão ligadas, pois foi Leo Fender que criou ambas as companhias”, destaca Fernando.

A maioria dos baixos de Rosa é dessas duas marcas — Fender 65, 66, 72, 73, Music Man 77. “Tenho contrabaixos, todos vintage, de outras marcas também; 99% deles são dos anos 1960 ou 1970, pois adoro essa tonalidade, é minha principal referência. É muito legal ter um instrumento que condiz com a sonoridade exata que você escuta. Muito legal ter os instrumentos que foram usados nessas gravações.”

“Falando sobre os benefícios de ter esses instrumentos, o primeiro é que o processo de construção foi bem diferente do que é hoje. Mesmo que fossem usadas máquinas, o processo de fabricação deles era mais manual. Tenho um instrumento da Série L que aparentemente foi manuseado pelo próprio Leo Fender, bem no comecinho da empresa, quando ele colocava a mão nas coisas. Depois ele a vendeu para a Ernie Ball e se distanciou um pouco disso. Gosto desses instrumentos diferentes, em que a madeira era escolhida cuidadosamente. E uma coisa importante é o tempo, pois a madeira já sofreu a ação de vários tipos de fatores, como o clima. Ela fica muito mais estável e a ressonância dela muda. É como um vinho. A madeira vai sofrendo o impacto do tempo e vai soando diferente. Hoje você tem um processo de estufa ou a madeira ainda está verde e é diferente. Não é que seja ruim, mas o instrumento vintage tem uma característica sonora muito peculiar. Gosto disso, principalmente porque consigo a sonoridade que eu escuto nos vinis que foram gravados nas décadas de 1960 e 1970. Ter esse som na sua mão é incrível”, enfatizou o músico.

“Não posso apontar um modelo como preferido, porque cada um tem uma peculiaridade e é você que decide qual seria o melhor em cada momento. Sempre uso de quatro cordas porque, para mim, tem uma sonoridade diferente. Todos os artistas que são referência para mim usavam instrumentos de quatro cordas. Não troco muito as cordas e achei legal que a Ernie Ball tem algumas que não têm tanto brilho, não são tão abertas. Para quem gosta de um som mais fechado, recomendo os encordoamentos dessa marca. Tanto flat como round, eles têm cordas excelentes. Além disso, eles me dão uma assistência muito boa”, finalizou. n

Fernando com sua Music Man

Mais informações fernandorosabass.com.br music-man.com izzo.com.br

FernandoRosaBass

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