BioGene Informa #4

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EDITORIAL

Grande no milho forte na soja Por Roberto de Rissi Diretor Executivo

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stamos iniciando mais uma safra de verão. E com toda certeza novos desafios estarão nos esperando. Digo nós, porque empresas, agricultores, profissionais da área de suporte técnico, parceiros comerciais, enfim, toda a cadeia do agronegócio estará sendo submetida a novos desafios. Somos provocados em todo momento pelas exigências do mercado, que solicita novos híbridos ou cultivares de soja com características especiais. Este ano, além de lançar no mercado novos híbridos de milho, a exemplo do BG7037H e do BG7046H, a BioGene® disponibilizou cinco novas cultivares de soja: BG4270, BG4277, BG4184, BG4284 e BG4290, o que demonstra, definitivamente, que a marca ingressou com força total no mercado de sementes de soja. Essa postura da marca nos levou ao slogan: BioGene: grande no milho, forte na soja. Para os agricultores, nossos parceiros comerciais que nos ajudam a distribuir os produtos marca BioGene, e para profissionais da área de suporte técnico, os desafios são de igual intensidade. Isso porque, junto com os lançamentos, corre numa elevada velocidade

EXPEDIENTE BioGene Informa - 4ª Edição Distribuição gratuita para clientes da BioGene Tiragem: 30.000 exemplares

a difusão e a adoção de informações técnicas e de práticas de manejo que fazem a diferença e trazem resultados consistentes. São os posicionamentos específicos dos híbridos de milho e cultivares de soja conforme a região, época de plantio, fertilidade do solo, além de outras práticas como o manejo de lavouras com a tecnologia Bt, por exemplo, que podem assegurar o sucesso e os resultados na lavoura. Nesta edição estaremos abordando alguns destes temas. Para encerrar, gostaria de enaltecer, mais uma vez, a nossa agricultura, o nosso agricultor e parceiros comerciais. Na safra passada ficou demonstrada a enorme capacidade que temos em adotar tecnologia e alcançar resultados. O Brasil, representado por milhões de agricultores distribuídos nas mais variadas regiões e condições de solo e clima, além de outras diferenças, mais uma vez mostrou a capacidade produtiva do País. Fruto da elevada capacidade de se ajustar a novos cenários, da inteligência profissional e acima de tudo por acreditar e desafiar seus próprios limites. Muito obrigado e tenham uma excelente safra.

Editor: Claudio Miranda Peixoto Coordenação: Camila Barreto e João Dreher Jornalista Responsável: Jansle Appel Junior - MTB 15.066 - Agência Nakao Projeto Gráfico e Diagramação: Jaqson Patric da Silva - Agência Nakao

®Herculex®I e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. ®Liberty Link é marca registrada e utilizada sob licença da Bayer Agroscience. BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.

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TÉCNICAS DE MANEJO

Técnicas de manejo de

Spodoptera frugiperda em lavouras de milho Bt

Itavor Nummer Filho Gerente de Produtos e Tecnologia para Região Sul

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raticamente com dez anos de atraso em relação aos Estados Unidos, o Brasil adentrou na era dos Organismos Geneticamente Modificados na cultura do milho em 2008, condição que anteriormente era exclusiva da soja Roundup Ready®. Apesar dos oito anos de ensaios em estações de pesquisa que antecederam o lançamento desta tecnologia, muitas observações sobre ela só vieram à tona com a adoção e a disseminação da mesma por todas as lavouras do Brasil. Lançar e validar a tecnologia foi um grande desafio, especialmente porque encontramos alguns ambientes em que a pressão da principal praga alvo da tecnologia Bt, a lagarta-do-cartucho, é naturalmente maior do que em outros. Isso ocorre devido a diferentes geografias e diferentes sistemas de produção existentes no Brasil. Condições de estresse que ocorram durante a safra (veranicos, secas, altas temperaturas, fitotoxidez, desequilíbrio nutricional, etc.) podem agravar os danos provocados por estes insetos. Tais fatores são prejudiciais ao desenvolvimento normal da planta, impactando negativamente na sua capacidade de superar os danos provocados pelos insetos. É necessário evoluir do conceito de manejo integrado de pragas (MIP) para algo mais amplo, o manejo de resistência dos insetos (MRI). Este novo conceito recomenda que a adoção plena do refúgio e a utilização de híbridos Bt sejam partes integrantes. A utilização de híbridos Bt e a adoção do refúgio são estra-

São práticas de Manejo de Resistência dos Insetos 1. Monitoramento da lavoura 2. Rotação de culturas 3. Dessecação antecipada 4. Uso de inseticidas na dessecação 5. Uso complementar de inseticidas 6. Rotação de princípios ativos dos inseticidas 7. Uso de tratamento de sementes 8. Utilização de híbridos geneticamente modificados (milho Bt) 9. Adoção plena de áreas de refúgio 10. Controle de plantas daninhas tégias que fazem parte do MRI, não são soluções isoladas, o que evidencia que os produtores estão manejando um sistema, e não só a cultura do milho. Em função dos diferentes sistemas produtivos que ocorrem no País, nem sempre é possível adotar todos estes aspectos na sua plenitude. No entanto, quanto maior o número de práticas utilizadas, menores serão as chances de ocorrer problemas referentes ao surgimento de insetos resistentes. A tomada de decisão de realizar ou não uma aplicação complementar de inseticida na lavoura depende de uma boa amostragem.

Amostragem

• Raspagens Anotações ou furosde nascampo folhas (danos) AMOSTRAGEM • Existem duas formas de se fazer a amostragem: padrão zigue-zague ou padrão de perímetro. • Deve-se amostrar 20 plantas em sequência, distantes no mínimo 30 metros da entrada da lavoura. • São amostrados pelo menos 5 pontos da lavoura (5 subamostras), o que totaliza 100 plantas.

Fonte: Caderno de Campo Milho e Sorgo - EMBRAPA ®Roundup Ready é marca registrada utilizada sob licença da Monsanto Company.


TÉCNICAS DE MANEJO

AVALIAÇÃO • Para a avaliação do nível de dano das lavouras utilize a Escala Davis e o critério de identificação do tipo de dano encontrado nas folhas. • Tome as notas individualmente, planta por planta, em cada subamostra de 20 plantas. • Conte o número de plantas que apresentam nota a partir de 3 e calcule a porcentagem em relação ao total de plantas amostradas (100). • Faça também a identificação da praga (certifique-se de que é uma praga-alvo da tecnologia).

