Móveis de Valor - Ed.88

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Carta do Editor

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epois de um período afastada do comando editorial da revista, estou de volta. E junto com meu retorno estamos também fazendo ajustes de foco, tornando o conteúdo ainda mais estratégico, visando sempre auxiliá-lo na difícil missão de tomar decisões em um ambiente bastante agitado. Sabemos que a comunicação hoje está cada vez mais acessível a todos, porém, muitas vezes, mais confunde do que esclarece. Nossa tarefa é colocar um pouco mais de luz nos fatos e nos bastidores da informação, filtrando o que é importante dos milhares de fatos que mudam ao final de cada dia e que, muitas vezes são tratados pela mídia como algo profundo e sério. E, para tornar o conteúdo da revista ainda melhor, estamos ampliando a equipe com a contratação de novos jornalistas e trazendo de volta um importante e experiente colaborador. O jornalista Guilherme Arruda, que já escreveu para a Móveis de Valor, passa, a partir da próxima edição, a assinar uma seção mensal chamada exatamente Inteligência Competitiva. Mas, nesta edição preparamos um ótimo conteúdo, analisando os principais fatos como a fusão da Duratex com a Sapitel, a aquisição do Ponto Frio pelo Pão de Açúcar e as compras da Dudony pelo grupo Silvio Santos e da rede baiana Romelsa pela Casas Bahia. Isso é o que se pode chamar de mobilidade setorial, envolvendo todos os elos da cadeia moveleira. Analisamos também a polêmica do IPI, prorrogado para a chamada linha branca dos eletros, ampliada para trigo, farinha e pão, mas mobiliário ficou de fora. Porém as máquinas para o setor foram contempladas com diversas vantagens fiscais e de crédito. Enquanto benesses do governo não incluem móveis, nós continuamos as atividades de capacitação, através de cursos na MVTV. A propósito, agora estamos também no You Tube. Você pode assistir toda a programação acessando www.youtube.com/moveisdevalor. Boa leitura e... bons negócios

Ano 8 Nº 88 – Julho de 2009 Móveis de Valor é uma publicação mensal da Central da Excelência Moveleira Ltda.

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Dep. Estefano Mikilita, 125 Centro Empresarial Paradiso, 3o andar CEP 81070-430 – Portão | Curitiba – PR – Brasil Fone/Fax (41) 3025-8829 www.moveisdevalor.com.br moveisdevalor@moveisdevalor.com.br DIRETORES Ari Bruno Lorandi aribruno@moveisdevalor.com.br Inalva Corsi inalvacorsi@moveisdevalor.com.br Sandro Rudnick sandro@moveisdevalor.com.br GERENTES REGIONAIS Paraná/Capital e Santa Catarina Fernando Raasch (41) 3025-8829 / 9654-0202 fernando@moveisdevalor.com.br São Paulo Sérgio Palma (11) 2673-0435 / 9231-2225 comercial@moveisdevalor.com.br Paraná/Interior Marcos Corsi (44) 9131-2097 marcos@moveisdevalor.com.br Minas Gerais e Espírito Santo Ricardo Saldanha (27) 8851-0321 ricardo@moveisdevalor.com.br

Inalva Corsi | Publisher ADMINISTRAÇÃO/FINANÇAS financeiro@moveisdevalor.com.br

NOSSA CAPA Apolo Tabaco da Arge Fone: (17) 3531-2400 www.arge.com.br Criação capa: Rizzare Design e Comunicação www.rizzare.com.br

REDAÇÃO Denise Somera redacao@moveisdevalor.com.br Keila Marques jornalismo@moveisdevalor.com.br Michelly Correa michelly@mvtv.com.br Maikel Kist (estagiária de comunicação) PROJETO GRÁFICO E DIREÇÃO DE ARTE Rizzare Design e Comunicação www.rizzare.com.br Diagramação Juliana Deslandes artefinal@moveisdevalor.com.br ASSINATURAS / CIRCULAÇÃO Lunara Santos 0800 600 8829 assina@moveisdevalor.com.br

IMPRESSÃO: Gráfica Capital

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Divulgação/Ponto Frio

Sumário 04 CARTA DO EDITOR 06 CÁ ENTRE NÓS 08 CARTAS 10 LANÇAMENTOS E NOVIDADES 12 MAPA DA MINA 14 PELO MUNDO 16 PANORAMA DO VAREJO 18 OBSERVATÓRIO DO VAREJO

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20 LOJA DE VALOR Concentração no varejo: aquisições apontam tendência de fortalecimento de grandes grupos

22 PLANETA DO VENDEDOR 38 FEIRAS NACIONAIS 43 CALENDÁRIO 46 FEIRAS INTERNACIONAIS 48 OBSERVATÓRIO DA INDÚSTRIA

Observatório do Varejo.......................18 Grandes grupos vão às compras e concentram mais o comércio de eletrodomésticos e eletrônicos

Matérias-primas................................26

54 PANORAMA ELETRO 56 PANORAMA DA INDÚSTRIA 60 PANORAMA IMOBILIÁRIO 62 TECNOLOGIA 66 MENSAGEM FINAL

O que muda no setor com o movimento de fusão entre gigantes dos painéis

Economia......................................... 30

Divulgação/Duratex

Como o setor moveleiro reagiu à crise financeira mundial e quais os novos cenários para 2009

Consumo...........................................34 Estudo conclui que o consumidor brasileiro confia em grandes redes varejistas

Marketing...........................................36 Sucesso de filmes nacionais evidencia potencial do cinema para promover marcas de móveis

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Fusão de gigantes: associação da Duratex com Satipel concentra mercado

Feiras.................................................44 Ao completar 50 anos, Interzum não se abala com a crise e faz lançamentos inovadores

Arquivo

Sustentabilidade.................................52 Projeto socioambiental da Casas Bahia gera recursos para atender municípios pobres do Sertão

MVTV..............................................64 Curso de capacitação para gerentes inicia segundo módulo em julho e ainda aceita inscrições

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Prorrogação da redução de IPI da linha branca gera debate no setor, que ainda espera ser contemplado

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APOIO:

Cá entre nós

E AS VENDAS DE MÓVEIS NO SEGUNDO SEMESTRE?

Divulgação

Diretor de Marketing da

Central da Excelência Moveleira aribruno@moveisdevalor.com.br

ARI BRUNO LORANDI

QUEDA BASTANTE FORTE O Paraná foi um dos estados mais afetados com a queda na venda de móveis neste começo de ano. De janeiro a abril a queda foi 7,27% e de 12,47% na comparação com abril de 2008. A preocupação maior é porque a queda vem se acentuando. Na comparação com março a redução das vendas chegou a 10,75%.

OS NÚMEROS DO SETOR Recentemente o IBGE divulgou a pesquisa industrial anual relativa a 2007. Os números do setor moveleiro se referem a 3.625 empresas pesquisadas, ou seja, 39% das pouco mais de 9.300 indústrias com mais de cinco empregados. Estas empresas faturaram em 2007 R$ 14,2 bilhões. Significa que elas respondem por mais de 90% da produção. Os restantes 10% estão pulverizados entre mais de 5.700 pequenas fábricas.

MÓVEIS SOBEM MAIS O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, revela que o setor de móveis sofreu reajuste superior à média do varejo de janeiro a junho: 5,52% contra 4,89%. O maior responsável foi o segmento de móveis de quarto que atropelou o índice com 5,83% com picos de quase 19% em Belo Horizonte e 14,25% no Distrito Federal. VARIAÇÕES EM 12 MESES - JUNHO DE 2009 - IPCA-15

NACIONAL

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Índice Geral

4,89

Mobiliário

5,52

Móvel para Sala

6,00

Móvel para Quarto

5,83

Móvel para Copa e Cozinha

0,63

Colchão

11,63

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É inegável que a notícia do IPI reduzido fez as vendas de eletrodomésticos da linha branca crescerem até 30%, e isso determinou, em alguns casos, falta nas lojas de alguns modelos de máquinas de lavar roupas e geladeiras. O fato é que a indústria de eletrodomésticos não estava preparada para o grande aumento de vendas que se verificou após a redução do IPI. É fato que a redução do IPI que vigora desde 17 de abril, amplamente divulgado pela mídia, acabou estimulando as compras. Mas também é fato que esta medida não tem o poder de alavancar a ampliação do consumo de um bem durável, mas apenas antecipar as compras. Claro que as intenções de compra previstas para ocorrer ao longo do ano se concentraram em 90 dias. No segundo semestre, mesmo com a prorrogação do prazo de redução do IPI da linha branca até outubro, os consumidores voltarão suas atenções para outros bens de consumo duráveis. Então, as vendas de móveis que ficaram negativas nos primeiros cinco meses do ano crescerão a dois dígitos por mês até alcançar o nível histórico de crescimento anual ao redor de 6% a 7%. É possível também que falte determinados tipos de móveis no quarto trimestre por conta da produção em baixa, motivada pela queda das vendas na ponta, falta de estoques no varejo e pouca capacidade da indústria de bancar altos estoques aliada ao temor dos empresários de que o mercado não vai reagir. Ainda em relação a redução do IPI, a reivindicação do setor moveleiro pleiteando a vantagem aconteceu com seis meses de atraso, considerando que o primeiro setor a ser beneficiado (o de automóveis) teve deferido o pedido dia 11 de dezembro do ano passado. Eu acredito que o não atendimento desta reivindicação agora é a melhor solução. E explico por que: um movimento muito forte e de curta duração atrapalharia mais do que ajudaria, já que a indústria não tem estoque, o varejo não tem estoque e seria difícil atender uma pressão de demanda no curto prazo. Acho que o melhor para o setor agora é se preparar para atender uma demanda que pode se prolongar por mais do que 90 dias (que é o prazo inicial da redução do IPI) e render um resultado melhor para a indústria de móveis. Significa o seguinte: se não fez quando era tempo, agora é tarde para fazer.

AS LOJAS PROLIFERAM... Todas as cidades com mais de 60 mil habitantes (470 no Brasil) têm lojas de móveis planejados. Hoje as 20 principais marcas têm juntas mais de 2.200 lojas. A maior é a Dell Anno com 381 e a segunda é a Todeschini, com 302 lojas. As duas que registraram maior expansão no último ano são Dimare, que tem 232 lojas e a Sandrin, com 199.

CONCORDO EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU Em nossa seção de cartas está uma correspondência da designer Silvia Grilli, que por diversas vezes cobriu feiras internacionais para a revista Móveis de Valor. Ela defende a resolução do Superior Tribunal Federal que pôs fim à obrigatoriedade do diploma de jornalista para quem exerce a profissão.


OS NÚMEROS DA INDÚSTRIA DE MÓVEIS

E A MOBILIDADE DA INDÚSTRIA DE PAINÉIS?

De 2003 a 2007, o número de empresas industriais (com cinco ou mais trabalhadores) cresceu de 139 mil para 164 mil e o contingente de trabalhadores passou de 5,9 milhões para 7,3 milhões de pessoas. Nesse período foi verificado também um aumento no salário médio pago em termos nominais (de R$ 1.073 para R$ 1.410), o que corresponde a um ganho real da ordem de 8,8%. No âmbito setorial, em termos do valor da transformação industrial, em 2007, mobiliário ficou com 5,7% do total e madeira com 5,2%.

O que muda para o setor moveleiro a associação da Duratex e Satipel, que leva à criação da oitava maior empresa de painéis de madeira do mundo, com faturamento de R$ 3,3 bilhões? A princípio causa preocupação porque a nova companhia terá 45% da capacidade instalada de painéis de madeira, com uma participação de mercado de quase 40%. Hoje o fornecimento de painéis está divido entre 11 empresas, das quais ao menos sete são de porte. Porém o movimento iniciado pela Duratex e Satipel deve ter desdobramentos e outros players do setor devem unir suas forças.

NÚMERO DE EMPRESAS E VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL, SEGUNDO AS ATIVIDADES INDUSTRIAIS - BRASIL 2007 Atividades

Número de empresas

Valor da transformação industrial

industriais

Total

(%)

Total (1.000 R$)

(%)

Indústria Geral

164.324

100,0

606.192.674

100,00

Mobiliário

9.330

5,7

6.432.234

1,1

Madeira

8.533

5,2

7.963.094

1,3

Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2007

Na estrutura setorial, a atividade que mais ganhou em participação no total do pessoal ocupado entre os dois períodos foi alimentos, que passa de 17,7% em 2003 para 18,6% em 2007. Por outro lado, os segmentos de calçados e artigos de couro (de 6,9% para 5,5%) e madeira (de 4,2% para 3,1%) são os que registraram as maiores perdas entre os dois períodos. O indicador de produtividade do trabalho sinaliza que cada pessoa empregada nas empresas investigadas gerou em média R$ 83,4 mil de valor em 2007. Os setores mais tradicionais, ou seja, os mais intensivos em mão-de-obra, possuem produtividade abaixo do total da indústria, com destaque para vestuário e acessórios (R$ 19 mil), calçados e artigos de couros (R$ 23 mil), mobiliário (R$ 27 mil), reciclagem (R$ 29 mil), têxtil (R$ 35 mil) e madeira (R$ 35 mil).

E A MOBILIDADE DO VAREJO? O que muda para o setor moveleiro com a incorporação do Ponto Frio pelo Pão de Açúcar? Quase nada. No entanto muda muito para o setor de eletrodomésticos e eletrônicos. Enquanto a Casas Bahia tem 16% do mercado de eletros, Ponto Frio e Extra somam agora 10%. Uma concentração bastante significativa. Não é por acaso o interesse do Pão de Açúcar no Ponto Frio. O mercado de eletrônicos e eletrodomésticos tem potencial de crescimento pelos próximos anos, em média de 14,6% até 2013. Esse aumento será sustentado pela perspectiva de evolução da renda, maior oferta de crédito, constante evolução tecnológica e a baixa penetração de algumas categorias de produtos nos lares brasileiros. Outro fator é a redução da taxa de juros, que melhora as condições de financiamento aos consumidores e reduz as despesas financeiras das companhias.

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Cartas CURSO SUPERGERENTE

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO

É com enorme satisfação que parabenizo toda a equipe do curso SuperGerente. Quero agradecer o carinho, atenção, respeito e principalmente a qualidade e potencial do conteúdo e de seus organizadores, pois foram de extrema importância e eficácia para todos nós. Vocês souberam muito bem explorar cada ponto importante desse módulo de uma maneira promissora e qualificada. Vanessa Fragoso de Oliveira Stele | vanessarepre@gmail.com

Estou realizando meu trabalho de conclusão de curso (TCC) na empresa em que trabalho (Elite Móveis) e gostaria de saber se há algum artigo sobre a crise econômica, e especificamente sobre o modo como atingiu o setor moveleiro. Vocês teriam algum material para me ajudar? Obrigada desde já! Giselle Carolina Nazário | giselle@elitemoveis.ind.br Giselle, obrigado por nos escrever. Enviamos para o seu e-mail reportagens que tratam da crise e da situação mundial publicadas na Móveis de Valor entre janeiro/2008 a maio/2009. Nessa edição nós apontamos um panorama da crise no setor moveleiro. Confira a reportagem e sucesso em seu trabalho!

CURSO SUPERGERENTE II Excelente a iniciativa dessas fábricas em patrocinar um curso como o SuperGerente, que só vai trazer benefícios, não só para os donos das lojas como também para o consumidor final. Mais uma vez parabéns para vocês, que continuem assim com iniciativas maravilhosas. Tenho certeza que este curso vai ser muito produtivo e de grande valia. Evandro Peres | evandroperes@bol.com.br

DIPLOMA PARA JORNALISTAS Um acontecimento recente importante, na minha opinião, foi a resolução do Supremo Tribunal Federal (STF) que pôs fim à obrigatoriedade do diploma de jornalista para quem exerce a profissão. Este tema me interessa por dois motivos. Primeiro porque escrevo regularmente para revistas e sites, e os editores destes veículos sempre se protegeram de eventuais embaraços legais apresentando-me aos leitores como colaboradora, entrevistada ou docente da área em questão: o design. E, embora tenha feito a cobertura de feiras como o Salão de Milão, nunca pude assinar uma matéria jornalística, fruto de árdua investigação e redação. Em segundo lugar porque vejo jornalistas na mesma situação dos designers: se a partir de agora pessoas formadas em outras áreas podem manifestar seu conhecimento e pensamento por meio da atividade jornalística, nunca foi imperativo cursar desenho industrial para ser designer. Silvia Grilli | silvia.grilli@terra.com.br

AGRADECIMENTO O Conselho Setorial da Indústria Moveleira da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP, por meio de seu coordenador, agradece o apoio da Móveis de Valor ao 3º Seminário Moveleiro Paranaense, realizado no dia 7 de abril de 2009, em Curitiba (PR). Destacamos ainda que a participação do Especialista do Instituto POLIdesign da Itália contribuiu em muito para o sucesso do evento, além de possibilitar a atualização e habilitação de empresas e profissionais vinculados ao setor moveleiro em tendências internacionais. Constantino Bezeruska, coordenador do Conselho Setorial da Indústria Moveleira da Fiep

CORREÇÃO No Panorama da Indústria da Móveis de Valor nº86, de maio de 2009, na página 75, foi publicado na nota Todeschini completa 70 anos que, “a empresa começou fabricando acordeões, depois passou à guitarra elétrica”. De fato, a Todeschini fabricou acordeões quando foi fundada, mas nunca produziu guitarras elétricas. Na verdade, com a difusão do uso de guitarras elétricas no Brasil, a empresa passou a produzir móveis e se tornou a primeira fabricante de cozinhas moduladas no País.

