Leia este livro do Clóvis como se tivesses sido convidado por aquele amigo mais íntimo para
tomar umas ali no bar da esquina, encerrado o expediente.
O Clóvis escreve como se fosse o teu amigo, este, falando das coisas lá da vida dele. Não tem
frescura, mas tem critérios. É tudo direto. Na lata. Sem filosofice nem pieguice. E com aquele
fino fio do humor que só os bons contadores de histórias – reais ou inventadas – sabem usar.
Happy hour é um livro de memórias. Memórias reais, da infância, da família, do namoro, das pescarias... E como a gente tem por vocação aquela velha mania de adorar bisbilhotar,
patrolar e patinhar na vida dos outros, pode ter certeza, meu amigo, que a vida agitada do
Clóvis é como aquele bendito caneco de chope, suado, transbordante, revitalizador.
E ainda vai nos render muitas…muitas horas felizes!
Mauro Ulrich
Poeta e jornalista