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NA ROTA DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL GALP ENERGIA NO DOW JONES SUSTAINABILITY INDEXES
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Prevenção de acidentes no trabalho
visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA
A TRABALHAR PARA O DIA DE AMANHÃ
“Julgamos, de momento, ser lícito admitir que ninguém pode ou deve ficar indiferente a uma política de prevenção e segurança. É um dever que se impõe a todos, sem excepção e independentemente de funções ou níveis hierárquicos. A consciencialização perante este problema é o ponto de partida para quaisquer acções ou programas de prevenção de acidentes. Está ultrapassada a ideia do trabalho não humanizado. (…)
“Entrar no Dow Jones Sustainability Indexes é um feito assinalável para qualquer empresa, mas para uma empresa que, como a Galp Energia, tem operações que envolvem riscos acrescidos, este é um feito notável e que vem confirmar o excelente desempenho que temos mantido em diversos eixos. (…) A sustentabilidade está no topo das nossas prioridades.” 02
NOS BASTIDORES DESTA EDIÇÃO
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editorial RITA MACEDO
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opinião NATHALIE BALLAN PARA QUE SERVEM OS ÍNDICES BOLSISTAS DE SUSTENTABILIDADE?
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destaques SIMULACROS E EXERCÍCIOS DE EMERGÊNCIA NAS CIDADES ABASTECIDAS POR UAG SISTEMA G+ AUDITADO PELA PRIMEIRA VEZ MOÇAMBIQUE NOVAS DESCOBERTAS NA BACIA DO ROVUMA NAMÍBIA GALP ENERGIA ASSINA ACORDO DE FARM-IN MARROCOS EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
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FACTOS MAIS RELEVANTES SABIA QUE...
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responsabilidade social SOLIDARIEDADE ÁRVORES DE NATAL SOLIDÁRIAS CABAZES DE NATAL
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AÇÕES TEMÁTICAS SOBRE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
história ARTUR LOPES BAPTISTA É TEMPO DE PENSAR NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
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responsabilidade corporativa PROJETO PETRODESMETALIZAÇÃO
RICARDO LEITE SOB O MOTE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 26 1961 – PAVILHÃO DE DESPORTOS DE LISBOA, FESTA DE NATAL 2012 – COLISEU DOS RECREIOS, FESTA DE NATAL
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Excerto do artigo ”Prevenção de acidentes no trabalho”, publicado na SACOR Revista do Pessoal, Ano IX – N.º 51 – JAN./FEV., 1971
ESTRATÉGIA CORPORATIVA DE AMBIENTE
NOVOS DESAFIOS
OFERTA GALP ON E TARIFA BI-HORÁRIA
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CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS EXCELÊNCIA NO VOLUNTARIADO
A prática de prevenção de acidentes oferece a todos a oportunidade de participar activamente na vida da Empresa. Responsabilizando o trabalhador, de qualquer nível, fazendo-o contribuir de forma activa na concepção das normas específicas de prevenção, pode comprovar a indiscutível validade de uma tese de integração do trabalhador numa visão mais lata daquilo que vulgarmente denominamos relações humanas.”
inside PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DESENVOLVIDO PELA GALP SOLUÇÕES DE ENERGIA PARA A HOTELARIA
SEGURANÇA DE PROCESSO fundação TERCEIRO ANIVERSÁRIO ENERGIA SOLIDÁRIA VAGA ESPECIAL DE NATAL FUNDAÇÃO ADQUIRE PEÇA EM LEILÃO DE APOIO À ACNUR
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clube CLUBE GALP ENERGIA UM VEÍCULO DE PROMOÇÃO DA NOSSA CULTURA
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entrevista CLÁUDIA COELHO DOW JONES SUSTAINABILITY INDEXES
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viagem RUI ALBERTO ALMEIDA ILHA DO PICO
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capa NA ROTA DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
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sugestão LAZER BUDDHA EDEN GARDEN
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negócios A SUSTENTABILIDADE NAS ATIVIDADES DA GALP INTERNACIONAL GALP FROTA BUSINESS SUPERA EXPECTATIVAS SISTEMA DE GESTÃO DE ENERGIA
ENTRETENIMENTO SUGESTÃO LIVRO, MÚSICA E FILME
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raio-x PAULA ALMEIDA MENDES TÃO LOOONGE...
10 29 26 7 32 Diretora Rita Macedo Gestão de conteúdos Rita Sousa Editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Manuel Aguiar Colaboram nesta edição Alexandre Teixeira, Ana Antunes, Ana Kong, António Sousa Nunes, Carmen Patrício, Catarina Ferro, Célia Figueiredo, Fernanda Silva, Joana Rodrigues, Isabel Oliveira, João Miranda Duarte, José Eduardo Sequeira Nunes, José Castro, Margarida Boavida Ferreira, Margarida de Sousa, Marta Figueiredo, Marta Fragoso Silva, Nathalie Balan, Paula Almeida Mendes, Paulo Rua, Pedro Banazol Nunes, Pedro Daniel, Pedro Louro, Ricardo Leite, Rui Alberto Almeida, Rui Costa, Rute Afonso, Sofia Carvalho, Susana Madeira Também colaboram nesta edição Teresa Resende (edição), Henrique Cayatte Design, com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Ana Machado (produção), Anyforms (infografia) Ilustração suplemento Henrique Cayatte Tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal 286693/08 Galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A, 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: comunicacao.interna@galpenergia.com
© Capa Henrique Cayatte Design sobre imagem de iStockphoto
Imagem da capa da SACOR Revista do Pessoal, Ano IX – N.º 51 – JAN.l FEV. – 1971
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A trAbAlhAr pArA o diA de AmAnhã manuel ferreira de oliveira Presidente Executivo da Galp Energia
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É com orgulho que posso afirmar que a Galp Energia deu este ano mais um passo na consolidação da sua reputação internacional, concretamente no domínio da sustentabilidade. Desde setembro que a Empresa passou a integrar o Dow Jones Sustainability Indexes (DJSI), o mais prestigiado índice global de empresas cotadas com práticas sustentáveis nos domínios económico, social e ambiental. A entrada para este grupo restrito é o reconhecimento de um caminho que iniciámos em 2006, altura em que prevíamos vir a atingir este marco em 2013. No nosso setor, apenas 15 empresas a nível mundial fazem parte do DJSI, e no contexto europeu, em que a exigência é ainda maior, fazemos parte das cinco empresas do setor Oil & Gas que figuram neste índice. A pontuação obtida pela Empresa foi de 82 pontos, sendo que, a nível mundial, a pontuação mais alta se situou nos 85 pontos percentuais e a pontuação média foi 72. Já na Europa a média sobe para 77. Entrar no DJSI é um feito assinalável para qualquer empresa, mas para uma empresa que, como a Galp Energia, tem operações que envolvem riscos acrescidos, este é um feito notável e que vem confirmar o excelente desempenho que temos mantido em diversos eixos. Satisfazem-nos, igualmente, as pontuações que obtivemos nas distintas vertentes, com destaque para a social, fruto de uma forte e bem estruturada Política de Responsabilidade Corporativa na Galp Energia. Não posso deixar de aproveitar esta página para publicamente agradecer a todos os colaboradores, e sei que foram muitos, que contribuíram para alcançar mais este sucesso. Nunca é de mais reforçar que trabalhamos dia após dia no sentido de desenvolver as melhores práticas de sustentabilidade e de governo. Este marco, para além de todo o reconhecimento das políticas ambientais e sociais que temos levado a cabo, abre-nos ainda a porta para novos investidores, aqueles que manifestam preocupações acrescidas com a sustentabilidade e que reconhecem o valor da presença em índices como o DJSI. A sustentabilidade está no topo das nossas prioridades. São resultados como este que nos dão energia para fazermos ainda mais e melhor. Agora que fazemos parte deste núcleo restrito, temos o dever de permanecer no mesmo, o que nos obriga a melhorar continuamente. Trabalhar sempre a pensar no dia de amanhã é a chave para continuarmos a fazer parte das empresas mais sustentáveis do mundo. O futuro depende de todos nós!
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A sustentabilidade está no topo das nossas prioridades. São resultados como este que nos dão energia para fazermos ainda mais e melhor.
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NOS BASTIDORES DESTA EDIÇÃO DE NATAL
rita maCedo diretora mygalp magazine
A importânciA de integrAr um índice de sustentAbilidAde
A entrada da Galp Energia para o Dow Jones Sustainability Indexes (DJSI), tanto a nível mundial como europeu, é o tema central desta mygalp magazine. Este objetivo foi traçado em 2006 perspetivando-se que seria atingido em 2013. O facto de ter sido alcançado logo em 2012 diz muito a respeito do empenho posto neste projeto e do excelente trabalho desenvolvido. Sem isso, aliás, a Empresa jamais teria obtido o justo reconhecimento das suas políticas de sustentabilidade, e muito menos ao ponto de ombrear com as organizações mais conceituadas na matéria. Para nos falar do tema, convidámos Nathalie Ballan, partner da Sair da Casca, uma empresa de referência nesta área. No seu artigo de opinião, Nathalie explica-nos o significado e a importância do DJSI, bem como a razão pela qual se considera que a análise de uma empresa é incompleta se não considerar fatores extrafinanceiros. A sua reflexão interpela-nos sobre algumas questões essenciais, nomeadamente se já teremos tomado consciência da relevância de integrar um índice de sustentabilidade e da importância que este assume para a estratégia da empresa. Chamo ainda a vossa atenção para a entrevista com Cláudia Coelho, senior manager de Sustainable Business Services. Esta responsável da PricewaterhouseCoopers refere que “a aposta na sustentabilidade é uma aposta na eficiência e na gestão racional de recursos – sejam eles recursos naturais, humanos ou sociais”. Cláudia Coelho sublinha ainda a importância de a “empresa interiorizar que ser sustentável não é uma opção de marketing, mas sim uma forma de gestão de sucesso”. Na infografia poderá verificar, ao detalhe, um projeto de gestão eficiente de energia aplicado a uma instalação hoteleira. Desenvolvido pela Galp Soluções de Energia – a área da Galp Energia que tem como missão contribuir para a melhoria da eficiência energética dos seus clientes. O projeto em causa é um claro exemplo de sucesso neste domínio. No caso retratado nesta edição é possível identificar as diversas soluções implementadas, como, por exemplo, a instalação de um sistema de cogeração ou a substituição das tecnologias de iluminação existentes por outras mais eficientes. Resta-me desejar a todos os nossos leitores uma boa leitura e, claro, um Santo Natal e um Ano Novo cheio de sucessos pessoais e profissionais!
