Negócios Rurais

sexta-feira, 17 de AGOSTO de 2012

1

Diversificação Novas culturas ganham espaço na região dos Vales

Páginas 4 a 7

2

sexta-feira, 17 DE AGOSTO de 2012

CONTRA A ESTIAGEM

Irrigação será o foco da 35ª Expointer Assessoria de Comunicação Expointer

A

35 ª E x p oi nter, que

a edição deste ano terá como foco

começa no próximo

principal a promoção de tecnolo-

dia 25 e segue até 2 de

gias voltadas para a irrigação. Entre

setembro, no Parque

outras atividades, haverá um semi-

Estadual de Exposições Assis Brasil,

nário voltado ao tema e assinatura

em Esteio, terá como destaque a

de nove convênios que promovam

irrigação nas lavouras. O gover-

o programa Mais Água, Mais Renda,

nador Tarso Genro quer associar

coordenado pela Secretaria da Agri-

a edição de 2012 do evento com

cultura, Pecuária e Agronegócio.

a capacidade de reação da gestão

O programa de incentivos para

estadual à estiagem que prejudicou

alternativas de irrigação foi lan-

as safras de 2011.

çado em janeiro em resposta ao

“Muitos disseram que não con-

prejuízo de cerca de R$ 4 bilhões

seguiríamos nos recuperar e que

na economia gaúcha, com a rigidez

estávamos diante de uma tragédia.

da seca no estado. “A experiência

Dialogamos com todos os setores,

da última safra nos mostrou que

bém desburocratizamos as licenças

explicou o secretário de Agricul-

irrigação. O Sindicato das Indús-

tomamos uma série de medidas e

temos que ser mais previdentes e

ambientais. Estamos conscientes

tura, Pecuária e Agronegócio, Luiz

trias de Máquinas e Implementos

criamos o programa Mais Água,

responsáveis com as nossas lavou-

de que a irrigação dá estabilidade

Fernando Mainardi.

Agrícolas no Rio Grande do Sul

Mais Renda”, falou o governador.

ras. Despertamos e agora temos re-

à lavoura e o produtor também

Nos pavilhões da feira haverá

(Simers) investiu R$ 1,6 milhões

Com o tema “Rio Grande mais

cursos disponíveis para pequenos,

já está consciente da necessidade

uma área específica para maquiná-

para ampliação do espaço de ma-

sustentável, economia mais forte”,

médios e grandes produtores. Tam-

de guardar água quando chove”,

rios agrícolas com tecnologia para

quinário na Expointer.

Técnica contempla diferentes culturas na região dos Vales O Vale do Rio Pardo também

entre outras.

contar com tal recurso em períodos

foi afetado pelas últimas estiagens.

Prova de que a irrigação é funda-

Por este motivo, ano a ano cresce a

mental nas mais variadas culturas é

procura por sistemas de irrigação. A

sua aplicação na produção de olivas,

A cultura da oliveira irrigada hoje

Agroner Irrigação e Acessórios Ltda.,

como mostra o produtor Tales Altoé,

empresa localizada em Santa Cruz

do Bosque Olivos, que procurou a

do Sul, elabora projetos que buscam aumentar os ganhos de produção,

de estiagem como o vivido neste

a ser fornecido ao pomar via água.

também com climatizadores de

Nas entregas e instalações, a

aspersão de neblina industriais,

Agroner conta com uma equipe es-

agrícolas e comerciais, plasticultura

pecializada para elaboração de pro-

em geral, sombreamento (sombrite) e

trabalha com uma estimativa de in-

jetos, orçamentos, vendas, demons-

geomembrana PEAD para imperme-

cremento de produção de no mínimo

trações, entregas técnicas, como

abilização de reservatórios (açudes,

Agroner. “Na qualidade de produtor

40%, bem como elimina o problema

também na área de implementos

barragens e tanques de dejetos),

de oliveiras, optamos por implantar

da alternância produtiva, onde um

agrícolas de toda ordem, com linhas

atendendo principalmente o Vale do

trabalhando principalmente com

um sistema moderno de irrigação por

ano produz muito e o outro a árvore

de motores elétricos, a gasolina e

Rio Pardo, assim como também os

fumicultura, horticultura (produção

gotejamento, buscando não só um

entra em processo de recuperação.

diesel, assim como motobombas em

vales do Alto, Médio e Baixo Jacuí

e mudas de hortigranjeiros), fruti-

aumento efetivo de produção, mas

Da mesma forma, é otimizado todo

todos os segmentos.

e esporadicamente outras áreas do

cultura, floricultura e orizicultura,

principalmente ter a tranquilidade de

o processo de adubação, que passa

último verão”, revela.

Atualmente a empresa trabalha

Estado e até fora dele.

EXPEDIENTE Informe Comercial - Negócios Rurais - Este caderno circula encartado em Zero Hora na tiragem regional dos Vales do Rio Pardo e Taquari.