Identificação de danos provocados por Lagarta-do-Cartucho

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Escala davis - lagarta-do-cartucho (spodoptera frugiperda)


TÉCNICAS DE MANEJO

• Raspagens Anotações ou furosde nascampo folhas (danos) Anotações de campo

Tomada de decisão • Plantas cortadas rente ao solo ou com coração morto = • Raspagens ou furos nascomo folhas (danos) Lagarta-do-Cartucho agindo praga de solo

• Quando a porcentagem de plantas cortadas ou com coração morto for superior a 3% e a lavoura se encontrar entre o estádio de desenvolvimento V1 até V6, o nível de dano foi atingido e aplicação suplementar de inseticida deverá ser realizada, preferencialmente à tardinha ou à noite, hora de maior movimentação dos insetos. • Lagartas menores que 1cm não conseguem provocar este dano, pois seu aparelho bucal não está totalmente desenvolvido e isto pode evidenciar que este dano está sendo provocado por insetos remanescentes da cultura anterior, provavelmente manejada sem inseticida. Fonte: ARQUIVO DO AGRÔNOMO Nº 2 - SETEMBRO/95 (2ª edição – ampliada e totalmente modificada)

3% de plantas cortadas


TÉCNICAS DE MANEJO

• Raspagensou oufuros furos nas • Raspagens nasfolhas folhas(danos) (danos)

A duração do ciclo da lagarta é de em média 20 dias, podendo alongar-se ou encurtar-se em função de temperatura, umidade e disponibilidade de alimento. No caso de raspagens nas folhas, V8 é considerado um estádio limite, pois a partir deste estádio fica mais difícil fazer pulverizações terrestres eficientes. Quando na amostragem forem encontradas mais de 17% de plantas com nível 3 ou acima na Escala Davis, o nível de dano foi atingido e uma pulverização complementar deverá ser providenciada. Existe registro de resistência destes insetos a alguns inseticidas sintéticos, sendo uma boa prática evitar pulverizações com produtos nos quais estes princípios ativos sejam o principal componente. As populações de lagartas que ocorrem naturalmente em uma lavoura nunca estão no mesmo estádio de desenvolvimento. Em função disto, os inseticidas sintéticos podem não apresentar 100% de controle. Quando pulverizações forem realizadas, uma nova visita precisa ser agendada ao menos cinco dias após, e nova avaliação baseada na Escala Davis providenciada, desta vez com foco especial nas folhas mais novas da planta, as folhas do cartucho.

Pequenas lesões circulares e algumas pequenas lesões alongadas (formato de retângulo), lesões de até 1,3cm de comprimento nas folhas do cartucho.

17% DE PLANTAS COM NÍVEL 3 OU ACIMA

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O controle químico complementar Como controle químico, temos observado uma infinidade de produtos e manejos. Em condições de forte pressão de lagarta-do-cartucho e sob forte estresse hídrico e de calor, os agricultores mais tecnificados têm utilizado com êxito a dessecação antecipada das áreas em pré-plantio, usando inseticidas carbamatos, como, por exemplo, o Methomil, associado ao herbicida da dessecação. Por ocasião do plantio, nas áreas onde a dessecação não pôde ser realizada com pelo menos 30 dias de antecedência ou em lavouras que historicamente têm pressão inicial maior de lagartas, estes agricultores tratam suas sementes com produtos específicos para mastigadores, associados ao inseticida que visam ao controle dos sugadores – percevejos. No entanto, o ideal é que, após a lavoura atingir o estádio de desenvolvimento V3, se inicie o monitoramento. Estes agricultores realizam avaliações diárias em suas lavouras e quando 10% de plantas atingem o nível 3 de dano da Escala Davis, uma aplicação com objetivo de controle de lagartas menores de 10mm é realizada, utilizando inseticidas à base de carbamatos (methomil, por exemplo) e uma nova avaliação da lavoura é agendada cinco dias após esta pulverização. Contudo, se mesmo realizando adequadamente as alterações, ainda assim ocorrer reinfestação, ou seja, nas folhas novas da lavoura mais uma vez o nível de dano for atingido, uma segunda aplicação deverá ser providenciada e os alvos principais serão lagartas menores que 12mm.

A associação de inseticidas à base de Methomil (carbamatos) ou Clorantraniliprole, de 100 a 120ml/ha, associados a inseticidas reguladores de crescimento (fisiológicos), está sendo utilizada pelos agricultores mais tecnificados. É importante reforçar que, a cada aplicação, reavaliações de nível de dano deverão ser realizadas na lavoura (vide esquema da página seguinte) e tantas quantas forem necessárias novas aplicações de inseticidas de diferentes modos de ação deverão ser realizadas. Caso uma terceira aplicação seja necessária, se forem encontradas lagartas de até 15mm de comprimento, pode-se lançar mão de inseticidas à base de Spinosade, de 80 a 100ml/ha do produto comercial + reguladores de crescimento (fisiológicos) ou Indoxacarb 0,4l/ha do produto comercial + óleo + inseticida regulador do crescimento (fisiológico). Tudo isto é levado a efeito quando as mínimas condições necessárias para uma boa pulverização para o controle da lagarta-do-cartucho são lembradas e respeitadas, evitando-se pulverizar quando a umidade relativa do ar está menor ou igual a 60%, a velocidade do vento não é maior que 13km/h, a vazão seja ao menos 120l/ha e, preferencialmente, com bicos pulverizadores direcionados para as linhas de cultivo, evitando pulverizar o solo. Normalmente a umidade relativa e a velocidade do vento adequada, citadas anteriormente, ocorrem no período compreendido entre as 16 e as 10 horas, podendo determinar o sucesso ou insucesso da pulverização.


TÉCNICAS DE MANEJO

Monitorar e após a aplicação, caso o ataque volte ao nível de 10% de plantas raspadas, Entrar novamente com a aplicação seguinte.