MENSAGEM FINAL Vera Lúcia, quero lhe parabenizar pelas mensagens maravilhosas que você faz. Leio a revista Móveis de Valor sempre que posso e adoro as mensagens. São de grande conhecimento. Emanuelle Bernardo | manuhrf@hotmail.com

CARTAS DEVEM SER ENVIADAS PARA R. Dep. Estefano Mikilita, 125, 3o andar CEP 81070-430, Curitiba-Paraná Fax: (41) 3025-8829 editordevalor@moveisdevalor.com.br

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SERVIÇO Expositores da Movelsul Brasil estão recebendo pelo correio uma carta da empresa Expo-Guides S de RL de CV, do México, na qual é solicitada uma atualização cadastral para um guia de feiras. O custo é de U$1.571,00 ao ano – para o prazo de 3 anos – e é citado o nome da Movelsul Brasil. Informamos que esta correspondência não tem qualquer vinculo com a Movelsul Brasil e esclarecemos que estamos tomando as providências jurídicas. Também enfatizamos que a Movelsul Brasil não se responsabiliza por qualquer cobrança da empresa acima citada. Henrique José Bertolini – presidente Sindmóveis/RS


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Lançamentos e Novidades

Divulgação/Jometal

Divulgação/Couro Top

Entre os lançametos da Jometal, de Nossa Senhora da Glória (SE), está o conjunto Porto Belo. A mesa é formada por tampo em granito triangular, com base em tubo e MDF. Seis cadeiras completam o conjunto, com encosto em MDF, assento anatômico e quatro opções de cores: laranja, verde, tabaco e lilás. “Nosso objetivo é levar ao consumidor final um produto de qualidade, que valorize o design moderno e inovador”, ressalta a diretora da empresa Débora Melo. www.jometal.com.br (79) | 3411-2581

A Couro Top, de São Paulo (SP), está ampliando sua inserção no setor moveleiro com o lançamento da primeira linha de cadeiras de auditório e escritório. A linha é inspirada nos conceitos anatômicos de alguns assentos automotivos, principal área de atuação da empresa paulistana. São 18 modelos de cadeiras executivas, revestidas em couro natural e couro sintético de alto padrão com cerca de 20 opções de cores. Inúmeras possibilidades de cores de costura e o sistema de couro ventilado (perfurado) permitem a personalização de cada modelo. Outro lançamento está na linha de poltronas com sistema de regulagem manual de encosto. www.courotop.com | (11) 3619-3619

Divu lgaçã o/FG VTN

Divulgação/Endutex

A Endutex, fabricante de laminados sintéticos com sede administrativa em Três Coroas (RS), desenvolve produtos seguindo as tendências da moda. É o caso do Tissu Metal, fabricado em PVC sobre malha de poliéster e algodão, com acabamento metalizado. De acordo com a gerente do Empório Endutex, loja de fábrica da empresa, Roberta Gomes de Oliveira, a textura do produto é semelhante ao linho. “Valoriza cadeiras e estofados com um toque de modernidade”, ressalta Roberta. O produto está disponível nas cores branco, gelo, bege, café e grafite. www.endutexbrasil.com.br | (51) 3546-2000 10

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A base regulável para teclado (foto) fabricada pela FGVTN Brasil, de Curitiba (PR), é ideal para estabelecimentos comerciais desprovidos de adaptação para altura de diferentes usuários, conforme informações da empresa. O produto, que segue normas de ergonomia da ABNT, tem regulagem de altura no tampo de até 13 centímetros e suporta até 12 quilos de carga. A base é produzida em aço laminado, com acabamento zincado eletrolítico. Entre as opções de cores, está o cromatizado preto. Outra opção do produto está na disponibilidade com ou sem pistão. www.fgvtnbrasil.com.br | (41) 2107-4411


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APOIO:

Mapa da Mina

GAVETA REFRIGERADA

MERCADO DE OPORTUNIDADES

A gaveta refrigerada, lançamento da marca KitchenAid, é uma aliada para garantir o frescor dos alimentos até o momento de sua utilização. Com controle de temperatura eletrônico, permite sua instalação em locais próximos a fogões e cooktops para deixar os ingredientes sempre à mão do coziDivulgação/Kitchenaid nheiro. A gaveta tem capacidade para 177 litros e conta com filtro anti-bactéria e função de resfriamento rápido, além de bandejas internas anti-derramamento e alarme sonoro que avisa quando a gaveta está aberta.

O 8º Índice de Desenvolvimento Global do Varejo (GRDI), calculado pela empresa global de consultoria em alta gestão A.T. Kearney, aponta que os mercados emergentes continuam representando oportunidades atraentes de investimento para empresas globalizadas do setor de varejo. O estudo avaliou a atratividade de investimentos no varejo, envolvendo 30 mercados emergentes e o Brasil está entre os dez primeiros deste ano, subindo da 9ª para a 8ª posição. “O Brasil continua sendo uma ótima oportunidade para investir no setor de varejo, alguns movimentos recentes indicam um alto interesse de varejistas estrangeiros e fundos de investimento neste mercado” afirma Markus Stricker, sócio da A.T. Kearney e responsável pelo estudo no Brasil.

COZINHA MASCULINA Com a proposta de projetar uma cozinha voltada ao universo masculino, os arquitetos Robson Nascimento e Cristiana Bez Delpizzo desenvolveram a ‘Cozinha Masculina’ para a Casa Nova Boutique 2009, realizada pelo Diário Catarinense, em Florianópolis (SC). A cozinha traz inovações tecnológicas como portas que se abrem automaticamente, luzes, eletrodomésticos de ponta e um projetor de DVD, além de cores marcantes, com várias nuances de dourado, bronze e bege. “Usamos muitos tons agressivos também como o preto e o marrom para masculinizar ainda mais o ambiente, além de muita tecnologia. Os homens gostam de ambientes automatizados e cheios de inovações, por isso a proposta é trazer os últimos lançamentos do setor”, explica Cristiana Delpizzo. A cozinha traz design sustentável nas bancadas feitas com o material Corian.

R$ 100 MILHÕES PARA MOBILIAR CENTRO ADMINISTRATIVO O governo de Minas Gerais prepara uma megalicitação avaliada em até R$ 100 milhões para compra de móveis e divisórias removíveis que serão usados a partir de outubro na nova sede administrativa do estado, batizada de Cidade Administrativa. Em construção no Bairro Serra Verde, na Região Norte de Belo Horizonte, tem o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. A concorrência representa uma injeção de ânimo na indústria mineira de móveis de escritório, bastante afetada pela queda de 30% a 40% das encomendas depois da crise financeira mundial, e deve abrir uma batalha com os fabricantes de São Paulo, maior pólo do setor no país, e os concorrentes do Rio Grande do Sul.

Divulgação/Daniel Henzi

DIFERENCIAL ECOLÓGICO A sustentabilidade se tornou tendência para a produção de móveis diferenciados. Com uma linha de móveis sustentáveis para diversos espaços, a Dominox – fabricante que atua na decoração de ambientes criou o banco Fogueira, produzido com madeiras recicladas e indicado para compor áreas externas, como churrasqueiras e espaços gourmet. 12

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Div ulg açã o/D om ino x


O crescimento do crédito desacelerou no último trimestre, no entanto, sua taxa de crescimento ainda está no patamar de 20,5% em 12 meses, atingindo 43% do produto interno bruto (PIB) em maio de 2009. O crédito para habitação é o que mais cresceu, porém, responde por apenas 5,7% do saldo total. Na contramão, os financiamentos para compra de veículos já representam 35,3% do total de crédito concedido às pessoas físicas no País. Notou-se um aumento nas concessões para pessoas físicas, crescimento de 16,4% no acumulado do ano, puxado principalmente por crédito pessoal (59,5% no ano) e pela aquisição de veículos (58,4% no ano). A expectativa é que, com a aprovação do Cadastro Positivo, cresça o volume e a qualidade do crédito no Brasil, que, além de reduzir os juros, também deverá aumentar os prazos de pagamento. A consolidação das mudanças na cultura de concessão de crédito no País ocorrerá em pelo menos um ano. Nesse prazo, os spreads bancários deverão recuar bastante e o prazo médio para pagamento dos financiamentos subirá significativamente - de 273 dias para pessoa jurídica e 491 dias para pessoa física, para cerca de 700 dias e 1.400 dias respectivamente.

SOLUÇÕES INOVADORAS O livro “99 Soluções Inovadoras”, lançado pelo Sebrae-SP no dia 24 de junho, pretende desmistificar o uso da inovação em micro e pequenas empresas. O livro reúne casos de êxitos de variados setores com o objetivo principal de apresentar o potencial das pequenas empresas paulistas no desenvolvimento das suas atividades e de difundir o conceito da inovação como uma estratégia possível, prática e rápida de aumento da competitividade e do sucesso da empresa. O Sebrae-SP lançou simultaneamente um site para que outras empresas cadastrem suas idéias para que os exemplos de inovação possam ser seguidos em todo o Brasil. Informações: www.sebraesp.com.br/solucoesinovadoras

PRODUTO SUSTENTÁVEL Com o tema sustentabilidade o programa Design Clube, da Móveis de Valor TV (www.mvtv.com. br/videoteca), apresentou um bate-papo com a designer Liliane Chaves. A designer explicou que a maior parte dos impactos ambientais acontece durante as fases de pré-produção e produção do ciclo de vida do produto, que envolve também distribuição, uso do produto e descarte. “Isso quer dizer que é preciso fazer móveis duráveis, pois quanto menos fizer o ciclo de produção mais eu ajudo o meio ambiente”, afirma a designer. Como exemplo, ela cita a cadeira de papelão reciclável que se usada todos os dias dura em média um ano e a cadeira de plástico, que apesar de ser fabricada com petróleo tem durabilidade de 10 a 20 anos. “É preciso executar uns vinte processos de produção de cadeira de papelão para ter o mesmo tempo de duração da cadeira de plástico. Ao somar todos os impactos causados na produção de 20 cadeiras de papelão vemos que não é certo pensar que só usar o material reciclado é a melhor alternativa. É preciso pensar em outros fatores que vão além da seleção de material”, ressalta.

LUMINÁRIAS Luminárias fabricadas com tubos de PVC (policloreto de vinilo) do artista plástico pernambucano, Isnaldo Reis, conquistaram o 1º lugar na categoria Home Acessories da feira internacional The New York Home Textiles Show, realizada no início do ano em Nova York. A peça de decoração concorreu com produtos de mais 15 países. Os tubos de PVC, que ganharam uma nova funcionalidade, são fabricados com material reciclável.

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Distribuição/Trans-Elétrica Iluminação

CRÉDITO CRESCE 20,5% EM 12 MESES

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O CLÁSSICO DO DESIGN

APOIO:

Pelo Mundo

A MADEIRA COM STATUS DE ARTE

Divulgação/Woka

Passeando pela floral art nouveau, a escola de Bauhaus, o cubismo e projetos de vanguarda no mundo todo a Woka - Lamps Vienna imortaliza clássicos das mais conceituadas luminárias criadas por renomados designers. Os produtos são feitos artesanalmente, à mão, conseguindo reproduções fiéis aos modelos originais. Situada no coração de Viena, na Áustria, além da loja possui ainda uma galeria de exposição. No Brasil, tem como ponto de venda a loja de multimarcas Daslu. No site além de ver toda a coleção, é possível consultar os preços dos produtos. www.woka.com

PRÊMIO AMBIENTAL PARA HERMAN MILLER

A CASA DA VOVÓ NA MODA Não é de hoje que o vintage está na moda e os artigos de decoração para casa exploram o tema em inúmeros itens. Sabe aqueles acessórios para o lar que você só viu na casa da sua avó? O site “H is for Home” tem disponível para os saudosos compradores desde caixas antigas de primeiros socorros a vasos, relógios, jogos de jantar e chaleiras. Com itens dos anos 50, 60 e 70, o site faz entregas para Inglaterra, Europa e vários outros lugares do mundo. Para saber mais www.hisforhome.com

Divulgação/WoodWorkers

A fabricante norte-americana de móveis Herman Miller recebeu em abril do Instituto das Indústrias de Reprocessamento e Reciclagem (ISRI), o prêmio “Design for Recycling 2009”. A premiação, que representa a escolha de mais de 1,6 mil empresas integrantes da entidade, reconhece a excelência em inovação aliada a propostas de reciclagem no design e processo produtivo. A empresa disputou o prêmio com nomes de peso do mercado internacional, como Toyota e Wal-Mart. Com receita de mais de US$ 2 bilhões no ano fiscal de 2008, a Herman Miller foi citada este ano pela revista Fortune no rankings de empresa ‘mais admirada’ e das ‘100 melhores empresas para trabalhar’ nos Estados Unidos.

No interior da Pensilvânia (EUA), na paisagem do Oyster River está o “Center for Furniture Craftsmanship”, um Divulgação/WoodWorkers lugar de 11 alqueires para ensinar a arte de trabalhar as habilidades com a madeira. “Woodworking” é também considerado arte, numa parceria entre a Quaker School e a University of Pennsylvania, recebendo alunos de formações diversas para aprender mais sobre a madeira. A escola não é uma escola de comércio, para que saiam dali designers de móveis. “A idéia é ajudar estudantes a descobrirem que tem imaginação” explica Peter Korn, fundador e diretor executivo. O local permite integração de projetos, aprendizado na prática e ainda, troca de experiências. Os alunos podem estudar em workshops de finais de semana (US$ 650) ou um intensivo de nove meses (US$ 17.300). Com 16 anos de fundação, já passaram pela escola mais de 3 mil alunos. Mais informações em www. woodschool.org

CASA SEGURA PARA CRIANÇAS

Divulgação/H is for Home

Não são só tomadas, escadas e quinas que devem estar na lista de preocupações dos pais hoje em dia. Os móveis e eletrodomésticos também entram na lista para fazer uma casa segura para crianças. O Centro de Pesquisa de Lesões do Hospital Infantil de Columbus, em Ohio nos Estados Unidos, fez uma pesquisa sobre as lesões causadas pelo mobiliário e apontou que os acidentes cresceram em 40% com crianças de até seis anos. O vilão mais comum? Televisores colocados em locais não adequados. O estudo apontou que a maioria das crianças tenta escalar móveis ou puxar objetos em cima de algum móvel, causando algum tipo de acidente. De acordo com o artigo, publicado no jornal “Clinical Pediatrics”, mais de 14 mil americanos sofrem lesões como estas todos os anos. 14

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NATUREZA INSPIRADORA

Divulgação/Trove

A Trove é uma empresa norte-americana que desenvolve papéis de parede, adesivos para vidros e outros produtos como adesivos estampados para folhas de madeira. Inspirados na natureza, buscam aliar conforto, design, materiais reciclados e belas estampas. A nova coleção de adesivos para vidros permite escolher estampas, grau de transparência (dando privilégio à privacidade), além da textura no resultado final. A aplicação vai além: pode ser feita em cúpulas de luminárias, janelas e portas de vidro, além do cliente poder escolher a cor e ainda, pedir estampas customizadas. Mais informações em www. troveline.com

FEITO À MÃO NA INTERNET A internet ao longo dos anos se tornou uma grande rede de compra e venda, com inúmeros produtos e uma gama variada de referências, gostos, materiais e, por que não, artesãos. A rede Etsy é a versão “handmade” da Amazon.com: disponibiliza espaço para que designers e criadores de todo mundo comercializem seus produtos, todos de produção limitada e feito à mão. Criada em 2005, a rede tem mais de 2,5 milhões de usuários, entre vendedores e compradores. Vale a pena conhecer mais em www.etsy.com

PADRÃO PARA EMISSÃO DE FORMALDEÍDO Conforme informações da revista Wood Based Panels, a American Home Furnishings Alliance (associação norte-americana de artigos para o lar), quer que a EPA, a agência de proteção ambiental dos Estados Unidos, adote um padrão nacional de emissão de formaldeído em produtos de madeira, como painéis, similar às regras adotadas na Califórnia. Atualmente, o controle da emissão de formaldeído é voluntário no país. Na Califórnia, novas regras para limitar a emissão de formaldeído estão em vigor desde janeiro de 2009.

FEIRAS ADIADAS PELO VÍRUS INFLUENZA A gripe suína foi a razão para que duas importantes feiras – que seriam realizadas em Buenos Aires – fossem adiadas por suas organizações. A “Fitecma 2009” e a “ExpoMueble”, ambas marcadas para a primeira quinzena de julho, tiveram suas datas remarcadas: Fitecma para março de 2010 e ExpoMueble para setembro deste ano. O país vem enfrentando o vírus influenza a duras penas, com 44 mortes e mais de 2800 pessoas infectadas. Com a expectativa de receber participantes do mundo todo, as duas organizações deram preferência à saúde dos visitantes e expositores.

OFFICE TODAY 2009 Acontece na Índia a Office Today 2009 especializada em móveis para escritório. A feira também é concentração de produtos para equipar o escritório, como informática e telefonia. Outra novidade são os cartões de segurança e sistemas de arquivos para empreendedores, arquitetos e decoradores. A Office Today 2009 será em Chennai, nos dias 17 a 19 de julho. www.office2day.biz

OSCAR DO DESIGN ABRE INSCRIÇÕES Os designers brasileiros têm a oportunidade de participar do iF Design Awards, conceituado prêmio de design de produtos que há 55 anos aponta as tendências e inovações de design no mundo. Nascido na Alemanha, o iF é também conhecido como o “Oscar do Design” e tem suas inscrições abertas até o dia 02 de agosto em 16 categorias. O comitê de especialistas brasileiros fará a seleção de 80 trabalhos nacionais para concorrer ao prêmio internacional. Entre os critérios de avaliação estão qualidade do design, escolha de materiais, adequação ambiental, ergonomia, funcionalidade, entre outros. Regulamento e inscrição através do site www.designbrasil.org.br/debrazil

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APOIO:

Panorama do Varejo

DESEMPENHO DO COMÉRCIO EM JUNHO

PRÊMIO EXCELÊNCIA EM VAREJO

As lojas de tecidos, vestuários, calçados e acessórios experimentaram uma alta de 5,1% em seu movimento em relação a maio, sem influências sazonais. Este desempenho foi um dos responsáveis para que a atividade do comércio crescesse 1,7% em junho, cravando a quinta alta mensal consecutiva. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. A alta de 1,7% foi a melhor marca do primeiro semestre, seguindo um desempenho que também já havia sido favorável no mês de maio (elevação de 1,4%). Além do setor de tecidos, vestuários, calçados e acessórios, foram destaques no mês de junho os setores de móveis, eletroeletrônicos e informática e o de veículos, motos e peças. No acumulado do primeiro semestre de 2009, o indicador registrou crescimento de 3,8%, liderado pelo setor de móveis, eletroeletrônicos e informática, com alta de 8,9%. Em seguida, destacou-se o setor de veículos, motos e peças, com elevação de 3,6%. Supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas: 0,6% Móveis, eletroeletrônicos e informática: 3,9% Combustíveis e lubrificantes: -0,6% Veículos, motos e peças: 2,7% Tecidos, vestuário, calçados e acessórios: 5,1% Material de construção: 1,1%

O Provar (Programa de Estudos do Varejo) da FIA (Fundação Instituto de Administração), está com as inscrições abertas para o 14º Prêmio Excelência em Varejo, um estímulo à produção de trabalhos de interesse do varejo de bens e serviços. Os 12 melhores trabalhos serão publicados pelo Provar em livro da já tradicional série Varejo Competitivo, da Saint Paul Editora. Destes, o melhor artigo receberá o Prêmio Excelência em Varejo, além de uma bolsa para viagem de estudos em 2010 aos Estados Unidos ou Europa, patrocinada pela Felisoni Consultores Associados. O prazo final de entrega do artigo é 31 de julho de 2009. Mais informações: http://www.provar.org/premio

PÃO DE AÇÚCAR ASSUME PONTO FRIO

SENADO LIBERA COBRANÇA DE PREÇOS DIFERENCIADOS

NOVA LOJA ETNA A Etna abrirá uma “Etna Home Store” em Natal (RN), na ampliação do Midwall Mall, maior shopping da cidade que ganhará um terceiro piso. A loja terá 2,8 mil metros quadrados e terá dois andares voltados para venda de eletrônicos e eletro portáteis, incorporados à linha de móveis, artigos de cama, mesa e banho além de acessórios para jardim.