Editor colaborador, textos e revisão: Jansle Appel Junior MTB 15.066 - Diagramador colaborador: Douglas Rafael da Silva - Nakao Para anunciar ou sugestões, ligue: Comercial Santa Cruz do Sul. Fone: (51) 3715.7345

sexta-feira, 17 de AGOSTO de 2012

3

RECORDE

Produção de grãos chega a 165,9 milhões de toneladas

A

Raimundo Estevam/Conab

produção de grãos da

lhidas 22,46 milhões de toneladas.

safra 2011/2012 bate

Já a estimativa para as safras

recorde e deve chegar

consolidadas (primeira e segunda

a 165,9 milhões de

safras) apresenta um crescimento

toneladas ou o equivalente a 1,9%

de 26,8%, o que corresponde a

a mais que a obtida no período

15,37 milhões de toneladas, totali-

2010/2011, quando atingiu 162,8

zando 72,78 milhões de toneladas

milhões de toneladas. O resultado

do cereal.

representa um crescimento de 3,1

Por outro lado, houve grande

milhões de toneladas. A estimativa

queda da soja (- 8,9 milhões de t)

é do 11º levantamento, divulgado

e do arroz (- 2,01 milhões de t). A

pela Companhia Nacional de Abas-

redução se deve mais às condições

para as perdas. A produção da safra

O milho segunda safra teve um

tecimento (Conab).

custo de produção.

climáticas não favoráveis, princi-

nordestina caiu 22% em relação à

crescimento da área cultivada de

A pesquisa de campo utilizou

O destaque para a grande pro-

palmente nas fases de desenvolvi-

safra passada, ou seja, 3,53 milhões

22,9% ou 1,41 milhão de hectares.

52 técnicos que ouviram repre-

dução é do milho segunda-safra,

mento das culturas, quando as mais

de toneladas de produtos.

que teve condições favoráveis da

prejudicadas foram as lavouras de

cultura nas áreas de maior produção, com um aumento de 71,7%

Em seguida vem a soja, com au-

sentantes de instituições ligadas

ÁREA

mento de 3,4% ou 822,1 mil hecta-

ao meio agrícola, destacando-se

milho e de soja nos estados da

A estimativa total de área plan-

res a mais. Já as culturas de arroz

profissionais de cooperativas, se-

região Sul, parte do Sudeste e no

tada é de 50,81 milhões de hecta-

e feijão apresentaram redução na

cretarias de agricultura e órgãos

ou o equivalente a 16,10 milhões

sudoeste de Mato Grosso do Sul. A

res, com um crescimento de 1,9%

área devido a problemas na comer-

oficiais e privados de assistência e

de toneladas sobre a última safra,

forte estiagem nos estados nordes-

ou 935,8 mil hectares a mais que a

cialização, dificuldades climáticas

extensão rural das principais zonas

alcançando 38,56 milhões de tone-

tinos que tiveram perda em todas

da safra 2010/11, quando atingiu de

na região Nordeste, falta de água

de produção, no período de 22 a

ladas. No ano passado foram co-

as culturas também contribuíram

49,87 milhões de hectares.

nos reservatórios e aumento no

28 de julho.

4

sexta-feira, 17 DE AGOSTO de 2012

EUCALIPTO

Reflorestamento pode ser fonte de renda para pequenos e médios produtores

P

equenos e médios agri-

O custo de plantio dos euca-

c ultores encont r a m

liptos varia de acordo com o ob-

no reflorestamento e

jetivo de utilização da madeira, a

no plantio de novas

tecnologia e cuidados aplicados.

florestas uma importante fonte

Quanto à lucratividade para se

de rendimentos. São produtores

ter uma ideia, uma produção de

rurais que adotaram a prática

eucalipto oferece até dez vezes

plantando árvores, especialmente

mais renda na mesma área da

eucalipto, em áreas improdutivas

pecuária e sem precisar reduzir

ou até mesmo desenvolveram a

o rebanho. Segundo estimativas

silvicultura em paralelo a outros

do Ministério da Agricultura e

cultivos. Normalmente, a produ-

Abastecimento, um produtor que

ção é destinada para a indústria

investe R$ 5 mil por hectare ao

de celulose, madeira, car vão,

ano (valor médio) pode obter,

lenha para estufas, entre outros

após os cinco anos de tempo de

fins comerciais.

cultivo, um lucro de três vezes ou

E x i s te t a m b é m a p a rcer i a

mais sobre o valor inicial.

de pequenos produtores com

Em Santa Cruz do Sul, a em-

grandes empresas, por meio da

presa TecniGen Tecnologia e

liberação da área ociosa dos

Genética Agrícola, líder regional

produtores rurais para a prática

no beneficiamento, na produção

do reflorestamento, repartindo o

e fornecimento de mudas de eu-

resultado da produção entre as

calipto, defende que o sucesso na

partes. Neste caso, a vantagem

implantação de uma floresta de

é que os custos de produção e

eucaliptos ou pinus depende, an-

e o sistema radicular e nutrição

obtém o melhor índice de so-

qualidade final da f loresta. A

técnicas em silvicultura ficam sob

tes de tudo, de mudas saudáveis.

de forma correta”, afirma o enge-

brevivência no plantio, maior

utilização de mudas sadias tam-

responsabilidade das empresas.