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pArA que servem os índices bolsistAs de sustentAbilidAde? nathalie ballan Partner da Sair da Casca
O Dow Jones Sustainability Indexes (DJSI), que surgiu em 1999, é provavelmente a métrica mundial mais influente em matéria de sustentabilidade. Lançado através de uma parceria entre o grupo S&P Down Jones e a SAM (Sustainable Asset Management), os índices Dow Jones para a sustentabilidade foram os primeiros a avaliar globalmente o desempenho das maiores empresas mundiais neste domínio. Num estudo publicado em 2010 pela conhecida empresa de consultoria Sustainability, o DJSI foi considerado o mais credível entre uma centena de ratings de sustentabilidade avaliados. O DJSI World (um dos cinco índices do DJSI) é o mais conhecido e é anunciado todos os anos no Fórum Económico de Davos. Esta precisão permite ilustrar a importância que a avaliação extrafinanceira adquiriu no mundo dos decisores. A origem desta nova forma de avaliar as empresas assenta na seguinte ideia: a análise de uma empresa é incompleta se não considerar fatores extrafinanceiros. Fenómenos como a rarefação dos recursos, as alterações climáticas ou ainda a evolução demográfica de-
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terminam o contexto competitivo e o risco e influenciam as estratégias de inovação, qualidade e produção para garantir a criação de valor a longo prazo. Esta foi a grande mudança trazida pela introdução do conceito de sustentabilidade no universo da bolsa: a gestão dos recursos naturais e humanos influencia o valor financeiro da empresa. Por cada desafio analisado, a metodologia desenvolvida pela SAM vai então avaliar, entre outros, o possível impacto financeiro. O DJSI permite assim aos investidores integrar critérios de sustentabilidade no seu portefólio, o que tem como consequência o incentivo às empresas para que adotem melhores práticas. No estudo da Sustainability, a quase totalidade dos participantes reconheceu a utilidade dos ratings de sustentabilidade na revisão de estratégias e objetivos de desempenho. No entanto, vários entrevistados levantaram questões sobre o tempo passado na recolha de informação e alertaram para o risco de um investimento exagerado face ao pouco tempo dedicado depois à implementação de medidas. Outra questão atual é a comunicação interna da performance: as pessoas que
O DJSI foi considerado o mais credível entre uma centena de ratings de sustentabilidade avaliados. nathalie ballan nathalie ballan começou a desenhar o projeto da Sair da Casca há 20 anos, pouco depois de ter chegado a Portugal. a ideia era conciliar a experiência que ganhou durante os anos em que foi voluntária em onG com as competências adquiridas no mundo do jornalismo e da comunicação. acompanhou grandes empresas nacionais na elaboração das suas estratégias de sustentabilidade. nos últimos anos liderou vários projetos, tendo elaborado uma metodologia para as empresas relacionarem a inovação com a responsabilidade social. em 2012, foi convidada pela Comissão europeia para integrar um grupo de peritos em sustentabilidade e a Sair da Casca foi escolhida para ser o focal point nacional da iniciativa da união europeia para a inovação social: Social innovation europe.
participam na recolha de indicadores e os colaboradores da empresa em geral entendem a relevância de integrar um índice de sustentabilidade? Será que já associam a sustentabilidade à própria estratégia da empresa ou do negócio?
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Simulacros e exercícios de emergência nas cidades abastecidas por uaG O modelo de distribuição de gás natural através de unidades Autónomas de Gaseificação (uAG) tem promovido encontros entre as distribuidoras apoiadas pela OICA/Distribuição de Gás Natural e as corporações de bombeiros locais, no sentido de serem realizados simulacros e exercícios de emergência conjuntos nas cidades abastecidas por este meio. O primeiro simulacro foi realizado na uAG de Beja em 29 de janeiro 2008, tendo sido efetuados desde então um total de 33 encontros e de 28 simulacros. Nestas ações são sempre convidados a corporação de bombeiros local, os SMPC, a ANPC, a GNR, a PSP e a câmara municipal, e são informadas por convite as juntas de freguesia, as DRE e a APA. As apresentações, os simulacros e os exercícios são uma boa ocasião para os técnicos gasistas e os outros profissionais de segurança se encontrarem e estabelecerem relações de respeito e cooperação, sendo muito bem aceites especialmente pelos BV, que muitas vezes são os primeiros a solicitar estas ações. Até ao final do ano preveem-se mais três a cinco simulacros com novos cenários em estudo.
Galp energia alarga oferta Galp on e lança tarifa bi-horária A Galp Energia passou a disponibilizar uma oferta combinada de gás natural e tarifa bi-horária de eletricidade, tornando-se assim a primeira empresa a ter um pacote deste tipo em mercado livre. Os clientes que desejem aderir a esta oferta deverão ligar para a linha de atendimento Galp On (808 507 500) ou requerer a sua adesão em qualquer loja de gás natural da Galp Energia. A mudança de comercializador é totalmente assegurada pela Galp Energia, que deste modo garante a não interrupção no fornecimento de energia. A atratividade das ofertas combinadas Galp On contribui para uma carteira de clientes que conta já com cerca de 70 mil clien-
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tes em mercado livre. De acordo com o último relatório disponível sobre o mercado liberalizado de eletricidade, divulgado em setembro passado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), a Galp Energia foi a empresa que mais aumentou a sua quota no mercado livre da eletricidade, tanto em número de clientes, 14%, como em consumo, mais de 6%. A Galp Energia é hoje o único operador do mercado ibérico a oferecer todas as formas de energia: gás natural, eletricidade e combustíveis líquidos, reforçando assim a sua posição de operador integrado de energia, presente em todas as fases da cadeia de valor.
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MOÇAMBIQUE NOVAS DESCOBERTAS NA BACIA DO ROVUMA
SISTEMA G+ AUDITADO PELA PRIMEIRA VEZ No âmbito da primeira auditoria ao Sistema G+ efetuada na unidade de Gestão Gás Natural – Gestão de Infraestruturas Reguladas (uN GN-GIR), cujos resultados foram apresentados recentemente, estabeleceu-se um conjunto de ações: a definição de alguns dos requisitos do Sistema G+ são da responsabilidade das áreas corporativas, ainda assim cabe à uN incentivar a sua implementação e coordenar as interfaces dos processos entre unidade de Negócio/ unidade de Gestão; o envolvimento e o compromisso da Gestão nas várias distribuidoras; a integração de SSA como mais um tema de gestão nas várias distribuidoras; a gestão dos prestadores de serviços; o processo de comunicação dentro de cada distribuidora, envolvendo os prestadores de serviços nos temas de SSA; a criação do Centro de Treinos Lusitaniagás; a elaboração do manual de formação unidade Autónoma de Gás, com aspetos individualizados por instalação; o envolvimento da área de Recursos Humanos. No seguimento desta auditoria foram identificadas melhorias a implementar, as quais serão alvo de planos de ações a desenvolver na uN GN-GIR no decorrer do próximo ano e que permitirão a evolução para um melhor desempenho em SSA. O Sistema G+ nasceu do compromisso estabelecido pela Galp Energia de integrar a segurança, a saúde e o ambiente na estratégia e nas atividades da empresa, no sentido de consolidar uma cultura sustentável de prevenção baseada numa gestão da segurança de elevado desempenho. O intuito é reduzir os riscos de acidentes e obter uma reputação de excelência.
Foram anunciadas novas descobertas de gás natural no complexo Mamba, nos poços de avaliação Mamba South 2 e Coral 2, que são respetivamente o sexto e o sétimo poços perfurados na área 4 da bacia do Rovuma, no offshore de Moçambique. Estas novas descobertas vêm aumentar os recursos em pelo menos 6 biliões de pés cúbicos (tcf) de gás no jazigo, confirmando um volume mínimo de 68 tcf de gás no jazigo já descoberto. Os recursos localizados em reservatórios exclusivamente na área 4 estão estimados em pelo menos 23 tcf de gás no jazigo, e o potencial total das descobertas está calculado em 75 tcf de gás no jazigo, volumes estes que serão avaliados com os próximos poços.
NAMÍBIA GALP ENERGIA ASSINA ACORDO DE FARM-IN a Galp energia firmou um acordo de farm-in com a empresa brasileira hrt Participações em Petróleo Sa (hrt) para a aquisição de uma participação de 14% em três licenças de exploração petrolífera (Pel) localizadas no offshore da namíbia, nomeadamente a Pel 23, na bacia de Walvis, e as Pel 24 e Pel 28, na bacia de orange. Segundo os termos do acordo, a Galp energia irá assumir parte dos custos correspondentes à participação da hrt associados à perfuração dos poços de exploração previstos para 2013. as três Pel cobrem uma área de 37 744 quilómetros quadrados, em profundidades de água entre 180 e 2500 metros, estando atualmente na fase inicial de exploração.
MARROCOS EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
A Galp Energia assinou um acordo de farm-in com a empresa australiana Tangiers Petroleum Limited (Tangiers) para a aquisição de uma participação de 50% na área Tarfaya Offshore, que abrange oito licenças de exploração, conhecidas como Tarfaya Offshore I a VIII, localizadas na margem atlântica do offshore de Marrocos. A conclusão da transação está sujeita à aprovação das autoridades competentes, nomeadamente do governo de Marrocos. Segundo os termos do acordo, a Galp Energia irá substituir a Tangiers como operadora desta área, que se encontra em profundidades de água predominantemente inferiores a 200 metros e cobre uma superfície de 11 281 quilómetros quadrados. A Tangiers passará a deter uma participação de 25%, e a Office National des Hydrocarbures et des Mines (ONHYM), empresa estatal de Marrocos, irá manter a sua participação de 25%. A Galp Energia vai pagar pela participação de 50% um montante de cerca 41 milhões de dólares, correspondentes a custos passados e a custos relacionados com a perfuração do primeiro poço de exploração. Leia o texto integral destes artigos no portal mygalp, em Publicações/Magazine em português – Desenvolvimento de artigos.
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NOVEMBRO > DEZEMBRO
sAbiA que…
A Galp Energia celebrou, em novembro, 15 anos de fornecimento de gás natural à central de ciclo combinado a Gás Natural da Tapada do outeiro? Situada no concelho de Gondomar, na margem do rio Douro, esta foi a primeira central de ciclo combinado a gás natural em Portugal, dando início a uma nova era na produção de energia elétrica e contribuindo decisivamente para a implementação de um sistema de fornecimento de gás natural no nosso país. A Central da Tapada do Outeiro, propriedade da empresa Turbogás, SA, não só permite um alto índice de rendimento, como reúne as melhores condições para satisfazer os requisitos exigidos em matéria de proteção ambiental e de economia dos recursos naturais. Esta central tem produzido, em média, 10% da eletricidade consumida no nosso país. O funcionamento desta central de ciclo combinado, com 990 MW de potência instalada (três grupos de 330 MW), assenta na combinação de turbinas a gás e a vapor. O calor contido nos gases de escape da turbina a gás natural é transformado em vapor na caldeira de recuperação de calor. Este vapor faz girar a turbina para produzir energia elétrica adicional, sem necessidade de utilização de mais combustível.
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ALIANÇA PREVENÇÃO RODOVIÁRIA APRESENTA RESULTADOS
a Galp energia celebrou 15 anos de fornecimento de gás natural à Central de Ciclo Combinado a Gás natural da tapada do outeiro. os postos Galp foram distinguidos pela “escolha do Consumidor” – Galp energia apresenta o mais elevado grau de satisfação e aceitabilidade por parte dos consumidores. SmartGalp, projeto-piloto de oferta tri-fuel da Galp energia, recebeu distinção internacional. árvores de natal Solidárias nas nossas instalações de lisboa, matosinhos e Sines. Galp energia premiada pela Carbon disclosure Project (CdP), que reconhece transparência na divulgação de informação. aliança para a Prevenção rodoviária – apresentação dos resultados do estudo às Partes interessadas e ao Painel Consultivo.
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SoLIDArIEDADE
árvores de nAtAl solidáriAs
inStalaÇÕES dE liSbOa, MatOSinHOS E SinES
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No âmbito da sua política de responsabilidade corporativa, a Galp Energia lançou um desafio a várias instituições: que as crianças que estão sob a sua alçada decorassem as árvores de Natal da Empresa, utilizando materiais reciclados e de utilidade diária. Participaram na iniciativa a Caritas Diocesana de Setúbal (Torres de Lisboa), o lar A Âncora (refinaria de Sines), o lar Nossa Senhora da Conceição (refinaria de Sines) e a Escola de Perafita (refinaria de Matosinhos). As ações decorreram com muita alegria e imaginação. Tratou-se de uma experiência amplamente gratificante, acima de tudo pela possibilidade de partilhar com estas crianças a sua alegria e boa disposição. As instituições envolvidas vão receber da Galp Energia apoio monetário, resultante da venda interna dos postais de Natal, e brinquedos doados pelos colaboradores. Que o brilho resplandeça nos corações de todos!