O Pão de Açúcar assumiu formalmente dia 7 de julho o Ponto Frio e nomeou Jorge Herzog como diretor-presidente da rede varejista de eletroeletrônicos. O grupo do empresário Abílio Diniz anunciou em junho a compra do Ponto Frio, em uma transação em dinheiro e ações que pode chegar a cerca de 1,2 bilhão de reais e que devolveu ao Pão de Açúcar a liderança no varejo brasileiro.

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Divulgação/Heaven Spas

CONECTADO NO BANHO Uma novidade em cabines de banho multifuncionais que chegou ao mercado brasileiro é a cabine vertical com TV LCD - H-883, da Heaven Spas. O modelo tem entrada para antena VHF/UHF e DVD/CD, comandos que funcionam por sistema touch screen, som FM estéreo com memória para 20 estações prediletas e receptor de telefone viva-voz. A praticidade se estende na instalação com o conceito free standing, que permite apenas acomodar a cabine no nível do piso.

A liberação para cobrança de preços diferentes nas compras com cartões de crédito daquelas pagas em dinheiro ou cheque foi aprovada pelo Senado. Para vigorar, a mudança terá de passar novamente pela apreciação da Câmara. A proposição foi incluída em um texto maior, o da Medida Provisória 460, referente ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Conforme o senador Adelmir Santana (foto), autor do projeto, a inclusão da cobrança diferenciada na MP não foi divulgada para não “causar alarde” e evitar que o lobby da indústria de cartões impedisse a aprovação, como fez na votação anterior. Se aprovada na Câmara, a medida permitirá que os lojistas possam dar descontos para quem paga com cheque ou dinheiro. Hoje os preços estão inflados pelos custos que as operadores de cartões cobram. “Não é justo quem paga com dinheiro ou cheque também arcar com essas cobranças”, disse Santana.


INADIMPLÊNCIA ENTRE GAÚCHOS CAI O mês de junho registrou uma queda na inadimplência dos gaúchos. O novo índice é equivalente ao número de junho do ano passado, antes da crise. A justificativa para a queda foi a forte tendência de exclusão de consumidores do banco de dados.

MABE É SEGUNDO NA LINHA BRANCA O grupo mexicano Mabe, proprietário das marcas Dako, GE e Mabe, comemora no começo deste mês a conquista da segunda posição no mercado brasileiro de linha branca. Com a aquisição da BSH Continental, fabricante da Bosch e da Continental no Brasil, a empresa passa a deter 25% de participação de mercado, ultrapassando a sueca Electrolux, com 21%, ficando atrás somente da Whirlpool, dona das marcas Consul e Brastemp, que detém 36,5% do mercado.

CONSUMIDOR ESTÁ SELECIONANDO MAIS A crise econômica mundial e seu impacto no consumo das famílias ganharam uma nova urgência na pauta das empresas. A “terapia de compras” parece não funcionar mais para acalmar os 45% dos brasileiros que se dizem ansiosos com o futuro e os 55% que planejam uma redução consciente e seletiva de consumo, de acordo com um novo relatório do Boston Consulting Group (BCG), consultoria líder em estratégia e gestão empresarial. A boa notícia, segundo o BCG, é que o consumidor brasileiro está aprendendo novas maneiras de aliviar a ansiedade sobre o futuro e balancear o orçamento. As famílias planejam passar mais tempo em casa, por exemplo, e aguçam o faro por ofertas de valor, para mudar os canais de compra e redescobrir o conceito de frugalidade. Neste momento, ganham as categorias associadas ao cuidado com a saúde e ao bem-estar da família, além das pequenas auto-indulgencias. Em contrapartida, perdem as categorias de maior dispêndio e que podem ser adiadas. As famílias brasileiras que melhoraram os rendimentos nos últimos cinco anos (caso da classe C) não querem perder o status nem a realização conquistados.

CONSUMIDOR TEM DIREITO À INFORMAÇÃO Uma liminar concedida em ação civil pública, ajuizada pelo Ministério Público de Santa Catarina, determinou que as lojas do Ponto Frio passem a informar em seus produtos o preço a vista, total a prazo, número de parcelas, valor das prestações, taxa de juros mensal e demais encargos utilizando letras de tamanho uniforme, sob pena de multa de R$ 50 mil reais por cada descumprimento. A medida é válida para todo o território nacional.

ALTA DOS MÓVEIS SUPERA MÉDIA DO VAREJO Entre junho de 2008 e junho deste ano, o aumento dos preços de móveis nas lojas foi de 5,5% contra 4,8% da média geral. O maior aumento foi do segmento de colchões com 11,6% e o menor dos móveis de cozinha, com apenas 0,6%. As maiores altas ocorreram em Belo Horizonte e as maiores baixas em Porto Alegre. Por item, a maior baixa em móveis para quarto foi em Porto Alegre, Belo Horizonte em móveis para sala, Salvador em móveis para cozinha e Rio de Janeiro em colchões. Já as maiores altas por item aconteceram em Curitiba para móveis de sala, em Belo Horizonte para móveis de quarto e colchões, em Recife para móveis de cozinha.

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Observatório do Varejo

Concentração no varejo Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

Aquisições no setor apontam tendência de crescimento acelerado e fortalecimento de grandes grupos

Divulgação/Casas Bahia

A Casas Bahia mudou sua estratégia de expansão no Nordeste e comprou a rede Romelsa

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A disputa pela liderança no varejo de móveis e eletrodomésticos está cada vez mais acirrada. Neste contexto, o crescimento com a abertura de loja após loja já não é uma estratégia tão eficaz e a aquisição de redes do setor aparece como uma alternativa para o crescimento acelerado e o fortalecimento de grandes grupos. Com o objetivo de ampliar e fortalecer a atuação no segmento de eletroeletrônicos, o grupo Pão de Açúcar assumiu a liderança de pontos de vendas no varejo com a aquisição da

rede Ponto Frio, que pertencia a Globex Utilidades S/A. Com a aquisição no valor de R$ 824,5 milhões, o Grupo passou a ter um faturamento anual de cerca de R$ 26 bilhões, além de mais de mil lojas e 79 mil funcionários. E ainda passa a operar em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal, com 28 centros de distribuição. Em comunicado à imprensa, o Pão de Açúcar afirma que os principais ganhos estão no grande número de lojas com localização privilegiada, na expertise no comércio eletrônico e na oferta de serviços financeiros ao consumidor e integração logística. “Essa aquisição permitirá ao Grupo operar de maneira mais competitiva gerando benefícios relevantes para o negócio e, consequentemente, para nossos clientes e acionistas”, afirma Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar. Em 2008, o Ponto Frio obteve um lucro líquido de R$ 32 milhões, com 548 lojas. A mega aquisição pode ter motivado a Casas Bahia que, na mesma semana, comprou, por um valor não revelado, a rede Romelsa, de Salvador (BA), com 17 lojas na capital do Estado e municípios vizinhos. Após nove anos, a rede mudou sua estratégia de crescimento por meio de lojas próprias para acelerar a expansão no Nordeste, iniciada em abril com a abertura de quatro filiais na capital baiana. Com isso, o número de lojas inicialmente previsto para até o primeiro semestre de 2010 mudou de 32 para 49. Outra empresa que abdicou da expansão por meio da abertura de lojas é o Grupo Silvio Santos, que por cerca de R$ 33 milhões vai assumir a Dudony - rede de 110 lojas de móveis e eletrodomésticos e cerca de mil funcionários, que entrou em recuperação judicial em dezembro do ano passado. Com a aquisição, o Baú Crediário passou de 20 para 130 lojas. Em resposta ao contato da Móveis de Valor, o grupo Silvio Santos afirma que a compra de outras empresas não está descartada, já que a meta do grupo é ter 224 lojas em 170 cidades até 2013. Além disso, o grupo afirma que haverá ampliação do mix de móveis das lojas. A idéia é sempre oferecer as melhores


Divulgação/Ponto Frio

opções, tanto de preço como de qualidade para os consumidores. Procurado pela reportagem da Móveis de Valor, o diretor jurídico da Dudony Cleverson Marcel Colombo, afirma que do valor total da aquisição, R$8 milhões são para saldar contas administrativas firmadas antes da venda e R$ 25,6 milhões serão destinados ao pagamento de dívidas com credores entre 2012 e 2014. “O plano inicial previa o pagamento de 100% da dívida com credores, mas infelizmente acordamos em pagar 25%”, comenta Colombo. O Grupo Silvio Santos se comprometeu, a princípio, em manter os fornecedores da Dudony, mas enfatiza que o Baú Crediário passa por um processo de transição.

Divulgação/Dudony

Reflexo na indústria A professora do Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), Patricia Vance, analisa a compra do Com a aquisição do Ponto Frio, o Pão de Açúcar se tornou líder em pontos de vendas no Ponto Frio pelo Pão de Açúcar, dizendo que uma varejo, com mais de mil lojas empresa que se aproxima em pontos de vendas da Casas Bahia é importante para a indústria e para o confornecedor do fabricante, que deverá aceitar para atender a sumidor. “São duas empresas muito grandes negociando demanda”, explica Patrícia. com a indústria e com participação elevada no varejo. A No programa Cá entre Nós, da Móveis de Valor TV, o direconcorrência vai acirrar e a tendência é que o consumidor seja tor da Central da Excelência Moveleira (CEM), que publica a beneficiado com preço mais acessível, melhores condições Móveis de Valor, Ari Bruno Lorandi, explica que a participação de pagamento e serviços”, afirma Patrícia. Segundo ela, o de móveis no mix das grandes redes varejistas não passa de consumidor ainda será beneficiado pela busca das empresas 20%. “No Ponto Frio, por exemplo, são apenas 12 %”, enfaem se diferenciar em um mercado no qual os produtos ofertiza. No entanto, a varejista baiana Romelsa (com o slogan “A tados são muito parecidos (confira na editoria Consumo). No nº1 em móveis”) conta com uma quantidade de móveis mais entanto, o impacto dessas aquisições não será relevante no significativa que as demais redes. “A agressividade da Casas setor de móveis. “Móveis não é o carro-chefe das redes do Bahia vai colaborar para aumentar as vendas, mas não sigvarejo, o Pão de Açúcar, por exemplo, precisaria definir um nifica que haverá um aumento de concentração no mercado mix de produtos e investir na entrega e montagem do móvel”, de móveis, a concentração vai aumentar mesmo no setor de observa. Para a professora, se o mix de móveis nas lojas for eletros,” afirma Lorandi. Compartilha esta opinião o presidenampliado, a tendência é de uma pressão por parte das redes te da Eletrolar Show – Feira de Negócios para a Indústria e o para baixar custos e a exigência de gestão mais profissional Varejo de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos, Carlos Clur. e qualidade da entrega. “As exigências envolvem também o Ele afirma que haverá mais fusões no setor. “A concentração é constante no mundo inteiro e no Brasil é inevitável. As vendas estão aumentando, o mercado está crescendo e se tornando cada vez mais competitivo”, afirma Curl.

Setor moveleiro

Com a compra da Dudony o Grupo Silvio Santos passou de 20 para 130 lojas

“O risco para as fabricantes de móveis está na expansão da industrialização do varejo”, alerta Lorandi. Os exemplos estão na Casas Bahia, Lojas Maia, City Lar e Armazém Paraíba, que estão investindo em fábricas próprias de móveis. “Por outro lado não se vê a varejização das indústrias. Um dos poucos exemplos é o da Herval, com 60 lojas no Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina. Este é o melhor modelo de negócios, principalmente em um setor em que a oferta é maior que a demanda, gerando queda de rentabilidade permanente”, enfatiza Lorandi. MÓVEIS DE VALOR 88 • JULHO 2009

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Loja de Valor

Comemoração em grande estilo Por Keila Marques, de Curitiba (PR) Divulgação/Móveis Candieiro

Móveis Candieiro completa 45 anos no mercado e planeja inaugurar mais duas lojas

CONHEÇA A CANDIEIRO MÓVEIS Fundação: 09/06/1964 Slogan: “Sua casa em grande estilo” Público-alvo: classe média Pontos de vendas: 2, em Jundiaí e Campinas (SP) Clientes ativos: mais de 10 mil Funcionários: cerca de 40 Mix: Móveis, estofados, eletrodomésticos, colchões, pisos laminados e objetos de decoração Meta 2009: inaugurar duas lojas 20

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A Móveis Candieiro, empresa familiar de Jundiaí (SP), começou como uma fabricante de esquadrias de madeiras em 1964. Aos poucos a empresa foi se transformando. Passou a produziu móveis coloniais e peças de marcenaria, até encerrar a produção em 2004 e focar somente na revenda de móveis contemporâneos. Segundo o diretor da empresa, Eduardo Baptista Carlos, com esta trajetória a Móveis Candieiro se tornou uma referência de qualidade. “Há 45 anos trabalhamos com móveis, nossa marca passa credibilidade aos clientes”, afirma. Atualmente a empresa conta com duas lojas no interior de São Paulo, em Jundiaí e Campinas. Neste ano, mais duas lojas serão inauguradas em Jundiaí: uma revenda exclusiva da New Móveis, marca voltada para a classe C e que pertence ao grupo Única, e uma loja Criare, de móveis planejados, que pertence à Todeschini. Ambas as empresas são de Bento Gonçalves (RS). De acordo com Baptista Carlos, com as inaugurações a expectativa é crescer 50% em 2009. “O intuito é fortalecer a marca no mercado e consolidar nossa credibilidade. Nossa empresa é tradicional e este fator tem grande peso na decisão do consumidor”, afirma. As novas lojas serão instaladas em áreas de aproximadamente 300 metros quadrados. “Vamos gerar mais empregos, melhorar o atendimento aos clientes e manter um bom relacionamento com os fornecedores”, explica Carlos. Atualmente, a Móveis Candieiro tem um mix formado por móveis convencionais, estofados, eletrodomésticos, colchões e pisos laminados. Além da revenda

As duas novas lojas da Móveis Candieiro serão inauguradas em Jundiaí, no interior paulista. Na foto, a loja de Campinas

de móveis planejados da Favorita, outra fabricante de móveis modulados do grupo Única, e da Criare. Para Carlos, o diferencial está no mix, que oferece soluções completas. “Estamos presentes em diferentes fases da vida de nossos clientes, durante a construção do lar, na decoração, quando a família aumenta e assim por diante”, analisa.

Setorização No início deste ano os vendedores da Móveis Candieiro foram separados em duas equipes focadas nos segmentos de móveis convencionais e planejados, com o objetivo de oferecer atendimento especializado. “Tivemos um ótimo resultado. Eles passaram a vender mais e adquiriram mais conhecimento sobre os produtos, e os profissionais que fazem os projetos ficaram mais focados no trabalho”, conta Carlos. Segundo ele, o relacionamento com os fornecedores ficou mais próximo. “Diminuímos o número de fornecedores, mas ampliamos a linha dos que foram mantidos, então foi um progresso em todos os sentidos”, afirma.

Social Há dez anos a empresa participa de um programa de doação de móveis, criado por uma entidade filantrópica de Jundiaí. O Projeto Cuidar incentiva o consumidor a doar seus antigos móveis para famílias carentes da região. Além de contribuir para a comunidade, o projeto evita o destino final inadequado de um móvel que ainda pode ser utilizado. “Retiramos o móvel da casa do cliente e levamos até a comunidade. Queremos transformar o incômodo de uma pessoa em solução para outra”, conta Carlos.


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Planeta do Vendedor

Limites & Amarras Consultor nas áreas de varejo, gestão e motivação de pessoas. Apresentador do programa “Planeta Vendedor”, exibido pela MVTV cursovisao21@moveisdevalor.com.br moacirmoura@terra.com.br www.mouramoacir.blogspot.com www.ogerente.com.br

dia, envolva-o com sua astúcia, para em seguida, abatê-lo. E ainda assim, tomando cuidado para não se envolver com a sociedade de proteção aos animais. Conhecimentos, conceitos e ferramentas. Até que ponto todos esses recursos fundamentais correspondem ao que o mercado exige atualmente? Faça os ajustes necessários sempre (porque o mercado é dinâmico e teimoso: muda com extraordinária rapidez), abra a as janelas da determinação e vá à luta.

MOACIR MOURA Assista ao programa “Planeta Vendedor”, com Moacir Moura, na MVTV toda última terça-feira do mês: www.moveisdevalor.com.br.

Limites? Por que limites? Você tem estrutura para ser maior que eles e rompê-los para sempre, quebrando paradigmas, deixando de lado crenças que reduzem suas energias. Aristóteles já dizia que os sonhos representam a esperança em movimento. Sem sonhos e sem esperança, a vida estaciona. Pára para balanço ou bate no barranco.

Agucemos a imaginação É através dela que nos sintonizamos com a energia universal e verdadeira. Precisamos de autoconfiança, certeza de que pertencemos a algo maior. Somos gigantes, por isso não devemos pensar pequeno. Nem agir de forma limitada. Limite é você quem impõe. Você já ouviu falar em Alexandre, o pequeno?

Mas não como um touro bravo em loja de cristais. Há que se estabelecer prioridades, escala de valores, passo a passo. Um trabalho com precisão cirúrgica. Feito com eficácia, diferente e com enorme paixão. São esses ingredientes que motivam clientes e agradam patrões. Esqueça essa idéia de reconhecimento por cumprir sua obrigação. Ninguém perguntará se você teve dificuldades para fazer a travessia. O que as pessoas perguntarão é se você trouxe a carga. Então, não pense só em dedicação, mas em RESULTADOS. É isso que importa. O resto é história. A menos que você seja um escritor famoso ou um vendedor de entretenimento, concentre-se em resultados, não em histórias.

A única narrativa interessante a ser contada será a sua história de sucesso.

O que move as pessoas enfim? Primeiro, as necessidades, as quais fazem você pular da cama mais cedo, enfrentar o trânsito e encarar os mais duros desafios, goste ou não do que faz. São suas responsabilidades, seus compromissos intransferíveis a lhe impulsionar a vida. Razão e reação. Depois vêm outros motivos mais nobres e muito mais fortes, porque mexem com sua emoção. Uma energia capaz de transformar sonhos em realidade e extrair resultados onde antes só havia problemas. São duas palavrinhas mágicas que fazem toda a diferença:

Paixão e Comprometimento Livre-se das restrições. Pare de pensar que seus conhecimentos são insuficientes para competir nesse novo mercado, cujo cenário de luta exige que você encontre um leão todo o 22

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COMENTE ESTE ARTIGO Você se considera uma pessoa limitada? Como se sentir mais confiante dos seus conhecimentos e alcançar sucesso?