“Precisam ter bom diâmetro de

nheiro agrônomo Sergio Bremm,

resistência a estresses ambien-

bém é uma das condições para

Para o produtor fica apenas o

colo, raízes bem formadas, rela-

diretor executivo da empresa.

tais e maior crescimento inicial,

evitar a disseminação de doenças

lucro pela locação da área.

ção adequada entre a parte aérea

inf luenciando diretamente na

e pragas.

Seguindo estes critérios se

Mudas certificadas e respeito ao meio ambiente A utilização de sementes se-

Conforme seu diretor executi-

lecionadas e peletizadas para a

vo, engenheiro agrônomo Sergio

produção de mudas de eucalipto

Bremm, a TecniGen nasceu para

homogêneas e geneticamente

inovar, quebrar tabus e apresen-

superiores é a base tecnológica

tar o que de melhor existe na

da TecniGen, de Santa Cruz do

produção de mudas. “O material

Sul. A TecniGen mantém toda a

que usamos nas embalagens já

sua produção acompanhada por

é biodegradável, uma inovação

técnicos florestais e engenhei-

impar no processo de produção

ros agrônomos que garantem a

de mudas”, diz Bremm.

produção de mudas com os mais

O viveiro florestal da Tecni-

altos padrões de qualidade e

Gen é uma área especialmente

sanidade. As mudas produzidas

preparada e deli m it ada, com

pela empresa oferecem garantia

instalações próprias adequadas,

quanto às melhores caracterís-

que não agridem o meio ambien-

ticas genéticas, fitotécnicas e

te em seu processo de produção

fitossanitárias. Todas as sementes

de mudas. O aproveitamento da

são submetidas a um inspeção

água das chuvas, bem como as

laboratorial e só então são apro-

coletas do excedente das águas

vadas e liberadas para o bene-

das irrigações, são exemplos da

ficiamento e peletização sendo

consciência de preservação am-

posteriormente liberadas para o

biental da empresa, localizada no

plantio e comercialização.

Distrito Industrial do município.

sexta-feira, 17 de AGOSTO de 2012

Saiba mais • Atualmente, as plantações de eucalipto no Brasil ocupam

consumidos por ano, no País, provém de áreas plantadas.

cerca de 4 milhões de hectares. O

• Há potencial de uso do

setor florestal responde por 3,5%

sistema agroflorestal (SAF) para

do Produto Interno Bruto (PIB)

garantir melhor aproveitamento

e gera 4,6 milhões de empregos

das áreas utilizadas na produção

diretos e indiretos. Toda essa

de eucalipto com outras diferen-

cadeia é responsável por pro-

tes culturas, a exemplo de soja,

dutos que vão desde papel para

feijão, mandioca e amendoim,

livros, cadernos, higiene pessoal

entre outras, além de pastagens.

e embalagens até madeira para

Dessa forma, o pequeno agri-

fabricação de móveis, geração

cultor consegue diversificar sua

de energia, car vão vegetal e

atividade e ter um rendimento

construção civil, além de óleos

sustentável ao longo do tempo.

essenciais com os quais são fa-

• São muitos os benefícios

bricados alimentos, produtos de

ambientais, sociais e econômicos

limpeza, perfumes e remédios,

que os plantios de eucalipto tra-

entre outras aplicações.

zem para o Brasil. E eles poderão

• As florestas plantadas ocu-

ser ainda maiores. Estima-se que

pam apenas 0,6% da superfície

ainda exista uma fronteira agríco-

terrestre do Brasil, que, nesse

la considerável a ser desenvolvida

parâmetro, fica atrás de países

no País – cerca de 90 milhões

como China, Turquia, Japão e

de hectares, de acordo com o

EUA, entre outros.

Ministério da Agricultura –, o que

• O Brasil é o terceiro maior

representa uma boa oportunida-

consumidor de madeira do mun-

de de crescimento para o setor.

do e, segundo a Sociedade

Ocorre que a área do cultivo de

Brasileira de Silvicultura (SBS),

eucalipto no Brasil é muito infe-

apenas um terço dos 300 milhões

rior às extensões plantadas com

de metros cúbicos de madeira

grandes culturas agrícolas.

5

6

sexta-feira, 17 DE AGOSTO de 2012

DIVERSIFICAÇÃO

Lucratividade da noz pecan atrai investimentos para a cultura na região

O

potencial de rentabilidade da noz pecan vem sendo muito valorizado

por produtores da região que buscam alternativas de diversificação. Quando a cultura atinge a estabilidade de produção é capaz de gerar uma renda média de R$ 18 mil por hectare. A noz pecan supera em até mais de R$ 11 mil a produtividade de uma mesma área cultivada com fumo. Na comparação com outras culturas, como a soja e o arroz, a diferença fica ainda maior. O milho, por exemplo, garante uma rentabilidade quase 20 vezes menor.