DIA INTErNAcIoNAL Do VoLUNTArIADo
CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS EXCELÊNCIA NO VOLUNTARIADO
Em comemoração do Dia Internacional do Voluntariado, a Galp Voluntária promoveu a cerimónia Excelência no Voluntariado, com a atribuição de quatro prémios monetários e de duas menções honrosas a projetos candidatos, pelo seu mérito e pelas causas que representam. A comemoração decorreu no Auditório 1 da Torre A e contou com a presença do Eng.º Ferreira De Oliveira, que homenageou todos os presentes – premiados, instituições e voluntários – com palavras de agradecimento e incentivo a todos os que têm abraçado a causa do voluntariado na Galp Energia através do Programa Excelência no Voluntariado. Seguiu-se a tão esperada entrega de prémios aos projetos vencedores, terminando a cerimónia com as palavras de agradecimento dos premiados e das instituições envolvidas.
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1.º LUGAr Cláudia Tavares e Luís Madeira Lopes, com o projeto Associação Coragem – Apoio a crianças com doença cardíaca, do Hospital de Santa Cruz. 2.º LUGAr José Madeira, com o projeto Oficinas de Promoção de Competências, da APPDA-Setúbal – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo. 3.º LUGAr Adriano Oliveira da Silva, com o projeto Sorriso Porta a Porta, da Fundação Afid Diferença. 3.º LUGAr Tiago Durana Pinto, com o projeto V+ Voluntariado Capacita Empregabilidade Jovem, da Ataca – Associação de Tutores e Amigos da Criança Africana. MENção HoNroSA Carlos Sobreira, com o projeto Porto Seguro, do Centro de Acolhimento Temporário Novo Mundo. MENção HoNroSA Carlos França dos Santos, com o projeto A Galp está com a diferença, do Centro ABCReal Portugal.
mygalp social
cABAZES DE NATAL
+ de
65
tonelAdAs de produtos distribuídos
No dia 18 de dezembro foram distribuídos 4650 cabazes de Natal a famílias carenciadas, 3000 em Portugal e 1650 em Espanha. Nesta ação, os nossos voluntários fizeram os cabazes de alimentos e distribuíram-nos pelas localidades onde a Galp Energia opera em Portugal (Vila Real, Matosinhos, Viseu, Aveiro, Castelo Branco, Lisboa, Almada, Setúbal, Évora Beja Sines, Faro, Madeira e Açores) e em Espanha (Madrid). Ao todo, foram distribuídas mais de 65 toneladas de produtos alimentares.
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UMA VIDA NA GALP ENErGIA
h mygalp história
É temPo de PenSar naS enerGiaS renováveiS
ARTUR LOPES BAPTISTA
Em termos de energia, é altura de pensar nas energias renováveis. As energias solar, eólica ou das ondas oferecem, consoante o país, mais ou menos facilidade de utilização. Embora sejam dispendiosas, na medida em que envolvem grandes investimentos, é altura de se começar a pensar nisso, e não somente quando os preços do petróleo e do gás – ou a eventual carência destes produtos – se tornarem incomportáveis para a economia. Se ainda não se fez esta mudança de estratégia energética foi porque, fundamentalmente, o petróleo e o gás são, em termos económicos, baratos. Não obstante, houve várias crises energéticas relacionadas com o aumento dos preços do petróleo e do gás. A primeira vez que os preços dispararam, segundo me recordo, foi em 1972/73. O episódio foi à escala mundial e seguiu-se-lhe um amplo investimento em energias alternativas. Mas não em energias renováveis. O estudo das unidades limpas de produção elétrica a partir do carvão teve, na época, um grande desenvolvimento, porque a economia dos países mais desenvolvidos estava ameaçada. Havia, portanto, que estudar alternativas energéticas, para que o mercado não deixasse de ser competitivo. Depois, as economias recuperam das crises, e os estudos, quando não são abandonados, vêm reforçar a ideia de que a economia está dependente deste tipo de energia, ou seja, que está em risco ou ameaçada. Penso que a razão para não se realizarem estudos complementares, e para não se aplicarem as energias renováveis, se prende com o facto de o gás e o petróleo ainda serem competitivos. Tenho a sensação de que estamos a passar por mais uma crise energética, e não sei se vai ser ultrapassada. É pois tempo de começar a investir nas energias renováveis, tal como outros países já começaram. Há orientações europeias que determinam que, dentro de um prazo definido, 20% da nossa energia tem de ser produzida a partir de energias renováveis. Acredito que estes são problemas aos quais não se pode fugir. Considerando as alternativas da energia, temos de acompanhar outros estudos, relacionados, por exemplo, com as células de energia ou com a utilização de hidrogénio.
Leia outros testemunhos de antigos colaboradores no site do Museu Virtual “Vidas Galp”: http://vidas.galpenergia.com
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A razão para não se realizarem estudos complementares, e para não se aplicarem as energias renováveis, prende-se com o facto de o gás e o petróleo ainda serem competitivos.
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HISTÓrIA DE VIDA
Sob o mote da efiCiênCia enerGÉtiCa
mudança na empresa
A realidade energética mundial tem mudado rapidamente nos últimos anos. Esta mudança centra-se essencialmente em três vetores: no custo crescente da energia, na escassez do crude e na preocupação com o ambiente e a sustentabilidade. Ao mesmo tempo, a produção de energia renovável tem-se revelado mais competitiva. Independentemente da fonte energética, há uma crescente preocupação com a redução do desperdício de energia e com a eficiência energética. Atenta a esta realidade, a Galp Energia criou em 2009 a Galp Soluções de Energia, para dar resposta às crescentes preocupações do mercado e em particular dos seus clientes, projeto do qual faço parte. De uma forma integrada, e transversal a todo o grupo, na Galp Soluções de Energia temos desenvolvido projetos de eficiência energética. Os projetos são feitos numa
Aprendi a confiar naquilo em que realmente acredito, e aceito novos desafios sempre que vejo neles a oportunidade de me transformar numa pessoa melhor. Após um longo período de passagem pelos negócios do Gás e da Distribuição Oil, a minha nova missão é contribuir para o êxito da Presidência na execução da estratégia da Galp Energia 2020, ajudando a facilitar e a valorizar a construção de um grupo maior e melhor. Encaro esta nova função de chefe de gabinete da Presidência como uma prova de confiança, e quando confiamos verdadeiramente em nós próprios somos capazes de realizar os nossos sonhos.
RICARDO LEITE
ótica de contrato de performance, em que a Galp Soluções de Energia se propõe fazer a gestão energética das instalações dos seus clientes e investir em soluções energéticas mais eficientes. Nestes projetos é dada uma especial atenção às energias renováveis, sendo que, sempre que possível, procuramos integrar equipamentos que permitem a produção de energia por esta via. Passados três anos, já desenvolvemos projetos de eficiência energética em hotéis, hipermercados, edifícios de serviços, indústrias e universidades, e também em instalações nossas. Construímos centrais solares fotovoltaicas e centrais solares térmicas, como forma de integração das fontes de energia renováveis nos empreendimentos. É com bastante satisfação que verifico que a Galp Soluções de Energia é hoje reconhecida pelo mercado, e pelos restantes players, não apenas como uma empresa de referência no recente mercado português das Empresas de Serviços Energéticos, mas principalmente como um dos motores da criação e desenvolvimento deste mercado em Portugal.
Passados três anos, já desenvolvemos projetos de eficiência energética em hotéis, hipermercados, edifícios de serviços, indústrias e universidades e também em instalações nossas. Leia o texto integral deste testemunho no portal mygalp, em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.
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NOVOS DESAFIOS JoSÉ eduardo Sequeira nuneS gabinete da presidência e secretaria societária Chefe de Gabinete
antónio SouSa nuneS Responsável pela Direção de Inovação, Desenvolvimento e Sustentabilidade
A mudança tem sido um lema na minha vida profissional. Ao longo de 36 anos de atividade desempenhei um largo espetro de funções: ensino universitário, produção na indústria química, investigação e desenvolvimento, projetos, comunicação, gestão de ambiente qualidade e segurança, recursos humanos, sistemas de informação, assistência comercial e gestão de negócios. Em alguns momentos senti que nem sempre dispunha das competências adequadas. Mas a vontade de me superar, procurando fazer algo que achava que não conseguia, ultrapassou essas dificuldades. E o resultado é francamente positivo: alguns fracassos, sem dúvida, mas também muitos êxitos. Hoje, aceito mais esta missão com satisfação, como corolário da minha atitude perante os desafios. Como alguém disse: Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... Pedro banazol nuneS Aprovisionamento & trading oil Trader I Após alguns anos de atividade na Distribuição Oil, nomeadamente no Comité de Pricing, desenvolvi uma forte apetência pelo conhecimento e pela interpretação dos mercados internacionais do petróleo e produtos petrolíferos. A atual função permite-me aprofundar o conhecimento dos principais drivers dos mercados e desenvolver as competências e o know-how necessários ao trading, nas suas múltiplas componentes. A mobilidade interna na Galp Energia fornece motivação adicional no desempenho de novas funções e no desenvolvimento pessoal dos seus colaboradores, concorrendo, através da partilha de conhecimentos e experiências, para a inovação e para a melhoria das atividades.
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o coliseu dos recreios (foto) e o pavilhão dos desportos de lisboa foram, durante décadas, local de encontro dos trabalhadores da sacor. desde meados do século passado, e sempre à frente do seu tempo, a empresa proporcionou às famílias dos seus empregados momentos ímpares de companheirismo.
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2012
A mítica e aguardada Festa de natal do clube galp energia, também é realizada no coliseu dos recreios, é um expoente da cultura galp energia. o convívio de 3500 pessoas, colaboradores oriundos de mais de duas dezenas de empresas, acompanhados de mais de 1200 crianças e jovens, marca uma manhã de dezembro em que a alegria impera e o espírito familiar se alia à vertente profissional de cada um.
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Hotel energeticamente eficiente Nesta infografia representamos um exemplo dos projetos de eficiência energética desenvolvidos pela Galp Soluções de Energia para a hotelaria. Com uma abordagem integrada a todos os vetores energéticos de um hotel, é possível identificar diversas soluções e medidas com vista à sua otimização energética, aumentar a autonomia energética e reduzir os custos em energia e as emissões de CO2 associadas ao funcionamento do hotel.
Iluminaçao mais eficiente Substituição das tecnologias de iluminação existentes por outras mais eficientes, como as tecnologias, LED, microLED e fluorescente tubular T5.
L ÇA ANUA POUPAN
143,8 étrica Energia El h) (MW
Central solar térmica O ANUAL PRODUÇÃ
48,9
rmica Energia Téh) (MW
Instalação de um sistema solar térmico, constituído por painéis solares térmicos planos, para a obtenção de águas quentes sanitárias (AQS). Visa aproveitar o recurso renovável de mais um vetor energético e reduzir o consumo de energia primária.
Reformulação da central térmica
ANUAL UPANÇA Reformulação da central térmica do hotel, mediante a substituição de todos os equipamentos PO por outros mais eficientes, como as caldeiras e as bombas, que, com um novo layout otimizado de acordo com o serviço do hotel, permitem obter uma redução nas perdas térmicas. rmica Energia Téh) (MW
332
L ÇA ANUA POUPAN
53
étrica Energia El h) (MW
Ponto de carregamento elétrico
Instalação de pontos de carga para veículos elétricos na garagem do hotel, dotando-o de uma infraestrutura de mobilidade elétrica que constituirá um complemento da oferta aos seus clientes.
