BioGene Informa - 5º edição

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®Herculex®I e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. ®Liberty Link é marca registrada e utilizada sob licença da Bayer Agroscience. BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.


EDITORIAL

Leve a BioGene

®

para sua propriedade Por Roberto de Rissi Diretor Executivo

O

Brasil produziu 186 milhões de toneladas de grãos nesta última safra. Para nós que pesquisamos, desenvolvemos, produzimos e comercializamos sementes marca BioGene, é motivo de orgulho participarmos do crescimento do agronegócio brasileiro. Setor este que representa 39,5% do total das exportações brasileiras, 22% do PIB e 30% dos empregos no país. E tudo isto utilizando apenas 7% do território brasileiro, que é de 850 milhões de hectares. Dos 53 milhões de hectares plantados na última safra, a soja participou com 27,7 milhões e o milho com 15,8 milhões. Juntos, soja e milho representam 85% do volume total produzido no Brasil. Nestes últimos anos o milho e o Brasil estão se destacando pelo crescimento dos volumes exportados, que passou de 9 milhões de toneladas em 2011 para 20 milhões de toneladas em 2012, e que está acompanhando o mesmo ritmo na atual safra. É importante lembrar que esta posição traz, também, maiores desafios para o futuro. Com o aumento da população que passará dos atuais 7 bilhões para 9.3 bilhões em 2050, haverá uma crescente demanda por alimentos e o Brasil terá papel estratégico. O nosso país é, ainda, um dos poucos países que possui terras para serem incorporadas ao sistema produtivo. Além disso, mesmo com o constante crescimento, o Brasil ainda pode aumentar significativamente os

seus atuais índices de produtividade em todas as culturas. Entretanto, o Brasil precisa encontrar soluções para alguns gargalos. A logística, a armazenagem, os portos e formas alternativas para uso interno, por exemplo, do milho, são alguns deles. Na questão logística - que é antiga -, mesmo que atrasado, o Brasil procura solucionar os problemas com investimentos pesados em rodovias, ferrovias, hidrovias e modernização dos portos. Mas a burocracia ainda é um dos maiores entraves em função das várias etapas do processo. Em termos de alternativas de aumentar o consumo interno, há excelentes iniciativas e, porque não dizer, inovadoras, utilizando o milho para produção de etanol, a exemplo do que é feito nos Estados Unidos. Mesmo que descompassados, porteira para dentro e porteira para fora, o Brasil vem buscando alternativas para crescer, se desenvolver e ocupar papel ainda mais relevante dentro do cenário agrícola mundial. E a BioGene estará conectada com o Brasil nesta desafiadora caminhada, pesquisando, desenvolvendo e trazendo produtos, serviços e muitas informações para ajudar a construirmos um país melhor. Leve a BioGene para a sua propriedade e descubra a diferença!

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Uma excelente safra a todos.

EXPEDIENTE BioGene Informa - 5ª Edição Distribuição gratuita para clientes da BioGene Tiragem: 40.000 exemplares

Editor: Claudio Miranda Peixoto Coordenação: Camila Barreto Projeto gráfico e diagramação: Jaqson da Silva - Agência Nakao

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As solicitações de recebimento do BioGene Informa deverão ser feitas para: A/C de Marketing BioGene - Rod. BR-471, km 49 CEP 96.810-971 - Cx. Postal 1009 - Santa Cruz do Sul/RS Fone (51) 3719.7700 - E-mail: atendimento@biogene.com.br www.biogene.com.br

“Não é de responsabilidade dos autores nenhum dano direto ou indireto, relacionado ou proveniente de qualquer ação ou omissão, resultante de qualquer informação contida neste material. Todas as consequências advindas de qualquer medida com base neste material são, única e exclusivamente, de responsabilidade do leitor. Todos os direitos reservados. Esta publicação não poderá ser reproduzida ou transmitida, no todo ou em parte, de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou impresso, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, da BioGene”


MARCA BIOGENE ARTIGO

Sementes:

veículo de tecnologia que impulsiona o agronegócio e alimenta o mundo. Por Cláudio Peixoto Diretor de Marketing e Regulatórios

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semente é, sem dúvida, o maior veículo de tecnologia. Ao mesmo tempo em que gira a economia, cumpre um dos mais importantes papéis sociais: alimentar o mundo. O grande desafio, porém, tem sido aumentar a produção e acompanhar o crescente ritmo da população de forma sustentável, sem agredir, ou agredindo ao mínimo possível, o meio ambiente, considerando a escassez mundial de novas fronteiras agrícolas. Como única e duradoura solução surge o aumento de produtividade, que passa pelo uso de sementes de qualidade, que representam cultivares de elevada resposta ao uso de tecnologia e capacidade de adaptação, in-

formações, adoção de tecnologia e de práticas de manejo. Dentro deste cenário irreversível, empresas, profissionais da agronomia, consultorias, distribuidores, cooperativas, agricultores, fundações de pesquisa, enfim, profissionais que direta ou indiretamente trabalham no agronegócio, passam a desempenhar um papel ainda mais importante que é o de pesquisar, desenvolver, produzir, distribuir e dar suporte técnico para que consigamos atingir estas metas. O presente artigo abordará aspectos ligados ao aumento da população, os desafios da produção e a importância do agronegócio brasileiro dentro deste contexto. SEGUE


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Produção, população e terras agricultáveis no mundo

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O mundo, hoje, produz 2.479 bilhões de toneladas de grãos. O milho lidera esta produção com 957 milhões de toneladas, acompanhado pelo trigo, arroz e soja com 704, 500 e 281 milhões de toneladas, respectivamente. A população mundial alcançou a marca dos 7 bilhões em 2012. Estima-se 7,5 bilhões para 2025 e 9,3 bilhões para 2050. China e Índia representam juntas 38% da população mundial. O Brasil recém alcançou a marca de 201 milhões de habitantes, ocupando a 5ª posição mundial, atrás da China, da Índia, dos Estados Unidos e da Indonésia. Acompanhar este ritmo acelerado de crescimento da população é o maior desafio,

mesmo com uma série de iniciativas e conscientização da sociedade no controle da natalidade. Temos que considerar que a população vive cada dia mais. No Brasil a expectativa de vida passa dos 73 anos. É a ciência jogando a favor da vida. Isso implica que teremos que produzir mais em uma área de terra que está longe de acompanhar o crescimento da população e da produção. Em suma, a equação é produzir mais por área e para cada vez mais pessoas. A relação população, produção de alimentos e área agricultável sempre foi e sempre será uma das mais desafiadoras equações. Vejamos por que: Entre 1940 e 2012, a população

mundial foi de 2.2 para 7 bilhões de pessoas. Em 1940 um agricultor produzia para 19 pessoas e, em 2012, este mesmo agricultor teve que produzir para 155 pessoas, cerca de 8 vezes mais. Em 1940, tínhamos 1 hectare de terras agricultáveis para cada pessoa no mundo. Em 2012, estima-se que esta relação está em 0,25 hectares por pessoa. Hoje, se possui 1/4 de terras agricultáveis por pessoa do que se tinha há 72 anos atrás. E as estimativas é que teremos 1/5 até 2025 ou 0,20 ha/pessoa. Isso só reforça que a solução para produção de alimentos está na produtividade e a responsabilidade será de toda a cadeia do agronegócio, onde os agricultores terão papel fundamental.