O consultor Moacir Moura aguarda sua resposta: moacirmoura@terra.com.br


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Informe

No caminho da sustentabilidade Ações implantadas pelo Grupo TubForm contribuem para a diminuição de impactos ambientais

Distribuição/TubForm

Está entre as ações sustentáveis da TubForm o reaproveitamento de resíduos, lixo e energia

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Com foco em oportunidades ambientalmente sustentáveis, o Grupo TubForm, com sede em Iguatu (CE), está adaptando as operações da indústria para cumprir padrões de emissão de CO2. “Vemos o crédito de carbono como uma grande oportunidade de negócios voltados para a sustentabilidade”, afirma o gerente-comercial da empresa, Ítalo Diógenes Bezerra. O Grupo TubForm é formado por duas empresas, a TubForm, que responde pela produção dos móveis tubulares com acabamento epóxi e cromado, e a MadeForm, que produz as linhas de móveis em madeira. E ainda faz parte do grupo a rede Lojas Mathias. Para poupar energia convencional, os resíduos da madeira utilizada na produção da

MadeForm geram energia térmica para o aquecimento da estufa da linha epóxi, da linha de fosfatização, do tratamento e limpeza do aço e da cromagem. Com isso, a indústria deixou de usar o gás GLP e reduziu o impacto ao meio ambiente. “Desenvolvemos este reaproveitamento com tecnologia própria, em que 100% do que antes jogávamos fora está sendo reaproveitado em forma de energia”, afirma Bezerra. Segundo ele, esta energia viabiliza o aquecimento de quase 35 tanques de 3 mil litros, além do aquecimento de toda a linha de pintura. “Com o reaproveitamento a indústria deixou de consumir em média R$ 25 mil por mês em energia elétrica”, enfatiza Bezerra, destacando como essas mudanças têm gerado cada dia mais uma consciência ecológica em todos os diretores e funcionários do Grupo.

Meio ambiente O Grupo TubForm atua em conformidade com as exigências impostas por órgãos de fiscalização ambiental. Para fabricar os móveis tubulares o Grupo iniciou um processo de desenvolvimento sustentável por meio do licenciamento da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace). O processo de licenciamento compreendeu três fases: a verificação da viabilidade ambiental da atividade, a permissão para o início da construção da infra-estrutura da fábrica e a autorização para o funcionamento da indústria em todas as fases previstas no processo. Atualmente as ações ambientais da empresa envolvem a utilização de madeira de origem certificada e conta com estação de tratamento de efluentes, mais uma prática de reaproveitamento e diminuição de resíduos no meio ambiente. Todo o lixo gerado pelas indústrias é vendido para centros de coleta seletiva e o valor arrecadado é destinado para a Fundação Edvane Matias, entidade assistencial mantida pelo Grupo e que desenvolve ações sociais, educacionais e culturais.


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Matérias-primas

Fusão de gigantes Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

Divulgação/Duratex

Associação entre Satipel e Duratex concentra cerca de 40% do mercado nacional de painéis de madeira Em meio a fusões e aquisições no mercado brasileiro as fabricantes de painéis Satipel, líder na produção de MDP, e Duratex, líder na produção de MDF, ambas com sede administrativa em São Paulo (SP), anunciaram durante uma coletiva de imprensa em 22 de junho o contrato de associação que vai gerar a maior indústria de painéis do hemisfério Sul e a 8ª maior do mundo. Com uma reorganização societária que envolve a incorporação da Duratex pela Satipel, a empresa resultante terá, em dados consolidados em 2008, uma receita de R$ 3,3 bilhões e patrimônio líquido de R$ 2,3 bilhões. O presidente da nova empresa e atual diretor SATIPEL Satipel Industrial S.A é a empresa líder no Brasil na fabricação de painéis de MDP e bastante importante no mercado de MDF. Recentemente ampliou sua fábrica em Taquari (RS) e possui também plantas em Uberaba (MG) e florestas plantadas na região. (valores em R$ milhões)

geral da Duratex, Henri Penchas, estimou em “algumas dezenas de milhões” os ganhos com sinergia a partir da fusão. “A meta é oferecer o produto de mais baixo custo e maior margem de revenda”, afirma Penchas. Juntas, as empresas detêm quase e 40% do mercado nacional de painéis de madeira. A nova empresa se chamará Duratex S.A., por ser a marca mais conhecida no mercado. O que motivou a associação foi o anúncio da união entre os bancos Itaú e Unibanco, conta o presidente do Conselho de Administração, Salo Davi Seibel, atual presidente do Conselho da Satipel. “Quando soube dessa união surgiu uma idéia: por que não a união entre a Satipel e outra fábrica? Então, um amigo em comum nos aproximou da Duratex e esse namoro durou 3 meses até o casamento na data de hoje”. De acordo com o diretor comercial da Duratex, Alexandre Coelho, está nos planos da associação oferecer um completo portfólio de produtos, atendimento mais rápido com uma logística eficiente, potencializar as atividades de pesquisa e desenvolvimento e adotar as melhores práticas industriais, comerciais e florestais. “A associação permite que a empresa tenha uma plataforma muito competitiva para expandir as atividades no mercado nacional e internacional”, afirma Coelho. A Satipel possui fábricas em Uberaba (MG) e Taquari (RS), já a Duratex centraliza todas as fábricas no estado de São Paulo nas cidades de Agudos, Botucatu e Itapetininga.

Receita Bruta: 716,3

Acordo

Patrimônio Líquido: 521,1

O acordo prevê a incorporação da Duratex pela Satipel, a denominação social alterada para Duratex S.A e a substituição das ações da Duratex por ações ordinárias que serão emitidas pela Satipel. A incorporação da Duratex pela Satipel é um complemento entre pontos de distribuição, já que as unidades estão próximas dos principais centros consumidores, e de produção, sendo

Valor de Mercado: 611,0 Número de funcionários: 1958 Capacidade de produção de MDF: 350.000 Capacidade de produção de MDP: 1.400.000

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Henri Penchas, da Duratex: “Baixo custo e maior margem de revenda”

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Divulgação/Hara

Divulgação

COM A PALAVRA

Presidente do Conselho Administrativo da Duratex S.A e atual presidente do Conselho da Satipel

SALO DAVI SEIBEL Equipe da Satipel e Duratex durante o anúncio de associação entre as empresas

50% MDF e 50% MDP. A capacidade instalada será de cerca de 4 milhões de metros cúbicos anuais de painéis de madeira industrializada com sete linhas contínuas, sendo quatro de MDF e três de MDP, além de três linhas de chapas de fibra. Além disso, conta com a produção de louças e metais sanitários, pisos laminados e componentes para móveis por meio de marcas que pertencem à Duratex. A conclusão da operação ainda depende de aprovação dos acionistas das duas companhias e dos órgãos de defesa da concorrência. No entanto, o presidente da Duratex S.A, Henri Penchas, diz acreditar que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão judicante que fiscaliza e previne abusos de poder econômico, não vai trazer obstáculos para o desenvolvimento do negócio. “São nove empresas [no segmento de madeira] no Brasil e não há restrição para importações”, explica Penchas. Durante a coletiva de imprensa foi explicado que a nova empresa terá 14 grupos de trabalho, entre comercial, marketing, gestão, TI, e outros. Uma empresa neutra foi escolhida para constituir esse novo grupo e todos os executivos serão avaliados e escolhidos por eles. Esse processo deve demorar entre seis meses e um ano para ser finalizado. DURATEX

Quais serão os principais ganhos da fusão?

A criação de uma empresa global com ganhos de escala em mercados cada vez mais competitivos; Complementaridade de linhas de produto e de regiões geográficas; Possibilidade de sinergias e avanços explorando áreas onde cada empresa é mais forte; Plataforma forte para aumentar a presença no mercado de exportação; Maiores condições de atrair e reter os melhores talentos; Maiores condições e recursos para inovação tecnológica e o desenvolvimento de produtos de maior valor agregado; Constituição de uma empresa de grande porte, listada no Novo Mercado, com maior free float [quantidade de ações disponíveis no mercado fora do bloco de controle], liquidez e menor custo de capital De que forma esta associação deve refletir no setor moveleiro?

Conforme a tradição da Satipel e da Duratex, continuaremos a apoiar o setor moveleiro, agora como um competidor global, investindo continuamente em inovação de produtos e em melhoria contínua dos nossos serviços. Divulgação/Duratex

A Duratex é líder na fabricação de painéis de MDF no Brasil, além de chapas de fibras e pisos laminados. Está na fase final de conclusão de um plano de expansão. Todas as plantas de suas fábricas são no interior de São Paulo. Na região, ainda possui mais de 120 mil hectares de terras com florestas plantadas. (valores em R$ milhões) Receita Bruta: 2.554,8 Patrimônio Líquido: 1.731,5 Valor de Mercado: 2.422,4 Número de funcionários: 7806 Capacidade de produção de MDF: 1.450.000 Capacidade de produção de MDP: 500.000

A Duratex S.A representa a maior concentração no setor de painéis do País, com cerca de 40% da produção MÓVEIS DE VALOR 88 • JULHO 2009

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Matérias-primas

O que deve mudar no setor? Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

Outras indústrias do setor devem seguir o movimento iniciado por Duratex e Satipel

Divulgação\Duratex

Divulgação\Duratex

Liderança na produção de painel de madeira. Na foto, fábrica da Duratex em Itapetininga (SP) e da Satipel em Uberaba (MG)

O economista e professor Evaldo Alves da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EASP-FGV), afirma que a associação vai promover sinergias muito positivas, pois a economia brasileira está se voltando para o mercado interno. “O subproduto da crise que estamos vivenciando vai ser o fortalecimento do mercado interno e essa associação, que em grande parte é consequência dessa mudança, certamente vai se beneficiar desse processo”, explica o economista. “Este fortalecimento, decorrente dessas fusões e em função das políticas de investimento e de incentivos, vai dar mais dimensão e robustez ao setor de painéis”, ressalta Alves. O economista ainda assegura que a estrutura do mercado no Brasil está mudando e, assim como já está acontecendo em outros países, devem acontecer mais fusões e aquisições.

No programa Cá entre Nós, da Móveis de Valor TV, Ari Bruno Lorandi diretor da Central da Excelência Moveleira (CEM), destacou o impacto da associação entre Duratex e Satipel. Segundo ele, o fornecimento de painéis no Brasil está dividido entre onze empresas. No entanto, sete podem ser consideradas empresas de porte. “O movimento iniciado por Duratex e Satipel deve ter desdobramentos e outros players do setor devem unir suas forças. A mais cotada para ser incorporada é a Tafisa Brasil”, afirma Lorandi. Ele explica que a Sonae, proprietária da Tafisa Brasil e segunda maior fabricante de painel do mundo em capacidade instalada, anunciou que pretende aproveitar oportunidades principalmente nos mercados em que não tem uma posição de liderança e por isso vem ajustando sua posição à queda da demanda em vários países. No ano passado suspendeu a linha de produção de MDF na Alemanha e no início deste ano fechou fábricas no Reino Unido, África do Sul e na França. “Não seria surpresa se hoje o setor de painéis voltasse ao que era antes, comandado por três ou quatro empresas”, enfatiza Lorandi. De acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa), nos últimos 10 anos a indústria brasileira de painéis de madeira investiu US$ 1,3 bilhão na modernização e atualização tecnológica de linhas contínuas, processos de impressão, impregnação, revestimento e pintura. Mais US$ 1,1 bilhão deve ser investido no prazo de três anos em instalação de novas unidades industriais de MDF, HDF e MDP. Com isso, a capacidade nominal instalada anual das indústrias de painéis passará dos 6,0 milhões de m³, para 10,2 milhões m³/ano em 2010. “Processos de fusão como os que ocorreram recentemente em alguns segmentos da economia brasileira são positivos, pois proporcionam um ganho de musculatura para que as empresas possam competir globalmente”, afirma a superintendente executiva da Abipa, Rosane Donati.

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Economia

O que ficou da crise Por Denise Somera, de Curitiba (PR)

Como o setor moveleiro reagiu à crise financeira mundial e os novos cenários para 2009

Arquivo

Que a crise chegou atingindo o setor moveleiro ninguém tem dúvida. Diminuição nas jornadas de trabalho, queda nas exportações, demanda menor no mercado interno e incertezas: quanto tempo mais dá pra segurar o quadro de funcionários sem demissões e por quanto tempo ainda as exportações terão números negativos? Embora os números que acompanham o setor não sejam nada animadores, há quem não sofra tanto com o impacto que a crise mundial proporcionou. “Os mais atingidos foram os fabricantes que atendiam o mercado externo como os Estados Unidos e a Argentina, exportando produtos. Tivemos casos de queda de até 80% nas exportações”, conta Ivo Cansan, vice-presidente da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul). Em contrapartida, Cansan aponta que, embora a crise tenha gerado números negativos, não é um posicionamento geral do setor. “Temos números negativos sim, mas que diferem quanto ao público-alvo, mercado consumidor. Quem atende o mercado interno está trabalhando com números constantes, embora em termos gerais tenhamos caído 30%”, explica.

Impacto no Setor Ivo Cansan, da Movergs: “Tivemos casos de queda de até 80% nas exportações”

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A crise atingiu o setor moveleiro em setembro de 2008, quando eclodiu a crise nos Estados

Arquivo

Michel Otte, da Butzke: “Nos fortalecemos no mercado nacional”

Unidos. Depois disso, o setor teve dificuldades em se recuperar. “Perdemos muito neste período e no primeiro semestre de 2009 ainda não conseguimos recuperar os números crescentes de 2008”, analisa Luiz Andreole, gerente executivo do Simov (Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria no Paraná). A solução encontrada por algumas empresas para não demitir funcionários foi a redução da jornada de trabalho, já que a demanda não estava no ritmo anterior. “As empresas mantiveram o quadro de funcionários, já que perder mão-de-obra especializada seria complicado”, complementa.

Panoramas diferenciados Enquanto algumas empresas amargam números negativos desde o ano passado, há quem já tenha começado uma reviravolta. “Optamos pela segmentação para reverter o nosso quadro negativo de vendas. Nos fortalecemos no mercado nacional e buscamos novos clientes, que pudessem receber nossos produtos”, conta Michel Otte, diretor da Butzke, que fabrica móveis para lazer. Segundo o diretor, a perspectiva é de grande otimismo para o segundo semestre de 2009 e ele adianta que os EUA já voltaram a comprar. “Começaram devagar, em março. Creio que estaremos normalizados já em julho”. A Colibri, de Arapongas (PR), também sofreu o impacto da crise no último trimestre de 2008. “No primeiro momento da crise tivemos um impacto psicológico do consumidor, que resolveu adiar as compras. Desta forma distribuidores e lojistas também diminuíram seus estoques, privilegiando o fluxo de caixa”, explica José Lopes Aquino, diretor comercial. Para sair da instabilidade, a empresa agiu depressa: desenvolveu novos produtos com matéria-prima adequada à situações de crise. “Colhemos bons resultados já em março, lançando os produtos na


Movelpar. Foi o nosso melhor resultado de vendas durante uma feira de móveis”, conta o diretor. Em agosto a empresa apresentará a coleção 2010 no “Salão Abimóvel 2009”, em São Paulo, e a expectativa da Colibri é fechar o ano com os mesmos números ou até superiores aos de 2008.

Comportamento do consumidor Estudos de varejo que revelam os hábitos dos consumidores brasileiros colocam o setor moveleiro em quinto lugar de prioridade para consumo. “A primeira preocupação é com alimentação, depois eletrodomésticos – incluindo celulares, reforma na casa, vestuário e aí, compra de móveis”, explica o professor Ulysses Reis, da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro e também coordenador do curso de MBA em Varejo na instituição. “Normalmente nos meses de setembro, novembro, janeiro e fevereiro o brasileiro faz compras de móveis. Se desde setembro do ano passado o setor moveleiro sente a crise, isso quer dizer que o problema é maior do que se imagina”. Segundo o professor, é hora do setor conseguir incen-

Divulgação/FGV

Ulysses Reis, professora da FGV-RJ: “O setor precisa de mais de seis meses para retormar o fôlego”

tivo do governo para reverter o quadro negativo. “O governo está mais disposto a mexer no IPI, como temos visto no setor automotivo e também na linha branca de eletrodomésticos. Isso me leva a crer que a aprovação da isenção para móveis vai sair”, afirma Reis. Em 18 de junho o setor oficializou o pedido (confira mais informações ainda nesta edição) junto ao governo, trabalho que estava sendo feito desde o início da isenção do IPI no país. “Começamos a trabalhar desde que foi anunciado, em parceria com a nossa frente parlamentar, sindicatos e entidades do setor. Só conseguimos oficializar o pedido em junho”, explica Cansan. No setor moveleiro, segundo o professor Ulysses Reis, o ideal é que a isenção seja aprovada para seis meses ou mais. “O resultado da recuperação não é imediato e o setor precisa de mais tempo para retomar o fôlego”, acredita

MÓVEIS HENN É EXEMPLO DE SUPERAÇÃO Divulgação/Henn

O jornal Diário Catarinense fez uma bela matéria com empresas do Estado e que estão passando pela crise com crescimento. Observa o jornal que para navegar contra a maré da crise mundial, algumas empresas catarinenses dos principais setores que movem a economia do Estado apostam na busca por novos mercados e em diferenciais ambientais, além de investir em inovação tecnológica. Enquanto a maioria das fábricas moveleiras focou nas exportações, principalmente para os EUA, e amarga um cenário dos piores no Planalto Norte catarinense, com demissões e fechamento de empresas, um caso de sucesso da região Oeste tem o maior faturamento do Estado, mirando, principalmente, no mercado interno (95%) com produtos específicos para as classes C e D. A Móveis Henn, de Mondaí, aguentou a pressão de maior competitividade e agressividade no mercado interno quando outras moveleiras se reposicionaram para sobreviver à crise. A saída foi buscar alternativas com criatividade, apostando na pulverização do mercado junto a clientes pequenos e médios. Também fez investimentos em novos produtos e lançamentos, tanto que agora o único mercado que os móveis Henn não atinge é a classe A.

FOTO (KEILA ESTÁ CONSEGUINDO)

A empresa conta com 500 funcionários e tem crescimento previsto de 20% este ano, embora o diretor-presidente, Bruno Henn, acredite que, em função do ano recessivo, o crescimento consolidado fique entre 10% e 15%. “Não demitimos ninguém e temos previsão de aumentar o quadro de pessoal assim que concretizarmos alguns objetivos de expansão”, afirma acrescentando que “não existe fórmula de sucesso. O que existe na nossa empresa é uma conjunção de fatores. Abertura de novos mercados é apenas um dos ingredientes. Inovação tecnológica é outro. O modelo de gestão é fundamental porque quando se está preparado num cenário positivo fica mais fácil enfrentar uma crise” enfatiza Bruno Henn.