ÇA POUPAN
74
Energia (M
PO
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O ANUAL PRODUÇÃ
87,0
étrica Energia El h) (MW
Cogeração
Substituição de motores de ventilação
Instalação de um sistema de cogeração com tecnologia de motor stirling. Este sistema permitirá a produção de energia elétrica e energia térmica a partir da queima de gás natural.
Otimização energética dos sistemas de ventilação através da substituição dos motores das unidades de ventilação por motores mais eficientes.
Introdução de variadores de frequência
Otimização energética das bombas responsáveis pela distribuição de água refrigerada para refrigeração através da introdução de variadores de frequência nas mesmas, de forma a adaptar o caudal às necessidades reais.
L ÇA ANUA POUPAN
O ANUAL PRODUÇÃ
32,3
rmica Energia Téh) (MW
étrica Energia El h) (MW
Substituição dos chillers e introdução de variadores de frequência nas bombas de condensação
L ÇA ANUA POUPAN
Substituição dos equipamentos de produção de água refrigerada existentes (chillers) por outros mais eficientes. Em paralelo, com vista à otimização energética das bombas do circuito de água de condensação, serão instalados nas mesmas variadores de frequência para o controlo do caudal em função das temperaturas da água à entrada e saída dos chillers.
374,0 étrica Energia El h) (MW
Recuperação da energia térmica dos chillers para AQS
118,9
Aproveitamento da energia térmica da condensação dos chillers para o pré-aquecimento das piscinas, que atualmente está a ser dissipada para o ambiente.
L ÇA ANUA POUPAN
459,9
236,7
L ÇA ANUA POUPAN
Recuperação da energia térmica dos chillers para piscinas
étrica Energia El h) (MW
L ÇA ANUA POUPAN
rmica Energia Téh) (MW
Aproveitamento da energia térmica da condensação dos chillers para o pré-aquecimento das AQS, que atualmente está a ser dissipada para o ambiente.
46,6
étrica Energia El h) (MW L ÇA ANUA POUPAN
234,0
L ÇA ANUA POUPAN
28,0
rmica Energia Téh) (MW
Otimização do consumo de energia térmica para AQS
Otimização do consumo de energia térmica com vista à obtenção de águas quentes sanitárias (AQS) através da substituição das bombas responsáveis pela recirculação das AQS no edifício e da introdução de um sistema de controlo da temperatura nas linhas de distribuição.
Manual de boas práticas na área da eficiência energética
rmica Energia Téh) (MW
Conceção de um documento de referência no segmento da hotelaria que promova tomadas de decisão com base em critérios de eficiência energética.
Divulgação dos resultados obtidos
Divulgação online dos indicadores energéticos, que não só incentiva e reforça a contribuição de todos para os resultados, como concorre para a visibilidade do hotel, cuja responsabilidade social e ambiental será assim reconhecida por utilizadores e clientes.
Sistema de gestão de energia L ÇA ANUA POUPAN
74,9
Instalação de um sistema de gestão de energia com vista a: – monitorizar os consumos energéticos; – controlar equipamentos consumidores em função das necessidades; – fornecer indicadores online do desempenho energético; – otimizar o desempenho energético do hotel.
Formação em eficiência energética
Ações de formação para os colaboradores, com vista à sensibilização para a eficiência energética.
Poupança
GWh/ano
Agrupando as diversas medidas implementadas no projeto do Corinthia Hotel Lisbon por áreas de intervenção, obtemos a seguinte contribuição para a redução de 22% do balanço energético do hotel:” Redução total de 2,02GWh/ano 22%
rmica Energia Téh) (MW L ÇA ANUA POUPAN
61,1
éctrica Energia El h) (MW
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Consumo inicial
Água quente
Climatização Iluminação Software
Produção Consumo autónoma final
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Cláudia Coelho
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e mygalp entrevista
CLáuDIA COELHO
Senior manager de Sustainable business Services da Pricewaterhouse Coopers. tem participado e coordenado projetos de sustentabilidade nas áreas estratégicas, de envolvimento com stakeholders, do reporte e verificação de sustentabilidade, do desempenho no dJSi, entre outros. É licenciada em engenharia do ambiente pelo iSt e tem uma pós-graduação em Sistemas de Gestão ambiental. Participou adicionalmente no Programa de direção de empresas da aeSe. Possui treze anos de experiência profissional na indústria e como consultora.
dow Jones SuStainability indExES
um clube restrito de empresAs sustentáveis A integração da Galp Energia num índice como o DJSI representa o reconhecimento internacional das práticas de sustentabilidade da empresa, uma fonte de credibilização externa perante investidores, particularmente relevante para aumentar a confiança em face do atual contexto nacional. qual é a importância das políticas de responsabilidade social corporativa, como instrumento de concretização dos objetivos de sustentabilidade, na construção de organizações culturalmente distintas?
Cláudia Coelho [CC] A Política de Responsabilidade So-
cial Corporativa constitui um pilar essencial da abordagem da empresa ao tema. Nela são formalizados os princípios de atuação e os compromissos da empresa. Quando conhecida e interiorizada por cada colaborador, a política contribui de forma significativa para a construção de uma cultura de responsabilidade social. Por isso, é essencial que sejam desenvolvidas atividades de comunicação e divulgação da política adequadas à realidade de cada empresa, que permitam alcançar todos os seus colaboradores – tal pode constituir um desafio para empresas como a Galp Energia, relativamente à diversidade de atividades desenvolvidas e à dispersão geográfica. Só quando cada colaborador interioriza os princípios de responsabilidade social e de sustentabilidade se consegue a integração plena destes conceitos no negócio, permitindo a criação de valor associada às oportunidades que a sustentabilidade representa e a criação de organizações culturalmente distintas.
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o que é o dJsi, de que forma se integra nesta envolvente e quais as diferenças entre os índexes mundial e europeu?
[CC] O Dow Jones Sustainability Indexes
é o principal índice de sustentabilidade para empresas cotadas e constitui uma importante referência para investidores. A avaliação do desempenho de cada empresa é efetuada por uma entidade externa, a SAM (Sustainability Asset Management) com base num questionário que inclui questões adaptadas a cada setor de atividade e que cobre diversos temas dos três pilares da sustentabilidade: económico, ambiental e social. Os temas avaliados neste questionário vão desde a corporate governance à ética, passando pela gestão de fornecedores, pela gestão do ambiente, pela gestão do capital humano ou pelo envolvimento com a comunidade, entre outros. Constitui uma análise completa e abrangente das políticas e práticas implementadas pela empresa, bem como dos seus compromissos e do desempenho atingido. Relativamente às diferenças entre os índices mundial e europeu, as empresas são convidadas a participar com base na sua capitalização bolsista e no seu posicionamento em listas de empresas ao nível mundial (2500 maiores empresas no Dow Jones Global Total Stock Market Index) ou regional (600 maiores empresas europeias no Dow Jones Global Total Stock Market Index). Dentro de cada uma destas listas de empresas convidadas, integram os índices as que apresentam melhor desempenho. A Galp Energia integra ambos os índices. que relevância tem a entrada no dJsi no contexto atual?
[CC] A integração num índice como o DJSI representa um reconhecimento
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internacional das práticas de sustentabilidade da empresa, uma fonte de credibilização externa perante investidores, particularmente relevante para aumentar a confiança na empresa em face do atual contexto nacional. Por outro lado, a lógica da sustentabilidade é a integração de aspetos ambientais e sociais na gestão das empresas, numa perspetiva de criação de valor que é cada vez mais reconhecida pelos investidores. A aposta na sustentabilidade é uma aposta na eficiência e na gestão racional dos recursos – sejam eles recursos naturais, humanos ou sociais. pode explicar-nos, resumidamente, que processo é desenvolvido anualmente para candidatura ao dJsi?
[CC] O processo começa pela identificação por parte da SAM das empresas que se encontram qualificadas para integrar o DJSI, tendo em consideração a sua capitalização bolsista. A estas empresas é enviado um questionário, o qual depois de preenchido servirá de base à sua avaliação por uma entidade independente, a SAM. A informação incluída neste questionário é complementada pela análise do reporting de sustentabilidade da empresa, bem como pela análise de media research, para identificar eventuais situações que ponham em causa a avaliação da empresa. Internamente, o processo de resposta ao questionário é extremamente exigente, envolvendo a colaboração de grande parte das áreas – trata-se de um esforço conjunto, que decorre desde a receção do questionário, em abril, até à sua entrega, em junho. Em setembro, são anunciados os tão esperados resultados, os quais permitem à empresa compreender o seu desempenho abso-
luto e relativo (perante os peers), e desta forma identificar as áreas a melhorar. Assim, no final de cada processo e numa perspetiva de melhoria contínua, são identificadas as oportunidades de melhoria e é desenvolvido um plano de ação para o ano seguinte. quais são, na sua opinião, os requisitos fundamentais para que uma empresa se mantenha no dJsi?
[CC] O DJSI é dinâmico e os critérios de avaliação evoluem de ano para ano, tornando-se cada vez mais exigentes e adaptados à evolução do mercado e da indústria. É um “alvo em movimento”, e como tal é essencial que a empresa procure continuamente melhorar o seu desempenho e ir mais além nas suas práticas de sustentabilidade. É por isso que o processo anual de elaboração de um plano de ações de melhoria é tão importante. A galp energia sente, como seria de esperar, o orgulho de quem entrou neste clube restrito de empresas sustentáveis. numa perspetiva de futuro, que conselhos daria à empresa?
[CC] É essencial que cumpra os compromissos assumidos na sua resposta ao DJSI, os quais contribuíram significativamente para a avaliação efetuada pela SAM e serão alvo de análise na próxima avaliação. Ao orgulho deve juntar-se a criação de uma cultura de sustentabilidade, integrada na estratégia da empresa e na atuação de cada colaborador. É necessário que a empresa interiorize que ser sustentável não é uma opção de marketing, mas sim uma forma de gestão de sucesso. Leia o texto integral desta entrevista no portal mygalp, em Publicações/Magazine em português – Desenvolvimento de artigos.
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NA ROTA DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
A gAlp energiA conquistou A pontuAção máximA no dJsi em mAtériAs como A biodiversidAde, A políticA AmbientAl e os combustíveis limpos.