Na figura acima verificamos esta sequência de aplicações de acordo com a necessidade de modo ilustrado. Quanto melhor uma operação anterior é feita, menor é a dificuldade que se entrega para a operação posterior. Vamos exemplificar assim: Caso a dessecação seja muito bem-feita, com antecedência superior a 30 dias, sem escapes de plantas resistentes e com uso concomitante de inseticidas para redução das populações de insetos remanescentes, provavelmente não será necessária uma aplicação complementar. Claro que tudo isto depende do sistema de produção da região onde o produtor está produzindo e este é um conceito importante. Nada adiantará todos os cuidados se ao menos um produtor em uma região não fizer a sua parte, pois este poderá estar comprometendo a tecnologia Bt, qualquer que seja, não só no milho, mas também na soja e no algodão. A sugestão de bom controle de lagarta-do-cartucho em milho independe de o híbrido ser convencional ou Bt. Na realidade, sob um mesmo nível de pressão do inseto, o que ocorre é que no milho convencional os níveis de dano acontecem mais cedo e em maior intensidade. O fato de ainda não termos dados científicos comprovando a resistência da lagarta-do-cartucho em nada muda o manejo que temos recomendado desde o primeiro instante em que a tecnologia Bt entrou no mercado, ou seja, fazer área de refúgio, monitorar as lavouras e, se a mesma atingir o nível de dano, o controle químico com ótimos produtos, tais como o Methomil ou Spinosade ou Indoxacarb. A aplicação deverá ser feita seguindo as boas técnicas de aplicação, que vai desde a opção por pontas de aplicação, volume, época e horário de aplicação. Para obtermos altas produtividades a genética tem que ser extremamente adaptada e sua associação com a tecnologia tem que ser sinérgica. Esta associação entre genética e tecnologia tem que trazer ganhos maiores do que somente o benefício da expressão para qual o gene foi introduzido. Terá que, juntamente com o manejo, manter e até mesmo aumentar os patamares de produtividade que estamos obtendo hoje.

Quanto melhor uma operação anterior é feita, menor é a dificuldade que se entrega para a operação posterior.

Os princípios ativos e respectivas dosagens citados neste artigo não devem ser considerados como recomendações. As recomendações de inseticidas só podem ser feitas mediante visita no local e por profissional habilitado que identificará corretamente o inseto, avaliará corretamente o nível de ataque e estabelecerá o melhor, mais seguro e eficiente método de controle. É recomendado que antes de realizar qualquer aplicação com inseticida se procure orientação de um profissional capacitado, para que o mesmo oriente o produto mais adequado para a situação no momento, detalhando época de aplicação, dose, volume de calda e outras orientações quanto ao manuseio seguro do produto, para que assim assegure a maior eficiência no controle do inseto.


SILAGEM

BioGene , distribuição e produtor: ®

parceria que deu certo

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Jocimar Fernandes é representante comercial da BioGene® e, sabendo da importância da assistência técnica junto aos agricultores e do valor que os distribuidores dão para esse serviço, ele procura, cada vez mais, aproximar-se do campo para gerar demanda para seus distribuidores. Um exemplo prático dessas ações é o trabalho junto ao produtor rural da região de Tapejara/RS, senhor Joni Merotto, 43 anos, nascido no interior de Tapejara. Merotto sempre esteve ligado ao agronegócio, desde cedo morava e trabalhava na propriedade de seus pais. Com o trabalho sempre voltado para o desenvolvimento e melhora na produção, o produtor profissionalizou sua propriedade e, hoje, ele é considerado um dos maiores produtores de leite da região. Com 300 vacas em lactação e aproximadamente 7.000 litros de leite por dia em uma área de 300 hectares (parte própria e parte arrendada), Joni planta 85 hectares de milho para silagem verão/tardio, 150 hectares de soja e o restante de 65 hectares de pastagem. Há duas safras o representante comercial da BioGene, Jocimar, desenvolve um trabalho de parceria e confiança com Merotto, que está planejando plantar o híbrido BG7051H com tratamento de sementes industrial para a próxima safra, junto com os híbridos BG7060H e BG7049H, englobando toda sua área de milho. Isto comprova a

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“Gosto dos híbridos da BioGene pela excelente produtividade e qualidade dos híbridos. Pois minha rentabilidade está sendo maior depois que comecei a plantar BioGene por usar menos ração no complemento dos animais”, Joni Merotto - Tapejara/RS

confiança e segurança do produtor pelos híbridos BioGene. Merotto obteve grandes resultados na última safra, fechando a produção com 70 ton/ha de silagem em seus 85 ha dos híbridos BG7060H e BG7049H. O uso da biotecnologia hoje no milho é indispensável para obter melhor produtividade e qualidade no produto final, segundo Merotto. “Gosto dos híbridos da BioGene pela excelente produtividade e qualidade dos híbridos. Pois minha rentabilidade está sendo maior depois que comecei a plantar BioGene por usar menos ração no complemento dos animais”, afirma o produtor. Este é um caso de sucesso entre a BioGene e o produtor rural. Todo esse serviço de qualidade, somado a uma estrutura moderna e uma base genética de ponta, asseguram a BioGene como uma ótima opção para distribuidores que buscam atender seus clientes de forma eficiente, utilizando as melhores tecnologias disponíveis e profissionais capacitados para responder às demandas do dia a dia. Seguindo sua essência desde o seu nascimento, há cinco anos, a BioGene possui um trabalho de atendimento ao produtor através de seus canais de distribuição que já está solidificado. Esta relação oferece, além de produtos com genética de alta qualidade, serviços e uma rede de assistência eficiente para os canais, atendendo o agricultor da melhor forma possível, com segurança e credibilidade.


QUALIDADE

A qualidade de sementes e sua importância na produtividade

Por Cláudio Peixoto Diretor de Marketing e Regulatórios

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urante muitos anos e ainda hoje é usado pelas empresas, principalmente de sementes, a qualidade como um diferencial competitivo. Porém, seu significado ou conceito é utilizado de maneira restrita à capacidade que as sementes têm de germinar ou de emergir em nível de campo. No entanto, com a rápida chegada e desenvolvimento de novas tecnologias, dentre elas a biotecnologia e os serviços como tratamento de sementes industrial, a necessidade cada vez maior de posicionamentos mais precisos e outros, as empresas expandem o conceito de qualidade para algo muito mais complexo. Com isso, cresceu a responsabilidade de toda a empresa com a qualidade e seus reflexos na produtividade - desde a pesquisa, desenvolvimento, produção, suporte técnico e vendas. Qualidade dentro desta nova visão passa a ser ampliada para aspectos como maior precisão na caracterização e posicionamento de

BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.