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O Brasil dentro deste contexto

Num cenário de aumento de população, de escassez mundial de terras, da necessidade de se produzir mais alimentos, de países produtores importantes como os Estados Unidos estarem próximos dos seus limites em produtividade e sem fronteiras agrícolas para serem abertas, o Brasil surge como um país estratégico. Ele reúne a possibilidade de aumento de produtividade e de abertura de novas fronteiras. Hoje, o atual território brasileiro é de 850 milhões de hectares. Destes, cerca de 554 milhões (65%), são de vegetação nativa, 198 milhões (24%) são de pastagens, 60 milhões de agricultura (7%) e 38 milhões (4%) de áreas de urbanização. Utilizamos apenas cerca de 7% das terras brasileiras para a produção agrícola que, em 2012, alcançou a marca de 186 milhões de toneladas e fechará em 2013 aproximadamente com 192 milhões de toneladas. Em compensação, temos área de pastagens que podem ser recuperadas e utilizadas de maneira mais eficiente, produzindo alimentos. Esta importância em potencial agrícola cresce quando sinalizamos que possuímos 22% das terras agricultáveis e 13% da água doce do mundo.

aTUALMENTE O BRASIL OCUPA APENAS 7% DO SEU TERRITÓRIO COM A PRODUÇÃO AGRÍCOLA. Somado a isso, apesar de estarmos crescendo ano a ano em termos de produtividade, o Brasil tem, ainda, muito potencial para crescer neste quesito. Mesmo que a produtividade média do Brasil na década de 70 e de 80, de 1.250 kg/ha, tenha passado para 3.495 kg/ha na última safra, se compararmos com outros países como Estados Unidos, nós temos muito chão pela frente. No caso do milho, por exemplo, mesmo com os progressos em termos de sementes de alta performance e novas tecnologias, possui uma média ao redor dos 5 mil kg/ha. Claro, bem acima dos 3 mil kg/ha da década de 90, onde, por um longo período, ficamos estagnados. Isso porque temos uma grande variação de produtividade entre áreas que produzem elevadas médias, acima de 9 a 10 mil kg/ha, mas em contrapartida, temos regiões ainda abaixo de 1 mil kg/ha, o que acaba puxando a média para baixo. E podemos usar o mesmo raciocínio para outras culturas como o arroz, que está na casa dos 4.900 kg/ha, trigo, com 2.300 kg/ha, feijão, em 900 kg/ha, além de outras.

O agronegócio brasileiro no cenário nacional e mundial Hoje, o Brasil é o primeiro produtor mundial de açúcar, café e suco de laranja, e disputa com os Estados Unidos a primeira posição em produção de soja. É o segundo maior produtor de carne bovina, tabaco, etanol e o terceiro colocado no ranking mundial na produção de carnes de aves e milho. Na exportação é o primeiro maior exportador mundial de açúcar, café, suco de laranja, carne bovina, tabaco, etanol e carnes de aves e o segundo maior exportador mundial de soja e milho.

Em 2012, o complexo da soja com uma exportação na ordem de 26.114 bilhões de dólares, o setor de carnes com 15.735 bilhões de dólares e o complexo sucroalcooleiro com 15.044 bilhões de dólares, representam 60% do valor total exportado pelo agronegócio, que foi de 95.814 bilhões dólares e que, percentualmente, significa 39,5% do total das exportações brasileiras e 22% do PIB. O agronegócio, portanto, é um importante componente no equilíbrio da nossa balança comercial, o que só reforça a sua importância para o país.

O AGRONEGÓCIO REPRESENTA 39,5% DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS E 22% DO PIB.


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A importância da cadeia do agronegócio brasileiro e a semente como alicerce deste crescimento

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ara sustentar todo este crescimento, a força do agronegócio brasileiro vem se mostrando cada vez mais presente. São insumos, máquinas, implementos, práticas de manejo, tecnologias, informações, suporte técnico, distribuição com qualidade, além de outras que, no conjunto, vem fazendo toda a diferença. As empresas e os profissionais que direta ou indiretamente trabalham no agronegócio passam a desempenhar um papel fundamental que é o de pesquisar, desenvolver, produzir, distribuir, dar suporte técnico, levando ao campo produtos, serviços e informações necessárias para alcançar o sucesso. No mercado de sementes, alguns comentários são relevantes dentro de todos esses números e desafios. A semente, por ser um insumo biológico que interage com o meio, precisa ser manejada adequadamente para que cumpra o seu papel e faça com que os agricultores atinjam os resultados esperados. Para tanto, requer cuidados desde o seu processo de produção dentro das empresas, que devem ser continuados desde os primeiros momentos na propriedade. Os cuidados com o armazenamento na propriedade, principalmente com a umidade e a temperatura, com o manuseio das mesmas durante a semeadura, a verificação antecipada em relação a melhor época de plantio, população de plantas e os cuidados especiais durante o plantio, observando o disco e anel mais apropriado, a umidade, a temperatura do solo e a profundidade de plantio, são alguns pontos que podem determinar o sucesso da lavoura. Temas estes que já abordamos várias vezes, mas que fazem toda a diferença. E por isso é importante se informar com a rede de representantes e/ou distribuidores da marca BioGene® em caso de dúvidas ou durante o desenvolvimento da cultura. As sementes marca BioGene, com apenas 6 anos, já fazem parte do cenário agrícola brasileiro, com híbridos de milho e cultivares de soja totalmente desenvolvidos, adaptados para diferentes ambientes, épocas de plantio e condições de manejo. O sistema de pesquisa e desenvolvimento, especialmente formatado para a marca BioGene, vem permitindo lançar em todas as safras novos produtos. Todos os lançamentos, tanto na soja quanto no milho, sempre tem o claro objetivo de fortalecimento da linha de produtos, através da introdução de cultivares com novas características, que permitam maior desempenho e estabilidade no campo. Esse trabalho tem feito com que os produtos da marca BioGene, ao longo destes 6 anos, apresente um grande diferencial competitivo, cujos resultados se expressam nas lavouras de todo o Brasil. Hoje, comprovado no campo por vários agricultores distribuídos pelo país, os produtos marca BioGene apresentam resultados consistentes e estáveis sob diferentes ambientes. A razão disso está na definição clara de foco no mercado e nas necessidades dos clientes, a consistência dos testes a campo e a análise segmentada e regionalizada destes ensaios, que permitem assim, desenvolver produtos que se encaixam perfeitamente a cada situação. Outro diferencial dos produtos da marca BioGene é o seu sistema de representação comercial e distribuição. São focados, treinados

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A MARCA BIOGENE TEM COMO GRANDES DIFERENCiAIS O SEU SISTEMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO E A SUA REDE DE REPRESENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO.

e comprometidos com os resultados dos agricultores. Os produtos marca BioGene são representados por equipe própria da marca e distribuídos por rede de distribuição treinada para levar informações técnicas específicas ao mercado e, assim, promover aos agricultores maior segurança do plantio até a colheita. Por todo esse conjunto é que a semente é o maior veículo de tecnologia e responsável por alicerçar toda a cadeia que gira ao redor do agronegócio. Não poderia ser diferente. E é por isso que a marca BioGene, nascida a tão pouco tempo, está inserida dentro deste cenário como uma marca moderna e totalmente ajustada para o mercado atual e futuro, por meio de produtos, serviços e informações ao alcance do agricultor. Até a próxima e tenham uma excelente safra.


QUALIDADE

Logística de distribuição de sementes BioGene®:

qualidade e diferencial competitivo Jones Rathke Gerente de Logística

A

ntes de falar em logística de distribuição, gostaria de introduzir dois conceitos ou premissas que serão importantes para o entendimento de como a BioGene pensa e enxerga esta importante etapa do processo. A área de logística de distribuição das sementes marca BioGene considera que uma distribuição com qualidade, no sentido amplo da palavra, é um significativo diferencial competitivo.

Qualidade - A semente é um ser vivo que requer condições ambientais adequadas para preservar sua qualidade fisiológica até o momento do plantio. A umidade e a temperatura elevada durante a armazenagem e o transporte são prejudiciais às sementes, provocando perdas de vigor e germinação. Diferencial Competitivo - A logística é a arte de administrar os negócios de forma integrada, otimizando os recursos disponíveis, visando o ganho global. As possibilidades de aumento de vendas, através de estratégias logísticas eficientes, são inúmeras e dependem da criatividade e do conhecimento dos principais fundamentos envolvidos.