Tamanha prosperidade, com o quilo da noz pecan variando entre R$ 5,00 e R$ 6,00, tem atraído investimentos no melhoramento das mudas e técnicas de implantação, em busca de produtividade ainda maior. Em Cachoeira do Sul, o Condomínio Agropecuário Paralelo 30 Sul atua no aperfeiçoamento das tecnologias para o setor.

A empresa foi criada por seis empreendedores que desejavam implantar um projeto na área rural que garantisse rentabilidade e lucratividade. Todas as etapas

iniciativa.

produção brasileira não atende à

dutividade em razão de terem sido

O mercado ch i nês hoje se

foram planejadas e executadas nos

No momento em que a Paralelo

necessidade das indústrias, o que

formados por genética inadequada

destaca com comprador da fruta,

mínimos detalhes. O preparo do

30 identificou a possibilidade de

diminui os produtos derivados de

e com problemas de implantação.

segundo o The Wall Street Journal.

solo foi realizado de acordo com

reproduzir esta genética em seu

noz pecan oferecidos no varejo

Com a orientação correta, teremos

Em 2005 a China comprou 1 % da

as modernas técnicas de implanta-

pomar, construiu toda a infraes-

e desestimula a criação de novos

as condições de formar pomares

produção dos Estados Unidos, em

ção de pomares, com subsolagem,

trutura necessária e contratou uma

produtos. “Grande parte dos po-

altamente produtivos e rentáveis”,

2008 ultrapassava 25% e hoje con-

adubação, aplicação de calcário e

equipe técnica de viveiristas expe-

mares brasileiros são de baixa pro-

afirma Porto.

some 50% da produção americana.

outros nutrientes, com tutores e

rientes em nogueiras. A disponibi-

protetores de mudas, exatamente

lização de mudas para o mercado

nos padrões de pomares chilenos,

iniciou em 2010. Segundo Porto, o

europeus e norte-americanos.

cultivo de noz pecan é opção de

Para dar vida ao projeto, a

renda segura para os produtores

infraestrutura da propriedade foi

rurais. Lembra que se trata de

toda adaptada para a cultura da

uma planta perene, que fornece

noz pecan e pastagens, visando a

garantia de estabilidade. A pecani-

um futuro consórcio com pecuária.

cultura também se apresenta como

“Pesquisamos toda a genética à

um segmento promissor devido às

disposição no Sul do Brasil sele-

propriedades nutricionais das fru-

cionando os melhores indivíduos,

tas, muito valorizadas no mercado.

seguindo os critérios de produtivi-

Atualmente o mercado brasilei-

dade, fitossanidade, precocidade,

ro importa 90% de todas as nozes

rendimento da fruta, ausência de

que consome, produzindo somente

alternância e longevidade”, explica

2 mil toneladas, sendo a metade

o engenheiro agrícola Jorge Alber-

sem qualidade adequada para a

to Porto, coordenador técnico da

indústria alimentícia. Com isso, a

sexta-feira, 17 de AGOSTO de 2012

Área ainda deve crescer No interior de Cachoeira do Sul,

cratividade.

a Paralelo 30 tem hoje 100 hectares

O projeto consta com um viveiro

de noz pecan implantados e outros

com mais de 150 mil plantas, e capa-

30 em fase de implantação. As mu-

cidade de produzir 50 mil mudas en-

das plantadas em 2008 começam a

xertadas por atendendo produtores.

produzir os primeiros frutos, mas

O custo de implantação depende

a expectativa é de que a colheita

diretamente das análises do solo,

somente se torne comercial a partir

variando de R$ 6.000 a R$ 7.000,00

de 2014. Na fase adulta, a produção

por há. O Banco do Brasil dispõe de

fica em torno de 3 toneladas por

financiamentos na linha ABC – com

hectare, tornando a pecanicultura

prazo de 12 anos e carência de até 8

um investimento recordista em lu-

anos para produtores interessados.

7

8

sexta-feira, 17 DE AGOSTO de 2012

TECNOLOGIA

Internet aproxima pecuaristas e compradores de gado com segurança

O

u s o d a t e c nolo -

para o ramo.

por parte do comprador e do ven-

gia tem se tornado

O objetivo da empresa é justa-

cada vez mais co-

mente ligar o comprador ao vende-

“A empresa tem como objetivo

mum pa r a apro -

dor em todas as partes do Brasil e

passar para seus clientes possibili-

ximar relações em seus diversos

do mundo com poucos cliques do

dades de investimentos que sejam

níveis. Além de facilitar o rela-

mouse. Entende que desta forma

atrativos e confiáveis, ao mesmo

cionamento pessoal, os veículos

surge como uma grande ferramen-

tempo em que tenham segurança

vi r t uais di spon ibi li zam ai nd a

ta de gestão rural para a nova fase

e agilidade em seus processos”,

maneiras mais fáceis para tran-

da pecuária brasileira, que torna o

resume o sócio-presidente Tiago

sações comerciais. Um dos novos

produtor mais evoluído e envolvi-

Rocha Nunes, administrador de

mercados que se abre é a compra e

do ao agronegócio.

empresas, produtor rural e criador

venda de gado pela internet.

dedor já no primeiro contato.