QUALIDADE PARA A BioGene® É UM CONCEITO AMPLO CONTEMPLANDO TODA A CADEIA: PESQUISA, DESENVOLVIMENTO, PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO INDO ATÉ O CAMPO. produtos, melhor prestação de serviços como na qualidade do tratamento de sementes industrial com maior segurança na longevidade, em dose, cobertura e fixação dos produtos às sementes por meio do uso de polímeros especialmente desenvolvidos para essa finalidade, segurança na introdução de genes como o gene Bt nos híbridos que assegurem a sua expressão nas partes das plantas, rede de testes que permitam quantificar e qualificar a performance dos produtos, suporte técnico treinado para prestar excelência no atendimento por meio de informações aos agricultores e parceiros comerciais, além de outras.

Desta forma, qualidade passa a ser um forte diferencial competitivo para as empresas e para a BioGene é uma prioridade. No entanto, é preciso que as empresas e os parceiros comerciais saibam mostrar aos agricultores, de maneira quantitativa e qualitativa, todo esse conjunto de benefícios que as sementes trazem e que as têm constituído como sendo o insumo que veicula o maior volume de tecnologia. É indiscutível, hoje, a quantidade de tecnologia que as sementes contêm. E, para o futuro, trarão ainda mais tecnologia, exigindo ainda mais cuidados com os processos que asseguram a qualidade final do produto. Em função destes aspectos, principalmente nos últimos anos, onde as sementes agregaram o maior volume de tecnologia e, consequente maior segurança, foi que os agricultores investiram e alcançaram como resultado índices de produtividade nunca antes experimentados. Tecnologia é sinônimo de segurança e estabilidade.


A importância das estações de pesquisa e redes de teste ESTAÇÕES DE PESQUISA ESTRATEGICAMENTE LOCALIZADAS, FOCO CLARO NO MERCADO E AMPLA REDE DE ENSAIOS SÃO OS DIFERENCIAS DA MARCA. Possuir estações de pesquisa estrategicamente localizadas é, com certeza, a origem para alcançar elevada qualidade. Ter estações e uma ampla rede de ensaios que permitam selecionar linhagens, combiná-las e testá-las para avaliar suas respostas aos mais diferentes ambientes e condições e, assim, caracterizar, posicionar e obter híbridos totalmente adaptados para as necessidades do mercado alvo é um grande diferencial que a marca BioGene® possui. com uma linha de produtos que vem crescendo a cada safra, a marca BioGene já pode ser considerada, para algumas regiões, como a marca de sementes híbridas mais

completas do mercado. E com certeza esta tem sido um das maiores forças da marca: o rápido crescimento da sua linha de produtos. A BioGene tem híbridos com os mais diferentes ciclos e outras características que cobrem com qualidade a maior parte das áreas agrícolas que plantam do País. Na soja, apesar de ser primeiro ano comercialmente falando, entrou no mercado com uma gama enorme de cultivares com diferentes ciclos e características. Aliado a isto, a marca BioGene possui as mais novas tecnologias Bt, como a marca Herculex®I e a marca Intrasect, que combina duas diferentes proteínas Bt. Mas não é só de variedade de proteínas que a BioGene

se diferencia. O seu grande diferencial está na forma com a qual ela testa e avalia estas tecnologias. Antes de colocar um híbrido no mercado com a tecnologia Bt ou outra tecnologia qualquer, a BioGene testa em vários locais e sob diferentes ambientes todas as versões lado a lado, ou seja, o híbrido nas suas versões convencional (sem a tecnologia Bt), com a tecnologia Herculex®I, Herculex®I com Roundup Ready®, com a tecnologia Intrasect e outras tecnologias, para comparar características e rendimentos, garantindo que só irá ao mercado caso não tenha diferenças estatisticamente significativas entre elas. Isso é segurança, é qualidade.

UM OUTRO DIFERENCIAL DE QUALIDADE DA MARCA ESTÁ NO NÚMERO DE OPÇÕES QUE ELA OFERECE EM PRODUTOS COMBINADOS COM NOVAS TECNOLOGIAS.

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A contribuição da produção para a qualidade A produção tem um papel importante dentro da qualidade final das sementes. Conhecer detalhes das linhagens para a instalação de campos de produção que permitam produzir sementes com os mais altos padrões de qualidade é o início do processo. É a pesquisa de pré-produção que faz estes estudos que garantem o plantio no momento certo da linhagem que se destina a ser a fêmea e ser o

macho nos campos de produção. São vários detalhes, que vão desde a diferença entre o plantio de cada uma das linhagens, para que ocorra a coincidência entre a queda do pólen do pendão e a receptividade do estigma da boneca (espiga), o momento certo para o despendoamento, até mesmo a hora ideal para colheita e detalhes específicos da velocidade e temperatura de secagem, para que não afete

a germinação e a longevidade das sementes. Além disso, a marca BioGene disponibiliza tratamento industrial com qualidade nas suas sementes. Garantia da origem dos produtos usados e ter um extensivo processo que assegure dose, cobertura e fixação dos produtos às sementes por meio do uso de polímeros especiais também é um dos grandes diferenciais da marca BioGene. ®Herculex®I e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. ®Liberty Link é marca registrada e utilizada sob licença da Bayer Agroscience. ®Roundup Ready Milho 2® é marca registrada utilizada sob licença da Monsanto Company. BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.


Informações para um melhor desempenho dos produtos Depois de encerrada toda a parte de beneficiamento e feitas as análises de germinação, pureza e o acondicionamento em câmaras frias com controle de temperatura e umidade relativa do ar, há a necessidade de que cada produto seja adequadamente posicionado no campo. Uma equipe de representantes e agrônomos tem como principal objetivo treinar e levar informações para os nossos parceiros comerciais, para que o agricultor consiga extrair o máximo potencial de cada produto. A marca BioGene conta atualmente com uma estrutura própria formada por agrônomos que dão suporte técnico e comercial e uma rede de representantes distribuídas por todo o País, garantindo essa etapa do processo. São particularidades como selecionar híbridos mais adaptados, a melhor época de plantio, a melhor população de plantas, como manejar corretamente uma lavoura com a tecnologia Bt, dentre outras informações, que fazem com que os produtos marca BioGene tenham excelente desempenho em termos de resposta às tecnologias e, mais importante, de maneira estável ao longo do tempo. Para auxiliar nesta importante etapa do processo de qualidade, a marca BioGene possui diferentes meios de comunicação como dias de campo, reuniões técnicas realizadas e organizadas junto com seus parceiros comerciais, hotsite e publicações especiais como esta, o BioGene Informa, que é distribuído em todo Brasil via correios ou por meio dos representantes comerciais.