Amostragem

Um pouco sobre a logística de distribuição das sementes biogene • Raspagens Anotações ou furos de nascampo folhas (danos) A BioGene planeja e trabalha a logística visando garantir que o cliente receba, sempre, a sua semente no mais alto padrão de qualidade. Quando planejamos as operações de armazenagem e de transporte precisamos assegurar que toda a cadeia de distribuição esteja realmente engajada e, mais do que isso, que ela entenda a importância de primar pela qualidade dos processos que refletirão numa entrega bem executada dos volumes solicitados, no momento correto e com a qualidade desejada pelo cliente. Nós e os nossos clientes sabemos da importância da semente dentro do processo produtivo, como o maior veículo de tecnologia. Podemos afirmar que a BioGene dispõe de uma estrutura de armazenagem e expedição que, seguramente, é uma das mais modernas, completas e eficientes do mercado de sementes no Brasil. Manter a qualidade da semente preservada por mais tempo exige condições ideais de armazenagem, e a BioGene conta com uma excelente estrutura, totalmente adequada à sua necessidades. Locais climatizados com controle de temperatura e umidade são

recursos fundamentais, hoje utilizados na armazenagem das sementes marca BioGene. Nos últimos anos a BioGene tem investido fortemente na construção de novos armazéns, localizados nas plantas de produção

e nos centros de distribuição alocados estrategicamente. Estamos presentes com unidades em todas as grandes regiões produtoras do Brasil. Esta rede de distribuição permite uma agilidade maior em todas as etapas do SEGUE


QUALIDADE

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processo e, consequentemente, em toda operação. É uma estratégia que nos permite ter a semente próxima do mercado consumidor e que possibilita uma considerável agilidade na entrega ao cliente nos momentos que antecedem o plantio. Dentro desta complexa operação estão envolvidas uma série de processos e sistemas, que tem como objetivo reunir todas as informações sobre produtos, tecnologias e serviços. Isso inclui desde a seleção das 15 possibilidades de peneiras, passando pelas tecnologias Bt e serviços como tratamento de sementes industrial. São pedidos oriundos das mais diversas regiões do Brasil com

combinações, distâncias e tempo distintos. Isso sem falar que, além dos fatores controláveis, como estes que citamos para a formação de carga, ainda temos aqueles não controlados, como as péssimas condições das estradas e acessos que temos no Brasil. Em um país com dimensões geográficas continentais como o Brasil, uma boa rede de unidades ou centros de distribuição próximos do mercado consumidor é um diferencial competitivo. Além de garantir maior agilidade no processo de distribuição, também representa mais alternativas de operações nos momentos em que o mercado está mais retraído ou com decisões mais tardias.


QUALIDADE

Conhecendo um pouco o processo por trás dos bastidores

Fluxo do processo logístico BioGene®

O transporte da semente dos armazéns até o cliente é um dos momentos mais delicados da parte de distribuição e no qual, novamente, devemos nos assegurar de que todos os cuidados foram tomados para que a semente chegue ao cliente com a máxima qualidade e no menor tempo possível. Neste processo os três principais agentes envolvidos são: a empresa transportadora, a equipe de expedição da BioGene e o motorista do caminhão. Sobre todos eles temos ações específicas que ajudam a conectar o processo de cada um, interligando-os numa operação segura e eficiente. Nossas transportadoras são empresas consolidadas em suas atividades, nas quais efetuamos um trabalho intenso sobre o transporte de sementes, através de treinamentos, programa de avaliação de fornecedores realizados pela área comercial e clientes. Além disso,

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nossos armazéns utilizam tecnologia robusta de controle de estoques e gestão de operações, e trabalham com rígidos padrões de operação em segurança e eficiência de processo. Para assegurar a integridade do produto algumas ações são essenciais. Um exemplo disto é o processo de preparação da carroceria do caminhão, com forrações especiais de papelão, lonas e isopor. Outro exemplo é a avaliação das condições do veículo que só é liberado para carregamento após validação dos responsáveis do carregamento. Os motoristas recebem treinamentos específicos e, no momento do carregamento, também são orientados sobre todos os detalhes da mercadoria que está na carroceria e sobre o planejamento da viagem que se seguirá, a fim de manter o produto o menor tempo possível em deslocamento. O motorista é uma peça chave do pro-

cesso, visto que se espera que ele conduza nosso produto com segurança e integridade e que, no contato com os clientes, tenha uma postura cordial e profissional, pois a entrega da mercadoria é a conclusão de todo um trabalho ocorrido em muitas etapas anteriores. Mais do que isso, esta entrega impacta diretamente na satisfação do cliente com nossos produtos e serviços. Esperamos, com este artigo, termos conseguido passar um pouco do nosso trabalho e do dia a dia da logística de distribuição das sementes marca BioGene. Como puderam observar, existe uma equipe qualificada, um complexo sistema integrado, que tem por objetivo ver detalhes que podem fazer toda a diferença na hora do plantio. A equipe de logística da BioGene deseja uma excelente safra a todos.


SAFRINHA

Produtos BioGene®para a

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Safrinha

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segunda safra, também denominada cultivo de inverno ou safrinha, será responsável por 59% da área cultivada de milho, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), totalizando uma área total de 15,36 milhões de hectares. Na safrinha, além da genética e das práticas de manejo, um dos pontos mais importantes para ser observado e considerado, é o ambiente e, consequentemente, as suas interações. Na região Sul, a BioGene divide a safrinha em três diferentes ambientes: Centro Alto, Centro Baixo e Sul. Para a região Centro-Norte a BioGene divide a safrinha em três diferentes ambientes: Centro Alto, Centro Baixo e Safrinha Norte + Nordeste. Essa divisão nos oferece a oportunidade de caracterizar o ambiente, analisar as interações com os híbridos, identificar os riscos e benefícios e, assim, posicionar com maior segurança os

Safrinha região

CARACTERIZAR OS HÍBRIDOS, OS AMBIENTES E CONHECER AS SUAS INTERAÇÕES SÃO IMPORTANTES INFORMAÇÕES PARA O CORRETO POSICIONAMENTO DOS HÍBRIDOS E AUMENTO DAS POSSIBILIDADES DE SUCESSO. híbridos e as práticas de manejo mais adequadas para cada situação. Isso envolve desde a indicação da sequência de plantio mais adequada por época de plantio, população de plantas e demais práticas de manejo como uma possível aplicação de fungicida ou outro insumo qualquer. Em últimas palavras, o que se deseja é aumentar a ocorrência de interações positivas, a estabilidade e as chances de sucesso na lavoura.

Safrinha região

Sul do Brasil

Centro-norte do Brasil

*Estados com regiões de plantio Safrinha.

*Estados com regiões de plantio Safrinha.


SAFRINHA

REGIÃO sul DO BRASIL Dentro da região Sul, o ambiente Centro Alto está localizada no norte do MS em áreas acima de 700 metros de altitude. Neste ambiente, os plantios ocorrem de meados de Janeiro a meados de Abril, sendo a melhor época entre Janeiro e Fevereiro. Aqui o plantio de milho safrinha é feito após a colheita da soja. A temperatura elevada está presente durante todo o período e a falta de chuva pode ser um fator limitante, principalmente, para os

plantios mais tardios. A geada, que é um fator limitante em muitas regiões da safrinha, para esta região não representa grandes riscos. A BioGene tem uma gama de produtos que se encaixam nesse ambiente, entre eles o BG7061H, BG7049H e o BG7037H. Esses híbridos reúnem características interessantes, como ciclos variados desde o superprecoce até o ciclo médio, o que permite uma sequência de plantio segura e estabilidade produtiva.

PARA O CENTRO ALTO, O BG7061H, BG7049H e BG7037H SÃO HÍBRIDOS QUE REÚNEM DIFERENTES CARACTERÍSTICAS COMO CICLO E QUE PROPORCIONAM POR ESTA VARIABILIDADE MAIOR ESTABILIDADE.

No ambiente Centro Baixo, concentrado em sua maioria no estado de SP, em regiões abaixo de 700 metros de altitude, tem o seu período de plantio entre meados de Janeiro até meados de Abril, após a colheita da soja. A melhor e mais segura opção de plantio para este ambiente está entre meados de Fevereiro até meados de Março. Esse ambiente se caracteriza pelo clima

quente e diminuição de chuva durante o andamento da safra. Para o Centro Baixo, a BioGene oferece várias opções como o BG7049H, o BG7061H e o BG7032H. São híbridos com diferentes ciclos e capacidade de adaptação conferindo assim excelentes opções em relação a época de plantio, condições de manejo e consequentemente, maior estabilidade.

PARA O CENTRO BAIXO, O BG7061H, BG7049H e BG7032H SÃO HÍBRIDOS DE DIFERENTES CICLOS E CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO QUE PROPORCIONAM MAIOR ESTABILIDADE

E por último, temos o ambiente Sul, que concentra a maior área cultivada de safrinha, com aproximadamente 85% do total da região Sul. Esse ambiente abrange desde o sul do MS até as regiões norte e oeste do PR. O plantio neste ambiente ocorre de meados de Janeiro até meados de Abril, sendo as melhores janelas de plantio entre Janeiro e Fevereiro. Esta região se caracteriza por termos uma “inversão climática”, onde iniciamos o plantio com dias

quentes e longos e na época do florescimento temos dias curtos e temperaturas mais baixas. Esse fator ocasiona um dos principais fatores de risco para este ambiente, a geada. A BioGene tem o híbrido BG7061H, um híbrido superprecoce no pendoamento e no ciclo, e que por estas características, aliada a alta estabilidade e níveis de produtividade, vem se tornando um dos principais híbridos da marca BioGene para a safrinha neste ambiente.