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Economia

Polêmica sobre o IPI Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

Divulgação/Movergs

Prorrogação da redução de impostos para produtos da linha branca geram debate no setor O anúncio de novas medidas de combate à crise e estímulo ao crescimento no dia 29 de junho reafirmou a estratégia do governo para reativar a economia, uma política anti-ciclíca – em que o Estado abre mão de impostos para quebrar o ciclo de desaceleração da economia, iniciado no fim de 2008. Entre as medidas anunciadas estão a prorrogação da redução do IPI para a linha branca até 31 de outubro, para 35 itens do setor de materiais de construção até 31 de dezembro, além de outros setores. Com as novas medidas, o total da renúncia fiscal estimada para 2009 é de cerca de R$ 3 bilhões. Contudo, as primeiras desonerações e reduções de tributos, anunciadas em abril deste ano, resultaram em R$ 1,6 bilhão nos cofres públicos. Partindo desta constatação, especialistas discutem se o consumidor

Maristela Cusin Longhi, da Movergs: “A isenção seria altamente positiva”

brasileiro está realmente pagando por preços que condizem com o benefício tributário. Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicado pela Folha de S. Paulo, mostrou que parte significativa destes produtos não sofreu queda de preço no varejo proporcional a redução do IPI. Portanto, algum elo da cadeia deixou de repassar a diminuição do imposto e tornou a medida do governo um aumento de margens de lucro na indústria ou no comércio. Entre os produtos da linha branca, o levantamento aponta para o preço dos fogões, em que a alíquota do IPI caiu de 5% para zero, mas no varejo, o valor do produto baixou, em média, 0,97% entre abril e junho. A FGV mostra que o nível de redução do IPI repassado para o consumidor final é desproporcional. Já a Federação do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) defende que “analisar genericamente que não houve repasses dessa redução do IPI na mesma proporção para os preços é um equívoco”. Deve-se levar em conta diversos fatores como, a margem sobre custo e estoques adquiridos antes da redução. Segundo informações da Fecomércio-SP, o Índice de Preços no Varejo (IPV), calculado pela entidade, indica que ocorreu uma queda real de preços nos produtos que sofreram desoneração. Com isso, a entidade se posiciona a favor das medidas do governo para preservar empregos e diminuir impactos da crise na economia.

Móveis Representantes dos setores de móveis e painéis de madeira apresentaram em 18 de junho o pedido de isenção temporária do IPI, com prazo de seis meses, durante um encontro com o ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. A presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Maristela Cusin Longhi, que participou 32

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do encontro, explica que enquanto os setores que receberam o benefício da redução do IPI cresceram, o setor moveleiro apresentou queda, em função da crise. “O impacto da isenção seria altamente positivo, com aumento considerável nas vendas e manutenção dos postos de trabalho”, afirma Maristela. Quando questionada se o setor estaria preparado para um aumento de demanda, a empresária enfatiza que a evolução do consumo nacional não acompanha a capacidade produtiva das indústrias. “As empresas moveleiras trabalham com grande

Divulgação/Movergs

Rosane Donati, da Abipa: “Ameaça à sobrevivência de empresas de móveis”

Arquivo

Em junho, o governo anunciou a prorrogação da redução do IPI para linha branca até 31 de outubro

ociosidade, pois além da queda nas exportações de quase 32% em abril, tivemos queda no mercado doméstico de 12%”, explica Maristela. A superintendente executiva da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa), Rosane Donati, aponta possíveis consequências para o setor de painéis, caso o benefício tributário seja negado. “Pode ocorrer transferência da demanda para setores beneficiados e ameaça à sobrevivência de micro e pequenas empresas de móveis, com a redução nas vendas internas e queda nas exportações em função da crise internacional”, argumenta Rosane, afirmando que a entidade aguarda com expectativa a isenção para a cadeia produtiva de móveis.

REDUÇÃO DE IPI PARA MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Foi aprovada pelo Governo Federal a redução de até 30% da alíquota de IPI para alguns bens de capital, basicamente voltados aos setores têxtil, madeireiro e moveleiro. Algumas alíquotas foram reduzidas de 5% para 3,5% e outras de 12% para 8%. De forma mais macro em termos de arrecadação, a diminuição da alíquota de IPI será compensada com as mudanças na forma de arrecadação da COFINS. Esta redução do IPI também pode ser considerada como incentivo às medidas direcionadas a incrementar a política industrial comentada pelo Governo, baseando-se no fato de que a redução de impostos sobre máquinas e equipamentos é base para investimento e modernização de parques manufatureiros. Dentre as medidas destacamos: Redução geral do custo do financiamento Redução da TJLP de 6,25%a.a. para 6%a.a Taxa fixa final* de 4,5% para financiamento à exportação e aquisição de Bens de Capital até 31/12/2009 Inclui risco de crédito de 3%a.a. e spread do BNDES Novas taxas de inovação: 3,5% e 4,5%

Cartão BNDES Inovação Itens financiáveis: Extensão tecnológica Técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental Prototipagem / Experimento Design, Ergonomia e Modelagem de produto Avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software Desenvolvimento de embalagens Aquisição e transferência de tecnologia (contratos averbados no INPI) Avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual Condições: Beneficiárias: micro, pequenas e médias empresas Limite: até R$ 500 mil, por banco emissor (BB, CEF, Bradesco) Prestações fixas em até 48 meses Taxa de juros: 1,00 % a.m. 20 Institutos Tecnológicos já credenciados Pode ser utilizado como contrapartida para programas

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Consumo

Consumidor confia em redes Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

da Gouvêa de Souza, Luiz Góes, a rede varejista constrói uma imagem e depois cultiva a relação de confiança, mostrando que este consumidor faz parte do negócio. A partir disso, desenvolve o apego do consumidor na rede, a ponto de fazêlo sentir falta caso a marca deixe de existir. “A partir daí você tem condições de trabalhar com a fidelização, que posiciona a marca entre as opções de compras do consumidor, e isso vale para qualquer tipo de varejo”, afirma Góes. O estudo foi apresentado durante o World Retail Congress, evento que reuniu líderes do varejo global entre 6 e 8 de maio, Realizado entre novemem Barcelona, na Espanha. O objetivo é identificar elementos bro e dezembro de 2008, e meios que geram a confiança do consumidor, preferência com internautas consumidoentre lojas do mesmo setor, freqüência de visitas aos pontos de res de onze países, o estudo venda e realização de compras pelo site da loja. Para isso, 20 Trust Research analisou os redes por país foram selecionadas, segundo critérios definidos níveis de confiança do conpela Ebeltoft. Entre os segmentos avaliados no Brasil, está o de sumidor em grandes redes móveis e eletrodomésticos com a participação da Casas Bahia, do varejo de diversos seMagazine Luiza e do Ponto Frio. Segundo Góes, para conquistar tores. Uma das conclusões a confiança do consumidor essas redes investem fortemente na do estudo, realizado pela construção da imagem e em algumas ações que geram confiança GS&MD – Gouvêa de Souza, na marca. “Investir no site da loja é um exemplo de elemento de empresa de consultoria focaconfiança. Outra questão muito importante é a oferta de crédito. da no varejo, e pela Ebeltoft, Oferecer crédito é confiar no cliente”, afirma Góes. aliança de especialidades No entanto, é mais difícil para este setor desenvolver a relação em varejo, revela que três de apego, uma vez que produtos e serviços oferecidos são muito fatores levam o consumidor parecidos. “Se não existissem as logomarcas dentro das lojas, o a ser fiel a uma determinada marca: imagem, confiança e cliente não saberia diferenciar as redes. Por isso, a necessidade de apego à marca (veja gráfico estabelecer uma relação de apego com o consumidor”, defende abaixo). Para o sócio-sênior Góes. A premissa de que o racional avalia o preço e o emocional transfere o desejo para a realidade é o camiO QUE FAZ O CONSUMIDOR SER FIEL? nho para proporcionar O estudo Trust Research apontou três elementos que levam o consumidor a ser fiel a uma marca experiências memoráveis e conquistar o cliente. “Uma loja com diversos ambientes, com móveis, objetos de decoração e eletrodomésticos, permite ao cliente imaginar aquele ambiente na Confiança no varejo: Imagem da marca: Apego à marca: casa dele”, explica - satisfação com a loja; - satisfação com a loja; - importância do cliente; - histórico de compras; Góes. Um exemplo de - equipe de vendas; - equipe de vendas; - dedicação ao cliente; - frequência. experiência memo- recomendação; - recomendação; - última compra; - presença na internet; - presença na internet; rável está na rede de - propaganda. - competência; - competência; lojas sueca Ikea, preFonte: Pesquisa Trust Research realizada pela GS&MD – Gouvêa de Souza e Ebeltoft sente em 24 países,

Estudo avalia o que leva o consumidor a confiar em grandes redes varejistas

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CONFIANÇA DA MARCA NO BRASIL Varejo

Móvéis e Eletros

Marca 1

Competência da marca

48%

43%

40%

Presença na Internet

19%

30%

40%

Compromisso com o cliente

42%

38%

37%

Custo x Benefício

30%

31%

30%

Qualificação da equipe de vendas

42%

38%

37%

Escolha da loja de mesma categoria

12%

12%

11%

Estabilidade da marca

59%

61%

57%

Recomendação da marca

43%

37%

38%

Satisfação com a loja

42%

40%

40%

Fonte: Pesquisa Trust Research realizada pela GS&MD – Gouvêa de Souza e Ebeltoft

que oferece um amplo mix de produtos, desde plantas e móveis para sala e quarto até brinquedos e cozinhas completas.

Mercado brasileiro No varejo global 23% confiam muito nas marcas avaliadas, já no varejo brasileiro este índice sobe para 38%. “Quando existem muitas opções de marcas que brigam entre si, o consumidor se torna mais rígido em suas avaliações e isso resulta em índices mais baixos de confiança”, explica Góes. Segundo ele, o consumidor brasileiro não tem muitos parâmetros e, por isso, está

mais propenso a confiar, exigir menos e construir uma imagem melhor da marca. Marca 2 Marca 3 “Não existem muitas opções de marcas no mercado brasileiro e isso facilita a 46% 42% entrada de uma empresa estrangeira no 8% 44% País”, afirma Góes. 39% 36% O primeiro passo neste sentido 32% 32% aconteceu em março de 2008, quando 35% 35% o grupo mexicano Elektra inaugurou 16% 9% as primeiras lojas no Brasil, no Recife (PE), e marcou o início do processo de 70% 58% abertura do varejo de móveis e eletros 41% 33% brasileiro. Outra mexicana interessada 41% 38% neste mercado é a Coppel. Conforme notícia publicada na última edição da Móveis de Valor, o grupo Coppel planeja se instalar no Brasil a partir de 2010.

Setor moveleiro A imagem que o consumidor constrói da marca é muito boa para 27% no setor de móveis global e 30% no setor de móveis brasileiro. Já na avaliação da confiança do consumidor 24% confiam muito na marca no setor moveleiro global e 36% no setor brasileiro. A variação nos índices de apego pela marca é menor, mas apresenta um aumento no mercado brasileiro atingindo 39%. Já no setor de móveis global este índice é de 32%.

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Marketing

Móveis em cartaz Divulgação/Todeschini

Sucesso de filmes nacionais, como Se eu fosse você 2, evidenciam potencial de meios como o cinema para trabalhar marcas de mobiliário

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Em algum momento do filme, Helena, interpretada pela atriz Gloria Pires, vai trocar de lugar com Claudio, personagem vivido pelo ator Tony Ramos, e mesmo com todas as peripécias pelos quais passa o casal ao longo dos 96 minutos do filme “Se eu fosse você 2”, não passam despercebidas as ambientações de sua bela casa com cozinha ampla e dormitório em sintonia com as tendências de decoração. De quem são os móveis que compõem os ambientes dos cenários do filme? Uma abrangente campanha de marketing atrelada ao filme não deixa passar em branco: são da Todeschini. Com sede em Bento Gonçalves (RS) e uma das primeiras do País a produzir cozinhas moduladas na década de 70, a Todeschini, que completou em abril 70 anos de atividades, viu no filme uma oportunidade de continuar o trabalho de marca que já vinha desenvolvendo em outras mídias, como revistas de decoração e programas de TV (a empresa realizou ações de merchandising na novela global “Laços de Família”, exibida há quase dez anos). Conforme informa o departamento de marketing da Todeschini, a opção pela divulgação no cinema, atrelada à campanha de marketing “Se Eu Fosse Você Escolheria Todeschini”, é mais um passo na estratégia de difusão da marca entre o público de móveis planejados no País. “Com esta ação de abrangência nacional, a Todeschini inicia um trabalho de unificação da percepção da marca em todo o

Com a campanha “Se Eu Fosse Você Escolheria Todeschini”, a Todeschini registrou aumento efetivo no fluxo do público-alvo de suas lojas exclusivas

País, que chega ao consumidor através de mais de 300 lojas exclusivas”. A campanha iniciada em março e elaborada pela agência DPTO, teve veiculação nacional e se encerrou em junho. Na avaliação da Todeschini, “completou um círculo virtuoso: da marca apoiando o cinema brasileiro, passando pelo sucesso do filme junto ao público e a consolidação do posicionamento de empatia da marca com o público”. Ainda de acordo com a percepção da empresa, “o melhor indicador é o fato de que a campanha tem gerado efetivo aumento de fluxo do público-alvo da marca nas lojas exclusivas”. A fabricante não divulga o valor do investimento nesta ação, por considerar esta uma “informação estratégica”. O filme estreou em janeiro e já foi assistido por mais de 6 milhões de pessoas. Outra empresa que se beneficiou, de forma mais indireta, da repercussão de um filme nacional no cinema foi a Mac Móveis, que desde 1980 atua no mercado de alta decoração. A loja própria no Rio de Janeiro (RJ) da marca foi utilizada como cenário de uma cena do filme Divã, que estreou nas salas de cinema brasileiras em abril e até o final de maio já tinha sido assistido por mais de 1,5 milhão de espectadores.

Estratégia de marca Para Luiz Fernando Goes, sócio-sênior da Gouvêa de Souza & MD (GS&MD), a aposta no cinema como meio de divulgação pelo setor moveleiro se apresenta como uma busca de alternativas de contato com o público. “Os móveis nunca foram uma categoria que investe em marca, com algumas exceções no segmento de planejados. E mesmo estas iniciativas são recentes e normalmente são feitas em mídias não-abrangentes”, analisa. “O fato de algumas empresas partirem para opções mais abrangentes, como o cinema, sinaliza a busca por atingir um público mais amplo, e ao mesmo tempo, ainda assim segmentado, o que não acontece, por exemplo, em uma ação na televisão, que atinge públicos mais diversos”, complementa. “Dentro do trabalho de difusão e consolidação de marca, acaba funcionando como uma estratégia de médio e longo prazo”.


Goes observa que ações como a da Todeschini apontam para uma abertura maior do setor moveleiro à multimídia, de modo geral. “Mas custa caro. O fabricante que busca desenvolver um trabalho eficiente de marca deve planejar suas ações. Para chegar ao cinema, deve antes utilizar outras estratégias, como revistas que atinjam seu público-alvo, jornais de bairro ou jornais de distribuição gratuita que circulam pela cidade”, orienta. “Não adianta nada colocar uma marca na mídia de massa se ninguém a conhece. Ações no cinema e na TV funcionam quando já foi feito um trabalho prévio de construção da marca”, salienta Goes, lembrando que empresas como Todeschini e Dell Anno realizam ações mais focadas no trabalho de marca desde os anos 90.

Campanha e internet Para Luiz Goes, a internet pode ser uma alternativa interessante para fabricantes que estão começando um trabalho de marca. “Porémt é preciso profissionalismo, não basta apenas anunciar. A empresa deve ter um site que corresponda às expectativas do público-alvo, que traga as informações que ele precisa. Hoje o papel fundamental da internet é criar relacionamento”, assinala. Em relação a sites de relacionamento como o ‘novo fenômeno’ Twitter – que vem crescendo em número de acessos, Goes alerta que deve ser uma alternativa analisada com ressalvas. “É fato que há um público que já usa

Divulgação/GS&MD

Luiz Goes, da GS&MD: “Construção de uma imagem para a categoria”

bastante, em especial, o público jovem, que não é exatamente aquele que compra móveis. Adotar este tipo de estratégia de divulgação é algo que deve ser avaliado com muito cuidado, inclusive para que, em vez de uma construção positiva de imagem, não se tenha a marca associada, pelo público-alvo, a aspectos negativos”, destaca. Luiz Goes defende um trabalho de construção de uma imagem para categoria de mobiliário, e não apenas de marcas isoladas. “Uma ação que seria interessante para a cadeia de móveis, para que o consumidor comece a se acostumar com a ideia de comprar mobiliário e fazer sua substituição com mais freqüência, associando o móvel à qualidade e estilo de vida, está na viabilização da campanha de valorização do móvel, que o setor já vem tentando empreender há algum tempo”.

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Feiras Nacionais

Para indústria e varejo Por Keila Marques, de Curitiba (PR) Divulgação\Aoc

Com 7 mil visitantes a 4ª Eletrolar Show apresenta lançamentos de marcas brasileiras e do exterior

Diversas marcas apresentaram seus lançamentos na feira. Nas fotos, produtos da AOC, De´Longhi e Mallory

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Divulgação\Mallory

Divulgação\De´Longhi

A Eletrolar Show 2009 – Feira de Negócios para a Indústria e o Varejo de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos reuniu sete mil executivos do setor entre os dias 16 e 19 de junho, em São Paulo (SP), para apresentar lançamentos na linha branca e marrom, portáteis, utilidades domésticas, informática, telefonia, entre outros. O principal objetivo da feira foi promover a discussão de novas perspectivas do varejo e da indústria do setor. A Eletrolar 2009 contou com a presença de representantes de diversas varejistas como, Casas Bahia, Ponto Frio, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Insinuante, Armazém Paraíba. “Concentramos grande esforço para trazer cerca de 200 varejistas de todo o País com as despesas de passagens e hospedagem pagas para aumentar as chances de negócio”, afirma o diretor executivo da empresa que organiza o evento, Azul Play Empreendimentos e Produções, Carlos Clur.

Lançamentos A Mondial participou da 4ª edição da feira com 13 novidades, com destaque para a centrífuga Juicer Black, que tem potência de 800 W com motor de baixo ruído, além de tubo alimentador de 7,5 centímetros para frutas e legumes inteiros. A Latina, de São Carlos (SP), que apresentou dois lançamentos, destaca o purificador Mineralizer, com sistema de 9 estágios de purificação de água. Com reservatório de água blindado, o purificador ainda tem sistema de refrigeração eletrônica e mineraliza a água adicionando sais minerais. Com o lançamento de dois modelos de fogões, a Mallory complementou sua linha de produtos de alto padrão. O CookTop MC604 é embutido, com mesa de vidro temperado e quatro queimadores. Já o CookTop MC705 tem cinco queimadores, um com tripla chama ultra-rápido. Já a marca AOC fabricante de monitores para computadores, expôs os mais recentes lançamentos, como o monitor 2236Vwa. O modelo apresenta tela de 20 polegadas em formato widescreen, alto-falantes incorporados e teclas de navegação sensíveis ao toque. A Eletrolar Show 2009 também contou com o lançamento de uma nova marca no País, a italiana De’Longhi fabricante de mais de 60 produtos, entre máquinas de café expresso, aquecedores de ambientes e fornos elétricos. O plano inicial da marca prevê o lançamento de 28 itens no mercado nacional e, no prazo de dois anos, a linha completa e a instalação de fábrica própria.