A QUALIDADE TAMBÉM SE REFLETE NA HORA DE INDIVIDUALIZAR CADA PRODUTO COM INFORMAÇÕES QUE AUMENTEM AS CHANCES DE OBTER SUCESSO NA LAVOURA DE MANEIRA ESTÁVEL E CONSISTENTE.

biogene: PROPOSTA DIFERENCIADA AO ALCANCE DO MERCADO A marca BioGene, com apenas um pouco mais de cinco anos no mercado de sementes, foi criada com uma proposta diferenciada: disponibilizar produtos, serviços e tecnologia ao alcance do mercado de maneira clara e transparente. Para isso investiu numa estrutura própria, a iniciar pela pesquisa, desde a seleção de híbridos com foco claro nas necessidades do mercado, a geração de informações que permitam a seus produtos expressar todo o potencial e a criação de um forte sistema de distribuição por meio de parcerias comerciais, que possibilitem disponibilizar aos agricultores os produtos marca BioGene com elevados níveis de qualidade, informações, com as tecnologias mais modernas que existem no mercado.


SUPORTE TÉCNICO

Importância do suporte técnico na

era da tecnologia Por Cláudio Peixoto Diretor de Marketing e Regulatórios

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om o aumento na adoção de tecnologia por parte do setor do agronegócio, principalmente no segmento de sementes, cresce de importância o papel do suporte técnico junto aos agricultores. Isso porque a adoção implica em maior complexidade, investimentos e também porque o agricultor necessita ter claramente a relação custo-benefício e percepção de valor da tecnologia. Para isso, se faz necessário que as informações cheguem de maneira integral, em tempo real e sem ruídos. Ruídos que têm sido muito comuns desde a época do fertilizante, milho híbrido e mais recentemente com as novas tecnologias.

Esta maior integração entre fornecedores de insumos e agricultores com os profissionais que prestam suporte técnico representado por equipe técnicas de cooperativas, canais de distribuição e consultorias tem ficado cada vez mais forte. Nós poderíamos afirmar que hoje e, no futuro, este elo ficará cada vez mais estreito e necessário. Inúmeros investimentos por parte das empresas fornecedoras de insumos têm sido realizados para estabelecer um eficiente canal de comunicação que assegure que as informações geradas passem pelos profissionais que desempenham papel fundamental na difusão de tecnologia e cheguem até os agricultores de maneira clara.

O ritmo das mudanças Como acontece em todos os segmentos do mercado, o agronegócio muda num ritmo alucinante. Isso requer uma maior atenção e busca por constantes atualizações, implicando em alterações no comportamento, tanto das empresas fornecedoras, quanto dos profissionais que prestam serviços de consultorias técnicas e do próprio agricultor. É muita informação oriunda de todos os lados, e muitas vezes totalmente desencontrada. O mercado acaba perdido, não sabendo em quem acreditar e o que seguir. São novas tecnologias que chegam a todo momento e, mais, num ambiente dinâmico, biológico, portanto, vivo, que está em constante interação com o ambiente. Por causa disso, requer mais do que uma simples fórmula, mas conhecimento ou ciência aplicada e que deve ser ajustada a cada situação. Um recente exemplo consiste nas

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A VELOCIDADE DA GERAÇÃO DE TECNOLOGIA E A SUA COMPLEXIDADE EXIGE CONSTANTE ATUALIZAÇÃO E MAIOR APROXIMAÇÃO ENTRE FORNECEDORES.

O ALINHAMENTO ENTRE OS FORNECEDORES E PROFISSIONAIS DE SUPORTE TÉCNICO NO CAMPO É FUNDAMENTAL PARA MELHOR ORIENTAÇÃO DO AGRICULTOR. mudanças ocorridas nas práticas de manejo das culturas, como a do milho, que estão propiciando os excelentes e consistentes resultados de produtividade alcançados nestes últimos anos. Se observarmos, é uma mudança radical para uma geração acostumada a ter uma fórmula pronta para aplicar. Mas agora precisamos interpretar e usar o conhecimento a nosso favor. Mais do que isto, a solução ou soluções não estarão num único fator ou prática, mas com toda certeza, na combinação de práticas que devem ser ajustadas a cada situação. As soluções passam a ser integradas e combinadas e precisam antes de tudo ser analisadas dentro de um contexto. Além disso, a aplicação não pode ser feita em série, deve respeitar as particularidades de cada situação e, assim, por meio de uma análise do caso, combinar e integrar as soluções.


Exemplos recentes e a importância da informação Recentemente abriu-se uma grande discussão sobre o manejo de lavouras com a tecnologia Bt. Mesmo após dez anos no mercado com excelentes resultados, ainda existem questionamentos em relação aos transgênicos. E veja que estes questionamentos mudaram ao longo do tempo. Antes das liberações comerciais, os maiores questionamentos eram sobre a segurança alimentar e danos ao meio ambiente, principalmente. Depois de mais de cinco anos no mercado brasileiro, a tecnologia Bt apresenta uma taxa de adoção superior a 70%. Claro, essa taxa de adoção foi atingida porque o mercado percebeu benefícios. Porém, nos últimos meses, ela vem sendo alvo de questionamentos. Só que agora em relação à sua eficiência no campo. Parece a continuação de um filme que foi iniciado anos atrás quando se questionou o fertilizante químico, o milho híbrido, o próprio plantio direto e agora a tecnologia Bt. Ao invés de crucificarmos algo que está dando certo, nós deveríamos procurar entender como melhor utilizá-la, tornando-a mais eficiente, estável e protegê-la. Para isso, nós teremos que acompanhar, monitorar e complementar. E aqui é fundamental o trabalho das empresas junto com as equipes de suporte técnico para difundirem cada vez mais estas informações. Mas os exemplos não param por aí. Com os resultados em produtividade aparecendo no campo, fruto da adoção cada vez maior de tecnologia, o agricultor, motivado ou estimulado por isso, iniciou