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A entrada da Galp Energia no Dow Jones Sustainability Indexes (DJSI) reforçou a importância da sustentabilidade como vetor estratégico da gestão competitiva do nosso negócio. O êxito empresarial sólido não assenta apenas num desempenho económico bem-sucedido, mas também noutros dois pilares fulcrais: o ambiental e o social. E a recente performance da Galp Energia na avaliação do DJSI revela que o nosso crescimento assenta neste triângulo virtuoso da sustentabilidade. Com efeito, a Galp Energia conseguiu integrar pela primeira vez os índices DJSI Mundial e Europeu, no seguimento da revisão do ano de 2012 das empresas constituintes daqueles índices. Com esta entrada, a Galp Energia passa a fazer parte do grupo de empresas que se destacam e são reconhecidas pelas suas políticas de sustentabilidade tanto a nível europeu, como a nível mundial. Em concreto, a Galp Energia faz agora parte do grupo restrito de cinco empresas do setor de Produtores Oil & Gas que pertence ao índice DJSI Europeu (ENI, Repsol, BG Group, Total), num universo de 18 empresas concorrentes. Já no setor de Produtores Oil & Gas do índice DJSI Mundial, a Galp Energia foi uma das 15 empresas escolhidas, num universo de 125, para integrar este índice. Num máximo de 100 pontos, a Galp Energia alcançou uma pontuação de 82. Um desempenho assinalável, já que o valor máximo do setor de Produtores Oil & Gas do DJSI Mundial foi de 85 pontos e que a média se situou nos 53 pontos. De referir que a pontuação mais baixa para admissão neste índice foi de 72 pontos e no Índice Europeu foi de 77 pontos. Para atingir este patamar, a Galp Energia conseguiu conquistar a pontuação máxima em dimensões como a transparência, a biodiversidade, a política ambiental, a estratégia para as alterações climáticas, os combustíveis limpos, o desenvolvimento do capital humano e o impacto social nas comunidades. Entre as diversas iniciativas que nos permitiram alcançar este desempenho, há a destacar, no pilar económico, no domínio da transparência, o nosso apoio à EITI (Extractive Industry Transparency Initiative), com a divulgação dos pagamentos efetuados aos Estados nos mercados onde estamos a operar no domínio da produção de petróleo e gás natural. Na dimensão da governação e da ética, a empresa
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pontuação total
Melhor empresa3 Média do setor2 Galp Energia Média do setor DJSI Mundial1 1. Pontuação da melhor empresa no setor Produtores Oil & Gas. 2. Pontuação média das empresas analisadas no setor Produtores Oil & Gas. 3. Pontuação média das empresas no setor Produtores Oil & Gas que são membros do DJSI Mundial 2012.
implementou uma nova Política Anticorrupção e regulou de forma clara o relacionamento com as entidades da Administração Pública. No pilar ambiental, a Galp Energia realizou o primeiro cálculo da pegada de carbono do grupo no seu todo e também por atividade. Ainda neste domínio, refira-se também o progresso verificado no cumprimento dos compromissos da empresa no âmbito da Estratégia para as Alterações Climáticas. Quanto à segurança, esta foi reforçada com a implementação do Sistema G+, cujo desempenho foi bastante positivo. No pilar social, a excelente performance de iniciativas de desenvolvimento do capital humano, com especial incidência na formação avançada e na Academia Galp Energia, é um indicativo de que a Empresa está empenhada no reforço do seu capital intelectual, um ativo estratégico para uma competitividade sustentável. No âmbito do impacto da Empresa nas comunidades en-
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volventes, o primeiro ano da Galp Voluntária demonstra a força do sentido de responsabilidade social dos colaboradores. Além disso, foram introduzidas novas práticas de gestão com a divulgação da nova Política de Responsabilidade Corporativa, bem como de novos indicadores de quantificação económica do desempenho social, segundo a metodologia do London Benchmarking Group. Em paralelo, está a ser equacionada a conceção e a implementação de um Sistema de Gestão da Responsabilidade Corporativa. Este novo conjunto de informação não só ajudará a Galp Energia a focalizar estrategicamente os seus esforços de investimento social, como também a comunicar de forma mais eficaz o impacto do seu envolvimento com as comunidades. Por fim, a Fundação Galp Energia também tem vindo a afirmar-se cada vez mais como um valor positivo para as pessoas e organizações beneficiadas pelas suas ações. E não podemos deixar de reforçar o empreendedorismo social igualmente demonstrado pelas nossas filiais dos mercados africanos onde operamos. Só que o desafio da sustentabilidade não findou, apesar de todos os esforços. Pelo contrário, a construção de uma empresa sustentável é uma dinâmica contínua e em constante aperfeiçoamento, assente no contributo de todos os colaboradores da Galp Energia.
EStrAtéGIA PArA AS AltErAçõES clImátIcAS O debate sobre o combate às alterações climáticas tem particular relevância para a Galp Energia, que se assume como um operador integrado de energia com uma presença ao longo de toda a cadeia de valor do petróleo e gás natural. Neste contexto, a Galp Energia decidiu formular uma estratégia própria de combate às alterações climáticas, que assenta nos seguintes quatro eixos de atuação: 1. Reduzir emissões associadas a combustíveis nas diferentes fases do ciclo de vida. 2. Promover a eficiência energética e a incorporação das energias renováveis. 3. Participar ativamente no desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável. 4. Desenvolver com o Sistema Científico e Tecnológico projetos e atividades que potenciem o combate às alterações climáticas.
SuStEntAbIlIDADE: AS SEIS PrIOrIDADES EStrAtéGIcAS DA GAlP EnErGIA Em 2011, a Galp Energia iniciou a definição da sua estratégia de sustentabilidade. Para tal, realizou um extenso exercício com o principal objetivo de nomear as áreas consideradas prioritárias. A definição da estratégia assentou, assim, numa metodologia que permitiu identificar compromissos, iniciativas, responsáveis e metas mais imediatas para cada área prioritária. A recolha de informação e a identificação de matérias relevantes realizou-se através da análise das melhores práticas do setor em que as principais empresas de referência operam e da recolha das opiniões das suas partes interessadas. No final, foram definidas as cinco prioridades estratégicas: 1. Melhorar o desempenho no que respeita à segurança, à saúde e ao ambiente. 2. Fomentar uma cultura de ética e conduta. 3. Combater as alterações climáticas. 4. Envolver as partes interessadas e promover a aproximação às comunidades. 5. Valorizar o capital humano. 6. Investir na inovação. Para saber mais, navegue até http://www.sam-group.com/en/index.jsp
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O quE é O DOw JOnES SuStAInAbIlIty InDExES? O Dow Jones Sustainability Indexes (DJSI) é uma família de índices de avaliação do desempenho das empresas líderes mundiais em sustentabilidade. O DJSI é gerido de forma cooperativa pelos índices Dow Jones e pela SAM (Sustainable Asset Management). O Dow Jones Sustainability Indexes foi o primeiro índice global de monitorização do desempenho financeiro das empresas mundiais líderes em sustentabilidade, e atualmente é um referencial para a normalização dos valores da sustentabilidade. O Índice DJSI Mundial é composto por 342 empresas de 19 grandes setores de atividade, e o Índice DJSI Europeu, por 172 empresas.
Para saber mais, visite o canal Sustentabilidade da Galp Energia: http://www.galpenergia.com/PT/Sustentabilidade/Paginas/sustentabilidade.aspx
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A sustentabilidade nas atividades da galp internacional AlGumAS InIcIAtIvAS rEAlIzADAS •••••••• Workshops em Comunicação e Investigação de Incidentes em Moçambique e na Suazilândia. Formação em Autorizações de Trabalho pelo AQS Corporativo, durante o encontro de quadros.
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Convenção de Segurança na Enacol, com a participação da área de segurança da Galp Energia. Formação em AQS na Sonangalp.
A sensibilização para o desenvolvimento sustentável tem sido uma prioridade estratégica. Quando se anda pelas ruas de Bissau, ou mesmo de cidades maiores como Maputo e Luanda, percebe-se muito do que está a ser feito e do que ainda se pode fazer quanto a saneamento básico, tratamento de resíduos, criação de infraestruturas, realização de grandes obras e criação de novas indústrias. A atual fase de desenvolvimento económico, com taxas de crescimento em todos os países onde a empresa está presente, constitui um desafio para a Galp Internacional, que quer ser uma parte ativa nesse esforço de desenvolvimento. O apoio das participadas da Galp Energia neste processo não se cinge ao investimento em operações relacionadas com a logística e com a rede de retalho de combustíveis e gás doméstico, ou com a criação de emprego e a formação de colaboradores. O esforço é mais abrangente. Nos anos mais recentes, as equipas nos diferentes países têm tido como prioridade estratégica a sensibilização para o desenvolvimento sustentável. Na Galp Internacional trabalha-se para que tudo o que se faça hoje possa ter um impacto positivo nas gerações futuras. Ações no terreno Nas relações com a comunidade, destaca-se, em Angola, a doação pela participada Sonangalp de bens de primeira necessidade à Casas-Lares do Bié e ao Lar de Terceira Idade do Cuíto.
A Sonangalp atribuiu ainda bolsas de estudo a filhos de colaboradores e promoveu uma campanha de prevenção da infeção pelo HIV-SIDA. Também em Angola, a participada ofereceu um cheque no valor de 100 mil quanzas ao Hospital Pediátrico de Luanda. Em Cabo Verde, a Enacol apoiou o Centro de Recuperação a Doentes Mentais, renovou o apoio aos desportistas deficientes e assinou um protocolo com a associação de apoio a crianças com paralisia cerebral. Na Guiné-Bissau, a Petromar foi distinguida pela Associação Nacional das Aldeias SOS com o Diploma de Honra. Na base deste reconhecimento esteve o apadrinhamento de casas familiares SOS e outras formas de auxílio à instituição que cuida de crianças em risco. A Petromar patrocinou também o programa do Instituto Camões de formação contínua de professores de Português na Guiné-Bissau e participou numa campanha de recolha de mais de 2100 livros, para o acervo da Biblioteca da Fundação de Solidariedade Internacional de Bissau. Em Moçambique, a participada da Galp Energia apoiou o Lar de Nossa Senhora dos Desamparados com peças de vestuário e a instituição Orfanato – Casa Madre Maria Clara com a oferta de GPL. A Petrogal Moçambique ajudou igualmente a Escola Central de Lhanguene com material e equipamentos para a prática de desporto. Na Suazilândia, a participada da Galp Energia auxiliou a Igreja Católica de Mbabane com um upgrade das instalações da escola para os mais necessitados, e apoiou cinco organizações humanitárias. Leia o texto integral deste artigo no portal mygalp, em Publicações/Magazine em português – Desenvolvimento de artigos.
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gAlp FrotA business superA expectAtivAs O cartão Galp Frota Business superou todas as expectativas. Após o lançamento, no passado dia 20 de setembro, foram pedidos e emitidos mais de 165 mil cartões, que correspondem a cerca de 13,5 mil empresas. Neste momento o cartão já foi utilizado em 679 postos da rede Galp Energia e 95% dos clientes ativos (cerca de 9500) são clientes novos para o Grupo. O Galp Frota Business é o novo cartão da família Galp Frota. Trata-se de um cartão de desconto imediato em combustível (não de pagamento), dirigido a empresas com frotas de pequena e média dimensões e para consumos particulares de colaboradores de empresas clientes Galp Frota. O lançamento deste cartão foi uma oportunidade de a Galp Energia alargar o seu portefólio de instrumentos de fidelização aos segmentos do mercado empresarial que, não tendo como driver o acesso a crédito no pagamento de
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combustíveis, procuram uma solução que lhes permita minimizar os custos. O contributo de todos tem sido imprescindível para este sucesso e temos de continuar empenhados em atingir e superar os restantes marcos, de forma a incrementar as vendas da Galp Energia, tendo consciência de que a dinâmica observada no mercado de distribuição de combustíveis (essencialmente gasóleos e gasolinas) já tornou clara a necessidade de fidelizar clientes com as devidas ferramentas. As condições para a conquista de novos segmentos no mercado ibérico de combustíveis estão reunidas.
EmItIDOS AtIvOS (com consumo)
cArtõES
clIEntES
165 000
13 500
45 000
10 000
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sistemA de gestão de energiA
uMA AJuDA EXTRA À POuPANÇA PARA CLIENTES EMPRESARIAIS GALP Com a crescente competitividade da economia, é cada vez mais importante que as empresas consigam reduzir custos sem sacrificarem os níveis de produção nas fábricas e de conforto nos edifícios. Uma das formas de vencer esse desafio é fazer uma utilização racional da energia. Se por um lado ajuda a diminuir as emissões de CO2, por outro permite reduzir a fatura energética. Nesse sentido, o Sistema de Gestão de Energia Gas & Power é uma boa solução. Com esta ferramenta, os clientes da Galp Energia conseguem otimizar os desempenhos energéticos e poupar nas respetivas faturas.