A Boinaweb foi fundada em

de cavalos crioulos que se uniu

Pelo próprio portal eletrônico,

setembro de 2010, antenada na

a Francisco Wunderlich Ferreira,

o pecuarista pode checar as infor-

mudança de perspectivas do agro-

que trabalha com agronegócio há

cio em todo o Rio Grande do Sul

fotos e descrição detalhada. O

mações do lote de seu interesse

negócio brasileiro, que vem ino-

mais de 30 anos, para criar a Boi-

e demais Estados brasileiros. De

visitante pode filtrar a busca por

e, por intermediação, efetuar a

vando a cada dia. É através desta

naweb. Wunderlich é sócio-diretor

acordo com Nunes, a meta é con-

Estado, por categoria (terneiros,

compra de sua casa, conectado à

inovação que a iniciativa busca

comercial.

solidar a Boinaweb no mercado

terneiras, novilhos, novilhas/va-

rede mundial de computadores.

a facilidade de poder propor aos

A equipe da empresa ainda

da pecuária futura, como uma das

quilhas, vacas prenhas, com cria

Buscando este mercado cada vez

clientes a possibilidade de comprar

é composta por mais três cola-

melhores opções do agronegócio

e de invernar, bois, touros, gado

maior, a empresa Boinaweb, com

e vender com maior confiabilidade

boradores diretos e, atuantes no

brasileiro.

de leite, búfalos e ovinos/caprinos)

sede em Rio Pardo, no Vale do Rio

e segurança, tornando-se assim a

escritório e no campo, e mais 27

No site são disponibilizadas as

Pardo, tem voltado seus negócios

primeira opção de investimento

parceiros do ramo do agronegó-

ofertas de lotes de animais com

e ainda por peso. O endereço é www.boinaweb.com.br.

sexta-feira, 17 de AGOSTO de 2012

9

ARTIGO

Investimentos em tecnologias e seus benefícios Claudio de Miranda Peixoto*

A

cultura do milho é a

fica intrínseco que haverá um be-

ser maiores e mais complexos

que oferece maiores

nefício claro e mensurável. Quan-

como aumento de adubação e seus

possibilidades de res-

do não há, ele passa a ser uma

reflexos no rendimento serem pe-

posta ao uso de tec-

despesa. Nem sempre o tamanho

quenos devido ao uso inadequado

nologia. Como resultado da adoção

e nem a complexidade do investi-

da tecnologia. Os investimentos

de tecnologia, o agricultor au-

mento tem uma ligação direta com

devem ser planejados e visam

menta a possibilidade de alcançar

os resultados alcançados.

aumentar a eficiência, garantir

maior produtividade, estabilidade

Os investimentos podem ser

e conseqüentemente melhora a

pequenos e simples e com grandes

Nós temos o que chamamos de

rentabilidade com menores riscos.

reflexos no aumento da produtivi-

tecnologia custo zero. As tecnolo-

Tecnologia é o conjunto de

dade e na rentabilidade da ativida-

gias custo zero são todas aquelas

técnicas, conhecimentos, práticas

de como é o caso de investimentos

que não alteram o custo ou in-

de manejo, processos, ferramentas,

na manutenção de uma máquina

vestimento feito. Não dependem

máquinas, matéria-prima, insumos

de plantio ou colheita ou até mes-

da produtividade, mas podem e

que visam a solucionar problemas,

mo no treinamento da mão-de-

interferem de maneira significativa

reduzir riscos e aumentar as pos-

-obra da propriedade. Os ganhos

na produtividade e rentabilidade

sibilidades de sucesso. Portanto,

podem ser em tempo, qualidade,

da cultura. Por exemplo - Plantio

tecnologia não é sinônimo apenas

eficiência no plantio ou colheita

em época inadequada. Plantio sem

de colocar mais adubo, usar mais

ou controle de pragas ou plantas

qualidade com muitas falhas. Apli-

defensivo ou usar mais insumos.

daninhas.

Eles podem garantir

cação de uréia em condições e de

Tecnologia é antes de tudo usar

que o calendário agrícola e o pla-

forma inadequada que implicará

de maneira correta os recursos

nejamento do sistema produtivo

em perdas. Pulverização com va-

disponíveis, incluindo os recursos

seja cumprido ou que a lavoura

zão e pontas inadequadas. O que

humanos.

benefícios e reduzir riscos.

não sofra nenhum estresse, possi-

queremos dizer é que os investi-

Todas as vezes que se fala em

bilitando ganhos de rendimento e

mentos custo zero só dependem

uso de tecnologia é feita uma cor-

rentabilidade pela maior resposta

de você. A maior parte das perdas

relação direta com investimentos.

da cultura aos insumos aplicados.

de eficiência é decorrente do uso

Quando falamos em investimentos

Mas os investimentos podem

inadequado das tecnologias.