PARA O AMBIENTE SUL, O BG7061H É CONSIDERADO UM DOS HÍBRIDOS MAIS RÁPIDOS DA SAFRINHA. ELE REÚNE CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES COMO O PENDOAMENTO E CICLO SUPERPRECOCE.

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SAFRINHA

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REGIÃO CENTRO-NORTE DO BRASIL No Estado do MT predominam altitudes inferiores a 700 metros, ou seja, grande maioria Centro Baixo. Algumas regiões podem ser consideradas como de transição, tais como a região dos Parecis e Diamantino. Outras, como Campo Verde, Primavera do Leste, Chapada dos Guimarães e a região da Serra da Petrovina, mais ao sul do estado, já tem um comportamento mais parecido ao Centro Alto. A Safrinha do MT deixou de ser apenas uma oportunidade de mercado, para ser uma fonte de renda extremamente viável nas propriedades mato-grossenses. A safrinha é semeada após a cultura da soja, com plantio iniciando no começo de Janeiro, dependendo do plantio da soja, estendendo-se até o final de Fevereiro. A partir de 25 de Fevereiro temos um grande risco para a produtividade, pois o período das chuvas se reduz durante o desenvolvimento da cultura. Em anos normais, a precipitação

pluviométrica se estende até meados de Abril, podendo ir até início de Junho em anos mais favoráveis. Em alguns locais, mais ao norte, os plantios podem se estender até meados de Março, pois é uma região onde as chuvas normalmente se prolongam por um período maior. Para atender este mercado a BioGene está trabalhando fortemente na composição dos híbridos de seu portfólio. Do início do plantio até a primeira quinzena de Fevereiro temos o BG7049H e o BG7037H, apresentando grande adaptação, gerando ótimos resultados aos nossos clientes. Nos plantios de Fevereiro a BioGene oferece o BG7032H, um híbrido com estabilidade e alto rendimento, características desejadas pela época de plantio. Nos plantios mais tardios o BG7061H é uma excelente opção de híbrido aos agricultores, devido a sua precocidade aliada ao seu alto potencial produtivo.

Na região de safrinha de GO e MG temos plantios em épocas que vão desde meados de Janeiro até final de Fevereiro. É a safrinha que é plantada em Janeiro sobre feijão, e posterior plantio de soja. Para os Estados de GO e MG, temos dois ambientes diferentes: Centro Alto e Centro Baixo. Na região do Centro Alto, áreas com mais de 700 metros de altitude, estão inseridas as regiões do sudoeste GO, leste de GO e Triângulo Mineiro. Na região do sudoeste de GO temos uma maior concentração de áreas de plantio de milho safrinha e um plantio de alto investimento e manejo. Nas

demais regiões a safrinha está crescendo a cada ano e a BioGene possui híbridos adaptados para todas regiões de GO e MG, como: BG7037H, BG7061H, BG7049H e BG7046H. Produtos com características diferentes que vão desde superprecocidade, potenciais produtivos e excelente sanidade foliar. No ambiente Centro Baixo, regiões com altitude menor que 700 metros, se destaca a região sul de GO. Região onde temos além dos produtos citados, também o BG7032H, híbrido com excelente sanidade foliar e potencial produtivo.


SAFRINHA

Na região da Safrinha Norte + Nordeste, que compreende os estados do MA, TO, PA, BA, PI e SE, a safrinha vem se desenvolvendo com crescimento exponencial, principalmente no norte e leste do TO, Campos Lindos e Caseara, que são regiões de média e alta tecnologia. Já na região de Balsas/MA, a safrinha de alta tecnologia é uma realidade, inclusive com propriedades de grandes grupos investidores. Para estas regiões, que apresentam altitudes sempre

abaixo de 600 metros, a BioGene oferece os híbridos BG7032H e BG7037H, que garantem altas produtividades na abertura do plantio de safrinha. Apresenta também o BG7061H, híbrido que tem como principal característica a precocidade, necessitando de uma janela menor de chuvas, característica importante para região. Por último, o BG7049H traz como principal característica a rusticidade e a adaptabilidade, bem como plantio de média tecnologia.

PARA O MA E TO OS HíBRIDOS BG7037H, BG7032H, BG7061H E BG7049H apresentam SANIDADE, ESTABILIDADE, CICLO E ADAPTABILIDADE PARA UMA COMBINAÇÃO DE HÍBRIDOS, ATENDEndo AS NECESSIDADES DA ABERTURA AO FECHAMENTO DO PLANTIO DE SAFRINHA. Ainda falando da Safrinha Norte + Nordeste vale ressaltar o plantio de safrinha na região de Paragominas/PA e Santarém/ PA, que vem se expandindo gradativamente, tornando-se uma oportunidade de mercado. Falando especificamente de Santarém/ PA, o plantio de safrinha se inicia na primeira quinzena de Abril

e se estende até a segunda quinzena de Maio. Nestas regiões a qualidade de grãos é muito importante, pois os índices pluviométricos são altos e, para isto, a BioGene está trabalhando com os híbridos BG7032H, BG7037H e BG7049H, explorando a sanidade e a produtividade destes híbridos.

PARA O ESTADO DO PA OS HÍBRIDOS BG7037H, BG7032H, BG7049H APRESENTAM SANIDADE ADEQUADA PARA A REGIÃO, PROPORCIONANDO UMA COLHEITA COM ALTA PRODUTIVIDADE SEM PERDER A QUALIDADE DE GRÃOS.

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RESULTADOS SAFRINHA

Safrinha

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Resultados BioGene®

CLEBERTON CHARLLES ECKE Toledo/PR

VILSON DELDOTO Naviraí/MS

WANDERLEY APARECIDO ZANELLI Faxinal/PR

Produtividade com BG7061H - 116,1 scs/ha ou 281 scs/alq

Produtividade com BG7061H - 126,0 scs/ha ou 304,9 scs/alq

Produtividade com BG7061H - 136,4 scs/ha ou 330,0 scs/alq

“Sou cliente da BioGene desde 2009 com o híbrido BG7049. Nesta safrinha tivemos ótimos resultados com o BG7061H.”

"Plantei o BG7061H ao lado do principal concorrente superprecoce na região e colhi 126 scs/ha, contra 117 scs/ha"

“Fiz um teste em 2012 para conhecer o híbrido e ele produziu bem. Na safrinha passada plantei 35 alqueires e consegui bons resultados comparado com outros híbridos, pretendo na safrinha de 2014 plantar o dobro da área com o BG7061H.”

PAULO ADEMIR KUHN Vila Nova – Toledo/PR

FÁBIO PIRASOLLI Assis Chateaubriand/PR

Produtividade com BG7061H - 128,9 scs/ha ou 312,0 scs/alq

Produtividade com BG7061H - 125,6 scs/ha ou 304 scs/alq

“Obtive produtividade de 312 scs/alq na Safrinha. BG7061H superou minha expectativa”

"Plantei BG7061H gostei, recomendo e vou plantar novamente."


RESULTADOS SAFRINHA

RESULTADOS BIOGENE NA SAFRINHA PRODUTOR/TERCEIRO

GILMAR BEDIN Capanema/PR Produtividade com BG7061H - 106,6 scs/ha ou 258,0 scs/alq

"Plantei o híbrido BG7061H pela primeira vez na safrinha e obtive 258 scs/alq, e me surpreendi pela qualidade de grão e também pela sanidade, irei plantar de novo na próxima safrinha. Nessa safra verão plantei os híbridos BG7051H e BG7046, pois são híbridos de alto potencial produtivo."

RODRIGO JOSÉ MULLER DARCE Maracaí/SP Produtividade com BG7032H - 126,0 scs/ha ou 305,0 scs/alq

"Plantei o BG7032H e comprovei a genética diferenciada dos híbridos BioGene. O material demonstrou ótima sanidade e um altíssimo potencial produtivo, produzindo 305 scs/alq"

ITACIR PIANA Primavera do Leste/MT Produtividade com BG7037H - 143,9 scs/ha ou 348,2 scs/alq Produtividade com BG7032H - 139,4 scs/ha ou 337,3 scs/alq

"Novamente os materiais da BioGene surpreenderam as minhas expectativas, tanto pelo potencial produtivo como também pela sanidade foliar. Pretendo continuar plantando devido aos resultados obtidos." ®Herculex®I e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. ®Liberty Link é marca registrada e utilizada sob licença da Bayer Agroscience. BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.