O cliente pode monitorizar os seus consumos (de gás, água, energia elétrica e outros) através de um portal Web com software Galp Energia, proceder ao respetivo diagnóstico, identificar medidas de redução da sua fatura energética e por fim implementar essas medidas e quantificar os ganhos obtidos, sempre com a assessoria e o acompanhamento personalizado dos serviços técnicos de Gas & Power da Galp Energia. Com a disponibilização de serviços que apostam na eficiência energética, os serviços técnicos assumem-se cada vez mais como parceiro e gestor de energia dos clientes empresariais Gas & Power.
vários clientes, de diversos setores de AtividAde, Já sAbem o que é poupAr nA suA FAturA energéticA,
depois de terem aderido ao sistema de gestão de energia, criado e disponibilizado pelos serviços técnicos da comercialização portugal. A Ams goma-camps, importante papeleira do distrito de castelo branco, é apenas um dos mais recentes clientes a aderir a este inovador serviço de gestão de energia. A fábrica da Ams goma-camps, em vila velha de rodão, filial portuguesa da goma-camps, grupo papeleiro espanhol com mais de 250 anos de experiência no setor, dedica-se à produção e transformação de papel tissue, ou seja, de papel destinado à área da higiene, para consumo doméstico e industrial.
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Ações temáticas sobre eficiência energética Os seus colaboradores estão conscientes da necessidade da utilização racional e eficiente da energia? Sabem quanto custa ter o ar condicionado mal regulado ou ter fugas no sistema de ar comprimido? E terão noção do consumo adicional de gás natural associado à falta de isolamento térmico em tubagens, válvulas ou coletores de vapor? Para dar resposta a estas e a outras questões, e numa altura em que a eficiência e a redução de custos energéticos estão na ordem do dia, vários clientes empresariais, consumidores de gás natural e eletricidade da Galp Energia, participaram em ações temáticas, centradas em quatro áreas distintas: sistemas térmicos, ar comprimido, eletricidade e água. Estas sessões têm como objetivo sensibilizar e comprometer os colaboradores das empresas para questões associadas à eficiência energética, bem como despertar a sua consciência para a importância da adoção de atitudes mais sustentáveis,
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quer no consumo de gás natural e eletricidade, quer no consumo de água. Os encontros são ainda uma ótima oportunidade para promover o debate sobre estes temas, como se de uma reunião de equipa se tratasse, e para ajudar as empresas a identificar soluções simples, concretas e imediatas.
Sistemas térmicos, ar comprimido, eletricidade e água são as principais áreas abordadas nas sessões. Disponibilizadas pela primeira vez aos clientes de gás natural da Galp Energia no ano de 2009, estas ações temáticas foram posteriormente alargadas aos clientes de eletricidade. O feedback dos clientes que usufruíram destas formações tem sido bastante positivo.
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projeto petrodesmetalização O projeto Petrodesmetalização, em curso no Centro de Investigação Professor Ramôa Ribeiro, na refinaria de Sines, tem como objetivo estudar o desempenho de catalisadores industriais de hidrotratamento. O estudo inclui a avaliação da estabilidade das cargas a utilizar na unidade de testes catalíticos recorrendo à análise SARA (sigla de “saturados, aromáticos, resinas e asfaltenos”). Com o intuito de obter cargas estáveis que apresentem, por um lado, elevado teor de contaminantes, para desativar rapidamente os catalisadores, e, por outro lado, viscosidade reduzida, foram preparadas várias misturas de resíduo atmosférico com gasóleo de vácuo pesado (HVGO) e gasóleo straight run. Para efetuar a análise SARA, que consiste na separação de frações petrolíferas pesadas em saturados (compostos alifáticos), aromáticos, resinas (compostos polares constituídos por carbono, hidrogénio e heteroátomos) e asfaltenos (compostos polares insolúveis em parafinas lineares), foi utilizado o equipamento Iatroscan, acima ilustrado. Neste método, a amostra é dissolvida em diclorometano e aplicada em colunas de quartzo revestidas de sílica. Posteriormente, realiza-se o fracionamento da amostra por cromatografia em camada fina (thin layer chromatography, ou TLC), utilizando uma sequência de solventes, e quantificam-se as quatro frações no flame ionization detector (FID) do equipamento. Esta análise permitiu estudar a estabilidade das misturas através do índice de instabilidade coloidal (colloidal instability index, CII), o qual é definido pela razão entre a soma dos asfaltenos e saturados e a soma de resinas e aromáticos. O gráfico ao lado permite verificar que a mistura mais estável é a do resíduo atmosférico com 40% em peso de gasóleo, porque apresenta um CII mais próximo do resíduo atmosférico (CII = 0,4), e que, nas misturas de resíduo atmosférico com 10% e 15% em peso de HVGO, a precipitação dos asfaltenos é instantânea, o que implicaria o entupimento das tubagens, caso fossem utilizadas. Além das conclusões preliminares referidas, a análise SARA também permite avaliar a seletividade dos catalisadores testados no âmbito do projeto através das alterações das várias frações ao longo dos testes catalíticos. Contudo, esta análise necessita ainda de validação absoluta e de otimização operatória para outro tipo de amostras.
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e mygalp empresa
Índice de instabilidade coloidal das cargas cII 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0
0
20
40
60
80
% Gasóleo/HVGO Gasóleo + Resíduo atmosférico
HVGO + Resíduo atmosférico
cofinanciado pelo FEDEr, o estudo avalia a estabilidade das cargas através de análise SArA. O projeto Petrodesmetalização enquadra-se no sistema de incentivos à investigação e desenvolvimento tecnológico (SI I&DT, na vertente de projetos em copromoção, e é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito do COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade.
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estratégia corporativa de Ambiente A Galp Energia tem refletido a necessidade de melhorar o desempenho num conjunto de temas ambientais-chave.
Os grandes desafios do século XXI implicam compatibilizar três parcelas de uma equação à primeira vista insolúvel: o crescimento populacional, a qualidade de vida e os limites do planeta. Na verdade, o crescimento demográfico e a manutenção ou melhoria da qualidade de vida das populações enfrentam uma assímptota: os limites territoriais e sistémicos do nosso Planeta. A superfície do planeta é limitada e o ritmo de ocupação do solo tenderá necessariamente a ser assimptótico quando a pegada ecológica se aproximar da superfície ocupável do Globo. Por outro lado, a resiliência e a elasticidade dos sistemas vivos e não-vivos que compõem a Terra são limitados e a sobre-exploração dos mesmos conduzirá necessariamente ao seu declínio. Neste contexto, não é senão óbvio que algo terá de mudar. O crescimento populacional não dá mostras de abrandar, os países ditos desenvolvidos não parecem conformados com a necessidade de reequacionar os seus modelos de desenvolvimento, nem os países em desenvolvimento parecem renunciar ao crescimento de que beneficiaram, décadas antes, os do chamado “primeiro mundo”. Assim, nesta equação em que a única parcela que não é uma incógnita é mesmo a dos limites do Planeta, as duas variáveis que temos necessariamente de subjugar à primeira são a demografia e os modelos tradicionais de desenvolvimento que até ao presente nos proporcionaram os padrões de vida de que gozamos.
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Nesta perspetiva, a solução passa inevitavelmente por internalizar os efeitos no ambiente e na sociedade das atividades económicas, aplicando o conhecido triple bottom line, e efetivamente refletindo na valoração do capital financeiro os capitais social e natural. Para as empresas, esta abordagem oferece uma vantagem competitiva, já que estas formas de capital são interdependentes e a sua beneficiação concorre para a sua própria sustentabilidade. A Estratégia Corporativa de Ambiente da Galp Energia tem refletido a necessidade de melhorar o desempenho num conjunto de temas ambientais-chave, seguindo uma abordagem orientada para a mitigação e centrada nos riscos físicos e/ou operacionais, e considerando os vários subsistemas do Planeta que compõem o ambiente. A sustentabilidade é sobre o longo prazo. Segundo a definição do Relatório de Brundtland (1987), trata-se de garantir a satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades. Para isso é necessário que cuidemos do nosso Planeta. Acompanhe o desempenho ambiental da Galp Energia através dos meios de comunicação externa e interna que disponibilizamos. Saiba o que andamos a fazer para proteger o ambiente e para que todos (nós, os nossos filhos e ainda os filhos deles), se sintam em casa no nosso Planeta.
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segurança de processo As organizações sustentáveis e competitivas gerem a segurança de uma forma eficaz e transparente, realizando as suas atividades apenas quando estão reunidas as adequadas condições. Indústrias como a nossa arriscam não só a reputação, mas também o seu futuro, se falharem na gestão adequada da segurança de processo. A Galp Energia estabeleceu como objetivo ter zero acidentes. Para alcançar esta meta, a empresa, mais do que cumprir exigentes padrões de segurança e de saúde no trabalho, tem de fazer uma gestão eficaz de todas as vertentes da segurança associadas aos diversos processos e operações de elevado risco que efetua diariamente. No entanto, ouve-se com frequência falar indistintamente em segurança, análise de risco, segurança de processo, segurança e saúde no trabalho, o que gera alguma confusão em torno de um conceito tão crítico quanto fundamental num setor como o de Oil&Gas.
e operação, prevenindo a libertação de substâncias perigosas e/ou energia de forma não controlada, evitando acidentes com graves consequências humanas, materiais e ambientais (CCPS). Ou dito de outra maneira, é a forma como concebemos, projetamos, mantemos e operamos os nossos ativos, mantendo as substâncias e energias perigosas controladas, longe das pessoas, prevenindo acidentes graves.
AFinAl, o que é A segurAnçA de processo? A Segurança de Processo visa a gestão da integridade dos sistemas, equipamentos e processos através da aplicação de adequados princípios de design e boas práticas de engenharia
porque é A segurAnçA de processo importAnte? A História está repleta de exemplos em que uma inadequada gestão da segurança de processo originou catástrofes. No setor de Oil&Gas, são infelizmente muitos os exemplos: Piper Alpha, refinaria do Texas, Tesoro Refinery e Macondo. O relatório Marsh, que cataloga as perdas de ativos na indústria de hidrocarbonetos, indica que, somando os montantes das 100 maiores perdas nos últimos 40 anos, se ultrapassam os 33 biliões de dólares só em perdas materiais, não mencionando a ainda mais devastadora perda de vidas. Temos por isso a obrigação de ser ambiciosos na gestão dos riscos de processo e de perguntar: estamos realmente a aprender com os erros e a implementar as medidas necessárias e ao ritmo devido?
segurAnçA de processo ≠ segurAnçA e sAúde no trAbAlho A distinção entre segurança e saúde no trabalho e segurança de processo é fundamental! Tal como referido no conhecido “Relatório Baker”, emitido após a explosão da refinaria Texas City, em 2005, a forma como medimos e avaliamos o desempenho em segurança de processo não se pode basear em métricas de segurança e saúde no trabalho. É fundamental que a organização disponha de métricas adequadas à segurança de processo, e que estas permitam aferir a existência e a eficácia das linhas de defesa destinadas a evitar os grandes acidentes, como representado na pirâmide.
No modelo designado como “queijo suíço” cada fatia de queijo representa uma barreira de proteção que separa uma operação segura de um acidente. Os buracos nas fatias representam falhas ou debilidades destas barreiras, que variam constantemente em tamanho e localização. Quando momentaneamente há um alinhamento dos buracos, permitindo ao perigo atravessar todas as linhas de defesa, o acidente acontece. A ausência prolongada de acidentes catastróficos pode originar uma falsa sensação de segurança. Por isso é fundamental que as organizações disponham de mecanismos que permitam aferir em tempo real o estado de cada linha de defesa, garantindo a adequada gestão da segurança de processo.