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Feiras Nacionais

Setor é destaque no Mato Grosso Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

Na terceira edição, Confortex foi palco para encontro de negócios entre setores da construção, móveis e decoração Fotos: Divulgação/Confortex

sentou uma evolução.“O resultado foi muito positivo para os expositores, o mix de produtos estava diversificado e o público mais qualificado”, avalia. O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção (Sinduscon-MT), Luiz Carlos Richter Fernandes, ressaltou o potencial de compradores e negócios futuros. “Fiz contato com vários empresários e todos estão otimistas, pois receberam um bom público em seus estandes”, conta. Já o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis do Norte do Mato Grosso (Simonorte), Mauro Feronato, enfatiza a importância de criar a cultura de que o Mato Grosso produz móveis de qualidade. “A feira é importante para as pessoas conhecerem os produtos locais”, afirma.

Eventos paralelos

A Confortex 2009 reuniu 107 expositores e recebeu 17 mil visitantes, entre moveleiros, decoradores, paisagistas e construtores

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A 3ª edição da Confortex – Feira de Móveis, Decoração, Paisagismo e Construção realizada entre 4 e 7 de junho, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá (MT), possibilitou aos fabricantes e lojistas de setores do âmbito da habitação um encontro, além da realização de negócios. Foi promovida ainda um seminário sobre oportunidades da crise e sustentabilidade, temas abordados no evento paralelo denominado Salão de Tecnologias Sustentáveis. A feira contou com a participação de 107 expositores e 17 mil visitantes, que avaliaram positivamente o resultado desta edição, segundo os organizadores da feira. Participaram também da Confortex 2009, imobiliárias e instituições financeiras que trabalham com linhas de crédito para o setor da habitação. Para a diretora do Sebrae/ MT, Leide Katayama, esta terceira edição repre-

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O Encontro de Negócios, Móveis & Decoração, que reuniu 35 empresas, gerou cerca de R$ 800 mil em negócios imediatos, além de R$ 9,1 milhões com prazo de até 12 meses. Já o Salão de Tecnologias Sustentáveis apresentou inovações, tecnologias e projetos do setor. Um dos cases de destaque no evento foi o selo Biomóvel, desenvolvido por empresas do APL de São Bento do Sul (SC), e que certifica móveis produzidos com madeira renovável, tecnologia limpa e materiais não-nocivos ao meio ambiente e a saúde do ser humano. Outra iniciativa está no papel artesanal produzido por mulheres e jovens da comunidade Estrela do Sul, em Alta Floresta (MT), a partir do bagaço da cana-de-açúcar orgânica. O Seminário Confortex destacou as oportunidades suscitadas pela crise. Sobre este tema, o diretor da Central da Excelência Moveleira (CEM), empresa que publica a Móveis de Valor, Ari Bruno Lorandi, ministrou a palestra Crise de Oportunidades x Oportunidades da Crise. “Se o mercado internacional se fecha e é preciso olhar para o mercado interno, especialmente o do lado, é preciso ter uma lupa para observar e detectar nichos de mercado,” afirma Lorandi.

O diretor da Central da Excelência Moveleira (CEM), Ari Bruno Lorandi, durante o Seminário Confortex


Feiras Nacionais

Casa Brasil valoriza o design Por Denise Somera, de Curitiba (PR) Divulgação/Casa Brasil

Em sua segunda edição, feira gaúcha terá foco no design, inclusive com palestras de profissionais renomados

Cristina Morozzi está entre os palestrantes da Casa Brasil

A valorização do design original, inovador e, é claro, nacional, traz à segunda edição da gaúcha Casa Brasil renomados profissionais da área em cinco seminários durante o evento, que acontece em Bento Gonçalves entre os dias 4 e 8 de agosto. Os italianos Rodrigo Rodriguez, Cristina Morozzi, Eugenio Perazza dão palestras ao lado do indiano Satyendra Pakhale e

do brasileiro Marcelo Rosenbaum entre os dias 5, 6 e 7. A temática abordará inovação, design democrático, seleção de profissionais brasileiros para feiras internacionais além de experiências pessoais, como será o caso do italiano Rodrigo Rodriguez, que vai contar como é presidir importantes instituições e associações de designers na Itália. Após ampla divulgação, inclusive com eventos de prélançamento nas principais capitais brasileiras, a feira terá 150 expositores além de projetos especiais como o “Museu da Cadeira – Coleção Richard Valansi”, com 40 cadeiras brasileiras e internacionais. Entre originais de modelos clássicos e contemporâneos estará presente a CASA BRASIL 2009 cadeira “Mole”, do Quando 4 a 8 de agosto arquiteto e designer de móveis Sérgio Parque de Eventos de Onde Rodrigues, consideBento Gonçalves – RS rada um marco do Horário 12 às 20 horas design contempowww.casabrasil.com.br râneo no Brasil.

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Feiras Nacionais

Decoração para inverno Por Denise Somera, de Curitiba (PR)

Abimad de agosto esquenta segundo semestre com novidades e tendências de mercado

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A troca de estações, 2A ABIMAD AGOSTO lançamento de tendên30 de julho a 02 de cias e renovação de Quando agosto estoques. Todos esCentro de Exposições tes elementos marcam Onde Imigrantes a segunda edição do São Paulo - SP ano da Abimad, a Feira Brasileira de Móveis e Horário 9 às 19 horas Acessórios de Decorawww.abimad.com.br ção, que acontece em São Paulo entre os dias 30 de julho e 2 de agosto no Centro de Exposição Imigrantes. “Abimad é Coisa de Cinema” foi a temática escolhida pela direção da feira que aposta no clima gelado do inverno para lançar novidades em decorações e mobiliário. Repetindo a experiência de 2008, a segunda edição da Abimad em 2009 trará uma delegação de importadores, com apoio da ApexBrasil. “Com a edição de agosto acompanhamos em tempo real as evoluções do mercado e oferecemos aos fabricantes e lojistas novas oportunidades de bons negócios”, justifica José Lúcio Aragão, coordenador da Abimad. “A experiência do ano passado deu tão certo que decidimos incorporar a edição de agosto ao calendário da ABIMAD”, conta o coordenador, já que a tradicional Abimad acontece em fevereiro na capital paulista.


Calendário feiras

NACIONAIS 2009 ABIMAD AGOSTO 2009 30/07 a Local: São Paulo (SP) 02/08 www.abimad.com.br CASA BRASIL 04/08 a Local: Bento Gonçalves (RS) 08/08 www.casabrasil.com.br 39ª HOUSE & GIFT FAIR SOUTH AMERICA 15/08 a Local: São Paulo (SP) 18/08 www.grafitefeiras.com.br SALÃO ABIMÓVEL 17/08 a Local: São Paulo (SP) 21/08 www.salaoabimovel.com.br

TEXBRASIL DÉCOR 17/08 a Local: São Paulo (SP) 21/08 www.texbrasildecor.com.br 1ª STC – FEIRA DE TAPETES E CARPETES 02/09 a BRASIL 04/09 Local: São Paulo (SP) abric@abit.org.br NOVA EQUIPOTEL 14/09 a Local: São Paulo (SP) 17/09 www.novaequipotel.com.br

TEXBRASIL DÉCOR/SUL 20/10 a Local: Bento Gonçalves (RS) 22/10 www.texbrasildecor.com.br SIAD – SALÃO INTERNACIONAL DE ALTA DECORAÇÃO 21/10 a Local: Gramado (RS) 24/10 www.salaosiad.com.br

NACIONAIS 2010 MOVELSUL 22/03 a Local: Bento Gonçalves (RS) 26/03 www.movelsulbrasil.com.br

INTERNACIONAIS 2009 TUPELO FURNITURE MARKET FALL 2009 14/08 a Local: Tupelo (EUA) 16/08 www.tupelofurnituremarket.com

19/08 a EXPOMUEBLE INTERNACIONAL VERANO 22/08 Local: Guadalajara (México) www.expomuebleverano.com.mx MAISON & OBJET 04/09 a Local: Paris (França) 08/09 www.maison-objet.com 24ª CHINA INTERNATIONAL FURNITURE FAIR 06/09 a (CIFF) 09/09 Local: Guangzhou (China) www.ciff-gz.com 15ª FURNITURE CHINA 09/09 a Local: Xangai (China) 12/09 www.furniture-china.cn

LAS VEGAS MARKET 14/09 a Local: Las Vegas (EUA) 17/09 www.lasvegasmarket.com

ABITARE IL TEMPO 17/09 a Local: Verona (Itália) 21/09 www.abitareiltempo.it INDEX FURNITURE/INDEX OFFICE/INDEX 18/09 a INTER-FURN 22/09 Local: Mumbai (Índia) www.ueindia.com HABITAT VALENCIA 21/09 a Local: Valência (Espanha) 26/09 http://habitat.feriavalencia.com

INTERMOB/WOOD PROCESSING MACHINERY 26/09 a Local: Istambul (Turquia) 30/09 www.intermobistanbul.com MÓVEIS DE VALOR 88 • JULHO 2009

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Feiras Nacionais

Femade toda nova O evento florestal/madeireiro será organizado pela promotora alemã Hannover Fairs e deve ganhar mais visibilidade

Divulgação/Femade

Constantino Baümle, da Hannover Fairs Sulamérica: “Novas oportunidades de negócios”

com a Deutsche Messe. A expectativa é reunir cerca de 150 expositores e 13 mil visitantes da cadeia produtiva da madeira do Brasil e do exterior. A Femade vai apresentar mudanças em relação às edições anteriores. Nesta 6ª edição o evento vai abranger mais expositores com a participação de empresas do setor florestal, que envolve plantio, colheita, transporte e maquinários. Para o setor de marcenaria e revendas está previsto um evento paralelo exclusivo para o segmento, a Expo Marcenaria, com novas tecnologias sobre máquinas, matérias-primas, ferragens e acessórios. “Basta ouvir o mercado para saber que são esses profissionais que recomendam e direcionam a escolha de painéis e ferragens para a produção de móveis sob medida ou projetos corporativos. Eles também são o elo entre arquitetos e consumidores finais”, explica Baümle. A Expo Marcenaria vai apresentar uma linha de montagem fabril de 800 metros quadrados, com inovações tecnológicas e racionalização do processo produtivo de uma marcenaria. Também serão produzidos móveis sob medida que, posteriormente, serão doados a uma instituição beneficente. Outros eventos paralelos serão o Seminário de Uso Sustentável da MaDivulgação/Femade deira e o 1° Fórum Brasileiro de Revendas de Produtos para Marcenaria, que vai traçar um diagnóstico e perspectivas do setor com ênfase em gestão, produtos e serviços. A nova Femade segue tendência internacional de proporcionar aos visitantes não apenas uma exposição de produtos, mas um amplo programa de atividades, visando otimizar o tempo do visitante. “Hoje o empresário precisa de boas razões para deixar sua empresa por dois ou três dias e precisamos proporcionar ao nosso visitante o máximo de informações e oportunidades de negócios na Femade”, A 6ª edição da Femade apresenta novidades como, a participação do setor florestal e a Expo Marcenaria destaca Constantino Baümle. Prevista para acontecer entre 24 e 28 de maio de 2010 em Pinhais, região metropolitana de Curitiba (PR), a Feira Internacional para a Indústria da Madeira, Móveis e Setor Florestal – Femade passou a integrar o Trade Fairs at a Glance da Deutsche Messe, empresa alemã promotora de feiras sediada em Hannover, na Alemanha. A empresa também é responsável pela organização da Ligna, maior feira do setor florestal, madeireiro e moveleiro do mundo. “Teremos uma feira com maior visibilidade e novas oportunidades de negócios para os expositores, em todos os elos da cadeia produtiva”, conta Constantino Baümle, diretor presidente da Hannover Fairs Sulamérica, responsável pela organização e promoção da Femade em conjunto

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Feiras Internacionais

Inovação contra a crise Por Keila Marques, de Curitiba (PR) Divulgação\Interzum

Ao completar 50 anos, a Interzum não se abalou com o momento econômico e foi palco para lançamentos inovadores

Di vu lga çã o\ Int erz um

Mais de 47 mil visitantes foram conferir lançamentos e inovações de 1.370 expositores na Interzum 2009

A principal feira de fornecedores para a indústria do mobiliário e interiores do mundo – Interzum, realizada entre 13 e 16 de maio em Colônia, na Alemanha, recebeu cerca de 50 mil visitantes, para apresentar lançamentos e inovações de indústrias do mundo todo – são 1.370 expositores de 63 países. “A alta qualidade de visitantes e o amplo alcance internacional do evento confirmaram a função da Interzum como uma feira de negócios internacional. Apesar da crise financeira, o setor se manteve estável com sua feira líder de negócios”, conclui o chefe do departamento executivo da Koelnmesse, Gerald Böse. A sócia gerente do Grupo Häfele, Sibylle Thierer, define a Interzum como o fórum internacional de fornecedores da indústria moveleira. “É a feira de negócios certa para nós. Ficamos muito satisfeitos com o número de visitantes no nosso estande. Os muitos visitantes de feiras conceituadas, particularmente da área de propriedade comercial e construção de interiores, também foram muito satisfatórios”, afirma Thierer. Nossos enviados à Alemanha, Sergio Palma e Liuba Petrovic, selecionaram alguns dos principais lançamentos da feira que você confere a seguir.

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Lançamentos Em pesquisa realizada pelos organizadores da feira, 79% dos visitantes entrevistados qualificaram os produtos como bom ou muito bom e 91% recomendariam a visita a Interzum 2011. Conforme o artigo sobre a feira publicado na última edição da Móveis de Valor, movimento, iluminação, design, ergonomia, leveza e praticidade são conceitos que definem esta Interzum 2009. Com ênfase em praticidade, a fabricante alemã de ferragens Häfele, participou desta 50ª edição da feira com uma nova proposta de estande, em que a disposição de ambientes foi eliminada para mostrar a criatividade no uso da mobília e de espaços em residências e escritórios. O destaque entre os lançamentos da Häfele é a nova linha Mobilius deslizante para móveis inteiros. Com a proposta de aproveitamento de espaço, a nova linha permite que móveis inteiros sejam movidos com facilidade. Outro lançamento apresentado na Interzum é o sistema de elevação de prateleiras, silencioso e com deslizamento suave. A Proadec, fabricante portuguesa de fitas de borda, apresentou na feira os seguintes acabamentos de superfície: estuco, pedra lascada, couro, tecido e aço escovado. Segundo o diretor do Grupo Probos, detentor da marca Proadec, Paulo Moutinho, os novos acabamentos têm texturas que produzem efeitos muito próximos da realidade. “A tendência das fitas é ganhar um lugar de destaque nos móveis e se tornar um elemento importante de design e decoração”, enfatiza Moutinho. Com um estande constituído de acordo com os ambientes de uma casa, a fabricante alemã de ferragens para móveis Hettich apresentou inovações e


Divulgação/Häfele

Divulgação/Schattdecor

tendências para a moradia do futuro. O principal destaque entre os lançamentos foi a ‘Cozinha Conceito 2015’, estudo de tendências que apresentou sistemas que deverão ser lançados em 2015 para o segmento de cozinhas. Na cozinha do futuro, o tampo do fogão é uma tela touch screen, que permite ao usuário alterar o tamanho de cada boca e movimentá-las, além de disponibilizar o acesso à internet. Outras novidades estão no sifão inteligente – que não ocupa espaço abaixo da pia, em elementos da cozinha movidos com o aperto de um botão, sistemas de iluminação e portas com telas touch screen. “Mesmo com redução no número de visitantes da feira, a visitação e o negócios iniciados em nosso estande foi recorde”, afirma o coordenador de marketing da Hettich do Brasil, Ricardo Schartner. Inovações em finish foil marcaram a participação da fabricante alemã de papéis decorativos, a Schattdecor. Neste ano ela complementou a linha Smartfoil, lançada na última edição da feira, em 2007, com o lançamento do Statuario Venato, padrão de pedra que revestiu as paredes externas do estande na Interzum. Outra novidade é o Pinewood, padrão decorativo da nova coleção Postfoil 3D que permite variadas possibilidades para superfícies tridimensionais.

A Häfele propôs o aprovei-tamento de espaço com a nova linha Mobllus - deslizante para móveis inteiros Divulgação/Proadec

O novo padrão de pedra Statuario Venato serviu de revestimento para o estande da Schattdecor

No estande da Proadec, quatro novas soluções em fitas de borda

ARTIGO UM LONGO E PROMISSOR CAMINHO O futuro do mercado brasileiro de colchões, numa visão baseada nos conceitos europeus, passará pela utilização de tecidos com componentes sustentáveis, pela busca de matérias-primas mais sofisticadas, por novos tratamentos nos tecidos e por novas tecnologias de molejo para se moldar às necessidades individuais dos consumidores. A Interzum mostrou de forma muito transparente como os produtos naturais e recicláveis atendem às preocupações ambientais dos europeus. A utilização do látex vale uma consideração especial, pois colchões feitos com 100% dessa matéria-prima já detém 35% do mercado na Europa. A ampliação da utilização do látex no Brasil depende da entrada de fornecedores no mercado para tornar seu preço mais competitivo. A Interzum mostrou ainda a busca dos grandes fornecedores de colchões por conforto e diferenciação. Seja

pela utilização do tecido térmico para assegurar a temperatura estável, seja pelo uso de molas duplas em cada molejo, seja pela junção de dois tipos de molejo no mesmo colchão para atender necessidades específicas de pessoas com biotipos diferentes. Está aí o produto exclusivo, que poderia ser viável em lojas especializadas. Na questão do acabamento, os colchões brasileiros estão compatíveis e, em alguns casos, até melhores que o padrão europeu. A exemplo dos americanos, os brasileiros valorizam muito o acabamento. E estão crescentemente preferindo colchões de molejo, o que mostra o enorme potencial desse mercado. Temos, enfim, um longo e promissor caminho pela frente. Lívio Rueckl, Gerente nacional de vendas da Colchões Ecoflex

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Observatório da Indústria

Há 30 anos gerando bons ventos Por Keila Marques, de Curitiba (PR) Divulgação/Arge

Há três décadas fabricando ventiladores, Arge segue investindo em novos produtos e mais qualidade EMPRESA: Arge Ltda FUNDAÇÃO: 23/ 07/ 1979 LOCALIZAÇÃO: Catanduva (SP) ÁREA: Área total: 25 mil m² Área construída: 11 mil m² FUNCIONÁRIOS: 340 PRODUTOS:

Divulgação/Arge

Ventiladores de teto, exaustores, oscilantes e extratores

A iniciativa de três amigos que se reuniram para montar uma fábrica de ventiladores em 1979, na cidade de Catanduva (SP), foi o passo inicial para a construção de uma marca consolidada no mercado, a Arge. “A fábrica começou à sombra de uma jabuticabeira nos fundos da casa de um dos sócios fundadores, com um torno alugado e, em pouco tempo, teve sua sede transferida para um prédio mais adequado”, lembra o gerente comercial da Arge, André Dela Togna Augusto. Segundo ele, o crescimento veio com a aquisição do prédio matriz da empresa. “A Arge começou a se estruturar para ser a maior fábrica de ventiladores do Brasil”. Ao completar 30 anos em 23 de julho de 2009, a empresa oferece dois anos de garantia para todos os produtos e prepara o lançamento de três novas linhas. “Buscamos prin-

Com uma trajetória de 30 anos, a empresa aposta na qualidade como principal diferencial

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A Arge foi fundada por três amigos na cidade de Catanduva, interior do Estado de São Paulo, em 1979

cipalmente novos produtos para atendermos as crescentes necessidades de mercado”, enfatiza. Com capacidade produtiva instalada de 200 mil ventiladores/mês, a Arge vem alcançando números que indicam crescimento gradativo da empresa, tanto em produção como em faturamento. Segundo seu gerente comercial, a equipe qualificada de funcionários e a estrutura sólida de planejamento e execução de tarefas permitem a realização do trabalho com excelência. “O principal diferencial da Arge é a qualidade de seus produtos, muito superiores aos ‘similares’ no mercado”, afirma Augusto.