MUNICÍPIO

Cleverson Borges da Silva Ouro Verde do Oeste/PR Pedro Jose Welter Ouro Verde do Oeste/PR Arno Schneider Toledo/PR Fazenda Congonhas Rancho Alegre/PR Luiz Zanollo Cascavel/PR Claudemir Meneghetti Assis Chateaubriant/PR Antonio Carlos de Barros Soares Itambaracá/PR Marcio Rogerio Scartezine Cafelândia/PR Mauro Kurachi Rancho Alegre/PR Antonio Bonilha Cambé/PR Ademir Luiz Maltauro Vera Cruz do Oeste/PR Alberto Donassolo Toledo/PR Elcio Cremasco Uraí/PR Marcelo Oliveira Assis Chateaubriant/PR Marcio Aparecido Marques Assis Chateaubriant/PR Nei Aparecido Pioto Assis Chateaubriant/PR Hamilton Seiki Kojima Ibiporã/PR Angelo Pilatti Campo Bonito/PR Mateus Sathler Assis Chateaubriant/PR Vanderlei Barbieiro São Miguel do Iguaçu/PR Angelo Pilatti Campo Bonito/PR José Adalberto dos Reis Florestopolis/PR Kiichiro Yamashiro Uraí/PR Cleberton Charles Ecke Toledo/PR Mateus Sathler Assis Chateaubriant/PR Lino Fukuda Uraí/PR Edimar Rodrigues de Souza Rancho Alegre D’Oeste/PR Oswaldo Kobiraki Uraí/PR Fernando Augusto Vella Ibiporã/PR Agnaldo Garcia Leopolis/PR José Adalberto dos Reis Florestopolis/PR Mauro Kurachi Rancho Alegre/PR Nei Aparecido Pioto Assis Chateaubriant/PR Agnaldo Garcia Leopolis/PR João Roberto Rossetto Ubiratã/PR Elcio Cremasco Uraí/PR Gustavo Barbera Ubiratã/PR Edson Alves de paula Ubiratã/PR Fernando Bondezan Checo Primeiro de Maio/PR Domicio Manuel Rocha Santa Terezinha do iguaçu/PR Irmãos Tosoni Terra Boa/PR Angelo Pilatti Campo Bonito/PR Adilson Jose Maggi Ibiporã/PR Paulo Henrique Ceolin Rio Brilhante/MS Albino José Petrykoski Itaquiraí/MS Alexandre Costa Blazi Caarapó/MS Vilson Deldoto Naviraí/MS Rafael Costa Biazi Caarapó/MS Albino José Petrykoski Itaquiraí/MS Albino José Petrykoski Itaquiraí/MS Karls Hernann Isenberg Ponta Porã/MS Paulo Henrique Ceolin Rio Brilhante/MS Paulo Henrique Ceolin Rio Brilhante/MS Jaime Basso Maracaju/MS Adriano Rodelini Itaporã/MS Jaime Basso Maracaju/MS Adriano Rodelini Itaporã/MS Rodrigo Darci Dantas Maracaí/SP Adilson Andreotti Cândido Mota/SP Eliana C. da Silva Turcato Guaíra/SP Valmir R. Barrachi Guaíra/SP Natal Gazola Santa Cruz do Rio Pardo/SP Luiz Antonio Ficher Guaíra/SP Mario Sergio Silverio Guaíra/SP Luiz Antonio Ficher Guaíra/SP Mario Sergio Silverio Guaíra/SP

PRODUT. HÍBRIDO PRODUT. (scs/ha) (scs/alq) BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7065H BG7061H BG7061H BG7330H BG7032H BG7061H BG7065H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7330H BG7065H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7061H BG7032H BG7061H BG7049H BG7061H BG7049H BG7032H BG7065H BG7061H BG7037H BG7037H BG7061H BG7061H BG7049H BG7065H BG7032H BG7061H BG7037H BG7032H BG7065H BG7032H BG7032H BG7037H BG7037H

139,7 137,6 136,4 129,8 128,9 126,0 125,6 125,6 125,6 125,0 124,8 124,8 124,0 123,1 122,7 120,2 119,8 118,6 118,2 117,8 117,4 116,5 116,5 116,1 114,9 114,9 113,6 113,2 111,7 111,2 110,3 109,9 108,7 108,3 107,4 106,6 106,6 105,4 103,3 103,3 103,3 102,1 101,7 153,0 140,4 135,5 135,3 132,2 131,7 131,4 122,0 121,9 121,9 115,0 114,6 105,0 104,9 126,0 126,0 121,8 115,0 105,8 105,4 104,4 103,8 103,4

338,0 333,0 330,0 314,0 312,0 305,0 304,0 304,0 304,0 302,5 302,0 302,0 300,0 298,0 297,0 291,0 290,0 287,0 286,0 285,0 284,0 282,0 282,0 281,0 278,0 278,0 275,0 274,0 270,2 269,0 267,0 266,0 263,0 262,0 260,0 258,0 258,0 255,0 250,1 250,0 250,0 247,0 246,0 370,2 339,8 328,0 327,5 320,0 318,7 318,0 295,2 295,0 295,0 278,3 277,2 254,1 253,7 305,0 305,0 294,8 278,3 256,0 255,1 252,6 251,1 250,1


RESULTADOS SAFRINHA

JOSÉ LEONIR MACHADO Sinop/MT

EVANDRO THIESEN Jataí/GO

SIDNEY HAAS Querência/MT

Produtividade com BG7032H - 147,0 scs/ha ou 355,7 scs/alq

Produtividade com BG7037H - 127,5 scs/ha ou 308,55 scs/alq

Produtividade com BG7032H - 153,0 scs/ha ou 370,2 scs/alq

"Plantei em minha propriedade o milho BG7032H, o qual produziu 147 scs/ha. Gostei do material, tanto é que pretendo plantar dele, na próxima safra. "

"Tive a oportunidade de conhecer os produtos da BioGene, confesso que me surpreendi com a performance dos materiais. Com certeza irei plantar novamente na próxima safra."

"Obtive um excelente resultado com os híbridos BioGene, materiais com boa sanidade e responsivo a adubação. Na próxima safra plantarei novamente BioGene."

"Plantei os materiais de milho BioGene na safra 2013, do lado de outros materiais de outras empresas. Os resultados da BioGene foram surpreendentes, boa sanidade nas folhas e stay green acentuado, com boa tolerância a Phaesphaeria e excelente produtividade, principalmente o BG7037H. Para a próxima safra 2014, pretendo concentrar a maior área para o BG7037H." EDSON ZELENSKI Primavera do Leste/MT Produtividade com BG7037H - 146,6 scs/ha ou 354,8 scs/alq

RESULTADOS BIOGENE NA SAFRINHA PRODUTOR/TERCEIRO

RICARDO DUARTE PRADO Jataí/GO Produtividade com BG7037H - 129,5 scs/ha ou 313,4 scs/alq

"Plantei BioGene e me identifiquei com os materiais, produtivos e sadios."

16/17

| BioGene Informa

JOSÉ OTTONI Jataí/GO Produtividade com BG7037H - 130,5 scs/ha ou 315,8 scs/alq

"O milho é bom, mostrou melhor resistência de colmo perante aos concorrentes com boa sanidade e boa produtividade."