A relação custo-benefício Uma antiga discussão é quanto

uso de práticas de manejo. As se-

só na safra passada foram mais de

é a própria tecnologia Bt que vem

outras tecnologias, se o condutor

à relação custo-benefício no uso

mentes respondem ao aumento do

5 milhões de hectares plantados

proporcionando excelente nível de

não mantiver o carro em dia com

de determinadas tecnologias. Seria

nível de adubação, população de

com esta tecnologia. Ela foi testa-

controle às principais pragas do

pneus em condições, andar dentro

quase que um balanço entre riscos

plantas, redução de espaçamento

da e aprovada pelos agricultores.

milho gerando segurança.

do limite de velocidade, respeitar

e garantias. Estes questionamentos

e a uma gama de outras práticas

É sem dúvida a tecnologia com a

Entretanto, as tecnologias cada

as leis de trânsito, estar com a sua

sempre ocorrem sob a alegação

de manejo. Elas também concen-

maior taxa de adoção nos últimos

vez mais serão complementares e

saúde em dia como por exemplo

de que a resposta ao uso de tec-

tram a maior fonte de tolerância

anos. Entretanto, ao contrário do

deverão ser adotadas de maneira

exame de vista e se precisar, usar

nologias está sob a condicionante

às doenças, tolerância à seca,

que muitos pensam, a tecnologia

integrada. Assim, não adiantará

óculos, etc.

que tudo de correto deve ocorrer,

adaptação a diferentes regiões,

Bt exige monitoramento constante

nada optar por um híbrido de

O que queremos dizer e afirmar

para que a resultado seja como o

tipo de solo e época de plantio.

da lavoura, pois, caso pragas não

alta qualidade se não adubá-lo, ou

é que as tecnologias deverão andar

planejado. Então, se ocorrer uma

Os híbridos são muito seguros,

alvo da tecnologia ocorram ou

não garantir a população final de

sempre alinhadas e combinadas de

seca ou outro problema qualquer,

estáveis, principalmente quando

mesmo pragas alvo se apresentem

plantas por meio de um adequado

maneira coerente com a região,

os investimentos foram jogados

combinados e manejados adequa-

em nível de dano, torna-se obriga-

controle de pragas, ou respeitar a

agricultor, fatores limitantes, his-

pelo ralo. Mas não é bem assim.

damente, respeitando-se as suas

tório o controle com inseticidas.

época ideal de plantio do híbrido

tórico da região, etc. A adoção de

para a região, por exemplo.

tecnologia hoje é a maneira mais

A primeira coisa que temos

características e posicionamento.

As tecnologias disponíveis atu-

que pensar é que o conjunto de

Ou então o exemplo da bio-

almente e no futuro são e serão

As tecnologias irão funcionar

eficiente de melhorar os processos

tecnologia atualmente disponível

tecnologia. O agricultor hoje no

cada vez mais seguras como tam-

mais ou menos como itens de

dentro da propriedade, reduzir

foi desenvolvido exatamente para

Brasil tem a sua disposição as

bém são e serão as responsáveis

segurança na condução de um

riscos e assegurar maiores possibi-

solucion ar ou amen i zar estes

tecnologias mais modernas na área

pelo aumento da possibilidade

veículo. Não se consegue tirar

lidades de sucesso, transformando

problemas. Vejamos o exemplo

da biotecnologia. Uma delas é o

de sucesso na atividade, princi-

o maior proveito da segurança

seus investimentos em resultados

dos híbridos de milho, que atu-

milho Bt.

Esta tecnologia veio

palmente pela menor exposição a

existente nos veículos atualmente

e não em despesas.

almente são o maior veículo de

como uma forte ferramenta no au-

riscos ou geradoras de maior nível

como ABS, tecnologia existente

tecnologia e que apresentam a

xílio ao combate às principais pra-

de estabilidade. Isso já vem acon-

nos pneus, facilidade no acesso

maior capacidade de resposta ao

gas da cultura do milho. No Brasil,

tecendo e, um bom exemplo disto,

aos controles do veículo, air bag e

* Claudio de Miranda Peixoto é Engenheiro agrônomo, diretor de Marketing Corporativo e Regulamentação da BioGene Sementes