Leia o texto integral deste artigo no portal mygalp, em Publicações/Magazine em português – Desenvolvimento de artigos.
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PATrIMÓNIo FUNDAção GALP ENErGIA CarloS botelho (1964) Serra da Estrela Guache 40 cm × 30 cm
FUNDAção GALP ENErGIA
terceiro aniversário Apresentada oficialmente ao público a 15 de outubro de 2009, a Fundação não quis deixar de celebrar este marco junto dos colaboradores do grupo Galp Energia. Para tal, lançou um passatempo muito especial, destinado a distribuir 50 convites duplos para o Palácio Nacional da Ajuda. Os felizes contemplados com entradas para este emblemático monumento têm assim a oportunidade de visitar a sala D. João VI, de que a Fundação é mecenas. Ao abrigo do projeto “uma Sala, um Mecenas”, a Fundação contribuiu para o restauro e reconstituição histórica desta divisão do Palácio Nacional da Ajuda. Os trabalhos iniciaram-se a 8 de março de 2010, tendo terminado no início de 2012. O público pode agora apreciar toda a magnificência deste espaço rico em História!
ENErGIA SoLIDárIA
vaga especial de natal até 31 de dezembro Encontra-se a decorrer até 31 de dezembro a vaga Especial de Natal da campanha Energia Solidária, a qual contempla esquentadores ventilados com 11 litros de capacidade da marca Junkers. A primeira vaga de 2012 entregou equipamentos gasodomésticos à Associação de Solidariedade entre Gerações (Lisboa), ao Centro Social “O Bom Samaritano” e ao Centro Social de São Pedro do Afonsoeiro (Setúbal), entre outras instituições. A Energia Solidária resulta da parceria entre a Fundação e a unidade de negócio Gas & Power, no âmbito dos serviços Galp Comfort. Não se esqueça de que pode prestar a sua ajuda a uma entidade sua conhecida, revelando esta nossa iniciativa. Para saber mais sobre a mais recente vaga da Energia Solidária e para conhecer melhor as entidades previamente contempladas, visite o mygalp da Fundação ou o site www.fundacaogalpenergia.com.
AGêNcIA DAS NAçõES UNIDAS PArA oS rEFUGIADoS
fundação adquire peça em leilão de apoio à aCnur
Ao participar no leilão Duets/Art on Chairs, promovido pelo Município de Paredes, a Fundação não contribuiu apenas para o trabalho da ACNuR, mas também para o reforço das sinergias entre as artes e a solidariedade. Inspirada na figura do presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, a cadeira desenhada por Paulo Lobo é uma obra única, que soma ao seu valor criativo e artístico uma valorização solidária determinante na aquisição desta peça para o património da Fundação. Os fundos angariados foram atribuídos à ACNuR com o propósito de ajudar esta entidade a realizar a sua missão: coordenar e conduzir ações internacionais de apoio aos refugiados.
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clube galp energia um veículo de promoção da nossa cultura convívio e solidariedade unem diferentes gerações de colaboradores. O Clube Galp Energia, através de todos os seus pelouros, sempre se pautou pela ideia de que qualquer iniciativa programada e desenvolvida por si tem como objetivo primeiro fomentar o interesse e a participação dos associados e respetivos familiares, procurando deste modo manter e estreitar elos de verdadeira amizade entre todos os colaboradores da Galp Energia. As mais de 10 mil participações anuais nas atividades desenvolvidas pelo Clube evidenciam uma filosofia marcada pela diversidade e partilha de conhecimentos e comprovam que o caminho trilhado é do agrado da generalidade dos associados. Não obstante a complexidade que este exercício acarretou, destacamos três tipologias de atividade do vasto rol que compôs o Plano 2012 do Clube Galp Energia – Núcleo Centro, tendo estas atividades sido dirigidas a diferentes gerações de colaboradores do Grupo. Para
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a geração anterior, os almoços de aniversário e de São Martinho, que congregam no seu conjunto mais de um milhar de convivas e são espaços privilegiados para recordar glórias pessoais e profissionais. Para a geração atual, as atividades de cariz social, que potenciam a entreajuda e exponenciam a vertente solidária de toda a comunidade de colaboradores. Para a geração futura, as colónias de férias e, o expoente máximo, a Festa de Natal, momento de exaltação da grandeza da corporação onde todos os associados do Clube trabalham. A alegria transmitida pelos colaboradores e pelas suas famílias nestas iniciativas reflete a importância do Clube enquanto veículo de promoção da cultura da Galp Energia. uma ideia para o futuro: manter a diversidade, a qualidade e a exigência das suas propostas.
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ESPECIAL AÇORES
uM DOS MELHORES TRILHOS EM PORTuGAL TEXTO | FOTOGRAFIA RUI ALBERTO ALMEIDA
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O melhor momento acontece quando avistamos o interior da cratera, aos 2200 metros.
rui alberto almeida Responsável administrativo-Financeiro SaaGa
Há já algum tempo que tinha a ideia de subir à montanha do Pico no inverno com o meu filho, período em que poderíamos fazer escalada com neve. Aproveitando uma deslocação à ilha-montanha, tratei de ver em que data mudaria a fase da lua, para que pudesse fazer a caminhada pela madrugada com alguma luminosidade. Posto isto, programei a viagem para o fim de semana de 10 e 11 de dezembro. O processo de programação e preparação da escalada com o guia foi muito fácil. Fi-lo através do hotel e de outros contactos divulgados nos folhetos das agências que vendem os serviços de atividades outdoor na ilha. Deixei o meu nome para a escalada agendada para a madrugada do dia 11. Apesar de nunca passarmos por qualquer precipício, só pelas condições climatéricas e, principalmente, pelo frio e pela falta de visibilidade, sem guia teria sido impossível fazer a escalada ou sequer iniciá-la. sensAções Fortes À saída para a caminhada, pelas 6h30, a cerca dos 1100 metros, chuviscava e não se via mais do que cinco metros em nosso redor com as lanternas. O ambiente era inóspito, mas por si só já de aventura. Aos 1300 metros estávamos a sair das nuvens e aí começou o festival de paisagens noturnas surrealistas, da montanha, do mar e das ilhas circundantes, delineadas quer pelas suas luzes, quer pelos seus contornos ne-
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gros no meio do mar brilhante por efeito da lua. Mas a primeira grande sensação dá-se de facto quando avistamos as outras ilhas no silêncio da noite. No meio daqueles pedaços de terra com umas não mais do que meia centena de luzes, estão pessoas a viver. Outra sensação forte sente-se quando o sol nasce, já nos 1750 metros, e se descortinam as primeiras vistas da montanha. Trata-se de basalto rugoso preto vivo. É lava pura solidificada. Não é necessário mais nada para fazer daquela uma vista única. O momento mais forte e talvez o melhor na relação que se estabelece com a montanha, e aquele que nos faz ter vontade de repetir a experiência, acontece porém quando avistamos o interior da cratera, aos 2200 metros. A vista negra do que foi um vulcão enorme, a cratera rasgada pelo gelo e o som deste a estalar fica-nos na memória. A cratera lá no alto é enorme; de baixo, ao nível do mar, não dá para nos apercebermos da sua dimensão. É na cratera que a lava ganha os mais estranhos contornos, como bolhas solidificadas e paredes íngremes. No topo, a um metro da parte mais alta, outra surpresa, guardada sigilosamente pelo guia: uma caldeira submersa que liberta calor por entre a rocha e nos permite tomar uma refeição “quente”, com um espetáculo imenso à nossa frente. Ilhas, sol, mar, aviões e gaivotas a passar abaixo de nós, planaltos e, mais abaixo, vinhedos até perder de vista.
ArQUIPÉLAGo DoS AçorES
áreA totAl
2323 km²
populAção
246 746 hab.
pib
3728 milhões € (2010)
pib per cApitA
15,2 milhares de €
línguA oFiciAl
Português
(2010) ZonA horáriA
(uTC-1) Verão (DST) (uTC0)
principAis exportAções Laticínios, carne, conservas de atum sistemA político moedA cApitAl
Região Autónoma Euro
Ponta Delgada (São Miguel) Angra do Heroísmo (Terceira) Horta (Faial)
ilhAs
Grupo ocidental Corvo, Flores; Grupo Central Faial, Graciosa, Pico, São Jorge, Terceira; Grupo oriental Santa Maria,São Miguel.
A não perder Lagoa do Fogo (São Miguel) Furnas (São Miguel) Museu da Indústria Baleeira de São Roque do Pico (Ilha do Pico) Vulcão dos Capelinhos (Faial) Sete Lagoas (Flores) Biscoitos (Terceira)
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mygalp sugestão
Buddha EdEn Garden sugestão mygalp lAzEr
marta fraGoSo Silva direção de operações/SGim-Plq Follow-up e Reservas de Segurança buddha eden garden Quinta dos Loridos Carvalhal 2540-480 Bombarral Latitude: 39.275197° Longitude: -9.139161°] contactos Tel.: 262 605 240 Telem.: 91 300 50 87 E-mail: info@buddhaeden.com uRL: www.buddhaeden.com horário Verão: 10h30-18h30 Inverno: 9h30-17h30
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O Buddha Eden Garden situa-se na Quinta dos Loridos, no Bombarral, a 45 minutos de Lisboa, e é o maior jardim oriental da Europa. Com cerca de 35 hectares, este espaço foi idealizado e concebido pelo comendador José Berardo em resposta à destruição dos budas gigantes de Bamyan, obras-primas do período tardio da arte de Gandhara. “Em 2001, profundamente chocado com a atitude do governo talibã, que destruiu, intencionalmente, monumentos únicos do património da humanidade, o comendador Berardo deu início a mais um dos seus sonhos, a construção deste extenso jardim oriental, prestando de certo modo homenagem aos colossais budas esculpidos na rocha do vale de Bamyan, no centro do Afeganistão, e que durante séculos foram referências culturais e espirituais”, lê-se no site dedicado ao jardim. De acordo com a mesma fonte, entre budas, pagodes, estátuas de terracota e várias esculturas cuidadosamente instaladas entre a vegetação, estima-se que foram usadas mais de seis mil toneladas de mármore e granito para edificar esta obra monumental. Os 700 soldados de terracota são pintados à mão e cada um deles é único, encontrando-se alguns enterrados há cerca de 2200 anos. No lago central é possível observar os peixes koi e os dragões esculpidos que se erguem da água. A escadaria central é o ponto focal do jardim, onde os budas dourados dão calmamente as boas-vindas aos visitantes. Vocacionado para a meditação e para a promoção da interação social e cultural, este espaço (incluindo loja, restaurante, adega, etc.) está aberto todos os dias, exceto nos dias 1 de janeiro e 25 de dezembro, entre as 9h30 e as 17h30, durante o período de inverno, e entre as 10h30 e as 18h30, durante o período de verão. Reservando antecipadamente, de segunda a sexta-feira, também é possível fazer provas de vinhos na adega antiga do solar (no mínimo, seis pessoas por prova). Os vinhos podem ser escolhidos pela organização do Buddha Eden ou pelo grupo (mediante a lista disponível em www.bacalhoa.pt). O Buddha Eden Garden é um lugar que a todos recomendamos conhecer e desfrutar.