MUNICÍPIO

Edemir Trentini Alto Garças/MT Idênio Mariani Sorriso/MT Agropecuária Água Azul Campo Novo do Parecis/MT Vitor Casarin Sorriso/MT Paulo Bedin Sorriso/MT Ademir Frederico Peron Cabeceiras/GO Idênio Mariani Sorriso/MT Idênio Mariani Sorriso/MT Lauro Edison Caldeira Feliz Natal/MT Aguinaldo Gonçalves da Fonseca Patos de Minas/MG Pedro Ritzmann Canarana/MT Valdecir Brocco Tapurah/MT Sidney Haas Querência/MT Nelson Bedin Sorriso/MT Osmar A. Carlot Ipiranga do Norte/MT Andrei Luiz Tombini Barbosa Jataí/GO José Leonir Machado Sinop/MT Lauro Edison Caldeira Feliz Natal/MT Sérgio Martelli Campo Novo do Parecis/MT Vitor Casarin Sorriso/MT Vilci Gobbi Jataí/GO Claudino Casarin Sorriso/MT Sidney Haas Querência/MT Vitor Casarin Sorriso/MT Nadir Gabrieli Nova Mutum/MT Osmar A. Carlot Ipiranga do Norte/MT Valdecir Brocco Tapurah/MT Roque Bruneta e Outros Santo Antônio do Leste/MT

HÍBRIDO

PRODUT. (scs/ha)

BG7037H 170,0 BG7032H 163,3 BG7061H 162,7 BG7037H 162,1 BG7032H 161,0 BG7037H 160,0 BG7046 157,6 BG7037H 157,0 BG7032H 156,0 BG7037H 155,0 BG7037H 154,7 BG7037H 153,2 BG7032H 153,0 BG7032H 150,5 BG7037H 150,1 BG7046 148,3 BG7032H 147,0 BG7049H 146,0 BG7049H 145,0 BG7032H 142,0 BG7049H 142,0 BG7046 140,9 BG7049H 139,9 BG7061H 138,4 BG7061H 136,2 BG7061H 134,1 BG7061H 133,7 BG7061H 133,1


RESULTADOS SILAGEM

CLAUDEMIR BRAGA SANTANA Lagoa Formosa/MG Produtividade com BG7049H = 60,00 ton/ha

CELSO XAVIER DE MELO Lagoa Formosa/MG Produtividade com BG7049H = 60,00 ton/ha Produtividade com BG7032H = 65,00 ton/ha

"Plantei o BG7049H, e fiquei muito satisfeito com o resultado, mesmo plantando em uma área de pastagem, o material se desenvolveu bem e ficou muito bom de espiga, as folhas estavam ainda verdes na época de corte, apesar da seca que tive esse ano, e gostei muito do material da BioGene, por isso continuarei plantando na próxima safra."

"Plantei o BG7032H para silagem, e ele me atendeu em tudo que precisava, muita silagem, qualidade e grande quantidade de grãos e espigas; ele desenvolveu muito bem, com porte alto, com muitas plantas com duas espigas, que dava gosto de ver, e sua produtividade ficou bem acima da média dos demais materiais que plantei. Com certeza plantarei o BG7032H em toda minha área de silagem."

RESULTADOS BIOGENE NA SILAGEM PRODUTIVIDADE (ton/ha)

PRODUTOR/TERCEIRO

MUNICÍPIO

HÍBRIDO

Odair Antonio Cenci

Irai De Minas/MG

BG7049H

70,0

Araxá/MG

BG7049H

64,0

Pará de Minas/MG

BG7049H

75,0

Lagoa Formosa/MG

BG7032H

65,0

Alta Floresta/MT

BG7049H

55,0

Campos Altos/MG

BG7049H

68,0

Paracatu/MG

BG7049H

61,5

Patrocínio/MG

BG7049H

61,0

CAPAL - Cooperativa Agropecuária De Araxá Ltda.

Luciano Junqueira Celso Xavier De Melo Juscelino Sangaletti Origres Soares de Faria COOPERVAP - Feira do Milho COOPA - Encontro Tecnológico do Milho ®Herculex®I e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. ®Liberty Link é marca registrada e utilizada sob licença da Bayer Agroscience. BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.


SOJA BIOGENE

Soja BioGene cada vez mais forte ®

F

ruto de um programa de pesquisa e desenvolvimento bem focado e estruturado, a BioGene rapidamente lançou uma gama de cultivares de soja que estão se solidificando no mercado. Como foi comunicado na safra passada, a BioGene já nasceu forte na soja. Foram cinco cultivares com diferentes ciclos e características que permitiam um excelente encaixe no mercado para diferentes regiões, épocas de plantio e sistemas de cultivo. A produtividade e a estabilidade em condições de solo e clima diferentes tem sido a marca registrada das cultivares de Soja BioGene. Estações de pesquisa estrategicamente localizadas e ampla rede de ensaios são considerados os principais responsáveis pelo sucesso no avanço dos cultivares da marca BioGene. Esse programa de desenvolvimento totalmente integrado permitiu uma detalhada caracterização dos produtos e dos ambientes, assegurando um correto posicionamento das cultivares no mercado e, assim, proporcionando que as cultivares de soja marca BioGene alcançassem elevados índices de produtividade com estabilidade. Na safra passada, milhares de hectares foram cultivados com as cultivares de soja BioGene. As cultivares BG4272, BG4184,

BG4284 e BG4290 plantadas pela primeira safra chegaram ao mercado após 5 anos consecutivos de testes e avaliações. Adequadamente caracterizadas e com claro posicionamento, elas entraram no mercado e apresentaram excelentes resultados. Para a safra que se inicia, 2013/2014, o time de cultivares de soja BioGene ganha reforço com a cultivar BG4377, uma cultivar de grau de maturação 7.7, de hábito de crescimento indeterminado, respondendo a um claro e expressivo crescimento da cultura da soja no Brasil. Mais do que isto, as cultivares de soja BioGene vêm acompanhar uma crescente demanda tecnológica da cultura e consequente crescimento da competitividade. As cultivares de soja entram brigando no mercado com um grande diferencial competitivo: produtividade, estabilidade e variabilidade em ciclo, variando de 7.2 a 9.0. A BioGene trouxe para o mercado de sementes de soja flexibilidade, com ciclos de maturações diferentes, propiciando ao agricultor escolhas inteligentes no seu planejamento de plantio. Vejam os quadros de caracterização e posicionamento das cultivares de soja BioGene e descubra porque a soja BioGene está cada vez mais forte.

ZONAS AMBIENTAIS HOMOGÊNEAS (ZAHS)

18/19

| BioGene Informa

A BioGene utiliza a divisão por Zonas Ambientais Homogêneas (ZAHs) para posicionar com maior precisão as suas cultivares de soja. Desta forma, cada cultivar é posicionada nestas regiões de acordo com as suas características e possui uma indicação específica de ciclo e população, conforme a época de plantio e nível de tecnologia utilizado em cada lavoura. Essa classificação é feita para que cada cultivar possa expressar o seu potencial produtivo da melhor forma possível.

®Roundup Ready é marca registrada utilizada sob licença da Monsanto Company. BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.


SOJA


RESULTADOS SOJA

Resultados BioGene®

soja

“Trabalhando em regime de experimento com o portfólio BioGene, notei uma ótima sanidade em todos os materiais, sendo surpreendido com a produtividade, ambos os materiais foram superiores a concorrência. Gostei dos resultados e vou plantar 3 materiais, visando bons rendimentos, escalonamento na colheita e precocidade para disponibilizar área para a safrinha de Milho." O Produtor Diego José Dal’Maso, proprietário da Fazenda Santa Rita de Sapezal Mato Grosso, utilizou todo o portfólio de soja BioGene em área experimental. DIEGO JOSÉ DAL’MASO Sapezal/MT Produtividade com BG4184 - 64,0 scs/ha

"As cultivares de soja da BioGene, BG4272 e BG4277, mostraram potenciais produtivos excelentes, tiveram vigor bem superiores a todos materiais que já plantei, e mesmo com as adversidades de pragas e falta de chuva, tiveram resultados bem superiores até as variedades de ciclo médio e os demais materiais padrão da fazenda. Fiquei muito satisfeito com as cultivares de soja da BioGene, que atenderam todas minhas necessidades: qualidade e produtividade."

VALQUIRIA RAUSIS E GERENTE DA FAZENDA ALLAN JUNIOR SOARES Lagoa Formosa/MG Produtividade com BG4272 - 69,0 scs/ha Produtividade com BG4277 - 74,0 scs/ha

20/21

| BioGene Informa

RESULTADOS BIOGENE NA SOJA PRODUTOR Jaime Luiz Coradine Almir Ficagna Sérgio Luiz Fava Benigno Alcides Busanelo John Alberto Lehnen Lucas Blanco Aquiles Cunha Edu Ottonelli Marino Piassa Itacir Piana P. Pereira Marcio Do Nascimento Umbelino Alberto Francisco Fritsch Fabio Oliari Fabio Oliari Adriano Rietjens Mauricio Rodrigues Fernandes Nelson Luiz Meyer Olivério Alves de Melo Volmar Lohmann Volmar Lohmann Johm Alberto Lehnen Henrique Pereira De Melo Nelson Luiz Meyer Agrivalle Agricola Vale Do Araguaia Clovis Patrióta Filho Claudir Signorini ®Roundup Ready é marca registrada utilizada sob licença da Monsanto Company. BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.