10

sexta-feira, 17 DE AGOSTO de 2012

INVESTIMENTOS

Governo vai anunciar pacote para infraestrutura logística Ronaldo Luiz/Sou Agro

O

governo federal vai

a internacionalização delas”, justifi-

anunciar nas próxi-

cou-se, acrescentando que o banco

mas semanas um pa-

também tem interesse em investir em

cote de investimentos

pequenas e médias agroindústrias,

voltado à infraestrutura logística, afir-

mas observou que a aproximação

mou o presidente do Banco Nacional

com estas empresas é mais difícil por-

de Desenvolvimento Econômico e

que não são companhias de capital

Social (BNDES), Luciano Coutinho,

aberto. “A participação de fundos de

durante o Congresso Brasileiro do

investimentos nestas empresas seria

Agronegócio.

benéfica, a fim de prepará-las para

Segundo Coutinho, este conjunto

o ingresso no mercado de capitais.”

de medidas será dedicado a melhorar

O presidente do BNDES pontuou,

as condições de estradas, ferrovias,

ainda, que o avanço do agro brasilei-

hidrovias, com o objetivo de facilitar

ro passa por quatro elementos-chave:

o escoamento da produção agrope-

inovação, produtividade, criação e

cuária. “O agro brasileiro é precioso,

desenvolvimento de marcas e interna-

gerador de riqueza, emprego e renda,

cionalização. No que diz respeito ao

e melhorar a infraestrutura é um com-

tema compra de terras por estrangei-

promisso do governo”, disse.

ros, Coutinho assinalou que é preciso

A deficiente infraestrutura logís-

encontrar uma solução equilibrada

tica é um dos principais gargalos

para a questão, que preserve a sobe-

do setor, senão o maior, conforme

rania do País, dê segurança jurídica

ressaltou o presidente da Associação

aos investidores estrangeiros e atraia

Brasileira do Agribusiness (Abag),

capital internacional para o agro e

Luiz Carlos Corrêa Carvalho. “O

outros setores da economia brasileira.

Brasil não vive um apagão logístico,

Na análise de Corrêa Carvalho,

a logística já está apagada.” Por sua

a falta de coordenação no governo

vez, para o presidente da Cocamar,

federal para o desenho de políticas

Luiz Lourenço, a solução só virá por

públicas integradas para o agro é um

meio de parcerias-público-privadas.

grave problema. Segundo ele, muitas

Coutinho falou também sobre os

decisões relativas ao setor rural es-

investimentos feitos pelo BNDES em

tão fora da alçada do Ministério da

grandes empresas brasileiras do setor

Agricultura, espalhadas por diversas

de proteínas. “O objetivo é fortalecer

outras pastas.

sexta-feira, 17 de AGOSTO de 2012

11

SUSTENTABILIDADE

Energia solar pode ser aplicada em propriedades rurais

A

geração de eletricidade através da utili zação d a energia solar é uma for ma

limpa e ecologicamente correta, pois não agride o meio ambiente.

Além disso, é uma alternativa de baixo custo, que apresenta muitas vantagens, tanto para a utilização nas cidades quanto no campo. E é justamente no meio rural que sua aplicação vem aos poucos se expandindo, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia.

O ministro titular da pasta, Édison Lobão, destacou que, mais do que uma alternativa, esta modalidade de geração de energia ganha cada vez mais contornos de obrigação no Brasil. “Precisamos reforçar a importância da energia limpa. Há a necessidade de construir uma mentalidade

ca (cuja única função é aquecer

agredir o meio ambiente, pode

létricas e hidrelétricas . “No Brasil,

social voltada para a eficiência

água através da captação do calor

ser utilizada em muitas atividades,

o potencial de energia fotovoltaica

Um sistema fotovoltaico puro

energética”, afirmou.

quanto sistemas autônomos.

do sol), os painéis fotovoltaicos

como na produção avícola, pisci-

é imenso, dados seus altos índi-

é aquele que não possui outra

Em áreas rurais, fazendas, ca-

promovem uma transformação da

cultura, bovinocultura de corte

ces de radiação solar”, afirma o

forma de geração de eletricidade.

sas de campo, sítios ou chácaras,

luz solar em energia elétrica, cujo

e leite, criação de cavalos, em

empresário do setor de energia

Devido ao fato de o sistema só

muitas vezes não há disponibilida-

resultado é comprovadamente

mini-indústrias, em sistemas de

sustentável Josué Lopes Farias.

gerar eletricidade nas horas de

de de eletricidade da rede pública,

aplicável a todas as utilidades da

hidroponia, irrigação e em todas

Atualmente, os governos e as

sol, os sistemas autônomos são

fazendo com que a geração de

energia elétrica convencional.

as dependências da propriedade,

concessionárias de serviços públi-

dotados de acumuladores que

como galpões e na própria resi-

cos são os principais investidores,

armazenam a energia para os

dências.

utilizando painéis fotovoltaicos

períodos sem sol, o que acontece

energia na própria propriedade

Além do investimento inicial,

seja vital. E, mesmo que haja dis-

com compra e instalação do equi-

ponibilidade da rede tradicional, a

pamento, a energia elétrica gerada

Estudos realizados por diversos

em si nali zação e fiscali zação

todas as noites, e também nos pe-

utilização da energia fotovoltaica

pelo sistema fotovoltaico não tem

Instituições afirmam que a quan-

rodoviárias, iluminação pública,

ríodos chuvosos ou nublados. Os

pode representar uma sensível

outros custos. A energia também

tidade de energia que o planeta

telecomunicações e outros. Já

acumuladores são dimensionados

redução de custos.