A BIOTECNOLOGIA, A EXEMPLO DA TECNOLOGIA Bt, É MAIS UMA EXCELENTE OPORTUNIDADE DE DEMONSTRAR A IMPORTÂNCIA DO SUPORTE TÉCNICO NO CAMPO PARA ASSEGURAR EFICIÊNCIA E LONGIVIDADE. um longo e contínuo processo de adoção de práticas de manejo e, por que não dizer, de mais tecnologia. Na realidade, a tecnologia transformou-se em segurança e, por consequência, em maiores investimentos, que se traduziram em resultados. Isso tem criado nos últimos anos uma verdadeira busca por ultrapassar metas onde a toda hora se vê um agricultor junto com seu consultor desafiando limites. Até bem pouco tempo atrás, o desafio era alcançar 10 mil quilos por hectares no milho. Logo esse limite passou para 12 mil, 14 mil, 15 mil e hoje já se fala em 18 a 20 mil quilos por hectare. E neste estágio, o suporte técnico, quer seja particular ou via canais de distribuição, toma papel importante neste processo por várias razões. Primeiro, pelo estímulo de perseguir uma meta. Segundo, por trazer referências de quem já alcançou e, num papel similar ao de um extensionista, promover a troca de experiências. Terceiro, por racionalizar e customizar cada prática em função do estágio tecnológico atual do agricultor e da meta estabelecida.

Na era da tecnologia a comunicação é imprescindível Como vimos, estamos na era da tecnologia, que tem como características principais a velocidade e a complexidade. Saímos da discussão se devemos usar tantos pontos de nitrogênio ou fósforo ou potássio no plantio para definir populações por híbrido, por nível de fertilidade, por nível de adubação, por época de plantio ou para estruturar o monitoramento de proteínas Bt, decidindo quando aplicar por meio da Escala Davis, identificando o nível de dano, identificando corretamente os insetos, reconhecendo se é praga-alvo, etc.

E, por isso, os profissionais que atuam no suporte técnico desempenham papel fundamental na difusão e orientação dos agricultores. Mais do que nunca, eles funcionam como uma extensão das empresas no campo. Para tanto, se faz necessário uma constante atualização e um canal aberto de comunicação entre as empresas fornecedoras ou geradoras de tecnologia, para que possamos levar juntos ao campo informações que aumentem a eficiência das tecnologias.


CLIENTES

milho

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Resultados

Os produtores Diones Vaseran Carmo e sua irmã Najalda Carmo de Pontão/RS plantaram o híbrido BG7046 e obtiveram produtividade de 212,0sc/ha (513,0sc/alq)

O produtor Donizetti Pascoal Pereira da Silva de Pirassununga/SP plantou o híbrido BG7046 e obteve produtividade de 195,0sc/ha (472sc/alq)

“Tive uma surpresa pelo resultado final com a produtividade, qualidade e peso de grãos. No desenvolvimento da cultura ele (BG7046) estava muito competitivo com o concorrente ao lado, mas no final tive essa grande produtividade."

“Foi a primeira vez que plantei BioGene® e o híbrido bg7046 me surpreendeu em produtividade. Mesmo sendo convencional foi o que mais produziu. Na próxima safra plantarei novamente o bg7046.”


O produtor Fabio Immisch de Lajeado/RS plantou o híbrido BG7046 e obteve a produtividade de 193,0sc/ha (467,0sc/alq), e também o híbrido BG7051H com produtividade de 187,0sc/ha (453,0sc/alq) “Novamente nessa safra o bg7051h mostrou que é um excelente híbrido com ótima produtividade e qualidade em grãos. Além dele nessa safra experimentei o BG7046 que também me surpreendeu pelo elevado potencial produtivo. Na próxima safra irei aumentar a área plantada de bg7046 em conjunto com bg7051h.“

O produtor Felipe Rickli de Pinhão/PR plantou o híbrido BG7046 e obteve a produtividade de 269,0sc/ha (652,0sc/alq) “O bg7046 convencional se destacou, produzindo 16.120kg/ha, contra outros 32 híbridos nas faixas de competição." Paulo moraes – gerente da fazenda sobradinho

O produtor Osmar Fleichmann de Mafra/SC plantou o híbrido BG7046 e obteve produtividade de 240,0sc/ha (581,0sc/alq) “Plantei o híbrido bg7046 em minha propriedade, aproveitando para fazer a área de refúgio, e me surpreendeu a produtividade de 580,8sc/alq.”

O produtor Günter Reichhardt de Guarapuava/PR plantou o híbrido BG7046 e obteve produtividade de 217,0sc/ha (524sc/alq) “O bg7046 puxou a média da fazenda produzindo 13.000kg/ha, mesmo na versão convencional. Na próxima safra, toda área de milho da Fazenda Lageado Grande será coberta pela BioGene.”

O produtor Newton Schneider de Guarapuava/PR plantou o híbrido BG7046 e obteve produtividade de 217,0sc/ha (524sc/alq) “O BG7046 bateu o recorde histórico da Fazenda Cambará, produzindo 13.000kg/ha, mesmo sendo convencional. Já reservei para 80% da minha área."

VEJA MAIS RESULTADOS DOS HÍBRIDOS DE MILHO BIOGENE Nome Completo do Produtor Município Híbrido ESTAÇÃO ESPERIMENTAL COOPAVEL

Cascavel/PR BG7046

Produtividade (sc/ha)

Produtividade (sc/alq)

290,0

701,8

Genoir Lasta Francisco Beltrão/PR BG7046

217,4

526,0

Maicon Zanatta Rio Bonito do Iguaçu/PR BG7060H

206,6

500,0

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL COPACOL

Cafelândia/PR BG7046

203,1

492,0

Porto Barreiro/PR BG7046

194,2

470,0

208,7

505,0

Valmor Dallaste

Reginaldo Tadao Kubo Itapetininga/SP BG7051H Reginaldo Tadao Kubo Itapetininga/SP BG7046

194,6

471,0

Valdir Gregorio Maschietto Itapetininga/SP BG7051H

183,5

444,0

Ismael Candido Machado

170,0

411,0

Pejuçara/RS BG7046

223,0

540,0

Sadi Canali Tapejara/RS BG7046

193,0

467,0

Sadi Canali Tapejara/RS BG7051H

186,0

450,0

Irmãos Gelatti

Pirassununga/SP BG7032H

Dari Dalla Corte

Catuípe/RS BG7051H

186,2

451,0

Vilmo Roque Orsatto

Xanxerê/RS BG7046

186,0

450,0

®Herculex®I e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. ®Liberty Link é marca registrada e utilizada sob licença da Bayer Agroscience. BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.