MUNICÍPIO Primavera do Leste/MT Luis Eduardo Magalhães/BA Dom Aquino/MT Dom Aquino/MT Campo Verde/MT Campo Verde/MT Tangará Da Serra/MT Primavera Do Leste/MT Araguari/MG Primavera Do Leste/MT Gameleira De Goias/GO Jaciara/MT Tabaporã/MT Tabaporã/MT Itiquíra/MT Vianópolis/GO Primavera Do Leste/MT Balsas/MA Sorriso/MT Sorriso/MT Campo Verde/MT Uberaba/MG Primavera Do Leste/MT Querência/MT Rondonópolis/MT Canarana/MT

CULTIVAR BG4184 BG4290 BG4184 BG4272 BG4184 BG4184 BG4184 BG4184 BG4184 BG4284 BG4272 BG4284 BG4290 BG4290 BG4272 BG4272 BG4284 BG4184 BG4284 BG4284 BG4272 BG4272 BG4290 BG4284 BG4284 BG4290

PRODUTIVIDADE (scs/ha) 72,0 72,0 71,0 70,1 70,0 70,0 68,5 68,0 66,3 66,2 66,0 66,0 66,0 66,0 65,9 65,3 65,1 65,0 64,0 64,0 63,0 63,0 61,9 61,7 60,0 59,3


NOVO SITE

João Roberto Dreher Coord. Marketing Corporativo BioGene

A

internet é hoje um dos principais meios de comunicação entre as pessoas e também de busca por informações e novidades. No agronegócio isso não é diferente. Informações sobre clima, cotações das commodities, análises sobre tendências de mercado, práticas de manejo, entre outros conhecimentos, são essenciais para os agricultores tomarem as melhores decisões e conduzirem suas lavouras de maneira eficiente. E este conhecimento precisa estar disponível a qualquer hora e em qualquer lugar. Por este motivo, a BioGene® lançou no final de Outubro o seu novo site, muito mais completo, moderno e fácil de utilizar. O site da BioGene, com endereço de acesso www.biogene.com.br, conta com áreas com informações técnicas, notícias, previsão do tempo, cotações com análises semanais do mercado, além de busca por representantes e resultados das regiões de atuação da BioGene e outras informações sobre a marca. Também estarão disponíveis

BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.

materiais para download, vídeos, artigos, depoimentos, imagens e a agenda de eventos da BioGene. Nas áreas de produtos (milho e soja) poderão ser encontradas informações sobre zoneamento agrícola, registro de produtos, plantabilidade, além de uma área para pesquisar os produtos indicados para cada região e época de plantio. O site da BioGene foi criado com o objetivo de se tornar um ponto de referência para os agricultores e para toda a cadeia do agronegócio voltada para as culturas do Milho e da Soja. É um contato para encontrar as mais diversas informações em um único site. Ele pode ser acessado de computadores, tablets e smartphones. Além desta praticidade, o site da BioGene está em atualização diariamente, mantendo-se conectado com as últimas informações do mercado. É a tecnologia ao seu alcance, agora online. Visite o novo site da BioGene www.biogene.com.br e confira todas essas novidades e muito mais!




SILAGEM

Terceirização de serviços na produção de silagem de milho

João Ricardo Alves Pereira Prof. Adjunto - Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR

24/25

| BioGene Informa

E

stamos começando o plantio de mais uma safra. Esse é, sem dúvida nenhuma, o momento mais importante no planejamento alimentar dos nossos rebanhos para o próximo ano. O sucesso dessa safra vai determinar grande parte dos custos com alimentação e a capacidade de ampliação do rebanho, bem como a expectativa de rentabilidade da atividade, uma vez que os custos com alimentação são os mais significativos. Existem vários fatores que, somados à genética do milho plantado, permitem que elevadas produtividades sejam alcançadas. A população de plantas é um dos principais. O estande adequado da lavoura se inicia no plantio, onde cerca de 70% dos investimentos de uma lavoura são aplicados. A semeadora pode atuar como elemento restritivo ao desenvolvimento de uma boa cultura, uma vez que de pouco adianta utilizar sementes de alta qualidade genética, fazer bom preparo do solo, manter a fertilidade adequada e controlar pragas e plantas daninhas, se não se obtém a quantidade de sementes distribuídas para um estande final adequado da lavoura. Dessa maneira, se o objetivo é aumentar a produtividade da lavoura, a regulagem da semeadora e velocidade de plantio (ideal é de 4-6 km/h) passam a merecer atenção especial. Também vale ressaltar que nos últimos anos algumas doenças têm-se tornado mais frequentes e severas, causando significativas quedas na produtividade das lavouras de milho, demandando aplicações de defensivos específicos, como fungicidas por exemplo. Contudo, ainda é muito comum o

TABELA 01: CUSTOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DE FORRAGENS


SILAGEM

produtor de leite ou carne não ter máquinas e implementos próprios adequados para a boa implantação e manutenção de suas lavouras. Então, por que não terceirizar os serviços? Atualmente, terceirizar serviços ou adquirir produtos, inclusive volumosos, de produtores especializados na atividade tem sido uma boa alternativa para os pecuaristas. O processo pode ser iniciado pela agricultura, com serviços de implantação de lavoura, adubações (recebendo o adubo químico na lavoura ou distribuindo periodicamente o adubo orgânico) e todo o manejo fitossanitário, seguido pela colheita da forragem, envolvendo os processos de transporte e armazenamento. Como vantagens o produtor tem maior especialização da propriedade, focando seus esforços e investimentos naquilo que realmente é de sua competência, tendo melhor qualidade no plantio, colheita mais rápida, menor investimento em máquinas, alimentos de melhor qualidade e, principalmente, um planejamento mais seguro para sua atividade. A primeira referência para se pensar na terceirização de serviços é o custo de máquinas e equipamentos envolvidos. Na tabela 01 são apresentados os custos (para o prestador de serviços) de tratores e alguns implementos, elaborados pelo setor de Mecanização da Fundação ABC, que norteiam os valores para contratação de serviços em algumas regiões. Para o produtor que contrata os serviços a referência são os valores da tabela acrescidos em 20%, que seria o lucro dos prestadores de serviços. Certamente esses valores variam entre as regiões do Brasil em função, principalmente, dos preços de combustível e valor das máquinas e equipamentos, mas pode ser uma boa referência. Na tabela 2 são apresentados custos de operação para máquinas e equipamentos forrageiros. Da

TABELA 2: CUSTOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DE FORRAGENS CONSERVADAS.

mesma forma que a tabela anterior, para o produtor que contrata os serviços os valores são acrescidos em 20%. Quanto ao valor cobrado pelas empresas prestadoras de serviço de colheita com forrageiras auto-propelidas o valor médio cobrado na região sul gira em torno de R$ 500,00 a 650,00 por hora, além do combustível e caminhões. Em virtude da maior oferta desse serviço na região seu custo foi reduzido nos últimos anos. As empresas viabilizam seus investimentos em máquinas e equipamentos oferecendo serviços em outras regiões ou estados. As colheitas se iniciam com o corte de milho no período de dezembro (plantios antecipados) até julho nas áreas de “safrinha” (oeste do Paraná e centro-oeste do país). Maquinas forrageiras de grande porte (auto-propelidas) têm maior eficiência operacional, possibilitando uma colheita mais rápida dentro do momento ideal para corte, menor tempo para enchimento e fechamento do silo e, eventualmente, maior disponibilidade de tratores para compactação, contribuindo para a qualidade da silagem produzida. No entanto, parte significativa desses benefícios não estão sendo aproveitados pelos produtores, o que pode ser decorrente da falta de planejamento na lavoura, da indisponibilidade de maquinário por ocasião da colheita ou mesmo falta de conhecimento dos recursos da máquina. Cabe destacar que o uso de ensiladeiras acopladas, de uma ou duas linhas, não é impeditivo para produção de silagem de boa qualidade, desde que se tenha algum planejamento no plantio da lavoura e nas etapas da ensilagem.