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sugestão mygalp lIvrOS
( seleção
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mÚsIcA JoÃo Pedro duarte Gás & Power – Distribuição GN
SHINE PAROV STELAR
CÉlia fiGueiredo lisboagás
retratando o que o ser humano tem de melhor e pior, a trama complexa desta história não deixa de ter por tema o amor e os conflitos humanos.
um álbum dos melhores que já ouvi. Sem dúvida! E para qualquer ocasião. Para momentos chill out, para momentos de convívio com os amigos, ou até como música de fundo para um jantar agradável. Gosto muito. Este é para mim o melhor dos álbuns deste artista austríaco. um género musical que mistura a atmosfera dos anos 20 com a modernidade dos sons eletrónicos mais in do momento. Tem uma sonoridade inconfundível para quem conhece. A cada novo projeto, assim que se ouve, pensa-se logo: isto é Parov Stelar! Conheço este artista há já alguns anos e verifico que são cada vez mais diversos os contextos em que se ouve Parov Stelar como banda sonora. Check it out!!!
Pedro daniel G&P – Com. Portugal Serv. Cli. – Gest. Ciclo Comercial
AHK-TOONG BAY-BI
Shalimar, o PalhaÇo
SalMan RuSHdiE
Pediram-me para falar sobre um livro que me tenha marcado, e logo me recordei desta história, cuja sinopse transcrevo: “Los Angeles, 1993. Maximilian Ophuls é brutalmente assassinado pelo seu motorista muçulmano, Noman Sher Noman, também conhecido por Shalimar, o Palhaço. O que à primeira vista parece ser um crime político – Ophuls tinha sido embaixador dos Estados unidos na Índia e depois chefe do contraterrorismo americano – é afinal um caso passional. Shalimar, o Palhaço é uma obra profundamente humana, que junta as paixões mais ferozes e os conflitos mais graves do nosso tempo. uma história de amor. uma fábula mágica onde os mortos falam.” Esta narrativa dá a ver o quão ténue é a paz e o amor entre povos, mas não o amor entre as pessoas, que por vezes é levado até à últimas consequências... Shalimar, o Palhaço foi escrito pelo controverso Salman Rushdie, autor, nomeadamente, de Os Filhos da Meia-Noite (1980), Vergonha (1983), ou dos não menos controversos Versículos Satânicos (1989), obra considerada pela comunidade muçulmana como blasfema e que valeu ao autor a condenação pelo crime de apostasia, a qual segundo a Hadith é punível com a morte. Shalimar, o Palhaço é o último livro de Rushdie e, na minha modesta opinião, é uma história a não perder.
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U2, GARBAGE, DEPECHE MODE, SNOW PATROL OU THE KILLERS (ENTRE OUTROS) Neste disco de comemoração do 20.º aniversário da edição do álbum Achtung Baby dos u2, temos cover’s do álbum original de 91 com performances de algumas das melhores bandas e artistas da atualidade. À partida, podia parecer difícil renovar aquele que foi, incontestavelmente, um dos 20 melhores álbuns de sempre, mas o desafio foi vencido, graças, nomeadamente, às excelentes versões dos Snow Patrol, Nine inch Nails ou Jack White. Também aqui a vertente social e humanitária se fez sentir, sendo os lucros da venda das versões digitais do álbum entregues à organização Concern Worldwide.
FILmE fernanda Silva Gestão Tesouraria
LENDAS DE PAIXÃO EDUARDO ZWICK, 1994 Tragédia, drama e paixão da primeira à última cena. Este filme é baseado na novela de Jim Harrison, que nos conta a história de três irmãos (Brad Pitt, Aidan Quinn e Henry Thomas), cada qual com um destino diferente. Tudo se passa no Estado de Montana durante a Grande Guerra. A tensão adensa-se quando o irmão mais novo volta para casa com a namorada, a intrigante Susannah. O filme venceu um óscar da Academia para melhor fotografia.
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x mygalp raio-x
tão looonge... Paula almeida mendeS Marketing Oil
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Quando acabei o meu curso de Gestão na Católica, em 1993, tive a sorte de garantir logo um emprego. Ia trabalhar para uma auditora. Era um início profissional muito comum na minha geração. Em menos de um ano de trabalho, apesar de muito bem acolhida e de receber elevado nível de formação, faltou-me o sentido de pertença. Sem procurar muito, surgiu uma oportunidade: controller numa multinacional americana. Pareceu-me bastante interessante. Investiguei, candidatei-me e fui contactada. Mas, afinal, havia um pormenor: era no Seixal! Ora, em 1994, ainda mal tinha carro. Mesmo assim, fui. Lembro-me de comentar com a minha mãe, que ficou muito aflita quando lhe contei que ia a uma entrevista no Seixal. “Seixal?”, perguntou ela. “Mas isso é tão looonge...” Ficou aflitíssima, coitada. Hoje, como mãe, compreendo-a bem. A entrevista correu lindamente e fiquei com o lugar. Trabalhar numa das maiores empresas americanas no mundo foi uma escola premium. Tive acesso ao que de melhor se fazia em gestão pelo mundo empresarial. Mas tive a minha filha e, com as restrições de horários a que um bebé pequeno obriga, tive de repensar na minha situação profissional. Tomei a decisão: “Vou mudar para Lisboa. Hei de encontrar alguma coisa em Lisboa, perto de casa.” Saí com muita nostalgia. Estando longe ou estando perto, o que aprendi naquela “casa” nunca o vou esquecer. Em pouco tempo respondi a outro anúncio: auditoria interna para GDP. O processo de seleção correu bem e entrei – não para auditoria interna, mas para ajudar na criação da estrutura de algumas empresas emergentes no negócio. Pouco tempo depois, a empresa sofreu uma enorme reestruturação. Com esta, o meu local de trabalho passou para Bucelas. Isso mesmo, um ano depois, estava de novo a trabalhar fora de Lisboa! Estive em Bucelas, na Transgás, durante sete anos. Foram anos muito gratificantes. Estando fora da metrópole, criam-se laços de amizade diferentes com os colegas de trabalho. Laços que, ainda hoje, me orgulho de manter, tanto da Delphi no Seixal, como da Transgás. Hoje, estou de novo em Lisboa. Nas Torres de Lisboa. Mas aprendi uma coisa: o ambiente de trabalho é aquilo que estivermos dispostos a fazer dele. Fora de Lisboa ou em Lisboa. O importante é sermos felizes.
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Prevenção de acidentes no trabalho
visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA
A TRABALHAR PARA O DIA DE AMANHÃ
“Julgamos, de momento, ser lícito admitir que ninguém pode ou deve ficar indiferente a uma política de prevenção e segurança. É um dever que se impõe a todos, sem excepção e independentemente de funções ou níveis hierárquicos. A consciencialização perante este problema é o ponto de partida para quaisquer acções ou programas de prevenção de acidentes. Está ultrapassada a ideia do trabalho não humanizado. (…)
“Entrar no Dow Jones Sustainability Indexes é um feito assinalável para qualquer empresa, mas para uma empresa que, como a Galp Energia, tem operações que envolvem riscos acrescidos, este é um feito notável e que vem confirmar o excelente desempenho que temos mantido em diversos eixos. (…) A sustentabilidade está no topo das nossas prioridades.” 02
NOS BASTIDORES DESTA EDIÇÃO
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editorial RITA MACEDO
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opinião NATHALIE BALLAN PARA QUE SERVEM OS ÍNDICES BOLSISTAS DE SUSTENTABILIDADE?
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destaques SIMULACROS E EXERCÍCIOS DE EMERGÊNCIA NAS CIDADES ABASTECIDAS POR UAG SISTEMA G+ AUDITADO PELA PRIMEIRA VEZ MOÇAMBIQUE NOVAS DESCOBERTAS NA BACIA DO ROVUMA NAMÍBIA GALP ENERGIA ASSINA ACORDO DE FARM-IN MARROCOS EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
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FACTOS MAIS RELEVANTES SABIA QUE...
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responsabilidade social SOLIDARIEDADE ÁRVORES DE NATAL SOLIDÁRIAS CABAZES DE NATAL
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AÇÕES TEMÁTICAS SOBRE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
história ARTUR LOPES BAPTISTA É TEMPO DE PENSAR NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
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responsabilidade corporativa PROJETO PETRODESMETALIZAÇÃO
RICARDO LEITE SOB O MOTE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 26 1961 – PAVILHÃO DE DESPORTOS DE LISBOA, FESTA DE NATAL 2012 – COLISEU DOS RECREIOS, FESTA DE NATAL
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Excerto do artigo ”Prevenção de acidentes no trabalho”, publicado na SACOR Revista do Pessoal, Ano IX – N.º 51 – JAN./FEV., 1971
ESTRATÉGIA CORPORATIVA DE AMBIENTE
NOVOS DESAFIOS
OFERTA GALP ON E TARIFA BI-HORÁRIA
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CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS EXCELÊNCIA NO VOLUNTARIADO
A prática de prevenção de acidentes oferece a todos a oportunidade de participar activamente na vida da Empresa. Responsabilizando o trabalhador, de qualquer nível, fazendo-o contribuir de forma activa na concepção das normas específicas de prevenção, pode comprovar a indiscutível validade de uma tese de integração do trabalhador numa visão mais lata daquilo que vulgarmente denominamos relações humanas.”
inside PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DESENVOLVIDO PELA GALP SOLUÇÕES DE ENERGIA PARA A HOTELARIA
SEGURANÇA DE PROCESSO fundação TERCEIRO ANIVERSÁRIO ENERGIA SOLIDÁRIA VAGA ESPECIAL DE NATAL FUNDAÇÃO ADQUIRE PEÇA EM LEILÃO DE APOIO À ACNUR
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clube CLUBE GALP ENERGIA UM VEÍCULO DE PROMOÇÃO DA NOSSA CULTURA
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entrevista CLÁUDIA COELHO DOW JONES SUSTAINABILITY INDEXES
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viagem RUI ALBERTO ALMEIDA ILHA DO PICO
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capa NA ROTA DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
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sugestão LAZER BUDDHA EDEN GARDEN
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negócios A SUSTENTABILIDADE NAS ATIVIDADES DA GALP INTERNACIONAL GALP FROTA BUSINESS SUPERA EXPECTATIVAS SISTEMA DE GESTÃO DE ENERGIA
ENTRETENIMENTO SUGESTÃO LIVRO, MÚSICA E FILME
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raio-x PAULA ALMEIDA MENDES TÃO LOOONGE...
10 29 26 7 32 Diretora Rita Macedo Gestão de conteúdos Rita Sousa Editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Manuel Aguiar Colaboram nesta edição Alexandre Teixeira, Ana Antunes, Ana Kong, António Sousa Nunes, Carmen Patrício, Catarina Ferro, Célia Figueiredo, Fernanda Silva, Joana Rodrigues, Isabel Oliveira, João Miranda Duarte, José Eduardo Sequeira Nunes, José Castro, Margarida Boavida Ferreira, Margarida de Sousa, Marta Figueiredo, Marta Fragoso Silva, Nathalie Balan, Paula Almeida Mendes, Paulo Rua, Pedro Banazol Nunes, Pedro Daniel, Pedro Louro, Ricardo Leite, Rui Alberto Almeida, Rui Costa, Rute Afonso, Sofia Carvalho, Susana Madeira Também colaboram nesta edição Teresa Resende (edição), Henrique Cayatte Design, com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Ana Machado (produção), Anyforms (infografia) Ilustração suplemento Henrique Cayatte Tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal 286693/08 Galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A, 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: comunicacao.interna@galpenergia.com
© Capa Henrique Cayatte Design sobre imagem de iStockphoto
Imagem da capa da SACOR Revista do Pessoal, Ano IX – N.º 51 – JAN.l FEV. – 1971
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NA ROTA DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL GALP ENERGIA NO DOW JONES SUSTAINABILITY INDEXES
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