CLIENTES

Resultados

16/17

| BioGene Informa

O produtor Elvadir Antunes da Silva de Jataí/ GO plantou a cultivar BG4272 e obteve a produtividade de 67,0sc/ha “Conheci a cultivar BG4272 em minha propriedade e observei características muito importantes para nossa região, como ciclo precoce, arquitetura, sanidade e principalmente produtividade.”

soja O produtor Ademir Frederico Peron de Cabeceiras/GO plantou a cultivar BG4184 e obteve a produtividade de 66,5sc/ha “Por não conhecer as cultivares de soja BioGene®, me surpreendi pelo ciclo, produtividade e provavelmente irei comprar no próximo ano.”

O produtor Jones Roberto Camara Silva de Jataí/GO plantou a cultivar BG4272 e obteve a produtividade de 61,0sc/ha “Na minha opinião o ponto forte da cultivar BG4272 é a precocidade. Esta cultivar plantado no cedo, cresce e não fica pequena igual às outras cultivares precoces. Tem bastante vagens de 3 grãos, com grãos graúdos.”

BioGene®, SM ,™ Marcas registradas e marca de serviços da Pioneer.


O produtor Dirceu Milanesi de Primavera do Leste/MT plantou a cultivar BG4184 e obteve a produtividade de 68,0sc/ha

O produtor Benigno Alcides Busanello de Primavera do Leste/MT plantou a cultivar BG4184 e obteve a produtividade de 64,0sc/ha “Há dois anos atrás conheci os híbridos BioGene, me surpreendendo bastante pela estabilidade do BG7049H em produtividade. Quando soube que a BioGene estava vindo com soja também, tive o interesse de plantar, colocando este num solo e mesmo numa área de textura baixa, se comportou muito bem. O material me chamou muita atenção, mesmo no momento crítico, numa condição de estresse (veranico), produziu 64sc/ha, em um diferencial de 10sc a mais do que o material plantado do lado, que teve a mesma situação adversa, tanto que adquiri este material para 230 hectares nesta safra.”

“Desde o primeiro ano da marca BioGene no mercado venho plantando os híbridos da marca. Cada ano venho aumentando minha área com os materiais. Nesta safra optei também por conhecer os materiais de soja, adquirindo 100 hectares da BG4184 pela característica do material na região, apresentando boa estabilidade e produtividade. O que me chama atenção nos híbridos BioGene são sua sanidade foliar, qualidade de colmo, estabilidade e produtividade. É o quinto ano que planto o BG7049 e vem me agradando muito, surpeendendo pela sua estabilidade, qualdiade de grão e também sua toletância ao estresse.”

VEJA MAIS RESULTADOS DAS CULTIVARES DE SOJA BIOGENE CLIENTE

Município

ESTADO Cultivar sc/ha

Nelson Luiz Meyer

Primavera do Leste

MT

BG4277

75,0

Itacir Piana P. Pereira

Primavera do Leste

MT

BG4184

74,5

Rafaello Stefanello

Lucas do Rio Verde

MT

BG4184

73,0

Sergio Brescansim Vera

MT

BG4290

68,0

Clovis Patrióta Filho

Guiratinga

MT

BG4272

66,0

Moyses Antonio Bocchi

Sorriso

MT

BG4284

65,8

Agrivalle Agricola Vale do Araguaia

Querência

MT

BG4290

65,7

Avelino Marafon

Sapezal

MT

BG4284

65,0

Adenilson Santiago

Tangará da Serra

MT

BG4272

64,5

Valquiria Rausis

Lagoa Formosa

MG

BG4277

74,0

Marino Piassa

Araguari

MG

BG4184

66,3




MERCADO

Tendências para os mercados

de soja e milho Leonardo Sologuren Engenheiro agrônomo, mestre em Economia e sócio-diretor da Clarivi Consultoria

D

20/21

| BioGene Informa

epois de um 2012 marcado por fortes perdas de produção e expressivas elevações nos preços das commodities agrícolas, o ano de 2013 deverá agora ser marcado pela busca na recomposição da oferta. O reflexo imediato da valorização dos preços já está sendo observado na América do Sul. O Brasil elevou sua área cultivada com soja em 2,5 milhões de hectares na campanha agrícola 2012/13, enquanto na Argentina o crescimento registrado foi de 1,1 milhão de hectares. Com esta expansão da área plantada, estima-se que a produção de soja na América do Sul totalize 148 milhões de toneladas na safra corrente, o que representa um crescimento de 32 milhões de toneladas frente à produção alcançada na safra 2011/12. O aumento da área de soja no Brasil acabou por “roubar” a área de milho, principalmente na região Sul do Brasil. No entanto, estima-se um crescimento em nível Brasil de quase 1 milhão de hectares na área a ser cultivada com milho de 2ª safra. Da mesma forma, a América do Norte também está buscando a recomposição da oferta, principalmente no cenário atual, no qual os estoques de passagem nos Estados Unidos apresentam-se em níveis considerados muito baixos, tanto para soja quanto para milho. Segundo estimativas preliminares do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os produtores norte-americanos deverão cultivar 31,2 milhões de hectares de soja e 39,4 milhões de hectares de milho na campanha agrícola

Figura 1. Preços médios do milho e da soja no Brasil.