Conquista Um fato marcante na trajetória da Arge é a conquista da certificação da ISO 9001, que avaliou critérios como projeto, desenvolvimento de produtos, produção, montagem e comercialização. “A diretoria iniciou um trabalho focado na Excelência de Produtos, Estrutura e principalmente na Gestão. O trabalho começou a ser executado a partir da conquista da certificação em 2005, que foi uma novidade para o mercado de ventiladores”, conta Augusto. Segundo ele, outras ações foram empregadas, como a reestruturação da maior parte dos departamentos nos últimos dois anos. Além da implantação do sistema ERP para gerenciamento integrado de todas as áreas da empresa, inclusive as quatro unidades fabris. “Buscamos as melhores práticas de mercado e os melhores profissionais para obtermos resultados surpreendentes”, conclui Augusto.


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Observatório da Indústria

Aniversário com investimentos Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

Divulgação/Cipatex

Cipatex completa 45 anos com planos de investir mais de R$ 20 milhões em expansão e novas tecnologias EMPRESA: Grupo Cipatex (Cipatex Impregnadora, Cipatex Sintéticos Vinílicos Ltda., Cipatex do Nordeste, Petrom, Dupont Cipatex S/A e Cipatex Nova Hartz) FUNDAÇÃO: Abril de 1964 LOCALIZAÇÃO: Cerquilho/SP (matriz), com plantas industriais também no interior de São Paulo, na Paraíba e no Rio Grande do Sul ÁREA TOTAL: 100 mil m² construídos e área total (construído e não construído) 833 mil m² FUNCIONÁRIOS: 1,6 mil nos produtos divisão moveleira: Corano®, Facto®, Vitale® e Cipatock®.

Divulgação/Cipatex

A Cipatex tem unidades em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraíba. Na foto, a sede em Cerquilho (SP)

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Fundada em abril de 1964, a Cipatex, fabricante de laminados sintéticos com sede em Cerquilho (SP), atua no setor moveleiro, entre outras áreas, desde 1987. “Esta divisão vem evoluindo significativamente desde o ano de 2000, com crescimento médio acima de 7% ao ano”, revela Willian Marcelo Nicolau, diretor comercial do grupo. Segundo o executivo, o mercado moveleiro representa mais de 20% das vendas da empresa. O grupo Cipatex teve nos últimos cinco anos crescimento médio de 7% nas vendas. Em 2008, registrou faturamento de cerca de R$ 450 milhões, 16% mais que em 2007. Além da atuação no Brasil, a empresa exporta para mais de 20 países. As exportações representam em torno de 15% do faturamento. Conforme Nicolau, a Cipatex está desenvolvendo um plano de expansão e modernização que envolve investimentos de mais de R$ 20 milhões entre 2009 e 2010. Além da ampliação do parque industrial, faz parte do plano a aquisição de novas tecnologias. “Os investimentos

Willian Nicolau, da Cipatex: “Três tecnologias diferentes para o setor moveleiro”

na divisão moveleira estão contemplados neste plano” salienta.

Produtos Além das unidades no Estado de São Paulo (Cerquilho e Mogi das Cruzes) a Cipatex tem outras plantas industriais no Rio Grande do Sul e Paraíba, estabelecidas por meio de parcerias e aquisições. Os laminados sintéticos para o setor moveleiro, utilizados no revestimento de estofados residenciais e de escritório e móveis rígidos, são produzidos em três unidades, de acordo com o processo produtivo a que são submetidos. “Este é um grande diferencial da empresa. São três tecnologias diferentes para o setor moveleiro, permitindo oferecer uma grande variedade de produtos para atender os mercados de baixa, média e alta decoração, além de oferecer uma diversidade de opções de produtos com visual, texturas e cores, pesquisadas pelo centro de tecnologia da empresa”, afirma Nicolau. A empresa disponibiliza quatro linhas para o setor moveleiro: Corano®, Facto®, Vitale® e Cipatock®, que variam de acordo com os acabamentos possíveis e públicoalvo do fabricante de móveis.

Moveleiro Atualmente a Cipatex tem participação superior a 40% no mercado de laminados sintéticos para o setor moveleiro. “No Brasil, a Cipatex é líder do segmento. É grande a atuação da empresa no exterior, especificamente na América Latina”, acrescenta o diretor. Conforme Nicolau, a crise mundial teve reflexos no segmento, “visto que o mercado moveleiro é muito dependente de crédito, principalmente para produtos voltados à classe C”. Mas ele pondera que os diferenciais apresentados pela Cipatex garantem mercado mesmo diante do atual cenário.


Observatório da Indústria

Novo comando na Ducasse Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

Com novo diretor, Ducasse planeja atuar em novos segmentos e ampliar a linha de produtos

EMPRESA: Ducasse Brasil Ltda FUNDAÇÃO: 10/01/ 2002 LOCALIZAÇÃO: Porto Alegre (RS) ÁREA: total e construída: em torno de 2 mil m2 FUNCIONÁRIOS: 21 PRODUTOS: Sistemas de correr para móveis em geral, portas de passagem e divisão de ambientes, corrediças e componentes para móveis

Divulgação/Ducasse A direção da Ducasse, fabricante de sistemas deslizantes para móveis e ambientes, com sede no Brasil em Porto Alegre (RS), passou para as mãos do executivo Paulo Alexandre Rodrigues, em março deste O novo diretor da Ducasse, ano, como parte de um processo Paulo Alexandre Rodrigues assumiu em março de reestruturação das operações da empresa, que além da diretoria geral alterou posições chaves de gerência em busca de novas estratégias. Seno mundo são Chile, onde está localizada a matriz, gundo o novo diretor da empresa, a Argentina, México, Espanha e Estados Unidos, além Ducasse está implantando medidas da exportação para mais de 30 países. O diretor de acordo com critérios de qualidade conta que o crescimento da empresa em 2008, total para conquistar a certificação no Brasil e no mundo, foi muito bom. “Só não foi ISO 9000. Outros investimentos melhor pela falta de aço no mercado internacional, estão na troca do sistema integrado que prejudicou a produção, assim como a grande de gestão (ERP) e em novas políticas variação de preço da matéria-prima. Esperamos de recursos humanos. “Para o próesse ano manter o mesmo nível de crescimento do ximo ano a empresa planeja entrar ano passado”, afirma. em novos segmentos de mercado e ampliar a linha de produtos”, afirma Atualização Rodrigues. Para promover a comunicação entre todas as A Ducasse se estabeleceu no unidades da Ducasse o programa 6K, realizado Brasil em 2002, quando as novas na matriz da empresa, atualiza a cada 15 dias as linhas de produção de corrediças de informações técnicas e de desenvolvimento de noapoio e de corrediças telescópicas vos produtos a serem lançados. “Desta forma, os foram concluídas. A filial brasileira foi participantes do programa difundem as informações a primeira a atingir o que a empresa para os representantes, que podem fazer o mesmo chama de ‘ponto de equilíbrio’, possinos pontos de vendas e discutir com o departamenbilitado um crescimento rápido, com to de desenvolvimento de produtos da indústria”, atuação em mercados onde a marca explica Rodrigues. já era conhecida. “PosteriorDivulgação/Ducasse mente a empresa partiu para a implantação dos sistemas de portas de correr e desde então experimenta um crescimento constante”, afirma Rodrigues. Hoje a Ducasse é fornecedora dos principais pólos moveleiros do País e mantém revendas em todos os estados brasileiros. “São 22 empresas de representação que permitem uma ampla cobertura”, ressalta o diretor. Atualmente os A Ducasse é fornecedora dos principais pólos moveleiros do Brasil. Na foto, a países de atuação da empresa

sede da empresa no Chile MÓVEIS DE VALOR 88 • JULHO 2009

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APOIO:

Sustentabilidade

Amigos do planeta Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

Projeto socioambiental da Casas Bahia gera recursos para atender municípios com baixo IDH no Sertão

Divulgação\Casas Bahia

A rede varejista Casas Bahia encerrou a primeira etapa do projeto “Amigos do Planeta na Escola”, que durante o mês de maio atendeu mais de sete mil crianças, além de realizar 238 atendimentos odontológicos, 276 ginecológicos em mães e capacitação de 210 professores para exames de visão. Em 22 dias de viagem, o projeto passou por sete municípios do sertão brasileiro com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Outras sete viagens estão no roteiro do programa, incluindo mais três cidades, para o acompanhamenO projeto Amigos do Planeta na Escola passou por sete municípios e to e aprimorapromoveu mais de 500 atendimentos 52

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mento das ações implantadas, ao longo de dois anos. “Acreditamos que a educação de crianças e adolescentes é o principal caminho para construirmos um mundo melhor”, afirma o diretor executivo da Casas Bahia, Michael Klein. O Amigos do Planeta na Escola é uma parceria da Casas Bahia com o Instituto Brasil Solidário (IBS) e a Associação Vaga Lume. Durante dois anos, a rede vai destinar R$ 3 milhões para as duas instituições, que são responsáveis pelo desenvolvimento dos programas. O objetivo do programa do IBS é que, após dois anos, as próprias comunidades realizem as ações implantadas. Estão entre as ações, a implantação de bibliotecas e oficinas de arte-educação, coleta seletiva, palestras e atendimentos voltados à nutrição, saúde bucal e ocular. Com previsão de início para meados de julho, o programa Expedição Vaga Lume vai construir bibliotecas em comunidades rurais da Amazônia Legal, para promover o acesso ao livro e o hábito de leitura. E, ainda, formar professores e agentes comunitários com a missão de familiarizar crianças e adolescentes com o mundo da literatura.

Preservação ambiental Os programas são mantidos pela venda de materiais do Amigos do Planeta – programa socioambiental, que completou um ano em maio e já destinou mais de 9 mil toneladas para reciclagem. Segundo o diretor executivo da Casas Bahia, Michael Klein, o programa consolidou uma política e a forma como deve ser estendida a todas as áreas e filiais da rede. “Ao engajar nossos 60 mil colaboradores nesta causa e, consequentemente suas famílias, multiplicamos a ideia e impactamos positivamente milhares de comunidades”, explica Klein. Mais de 11 mil funcionários são envolvidos diretamente pelo Amigos do Planeta, que até o final deste ano deve abranger 100 lojas no Estado de São Paulo.


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Divulgação/Sumsung

Panorama Eletro

NOVA TECNOLOGIA PARA TVS MAIS FINAS A tecnologia Led chegou para deixar ainda mais finas as televisões modernas, sendo ainda menores do que os modelos de LCD e cristal líquido. Com a garantia de 40% de economia, a Samsung lança Engine Led Samsung a tecnologia das tvs TV LED 40” série 7000 - ultra slim, que gera imagens por meio de uma descarga elétrica através das lâmpadas led. Estas são menores do que as usadas em outros modelos de tv, deixando o aparelho com 3cm de espessura, além de conseguir mais altos padrões de imagem. A televisão tem ainda funções como Ultra Clear Panel e Mega Contraste, capazes de gerar imagens mais claras e definidas, além de ter menos reflexo de luz ambiente. Possui ainda Full HD, design Touch of Color, Auto Motion Plus 120 Hz, DTV (built-in), 4 entradas HDMI, entre outros. www.samsung.com.br

AMBIENTE AQUECIDO E COM DESIGN Manter o ambiente quente e ainda, ter um design italiano inovador é o desafio da De’Longui, que lançou o aquecedor portátil DCH2590, com controle remoto, seleção eletrônica de 2 potências de calor e ainda, termostato eletrônico ajustável. Com a função anti-congelamento, possui timer e luz piloto, além da facilidade de poder ser transportado para qualquer ambiente da casa. O visor digital permite visualizar a temperatura do ambiente e qualquer momento. Disponível na cor cinza com detalhes em preto. www.delonghibr.com

Divulgação/De’lo ngui

Divulgação/GE

LAVA-LOUÇAS ECOLÓGICO Com a necessidade de pensar no meio ambiente, a GE lança a lava-louça Ecosensor, que reutiliza a água que ainda estiver em condições de uso. O diferencial é o sensor com leitura infravermelha, que percebe o nível de sujeira da água para reutilizá-la, além de indicar o tempo, a quantidade e a temperatura da água necessária para a lavagem. O sensor ainda faz uma análise da turvidade da água, para dar um diagnóstico da sujeira. A lavalouças tem ainda painel digital, capacidade para 13 serviços, 7 programas que consomem menos energia, sistema anti-transbordamento com sensor que identifica vazamentos, entre outras funções. O fabricante garante o menor consumo de energia do mercado. www.gedako.com.br 54

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SER PIZZAIOLO A QUALQUER HORA Fazer pizzas em Divulgação/Mallory casa agora ganha uma nova versão: o forno Mallory Pizzaiolo, lançado recentemente no mercado. Além de funcionalidades como controle individual de resistências (superior e inferior), grade deslizante, timer de até 60 minutos e coletor de migalhas, os pizzaiolos poderão assar a autêntica “pizza na pedra”, já que o forno tem uma pedra refratária entre seus acessórios. Este diferencial deixa a pizza ainda mais crocante e saborosa, além de mantêla quente por mais tempo. O forno Pizzaiolo possui luz piloto, bandeja antiaderente e é para uso doméstico, disponível na cor preta. www.mallory.com.br

ADEGA CLIMATIZADA MABE As adegas climatizadas já são desejo dos apaixonados pelo vinho, que a cada dia descobrem novos sabores e maneiras de apreciar a bebida milenar. Com capacidade Divulgação/Mabe para seis garrafas e design contemporâneo, a Mabe lança no mercado a Adega de Vinhos Mabe, produto com controle de temperatura regulável (de 4 a 22 graus) e digital, além de prateleiras cromadas com deslize ergonômico. O modelo compacto permite adequar-se a qualquer ambiente. Disponível na cor prata. www.mabebrasil.com.br


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Panorama da Indústria

SATIPEL REINICIA PRODUÇÃO DE MDF MOVERGS HOMENAGEIA EMPRESAS EXPORTADORAS A Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul) promove desde 2003, o Prêmio Excelência Exportação Moveleira RS – PEEM – como forma de reconhecer o esforço realizado por empresas na busca, conquista e manutenção de novos mercados internacionais. Em sua sétima edição, os vencedores do PEEM 2009 foram conhecidos no dia 25 de junho, em um jantar no Hotel Dall´Onder, em Bento Gonçalves (RS). Estavam concorrendo 32 indústrias nas categorias: Valor Exportado e Conquista de Novos Mercados e Crescimento, conforme o porte da empresa: grande, médio e pequeno porte. As vencedoras são: Categoria Valor Exportado: Empresa de Grande Porte: Ditália [Monte Belo do Sul] Médio Porte: San Marino [Caxias do Sul] Pequeno Porte: Vivere Móveis [Bento Gonçalves]. Categoria Conquista de Novos Mercados: Empresa de Grande Porte: Telasul [Garibaldi] Médio Porte: Elliottiis do Brasil [Antônio Prado] Pequeno Porte: Novo Tempo [Lagoa Vermelha]. Categoria Crescimento: Empresa de Grande Porte: Kappesberg [Tupandi] Médio Porte: Estofados Sulândes [Farroupilha] Pequeno Porte: Arma Fácil [Bento Gonçalves]. A indústria Móveis Masotti [Gramado] recebeu o troféu de menção honrosa.

ALERTA AOS FABRICANTES Uma pesquisa de mercado recém concluída pelo Sebrae-SC em parceria com entidades empresariais da cadeia produtiva de madeira-móveis revelou deficiências e potencialidades do setor. A pesquisa apontou que o segmento de atuação mais expressivo é o de móveis de madeira, seguido por móveis sob encomenda e artefatos. A maior parte da produção, cerca de 37%, é absorvida por lojistas de outros estados e os móveis para cozinhas são os mais vendidos, com 18,8%. Por outro lado, foi revelado que os empresários não sabem o tamanho do mercado em que atuam e a participação relativa da empresa neste mercado, assim como os serviços oferecidos pelas concorrentes. A pesquisa também mostrou que 88% dos moveleiros não fazem prospecção de clientes e que apenas 11,3% fazem pesquisa de satisfação. E, por fim, 88,7% dos fabricantes de móveis não realizam nenhuma atividade de pós-venda. 56

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A Satipel, uma das principais fabricantes brasileiras de painéis de madeira, reiniciou a produção de MDF na unidade industrial de Uberaba (MG). A companhia concluiu a fase de testes e também iniciou a operação comercial da nova fábrica de MDP em Taquari (RS). O investimento nessa fábrica foi de 255 milhões de reais.

RS É SEGUNDO NO BRASIL A indústria de móveis gaúcha é responsável por 18% da produção nacional e por 30% das exportações brasileiras. Nos últimos anos, o setor moveleiro vem realizando investimentos expressivos em tecnologias avançadas, na gestão das fábricas, nos recursos humanos e em design, buscando com isso, competitividade para atender mercados bastante exigentes. Toda essa capacidade produtiva coloca o Rio Grande do Sul no honroso segundo lugar, tanto na produção quanto nas exportações.

