vida urbana
de P E R N A M BUC O
por luce pereira
diariourbano
luce.pereira@diariodepernambuco.com.br
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Cartão de visita Os programas e noticiários que tratam dos problemas mais recorrentes do Recife e municípios da Região Metropolitana vivem a repetir mazelas urbanas de décadas e a conclusão é a mesma – ineficiência, indiferença e descompromisso do poder público. Mas há sempre uma cena ou outra que incomoda mais e a eleita para causar comichões, nesta quarta-feira, foi gente do Varadouro mergulhada em lama para fazer o que a Prefeitura de Olinda nem de longe faz com a frequência que deveria – limpeza do pavoroso Canal da Malária. Desde março ela não acontece, mas, pela resposta, a PMO entende que uma vez por ano já está de bom tamanho. Daí porque não adiantaram abaixoassinado, pedidos nem protestos capazes de atrair até a comunidade representante da área da saúde com o objetivo de diminuir os danos causados, sobretudo às crianças, por muriçocas e mosquitos. Aqui, a prefeitura se justifica dizendo não ter como agendar ação nesse sentido e isso deve doer no prefeito Renildo Calheiros, sempre que, a convite, visita cidades do mundo civilizado onde quem vê um inseto sofre de alucinações. Ou seja, pena Olinda dispor de menos de R$ 400 mil mensais para cuidar de tudo e ainda fazer investimentos, como disse à coluna, outro dia, o secretário de Comunicaçã, Élcio Guimarães. Pois é, mágica quase milagre.
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