MERCADO

Foco em produtividade irá garantir a competitividade do milho na safra 2013/14

Leonardo Sologuren Engenheiro agrônomo, mestre em Economia e sócio-diretor da Clarivi Consultoria

A

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| BioGene Informa

pesar da safra recorde de milho mundial esperada para a campanha agrícola 2013/14, ainda sim, os estoques globais de milho permanecerão em níveis considerados baixos. Estima-se que os estoques contemplarão 59 dias ante uma média histórica de 81 dias. A manutenção deste nível baixo é resultante da forte quebra na produção registrada nos Estados Unidos na safra 2012/13. Sofrendo a pior estiagem dos últimos 50 anos, a produção norte-americana de milho registrou uma perda de cerca de 100 milhões de toneladas no ano passado. Para o ano agrícola 2013/14, estima-se que os produtores estadunidenses de milho irão colher uma produção superior a 350 milhões de toneladas. Mas mesmo diante desta perspectiva, as exportações de milho dos Estados Unidos não deverão apresentar o desempenho que normalmente apresentariam diante da colheita de uma safra recorde. Nos últimos dez anos, as exportações norte-americanas de milho representaram cerca de 16% de sua produção. Na safra 2013/14, as exportações deverão representar apenas 8,8% de sua produção em virtude da necessidade de recomposição dos estoques. Portanto, há um espaço interessante a ser ocupado pelos países exportadores. Estima-se que o trading global de milho irá totalizar 102,7 milhões de toneladas na próxima safra. Neste cenário, o Brasil é o país que terá mais condições de aumentar sua parcela no mercado internacional em virtude do tamanho de sua oferta. Na safra 2013/14, projeta-se que a produção brasileira de milho deva superar o patamar de 79,0 milhões de toneladas.


De certa forma, o Brasil já está ocupando parte desta parcela. As exportações brasileiras de milho já totalizaram 15,7 milhões de toneladas de Janeiro a Setembro deste ano ante 9,4 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. A ajuda governamental e a taxa de câmbio desvalorizada ajudaram a escoar a produção brasileira e, por consequência, amenizaram a pressão negativa sobre os preços. Para o próximo ano, as ferramentas de apoio à comercialização também serão extremamente necessárias para a sustentação dos preços domésticos, uma vez que a ineficiência logística penaliza as vendas externas da região Centro-Oeste. Com um cenário de crescimento da oferta, os produtores brasileiros estão se questionando sobre qual seria a melhor estratégia para a cultura do milho. Como otimizar custos diante de um cenário de preços mais baixos? Tradicionalmente, o produtor rural busca reduzir o custo de produção frente a um quadro menos favorável de preços. A estratégia é correta, porém, geralmente o meio adotado é errado. Normalmente, o produtor busca a redução do custo por hectare, enquanto o correto seria focar a redução por saca produzida.

Figura 1. Simulação da rentabilidade do milho na 2ª safra.

A figura 1 retrata muito bem esta estratégia. Um produtor que foca uma produtividade de 60 sacas por hectare tem, obviamente, um custo mais baixo, que em média, é 50% menor do que a de um produtor que foca 120 sacas por hectare. No entanto, em um cenário de preços a R$ 16,00/saca, o produtor de 60 sacas por hectare teria uma rentabilidade negativa de R$ 140,00/hectare. Já o produtor de 120 sacas, teria uma rentabilidade positiva de R$ 320,00/hectare. Para que o produtor de 60 sacas tivesse uma rentabilidade próxima a esta, ele precisaria vender sua produção a R$ 23,70/saca. Portanto, apesar de o produtor de 120 sacas ter um custo por hectare 50% maior, ele consegue obter uma rentabilidade 3 vezes maior do que a do produtor de 60 sacas. Ou seja, o que pesa neste ponto é o custo por saca produzida e não por hectare. É por esta razão que os produtores de alta tecnologia do Centro-Oeste estão conseguindo ampliar sua produção de milho. Não é raro observar produtores que estão colhendo volumes acima de 120 sacas por hectare na 2ª safra. O foco em tecnologia é a melhor ferramenta para se buscar a liderança em custo e o ganho de competitividade em ambiente no qual a pressão sobre os preços.


PROPRIEDADE

Sucessão familiar no agronegócio brasileiro

Cilotér Borges Iribarrem Consultor em Sucessão Familiar em Empresas Rurais Familiares

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| BioGene Informa

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Agronegócio Brasileiro vem passando por um bom momento, graças a excelente competência do empresário rural brasileiro. O empreendedorismo do Empresário Rural Brasileiro associado à tecnologia disponível faz do Agronegócio Brasileiro um dos mais importantes do mundo, além de ser o grande responsável pelo superávit cambial brasileiro. Como quem faz andar os negócios são as pessoas e no caso da produção agropecuária brasileira a sua quase totalidade é feita pelas famílias dos produtores rurais junto com os seus colaboradores, portanto são empresas familiares. Quando se trabalha como empresa familiar, ocorre o somatório dos elementos, racionais e irracionais em uma convivência baseada simultaneamente em emoções e na sobrevivência da empresa. Todo o amor, carinho e exemplos que transmitimos aos nossos filhos, muitas vezes convivem lado a lado com a eficiência da empresa, que necessita de uma nova gestão competente com eficiência e liderança na condução dos negócios. É bastante comum nas empresas rurais brasileiras a figura do patrão paternalista, que é o líder da empresa familiar, tem experiência, informação e por este conjunto de atributos toma todas as decisões sozinho. Esta característica foi muito importante para criação e crescimento do negocio, mas não para a continuidade dele por varias gerações. A solução para melhorar a relação familiar para diminuir atritos e fazer crescer o negócio sem dividi-lo é implantar uma Organização do Negócio Familiar e a Estruturação da Sucessão na empresa na presença dos pais, estando estes em plenas condições de ajudar a decidir de como se dará o Processo Sucessório. O pior momento de tratar o Processo de Sucessão é após a morte dos pais, pois é aí que ocorrem os maiores atritos entre os irmãos. O melhor momento de implantar um Processo de Organização do Negócio Familiar e Estruturação da Sucessão é quando a relação entre a família é boa e os pais ainda estão presentes para conduzirem o processo, corrigir rumos e transmitir a sua experiência e valores para os futuros donos da empresa. Para que este novo modelo de Gestão nas Empresas Rurais Familiares possa ser implantado com sucesso, nós da SAFRAS & CIFRAS temos usado todas as técnicas disponíveis que permitem tratar simultaneamente Família x Patrimônio x Negócio, onde é criado uma nova relação societária da família. Entre as técnicas que nós da SAFRAS & CIFRAS implantamos está a criação de um formato misto, onde fazem parte desta nova relação societária a constituição de Pessoas Jurídicas que vão trabalhar em parcerias com as Pessoas Físicas.

Com este novo formato, conseguimos regrar a Sociedade Familiar, onde ficam estabelecidos todos os ônus e bônus dos sócios, visando dar sustentação econômica aquele negocio no presente e no futuro e permitir que a familia possa conviver harmoniosamente sem atritos. No Agronegócio Brasileiro, vários empresários rurais brasileiros já estão adotando este modelo com grande sucesso, seja no convívio familiar como no aspecto econômico, pois o mesmo permite o crescimento da empresa, não divide a mesma, além de reduzir a carga tributária que incide sobre ela e os negócios que a mesma explora. Queremos alertar que a implantação de uma Estruturação de Sucessão Familiar no meio rural é bastante diferente de quando se faz a mesma em empresas industriais e comerciais. Para que a Estruturação da Sucessão Familiar no meio rural tenha sucesso, é fundamental que as técnicas aplicadas a mesma sejam feitas por profissionais que conheçam não só a parte jurídica, mas que detenham também conhecimento de como se dá o processo de exploração agropecuária, pois na propriedade rural, temos solos e infraestrutura diferente, distribuída de forma desuniforme dentro da mesma. Outro cuidado importante que deve ser observado são as diferenças que existem quanto à legislação tributária vigente, específica para a empresa rural e o negocio agrícola onde grandes vantagens poderão tornar-se desvantagens, se a estruturação tributária não for correta. O Amor e o Dinheiro embora antagônicos poderão ser administrados, basta para isto que os empresários rurais do nosso País consigam entender que não são perpétuos, que as gerações são diferentes, e que a continuidade da empresa com sucesso e harmonia da familia depende só deles, em dar a partida para estabelecer a nova relação, Família x Patrimônio x Negócio e com isso possam viver felizes junto a seus familiares e suas empresas.



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| BioGene Informa




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