AMOESC/SIMOVALE SOB MESMA DIREÇÃO A Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina e o Simovale promoveram no dia 17 de junho, no auditório das entidades, em Chapecó, a posse da diretoria gestão 2009/2012. A nova diretoria, sob a presidência do empresário Osni Verona, assume a condução das duas entidades numa proposta de gestão única. A decisão foi tomada em unanimidade pelas diretorias do sindicato e da associação, em assembléia realizada em dezembro de 2008. Na ocasião houve apresentação de pesquisas de mercado, resultados dos projetos desenvolvidos pelo Sebrae e o plano estratégico da nova gestão.

MORRE DIRETOR DA ALBATROZ O setor moveleiro perde mais um importante nome: Alceu Paludetto, diretor da Móveis Albatroz, de Arapongas (PR). Depois de sofrer complicações em uma cirurgia, o empresário ficou um mês hospitalizadovindo a falecer no dia 25 de junho, às 9h, em Londrina (PR). Ele tinha 69 anos e deixa a esposa Sumiko Saikawa Paludetto e dois filhos.


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NOVO SISTEMA DE RESTAURAÇÃO A indústria fornecedora de tintas e vernizes Sayerlack, de Cajamar (SP), está trazendo para o Brasil um sistema de restauração para superfícies acabadas, o Kit de Restauração Sayerlack König. A proposta do novo sistema é facilitar a correção de buracos, arranhões, furos, riscos e pequenos problemas em móveis de madeira e outros materiais, como laminado plástico e laminados de alta e baixa pressão, entre outras superfícies. O kit inclui canetas de verniz e cera de preenchimento em diversas cores e consistências, além de outros instrumentos. O novo sistema foi desenvolvido em parceria com a Heinrich König, empresa alemã especializada em tecnologia de restauração. Segundo a Sayerlack, em breve o kit será comercializado em distribuidores, revendas, home centers, lojas de tinta e madeireiras.

SERINGUEIRA PARA PRODUÇÃO DE MÓVEIS Amostras de madeira da seringueira foram enviadas ao centro de madeiras de Votuporanga (SP) para os primeiros testes de aproveitamento da matéria-prima na indústria moveleira. O objetivo é aproveitar árvores que já perderam a capacidade de produzir látex e oferecer uma opção para abastecimento ao setor de móveis. As seringueiras ocupam área em torno de 80 mil hectares na região dos polos de Votuporanga e Mirassol. A madeira, que tem tom amarelado, é comprovadamente boa para a fabricação de móveis e o custo também é atraente. Os estudos devem ser concluídos em outubro.

MONTANA QUÍMICA LANÇA MANUAL A Montana Química lançou o “Manual Osmose de Operação de Usinas de Preservação de Madeiras”. Ele atende a uma demanda por informação técnica das usinas, com foco na operação, qualidade, segurança ambiental e na saúde dos profissionais envolvidos nas operações industriais. Cada manual é uma ferramenta básica para o tratamento preservativo de madeira, reunido em sete capítulos todos os aspectos operacionais da UPM, com destaque para segurança ambiental e operacional, desde a chegada da matéria-prima até o produto final.

PARANAENSES PIORES DO QUE GAÚCHOS As indústrias de móveis do Rio Grande do Sul apresentaram em maio um ritmo de crescimento bastante positivo, 4,18% maior que em abril. Mesmo assim estão 15,16% abaixo do nível de maio do ano passado. A indústria do Paraná está ainda pior: cresceu em maio apenas 0,75% em relação ao mês de abril e está 19,5% abaixo do nível de maio de 2008.

ARTECOLA ADQUIRE PPC A Artecola adquiriu no início de junho a unidade de negócio Poloplast Painéis e Componentes Ltda. A operação é responsável pela tecnologia Wall System, que consiste na fabricação de painéis com conceito de estrutura sanduíche e proporciona o desenvolvimento de aplicações técnicas diferenciadas, incluindo o sistema construtivo inovador denominado CasaPrática. Até abril já foram construídos com esta tecnologia mais de 90 mil m² nas mais variadas aplicações de residências, escolas, postos policiais até a solução completa do forro para o novo aeroporto de Montevidéu. Mesmo com a crise presente, a estimativa com esta negociação é crescer 12% em 2009.

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EXPORTAÇÃO REGISTRA QUEDA DE 32% A exportação do setor moveleiro brasileiro apresentou queda até maio de 32,1%, totalizando 260 milhões e 800 mil dólares. O país que mais cresceu percentualmente em compras foi Cuba apesar de representar apenas 3% do total vendido ao exterior. Os cubanos tiveram crescimento de 85,5% no período, sendo o Rio Grande do Sul o maior exportador para aquele país (93% do total vendido pelo Brasil). Os Estados Unidos permanecem como principais compradores do móvel brasileiro, com 15% do total exportado pelo país. O país comprou o equivalente a U$ 38,2 milhões de dólares, retração de 49,1%. A Argentina também reduziu a compra do seto em 45,3%, num total de 23 milhões até maio.

HOMAG EM DESTAQUE A Homag South America de Taboão da Serra – SP, realizou nos dias 2 e 3 de julho, o evento “tecnologia de corte”. O evento abordou técnicas, demonstrações ao vivo, palestras e todo tipo de informação relacionado a seccionadoras e tecnologia de corte.


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Panorama Imobiliário

´MINHA CASA´ NA BAHIA TECNISA SE PREPARA PARA ATENDER TERCEIRA IDADE A Tecnisa é a primeira construtora brasileira a propor a construção de empreendimentos levando em conta as necessidades da terceira idade. O projeto “Construindo com Consciência Gerontológica” busca atender os anseios do público de mais de 60 anos. Para montar o projeto, em 2008, a Tecnisa começou a estudar as necessidades da terceira idade. O resultado prático é que, partir de 2010, os novos empreendimentos da Tecnisa terão áreas comuns de convivência, menos escadas, mais rampas, acesso facilitado às piscinas, fechaduras invertidas, pisos opacos e antiderrapantes, eliminação de cantos vivos, áreas de circulação e portas mais largas, entre outros detalhes. A empresa também poderá prestar uma verdadeira consultoria na customização dos apartamentos “da porta para dentro”. Ou seja, a equipe de arquitetos da Tecnisa está capacitada para oferecer uma assessoria personalizada que encontre as melhores soluções e os fornecedores mais adequados para cada situação. Alguma indústria de móveis se habilita?

O governador da Bahia assinou o contrato de construção das primeiras 900 casas do programa ´Minha Casa, Minha Vida´, durante o Feirão da Casa Própria, realizado no mês de maio em Salvador (BA). As casas serão construídas em Salvador e Camaçari, com previsão de finalização em até 12 meses. Em todo o Estado devem ser construídas 80,5 mil casas por meio do programa, sendo 30 mil para quem recebe até três salários mínimos e 50,5 mil para pessoas que recebem entre três e dez salários mínimos. Mais de 210 mil inscrições já foram realizadas via internet, nas unidades do Centro Digital de Cidadania (CDC) e do Serviço de Atendimento ao Cidadão. O prazo de inscrição vai até 30 de julho.

SELO SUSTENTÁVEL A Caixa Econômica Federal lançou no dia 2 de junho um novo instrumento de classificação da sustentabilidade de projetos habitacionais, o Selo Casa Azul, principal instrumento do Programa de Construção Sustentável do banco. O selo vai qualificar projetos de empreendimentos a partir de critérios socioambientais que priorizam a economia de recursos naturais e as práticas sociais, como inserção urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, uso racional da água e práticas sociais. A novidade faz parte das comemorações do Dia Internacional do Meio Ambiente, que também promoveu a assinatura de parceira com o Grupo Neoenergia para a doação de aquecedores solares, lâmpadas e a substituição de geladeiras.

FÓRUM MOVELARIA PAULISTA IPI NO BOLSO DO CONSUMIDOR De acordo com um levantamento da FGV, realizado a pedido da Folha de S. Paulo, a isenção ou corte do IPI não chegou ao bolso do consumidor como deveria. A maior parte dos itens analisados na pesquisa teve queda de preço inferior ao corte do imposto. A redução do IPI das tintas foi de 5% para zero, mas no preço da tinta a óleo no varejo caiu apenas 1,92%. Ainda mais alarmante é o caso das placas de revestimento que o imposto também caiu de 5% para zero, mas nas lojas a queda foi de 0,23%. Por outro lado, o imposto do principal produto do setor, o cimento, caiu mais no varejo do que a redução estipulada pelo governo que era de 4% para zero e caiu 4,53%. Para o economista da FGV, Salomão Quadros, o repasse integral da queda do imposto ao consumidor final é dificultado pelos elos na cadeia da construção. 60

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Carlos Torres/Divulgação Movelaria Paulista O Arranjo Produtivo Local (APL) ´Movelaria Paulista´, da Grande São Paulo, realizou em maio seu nono fórum, com o tema “Novos Caminhos do Setor Imobiliário”, na sede do Sebrae-SP. Diretores de entidades do setor, empresários, fornecedores, especificadores, consumidores e parceiros participaram do evento, que contou com uma apresentação da empresa fornecedora Montana Química sobre ´tecnologia inovadora em acabamento´.


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APOIO:

Tecnologia

Procad completa 15 anos Por Keila Marques, de Curitiba (PR) Divulgação/Procad

Investimentos constantes em melhorias e inovações para o setor moveleiro marcam a trajetória da empresa Com sede em Caxias do Sul (RS), a Procad é especializada no desenvolvimento do software Promob - para criação e venda de projetos de ambientes. No dia primeiro de julho a empresa completou 15 anos de atividades voltadas ao desenvolvimento de soluções em softwares para a indústria moveleira. O diretor mercadológico da empresa, Vanderlei Buffon, explica que o trabalho desempenhado pela equipe da Procad é uma busca contínua de aperfeiçoamento para se alinhar ao setor. “Isso nos forçou a mudar muito no decorrer da nossa trajetória, sempre nos adequando as novas necessidades e traduzindo tendências em produtos. O resultado dessas mudanças se revela no nosso crescimento, que gira em 40% ao ano”, afirma Buffon. Atualmente a Procad mantém mais de 60 mil licenças distribuídas em mais de 30 países, além de revendas autorizadas localizadas na Argentina, Espanha, Portugal, Peru e México. No Brasil, a empresa tem abran-

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Os diretores da Procad comemoram as conquistas da empresa. Na foto, Edson Witt, Vanderlei Buffon e André Pivoto

gência nacional com maior demanda nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal, Santa Catarina e Bahia. Segundo Buffon, a Procad desenvolve soluções em softwares parao setor moveleiro e atinge praticamente todas as classes sociais. “Criamos, junto com as indústrias de moveis planejados, um modelo de negócios único no Brasil e que não encontramos tão fortalecido em outros países”, enfatiza.

Trajetória A Procad surgiu em 1994, quando projetos de ambientes eram elaborados manualmente e exigiam habilidade específica e mais tempo para correções. Foi neste cenário que a empresa desenvolveu soluções para automação das áreas de engenharia e manufatura por meio do sistema Computer Aided Design (CAD), com a utilização do software AutoCAD. Além de soluções para o setor moveleiro, como o AutoMOB - para a elaboração de projetos de interiores com móveis planejados. O reconhecimento da empresa entre as indústrias moveleiras aconteceu com o lançamento do software Promob em 1998, solução para layout, de baixo custo e fácil manuseio, que possibilitou a criação de projetos de ambientes. A cada ano são lançadas versões exclusivas deste software com melhorias e inovações, direcionadas a marceneiros, fabricantes, arquitetos e designers de ambientes. “Esperamos continuar com a fidelidade e a confiança de nossos clientes para novos desafios que venceremos juntamente”, ressalta Buffon.


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Capacitação

SuperGerente avança na rede Por Denise Somera, de Curitiba (PR)

Curso de capacitação para gerentes, na MVTV, inicia o segundo módulo em julho e inscrições continuam abertas Capacitar gerentes e donos de lojas de todo o Brasil através da internet. Este é o desafio e objetivo do curso SuperGerente, iniciado em abril e que em julho começa seu segundo módulo: Gestão de Pessoas. “No primeiro momento do curso ministramos 10 videoaulas de 30 minutos cada, além do conteúdo online. A temática foi ‘Auto Gestão’ e tivemos um ótimo feedback dos participantes”, conta Fernanda Castro, gerente de operações da MVTV. O segundo módulo terá entre 10 e 15 aulas online, mais conteúdo complementar no ambiente virtual de aprendizado, disponível na internet para os alunos inscritos. A cada módulo completado, o participante recebe um certificado com a nota de sua avaliação. Nesta segunda etapa as aulas, apresentadas pelo diretor de mar-keting da Central da Excelência Moveleira Ari Bruno Lorandi, tem como foco a gestão de pessoas: contato com a equipe, contratação e demissão de funcionários, estabelecimento de metas para os vendedores, exercícios de liderança e as responsabilidades do gerente como líder. “Muitas vezes os gerentes não têm clareza quanto sua função e papel de líder no gerenciamento 64

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Arquivo

Fernanda Castro: “O primeiro módulo terminou com ótimo feedback dos participantes”

de uma loja de móveis. No curso ele aprende ainda mais sobre liderança, motivação e suas responsabilidades como líder”, explica Fernanda. No próprio ambiente da MVTV – onde os vídeos ficam armazenados – os participantes podem deixar comentários sobre a aula e sobre o curso. O aprendizado está renovando os ânimos de profissionais experientes, como é o caso do Rui Dimas, gerente da Cybelar em Capivari, interior de São Paulo. “Estou gostando cada dia mais das aulas, pois mesmo com bastante tempo na função, a cada dia aprendo mais com vocês.” Outra manifestação vem do lojista Ricardo Guadagnin, de Cabo Frio, Rio de Janeiro: “Vou fazer todo o curso e motivar a minha equipe que também o faça”. Vanessa Fragoso Stele também está entusiasmada com o curso. “Parabenizo toda a equipe e agradeço vocês pelo excelente conteúdo deste primeiro módulo”.

O Curso O SuperGerente, que é uma iniciativa da MVTV, tem parceria e patrocínio de fabricantes de móveis como Colibri, DJ Móveis, Caemmun, Multimóveis e Santos Andirá, capacitando profissionais da área em todo país. Com mais informação, conhecimento e estratégias modernas de vendas e atendimento, o participante tem a oportunidade de aperfeiçoar técnicas, saber ainda mais sobre o papel do gerente no dia a dia de uma loja de móveis, além de crescer como profissional. A expectativa da MVTV é de atingir 20 mil profissionais no Brasil, especialmente pelas facilidades de se fazer o curso. Para começar o curso é fácil: basta se inscrever pelo link do SuperGerente na MVTV (www.mvtv.com. br) e iniciar o primeiro módulo, disponível na videoteca da TV. Com as aulas na internet, quem faz o tempo é o aluno. “Ele pode fazer uma aula por semana ou duas no mesmo dia. Dá para terminar todo o primeiro módulo e já acompanhar o segundo”, incentiva a gerente Fernanda Castro. O curso é gratuito e ao final dos três módulos, o participante receberá um certificado.


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Mensagem final

O maior valor na vida Cantora e compositora, criou uma ampla obra de mensagens e músicas antiestresse veralucia@veralucia.art.br www.veralucia.art.br

VERA LÚCIA Assista ao programa “De Bem com a Vida”, com Vera Lúcia, na MVTV todas as quintas-feiras: www.moveisdevalor.com.br.

Esta história verdadeira mostra que mesmo na maior dificuldade e tristeza de nossa vida podemos fazer algo de bom para os outros e assim encontrar a nossa felicidade e construir uma bela história de vida: Uma dama da alta sociedade de São Francisco tinha uma vida social muito agitada, não parava em casa. Um dia, sua tia faleceu e ela obedecendo à tradição da época, teve que ficar sem sair de casa por uma semana. Aborrecida por isso, ela reclamou para o marido que era o governador do estado. Ele sugeriu que ela nesse tempo passasse com o filho. Ela gostou da idéia e foi atrás de seu filhinho, Leland. Ele vivia rodeado de gente capacitada para lhe ensinar idiomas, cultura... Quando ele a viu, ficou muito feliz e perguntou por que ela estava ali? Ela contou o motivo. Feliz pela presença da mãe, Leland foi até o piano, tocou e cantou para sua mãe uma música francesa. Ela achou linda, mas triste. Pediu para o filho traduzir e ele traduziu. Era a história de um menino que ia com sua mãe e pai todos os dias até à praia ver o pai entrar no mar com seu barco. Um dia o pai entrou no mar e nunca mais voltou. Todos os dias mãe e filho iam até a praia esperar o pai. Um dia a mãe pediu para o filho a esperar na praia, pois ela mesma ia entrar no mar e buscar o marido. Ela entrou no mar e também nunca mais voltou. A mãe de Leland falou ao filho que a música era muito triste para uma criança cantar. Ele respondeu que cantava porque ele se identificava com o menino da praia. A mãe disse ao filho: - Mas você tem tudo. Não lhe falta nada. Tem mãe, pai e é herdeiro de um dos homens mais importantes deste estado.

Leland respondeu triste: - Mas o papai entrou há muitos anos no mar dos negócios e nunca posso vê-lo. Você o seguiu e eu fiquei aqui à espera de vocês. Minha história parece com a do menino sozinho na praia. Daquele dia em diante, a mãe de Leland passou a conviver mais com seu filho de onze anos a quem nem conhecia direito. Essa convivência foi muito boa até que um dia fizeram uma longa viagem de navio e Leland, na viagem, adoeceu e morreu. A mãe abalada pela perda do filho amado produziu com sua dor e saudade, auxílio e ajuda aos mais carentes. Construiu orfanatos, obras de assistência, e para homenagear o filho, fundou a Universidade de Stanford, vindo de Leland Stanford Junior University. Essa universidade é uma das mais importantes dos Estados Unidos, na Califórnia. Essa história nos leva a pensar: Como está nosso tempo com as pessoas que amamos? O que em nossa vida é mais importante: o trabalho, a sociedade, ou a família? O melhor presente para uma criança é a presença de seus pais. Do que vale ter o mundo se não pode ter um lar? (Ouça a Música Um Lar- Vera Lúcia). Do que vale ter dinheiro aos montes, uma casa linda, chique... Mas fria, triste e sem amor? O dinheiro compra uma casa, mas um lar ele não compra! Numa ocasião um jovem muito triste me falou: -Vera, hoje eu daria tudo para chegar em casa e encontar minha esposa e filhos. Eu só valorizei minha família

Constrói uma vida feliz quem entende o quanto antes que o maior valor é o da presença, do carinho...

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depois que a perdi. Minha esposa reclamava que não tinha a minha atenção e eu achava que ela reclamava demais, pois eles tinham tudo do bom e do melhor! Só não vi que eles não tinham o principal, a presença do marido e pai! Pena que só entendi isso tarde demais! Constrói uma vida feliz quem entende o quanto antes que o maior valor é o da presença, do carinho, do companheirismo, do ombro amigo para chorar, da conversa sem hora para acabar, de dizer: “Você é a pessoa mais importante para mim, eu te amo!”


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