é autossuficiente e, portanto, mais

recebe todos os dias , isto consi-

existem empresas privadas que

de acordo com a autonomia que

A energia solar fotovoltaica é

segura em termos de abastecimen-

derando somente as áreas emersas

desenvolvem projetos de sistemas

o sistema deve ter, e essa varia

a eletricidade gerada a partir da

to. No campo e na agroindústria,

tais como ilhas e continentes , é

fotovoltáicos, buscando as melho-

conforme as condições climato-

luz do sol. Diferentemente dos

a geração de eletricidade pelo

duas mil vezes a produção total de

res alternativas do mercado tanto

lógicas da localidade onde será

coletores de energia solar térmi-

sol, além de reduzir custos e não

todas as usinas nucleares, termoe-

para sistemas conectados à rede

implantado o sistema fotovoltaico.

12

sexta-feira, 17 DE AGOSTO de 2012

EVENTO

PECUÁRIA

Seminário vai debater a tendência dos mercados agrícolas A Cooperativa Agropecuária de

PALESTRAS

CNA defende união da cadeia produtiva da carne O presidente do Fórum Nacio-

propriedade e fornecer matéria-

nal Permanente de Pecuária de

-prima”, enfatizou. Um dos temas

Corte da Confederação da Agri-

debatidos na última audiência

cultura e Pecuária do Brasil (CNA),

pública promovida pela CNA foi a

Antenor Nogueira, defendeu a

concessão de crédito aos frigorífi-

participação de todos os elos da

cos pelo BNDES.

cadeia produtiva da carne bovina

Sobre este ponto, Nogueira

para discutir, de forma homogê-

mostrou preocupação com o fato

Cachoeira do Sul – Coompanny

• Mercado de Soja e Milho - Antônio Sartori, diretor da Brasoja

nea, alternativas para solucionar

de a instituição conceder financia-

promove no dia 27 de setembro o

• Mercado de Arroz - Carlos Cogo, diretor da Carlos Cogo Consultoria

os gargalos do setor. Neste con-

mentos apenas às grandes indús-

• Controle de Invasoras - Sylvio Dornelles, professor e pesquisador

texto, ele informou que uma das

trias, o que acaba prejudicando os

iniciativas para avançar no diálogo

pequenos e médios frigoríficos,

será a criação do Conselho dos

reforçando a concentração do se-

Preços do Boi (Consebov), que

tor, além de restringir o poder de

3º Seminário Perspectivas para o Agronegócio. O evento será promovido no auditório da Sociedade Rio Branco, em Cachoeira do Sul.

UFSM • Altas Produtividades - Antonio Fancelli, professor e pesquisador USP/SP

Podem par ticipar agricultores,

• Clima - Estael Sias, meteorologista da MetSul

terá a participação de pecuaristas,

comercialização do produtor. “O

técnicos e demais profissionais

• Manejo de Soja em Várzea - Rafael Ramos, consultor Técnico

representantes da indústria, varejo

BNDES não precisa parar de em-

e academia. A instalação está sen-

prestar para os grandes, mas as pe-

do discutida.

quenas e médias empresas também

que atuam nas áreas de interesse.

em Uruguaiana

A programação inicia às 8h30 e será recheada com cinco palestras

Altas produtividades, com Antonio

organizadores é de que o evento

“Hoje temos uma cadeia com-

têm o direito de crescer”, afirmou.

ao longo de todo o dia. O primei-

Luiz Fancelli; Clima, com Stael Sias;

atraia um número de participantes

pletamente heterogênea e chegou

A partir da criação do Consebov,

ro painel será Mercado de soja e

e Manejo de soja em várzea, com

superior à edição do ano passado,

a hora de aprendermos a discutir

destacou Antenor Nogueira, os

milho, com o palestrante Antonio

Rafael Ramos.

considerada satisfatória, quando

assuntos que impactam os preços

elos da cadeia produtiva terão uma

Sartori. Na sequência, serão pro-

A previsão é de que a agen-

cerca de 300 pessoas assistiram às

pagos ao produtor. Todos os elos

relação mais transparente para

movidas as palestras Mercado de

da do 3º Seminário Perspectivas

palestras. Inscrições e informações

da cadeia querem lucro e o pro-

discutir pontos como a formação

arroz, com Carlos Cogo; Controle

para o Agronegócio se estenda

podem ser obtidas pelo telefone

dutor também precisa ter renda

dos preços pagos ao produtor e a

de invasoras, com Sylvio Dornelles;

até as 19 horas. A expectativa dos

(51) 3723.6624.

para continuar investindo na sua

desoneração tributária.