2013/14. Apesar de as áreas anunciadas pelo USDA serem praticamente iguais à área cultivada no ano passado, o que se espera em 2013 é que o clima colabore para o desenvolvimento da safra norte-americana. Em condições normais de clima, os Estados Unidos produziriam cerca de 370 milhões de toneladas de milho e 90 milhões de toneladas de soja. Obviamente que esta busca pela recomposição da oferta global está ocasionando reajustes de preços. No Brasil, as cotações da oleaginosa já recuaram 20,4% no primeiro trimestre deste ano quando comparadas ao 4º trimestre do ano anterior. O fator logística também teve um peso importante sobre a desvalorização dos preços domésticos. A ineficiência da infraestrutura logística no País acabou por pesar no bolso do produtor rural brasileiro. Filas intermináveis de caminhões nos portos do Brasil retratam claramente o peso de nossa ineficiência logística. No caso do milho, os preços médios do cereal praticamente não apresentaram alteração no primeiro trimestre deste ano. A continuidade da demanda na exportação do milho nos primeiros três meses deste ano ainda deu suporte para a manutenção dos preços em patamares elevados. Apesar da desvalorização dos preços da soja, ainda assim, as cotações da oleaginosa seguem acima da sua média histórica. O preço médio praticado no 1º trimestre do ano foi de R$ 56,5/saca ante uma média de R$ 48,00/saca praticado nos últimos três anos.


O grande questionamento é saber como será o comportamento do mercado no segundo semestre. De um lado, temos um cenário ainda marcado por estoques baixos. Nos Estados Unidos, os níveis de estoque de soja e milho são considerados críticos. Isto implica dizer que não há espaço para quebra de produção. Qualquer evento climático que venha a comprometer a safra norte-americana de grãos ocasionaria um novo movimento de alta dos preços. Por outro lado, temos um cenário de safra recorde na América do Sul. Sendo assim, a confirmação de uma safra cheia nos Estados Unidos ajudaria a pressionar negativamente os preços dos grãos. Consequentemente, a necessidade de se realizar trava de preços, seja via mercados futuros ou via mercado a termo (negociação antecipada de preços com pagamento no momento da entrega da produção), se torna importante para a garantia da rentabilidade. O processo de ajuste de preços é natural em um ano no qual

se busca a recomposição da oferta. É importante ter em mente que a quebra de safra verificada no ano passado, tanto na América do Sul quanto na América do Norte, acabaram por distorcer a realidade do mercado. Os preços atingiram níveis históricos pela restrição de oferta e as altas cotações estimularam o crescimento expressivo de área na América do Sul na campanha agrícola 2012/13. A demanda por grãos, no entanto, ainda segue bastante aquecida, principalmente por parte da China. Estimativas do USDA indicam que o país asiático deverá importar um total de 61,0 milhões de toneladas de soja e 3,0 milhões de toneladas de milho na campanha agrícola atual. Portanto, o apetite da demanda minimizará em parte a elevação da oferta. Ainda há muitas variáveis a serem definidas. Sem espaço para novas perdas, os mercados tendem a ser bastante voláteis neste ano. Por esta razão, a procura pela segurança de preço pode ser um diferencial para os produtores rurais.

Depois de um 2012 marcado por fortes perdas de produção e expressivas elevações nos preços das commodities agrícolas, o ano de 2013 deverá agora ser marcado pela busca na recomposição da oferta.


BIOTECNOLOGIA

Brasil lidera adoção de

biotecnologia no mundo

João Roberto Dreher Coord. Marketing Corporativo BioGene

D

esde o princípio da adoção de biotecnologia na agricultura brasileira, o País tem sido destaque neste setor. A maior segurança trazida por estas tecnologias sem dúvida fez com que os agricultores investissem mais em tecnologia nas suas lavouras que, ao combinarem com outras práticas de manejo, culminaram com aumentos significativos na produtividade das culturas. Principalmente após o início do uso de OGMs (organismos geneticamente modificados) nas lavouras de milho, soja e algodão, este destaque em nível mundial se ampliou consideravelmente. Atualmente no Brasil, contabilizando os eventos simples e suas combinações, existem seis eventos liberados comercialmente para a cultura da soja, 11 eventos para o algodão e 19 para o milho. Na sua totalidade são eventos para proteção de plantas contra insetos, plantas daninhas e suas combinações. Em fase de aprovação na CTNBio há cerca de dez eventos. A adoção de produtos transgênicos pelos agricultores brasileiros foi muito rápida. Este comportamento é fruto da relação de disponibilidade da tecnologia versus necessidade ou benefício per-

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| BioGene Informa

Área COM OGMs PLANTADA NO MUNDO 2012 (milhões de ha)

cebido pelas mesmas. Um bom exemplo de taxa de adoção rápida de OGM no Brasil é a tecnologia Bt no milho. De 2007 até a safra passada alcançou índice de 76% de adoção. Hoje o Brasil é referência nesta área, liderando o ranking de crescimento da área plantada com transgênicos pelo quarto ano consecutivo. No último ano a área plantada com OGMs no mundo cresceu 6%, passando de 160 milhões de hectares para 170,3 milhões de hectares. Neste mesmo período a área plantada com transgênicos no Brasil cresceu 21% e passou de 30,3 milhões de hectares para 36,6 milhões de hectares. Ou seja, entre 2011 e 2012, o Brasil representou 61,2% do aumento da adoção de OGMs no mundo. Os Estados Unidos, que correspondia até pouco tempo atrás por mais da metade da área plantada com OGMs, hoje possui 40,8% deste total (69,5 milhões de hectares). Já o Brasil alcançou o segundo lugar com 21,5% desta área (36,6 milhões de hectares), passando nos últimos anos a Argentina que tem 14% (23,9 milhões de hectares). A diferença para o líder Estados Unidos em seis anos caiu mais de 10 milhões de hectares e hoje está em 32,9 milhões de hectares.

CRESCIMENTO 2012 (milhões de ha)

participação no CRESCIMENTO


Hoje no Brasil são plantados somente produtos transgênicos de algodão, soja e milho. No Brasil estas taxas em 2012 foram de 50% no algodão, enquanto o milho teve uma taxa de adoção de 76% e nas lavouras de soja este número chegou a 89%. Neste período entre 2011 e 2012 as lavouras de algodão no Brasil se mantiveram com a área estável, as lavouras de soja tiveram um aumento de 16% (3,3 milhões de hectares) e as lavouras de milho transgênico aumentaram 33% (3 milhões de hectares). Este crescimento acelerado se deve aos diversos benefícios que os OGMs possuem em relação aos produtos convencionais. Entre os principais podemos citar a maior flexibilidade no manejo da lavoura e a melhor racionalização no uso de inseticidas, máquinas e implementos. Estes benefícios no conjunto têm proporcionado maior segurança, proteção ao meio ambiente, qualidade da produção e resultados nas lavouras..

Área com OGMs plantada no Brasil em 2012 (milhões de ha)



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